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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
DHE – DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A UTILIZAÇÃO DA MUSCULAÇÃO NO FUTEBOL PROFISSIONAL:
VISÕES DE ATLETAS, PREPARADORES FÍSICOS E DIRIGENTES
MARCELO FABIANO SOARES PEREIRA
Ijuí – RS
2013
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MARCELO FABIANO SOARES PEREIRA
A UTILIZAÇÃO DA MUSCULAÇÃO NO FUTEBOL PROFISSIONAL:
VISÕES DE ATLETAS, PREPARADORES FÍSICOS E DIRIGENTES
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Educação
Física do Departamento de Humanidades
e Educação da Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do
Sul, para aprovação do componente
curricular e formação superior em
Bacharelado e Licenciatura do Curso de
Educação Física.
Orientador: Thiago Gomes Heck
Ijuí – RS
2013
2
Agradeço a realização deste sonho ao meu pai,
minha mãe, minha esposa e aos meus filhos, pois
me fortaleço com o amor que eles transmitem para
mim quando estou longe deles. Pai comemore ao
lado de Deus, pois essa conquista só aconteceu por
ele ter conspirado a meu favor. Amor essa conquista
começou com um grande gol que você fez no meu
coração, deu-me força, incentivou a buscar o meu
objetivo. E um agradecimento especial a quem me
acolheu, aos meus amigos de Alexandre Savian e
sua mãe Eloir, pois foi uma segunda mãe para mim
me confortando em seu lar. Só não sei se e o fim da
caminhada ou o começo em busca de um novo
horizonte.
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RESUMO
Após muitos anos na profissão de atleta profissional de futebol, levaram a sequência
na vida esportiva com o curso de educação física. Este trabalho venha a finalizar a
etapa da formação superior, onde em todo o período acadêmico, nova informações
foram agregadas para engrandece, polir e unificar as vivencia prática e teóricas. A
pesquisa se desenvolveu apoiada em um questionário sobre a utilização do trabalho
de musculação no futebol profissional na visão dos atletas, dirigentes e
preparadores físicos. O objetivo deste estudo foi de analisar e comparar as resposta
dos atletas, dirigentes e preparadores físicos sobre a utilização da musculação em
especifico na preparação física em clubes de futebol profissional, e analisar qual a
estrutura que estas possuem para esta prática. Este tema visa através de
levantamento de campo, observar a preparação específica, frequências, métodos e
planejamentos assim como a estrutura que os clubes proporcionam para o trabalho
de musculação na preparação física. Este estudo foi realizado com atletas, diretores
e preparadores físicos atuantes no futebol profissional. Obteve-se uma aceitação por
parte dos pesquisados a fim de colaborar com a pesquisa, onde as perguntas
permitiu uma abordagem ampla sobre o tema. Portanto, este estudo analisou a
dinâmica que envolve o trabalho de musculação e a estrutura entre os clubes
gaúchos de futebol profissional. Esse trabalho indica que é necessário um
permanente dialogo entre atletas, dirigentes e preparadores no intuito de esclarecer
e unificar o pensamento acerca da utilização da musculação no futebol.
Palavras-Chave: Futebol Profissional. Preparação Física. Trabalho de Musculação.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Percentual de atletas que responderam ao questionário ............................ 21
Figura 2: Percentual de dirigentes que responderam ao questionário ....................... 21
Figura 3: Percentual de preparadores físicos que responderam ao questionário ...... 22
Figura 4: Percentual do grau de instrução dos atletas ............................................... 22
Figura 5: Percentual do local da prática ..................................................................... 23
Figura 6: Percentual da importância da musculação .................................................. 23
Figura 7: Percentual da preparação específica .......................................................... 24
Figura 8: Frequência utilizada da musculação ........................................................... 24
Figura 9: Grau de instrução dos dirigentes ................................................................ 25
Figura 10: Percentual do local da prática ................................................................... 25
Figura 11: Percentual importância da musculação ..................................................... 26
Figura 12: Percentual da preparação específica ........................................................ 26
Figura 13: Percentual da frequência utilizada da musculação ................................... 27
Figura 14: Grau de instrução ...................................................................................... 27
Figura 15: Percentual do local da prática ................................................................... 28
Figura 16: Percentual da importância da musculação ................................................ 28
Figura 17: Percentual da preparação específica ........................................................ 29
Figura 18: Percentual frequência utilizada ................................................................. 29
Figura 19: Percentual da capacidade muscular ......................................................... 30
Figura 20: Desenvolvimento da temporada ................................................................ 30
Figura 21: Percentual do planejamento da musculação ............................................. 31
Figura 22: Percentual do desenvolvimento do trabalho de musculação .................... 31
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SUMÁRIO
1 CONTEXTO .............................................................................................................. 6
2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 7
2.1 PROBLEMA ........................................................................................................... 7
2.2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 8
2.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 8
2.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 8
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 9
3.1 PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL .................................................................. 9
3.2 MUSCULAÇÃO: CONCEITOS E MÉTODOS ...................................................... 11
3.3 PREPARAÇÃO FÍSICA NA PRÉ-TEMPORADA .................................................. 15
3.4 METODOLOGIA DO TREINAMENTO DE FORÇA NA PRÉ-TEMPORADA DE
EQUIPES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL ............................................................... 17
4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 19
4.1 TIPO DE PESQUISA ............................................................................................ 19
4.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA ........................................................................ 19
4.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS ....................................................... 19
4.4 CATEGORIAS DE ANÁLISE ................................................................................ 20
5 RESULTADOS ........................................................................................................ 21
5.1 EIXO TEMÁTICO ATLETAS ................................................................................ 22
5.2 EIXO TEMÁTICO DIRETORES ........................................................................... 24
5.3 EIXO TEMÁTICO PREPARADORES .................................................................. 27
6 DISCUSSÃO ........................................................................................................... 32
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 35
8 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 36
9 ANEXOS ................................................................................................................. 38
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1 CONTEXTO
Minha opção acadêmica pelo curso de educação física revelou-se durante a
iniciação esportiva que tive e se fortaleceu no decorrer de minha carreira como atleta
profissional de futebol.
No período escolar tive um professor que não só lecionava aulas de
atividades físicas, mas também introduzia aulas teóricas de várias modalidades
esportivas, sendo ele o único professor de educação física da escola que naquela
época tinha uma metodologia de ensino voltada a competição, seu objetivo era
alcançar o melhor rendimento de meninos e meninas. Levava seus alunos para
competições de qualquer modalidade, com objetivo de formar cidadãos através das
competições e sempre atento a futuros talentos esportivos.
Gostava de competir, me sentia um atleta profissional. Quando vencia as
competições sentia um sentimento que reafirmava em mim a vontade de ser atleta.
Esse sentimento do qual eu falo é inexplicável, único e decisivo para que eu fosse
em busca deste objetivo.
O fim da carreira de atleta profissional de futebol por mais de 15 anos foi o
grande estopim para que tivesse direcionado e focado a carreira de professor de
educação física. Os dizeres e palavras antes não compreendidas como: caráter,
perseverança, foco, planejamento e direção aos objetivos, hoje são claros e
compreendidos. Acredito que esses fatores são determinantes para a formação de
um atleta, além de contribuir para que esse seja bom cidadão.
De acordo com a opção acadêmica pelo curso de educação física, utilizei
minhas vivências como atleta profissional de futebol para definir o tema deste
trabalho.
Portanto, espero que este estudo tenha importância não somente para os
clubes de futebol tal como seus dirigentes, mas também a alunos e professores do
curso de Educação Física. Que seja possível contribuir para repensar possibilidades
de planejar as diretrizes das instituições e em como proporcionar suas estruturas.
Lembrando que se pode dizer que o atleta é um dos bens maiores dos clubes,
devendo receber estrutura de trabalho e de cuidado que lhe proporcione alcançar
seu melhor desempenho.
7
2 INTRODUÇÃO
A preparação física é indispensável para o atleta profissional de futebol
alcançar um melhor rendimento. A preparação desportiva pode ser entendida como
o conjunto de fatores relacionados ao preparo do atleta e deve considerar o
desportista em todas as suas dimensões (física, técnica, tática, psicológica, familiar,
social), e não tão somente no aspecto biológico (BORIN; GOMES; LEITE, 2007).
Essa preparação pode ser adquirida na pré-temporada, na qual o trabalho
de musculação é um dos principais fatores a ser exaltado em busca de suporte físico
adequado para competição.
Nos dias atuais é notório que o futebol profissional vem se modernizando, e
com ele muitos métodos de preparação física vêm evoluindo. Com isso as
metodologias de treinamento de musculação, bem como seus aparelhos
acompanham essa modernidade proporcionando ao preparador físico maior
qualificação do trabalho e consequentemente melhores resultados.
No entanto, não está claro o entendimento acerca da importância da
musculação entre os preparadores físicos, dirigentes e atletas. Assim, este trabalho
busca avaliar a compreensão do trabalho de musculação na preparação física em
clubes de futebol profissional.
A atividade de musculação é uma das estratégias de preparo de atletas de
alto rendimento. Este estudo busca investigar a compreensão sobre este tema entre
os atuantes no futebol, pode dar subsídios para um melhor planejamento e
fortalecimento da equipe do clube com um todo, agregando as visões sobre as
questões do contexto da preparação no futebol. Assim, ao compreender as
diferentes visões pode intervir para gerar uma coesão de ideias em um clube,
potencializando a equipe a fim de buscar melhores resultados.
2.1 PROBLEMA
Portanto, o problema da pesquisa assim se constitui: qual a influência do
desenvolvimento do trabalho de musculação e a estrutura dos clubes de futebol
profissional, na visão dos atletas, dirigentes e preparadores físicos de futebol?
8
Dessa forma o que se investiga neste trabalho é compreensão da utilização
da musculação e estruturação física, na visão dos atletas dirigentes e preparadores
físicos.
2.2 OBJETIVOS
Essa pesquisa busca identificar a compreensão de dirigentes, atletas e
preparadores físicos a cerca da estrutura dos clubes quanto à prática da
musculação.
2.2.1 Objetivo Geral
Comparar a compreensão de atleta, preparadores físicos e dirigentes sobre
a utilização da musculação no futebol profissional.
2.2.2 Objetivos Específicos
- Verificar qual a visão dos atletas, dirigentes e preparadores da
importância do trabalho de musculação e o qual a estrutura proporcionada
pelos cada clube para a prática.
- Analisar o trabalho de musculação e sua realização da preparação
especifica.
- Identificar qual a capacidade muscular do trabalho de musculação que é
aplicado e o mais utilizado da musculação pelos preparadores físicos na
pré-temporada e no desenvolvimento da temporada.
- Analisar a utilização da musculação na preparação física e sua frequência
na visão atletas, dirigentes e preparadores.
- Analisar sobre o acontecimento das discutições entre os membros da
comissão técnica sobre o trabalho de musculação.
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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL
Para entendermos as especificidades a serem desenvolvida neste estudo,
temos que conhecer um pouco da importância de cada elemento e onde cada uma
das especificidades deve ser desenvolvida.
Em seu trabalho, Carraveta (2009) descreve como aproximadamente se
desenvolve o desgaste físico dentro de um jogo de alto rendimento. Este autor
considera que o desgaste na primeira meia hora do jogo é de média intensidade,
nos quinze minutos finais do primeiro tempo eleva-se a intensidade e se recupera no
intervalo de quinze minutos, facilitando a tolerância ao esforço físico no primeiro
terço do segundo tempo, e há o maior desgaste no final do jogo.
Gomes e Souza (2008, p. 35),
Salientam que a preparação física especial pode ajudar o futebolista a
resistir às exigências físicas e a manter suas habilidades técnicas e táticas
durante todo o jogo, desde que os treinamentos sejam programados
considerando a relação entre os sistemas de energia, as velocidades de
deslocamento (intensidade) e as capacidades motoras.
Cunha (2003) ressalta que a preparação física no futebol é um dos fatores
que mais evoluiu nas últimas décadas. O conhecimento do condicionamento físico
para o futebol é de vital importância para o sucesso de uma equipe dentro de uma
competição.
No desenvolvimento da pré-temporada as variáveis, exigências físicas,
habilidades técnicas e táticas, além de fatores psicológicos, velocidades de
deslocamento (intensidade) e as capacidades motoras, tendem a ser trabalhadas
harmonicamente. A preparação física assume o papel principal na vida esportiva do
atleta de futebol profissional, o qual os trabalhos físicos possam servir e sustentar a
parte física do atleta, possivelmente agregando as variáveis harmonicamente no
método proposto nos exercícios físicos venha a qualificar o trabalho na prétemporada.
Sobre a importância da preparação física do atleta de futebol e suas
capacidades, observa-se que é possível trabalha-las ordenadamente conforme a
necessidade na pré-temporada. O desenvolvimento das variáveis, aspectos e fatores
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na pré-temporada a fim, de coloca-las em prática, possivelmente o êxito do objetivo
estabelecido pode ser menos árduo.
Então, após essa análise para alcançar um desempenho satisfatório é
necessário um bom desenvolvimento e organização da pré- temporada. Mesmo
assim, não é certeza absoluta que os objetivos propostos serão alcançados com
sucesso.
Segundo Carvalho e Barbosa (2008, apud SILVA et al, 2010, p. 5) o futebol
caracteriza-se como uma modalidade esportiva de alta intensidade intermitente.
Suas características variam entre os jogadores, sendo determinadas pela posição
que cada atleta assume em campo.
Silva (2010), a manutenção anual de um trabalho físico utilizando pesos
parece ser de grande relevância para atletas, pois possibilita a manutenção
adequada do tônus muscular e da estabilidade funcional de músculos e articulações.
Treinar variando a carga é adaptar o músculo do futebolista à intermitência do jogo.
Sabe-se que para o atleta profissional a exigência física é intensa. E,
portanto a pré-temporada é importante e poderá proporcionar um condicionamento
físico, pois poderá elevar o nível competitivo do atleta. A necessidade que os atletas
estejam preparados em busca de um rendimento satisfatório em todos os aspectos
físico, técnico, tático, psicológica, familiar e social deve ser trabalhada em conjunto
no período preparatório.
Entende-se que o desenvolvimento adequado das variáveis, fatores como
qualidades técnicas, táticas, psicológico e um bom preparo físico poderá auxiliar o
atleta de futebol a uma melhora no seu desempenho. Essas variáveis podem ser
trabalhadas na pré-temporada por um determinado tempo e tendem a ser
trabalhados e desenvolvidos durante a temporada pela comissão técnica.
Para que o atleta alcance os objetivo propostos, o conhecimento das
qualidades físicas de como organizar a periodização no período preparatório é
importante para comissão técnica. Neste sentido, Gomes e Souza (2008)
esclarecem quanto maior for o nível de conhecimento que a comissão técnica possui
sobre as atividades competitivas, melhor preparadas ele estará para organizar,
planejar e controlar as cargas de treinamento visando ao aperfeiçoamento das
capacidades competitivas do futebolista.
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A comissão técnica pode ter a responsabilidade de desenvolver os meios
metodológicos e aplicações em um ciclo de treinamento a ser trabalhados na
preparação dos atletas. Esses meios podem ser consolidados na periodização, onde
segundo Braz et al. (1996, p. 2) fala que “a periodização do treinamento esportivo
procura organizar e orientar o processo de treinamento de modo que o atleta chegue
à principal competição da temporada no auge da sua forma física”.
Garganta (2006, p. 15) relata,
Apesar de muito se especula a propósito dos múltiplos fatores que
concorrem para êxito em futebol, continua a ser verdade que o treino
constituído a forma mais importante e mais influente de preparação dos
atores para a competição. Por tal motivo, o processo de construção das
equipes e de preparação dos jogadores de futebol mobiliza uma significativa
concentração de esforços, por parte de todos quantos procuram,
insistentemente, apurar meios e métodos de treino, de modo a induzir o
êxito desportivo e a torna-lo cada vez mais consistente.
Afim, de dar consistência a fatores que influencia no desempenho do atleta o
processo de construção das equipes, a preparação dos atletas de futebol, os meios
e métodos de treino necessitam de mecanismos tecnológicos e materiais adequados
para a utilização por parte da comissão técnica.
Em suas pesquisas Pinno; González (2005, p. 209) ressalta que o futebol
apresenta um maior atraso científico em relação ao treinamento de musculação,
lembrando que a musculação possa ser o método apropriado para os exercícios de
força.
3.2 MUSCULAÇÃO: CONCEITOS E MÉTODOS
Cossenza (1995, apud DOMENICO; SCHÜTZ, 2009, p. 02), a musculação é
algo tão antigo quanto os relatos de civilização humana. Há muitos séculos o homem
faz exercícios utilizando métodos progressivos como forma de fortalecer os
músculos e consequentemente adquirir maior força, como forma de sobrevivência.
Para Santarém (1996 apud DOMENICO; SCHÜTZ, 2009, p. 02), atualmente
a musculação ocupa um lugar de destaque entre os métodos de treinamento físicos
mais populares existentes em todo o mundo. Graças à consagração desse antigo
método de treinamento físico e seu reconhecimento universal em função das suas
inúmeras qualidades.
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Godoy (1994 apud DOMENICO; SCHÜTZ, 2009, p. 02) conceitua
musculação como atividade física desenvolvida, predominantemente, através de
exercícios analíticos, utilizando resistências progressivas fornecidas por recursos
materiais.
Um conceito a ser ressaltado ao desenvolvimento do trabalho de
musculação é a no treinamento dos esportes coletivos é a homogeneização das
cargas de trabalho, que, segundo Gomes e Silva (2002, apud, PINNO; GONZÁLEZ,
2005, p. 206),
É inadequada, pois, em primeiro lugar, devem-se levar em consideração as
necessidades fisiológicas da função que o atleta desempenha, ou seja, no
mínimo, o treinamento deve ser especializado para cada posição; em
segundo lugar, cada atleta possui um perfil fisiológico que se constitui por
fatores hereditários (genótipo) e por estímulos do seu meio social (fenótipo),
como histórico de atividade física e treinamento, hábitos alimentares, etc.,
que influem e devem ser considerados durante a periodização do
treinamento esportivo.
Pinno e González, (2005) relata a questão bastante evidente no mundo
esportivo nos dias atuais é o grande aumento muscular que os atletas vêm
alcançando com o treinamento.
Segundo Bompa (2005, apud, PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p. 206),
Os aumentos ocorrem, mas não oferecem risco nenhum em relação ao
rendimento do atleta, pois o aumento da massa muscular vem
acompanhado de um aumento significativo de força, que, aliado aos
treinamentos de velocidade e coordenação, torna o atleta rápido e ágil em
seus movimentos, além de oferecer uma segurança maior para as
articulações. Esses efeitos se justificam pelo aumento no recrutamento das
unidades motoras e, consequentemente, das fibras musculares.
Em relação à metodologia de treinamento de força Fleck e Kraemer (1997)
citado por Pinto (1998) fundamenta o treinamento de força como qualquer outro tipo
de treinamento, esta baseada em princípios conceitos e definições subjacentes.
Os métodos de treinamento contra resistência em geral enquadram-se em
duas categorias: Os alternado por segmento e os localizados por articulação.
Normalmente essas duas metodologias básicas, são executadas nos treinamentos
com pesos livres ou aparelhos Rodrigues (2001).
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Dentre vários métodos o segmentado tem destaque na analise de Rodrigues
(2001), onde o método do circuito possui estas características, por ser um
treinamento contra resistência é de natureza essencialmente anaeróbica. Os curtos
períodos de recuperação entre as repetições, possível exclusivamente pela
alternância de segmentos, permitem maior participação do metabolismo aeróbico.
Rodrigues (2001) também destaca outro método o convencional este é
talvez o mais antigo dos métodos de treinamento de musculação. Também
conhecido como método por séries ou sets, é mais indicado para os iniciantes, para
os que retornam ao treinamento de musculação ou em algumas aplicações no
treinamento do levantamento olímpico e básico.
Independente do objetivo do individuo nas suas analises do movimento,
Lima e Pinto (2006) fala que,
O treinamento de força é atualmente uma das modalidades de atividade
física mais pratica das pela população em geral. Crianças, jovens, adultos e
idosos, de ambos os sexos, estão engajados em programas de treinamento
de força com fins estéticos ou preventivos e, em numero mais reduzido, mas
representativo, com objetivo de melhorar o desempenho esportivo.
Vários autores definem a força cada um com uma proposta. Para Guedes
(1997) força é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência,
superando, sustentando ou cedendo à mesma. Já para Barbanti (1979, apud
PINNO; GONZÁLEZ, 2005) define força muscular como a capacidade de exercer
tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos
que determinam a força em algum movimento particular.
Então Weineck (1999, apud LIMA; PINTO, 2006, p.16) define força quanto
às suas manifestações em força máxima, força explosiva e força de resistência.
Força máxima: é a maior força que o sistema neuromuscular pode mobilizar através
de uma contração máxima voluntária, ocorrendo (dinâmica) ou não (estática)
movimento articular Weineck (1999, apud LIMA; PINTO, 2006, p.16). Força
explosiva: é definida como a força produzida na unidade de tempo Zatsiorsky (1999,
apud LIMA; PINTO, 2006, p.16). Força de resistência: é a capacidade de o sistema
neuromuscular sustentar níveis de força moderado por intervalos de tempo
prolongado Weineck (1999; 2004, apud LIMA; PINTO, 2006).
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Como essas definições pode-se considerar que o desenvolvimento da
resistência de força e da força máxima utiliza-se bastante a musculação, método
que, segundo Dantas (1998, apud PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p. 206), é benéfico
pelos rápidos resultados, pela facilidade no controle do treinamento e por atender
melhor ao princípio da especificidade, o que, segundo o autor, “o coloca em lugar de
destaque no treinamento de atletas de nível competitivo alto” (p. 197).
Pinno e González (2005) ressaltam que com estas características podem-se
obter bons resultados nos índices de força explosiva como salto vertical, agilidade e
velocidade, constituindo um bom meio para ser utilizado na preparação física, tanto
durante a temporada como em períodos preparatórios.
Pinto (1998, p. 24) afirma que o trabalho de força desenvolve adaptações
fisiológicas importantes em nível muscular. Além das adaptações metabólicas e
hormonais, outras de ordem morfológica decorrentes do treinamento, proporcionam
aos músculos melhores condições de suportar cargas mais elevadas e por um
período de tempo maior.
A manipulação das variáveis agudas relacionadas ao treinamento de força,
entre as quais a seleção e a ordem dos exercícios, a intensidade e o volume da
carga, a frequência de treinamento e o intervalo entre os exercícios e as series,
constitui um dos principais aspectos a serem controlados para o êxito do programa
Kraemer e Ratames (2004, apud LIMA; PINTO, 2006, p. 11).
Relacionando o exercício de força, esse poderá fornecer sustentação a
outras capacidades velocidade, resistência muscular local aeróbia e anaeróbia, força
rápida, resistência de força rápida, flexibilidade, coordenação essas a serem
desenvolvidas na pré-temporada.
Ressaltando o trabalho de base muscular levando em consideração fatores
como o calendário da competição, condições de materiais, estrutura física, histórico
fisiológico individual e possíveis lesões, possa ser utensílios a favorecer e ir contra
um desempenho desejado ao atleta durante o período de competição.
Com isso todos esses meios tende a uma constituição para o
desenvolvimento no período preparatório, onde a seleção dos exercícios executados
em equipamentos ou com pesos livres é, em principio, baseado na analise detalhada
dos movimentos articulares e da musculatura envolvida (LIMA e PINTO, 2006).
15
Segundo Bompa (2002, apud PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p.207), dentro da
periodização do treinamento, que geralmente é dividido em períodos preparatório
(fase geral e específica), competitivo e de transição, a musculação teria sua função
principal na fase geral do período preparatório, onde o treinamento físico objetivo ao
desenvolvimento do potencial fisiológico e das habilidades motoras.
Bompa (2002, apud PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p.208),
Distribui o treinamento de força de modo que em um primeiro momento se
faça uma adaptação do atleta, trabalhando a resistência muscular localizada
(RML), por exemplo. O segundo momento é destinado ao treinamento da
força máxima e, em seguida, ao treinamento de acordo com a necessidade
do esporte, potência ou RML. Durante a fase competitiva se faz um trabalho
de manutenção específico às necessidades do esporte e, com o
encerramento da temporada, inicia-se a fase de compensação ou transição.
Domenico, Schütz (2009, p.04), releva a importância da avaliação física de
um treinamento de musculação que será fundamental para que possamos monitorar
seu progresso com base em testes científicos, a fim de discriminar variáveis
morfológicas e funcionais.
3.3 PREPARAÇÃO FÍSICA NA PRÉ-TEMPORADA
Partindo do principio das definições, pode-se considerar que o exercício de
força é fundamental, pois colabora com o atleta com uma boa base física muscular
para esses contatos.
Então a necessidade de um planejamento no período preparatório analisar
as variáveis e fatores para aplicação na pré-temporada. Lembrando que a
musculação possa ser o método apropriado para os exercícios de força (PINNO;
GONZÁLEZ, 2005). Relacionando o trabalho de musculação na pré-temporada esse
possa direcionar o atleta a um rendimento satisfatório no período competitivo.
Contudo isso se pode dizer que o atleta tem a necessidade de se preparar
na pré-temporada para suportar o desgaste físico no período competitivo e o
exercício de força viabilizado pelo trabalho de musculação com aparelhos possa ser
o método adequado a colaborar com o atleta a alcançar o desempenho satisfatório.
Para o futebol a musculação toma seu espaço com propriedade e dentre
seus métodos de trabalho o treinamento de força possa ser considerado o mais
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adequado, mas sem um padrão concreto e uma sequencia a seguir, com isso o novo
método, proposto por Verkhoshanski, (1990, apud ARRUDA et al. 1999, p. 24), veio
para direcionar e alicerçar o método de treinamento e se se caracteriza,
Pela utilização de cargas concentradas de força durante determinada etapa
de preparação (método concentrado); propõe um período de preparação
generalizado de escasso volume acompanhado de uma grande estimulação
metabólica específica (exercícios preparatórios especiais de volume
crescente), sendo estes capazes de alicerçar as capacidades e exigências
específicas do desporto treinado.
Com base neste método pode-se introduzir este, alicerçando os exercícios
de força da pré-temporada do atleta profissional de futebol quanto ao trabalho de
musculação, propondo uma iniciação a um padrão eficaz do ciclo de treinamento.
Possivelmente agregar as variáveis harmonicamente neste método proposto, possa
aumentar a qualidade do trabalho físico.
Alguns estudos investigaram o desenvolvimento das capacidades físicas no
período preparatório em jogadores de futebol. Para Silva, (2006, apud BRAZ et al,
1996, p.3) verificou que após uma pré-temporada de seis semanas atletas
profissionais da elite do campeonato brasileiro sofreram alterações significantes em
todas as variáveis ao final deste período em todas as variáveis ao final deste
período, onde eles se tornaram mais resistentes, rápidos e potentes.
Em seus estudos Braz et al. (2006, apud BRAZ et al, 1996, p.3):
Braz et al. (2006) verificaram as alterações da capacidade aeróbia máxima
(VO2 max) durante o período preparatório em jogadores de futebol de
campo juniores, com os valores, 50,99ml.kg.min no inicio do período e
55,77ml.kg.min ao final do mesmo. Ainda eles, compararam valores de
capacidades físicas no inicio do período preparatório numa mesma equipe
de futebol entre atletas juniores e profissionais, não encontrando valores
significativamente diferentes entre eles.
O treinamento físico objetivo o desenvolvimento do potencial fisiológico e
das habilidades motoras, Bompa (2002, apud PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p. 207).
Em seus estudos Pinno e González (2005) mostram em sua pesquisa
consistiu no treinamento durante oito semanas, em que um grupo trabalhou com
exercícios de força tradicional (FT) como supino agachamento e remada, e o outro
grupo utilizou exercícios derivados do levantamento de pesos (DLP). Pinno e
González (2005) apontaram resultados, ao final das oito semanas, um ganho
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considerável de potência no grupo DLP; no entanto, também se obtiveram ganhos
no grupo FT. A discussão estabelecida pelos autores referiu-se ao tempo de
treinamento. Para resultados imediatos, os trabalhos com exercícios DLP seriam
mais recomendados, mas em períodos longos, exercícios tradicionais proporcionam
Pinno e González (2005).
Portanto após analisar as referencias esta claro que o trabalho de
musculação é ideal para desenvolver as capacidades do atleta. O treinamento de
musculação representa ainda uma forma bastante segura e confiável Pinno e
González (2005).
3.4 METODOLOGIA DO TREINAMENTO DE FORÇA NA PRÉ-TEMPORADA DE
EQUIPES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
A metodologia do treinamento envolve todas as proposições que têm como
objetivos as regras e os sistemas utilizados para atuar no treinamento e nas
situações de exibição desportiva, especialmente na competitiva (GOMES; SOUZA,
2008).
Sabe-se que a musculação e o método de exercício. Pinno e González
(2005, p. 204) e notório que o treinamento de força através dos exercícios em
aparelhos ou barras de musculação aparece como um dos métodos mais aplicados
na área de condicionamento físico para a saúde. Também desponta como um
método bastante utilizado no treinamento em nível profissional.
Arruda e Rinaldi (1999, apud PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p.206), avaliou
jogadores de futebol adultos jovens, com o intuito de comparar as distintas posições
em campo. Concluíram os autores que a utilização de força pelo jogador de futebol é
específico a cada grupo de posição, o que indica que os treinamentos devem ser
elaborados de forma a atender a essa especificidade.
Para Pinto (1998, p.16), a prescrição da intensidade dos exercícios tem
como parâmetro a força máxima voluntária ou uma repetição máxima (1-RM), que
significa a máxima carga possível de ser movida em uma repetição completa de
determinado movimento.
A determinação desse valor máximo não somente padroniza a intensidade
do treinamento, como também possibilita a adaptação simétrica dos músculos
treinados, tanto dos membros superiores como dos inferiores (PINTO, 1998, p. 16).
18
Para que se obtenham resultados importantes, a intensidade mínima que
deve ser usada em um programa de treinamento de força é de 60 a 65% do 1-RM
McDonagh e Davies (1984 apud, PINTO, 1998, p. 25).
Fleck e Kraemer, (1997 apud, PINTO, 1998, p.26), o volume de treinamento
é da mesma forma que a intensidade, uma importante variável do treinamento de
força a ser controlada. Refere-se à quantidade total de trabalho realizada em uma
sessão, uma semana, um mês ou qualquer outro período de treinamento. É
expresso pelo número de sessões semanais de treinamento, bem como pela
duração das mesmas (número de séries e tempo) Fleck e Kraemer, (1997apud,
PINTO, 1998, p.26).
Segundo Badillo e Ayestarán (1998 apud, PINTO 1998, p. 25), a melhor
forma de expressá-lo é pelo número de repetições realizadas em cada exercício por
sessão ou período de treino, em que se controla o tempo de duração do estímulo ou
carga de treinamento.
Então através desses estudos analisou-se que o dente vários métodos o da
musculação é o mais aconselhado para aplicação dos exercícios de força. Este
método proporciona o trabalho da força explosiva que é a mais utilizada no período
preparatório afim, de adquirir um rendimento satisfatório do atleta de futebol
profissional.
19
4 METODOLOGIA
4.1 TIPO DE PESQUISA
O método de pesquisa utilizado é um instrumento, o qual a elaboração de
um questionário composto por cinco eixos temáticos de questões, as quais os
participantes pré-selecionados responderam de acordo com a vivência dentro das
equipes de futebol. Thomas e Nelson (2002, p. 280), citam ainda que o método mais
comum da pesquisa descritiva é um estudo, o qual inclui questionários, entrevistas
pessoais.
4.2 PARTICIPANTES DA PESQUISA
Para a pesquisa foi realizado um questionário piloto elaborado conforme a
necessidade da pesquisa como instrumento, entrevistar um (1) professor, um (1)
diretor e um (1) atleta, analisar as respostas e o sentido se é necessário fazer
ajustes nas questões, esses entrevistados não participaram da pesquisa. Thomas e
Nelson (2002, p.281) indicam que o tamanho da amostra é importante a partir de
dois pontos de vista: pela adequação em representar uma população e pelas
considerações práticas de tempo e custo.
Após a adequação do questionário, a pesquisa foi realizada com sessenta
(60) atletas, que tem atividades de no mínimo sete (07) meses ao ano, atuando em
clubes da primeira (1ª) e segunda (2ª) divisão do futebol gaúcho. Também foram
entrevistados seis (6) professores preparadores físicos atuantes no futebol. E ainda
realizado as entrevistas com quatro (4) dirigentes responsáveis por clubes de
futebol. Todos esses profissionais estão diretamente interligados pelas instituições.
4.3 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS
A pesquisa foi realizada através de um estudo de campo com clubes do
futebol do interior gaúcho. Foi aplicado um questionário, através das redes sociais
(internet www.facebook.com).
20
Esse questionário foi respondido pelos atletas, preparadores físicos e
dirigentes responsáveis pelas instituições, sem o contato direto e os mesmos
precisassem se identificar. A ferramenta utilizada pela internet, permitiu maior
rapidez tanto para o envio e como para a coleta das respostas. As perguntas
relacionadas para os atletas foram relacionadas à formação profissional,
planejamento, método de ensino e estrutura física do clube.
Para os atletas e os dirigentes, o questionário foi enviado via e-mail, sendo
perguntas relacionadas à formação profissional, planejamento, método de ensino e
estrutura física do clube. O porquê de seis, devido a constar na pesquisa dois clubes
de cada divisão.
Já para preparadores foram enviados perguntas relacionadas à sua
formação profissional, planejamento, método de ensino, estrutura física, equipe
multidisciplinar e preparação especificam, sendo essa relacionada ao trabalho
individualizado separado por posições no campo de trabalho.
Foi estipulado um prazo estipulado de quarenta (40) dias para retorno do
questionário com as respostas, sendo que a cada sete (7) dia foi reenviado um
lembrete sobre o retorno do questionário.
4.4 CATEGORIAS DE ANÁLISE
O questionário tem em seu formato cinco (05) eixos, onde cada eixo
abordará um tema para direcionar as respectivas analises, respondidas por uma
amostragem a preparadores físicos atuantes que participam das equipes de futebol
profissional do futebol. Já para os atletas e dirigentes responsáveis pelos clubes, as
perguntas estão estruturadas em quatro (4) eixos.
21
5 RESULTADOS
O questionário foi enviado para sessenta (60) atletas, seis (6) dirigentes e
sete (7) Preparadores físicos. Trinta e dois atletas (32), quatro (4) dirigentes e cinco
(5) preparadores responderam ao questionário, ou seja, praticamente a metade dos
jogadores respondeu ao questionário (53%), e a maioria dos dirigentes (67%) e
preparadores físicos (71%) também respondeu ao questionário (figura 1, 2 e 3
respectivamente).
Atletas
responderam
não responderam
47%
53%
Figura 1: Percentual de atletas que responderam ao questionário
Dirigentes
responderam
não responderam
33%
67%
Figura 2: Percentual de dirigentes que responderam ao questionário
22
Preparadores
Responderam
Não responderam
29%
71%
Figura 3: Percentual de preparadores físicos que responderam ao questionário
5.1 EIXO TEMÁTICO ATLETAS
A figura 4 refere-se ao grau de instrução dos atletas. A maioria dos atletas,
com 41% indicou ter o grau de instrução ensino médio completo.
Grau de Instrução
Fundamental incompleto 6%
Fundamental completo 9%
Medio incompleto 16%
Medio completo 41%
superior incompleto 28%
Superior completo 0%
28%
0% 6% 9%
16%
41%
Figura 4: Percentual do grau de instrução dos atletas
A maioria dos clubes, ou seja, 66% utilizam o trabalho de musculação em
espaços alugados (figura 5).
23
local da prática
Própria 12%
Alugada 66%
emprestada 22%
Outras 0%
0%
22%
12%
66%
Figura 5: Percentual do local da prática
A maioria dos atletas (78%) acredita que o trabalho de musculação tem alta
importância (figura 6).
Importância da Musculação
Nenhuma 0%
Baixa 0%
Média 19%
3% 0%
Alta 78%
Outra 3%
0%
19%
78%
Figura 6: Percentual da importância da musculação
Praticamente metade dos atletas (53%) indicou que não acontece à prática
da musculação na preparação especifica (figura 7).
24
Preparação específica
Não acontece 53%
Acontece pouco 19%
Acontece médio 19%
Acontece suficiente 9%
Acontece muito 0%
Acontece exageradamente 0%
9% 0%
0%
19%
53%
19%
Figura 7: Percentual da preparação específica
Não há um consenso quanto à frequência do trabalho de musculação na
preparação aos atletas conforme indicado pouca frequência a utilização da
musculação por (37%).
Frequência utilizada da musculação
Pouca frequência 37%
Media frequência 19%
Suficiente 16%
exageradamente 0%
16%
Muita frequência 28%
0%
37%
28%
19%
Figura 8: Frequência utilizada da musculação
5.2 EIXO TEMÁTICO DIRETORES
Dentre os dirigentes, 75% tem nível superior ou estão terminando (figura 9).
25
Grau de Instrução
Fundamental 0%
Médio 0%
Superior completo 75%
Outros 0%
0%
0%
Superior Incompleto 25%
0%
25%
75%
Figura 9: Grau de instrução dos dirigentes
Através das respostas dos dirigentes na maioria dos clubes, ou seja, 75%
utilizam o trabalho de musculação em espaços alugado.
local da prática
Propria 25%
Alugada 75%
0%
emprestada 25%
Outras 0%
0%
25%
75%
Figura 10: Percentual do local da prática
É um consenso entre os dirigentes (100%) sobre a importância da utilização
da musculação na preparação dos atletas.
26
Importância da Musculação
Nenhuma 0%
Pouca 0%
Média 0%
Alta 100%
0%
100%
Figura 11: Percentual importância da musculação
Segundo as respostas dos dirigentes, 75% indicam que a preparação
especifica não acontece e 25% indica que acontece pouco (figura 12).
Preparação específica
Não acontece 75%
Acontece pouco 25%
Acontece médio 0%
Acontece suficiente 0%
Acontece muito 0%
Acontece exageradamente 0%
0%
25% 0%
0% 0%
75%
Figura 12: Percentual da preparação específica
Foi relatado por 50% dos diretores que a musculação é utilizada com media
frequência. Também foi relatado uso suficiente (25%) e com muita frequência (25%).
27
Frequência utilizada da musculação
Pouca frequência 0%
Media frequência 50%
Suficiente 25%
exageradamente 0%
0%
Muita frequência 25%
0%
25%
50%
25%
Figura 13: Percentual da frequência utilizada da musculação
5.3 EIXO TEMÁTICO PREPARADORES
Todos os profissionais da preparação física têm nível superior completo e
(14%) com especialização.
Grau de Instrução
Médio completo 0%
Superior imcompleto 0%
superior completo 86%
Outros 14%
0%
0%
20%
80%
Figura 14: Grau de instrução
Para os preparadores a maioria com (60%) o local da prática da musculação
é alugada.
28
local da prática
Propria 40%
Alugada 60%
0%
emprestada 0%
Outras 0%
0%
40%
60%
Figura 15: Percentual do local da prática
Todos os preparadores físicos indicaram que a musculação tem alta
importância na preparação dos atletas.
Importância da Musculação
Nenhuma 0%
Pouca 0%
Média 0%
Alta 100%
0%
100%
Figura 16: Percentual da importância da musculação
Referente à preparação especifica para a prática da musculação
individualizada, a resposta dos preparadores, em 60% dos casos, foi de que não
acontece.
29
Preparação específica
Não acontece 60%
Acontece pouco 20%
Acontece médio 0%
Acontece suficiente 20%
Acontece muito 0%
Acontece exageradamente 0%
0%
20%
0%
0%
20%
60%
Figura 17: Percentual da preparação específica
Na preparação dos atletas, a grande maioria dos preparadores (80%)
indicam que trabalham a musculação com frequência suficiente.
Frequência utilizada da musculação
Pouca frequência 0%
Media frequência 50%
Suficiente 80%
exageradamente 0%
0%
0%
Muita frequência 20%
0%
20%
80%
Figura 18: Percentual frequência utilizada
A maioria dos preparadores físicos (60%) indica que trabalham RML na prétemporada além de trabalho de força (40%).
30
Capacidade Muscular
RML 60%
trabalho de força 40%
Trabalho de potência 0%
Trabalho de hipertrofia 0%
0%
0%
40%
60%
Figura 19: Percentual da capacidade muscular
Durante a temporada, foi indicado majoritariamente a realização de trabalho
de força (60%), além de RML (20%) e potência (20%).
Desenvolvimento da temporada
RML 20%
Trabalho de força 60%
Trabalho de Potência 20%
Trabalho de hipertrofia 0%
0%
20% 20%
60%
Figura 20: Desenvolvimento da temporada
Os preparadores (80%) planejam o trabalho de musculação na prétemporada.
31
Planejamento do trabalho de musculação
Pré-temporada 80%
Decorrer da temporada 20%
Aleatoriamente 0%
Desempenho dos atletas 0%
0%
0%
20%
80%
Figura 21: Percentual do planejamento da musculação
Todos os preparadores (100%) discute o trabalho de musculação com a
comissão técnica.
Dialogo sobre o desenvolvimento do
trabalho de musculação
Discuti o trabalho 100%
Planeja sozinho 0%
Não planeja 0%
0%
100%
Figura 22: Percentual do desenvolvimento do trabalho de musculação
32
6 DISCUSSÃO
A pesquisa é uma forma estruturada de resolução de problemas (Thomas e
Nelson 2002). Dentre os diferentes tipos de pesquisa, a descritiva é amplamente
utilizada na educação e nas ciências comportamentais (Thomas e Nelson 2002, p.
280).
Thomas e Nelson (2002, p. 280), citam ainda que o método mais comum da
pesquisa descritiva é um estudo exploratório survey1, o qual inclui questionários,
entrevistas pessoais, Survey pelo telefone e survey normativos. Neste estudo
utilizou-se a ferramenta da internet, via e-mail e pelas redes sociais como
instrumento de interação com o maior numero de entrevistados possíveis em
diferentes regiões do estado do Rio Grande do Sul.
Numa delimitação da amostra, no caso os questionários, estes devem ser
direcionados a uma população especifica. Neste sentido, Thomas e Nelson (2002, p.
281) indicam que o tamanho da amostra é importante a partir de dois pontos de
vista: pela adequação em representar uma população e pelas considerações
práticas de tempo e custo.
Na construção do questionário, buscou-se a elaboração de questões claras
e de fácil entendimento por parte dos entrevistados. As questões tinham a finalidade
de gerar respostas objetivas e de minimizar a dificuldade da interpretação das
mesmas.
Conforme Thomas e Nelson (2002, p. 282), algumas questões fechadas
mais comuns entre utilizadas são as ordenações2, itens em escala3 e as respostas
categóricas4, como as utilizadas neste trabalho.
Essa pesquisa buscou identificar a compreensão de dirigentes, atletas e
preparadores físicos a cerca da estrutura dos clubes quanto a prática da
musculação. O grau de instrução dos preparadores e dirigentes avaliados indica um
grau de instrução superior Já entre os atletas nenhum tem nível superior completo,
mas 28% têm nível superior incompleto e a maioria com 41% tem nível médio.
Wyllemann, Alfermann e Lavallee (2004 apud, MARQUES, e SAMULSKI 2009,
1
Técnica de pesquisa descritiva que procura determinar práticas presentes ou opiniões de uma
população especifica; pode tomar a forma de um questionário, entrevista, ou survey normativo.
2
Tipo de questão fechada que força o sujeito a ordenar as respostas de acordo com alguns critérios.
3
Tipo de questão fechada que requer dos sujeitos indiquem a força de sua concordância ou
discordância com alguma afirmação, ou a frequência relativa da algum comportamento.
4
Tipo de questão fechada que oferece ao sujeito apenas duas respostas, tais como “sim” ou “não”.
33
p.107) indicam que jovens atletas envolvidos no esporte de competição têm
dificuldade de conciliar estudos e vida esportiva.
Quanto a importância do trabalho de musculação, Pode-se notar que entre
os preparadores e dirigentes (100%) na concordância que a musculação tem alto o
nível de importância. Já entre os atletas a maioria com um percentual de (78%),
concordam com dirigentes e preparadores. Então possível mente o grau de instrução
possa estar influenciando neste tópico.
Referente a estrutura que os clubes proporcionam para a prática da
musculação observou que entre os atletas, dirigentes e preparadores há consenso,
pois a maioria utiliza os espaços alugado. Este pode ser um fator que dificulta o
desenvolvimento do trabalho na preparação especifica.
Sabe-se que para o desenvolvimento da preparação especifica requer tempo
e disponibilidade de estrutura. Analisando a estrutura que o clube proporciona para a
prática é alugado, possivelmente este motivo possa ser o influenciador no resultado
da pesquisa, pois na visão dos entrevistados, onde a maioria dos atletas (53%), dos
dirigentes (75%) e dos preparadores foi (60%) relatado que não acontece a
preparação especifica.
Sendo os preparadores os responsáveis diretos pelo desenvolvimento dos
trabalhos foi relatado por (60%) deles o trabalho de RML na pré-temporada e no
desenvolvimento da temporada o trabalho de força com (60%) é o mais utilizado.
Então conforme o resultado exposto analisou que na a pré-temporada serviu para
adaptar o atleta ao esforço físico seguinte. Conforme as bibliografias de Bompa
(2002, apud PINNO; GONZÁLEZ, 2005, p.208),
Distribui o treinamento de força de modo que em um primeiro momento se
faça uma adaptação do atleta, trabalhando a resistência muscular localizada
(RML), por exemplo. O segundo momento é destinado ao treinamento da
força máxima e, em seguida, ao treinamento de acordo com a necessidade
do esporte, potência ou RML.
Entre os atletas não há um consenso quanto à frequência do trabalho de
musculação na preparação física, conforme indicado, há pouca frequência da
utilização da musculação (37%). Segundo os dirigentes (50%) a utilização da
musculação ocorre com média frequência. Já entre os preparadores, a grande
maioria (80%) indica que trabalha o suficiente a musculação.
34
Neste sentido, a maioria dos preparadores (80%) planeja o trabalho de
musculação na pré-temporada enquanto (20%) no decorrer da temporada. Esses
dados podem ter influenciado da estrutura dos clubes, pois é necessário ajuste de
horário e datas para o planejamento.
Conforme relato ocorreu Dialogo entre os membros da comissão técnica
sobre o desenvolvimento do trabalho de musculação todos os preparadores (100%)
discutem o planejamento do trabalho de musculação com a comissão técnica.
Sabe-se que o futebol esta com um atraso científico em métodos
apropriados de trabalho de musculação. Pode-se entender que, no Brasil, o trabalho
com musculação está direcionado para apenas dois dos objetivos propostos por
Reilly (apud SILVA; GOMES, 2002), ou seja, prevenção e reabilitação de lesões.
Neste trabalho, temos três (3) eixos temáticos, ou seja, três linhas de visão,
e alguns pontos comparando os resultados dos dados coletados, percebeu-se que
mesmo não tendo o mesmo grau de instrução, há uma busca pelo entendimento do
desenvolvimento do trabalho de musculação com orientações proporcionadas pelos
preparadores físicos. Além disso, os atletas têm percepções influenciadas por
vivencias anteriores, pode comparar com estruturas de outras instituições.
No presente trabalho destaca-se que a maioria concorda em um nível muito
alto de importância para o trabalho de musculação. Leite e Neto, (2003, apud SILVA
et al, 2010, p. 2) salientam em específico da modalidade futebol que a musculação,
dentre seus métodos o exercício de força, é o suporte condicional do futebolista e o
elemento fundamental para as demais habilidades desenvolvidas pelo atleta.
Outro aspecto de destaque é que a maioria dos entrevistados respondeu
que não acontece preparação especifica. Arruda e Rinaldi (1999, apud PINNO;
GONZÁLEZ, 2005, p.206), avaliaram jogadores de futebol adultos jovens, com o
intuito de comparar as distintas posições em campo.
Outros autores concluíram que a utilização de força pelo jogador de futebol é
específico a cada grupo de posição, o que indica que os treinamentos devem ser
elaborados de forma a atender a essa especificidade. Sabendo que o trabalho de
musculação requer tempo e disponibilidade de estrutura, possivelmente a ausência
de trabalhos específicos venha a atrapalhar o desenvolvimento do atleta, não
alcançando seu melhor desempenho.
35
7 CONCLUSÃO
Embora muitos clubes não tenham um bom planejamento a fim de
proporcionar uma estrutura para o desenvolvimento do trabalho de musculação,
pode-se observar através das respostas dos preparadores físicos que todo o
desenvolvimento e planejamento dos trabalhos são discutidos preparados e
elaborados pelos membros da comissão técnica.
Através das respostas em vários pontos notou-se que os preparadores
físicos estabelecem uma maior coesão nas respostas em relação aos atletas e
dirigentes. Isso reflete a dinâmica do desenvolvimento que envolve o trabalho de
musculação, onde o profissional da preparação física é mais preparado e
responsável para argumentar, propor e executar o trabalho de musculação.
Esse trabalho indica que é necessário um permanente dialogo entre atletas,
dirigentes e preparadores no intuito de esclarecer e unificar o pensamento acerca da
utilização da musculação no futebol.
36
8 REFERÊNCIAS
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37
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THOMAS, J. R.; NELSON. J. K.; traduzido Ricardo Petersen...[etal.]. Métodos de
pesquisa em atividade física. Porto Alegre: 3ª edição: Artmed, 2002.
38
ANEXOS
39
ANEXO A – Cronograma Físico
Período de Execução da Pesquisa
II Semestre de 2013
Atividades
Levantamento
Bibliográfico
Leitura e
fixamento de
obras
Coleta e seleção
de dados
Entrevista com os
professores e
dirigentes
Pesquisa de
campo
Revisão
bibliográfica
Análise crítica do
material
Elaboração
preliminar do texto
Redação
provisória
1ª entrega ao
orientador
Revisão e
redação final
2ª entrega ao
orientador
Ajustes
necessários
Entrega ao
coordenador
Apresentação do
TCC
Julho
Agosto
X
X
X
X
Setembro
Outubro
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Novembro
Dezembro
Janeiro
X
X
X
X
X
X
X
40
ANEXO B – Orçamento
Especificação das despesas
Aquisição de livros
Impressão de artigos
Passagem transporte
Telefone
Redação e encadernação
Hospedagem e alimentação
Total
Valor R$
R$ 130,00
R$ 55,00
R$ 900,00
R$ 100,00
R$ 200,00
R$ 800,00
R$ 2.185,00
41
ANEXO C – Cuidados Éticos
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Dados de identificação
Título do Projeto:
Pesquisador Responsável: Marcelo Fabiano Soares Pereira
Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Unijuí - Universidade do
Noroeste do Rio Grande do Sul
Telefones para contato: (___) __________________ - (___) ___________________
Nome do voluntário: __________________________________________________
Idade: _____________ anos
R.G.: ___________________________________
Responsável legal (quando for o caso): ___________________________________
R.G. Responsável legal: _______________________________________________
O Sr. (ª) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “ ”, de
responsabilidade do pesquisador Marcelo Fabiano Soares Pereira.
Especificar, a seguir, cada um dos itens abaixo, em forma de texto contínuo,
usando
linguagem
acessível
à
compreensão
dos
interessados,
independentemente de seu grau de instrução:
- justificativas e objetivos;
- descrição detalhada dos métodos (no caso de entrevistas, explicitar se serão
obtidas cópias gravadas e/ou imagens);
- desconfortos e riscos associados;
- benefícios esperados (para o voluntário ou para a comunidade);
- explicar como o voluntário deve proceder para sanar eventuais dúvidas acerca
dos procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos relacionados com a
pesquisa ou com o tratamento individual;
- esclarecer que a participação é voluntária e que este consentimento poderá ser
retirado a qualquer tempo, sem prejuízos à continuidade do tratamento;
- garantir a confidencialidade das informações geradas e a privacidade do sujeito
da pesquisa;
- explicitar os métodos alternativos para tratamento, quando houver;
- esclarecer as formas de minimização dos riscos associados (quando for o caso);
- possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo (quando for o caso);
- nos casos de ensaios clínicos, assegurar - por parte do patrocinador, instituição,
pesquisador ou promotor - o acesso ao medicamento em teste, caso se comprove
sua superioridade em relação ao tratamento convencional;
- valores e formas de ressarcimento de gastos inerentes à participação do
voluntário no protocolo de pesquisa (transporte e alimentação), quando for o caso
formas de indenização (reparação a danos imediatos ou tardios) e o seu
responsável, quando for o caso.
Eu, _________________________________________________________, RG nº
_____________________ declaro ter sido informado e concordo em participar,
como voluntário, do projeto de pesquisa acima descrito.
Ou
42
Eu, __________________________________________________________, RG nº
_____________________________________,
responsável
legal
por
____________________________________, RG nº _____________________
declaro ter sido informado e concordo com a sua participação, como voluntário, no
projeto de pesquisa acima descrito.
Ijuí, _____ de __________________ de _______
_______________________________________________________
Nome e assinatura do paciente ou seu responsável legal
_______________________________________________________
Nome e assinatura do responsável por obter o consentimento
_________________________________ __________________________________
Testemunha
Testemunha
Informações relevantes ao pesquisador responsável:
Res. 196/96 – item IV.2: O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá
aos seguintes requisitos:
a) ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de
cada uma das exigências acima;
b) ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa que referenda a investigação;
c) ser assinado ou identificado por impressão dactiloscópica, por todos e cada um
dos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e
d) ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu
representante legal e uma arquivada pelo pesquisador.
Res. 196/96 – item IV.3:
c) nos casos em que seja impossível registrar o consentimento livre e esclarecido, tal
fato deve ser devidamente documentado, com explicação das causas da
impossibilidade, e parecer do Comitê de Ética em Pesquisa.
Casos especiais de consentimento:
1. pacientes menores de 16 anos – deverá ser dado por um dos pais ou, na
inexistência destes, pelo parente mais próximo ou responsável legal;
2. paciente maior de 16 e menor de 18 anos – com a assistência de um dos pais ou
responsável;
3. paciente e/ou responsável analfabeto – o presente documento deverá ser lido em
voz alta para o paciente e seu responsável na presença de duas testemunhas,
que firmarão também o documento;
4. paciente deficiente mental incapaz de manifestação de vontade – suprimento
necessário da manifestação de vontade por seu representante legal.
43
ANEXO D – Questionário ao Professor Preparador Físico
Segue neste tópico, o questionário elaborado aos profissionais da preparação física
referente à sua formação planejamento, método de aplicação desenvolvimento e a
importância.
Eixo Temático: Formação profissional
1. Qual sua função no clube?
( ) Jogador (atleta)
( ) Dirigente
( ) Preparador físico
( ) Técnico
( ) Outro. Especifique ______________________
2. Qual sua idade? ______________________
3. Qual seu nível escolaridade?
( ) Fundamental incompleto
( ) Fundamental completo
( ) Médio incompleto
( ) Médio completo
( ) Superior incompleto
( ) Superior completo
( ) Pós-graduado
( ) Outro. Especifique ______________________
4. Como você considera o seu conhecimento sobre a preparação física?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Média
( ) Muita
( ) Outra. Especifique ______________________
5. Tempo de vivencia na modalidade do futebol
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Média
( ) Muita
( ) Outra. Especifique ______________________
Eixo Temático: Planejamento
6. No seu entendimento qual o nível de planejamento da preparação física no clube?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Média
( ) Muito
( ) Outro. Especifique ______________________
44
7. Qual a importância da musculação na preparação física?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Baixa
( ) Média
( ) Alta
( ) Outra. Especifique ______________________
8. Como você considera a realização de preparação individualizada para cada atleta
no futebol?
( ) Não é importante
( ) Pouco importante
( ) Médio de importância
( ) Muito importante
( ) Importantíssimo
( ) Outro. Especifique ______________________
Eixo Temático: Métodos de ensino
9. No seu clube a musculação na preparação física:
( ) Não acontece
( ) Acontece pouco frequência
( ) Acontece médio frequência
( ) Acontece muito frequência
( ) Acontece o suficiente
( ) Acontece exageradamente
( ) Outro. Especifique ______________________
10. Utiliza o trabalho de musculação no desenvolvimento dos treinos?
( ) Não acontece
( ) Acontece pouco frequência
( ) Acontece médio frequência
( ) Acontece muito frequência
( ) Acontece o suficiente
( ) Acontece exageradamente
( ) Outro. Especifique ______________________
11. Realiza trabalho de musculação diferenciando as posições de cada atleta?
( ) Não acontece
( ) Acontece pouco frequência
( ) Acontece médio frequência
( ) Acontece muito frequência
( ) Acontece o suficiente
( ) Acontece exageradamente
( ) Outro. Especifique ______________________
45
12. O que você entende da importância do trabalho de musculação os membros
superiores do corpo?
( ) Não é importante
( ) Pouco importante
( ) Médio de importância
( ) Muito importante
( ) Importantíssimo
( ) Outro. Especifique ______________________
13. No trabalho de musculação os membros inferiores do corpo?
( ) Não é importante
( ) Pouco importante
( ) Médio de importância
( ) Muito importante
( ) Importantíssimo
( ) Outro. Especifique ______________________
Eixo temático: Estrutura física
14. Onde o clube pratica os exercícios de musculação?
( ) Própria
( ) Alugada
( ) Empréstimo
( ) Outra. Especifique ______________________
15. Como você considera a estrutura que o clube proporciona para a prática da
musculação?
( ) Péssima
( ) Ruim
( ) Média
( ) Boa
( ) Ótima
( ) Outra. Especifique ______________________
Eixo temático: Equipe multidisciplinar
16. Que capacidade física que mais trabalha no desenvolvimento da preparação
física?
17. Que capacidade física que mais trabalha no desenvolvimento na temporada?
18. Você consegue planejar e executar a preparação física adequada? Justifique.
19. O trabalho de musculação e discutido com a comissão técnica?
46
ANEXO E – Questionário aos Atletas e Dirigentes
Para este tópico a realização de questionário aos atletas da modalidade de futebol
de campo sem distinção do clube que esta atuando e aos dirigentes e seus
respectivos clubes dos respectivos clubes, referentes à sua formação, planejamento,
desenvolvimento e a importância.
Eixo Temático: Formação profissional
1. Qual sua função no clube?
( ) Jogador (atleta)
( ) Dirigente
( ) Preparador físico
( ) Técnico
( ) Outro. Especifique ______________________
2. Qual sua idade? ______________________
3. Qual seu nível escolaridade?
( ) Fundamental incompleto
( ) Fundamental completo
( ) Médio incompleto
( ) Médio completo
( ) Superior incompleto
( ) Superior completo
( ) Pós-graduado
( ) Outro. Especifique ______________________
4. Como você considera o seu conhecimento sobre a preparação física?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Média
( ) Muita
( ) Outra. Especifique ______________________
5. Tempo de vivência na modalidade do futebol?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Média
( ) Muita
( ) Outra. Especifique ______________________
Eixo Temático: Planejamento
6. No seu entendimento qual o nível de planejamento da preparação física no clube?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Média
47
( ) Muito
( ) Outro. Especifique ______________________
7. O que você entende da importância da musculação na preparação física?
( ) Nenhuma
( ) Pouca
( ) Baixa
( ) Média
( ) Alta
( ) Outra. Especifique ______________________
8. Como você considera a realização de preparação individualizada para cada atleta
no futebol?
( ) Não é importante
( ) Pouco importante
( ) Médio de importância
( ) Muito importante
( ) Importantíssimo
( ) Outro. Especifique ______________________
Eixo Temático: Métodos de ensino
9. No seu clube a musculação na pré-temporada:
( ) Não acontece
( ) Acontece pouco frequência
( ) Acontece médio frequência
( ) Acontece muito frequência
( ) Acontece o suficiente
( ) Acontece exageradamente
( ) Outro. Especifique ______________________
10. A utilização do trabalho de musculação no desenvolvimento dos treinos?
( ) Não acontece
( ) Acontece pouco frequência
( ) Acontece médio frequência
( ) Acontece muito frequência
( ) Acontece o suficiente
( ) Acontece exageradamente
( ) Outro. Especifique ______________________
11. A realização do trabalho de musculação e direcionado as posições de cada
atleta?
( ) Não acontece
( ) Acontece pouco frequência
( ) Acontece médio frequência
( ) Acontece muito frequência
( ) Acontece o suficiente
( ) Acontece exageradamente
( ) Outro. Especifique ______________________
48
12. O que você entende da importância do trabalho de musculação os membros
superiores do corpo?
( ) Não é importante
( ) Pouco importante
( ) Médio de importância
( ) Muito importante
( ) Importantíssimo
( ) Outro. Especifique ______________________
13. No trabalho de musculação os membros inferiores do corpo?
( ) Não é importante
( ) Pouco importante
( ) Médio de importância
( ) Muito importante
( ) Importantíssimo
( ) Outro. Especifique ______________________
Eixo temático: Estrutura física
14. Onde o clube pratica os exercícios de musculação?
( ) Própria
( ) Alugada
( ) Empréstimo
( ) Outra. Especifique ______________________
15. Como você considera a estrutura que o clube proporciona para a prática da
musculação?
( ) Péssima
( ) Ruim
( ) Média
( ) Boa
( ) Ótima
( ) Outra. Especifique ______________________
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