www.arvoredoleite.org Esta é uma cópia digital de um documento que foi preservado para inúmeras gerações nas prateleiras da biblioteca Otto Frensel do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), antes de ter sido cuidadosamente digitalizada pela Arvoredoleite.org como parte de um projeto de parceria entre a Arvoredoleite.org e a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista do ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu nome foi alterado para o atual. Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta REVISTA, desde a sua publicação, permanecendo por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegando até você. Diretrizes de uso A Arvoredoleite.org se orgulha da parceria com a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes da EPAMIG para digitalizar estes materiais e torná-los amplamente acessíveis. No entanto, este trabalho é dispendioso, por isso, a fim de continuar a oferecer este recurso, tomamos medidas para evitar o abuso por partes comerciais. Também pedimos que você: ● Faça uso não comercial dos arquivos. Projetamos a digitalização para uso por indivíduos e ou instituições e solicitamos que você use estes arquivos para fins profissionais e não comerciais. ● Mantenha a atribuição Arvoredoleite.org como marca d'água e a identificação do ILCT/EPAMIG. Esta atitude é essencial para informar as pessoas sobre este projeto e ajudá-las a encontrar materiais adicionais no site. Não removê-las. ● Mantenha-o legal. Seja qual for o seu uso, lembre-se que você é responsável por garantir que o que você está fazendo é legal. 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BIBLIOTECA CADAS 'CRO AGRO-INDÚSTRIA D No trã'b�l 'ho de rotiná Rarã� 'determinar a gordura do leite, comi � ci> butirômetro G E R B E R� ,existe sempre o pr.obl ema s�guin te : se se fraoa l h a cohl butirômetro ' grpdua do . para qui lo ou para l itro e, em" cada casoi pôde' s er i nteressante .c;on hecer o va I?r r.eferi.do ó' qui' l o,' se ·0. butirômetro 4era a . l itro, ·e·..... lc�-vers'Cl:" A presenta mos três quadro para êste fim. O primeiro ( I ) é o que nos proporciona a cifra verdadeira de densidade do leite, par ti ndo da que nos forneceu o la boratório a determ i nada temperatura. Quadro I. Para ma n ejá-lo bastará tomar a dens idade obtida na pri m eira fila e a temperatura a 1 5° C ou 20° C, segundo se haja adotado, n a pri meira colun a . No lugar ... -,. ," . ,.� , .. �.. _, em que se e n contra m coluna e fila corres pondente será e n contrado o resultado. Para os quadros II e 111. Começa-se por tra n sformar a densidade l ida à correspon dente aos 1 5° C ou 20° C, como se i ndicou. Três exe m plos. Prim eiro, tra n sformacão da dens idade l ida 1 .036 a 1 9° C, que tráns formada em l eitura aos 1 5 ° C dará 1 .0369. Nos ca sos segundo e terceiro, busca-se na pri m eira fila 1 .037 (va lor mais a proxi mado a 1 .0369) e na pri m eira col una a l eitu ra do butirômetro. Onde se cruzam fila e coluna está o resultado. Exemplo segundo : l eitura 3,8%. de gor dura referida. a l itro corresponderá com a densidade 1 .0369 ao va lor i ntermédio entre (1 .036 e 1 .038) 3,66, já que a m bos são igua is. Exe m p lo terceiro : l eitura 3,8% em qui lo corresponderá ao va lor médio entre os de (1 .036 e 1 .038) ou seja 3,94, por serem a m bos igua is. Q U A D RO N .o I Correção da densidade para diferentes '�emperaturas LATICÍNIOS E PECUÁRIA ... através dos tempos É aqui que entramos nós. Amigos de sempre. Sempre tecnicamente atualizados. CORREIAS E MANGUEIRAS GOOOIiIEIlR para todos os fí.ns. R. DE JANEIRO· S. PAULO· B. HORIZONTE. P. ALEGRE· J. DE FORA· CURITIBA • PELOTAS· UBERLÂNDIA· CAMPINAS · BRASíLIA • CAMPOS· RIB. PRÉÕTO . PONTA GROSSA. PIRACICABA· LONDRINA . S:.J. DO RIO PRÉÕTO· CRICIÚMA. S. J. DOS CAMPOS· GOV. VALADARES· PARAíBA DO SUL. P. PRUDENTE. MARíLIA. BAGÊ. CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM • VARGINHA· ARROIO GRANDE Tem - I pera - I 1 .020 tura I . 1 .022 1 .024 1 .026 1 .028 1 .030 1 .032 1 .034 1 .036 1 .0290 1 .031 0 1 .0329 1 .0352 1 .038 1 .040 10 1 .01 93 1 .021 3 1 .0233 1 .0252 1 .0271 11 . 1 .01 94 1 .021 4 1 .0234 1 .0253 1 .0272 1 .0292 1 .031 2 .1 .0331 12 1 .01 95 1 .021 5 1 .0235 1 .0255 1 .0274 1 .0294 1 .031 4 1 .0333 1 .0354 1 .0374 1 .0394 13 l.01 96 l.021 6 l.0236 l.0256 l.0276 l.0296 l.031 6 1 .0335 1 .0356 l.0376 14 1 .01 98 1 .021 8 1 .0238 1 .0258 1 .0278 1 .0298 1 .031 8 1 .0338 1 ;0358 15 1.0200 1 .0220 1 .0240 1 .0260 1 .0280 1 .0300 1 .0320 1.0340 1 .0360 1 .0380 1 .0400 16 1 .0201 17 1 .0203 1.0224 1 .0244 1.0264 1 .0284 1 .0304 1 .0324 1.0344 1 .0364 1.0384 1 .0403 18 1 .0205 1 .0226 1.0246 1.0266 1 .0286 1 .0306 1 .0327 1.0347 1 .0366 1.0386 1 .0405 19 1 .0207 1.0228 1.0248 1.0269 1 .0289 1 .0309 1.0330 20 1.0209 1 .0230 1.0250 1.0271 1 .0292 1.0312 1.0333 1.0353 1 .0371 1.0392 1.0409 � 1 .0372 1 .0392 1 .0353 1 .0373 1 .0393 l.0396 1 .0378 1.0400 1.0222 1.0242 1.0262 1 .0282 1.0302 1.0322 1..0342 1 .03S0 1.9369 1.Q389 1 ;0407 Um exemplo; Se um leite apresenta de densidade 1.036, lida a 19°C., a densidade cor rigida será 1.0369. Esse número e e ncontrado na fila dos 19° C. O va lor aparece na coluna da densidade. 1.036. digitalizado por arvoredoleite.org Pág� 4 JULHO-AGOSTO DE' Revista do ILeT 1967 DANILAC INDÚSTRIA E· COMÉRCIO LTDA. Representantes exclusivos de: QUADRO N.o I I Passagem de gordura por litro a gordura por quilo % de gordura L 1/2 1,4 1/6 1/8 2/0 2,2 2,4 2,6 2/8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 1.020 1.022 1.024 1.026 1.028 1.030 0/98 1,17 1,37 1,56 1,76 1,96 2,16 2,35 2/55 2,74 2,93 3,14 3,33 3,53 3,72 3,92 4/12 4,31 4,51 4,70 4,90 0,98 1,17 1/37 l/56 1,76 1,96 2,15 2/35 2/54 2,74 2,93 3/13 3/33 3/52 3}2 3,91 4,11 4,30 4,50 4,69 4,89 0/98 1,17 1/37 1,56 1}6 1,95 2,15 2/34 2,54 2}4 2,93 3,13 3,32 3,52 3,71 3,91 4,10 4,30 4,49 4,69 4,89 0,98 1,17 1,36 1,56· 1,75 1,95 2,15 2,34 2,54 2,73 2,92 3,22 3,32 3,51 3,71 3,90 4,10 4,29 4,49 4,68 4,88 0,97 1/17 1,36 1,55 1,75 1,94 2,14 2,34 2,53 2,72 2,92 3,11 3,31 3,50 3,71 3/90 4,10 4,29 4,49 4,68 4,87 1.032 1.034 0,97 0,97 0,97 , 1,16 1,16 1,35 1,35 1 35 1,55 1,55 - 1,55 1,74 1,74 1,74 1/93 1/93 1,94 2,13 2,14 , 2,13 2,32 2,33 Z32 2,51 2,53 2,52 2/71 2,71 2,72 2,89 2,90 2,91 3,09 3,10 3,10 3,29 3,30 3,31 3 48 3,49 3,50 3 67 3,68 3,69 3,87 3,88 3,89 4,06 4,07 4,08 4,25 4,26 4,28 4,45 4,46 4,47 4,65 4,64 4,67 4,85 4,84 4,86 : : 1.036 1.038 0,97 1/16 1,35 1,55 1,74 1,93 2,12 2,32 2,51 2,70 2,88 3,09 3,29 3,47 3,66 3,86 4,05 4,24 4,44 4,63 4,83 0,96 1,15 1.,35 1,54 1,73 1,92 2,11 2,31 2,50 2,70 2,88 3,08 3,28 3,47 3,66 3,85 4,04 4 23 4 43 4,62 4,82 : 1.040 0/96 1,15 1,34 1,54 1,73 1,92 2,11 2,31 2/50 2,69 2,87 3,08 3,28 3,46 3,65 3,84 , 4,04 4,23 4,42 4,61 4,81 1 16 Secção técnica especializa. da - estoque de peças so IJressalentes. Tipo CRI( - capac. 2 000 a 5000 c/....,. QUADRO N.o I I I Passagem de gordura por quilo a gordura por litro ----------,----�---- % de gordura 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4' 4,6 4,8 , 5,0 1.020 1.022 1.024 1.026 1.028 1.030 1.032 1.034 1.036 1.038 1,02 1,22 1,43 1,63 1,84 2,04 2,24 2,45 2,65 2/86 3,06 3,26 3,47 3,67 3,88 4,08 4/28 4,49 4,69 4,90 5,10 1,02 1,23 1,43 1,64 1,84 2,04 2,25 2,45 2,66 2,86 3,07 3,27 3,47 3,68 3,88 4,09 4,29 4/50 4}0 4/91 5/11 1,02 1,23 1,43 1,64 1, 2,05 2,25 2,46 2,66 2,87 3,07 3,28 3,48 3,69 3189 4,10 4/30 4,51 4,71 4,92 5,12 1,03 1,23 1,44 1,64 1,85 2,05 2,26 2,46 2,67 2,87 3,08 3,28 3,49 3,69 3,90 4;10 4/31 4 51 4 72 4,92 5,13 1,03 1,23, 1,44 1,64 1,85 2,06 2,26 2,47 2,67 2,88 3,08 3,29 3,50 3}0 3/90 4,11 4,32 4,52 4,73 4,93 5,14 1,03 1,24 1,44 1,65 1,85 2,06 2,27 2,47 2,68 2,88 3,09 3,30 3,50 3,71 3,91 4,12 4,33 4,53 4,74 4,94 5,15 1,03 1,24 1,44 1,65 1,86 2,06 2,27 2,48 2,68 2,89 3,10 3,30 3,51 3,72 3,92 4,13 4,33 4,54 4,75 4,95 5,16 1,03 1,24 1,45' 1,65 1,86 2,07 2,27 2,49 2,69 2,90 3,10 3,31 3,52 3,72 3,93 4,14 4,34 4,55 4,76 �,96 5;17 1,04 1,24 1,45 1,66 1,86 2,07 2,28 2,49 2,69 2,90 3,11 3,32 3,52 3,73 3,94 4,14 4,35 4,56 4}7 4,97 5/18 1,04 1,25 1,45 1,66 1 87 ' 2 08 2,28 2,49 2,70 2,91 3,11 3,32 3,53 3,74 3,94 4,15 4,36 4,57 4,78 4,98 5,19 : : 1.040 1,04 1,25 1,46 1,66 1,87 2,08 2,29 2,50 2,70 2,91 3,12 3,33 '3,54 3,74 3,95 4,16 4,37 4,58 ,A}8 4,99 : 5,20 Tipo CM- capo a partir de 5000 1/h. 3 finalidades: ,desnata, pa. c:lroniza e clarifica. Desnafadeira tipo eMA capac. 2 000 a 5 000 1 Ih. Temos em estoque ,84 Compressor de 1 ou 2 estágios. Capac.: 10 000 a 500 000 lecal/h. Temos em estoque. Má quin a RIA, automática pl fa. zer picolé. Capa c.: 5 000 a 24 000 unids.lh. Rua Barão de Itapetininga, 221 - 109 andar - Tel. 32-0692 - Caixa Postal 4514 End. Telegr. "DANALAC" - São Paulo. digitalizado por arvoredoleite.org JULHO-AGOSTO D E 1967 Revista do lLCT Aumente sua Cálculos de Rendimentos para Composição do quota de Custo Industrial'na Fabricação de Leite em Pó leite b) 90,000 Qui los de Leite Desnatado Composição : Agua 90,95% = 81,855 Qui los Gordura 0,05% = 0,045 Qui los Sól idos 9,00% = 8,100 Qui los ' fazendo duas ordenhas Total - Manteiga gan he muito mais! Walter Rente Braz Menos - Quebras . perfeito estado, de acôrdo com as exigências do SIPAMA. Com garantia de. 1 ano, o res� friador Gelominas é fabricado em 8 modelos com vários tamanhos, de acãrdo com a capa cidade de sua fazenda. Adquira o seu ime diatamente e pague com o IlJcro da segunda ordenha. tricidade, motor a gasolina, roda d'águal roda pelton. turbina ou moinho de fubá). sempre com excelente desempenho. 1) O sôro retirado da batedeira conté m 0,5% de gordura e é igual ao dôbro Tom emos como base para todos os c61cu.los' .a quanti ade de 100,000 qui los de 1�lt e lI In natura com. a segui nte com po_ : s lçao � PROBLEMA! Dotado de unidades abertas de fabricaç� . o nacional. o resfriador G e 10m i n a s pode ser acionado por várias fontes de energia (ele:' 10,000 quilos de creme com 40% produzem : 10,000 x 40 Gordura ----- = 4,000 qui los 100 Téc n i co em Lacticín ios D i plomado pelo ILCT . RESFRIADOR GELOMINAS C'ONSERVA o LEITE PARA VOCÊ! FONTE DE ENERGIA NÃO É Agua ........................... Gordura ........................ Sól idos .......................... Total GELOMINA,S S. A. - INDU9TRIA Rua Espirito S!nto. 433 - tel. 4867 Caixa Postal. 585 - Juiz de Fora - Minas C:> ns ideran�o qu.e o des nate ou padroni zaçao do l e ite sela sempre procedido de modo a se obter creme com 40% de gor dura para o que, a padron izadora dever6 estar c� m o cremômetro regulado, tem-se os segui ntes resultados : 100,000 Qui los de l e ite i ntegral prod uzem : a) 10,000 Qui los de Creme E COMER CIO ASA Com posição : Leite Desnatado Gordura Total 4,000 = 8,OOOi 8,000 60% 40% = = 6,000 Qui los 4,000 Qui los 10,000 Qui los x 0,5 = 0,040 100 quantidade de gordura contida no l e ite desnatado é igual a, 90,000 x 0,05 0,085 Qui los = 100 0,045 Subtotal 100,0% Com base n estes dados passemos aos c61culos propriamente ditos: ' x 2) A 87,0% 4,0% 9,0% 90% leite desnatado I 10% de crem e com com 0,05% de gordura I 40% de gordura ' e 9,0% de sólidos I . da quantidade de gordura batida. 2 I 100,000 Qui l os de Leite I ntegral com 4,0% Gordura Informações e Vendas: 90,000 Qui los I ndustrialização e Fazendo duas ordenhas por dia, Você aumenta no :minimo em 30% a. sua quota de leite na estiagem, garantindo o' melhor preço para a produção no periodo das águas. Para conser var o leite da segunda ordenba até o dia se guinte, exija o melhor: resfriador Gelominas! Seu leite irá para a cooperativa sempre em Pág. 9 3,915 Quilos Mais - Acréscimo Considerando que a manteiga tem 16% de �gua, 2% de sal e 82% de gordura, o . 70�flclente de acrésc i mo (CA) da gordura e Igual a 100 - (16 + 2) i 100 - 18 3,915 x 0,22 = 82i 18 = - 82 0,22 0,861 0,861 Total 4,776 Qui los Conclusão Para se fabricar 4,776 qui los de mantei ga, gastou�se 100,000 qui los de leite i nte gra!, com 4,Oo/? de gordura. Para se pro dUZir 1,000 qui lo de manteiga cal cula-se : 4,776 - 100,000 1,000 x � x digitalizado por 20,9 = 100,000 x 1,000 4,776 arvoredoleite.org Página JULHO-AGOSTO DE 1967 10 Dêste modo partindo-se de um l eite cuja composição expuzemos anteriormente, gas tou-se 20,9 quilos de leite para prod uzir 1,000 quilo d e manteiga. LEITE EM PO DESNATADO 90,000 quilos de l eite d esnatado com 9% de sólidos e. 0,05% d e gordura prod uzem : Extrato Sêco 90 x 9 -- 100 = 8,100 Quilos Considerando que o l eite desnatado con tém 0,05% de gord ura e 3,0% de umidade no l eite em pó, o coeficiente de acréscimo (CA) será ig u a l a 100 - (0,05 + 3); 100 - 3,05 = 96,95 3,05 = 010314; 8,100 x 0,0314 = 0,254 96,95 Tota l 8,354 Conclusão ·Para fabricar 8,354 q uilos de l eite em pó d esnatado, gastou-se 100,000 q uilos de leite integra l. Para se produzir 1,000 quilo dêste mesmo l eite cal cula-se 8,354 - 100,000 1,000 x 8,354 11,970 100,000 - 4,776 11,970 - x = 11,970 x 4,776 0,571 Q uilo manteiga. LEITE EM 100,000 INTEGRAL' (26% gord ura) 9 x 100,000 100 13,000 Quilos Considerando q u e o leite em pó contém 3% de umidade, o coeficiente . do acréscimo (CA) é ig ual a 100 - 3 3 97 Revista do 13,000 x 0,0309 lo de l eite em pó com 26% de gordura e 0,078 quilo de manteiga. Senão vejamos : 0,800 x 100 = 9,000 Quilos Quilos 13,401 Ao ser padronizado paro 3,2%, que é a gordura necessária ao l eite "in natura" pa ra produzir leite em pó com 26% de gor dura, há uma produção de crem e corres pondente à diferença de 4,0 para 3,2, ou seja 0,8% que é ig u a l a 2,000 quilos de creme com 40% d e gordura. Logo, 2,000 x 40 = 100 0,800 de gordura Admitindo-se q u e há 60% de l eite d es natado neste creme, ca lculamos 1,200 = 100 quilo de leite com 9,0% de sólidos que cor. responde a __-- 100 = 0,908 0,108 Quilos 82 100,000 8,004 Para se fabricar 12,493 q uilos de leite em pó com 26% d e gordura, gastou-se 100,000 quilos d e l eite "in natura " . Para se produ zir um quilo d êste mesmo l eite em pó, ca l cula-se : 100,000 x x x = 8,004 --- = 0,975 x x Tabela de Rendimento 8,004 x 0,975 = ------ e 100,000 Padronização Para maior facilidade elaboramos a ta� bela a baixo, ca lculada para a produção de 1,000 q uilo de l eite em pó dos diversos pa drões de gord ura, partindo-se de um l eite 'com 9,0% de sólidos e 4,0% de gord ura . Quanti- % de gordade de dura do Leite Leite Quilos 8,004 8t182 8,598 9,569 9,738 10,236 11,970 % de gor- d ura do Leite e m Pó Sobra d e Manteiga 78 98 163 252 327 399 571 26 24 20 15 10 6 0,6 3,20 2,95 2,45 2,16 1,23 0,73 0,05 g. g. g. g. g. g. g. Padronização do Leite em Pó para 26% 100,000 quilos d e leite com 4,0% gordura e 9,0% de sólidos produzem : Gord ura 100,000 x 4 Sólidos 100 100,000 x 9 Subtota l 100 4,000 Quilos 9,000 Quilos 13,000 Quilos Mais - Acréscimo Considerando que o leite em pó contém 3,0% de umidade, o coeficiente de acrés 100 - 3 12,493 Dêste modo, gastou-se 8,004 litros de l eite para produzir 1,000 quilo de l eite em pó com 26% de g ordura . Da í concl ui-se que 8,004 q uilos d e leite integra l (4,0% de gor d ura e 9% de sólidos) produzem 1,000 qui- = 3 97; 97 13,000 x 0,0309 Tota l 4,000 - x 100,000 = X 4,000 13,401 29,84% = Industria lizando-se 100,000 quilos de leite "in natura " com a composição já mencio nada, obtém-se 13,401 quilos de leite em pó com 29,84% de gordura, gastando-se 7,462 q uilos de l eite para prod uzir 1,000 q uilo d êste Leite em pó com 29,84% de gordura. Senão vejamos : 13,401 1,000 - 100,000 x x x 13,401 7,462 = Padronização para 26% Este m esmo l eite, 13,401 qu i los 1�0m. 29,84% de gordura, iremos padronizá-lo para 26% d e gordura. Neste caso teremos que ca lcular a quantidade d e l eite em pó desnatado a ser a dicionada : 26 - 29,84 13,401 x 13,401 x 29,84 x 15,380 15,380 - 13,401 x = 26 1,979 Logo teremos que juntar 1,979 quilo de leite em pó desnatado aos 13,401 quilos de leite em pó integra l com 29,84% de gor d ura, perfazendo um volume tota l de 15,380 quilos de l eite com 26% 13,401 x 29,84 15,380 x 26 = = 0,0309 0,401 13,401 Quilos Resta saber qual a percentagem de gor d ura que terá êste l eite em pó. Ca l cul ando temos : 4,000 quilos de gordura 4,000 quilos de gord ura Podemos ca l cu lar de outra forma : 26 - 29,84 x - 13,401 = 1,000 x 100,000 Com provação dos Cá lcu los mo (CA) é ig u a l o 1,000 x 100,000 = 11 Conclusão: 0,975 0,078 q uilo de manteiga 12,493 Tota l Conclusão 12,493 1,000 = 13,401 100,000 Página x x 0,401 Menos - Quebras 9 x 1,200 JULHO-AGOSTO DE 1967 ILCT 0,0309; . = PO 1OO�OOO q uilos de l eite com 4,0% de gor . dura e 9,0% de sólidos, produzem : Sólidos 4,000 Quilos Acréscimo 1,000 x 100,000 Dêste modo, partindo-se de um leite, cu ja composição expuzemos anteriormente, gas tou-se 11,970 q uilos de leite para produzir 1,000 quilo de l eite em pó desnatado. Da í concl ui-se que 11,970 q uilos de l eite integra l (4% de gord ura), prod uzem 1,000 quilo de l eite em pó d esnatado e 0,571 quilo d e manteiga . Senão veja mos : Vide cá l culo industria lização. Manteiga. x 100 Subtotal Mais = 2,000 x.60 x = Gordura 4 x 100,000 do ILeT x Mais - Acréscimo x Revista x 13,401 x 26 = ------ 29,84 x = 11,676; 13,401 - 11,676 = 1,725 Logo, há que adicionar 1,725 quilo de leite em pó d esnatado para cada 11,676 q uilos de l eite com 29,84%. Comprovação do cá lculo = 3,484 quilos gordura = 3,484 quilos gord ura 11,676 x 29,84 13,401 x 26 Outros Casos digitalizado por arvoredoleite.org ---------;-- ---------_. .. __ _�._._._-- Parti ndo-s e dos c á l culos a nteriores e to� mando-se 1,000 qui lo como índi ce, podemos padronizar qua l quer tipo de leite em pó i nt egra l de qua lquer percentagem de gor� dura para o ti po que se desejar, ora adi� cion a ndo l eite em pó tota l ou parci a l m en te desn atado, ora l eite i ntegra l com gor dura a c i ma ou a ba ixo de 26%. Exe m p los : 1) De 26% para 24% 24 1,000 - - leite com 26% de gordura . Parti ndo-se dês� se ra ciocín io, ca l cula mos : 4 - 1,000 6 - x x 24 = 1 000 x 26 l 084 x 24 = = 0,260 qui los gordura 0,260 qui los gordura 2) Padron izar para 26% de gordura um l eite em pó com 20% de gordura, con� ta n do�se para isso com l eite em pó i n tegrai d e 30% de gordura . ME:TODO DO Q U A D RO 1,500 quilo x 30 1,000 qui lo x 20 0,450 0,200 2,500 2,500 qui lo x 26 0,650 0,650 Fórmula q G 26 20% 30% 26% 4% 6% = = = = Leite em pó a ser padronizado Leite em pó a usar Padrão que se deseja 4 E: o resultado de 30 - 26 6 E: o resultado de 26 - 20 = = q Como podemos observar as setas do quadro acima estão a i ndicar que do l eite com 30% de gordura, gasta m�se 6 partes e do leite com 20% de gordura, gasta m�se 4 part es para a pós misturadas, obte'r -se = 24 24 Logo, a 1,000 qui lo. de leite i ntegra l, devemos a crescentar 0,084 qui lo de leite em pó desnatado, perfazendo um tota l 1,084 quilo com 24% de gordura. de Verifica ção 1,000 x 26 11.084 x 24 Item 2 Fórmul a q q Q G = % de gordura do l eite a ser padro� n izado. % de gordura padron izado. 1,000 ( 30 - 20 ) q = 0,260 quilo de gordura 0,260 quilo de gordura Q (G - g) G - GP R EVISTA DO INSTITUTO D E LACTICfNIOS " C N DIDO TOSTES" do l eite depois de q .q = q = Ex�Felct i a no .- 1,000 - Q ? Qua ntidade do leite a ser padronin izado; % de gordura do l eite em estoque a s er usado Rua Ten ente Freitas, 116 Ca ixa Posta l, 183 J UIZ D E FORA MINAS GE RAIS - B RASIL 30 - 26 1,000 x 1 ° - 1,000 4 10,000 -- - 1,000 Diretor: Prof . Hob bes A l buquerque 4 2,500 - 1,000 Colaboradores: 1,500 Logo, 1,500 é a qua ntidade de leite com 30% a ser m isturada a 1,000 quilo de l eite com 20% 1,500 x 30 1.!000 x 20 0,45.0 0,200 2,500 2,500 x 26 0,650 '0,650 Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Prof . Cid Maurício Steh l i ng Mário Assi s de. L'u cena J onas Pereira Bomtempo J osé Furtado Pereira Gera ldo Gomes Pimenta J osé Otávio Pi nheiro Vilela Joa quim Ros' a Soares Homero Duarte Corrêa Barbosa Carlos A l berto Lott Osmar Fernande s Leitão Vicentino de Freitas Mas i n i Assinatura: 2 a nos (12 n ú m eros) G ? qua ntidade de leite a ser padro n izado. % de gordura depois de padron i� zado. % da gordura do l eite a ser padro� n izado. A p l i cação da Fórmu l a . 26 1,000 x 2 6 Com êstes elementos, pode�se ca l cular, entã o, a qua ntidade de l eite com 30% de gordura que s erá juntada ao de 26%. = (Bol etim do Leite", setem bro de 1966.) Q x GP GP Exp l i cação GP q Para êstes doi s cá l culos a nteriores, a p l i� cou�se o " método do quadro". Com os mesmos dados dos itens 1 e 2, usaremos fórmul as, para ca l cular a padron ização do leite. Item 1 30 6 g P6gina 13 J ULHO-ÁGõSTO DE 1967 Apl i cação da Fórmula x 3) Em prêgo de Fórmula q Q L� 4 Revista do ii.cT Com provação do cá l culo x = = Ass i m , 1,500 quilo é a qua ntidade de léi� te com 30% de gordura a ser m isturada a 1,000 quilo de l e ite com 20% de gordura . 26 0,084 ' 1,084; 1,084 - 1,000 x A 1,000 quilo de l eite integra l, devemos a crescent ar 0,084 quilo de leite em pó des� natado perfazendo um tota l ' d e 1,084 qui lo com 24% de gordura . Comprovação do Cá l culo ; Revista do I LCT J ULHO-AGOSTO D E 1967 Pág . 12 N Cr$ 5,00 P �dem ser tra nscr ! tos os artigos pu b l i cados nesta Revista, ' c om i ndicação da origem e do autor. Os artigos assin ados são de respon� s a b i l idad e de seus autores Fermentos Láctícos Liofilizados Produção no ILCT As culturas de ferm entos lácti cos l iofi l izados, em regra geral ' têm as seguin� , tes va ntagens : 1 - Excel ente con serv ação�ob condições normais. Quando ma ntidos em . . . refngeraça o cons erva ���e, malteravels , por tempo não i nferior a seis meses ; . 2 - tra nsporte fa cd, em embalagem sem refngeraçã o, conservando�se com . . vitalidade norma l ; 3 - desenvolvi m ento norm a l n a prim eira repi cac. e m (tempo de coagulacão, a 21'1C, igua l a 24 horas, em média) ; 4 - gara ntia de vita l idade, pois que ,s ão expostas à venda som ente depois de acurados testes de pureza ; 5 - preço acess ível (atua l m ente a N Cr$ 5 '000 frasco contendo cêrca de 5 g, de cultura liofi l i zada - preço do I. L.C.T.). . O I. L.C.T. já tem em estoque un idades basta ntes para atender o mercado n a �IC .:>na l, em culturas de F E RMENTO LACTICO para queijos e para manteiga . 'proxim am ente podera, fornecer, também, cu lturas l iofi l izadas de vários leite � ferm e�tados (Yoghurt, Lében, Acidófilo, Streptococus thermophHus , Lactoba cil lus helvetlcus e outros). _ v digitalizado por , arvoredoleite.org 1··'·.·.·.··· , Revista do I LCT JULHO-AGOSTO DE 1967 Pâg. 15 Ação dos antibióticos presentes no leite e no creme, sôbre a qualidade do leite e do creme A B TRITURADOR DE MAR TELOS OSCILANTES PRODUÇÃO em Kg/hora: Milho cl palha e sabugo 1.800 MJlho em grão......... 2 .400 fORÇA NECESSARIA 3 o .4 HPE R. P. M• • ••• • ••• • • • • • • T .800 c DEBULHADOR DE MILHO Ventila e Classifica P�ODUÇÃO • • • • : • •• 600 Kg/hora FORCA NECESSARIA . • • . • • 6 HP R.P.M . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 380 DEPARTAMENTO AGRíCOLA Rio: Campo de S. Cristóvão, 290 DESFIBRADEIRA Para Cana e Forragens Verdes PRODUÇÃO:1.200 a 3.200 Kg/hora F ÔRCA NECESSÁRIA . • 3 a 7 HP R.P.M................. 1.800 D DESTRITU Desintegra e Mistura PRODUÇÃO Cona Raizes em Kg/hora: 2.500 Tubérculos • • • • 1 . 800 Milho . . . . .. .... 150 o 800 FÔRÇA NECESSÁRIA 7.5 o 10 HP • • • • • • • • • • • • •• • • e ---Emprêsa 100 % nacional, há mais de meio século o servi�o do país. ESC�R.ÍrÓRIO ·DE'-,.V.ÉNDAS:{EM;"')"uii::,gl��f,OR4:,';" :'Rij�';�"a�'�(d; ·6�3,.: �.:).b )0.:.·· sàJa ;'301 � ' v" • A presença de pen i c i l i n a no leite de a n i m a i s q u e recebem i n j eção intra-ma mária de a ntibióticos; tem sido reconhecida, des de 1 946, por diferentes pesqu isadores. Re centemente, verifica -se que outras substân cias em pregadas em tera pêutica veteriná ria, estreptom i c i n a, a ureomicin a, podem ta m bém passar ao l eite de va cas tratadas com êstes a ntibióticos. Ora, os fermentos l ác ticos, c u jo desenvolvi m ento é tão úti l , na cura dos q ue i jos e maturação dos cremes, são sensíveis aos a ntibióticos e não se de senvolvem nada, qua ndo a dose de a ntibió ti co a l ca nça certa q ua ntidade. O ma ior desenvolvimento dos fermentos l á cticos tem por conseqüência o ma ior sa bor dos q u ei jos e a maturação deficiente dos cremes. N o entanto, outros germes resistem à ação dos a ntibióticos : êsses i nfel izmente são cons iderados nocivos aos q ue i jos e ma n teiga . A pen i c i l i n a, por exemplo, n ão age sôbre o col i baci lo, germe pràtica mente pre sente no leite. Ass im, o desenvolvimento dos col i baci los q u e nas condições norma is, é i m pedido pelos fermentos lá cticos, se faz agora l ivremente resu lta ndo o estufa m ento rá pido dos q u e i jos . tste estufa mento devido à fa lta da a cidez é seguido de fermenta ção pútrida que torna o q u e i jo i m poss i b i l itado para o consumo. A gravidade dos acidentes varia segundo a dose de a nti biótico presente no leite e o tipo de q u e i jo fa bri cado, va i do estufa m ento pouco acen tuado até à perda tota l de tôda u ma fa bri cação. A l ém da deprecia ção da q ua l i dade do q u e i jo ou ma nteiga representa uma porção de da nos q u e todos os profission a is ou produtores de leite devem i mpedir. Sem dúvida, o em prêgo dos a ntibióticos é m u ito va nta joso no trata mento das m a m ites e se ria l a mentável que os i n convenientes aci ma a pontados decidissem a .sua elim i nação da tera pêutica veterinária. Q u a is serão por tanto as m edidas a serem tomadas para conservar as vantagens que êles oferecem, evita ndo repercussões desagradáveis para as fá bricas de q ue i jo ou ma nteiga ? dose de 30 a 50 u n idades por litro, en q u a nto q u e as variedades m a i s resistentes s uportam 300 u n idades por l itro. Essas do ses são rel ativa m ente fracas e se e n con tra m sem pre nos l eites de a n im a i s tra tados. Como curativo, i n j eta m-se 20 000 a 50 000 u n idades em u m só a n i màl, às vêzes, 100 000. O l e ite da pri meira orden h a a pós a i n j eção contém 1 000 a 10 000 u n idades por l itro, pràtica m ente 30 vêzes mais de q u e o n ecessário para as espécies ma is sen s íveis e 200 a 500 vêzes nos casos mais desfavoráveis. Em resu mo, u ma vaca dentre 100 sendo tratada e o l e ite m isturado depois, ocorre perturbação visível nos q uei jos. Se a reia: ção fôr de 10% a fabricação será sêria m ente com prometida. Doses dos antibióticos a gindo sôbre os fermentos lácticos Medidas a serem tomadas para evitar acidentes devidos à presenca de antibióticos . nas fábricas de queiió e manteiga Tempo durante o qual o animal tratado é suscetível de eliminar antibiótico no seu leite Os traba l hos feitos sôbre o assu nto mos tra m que a duração da e l i m i nação varia s egu ndo se o a ntibiótico é i n j etado em so l ução a quosa ou suspensão o l eosa . Com a s sol u ções aq uosas de penici l ina a e l i m i n a ção se com p l eta a pós 36 horas. Com as suspensões oleosas porém, encon tra-se s e m pre q u a ntidade mensurável de pois de 60 horas, em m uitos ca sos a i nda depois de 84 horas o q u e s ignifica q u e o l eite é perigoso para i ndustrial ização du rante 4-5 dias a pós à i n j eção. Entre os a nti bióticos uti l izados no trata m ento das ma m ites, a estreptom icina e a a ureom icina são atu a l m ente os mais e mpregados. Um tra ba lho a m ericano recente mostra que a i n jeção de 200 mg de a ureom icina em su pensão �Ieosa s e I?roduz pela presença de a nti b ió t iCO no l eite em doses efetivas sôbre os fermentos lácticos 72 horas depois. tle mos tra q u e para a estreptom icina as coisas se passam de m a n e ira a n á loga. Ensa ios rea li zados em França com preparações de a u reom icina e d e estreptom icina, atu a l m ente em uso veterinário nesse pa ís, confirm a m êsses resu ltados. . �ive�sos . tra ba } hos mostra m q u e a pen i clima e ativa sobre os ferm entos l á cticos. A ntes do trata m ento é preciso estar ,certo Nos casos de espécies m a i s sensíveis, à . de q u e o em prêgo dos a nt i bióticos ofere- digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 16 J ULHO-AGôSTO DE 1967 çam uma cha n ce de cura dos a n i ma i s ata cados. Sendo as s o l u ções aq uosas de e l i m i n a ção m a i s rápida d evem ser preferidas em rela ção à s suspensões o l eosas. O leite dos a n i m a i s em trata mento d eve perm a n ecer nas fazendas e ser uti l izado na a l i menta ção' de bezerros. Na medida do poss ível d eve-se evita r a mistura de l eite de a n i m a is em trata m ento com o dos a n i mais sãos� de modo a reduzir ao m ín i mo a q u a ntidade de l eite perigoso pa ra as q ue i j a rias, podendo no entanto ser empre ga do na fa brica ção do leite em pó. Nos ca sos d e d úvida, q u a nto ao l eite d esti nado à fa brica ção de q uei jos será i nteressa nte emprega r espécies de fermento l á ctico resis tentes aos a ntib ióticos. Ta is espécies q u e s uporta m até 1 000 u n idad es d e pen i ci l i na por l itro,têm sido rel a cionadas em l a bo ra tórios e já se e n contra m à d isposi ção dos i n d ustri a is d e l a cticín ios. Quando o a ntibiótico uti l izado fôr a pe nki l i na, d i spõe-se d e uma d iasta se, a pe níc i l i nase que i nativa a pen i ci l i n a no l eite e permite o emprêgo d a cultura norm a l do fermento l á ctico. Detenção dos antibióticos no leite A pesq uisa de pen i c i l ina no leite pode ser feita de d iversos modos, u m dos mais si mples consiste em colocar em dois tubos d e ensa io u ma porção d e leite adicionada d e ferm ento l á cti co. Num d ê l es a j u nta-se .I JA Revista do· ILCT peq u ena q u a ntidade de pen i ci' l iriase e l eva se ao banho ma ria à temperatu ra favorá vel ao desenvo lvimento do fermento. N o f i m d e a l g u m tempo se o l eite contendo pe n i c i l i nase ficar mais ácido que o outro é prova de q ue havia penici l i na no l eite. CONCLUSÃO O e mprêgo dos a ntibióticos representa u m meio eficiente de com bate à s m a m ites das vacas leiteiras. I nfel izmente o seu em prêgo a ca rreta sérias d ificulda des n a tra ns formação do l eite em q ueijo e m a nteiga,é preciso pois que os prod utores fiquem certos d e q u e não devem m istu ra r ao l eite bom, a q u ê l e proveni ente dos a n i m a is d u ra nte os d ias de trata m ento. Sendo o leite portad0r d e a ntibióticos enviado sepa radamente e o i n d ustri a l prevenido é possível encontra r u m outro fim, caseiro ou mesmo i n d ustri a l , perm itin do- l h e m e l hor pa rtido. Se, ao contrá rio,fôr misturado ao l eite bom, a produção de q u e i j o ou ma nteiga sofre o perigo de deteriora çã o,perdendo-se completa mente, com prej u ízo pa ra ind us tria is e prod utores sem fa l a r dos . co nsumi dores. E pois,d e todo necessário,co loca r à pa r te o l eite proveni ente de va cas tratadas e assi n a l a r a presença dêste l e ite, a a q u ê l es que o vão tra nsformar em q ueijo ou m a nteiga. (Tra nscrito do orig i n a l fra n cês) Fãbl-ica e reforllla de Máquinas para Lacticínios 8af;edeiras madeira. Cravadeiras - Depósitos - Tanques etc. I DIFíCIL ... a limpeza de um lacticínio M' A G.N U S Pa ra pasteurizadores, tanques de estocag em, l atões, g a rrafas e equipa mentos em g era l . N a l i n h a de Prod utos MAGNUS se i n cluem a i nda os destinados ao trata mento de sa l mo u ra, águas de ca l d e i ras,ad itivos ao óleo combustível, águas d e refrigera çã o, etc. ASSISTÊNCIA TÉCNICA GRATUITA Fá brica de Prod utos Lavex Pa ra I n d ú strias S/A. Matriz : Av. Rio Branco,138 - 8.° a n d a r - Tel efo ne. 32-8100 Fi l ia i s e ag entes nas pri n cipa is praças do pa ís. Escritório em J u iz de Fora': Rua Sa nta Rita,259 - Fon e : 3937 FÁBRICA: Avenida dos Andradas, 1015 - Fone 5553 JUIZ DE FORA - Minas Gerais --�.--�. ------�./ �'----- digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 18 Revista do, ILCT JULHO-AGÔSTO D E 1967 P1ano quer leíte Em São Paulo está-se procura ndo obter gado que produza leite em condicões a lta mente econômi cas. O Departa mento da Pro dução A n i m a l ( D PA) da Secretaria da Agri cultura, quisa e seleção para o a pri mora mento dos p l a ntéis paulistas de gado leiteiro, vem de senvolvendo o cha mado p l a no de cruza mentos dirigidos, visa ndo produzir a n i ma i s que unam produtividade d a s raças euro péias especi a l izada s à rusti cidade e à resis tência das zebuínas ou nacionais. Esse tra b a l ho experi menta l vem sendo rea l i zado há m a i s de vi nte a nos em diversas estações experimenta is do D PA e também em fazendas particulares, com a col abora ção de criadores evoluídos. Na Coudelaria Paul ista (CP) do DPA, em Col ina' (SP), por exemplo, a par da cri ação e da seleção de eqü i deos procedem-se às pri meiras fases de cruzamento de an i m a i s de raças européias çom o , s de raça a obtenção de exemplares com grau de sangue desejado. Já na Fazenda Experi menta i de Criação de Sertãozi n ho ( FECS), também do D PA, desenvolvem-se as fases seguintes, em que os espéci mes com a quê les graus de sangue são criados e selecio nados para a fixação das suas caracterís ticas. EM VARIAS DIREÇOES Segundo o zootecn ista Fra ncisco de Paul a Assis, d a Seção Zootécnica dos Bovi nos de �aças Leiteiras do D PA, os resultados prá t iCOS duradouros, nesses cruzamentos, estão longe de ser fàci l mente conseguidos, pois características como a produtividade lei teira dependem da i nteração de grande número de pares de genes. Não se trata de atri buto qua l itativo' de herança s i m ples, como é o caso da presenca ' ou da ausência de chifres. "Apesar de ser fato con hecido" - conti nU<7 o técn i co - "que os mestiços de pri meira geração a presenta m, em gera l, gra n de resistência, a preciável produção leiteira e notável fecundidade, n ão há nenhuma receita i nfa l ível nem um roteiro único qua n t o ao procedi mento subseqüente à obtenção de mestiços dciquela geração". Em vista disso, as pesquisas vêm sendo desenvolvidas em várias direcões com o em prêgo de diversas raças eur'o péias e ze- A , eCOnOmlCO buínas e esquemas mento. diferentes de cruza Diz a i nda Assi s que, esco l h idas as raças européias (E) e zebuín a s (Z) e obtidos os a n i ma i s 1 /2 sa ngue - E x Z (1 /2 E - 1 /2 Z) -, o gra nde problema dos tra b a l hos con sisfe n a esta b i l izacão dos resultados de associ ação favorável . 5/8 E U ROPEU BOM Todavia, conforme resultados a l ca nçados na criação de novas raças de corte (ca n c h i m, sa nta gertrudes, bra ngus e outras), tudo i ndica que mestiços com porcenta gem de sangue de 5/8 europeu e 3/8 zebu respondem às exigências de a lta produtivi dade a l iada à resistência. Isto porque a partir do grau 3/4 começa m a surgir os i n conven ientes que justa mente s e procurou evitar através do cruza mento. Para a obtenção de popul ação 5/8 euro peu e 3/8 zebu, vários métodos podem ser adotados, contando-se entre ê les o segui nte : (1 /2 E - 1 /2 Z) x Z -+ (1 /4 E - 3/4 Z) (1 /4 E - 3/4 Z) x E -+ (5/8 E - 3/8 Z) A uti l ização de reprodutores mestiços a brevia a duração do processo : (1 /2 E - 1 /2 Z) x 3/4 E - 1 /4 Z) -+ 5/8 E - 3/8 Z). 1/2 RECONSTITUrDO Sabe-se, por outro ,lado, que a reunlao de i n divíduos mestiços da pri meira geração não é recomendável, pois apresenta produ tos de gra nde vari a b i l idade, com pequenas possi b i l idades de constituir uma população defin ida. Entreta nto, geneticistas adm item que o acasa l a mento de a n i m a i s 1 /2 sangue recons tituídos, dista ntes a lgumas gerações do pri meiro cruzamento, pode proporcionar van tagens (problemáticas n a mestiçagem entre produtos de pri meira geração), com menos possi b i l idades de uma dissociacão desfavo' ráve l . ' Estes mestiços - ta mbém produzidos na C P - são obtidos de várias ma neiras, como por exempl o : , (1 /2 E - 1 /2 Z ) x { E -+ 3/4 E ( Z -+ 1 /4 E (3/4 E - 1 /4 Z) x (1 /4 E - 3/4 Z) (1 /2 1 /4 Z 3/4 Z -+ E - 1 /2 Z). Revista do I LCT JULHO-AGôSTO D E 1967 Levando-se em conta que qua nto mais dista nte da pri meira geração m a i s fixos são os 1 /2 sa ngue, tem-se também êste esquema de obtenção : (1 /2 E - 1 /2 Z) x 3/4 E - 1 /4 Z) -+ (5/8 E - 3/8 Z) Pág. 19 (1 /4 E - 3/4 Z) x E' -+ 5/8 E (3/8 E' - 2/8 E) - 3/8 Z. MATERIAL PARA CRUZAR Para rea l izar êsses cruza mentos a C P dis põe de 1 2 touros e 240 fêmeas em idade de reprodução. Os machos são das segu i ntes raças (ou como programa pes: hol a ndesa-m a l hada-de 5/8 Z)parte do graus de de sa ngue) (3/4 E - 1 /4 Z) x Z -+ (3/8 E pr�to, hola ndesa-m a lhada-de-vermelho, j ér (5/8 E - 3/8 Z) x (3/8 E - 5/8 Z) -+ sei, fla menga, 3/4 hola ndesa-zebu, 3/4 jérsei zebu, 1 /2 hol a ndesa-zebu, 1 /2 reconstituído (1 /2 E - 1 /2 Z). holandesa-zebu, 3/4 caracu-flamengo, 3/4 Na C P a i n da outra moda l idade de cruza zebu.Jhola ndesa e zebu (gir leiteiro). E ntre mento está sendo posta em prática. Tra as fêmeas predo m i n a m exem plares com san ta-se da obtenção de mestiços com o em gue hol a n dês, j érsei, em graus diferentes prêgo de três raças (duas especia l izadas), (1 /2 ou 3/4). espera ndo-se com isso conseguir um refôr ço ou a crésci mo de genes leiteiros. As fêmeas 5/8, desmamadas na C P, são enviadas e criada s n a FECS. E m a lguns dos Assi m, obtido um 1 /2 sa ngue, qua ndo se cruzamentos se tem obtido boa produção produz um 3/4 Z, com o a casa l amento de leiteira . O contrôle de 1 1 1 3 fêmeas de cru a n i m a l 1 /2 sa ngue com um zebu, a obten za mentos, efetuado pelo D PA i ndica, até ção de 5/8 E - 3/8 Z se processa com uma 1 966, os seguintes resultados : outra raça especia l izada : de ouMédia n aciona l, até Produção Dias zebuína diária lactação Grupos 1 /2 3/4 3/4 5/8 5/8 europeu-tropica l europeu-trop i ca l tropical-europeu fla mengo-na cion a l na ciona l-flamengo 1 1 1 1 1 932 933 292 959 663 7,2 6,9 5,3 7,0 6,6 268 273 256 279 250 ENSAIOS E FORRAGENS No setor de experi mentação com bovi nos, vários tra ba l hos estão sendo levados a efeito na CP, tendo sido concluído recente mente ensa io sôbre o a proveita mento de a l i mentos fi brosos na a l i mentação do gado leiteiro. No dom ín io da nutrição, de a côrdo com resultados obtidos em outras fazendas experi menta is do D PA, já está sendo ado tada desde jun ho do a no passado a des mama dos bezerros (machos e fêmeas) aos noventa dias (Coopercotia, jul ho de 1 966, pág. 57). Até então a desmama se fazia aos seis meses para as bezerras e aos cinco para os ma chos. . Por sua vez, o setor de agrostologia man tém coleção de gra míneas (1 1 2 espécies e variedades) e I.eg exóti cas, para estudo de seu com portamen to, multi p l icação das mais efi cientes, forma ção de pastos e eventua l forneci mento de sementes a i nteressados. l:sse setor se encarrega da reforma de pastagens que se está processando n a fa- Número de lactações 596 322 71 39 85 zenda, cujo p l a no i nclui a renovação de 1 00 a 1 20 h a a nua is de pastos, através da i m p l a ntação pri ncipal mente de ca p i m-pan gol a comum. A área de p l a ntio dessa gra m ínea atua l mente é de 1 70 ha. A superfície tota l dos pastos ati nge a proximada mente 1 700 ha, com predomínio dos ca p i n s .j araguá, colon ião e gordura. Qua nto às pesquisas agrostológicas, en tre outros experi mentos, deverá ser i n i cia do estudo de consorciação de gra míneas e legumi nosas. A base será a soja-perene, a ssociada ao pa ngola-comum, ao pa ngola A-24 e ao n a pier. Na parte de culturas - cuj a s áreas deve rão ser progressiva mente aumentadas, pa ra atender às necessidades da fazenda há hoje cêrca de 1 90 ha p l a ntados com m i l ho e m a i s 50 ha com soja-forragéira, sorgo, la be-Iabe, ma ndioca e guandu. Com o sorgo faz-se s i l agem, adm i n i strada às vacas em l a ctacão. Em 1 966 foram ensi l a das 1 00 t dêssé cerea l . (Tra n scrito d e Coopercotia, fev. d e 1 967.) digitalizado por arvoredoleite.org Congra tulamo-nos com o I ns tituto de Lacticínios "Cândido Tostes" pela aquisi ção das novas formas p l9sticas, prensas e mesa de nossa fa brica ção. 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Fidélis Alves Netto Cada u m dêstes aspectos poderia s er es tudado d e inúmeras formas, porém, g osta ría mos nesta oportu nidade, de exa miná-los com certa brevida d e, dia nte dos comentá rios surgidos. Rea l mente, produtores e in d ustriais têm razões d e sobra para estar preocupados, pois, d efendem seus interês ses, sua atividade básica. No enta nto, o pro b l ema em con j u nto pode ser compara do sempre a uma corrente o u cadeia, da q u a l os elos mais evidentes são represen tad os pelos produtores e pelos industriais ; mas não se pode esquecer q u e essa corren te, além d e ter u ma finalidade, tem o utros elos, nem sempre a parentes, q u e dela fa zem parte integra nte, participa ndo de sua resistência, como a distribuição, a comer cia lização, os tra nsportes, a in ' pesq uisa, a d efesa sa nitária, as indústria s forrag eiras e de m edica mentos, etc. Méd.-Vet. End. Teleg. "IRFAN" - Juiz de Fora - E Minas r>�.>�.�:�.�:�.�:�.'� .�:�.�:�.�:�.�:�.:::.:'.:::.:::.X.:::.:::.::�.x.:::.:::.:::.:::.:::.::�.::�.:::.x.x.::�.:::.::�.:::.::: Pág. 23 Problemas decorrentes do aumento da produção do leíte "Estamparia Juiz de. Fora" Rna Francisco Valadares, 108 - Telef,ones, 1790 JULHO-AGôSTO DE 1967 Revista do I LCT I - I i i i I • • '1IIIIIIIIInBltIlIlIlIlIlIIIlIlIlIlBIIIIIIBIIIIIIIIIIIIIIBIIIIHIIIIIIIIIIIIlDIt.llllnIlHIIRallllllBnllnlll1Blllllllilllllllllllllnllnllallnll lllllllnallllllllllllllBllal:1I1I1I11IIIIIIIIIIIIWIllllllanllUIII Felizmente começara m de n ôvo os pro b l emas d e correntes do a u m e nto da prod u .:::.�:.:::.x.:::.} cão de l eite no Estado de S. Pa u lo. Há m ui tos anos não se pensava nisso e já se temia q u e estivesse a ba n donada a bandeira de progresso, sem pre d esfra l d a d a neste gran d e Estado. E l a tremu l a nova m e nte e por ta nto há o q u e estudar, discutir, resolver, porq u e a prod ução voltou: O a ca l orad o d ebate verificado na seg u n da q uinzena de novembro e comêço de d ezembro de 1 966, com a m p l a cobertura dos jornais, n ota d a mente do " Estado de S. Pa u lo", iniciou-se pela d e liberação da diretoria d a Compan hia Leco, fixa ndo pre ços para o l eite recebido, a dotando q uotas de l eite de consumo e de excesso e d a ndo diferentes preços a cada u m . Como o pro b l e m a ating e não somente os prod utores a bastecedores d essa orga nização, mas ta m bém milhares de outros, sedia dos .em todo o Esta do e em o utra s regiões do Brasil, qua l q u er m edida, precipitad a tomada n esta a ltura, por fôrça de d ebates e pressões, pode trazer conseqüê n cias a ltamente pre j udiciais. Tendo militado d ura nte m uitos anos nos q ua dros da Secretaria da Agricu ltura de S. Pau lo e pelo fato de ter sido pràtica m ente o introd utor do sistema de q u ota s para pagamento do l eite, em bora afastado das ativida d es oficiais, vimos oferecer nos sa contribuição para esclarecimento d e a l g un s aspectos do perma nente problema re presentado pelas relações entre prod uto res e ind ustriais. Ca be-nos, de in ício, esclarecer q u e não nos move nenhum d esejo d e j ustificar atitu d es de prod utores ou ind ustriais. Ta m po uco nos com pete dizer se as bases estipuladas para preços são as mais indicadas. Mas, exa mina ndo o pro bl ema do ponto de vista técnico, no seu con j u nto e no interêsse do consumidor, verifica mos q u e existem a l g u ns a s pectos -necessita ndo de esclarecimentos, como seja : a) como disting uir l eite de con sumo em espécie d e l eite d e industria liza- LEITE DE CONSUMO E LEITE DE INDUSTRIALlZAÇAO Para os não fa miliariza dos com o as s u nto, diría mos que o produtor, quando remete a u m a indústria o l eite o btido em seu reb a n ho, nem sempre o faz com u m fim d eterminado - consumo e m espécie o u ind ustria lização. A maioria o envia ao es ta bel ecimento mais próximo, ao q u a l cabe dar destino ao l eite recebido. Sendo severa a l egis lÇlçã o sa nitária do l eite, a não s er em determinados casos, o l eite ta nto pod e ser dado ao consumo classifica d o como tipo C, como enviado para a ind ustria lização . N este ú ltimo' caso, n atura l m ente, o va l or q u a l itativo do prod uto fina l, suas possi bilidades de comercia lização e con servação d eterminam q ua nto a cada industria l con vém pagar pelo l eite com o preparo. Tra ta ndo-se de l eite destinado ao consumo em espécie, está fixado um preço a ceito e res peitado por todos os ind ustriais do setor. No Estado de São Pa u l o ocorre um fato nem sempre observado : zon a s prod utoras a cha m-se intima mente entrelaçadas, n e l a s opera ndo indistinta mente org a nizações q u e s e d edica m precipua m ente ao l eite d e con s u mo (com o a Leco, a Vigor, a s Cooperati- digitalizado por arvoredoleite.org _ Página 24 JULHO-AGÔSTO D E 1 967 vas de l a ct i c í n i os e outras) e aquelas espe c i a l izada s n a i ndu stria l ização do leite, co rno é o caso da N estlé. Norma l m ente a i ndústria de leite em pó e l eite con d e n sado tem condições econô micas para a com p a n har os preços do leite de consumo em espécie. No enta nto, qua n do o le ite é tra n sformado em ma nteiga ou quei jos, nem s e m pr e isso a contece, porque êsses produtos tê m comercia I ização d ife rente e têm m e n ores possibil idades de con servação, exig i ndo gastos adiciona is, qua n do se pensa e m armazenagem por l ongo período. Os preços obtidos pelos produto res, qua ndo o l eite é tra nsformado em quei jos ou ma nteiga, gera l m ente são i nferiores - e êsse h a b itu a l m ente é o ca m i n ho da produção que exc ede as necessidades de consumo. Tôda i ndústri a tem seus l i m ites críticos de trqbal ho, dado p e l a capa cidade do a pare l h a mento, pe los recursos materia is, econô m i cos e téc n i cos dos dirigentes , aspecto êsse que não pode ser esquecido. Havendo equi l íbrio de produ ção por todo o a no, será mais fá c i l admi n istrá- Ia do que qua n d o ocorrem brus cas a ltera ções entre u m a e ' outra época d e um m esmo a no o u entre os vários a nos. O rea pare l ha m ento de uma ; orga n ização i ndu stria l gerc: l mente é muito i m a is com pl exo do que m U itos pensam, de pendendo não SÓ da i nversão de gra ndes somas, mas ta m bém de sedi mentados pro jetos. São raras as orga n izações que con se guem reapare l har- se e a bsorver grandes volumes de l eite em curto prazo. Não resta dúvida que a i ndústria de l e ite de consumo de S. Paulo está sendo sur preendida p e l a enorme reação da produ ção aos m e l hores preços permitidos pelas ú ltimas de l i berações do SUNAB. Revista do ILCT não deixara m a atividade porque seria quase i mpossível evitar prejuízos cons ide� ráveis, dado o vulto do ca p ita l a p l icado. Ora, ta l a m b i ente não pode ser muito ten tador para novas i nversões em equi pamen tos ou mel hora m entos. Ass im, êsse setor da i ndústria se tem ma ntido 'n estes ú lti mos a nos, pois a pol ítica que n ê l e era a p l i cada t� � bé m não estimu lava a produção. As dificuldades começava m nas próprias fon tes produtora s. Agora, o êrro parece estar ' corrigido e há i nterêsse pela produção. Com ma ior vo:ume �e leite, a situa ção pode modifi car-se. A i nda que êsse nôvo i nterêsse seja deter m i nado, em parte, porque outros se tores da agr i cultura se mostrem presente mente pouco convidativos, corno a cana, café ou cere.a is, a verdade é que, presen temente rea n i ma -se a produção e há exces so, neste mom ento, em rela cão ao consu mo. Ta l excesso se deve, s'em dúvida, à época do a no, norma l m ente satisfatória para os produtores, mas de qua lquer forma tudo deverá ser feito para que se encontrem bons ca m i n hos e não se i nterpon ham en traves prejudicia is ao a bastecimento nos próxi mos m eses. tsses mesmos i ndustria is, que já não m a i s pen sava m em rea pare l h a mento e em ex pa nsão e que em várias oportun idades l a mentara m a para l i sação d e enormes equi pamentos porque não havia produção, te rão agora que modificar sua orienta cão, retornando a a ntigos p l a nos, refazendo' es tudos e procura ndo l evar o l eite a todos os lares, aumenta ndo nova mente o consu mo i ndividua l porque haverá l e ite para vender. Altera ções, terão que ser introduzi da s nos sistemas de distri bui cão do l eite a partir de um entendi mento ' mais regula ; e m a i s i ntenso nas atua is bases de tra ba l ho. D e outro lado, inovações têm que ser ESTABIliDADE NA PRODUÇÃO adotadas (o retôrno ao carro ta nque poDISTR!BUIÇÃO E CONSUMO . derá ser � m� d e l a s, para distri buição nas zonas perifér i cas) mas tôdas deverão visar U m a queixa novam ente se repetiu nos ma ior distri bui ção, m a i s fá c i l a cesso do con recente s debates : refere-s e ao possíve l d e sum idor ao l eite produzido. A distri buicão si nterêsse dos i ndu striais de leite de consu mo por aument ar a c.oloca ç �o da produçã o dom i c i l iar quase a ba ndonada e dificult�da pelo advento do a parta mento, tem que re recebid a. r: uma queixa a ntiga e tem sem tornar e ser resolvida . Ta m bém o forneci pre sua razão . No entanto, isso acontec e mento de l eite e m copos, em bares leite porque a orienta ção demagógi ca dada à ri.as, l a n chonetes, re � tc: ura ntes, escola's, pre solucão de prob l ema s de a basteci m ento c i sa e pode ser modifi cado, media nte o em do I�ite de consu mo, desde a ú ltima guerra prêgo de sistemas m a i s práti cos, mais atra até recente mente , não foi nada a n i m adora entes, em uso em outros países. E que dizer para os industri a is que a ela se dedica m . de vas i l h a mes de ma ior capacidade, para H á muito, essa atividad e vem sendo cons i o con sumo do t i po fa m í l ia, como os frascos derada como um mau negócio financei ro ou recipi entes de dois, três ou c i n co l itros e freq ü entem ente é visada como uma ativi já em l a rgo uso nos Estados U n idos ? Tud� dade parasit ári a . Inú meras vêzes ouvimo s isso exige, sem dúvida, gastos de rea paresó iais que de industr s ra ce declar ações s i n Revtsttl do ILcr J ULHO-AGôSTO DE 1 961 Ihamento, mas, havendo produção, ta mbém se en contrarão meios para sua cobertura econôm i ca . Deverá ser buscada uma nova motiva ção para o consum idor, ' l eva ndo-o a aum�ntc: r sua verba mensal para o l e ite, substltul�do c;>utros l íquidos que se ha bi tuou a Ingertr, gra ças a uma publ i cidade i ntel igente, ha b i l idosa e i ns istente. Preocupóda com o volume de l eite dis pon íve l , quase sempre i nsufici ente nos mo m entos críticos, agora a pos i cão dos i ndus tri a i s de l eite de consumo �e a lterou, ao que parece, para uma nova fase e a pres são. a que sempre estivera m sujeitos está se Invertendo, não m a i s no sentido de con sumidores à procura de leite, mas, s i m, de produtores reclama ndo para que venda m m a i s l eite. - SISTEMAS DE PAGAMENTO DO LEITE S . Paulo já tem história a ser contada qua nto à m a neira de entendimentos entre produtores e industriais de l eite e os méto dos de paga mento dos fornecimentos. Do prim itivo paga m e nto m ensa l de águas e de sêca, ta ntas vêzes fixado até um mês ou m a i s depois de feitos os forneci mentos na época em que fora m esta belecidas a ; condições de contrô l e da produção, du rante a 1 1 Guerra Mundial, passou-se à fi xação de ta belas de preços m ensa is ou por grupos de meses. Já nessa ocasião como dantes, sentia m-se varia ções no forn eci m ento, entre os períodos de gra nde produ ção (água s) e o a bastec imento neste perío do se tornava dific í l i mo. A situa ção perma n eceu assim ' indefin ida a i ndústria sem poder desenvolver-se por� que � ão contava com sufici ente produção n � seca e, ao mesmo tem po, produtores nao . se a parel hava m porque não tinham confia nça no m ercado, forcando as situa ções i nsustentáveis, com g�a ndes volumes fornecidos nas águas e pouco, muito pou co, na sêca . A partir de jun ho de 1 95 0, en tret.a nto, a situação se modificou, gra ça s q ass i natura de um convên io entre produto res e i ndustriais, por i n iciativa do Depar ta m .ento �a Produção A n i m a l , o qua l i ntro dUZia o s i stema de' quotas, servindo os for necimentos do período de sêca ' como base de paga mento dura nte todo a no. A adocão dêsse sistema de paga mento firmava-se ' na fa lta de confia nça nos entendimentos entre p rodutores e i ndustriais e nas condi cões c l i m áticas dom i n a ntes. Havendo fata l m Émte um período de carência todos os a nos com raras e . i m previsíveis eXGeções, desd � que se deselasse obter uma producão tão un i forme qua nto possíve l para ' ma nter um Pág. 25 a bastecimento regular dos mercados dura n t e o s 365 d i a s d o a no, t i n ha q u e haver uma previsão e disc i p l i n a nos fornecimentos. Os produtores precisava m contar com um pre ço que .os compensasse �os ma iores gastos que ter i a m para prodUZir e a cumular a l i mentos para seus reba n hos, ma ntendo-os devida mente atendidos durante todo o a no. E isto dependia dos i ndustria is, os qua is, por sua vez sô mente poderiam pensar em �xpansão, d�sde que conta sse com gara n tias d e supr i mento em qua lquer época do a no e não com cortes de 5 0 e até 60% ou m a i s no período da sêca. Como atender a um a basteci mento com cortes tão gra ndes nas entregas ? Firma ndo o convên io, a ceito e adotado por tôda a i ndústria de l a cticín ios de S. Paulo e logo l evado a vários outros Esta dos, a produção aumentou consideràvel mente dura nte o s m eses d e sêca e s e esta b i l izou nos períodos de águas, sem aque las gra ndes flutuações. Por longo período, o assunto perman eceu em relativa ca l ma e �centua do progresso, só perturbado nos ú l t i mos a nos, quando o s órgãos controlado r�s ofic i a is .s e perdera m com as conseqüên cias da i nflação, de m istura com tirada s de magógicas de caráter pol ítico. Se fôr feito um retrospecto da i ndústria de l a cticín ios será fá c i l verificar qua nto ela se desenvol � veu a partir de 1 95 0, perm iti ndo que o Es tado de S . Paulo passasse a ser o ma ior produtor de l e ite de consumo e de l eite em pó do Bra s i l , e um dos ma iores produ tores de ma nte iga e quei jos. Mas, com o decorrer do tempo e reten ... ção dos preços do l eite de consumo, a com p.a n hada da l i bera ção dos preços dos de rivados do leite, pràtica mente ocorreu n i ve l a mento. Momentos houve em que era' mais econôm ico i ndustr i a l izar todo o leite fc:zendo quei jo, do que vendê- lo em espé � Cle, para consumo imediato. Dentro de ta l desori enta ção, não ma is se justificava pen sar em quotas. Conseq ü entem ente, a pro dução foi desesti mul ada, pois, sendo o con sumo de m� nteiga e quei jos l i m itado, sô m ente poderia resta bel ecer-se m edia nte rea justes razoáveis para o l eite de consumo Isto feito, a rea ção não se fêz esperar co � ' mo se verifica presentemente. Portanto, existe nova mente am biente e necess idade :l e pensar no sistema de quo ta � como m etodo de pagamento do leite. Ha excesso de producão sôbre as necessi dades atua is de cons� mo : seu escoa mento sôm ente poderá ocorrer media nte a provei ta�ento na fa bri cação d e quei jos e m a n telq a . O preço terá que corresnonder a o va lor dêsses produtos, à s poss i b i l idades d e digitalizado por arvoredoleite.org Pág . 26 . JULHO-AGôSTO DE i 967 seu . escoamento. Q u e devem os prod utores fazer se tais preços não l h es convém ? Ma n ter a s q uotas e utilizar o excesso na cria ção de m e l hores bezerros, d esca nsar as va cas mais fra cas, e economizar ração q u a n do fôr o caso. O mais im porta nte agora é saber como agir no futuro, pois, a partir d e março e a bril! as condições nas zonas de produção serão o utras e há que pensar no a basteci m ento d ura nte a sêca em 1 967, 1 968, 1 970, etc. tste é o momento de cuidar do s upri m ento no próximo período crítico e cuidar d e ma nter o consumo em ascensão (ta nto prod utores como industriais). Caso contrário, vo ltaremos à esta ca de hoje e de o ntem. O Convênio d e Q uotas até hoje continua sendo a d otado por inúmeras cooperativas e ta lvez sejam elas as q u e mais o utilizem, pois l hes g ara ntiu uma esta bilidade diflcil mente e n co ntrada por outra fór m u l a . Pos sivel mente m uitos dos que critica m o sis tema d e q uotas não o con h eça m! não o exa minara m s uficientemente ou, se o fize ra m, foi consid era n d o d eterminado momento o u a specto. Em seu sentido g era l, d ê l e não �e pode fugir. Ta lvez devesse ser revisto em a l g u ns pontos! como execução, fisca lização e certos d eta l hes, afenta ndo para a evo l u ção, d esde a data em q u e foi estudado e adotado. Qúa nto menor, porém, fôr a in- Revista do. ILCT fluência do poder pú b lico n a s relações en tre produtores e ind ustriais, ta nto m e l hor, pois a m bos têm interêsse em com u m, e d es de que n ã o · se d escuidem do consu midor. Ta mbém é im porta nte a difusão a ser d a d a à s d eliberações firmadas! sempre c o m a d evid a a nteced ê n cia, de forma q u e produ tores e industriais n ã o sejam s u �preendidos e possam preparar-se, como não ocorre agora . O a côrdo a ser firmado em j a n eiro (esta mos escrevendo em d ezem bro) entre produ tores e industriais, como decorrênica d e de- · liberação tomad a na reu nião da FAESP, d everá considerar com s uficiente profu n deza tôd as estas q uestões, pois dêle de penderão a esta bilid a d e e o progresso d e tôda a indústria l eiteira, da prod ução a o consu mo, envo lvendo a u m só tempo a m e l h oria dos reba n hos e o rea parelhamento das fazendas e d a s indústrias, a fim de g a ra ntir u ma prod ução e u m a d e q u a d o escoa mento. O consu mo d o l eite em espécie po d e rà pid a m ente d u plicar, tendo em vista os atuais n íveis. A u m e ntos de 1 0 ou 1 5% podem ser fà ci l m ente a l ca nça dos e isso im p l ica em mil hares d e litros diários. O mer cado é muito gra n d e, com um a bastecimen to d efeituoso, ta nto n a Ca pita l q u a nto no I nterior do Estado. (Tra nscrito da " Revista dos Cria dores", n .O 446.) Revista do I LCT JULHO-AGôSTO DE 1967 Pág. 27 /1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 111111111111111111111111111IIIII IIIIII IIIIIIIIIII IIIIIIII:-!IIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII111 Se V. S. precisa de impressos, tais como : Livros, Jornais, tipográfico . Visite a digitalizado por arvoredoleite.org Revista do i L CT j ULHO-AGôSTO DE 1 967 Pág. 28 A Produção de Leíte no Estado de São Paulo A Secreta ria d a Ag ricultu ra, procura ndo i ntei ra r-se, tec n i ca mente, sôbre as pri ncipais atividades da pecuá ria pa u l ista, i nstitu i u Comissões d e Estudo, i nteg ra das p o r téc n i cos dêste Depa rta mento e de outros ór gãos da mesma Secreta ria, que a p resenta ra m, cada q u a l , na sua especi a l idade, re l atório a respeito. Tivemos a uto rização, em Processo, do Exmo. S r. Secretá rio da Agricu ltura, para divu l g a r tais Rel atórios, q u e foca l iza m a situação atu a l da pecuária pa u l ista, respon dendo a q u esitos q u e fora m form u l ados. N este n ú m ero i n icia mos a divulg ação com o Relatório da Comissão de Leite, constitu í da pelos S rs. Fra ncisco de Pa u l a Assis Presidente (Zootecnista Chefe da Seção de Zootecnia d e Bovi nos de Racas Leiteiras da DJivisão de Zootecnia e N �tricão A n i m a l , PDA), Fuad Na uffel - Secretá rió (Zootecn is to da Secão d e Zootecnia d e Bovi nos de Racas Leifeiras da D ivisão de Zootecnia e N utrição A n i m a l , P DA), Membros : I smar Florêncio Perei ra (D ivisão de Eco nomia Ru- ra l do Depa rta mento da Prod uçao Veg eta l), Bras í l i o Ra noya J ú n ior (Divisão d e I n s pe ção d e Prod utos d e Origem A n i m a l do De parta mento da Prod u ção A n i m a l), J osé Nas cimento ( D ivisão de Fomento A n i m a l do Depa rta mento d a Prod u ção Anima l), Osma ny J u n q u e i ra D i a s (Ag rônomo, Econom ista e Criador) e Cyro Troise ( I n stituto B io l óg ico). I - EVOLUCAO DA PRODU CÃO DE ' LEITE NO S úLTIMOS DEZ ANOS A produção leiteira no Estado de São Pa u l o pode ser estimada a parti r do con j u nto das i nforma ções de três fontes : (1 ) Depa rta mento de Prod ução A n i m a l (0-4), pelo l eite fisca l izado nas usinas, fábricas d e prod utos l á cteos e postos d e receb imen to e refrig era ção sob fi sca l ização esta d ua l ; (2) S I PAMA, pelo l eite fisca l izado nas i n dústrias d e l a cticín ios s o b fisca l ização fe dera l e (3) Departa mento Esta d u a l de Esta tística, por esti mativa s basea das na popu lação bovina dos d iversos m u n icípios, onde Q U A D RO I EVOlUÇÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA NO ESTADO DE SÃO PAULO (DECt N I O 1 956/1 965) i A N OS Produção sob co ntrô l e do PDA I I i Producão sob contr61e do S I PAMA 1 I I Consumo da Ca pita l (1 . 000 I) ( 1 . 000 I) '1 956 356 . 823 295 . 526 21 4 . 962 1 . 1 44 . 000 1 957 389 . 094 291 . 571 235 . 763 1 . 1 35 . 000 1 958 446 . 1 08 304 . 803 255 . 345 1 . 1 73 . 000 1 959 467 . 1 89 346 . 645 267 . 666 1 . 1 83 . 000 348 . 031 271 . 657 1 . 205 . 000 378 . 067 264 . 692 1 . 245 . 000 41 4 . 944 254 . 825 1 . 307 . 000 390 . 373 251 . 348 1 . 276 . 000 383 . 497 281 . 055 1 . 430 . 000 407 . 079 302 . 700 1 . 546 . 000 496 . 001 1 961 505 . 703 1 962 506 . 345 1 963 454 . 226 1 964 481 . 91 5 1 965 51 5 . 1 88 \ I I I I I ., I I I I I I Fo ntes - (1 ) P rod ução tota l estimada : Anuá rio . Estatístico do Brasi l : I BG E - Con selho N a cional d e Estatística. (2) P rod ução sob contrô l e do P DA e con sumo d a Capita l - Divisão de I n speção de Prod utos A l imentícios de Origem Animal (0-4) - Depa rta m ento da Prod ução A n i m a l . (3) Produção s o b contrô l e do S I PAMA : de 1 956 a 1 964, prod ução ca l cu lada a par tir d e n ú meros a.bsol utos relativos à ind ús tria d e la cticínios p u b l icados no A n u á rio Estatísti co do B ra s i l . A produção de 1 965 é efetiva e foi fo rnecida pelo S I PAMA M. A. Pa ra a na l isar a prod ução d e l e ite sob seu aspecto mais im porta nte e imed iato, ou Página "29 seja, a prod ução d e l eite "in natura " ou para cons.u mo d i reto, podemos d ivid i r a prod u çã o do q u a d ro I em dois q ü i n q üên ios, q u a n d o va mos verificar que do 1 . ° para o 2. ° q ü i n q ü ê n io houve a umento na prod ução de l e ite (co l u n a 5 - produção tota l esti mada) da o rdem de 1 6,51 %. O a umento da pop u l ação do Estado, entre os mesmos pe ríodos, foi d e 26,1 1 %. A prod u ção sob fisca l iza ção esta d u a l a p resenta " d eficit" m a i s acentuado (1 4,3%) enquanto q u e a ind ú stria de l a cticín ios mos tra m e l hor índ i ce d e desenvo lvimento (24,42%), con q ua nto . i nferior ao a u mento p o p u lacion a l . .A co n c l usão é q u e a nossa produção l ei te i ra, d e um modo g era l, não está corres pondendo à s necess idades do Estado, em q �e pese a i m p l a ntação da exp loração l e i teira em z o n a s q ue, a t é há bem pouco tem po, não compareciam nas estatísti cas . Por o utro lado, os prod utos ind ustriais de riva dos do l eite, pa ra citar os principa is, l eite em pó, l eite condensado, manteiga e quei jos, está estag nada, no caso do leite em pó, em dec l ín io, no caso do l eite con densado e ma nteiga e a penas oferece as pecto favorável com relação à producão ' de q uei jos, conforme o quadro 1 1 . Q U A D RO I I EVOLUÇÃO DA INDUSTRiALIZAÇÃO D OS PRINCIPAIS DERIVADOS DO LEITE A N OS estimada (1 . 000 I ) 1 960 não existe fisca l iza cão esta d u a l ou fed era l por fa lta de esta beíecimentos de beneficia mento o u de i n d ustria l ização reg istrados ofi cial m ente. Adm ite-se, g era l mente, que a produção controlada pela fisca l iza ção esta d u a l re presenta 1 /3 da prod ução tota l do Estado. O q u a d ro I mostra a prod ução de l eite em S. Pa u lo, nos ú ltimos d ez a nos, figu ra ndo as parcel a s sob fisca l ização esta d u a l , fed era l , o consumo na Ca pita l e a prod u ção tota l �stimada. =-- 1""= I Produção tota l I (1 . 000 I) JULHO-AGôSTO DE 1 967 Revista do ILCT Leite em pó Leite condensado -I I I I '1 - Manteiga 1 956 1 7 . 074 1 6 . 91 3 4 . 536 1 957 20 . 201 1 0 . 781 4 . 31 5 1 958 20 . 675 1 1 . 859 4 . 61 3 1 959 23 . 622 9 . 681 4 . 349 1 960 22 . 858 1 1 . 701 1 961 24 . 497 1 962 I I I I ! i I Quei jos 1 . 003 1 . 598 2 . 035 3 . 782 i i I 3 . 861 1 2 . 055 3 . 956 i 4 . 787 26 . 368 1 4 . 739 3 . 997 1 963 26 . 902 1 1 . 41 4 3 . 225 1 964 26 . 340 9 . 233 3 . 379 L I I I I I I I I 1- 2 . 834 5 . 734· 5 . 905 6 . 439 Fonte - A n u á rio Estatístico do B ras i l : I BG E - Consel ho N a ciona l d e Estatística . digitalizado por arvoredoleite.org Pág . 30 - QUAL A INFLU�NCIA EXERCIDA PELA SECRETARIA DA AGRICULTURA NO DE SENVOLVIMENTO DA PRODUÇAO LEITEIRA 11 A Secreta ria da Agricultu ra presta i n ú me ros benefícios aos criadores do Estado, e mesmo fora d êste, embora seja quase im possível med i r a extensão e a profund idade d e ta is benefícios, dada a ocorrência pouco freqüente de escrita zooctén ica e a omis são de i nformações. Podemos cita r, sumàriamente, as seguin tes med idas de fomento a ca rgo da Divisão de Fomento da Produção Animal, que, sem d úvida, devem ter i nfluído no mel horamen to d o reba n ho e d a produção. , 1 - Serviço de insemi nação artifidal, cujo movi mento em 1 965 pode assim ser resu mido : a) reprod utores ma ntido,s no S . I .A. b) coletas d e sêmen efetuadas c) sêmen coletado d) sêmen util izado e) tubos preparados f) reba nhos atendidos Est. São Pa u lo Est. Minas Gera is Est. Para n á Est. Mato Grosso g) vacas i nseminadas sêmen resfriado sêmen congelado h) nascimentos comunicados sêmen resfriado sêmen co ngelado i) estagiários que recebe ra m trei nam ento no S . I .A. Revista do, I LCT JULHO-AGOSTO DE 1967 15 683 4 . 91 5,1 m l 4 . 466,9 m l 20 . 438 248, em : 235 8 3 3 - 'Cruzamentos d i rigidos - Os zootec n ista.� reÇl ionais a companham e orientam em fazendas pa rticu lares a lg u n s tra ba l hos de cruza mento entre raças especi a l izadas e gado zebu ou nacional, com a a p l icação de esquemas de acasa lamentos cujos re sultados fora m com p rovadamente eficientes quando observados nas Estações Experimen tais nos estudos de pesquisa levados a efeito pela Divisão de Zootecnia e N utri ção A n i m a l do P DA. De um modo g era l, ta is esq uemas objetivam a obtenção de uma popu la ção bovi na contendo 5/8 de sangue europeu (raças l eiteiras especi a l izadas). Os produtos d êsses cruza mentos são sub metidos a contrô l es leiteiros, e, dêsse traba l ho a lg u ns resu ltados parciais podem ser a presentados : Grau de sa ngue 1 /2 eu ropeu x zebu 3/4 7/8 1 5/1 6 Puro por cruza 5/8 europeu x zebu /I " " Produção de leite Kg 1 428 1 345 1 858 1 795 1 985 2 578 Dias de l actação 208 201 204 209 201 294 L 3 . 479, com : 2 . 604 875 502, de 298 204 73 2 - Contrôle leiteiro - A secção com pe tente da Divisão de Fomento da Prod ução Animal executa o contrôle leiteiro em certa classe de reba nhos. De 1 962 a 1 966 fora m controladas 28 043 vacas de d iversas raças e graus de sa ngue pertencentes a 460 fazendas pa rti cula res possuidoras, em gera l, de reba nhos pouco d iferenciados qua nto à especi a l iza ção. Os ú ltimos dados d isponíveis oferecem uma prod ução leiteira média individua l de 996 kg de l eite, em 1 80 dias de lactação. Convém assi nalar que se trata de u m gado detentor de qual idade zootécn ica bas tante su perior ao que comumente está sen do explorad o para a produção leiteira do Estado, e esta ressa lva é feita para evita r confusão com dados rel ativos à prod utivi dade do reba nho comum engajado na ex ploração leiteira, mencionados mais adia nte. Os resultados obtidos dos cruza mentos executados nas Estações Experimenta is do PDA sob orientação da seção de pesquisa especia l izada são mostrados a seg u i r e pa recem confirmar o que j á se obteve nas fa zen das particu lares (Quadro da pág. 31 ). Estes dados, q u e permitem vislu mbra r a possi bil idade de criação de tipos de bovi nos l eiteiros mais adaptados às regiões tro picais, devem ser consid erados, todava, com as restrições d ecorrentes do n ú mero rela tiva mente pequeno d e observações. 4 - Torneios l eiteiros - Como o nome in d ica, é uma mod a l idade d e competição en tre criadores, cuja fi n a l i dade é a uxi l i a r o pecua rista a conhecer a ca pacidade produ tiva d e seus a n i ma is, a n imando-os a u lte riores iniciativas de maior vulto, como o contrô l e l eiteiro de todo o reba nho. No d ecorrer dos ú ltimos dez a nos fora m rea l izados torneios a n ua is, em zonas d ife rentes em cada a no, que reu n i ra m um to ta l de 2 626 vacas l eiteiras pertencentes a 278 criadores. 5 - Venda de reprod utores - O PDA rea l iza em suas Estações Experimentais lei lões a n uais de reprod utores oriundos de seus reba nhos. O pagamento dos a n imais pra- JULHO-AGOSTO D E 1967 Revista do I LCT Pág. 31 PRODUÇAO LEITEIRA DE FEMEAS DE CRUZAMENTOS Leite G R U PO 1 /2 s. europeu x tropica l 3/4 s. europeu x tropica l M.G. % Dias M.G. I I 3/4 s. tropica l x eu ropeu I 5/8 s. flamengo x 3/8 nacional I , 5/8 s. naciona l x 3/8 flamengo \ 1 . 932 84,6 4,30 268 1 . 933 80,7 4,23 273 1 . 292 55,2 4,22 256 1 . 959 70,6 3,62 279 1 . 663 58,7 3,53 250 1 I \ I I I I\ M N .O Diárias La ctações 7,2 596 6,9 322 5,3 71 7,0 39 6,6 85 Tota l - 1 .1 1 3 l a ctaç5es ' ceados pode ser efetuado em 4 a nos, a juros de 3% ao ano. Nos ú ltimos 9 a nos, foram vend idos, sob financia mentos, 398 reprod utores de d ife rentes raças assim distribu ídos : Holandesa preta e bra nca . . . . . . . . . . 253 Holandesa vermelha e bra nca . . . . . . 33 J ersey . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Schwyz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Flamenga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Ma ntiq ueira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 6 - Atividades dos zootecnistas reg ionais - A atividade extension ista do PDA pode ser ava l iada seg u ndo o resumo aba ixo, extra ído dos relatórios a n uais relativos a 1 965 dos 33 técn icos sediados no interior, convi ndo d izer q u e mu itos d êl es não possuem veí culo em serviço : Quilometragem percorrida (1 6 veículos . . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Municípios visitados . . . . . . . . . . . . . . Criadores atendidos . . . . . . . . . . . . . Consu ltas zootécnicas . . . . . . . . . . . . I nse!l' i n <:ções praticadas . . . . . . . . . Vacmaçoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Consu ltas d iversas . . . . . . . . . . . . . . . s/a l i mentação . . . . . . . . . s/construções rura is . . . s/assistência veteri nária . /I 233 742 1 593 8 830 6 649 51 8 46 305 3 064 3 028 1 1 06 1 839 7 - Outros benefícios - dentre os' benefí cios prestados pela S. A., não poderiam sei" om itidos os que deriva m dos experi m entos d iversos executados pelas d iferen tes Seções da Divisão d e Zootecn ia e Nutri ção A n i m a l e pelas Estações Experimenta is em tôda esca la d a prod ução a n i ma l , das abelhas aos bovi nos, versando sôbre assun tos de zootecnia, reprodução e nutrição animal. 111 - QUAL O RENDIMENTO MeDIO POR VACA Os elementos d isponíveis não perm item fixa r com exatidão o rendimento médio por vaca . Os dados obtidos pela d ivisão de Economia Rura l, em l eva ntamentos efetua dos nos a nos' de 1 953, 1 962, 1 963, 1 964, 1 965 e 1 966, mostra m l igeira variação quando o l eva ntamento incidiu em ob servação efetuada no mês d e ja neiro (1 962/1 966). Todavia, quando a observação reca i u no mês d e ' agôsto (1 953), a produ ção foi bem menor. No primeiro caso (mês de janeiro) a produção média por cabeça va ria de 2,9 a 3,2 I diá rios, enqua nto que no seg undo a média constatada foi de 2,7 I diá rios. Esta ú ltima observação está em concordâ n ci a com o resultado do leva n ta mento efetuado em 1 952 pela Com issão Nacion a l d e Pecuária d e Leite, relativo à prod ução média d iária a nual, naquele a no, verificada em uma a m ostra de 425 fazen das l eiteiras, que, àquela época, correspon diam a 5% d e tôdas as propriedades pro dutivas de l eite tipo C. Este estudo revelou uma produção vaca/a no d e 905,2 I, o que equiva l e a uma produção média diária de 2,48 I. f: admissível que ao longo de quase 1 5 anos tenha havido a lgum prog resso se bem que pequeno. IV - QUAL O REBANHO LEITEIRO DO ESTADO, A AREA UTILIZADA NA SUA CRIACAO ? TIPOS D E CRIACAO E COLOCACAO ENTRE OS DEMAIS PRODUTORES BRASILEIROS a) A determ i nação do reba nho leiteiro de São Pa ulo pode ser feita a penas por digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 32 JULHO-AGOSTO D E 1967 esti mativa parti ndo da produção méd ia " per capita " e da produção leiteira tota l do Estado. Estes n ú m eros também são obtidos de ve rifi cações q u e não são basta nte seg u ras, de modo que g ra n d es afasta m entos podem oco rrer seg undo os elementos básicos l eva dos em consid eração. A D ivisão de Economia Rura l estima a popul ação de bovi nos leiteiros em 3 055 000 cabeças, com base n u ma produção méd ia d iária d e 3,1 I . t:ste órg ão a d m ite que d ife renças nas estimativas podem ocorrer rela cionadas com o m ês básico do l eva nta mento da produção média d iá ria " per ca pita " . t preciso consid era r, outrossim, q u e o . reba nho bovino com prometido na exp lora ç ã o leite i ra é pouco d iferenciado, isto é, ' a m a io ria dos a n i m a i s não possue a ptidão, defi n i d a, do que resulta que a prod utivi dade é ba ixa e o período d e lactação cu rto, não exced endo de 6 m eses. A a n á l ise das estatísticas d e produção mostra q u e, a á rea de exploração leiteira no Estado, a u mentou consid eràvel mente nos ú ltimos a nos, sem a contra partida do a u mento do vol u m e de prod ução. I sto con� . firma o que é d ito no parág rafo a nterior, . ou seja, q u e reba nhos de gado de corte passsa ra m a contri b u i r para o a bastecimen to, principal mente das i n d ú strias d e lacti cí n ios e que a méd ia d i á ra " per ca pita" está. longe dos 3 l itros d i á rios. Podemos a d m it i r u m prog resso zootécnico tra d uzido em m a i o r índ ice de prod utividade a penas· nas zonas trad icionais d e produção, cuia i nfluência di minue à m ed ida que novos rebanhos se i nco rpora m ao efetivo produtor. Se a d m iti rmos que a população bovi na do Esta do ati n g i u a cifra dos 1 1 066 000 em 1 964, cifra essa consid erada exa g erada, por q u a nto o recensea mento rea lizado em 1 960 revelou a existência de 7 1 55 1 42 bovi nos, seg undo o A n uá rio Estatístico do B ra s i l de 1 965, e considera rmos como vá lida a com posição do reba n h o em categorias por ida de, conforme é correntemente aceito, seria a seg u i nte a situação do reba nho pa u l ista, como u m todo : Va cas . . . . . . . . . . . . . . Ga rrotes e novi l has . . B ezerros e bezerras . . Touros . . . . . . . . . . . . . . Boi de tra ba l h o . . . . . 36,1 % 35,3% 20?% 2,3% 5,5% ou 3 . 994 . 766 " 3 . 906 . 298 " 2 . 290 . 662 254 . 51 8 " 608 . 630 " Tra ba l ho l evado a efeito no PDA (Bo le tim de I nd ú stria A n i m a l , vo l . 1 8 : n .O ú n ico, 5/1 71 , 1 960L o rça o reba nho leiteiro pau , l ista em 3 600 000 ca beças d e bovi nos. Revista do I LCT Se l eva rmos e m considera ção a produção tota l do Estado em 1 965, 1 546 000 000 de l itros de l eite e aceita rmos como a i nda cor res pondente à rea l id a d e a produção méd ia anual por cabeça de 905,2 l itros d e l eite (prod ução vaca/a no) tería mos em nosso Esta do 1 707 000 vacas leite i ras num reba nho d e 3 385 000 bovi nos i m p l i cados na prod ução d e l eite. b) A exploração d e l eite está pràtica m ente d isse m i n a d a em todo o território pa u l ista . Dos 573 m u n i cípios, 1 31 fig uram nas estatísticas dos servicos ofi ciais de con trô l e s a n itário d o prod uto. O G ru po Pecuá rio do P rojeto E PAC-CI DA, n u m estudo sôbre a população e prod utivi da de do reba nho d a zona da Mog iana, (Proje to EPAC-CI DA-Pecuá ria bovi na da reg ião da Cooperativa Centra l dos Cafeiculto res da Mo g i a n a - Ava l i a çã o da População e Produtivi dade dos Reba nhos Leitei ros de Corte, j u n ho, 1 966) forn ece dados que perm item ava l ia r uma densidade d e 1 ,23 ha por bovi no na á rea em . estudo. Pa ra todo o Estado, a d m itir-se-ia uma densidade de 0,8 ha p. cabeça, o q u e sig n ifica q u e o ÇJado leitei ro ocuparia u m a área d e 2 708 000 h a . c ) Os t i pos d e criação a dotados em S ã o Pa u l o são os m a i s variados, esta ndo con d i cionados, a ntes d e m a i s n a d a , ao d estno dado ao l eite. A obed iência aos pad rões sa n itários é exi g i d a com maior rig o r nos postos de recebi m ento de l eite desti nado ao consumo " i n natura", o que já é um ponto de partida para a d iferenciação dos siste mas e ti pos de criaçã o e a adoção de nor mas zootécn icas m a i s a d i a ntadas. Por m u i tos a nos o sistema . d e ex plora ção em " reti ros" a i nd a será o m a i s c o m u m no Estado, embora o sistema em si comporte g ra nde m a rg e m d e ava nço técn ico. A i m pla ntação d e 2 o rdenhas d i á rias é, em g era l, o pri meiro passo no prog resso, e, é a companha do, s i m u ltâ neamente pela i ntrodução de benfeitorias, ta i s como g a l pões pa ra o rde nha, está bu los, etc . . . A g ra n d e maioria das fazendas l eiteiras, todavia, a i nd a pratica a exploração a " céu a berto", disposto a pe nas d e curra i s onde o gado é en cerrado para a o rd e n h a e g a l pões rústicos para a brigo dos bezerros. As g ra n j a s prod utoras d e l eite dos ti pos A e B representam o está g i o mais ava n ça d o d a exploração pecuária em São Pa u lo, nota d a m ente na zona d e Ca m pinas, o que não exclue a existência de esta belecimentos do mesmo n ível de a d i a nta m ento nas de mais zonas do Estado. d) Em 1 964, s eg u ndo n ú meros publ icados no A n u á rio Estatístico do B ra s i l - 1 965, a JUL HO-AGÔ STO DE Revista do Ilcr produçã o nacional de prod utos da indús tria de lacticínios (1 6 - produtos) atingiu a cifra de 1 52 576 toneladas, com um va lor d e 1 1 8 393 578 mil cruzeiros. A produção paul ista dos m esmos produjos foi de 54 022 toneladas (35A1 %L com um va lor de 39 967 1 31 m i l cruzeiros (33/6%). São Pa ulo estêve em 1 . ° l u g a r n a lista de 7 produtos (l eite em pó, l eite co ndensado, l eite evapo rado, ca ra melo, creme, ·farinha láctea e requei j ã o) . Estes dados a bra n g em a penas o s produ tos de fá bricas sob i nspeção federal, não Pág. 1 961 33 ída a pro d ução de l eite pas estando in clu teurizad o. AL ANU AL, QUAL A PRO DUÇ ÃO TOT VARIAÇÃO A COMO EM B SE Ú VALOR, D EZ ANOS IMOS Ú lT S NO O EÇ DE PR V o va lor (rend a bruta) a q U dro 1 1 1 most ra ira em São Paul o, a va eite l ucão o a prod uto r �n açap do. s prec os rece bido sospelo prod utos d a entre iva re'lat o a slc e a po ' pro d utos ) . agricu i tu ra (24 � d Q UA DRO I I I D S P REÇOS PAU LO, VA RIAÇÃO O M VALO R DA PRODUC' à O LEITEIRA E SÃO CUL TURA UT OS DA ENTR E OS PRO D , AO PROD UTOR E POS ICÃO A N OS ' --- 1 948/1 952 Producão ( m i l h ões de l itros) Preço po r l itro . ao r rod utor (Cr$) -----.-!- 593,3 1 ,50 �� 1 \ Re nd a bruta II I I \ --r 1 957 -;-\ 6 .° 890, 7. ° 6 .° 6.° 5 . 631 ,8 '1 958 1 . 1 73,3 1 959 1 . 1 82,8 5,40 1 960 1 . 205,3 8,40 1 961 1 . 245,4 1 3,80 '1 962 1 . 306,9 21 ,60 1 963 1 . 275/ 34,70 1 964 1 . 429,8 70,40 1 965 * 1 . 428,0 1 04,00 1 966 * 1 . 422,0 1 50,00 \ 6 . 387,1 \1 1 1 . 1 24,5 I 1 1 \ 28 . 22 9,0 \ I i I 1' 1 7 . 1 86,5 '\1 I 44 . 266, 8 I 1 \ \ Posição rela tiva I 1. _----- !I. :. :;,: 1\ \ I 1 953/1 957 (mi lhõ es de cruz ei ros) \ 1\ \ 1 00 . 657,9 1 48 . 51 2,O 2 1 3 . 300,0 6. ° 5.° 6.° 7. ° 7.° 3.° 5.° � ----��- u ção (M.A.) . d e Est ' . atís tica da Prod Fonte : D ivisão de Economia Rura l (PDV) e S ervi ç o (* ) Estimativa s. ' . d as ' zonas l eieim , p a ra a descricão i SS ,· · ' e A t , VI - QUAIS AS PRINCIPA!S ZONAS l ev are mos em :o. n a . a () s � . r a s d o Est a d o, ' LEI T EIRAS DO ESTADO sob co ntrô. l e o fiCia l que ' re m e n t e o l ei te ;gro o e, ent ta i n d u b i tàve l m Como já foi menciona do, a produção lei P re s e n ' ' leite a ex pio , . teira do Esta d o pode ser con h ecida co� d u c' a_ o , p o i s I nS l:al l;ll.,i\. a . com exatidão a penas n a parte s u jeita à fisca l i e r i d g ro e p zação sa n itária exercida pelos órg ã os esta i ciadores i n1 e nt os b e n ef d u a i s e federa is. ' f f�� digitalizado por arvoredoleite.org Pág . 34 J ULHO-AGOSTO DE 1967 Adota mos a d ivisão do Estado em zonas fisiog ráficas esta belecidas pelo IBGE e a prod ução verificada nessas zonas em 1 965, conforme Q quadro IV mostra, inclusive, o n ú mero tota l de municípios que constituem as zonas e o n ú mero daqueles que compa recem nas estatísticas d e produção. · Nota r-se-á, que cinco zonas não fig uram como prod utoras de leite, embora, certa mente, deva existir a lguma atividade pe cuá ria com o fim d e a bastecimento das po pulações. Podemos repetir que só há prod u ção em vol um e consistente nos loca is, mu n icípios ou zonas onde se implanta a in dústria lacticin ista. Revista do I LCT As cifra s relativas a o n ú mero e Mun icí pios de cada zona e dos que fig uram nas estatísticas de produção dão uma idéia da especial ização e d a i m portâ ncia da pecuá ria l eiteira na zona em q uestão. A q ua ntidade d e l eite é a soma das par celas atri bu ídas à fisca l izacão estadual e ' à inspeção fede ra l . Nota - As Zonas Litora l de São Sebas tião, Litora l de Sa ntos, Ba ixada do Ribeira, Alto Ri bei ra e Presid ente Vencesl a u não figuram nas estatísticas de produção de . leite sob fisca l ização oficia I. QUAD RO I V PRODUÇAO NO ESTADO D E SAO PAULO, S EGUND O AS ZONAS FISIOGRAFICAS (PRODUTO SOB FI SCALIZAÇÃO O F I CIAL) Zonas Fisiográficas Méd io Pa ra íba . . . . . . . . . . . . . Alto Para íba . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ma ntiqueira . . . . . . . . . . . . . . S. J osé do Rio Pardo . . . . . . . Bragança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . São Pa ulo (inclui Ca mpinas) . . Pa rana piacaba . . . . . . . . . . . . . . . . Pirassunu nga . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rio Claro . . . . . . . . . . . . . . . Piracicaba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ca mpos Gera is . . . . . . . . . . . . . Ita po ra nga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fra nca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ri beirão Prêto . . . . . . . . . . . . . . . . Ara raquara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . São Ca rlos e Jaú . . . . . . . . . . . . . Botucatu . . . . . . . . . . . . . . . . Pira ju . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barretos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rio Prêto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cata nduva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bauru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Araçatuba '1 Ma ríl ia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Assis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Presidente Prudente . . . . . .. .. Pereira Ba rreto . . . Andra d i n a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . I I , I , , , II , , " I I .1 , , , I I I I I I I I N ú mero de m u n i cípios produtores Leite produzido em 1 965 (l itros) 24 8 3 11 15 41 11 16 12 17 12 5 11 22 13 15 10 8 25 34 23 24 18 32 21 17 15 12 15 4 2 7 4 1 67 . 089 . 31 2 23 . 778 . 659 5 . 767 . 758 48 . 048 . 533 29 . 339 . 968 26 . 091 . 926 236 . 700 91 . 940 . 947 36 . 583 . 1 1 9 1 0 . 338 . 074 21 . 1 76 . 1 1 4 1 26 . 805 28 . 008 . 782 47 . 092 . 566 70 . 749 . 285 1 6 . 454 . 360 1 6 . 226 . 752 201 . 900 8 . 475 . 742 22 . 252 . 1 40 8 . 1 1 3 . 584 30 . 705 . 488 65 . 705 . 338 1 3 . 575 . 864 29 . 871 . 875 71 7 . 394 2 . 021 1 9 3 4 3 1 5 6 3 3 5 1 4 � 5 10 4 5 13 2 1 2 Fonte : 1 - D ivisão de I nspeção de Produtos de Origem Animal - D-4 (PDA) e S I PAMA (M. A.). 2 - Zonas fisiográficas segundo I BGE - Serviço de Recensea mento. JULHO-AGOSTO DE 1967 VI I .- QUAL O CONSUMO I NTERNO, A COMERCIALlZAÇAO E A QUANTIDADE D ESTINADA A INDUSTRIALlZAÇAO a) Seg u ndo d ados fornecidos pela Divi são d e Economia Rura l, col h idos em estudos da Fundação G etú l io Va rgas, em que a demanda de leite é determ inada à custa de i nvestigações e orça mentos fa m i l i a res, a s necess idades d e consumo no Brasil s ã o da ord em d e 6 600 000 toneladas. A oferta in terna é de 6 520 000 toneladas, havendo, porta nto, um d eficit" de 80 000 toneladas a ser coberto através de im portação. Essa situação era a vig ente em 1 960. A projeção de oferta e demanda de leite para o Brasil pa ra 1 970, ca lculada pela Fundação Getú l io Vargas, a p resenta o se g u i nte quadro : a) demanda . . 8 950 000 toneladas b) oferta . . . . . . . . 8 840 000 c) d eficit" . . . . . 1 1 0 000 As perspectivas feitas há a nos, de um a u mento prog ressivo d a produção de leite, a ponto · de temer-se uma superprodução, não se confirma ram. Antes; fora m substa n cia l mente contra riadas pela rea l idade. As estatísticas demonstra m que a produção não se desenvolveu e, em a lg uns a nos, sofreu até certa d i m i n u ição. b) Até ma rço de 1 966, o leite estêve sob reg ime de ta belamento oficia l . Embora o propósito de tais ta belamentos fôsse impe dir aumentos excessivos de preços, o resul tado final, de certo modo, esta ncou a pro dução e mesmo o seu prog resso zootécn ico e tecnológ ico. Em a lg u mas épocas, as ind ústrias de pro cessamento e d istri buição opera ra m com margens de co mercia l ização inferiores a 50%, procura ndo, nesse caso, recupera r a d iferença à custa do produtor. Em média, o custo de comercia l ização absorve 56% do preço pago . pelo consu. midor. Os quadros a presentados nos itens a nte riores mostra m claramente as qua ntidades de leite desti nadas à i ndústria. 11 . . 11 N ú mero de m u n icípios da zona 5 Revista do ILCT . 11 . VI I I - QUAIS OS PROBLEMAS RELACIO NADOS COM A HIGIENE POBLlCA A prod ução de leite e seus d erivados, sob o ponto de vista hig iênico-sa n itário, é nor teada por reg u l a mento fed era l (Decreto 30 691 de 29-3-52) a lterado pelo Decreto 1 255 de 25-6-62. O produto desti nado ao comércio muni cipal e inter-m u nicipal tem seu contrôle sa n itá rio exercido pelo Depa rta mento da Pro d ução Animal, através da Divisão de I ns- Página 35 peção de Produtos de Origem Anima l (Se creta ria da. Agricu ltura), cuja a ção se esten de d esde a fonte de produção até à sa ída dos esta bel ecimentos beneficiadores. No co mércio va reg ista, a ação fisca l izadora passa à a l çada do serviço de Policiamento de A l i mentação Públ ica, na Capita l, e Cen tros d e Saúde, no interior (Secretaria da Saúde). A inspeção a cargo da Secreta ria da Ag ri cultura, a lém d e a ção punitiva, tem . um ca ráter educativo, principalmente na pa rte �eferente à fisca l ização nas fazendas, gra n las e está bulos. Alca nça · o prod uto que chega aos postos de recepção, postos de resfria m ento e usinas de benefi cia mento e continua d u ra nte o seu trans porte. Abra ng e o estado sanitário do re ban ho, loca is de ordenha e ordenhadores, o acond icionamento, a conservação e o tra nsporte para os esta belecimentos bene ficiadol"es e, nestes o estado . de conserva ção e fu nciona mento dos a parel hos, máqui nas e i nsta lações, a higiene do vasilhame e as operações de sel eção do produto, bene ficia mento, a rmazenagem e emba lagem, e, fi n a l mente, o reg istro das con d ições san itá rias do leite a ntes e depois do beneficia mento. O órgão federa l do Ministério da Ag ri cu ltura (S. I. P.A.M.A) controla o produto des tinado ao comércio i nterestadual e i nterna cional. O contrô l e sa n itário das doenças infec ciosas do gado suscetíveis de tra nsm issão ao homem (tubercu lose, brucelose, etc.) está à cargo do I nstituto Biológ ico da Secreta ria da Ag ricultura. IX - QUAIS AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO O prog resso que se verifica nos d iferen tes setores da atividade naciona l obriga toriam ente se estende aos há bitos a l i menta res d e população, cri a ndo maior demanda d e uti lidade d e todo o gênero. Todavia, as perspectivas de produção de a l i mentação não são favoráveis, não aten dendo mesmo às necessidades de cobertura das lacunas trad icionais de a l i mentação dos povos das reg iões tropica is, principa l mente no que ta nge aos cha mados a l im entos pro tetores. Uma i nvestigação sôbre a qual idade do l eite de tipo "C" entregue ao consumo da população paul ista (Boletim de I ndústria Animal, 1 7, n.O único, 1 959, págs. 55/81 ) mos tra que o nosso parque industria l lactici nista tem condicões de oferecer um a l imen to de a lta q ú a l idade hig iên ico-sa n itá rio, digitalizado por arvoredoleite.org Revista do lLCT ,com pa rável aos m e l hores l eites, do mesmo ti po, na América e na Europa. Cêrca de 94,1 % do l eite II CII consum ido em São Pa u lo tem u ma taxa bacteri métrica eq uiva l ente à do l eite II B II . Ta l qua l idade pôde s e r obtida g raças à sel eção do l e ite cru antes da pasteuriza ção ; à ra pidez , do tra nsporte em rodovias pavi menta d a s ; ao u so d e càrros-ta nq u es isotérmicos ; à rnodern lzação do equ i pamen to das usinas de beneficiamento ; ao con irô !e técn ico de pasteu rização e outros, se g u ndo o tra b a l h o citado. t estra n hável porta nto, que a prod ução não tenha experimentado prog ressos su bs-" ta ncia is, tendo em conta a existência de fa tôres tão favoráveis. Em pa rte, o fenômeno poderia ser exp l i c a d o p e l o s ta belamentos a q u e o l eite es têve s u je ito d u ra nte ta ntos a nos, o q ue não esti m u l a ria o desenvo lvimento da pecuária l eiteira a n íveis desejáveis e esperados. Atu a l m ente, o preço está l iberado na fOl1te de prod u ção, o q u e perm ite a d m itir previsões m a i s oti mistas, ra ciocínio até cer to ponto confi rmado pelo resu ltado dos ne g ócios de reprod uto res de ra ças l eitei ras, efetuados pelo sistema de l e i lões, nas expo s l çoes d e . a n i mais e nas Estações Experi menta is do D epa rta mento da Prod ução Ani m a i , em q u e os animais praceados obtive ra m preços basta nte e l eva dos. ; Como em q u a lq u e r outra atividade ag rí ,cola, o fomento da produção l eiteira tem seus a l i cerces na a j uda financeira ofi c i a l q u e deve ser desenvo lvida e enca m i n hada para os pontos básicos em que o créd ito pode ser traduzido em a u me nto imed iato da produção. (Tra nscrito de II Zootec n i a ll, outubro-de zem bro de 1 960 . ) NOSSA CAPA AlFA-lAVAL BASTO F U G E TIPO D 3 1 87 M Após m u itos a nos de pesq u isas, descobriu se q u e a bactéria pode ser sepa rada do l eite por fôrça centrífuga, g ra ças à d ife rença de densidade entre a bacté ria e os outros com ponentes do l eite. O Bactofuge ALFA-LAVA L (em exi bição), é capaz de re mover 90% de tôda a bactéria existente no l eite. Pa ra a u menta r a porcentagem de cél u l as bacteri o l óg icas, dois ba ctofuges podem ser l i gad os em séri e ; a seg unda mâq u i n a remo vendo cêrca de 90% de bactéria q ue per m a n ecer no l eite que sai da primeira má q u i n a . Ass im 99% da bactéria é sepa ra da do l eite, e desta forma, o Bactofuge é u ma sepa ra dora tipo hermética. O rotor é reves tido de a ço i noxidáve l , e os d i scos cô n icos, ta m pa e u n i ões são fa b ri cados de aço só l ido d e cromo-n íq uel. J ULH.O-AGÔSTO D E 1967 Pág 37 • DANILAC INDÚSTRIA INSTALAÇOES MAQUINAS E PRODUTOS PARA INDúSTRIA DE LEITE R E P R E S E N T A N T E S . COMÉRCIO LTDA. E E X C L U S I V O S D E ! A MARCA PREFERIDA IJ N I V E RS A L M E N T F MÃQUINA B A L ANÇA D E PARA FABRICAR LEITE EM Pó R EC EPÇÃO Assistência coolho em pó B AT E D E I R A ES P R E M E D E I R A TOP df aço , na X ldave' " p c UOH técnica Secção de peças D e p rocedência d i n a m a rq u ês a sobressalentes D I STR I B U I D O R E XCLU S I VO ff!Ilf for n eci d o de n o s s o estóq u e, ou l ANQUI PARA QU E I J O ME( ANI5MO Df eia.'+a6iaEastt18 Pasteurizador e resfriador de placas '( O M i m po r t a d o direta m e n t e do AGIl AÇÃO Rua Barão de Ifapefin g a, 221 10.0 - Fones: 34.. 1037 32-0692 SAO PAULO digitalizado por - D i n a m a rco . Caixa Postal 4514 arvoredoleite.org METALO RGICA BARRA DO PIRAí LTDA. 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