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01/10/12
Fenattel
Vidax: ultimato do Sintetel surte efeito
A ação firme do Sintetel, aliada à mobilização dos trabalhadores, deu resultado
efetivos. Em reunião com a direção do Sintetel na manhã de hoje, 28 de setembro, o
presidente da Vidax se comprometeu a apresentar um plano de recuperação da
empresa
até
o
dia
3
de
outubro,
próxima
quarta-feira.
O presidente da Vidax veio ao Sindicato falar sobre os problemas e explicar o
processo de reestruturação após o Sintetel dar início, na manhã desta sexta-feira, a
uma
ampla
ação
sindical
na
porta
dos
sites
da
empresa.
Mesmo com o novo plano, ainda ocorrerá mesa-redonda entre o Sindicato e a
Vidax na Superintendência Regional do Trabalho, em 4 de outubro.
Fique atento às notícias do Sintetel. O Sindicato manterá os trabalhadores
informados. Aguarde novidades.
Força Sindical
São Paulo (SP): Sintetel participa de Seminário Nacional do
Teleatendimento em São Paulo
Teve início na tarde de ontem, 25 de setembro, o Seminário Nacional do setor
de Teleatendimento, organizado pela Fenattel (Federação Nacional dos
Trabalhadores em Telecomunicações).
Um grupo de sindicalistas de todo o país, incluindo representantes do Sintetel,
estará reunido até amanhã em São Paulo para debater os problemas do setor e
planejar
a
campanha
salarial
nacional
do
teleatendimento.
Entre os principais pontos do debate estão a implantação do piso nacional e a
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regulamentação da profissão. Preocupam os sindicalistas a alta rotatividade no
setor, as condições de trabalho nas posições de atendimento e o jogo feito pelas
empresas para precarizar salários e benefícios. A negociação nacional unificada
diminuiria o poder de barganha dos empresários.
A técnica do Dieese Renata Filgueiras expôs no primeiro dia o cenário atual do
setor de teleatendimento no Brasil e o balanço das negociações coletivas do 1º
semestre deste ano.
Os sindicalistas têm a missão de preparar um documento com metas a serem
alcançadas nas próximas negociações. Essas reivindicações serão entregues aos
representantes patronais que negociam a Convenção Coletiva do setor com os
sindicatos estaduais filiados à Fenattel.
O Seminário ainda proporcionará aos participantes passar por um curso de
negociação coletiva.
O Diário – Mogi
Vidax pode ter rescisão indireta
Se até a próxima terça-feira, a Vidax, em César de Souza, não regularizar o salário
de seus funcionários, em atraso desde o último dia 7, o Sindicato dos
Trabalhadores em Telecomunicações de São Paulo (Sintetel) promete ingressar
com ação judicial de rescisão indireta, responsabilizando a empresa de
telemarketing e todos os contratantes de seus serviços.
Representantes do Sindicato levaram ontem caixas de som para a frente da
empresa, reunindo 100 funcionários que reclamam do atraso no depósito
referente à folha de pagamento de agosto e de outros direitos, como férias, valestransporte e refeição, horas extras e FGTS.
“Gasto R$ 12,00 para ir e voltar do trabalho e ganho só R$ 5,80 por dia. Também
descontam do meu salário o valealimentação, fundo de garantia e não pagam”,
reclama uma das funcionárias, que pediu para não ser identificada.
O diretor regional do Sintetel, Mauro Cava de Britto, criticou o atraso no
pagamento do salário e aponta que, na atual situação, nem mesmo uma greve
traria resultados. “Vamos entrar com uma ação de rescisão indireta caso a situação
não seja resolvida até terça-feira. O presidente da empresa prometeu apresentar
um projeto de regularização até esta data, mas se não cumprir, voltaremos para
distribuir os papéis da ação aos funcionários e o Sindicato levará à Justiça o
processo contra a Vidax, colocando as empresas que contratam o serviço dela
como responsáveis subsidiárias”.
O Diário entrou em contato com a Vidax, que até o fechamento desta edição não se
manifestou.
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Sindicato estará na Vidax nesta 6ª
O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de São Paulo (Sintetel) deve
comparecer à empresa de telemarketing Vidax, em César de Souza, hoje à tarde,
para conversar com os funcionários, que reclamam do atraso no salário de agosto,
que deveria ter sido pago no último dia 7. Segundo o diretor regional do Sintetel,
Mauro Cava de Britto, o encontro levará informações aos trabalhadores.
“Tivemos na tarde desta quinta- feira (ontem) uma reunião com o presidente do
Sindicato, Almir Munhoz, para discutir como íamos conduzir este processo,
perante as reclamações de falta de pagamentos. Agora irei à empresa para
esclarecer o assunto”, explica Britto.
Além do atraso nos salários, os trabalhadores da Vidax criticam falta dos
pagamentos de horas-extras, vale-transporte e férias, além de falhas no depósito
no FGTS. “Já está chegando próximo ao dia do pagamento referente à folha de
setembro, na próxima sextafeira, e ainda não recebemos o salário de agosto. É uma
situação complicada e não tivemos ajuda”, conta um funcionário que pediu para
não ser identificado, temendo possíveis represálias.
A Vidax foi contatada por O Diário, mas até o fechamento desta edição, não se
manifestou.
Folha de S. Paulo
São Paulo terá orelhão com acesso à internet
Por meio dele é possível realizar videochamadas, enviar SMS, navegar em sites da
internet, descobrir quais são os estabelecimentos comerciais ao seu redor e até
realizar chamadas telefônicas.
Apesar de executar funções de um celular, ter tela de cristal líquido e câmera de 1.2
megapixel, o aparelho em questão é um telefone público. "Saímos de uma
plataforma que explora só voz para uma que trabalha com serviços", diz Marcos
Aurélio Pegoreti, pesquisador do CPqD responsável pelo aparelho.
O projeto que transformou o telefone público em uma central multimídia de
serviço, como vem sendo chamado, começou há três anos para tirar os
equipamentos do ostracismo.
A novidade começa a ser finalizada quando os smartphones, dispositivos que
utilizam intensamente a internet, tornam-se febre nos celulares. Em 12 meses, eles
dobraram a participação e chegaram a 25% das vendas no primeiro semestre
deste ano, segundo a IDC. Para surfar nessa onda, o orelhão também será uma zona
de wi-fi.
Desde o meio de agosto, há um orelhão multimídia funcionando na sede da Vivo,
em São Paulo. Até o fim do ano, a operadora instalará até dez em outros pontos na
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cidade, segundo os profissionais envolvidos no desenvolvimento. A Vivo informa
que, por enquanto, o aparelho não está em fase comercial.
Como faz parte de um projeto piloto, a maioria ficará em prédios da própria
empresa. A decisão dos pontos ocorre em outubro.
IMPLEMENTAÇÃO
Os pesquisadores do CPqD e os profissionais da Icatel, fabricante de orelhões
parceira no projeto, devem implementar até o fim do ano, quando encerra a etapa
de desenvolvimento, outras funções, como o 3G e uma aplicação para o aparelho
"ler" bilhetes únicos e cartões de vale alimentação.
À época das privatizações, a instalação de telefones públicos foi uma exigência do
governo para a concessão da exploração da telefonia.
O negócio não é rentável para as operadoras, porque o custo de manutenção é
permanente e as chamadas remuneram pouco. Segundo a Folha apurou, por
pressão das teles a Anatel já reduziu a densidade de orelhões por habitantes -era
de 8 a cada mil; agora é de 4 a cada mil. (HELTON SIMÕES GOMES)
Anatel divulga lista de 14 redes nacionais de TV; seis são ligadas a
igrejas
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou nesta quinta-feira (27)
uma lista de 14 emissoras de televisão que passarão a ser transmitidas,
obrigatoriamente, pelas 13 TVs por satélite existentes hoje no país.
Seis canais são ligados às igrejas católica e evangélica --Record, Record News,
Canção Nova, Aparecida, Rede Vida e Rede Internacional de Televisão--, e quatro
transmitem programação majoritariamente religiosa.
A lista era aguardada por todo o setor de radiodifusão.
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Segundo a Folha apurou, a medida beneficia aos canais pequenos --como MIX e
RIT TV-- e de programação religiosa --Canção Nova, Aparecida, Rede Vida e Rede
Brasil de Televisão--, que não precisarão mais pagar às TVs por assinatura para a
retransmissão do sinal.
Os grandes canais de televisão --como Globo, Record, SBT e Band-- já não pagam
para serem retransmitidos porque interessa às TVs por assinatura retransmitir
suas programações aos assinantes.
Se não houver recurso, as TVs por satélite terão que oferecer, obrigatoriamente, a
programação dessas geradoras locais de televisão em seus pacotes. Antes da
mudança, as TVs por satélite cobravam das emissoras regionais para transmitir
suas programações e só veiculavam os canais que queriam.
A regra que obriga a transformação em rede nacional desses novos canais foi
aprovada neste ano pela Anatel, mas só será aplicada a partir da publicação da
lista.
Entraram na lista as geradoras de TV presentes nas cinco regiões do país e que
chegam a um terço da população brasileira.
Pelo corte da Anatel, são elas Globo, Record, SBT, Band, Rede TV, Record News,
CNT, MTV, MIX, Canção Nova, Aparecida, Rede Vida, Rede Brasil de Televisão e RIT
TV.
Diário de S. Paulo
Festas e serviços celebram o Dia do Idoso
Eventos serão realizados em comemoração à data. Governador vai anunciar fundo
estadual e novos centros.
Os idosos, que representam 12,1% da população do brasil, estão, ou pelo menos
deveriam estar, em festa hoje, dia internacional do idoso. Na capital paulista, uma
série de atividades gratuitas está programada para celebrar a data.
O CRI(centro de referência do idoso) da zona norte começa os festejos com uma
caminhada. A programação segue até sexta-feira. O governador geraldo alckmin
(psdb) estará no local para sancionar a lei que cria o fundo estadual do idoso e o
decreto para construção de cem novos centros dia do idoso e 249 centros de
convivência do idoso no estado.
Na zona leste, um dos eventos mais aguardados é o baile vem dançar, realizado
pela secretaria municipal de esportes, lazer e recreação, com o tema divas das
telenovelas. A festa deve reunir 3 mil pessoas no clube juventus, na mooca.
Qualidade de vida/ para nezilour lobato rodrigues, presidente da sociedade
brasileira de geriatria e gerontologia, a data deve ser uma oportunidade para levar
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à população informações sobre o envelhecimento e discutir a situação dos idosos
no brasil. “não existe uma preparação para dar suporte a essa população. É
necessária uma mudança de postura no país em relação a esse tema e,
principalmente, medidas que permitam aos nossos idosos envelhecer com saúde e
autonomia.”
De acordo com dados divulgados pela pnad (pesquisa nacional de amostra por
domicílio) na semana passada, o brasil tem hoje 23,5 milhões de idosos (pessoas
com mais de 60 anos). Em 1991 essa população era de 10,7 milhões de pessoas, ou
seja, mais do que dobrou em duas décadas. Esse crescimento pode ser resultado
da melhoria na qualidade de vida, acesso à assistência médica e a remédios,
alimentação e conscientização sobre a importância da atividade física.
O Estado de S. Paulo
Tarifas de celular e luz puxam inflação semanal para alta de
0,54%
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) encerrou
setembro com taxa de 0,54%, informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Em agosto, o indicador havia avançado 0,44% e, na terceira
quadrissemana do mês passado, a alta dos preços foi de 0,53%. Com o resultado de
setembro, o IPC-S acumula altas de 4,07% no ano e de 5,73% nos últimos 12
meses.
Os grupos que apresentaram aceleração da alta de preços na passagem da terceira
para a quarta quadrissemana do mês passado foram: Comunicação (0,27% para
0,51%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,42%); Habitação (0,37% para
0,40%); Transportes (0,11% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,23% para
0,25%).
Já os grupos que registraram desaceleração da alta de preços no mesmo período
foram: Alimentação (1,28% para 1,23%); Vestuário (0,64% para 0,60%) e
Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,07%).
Altas
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01/10/12
As tarifas de telefonia celular e de luz foram dois dos principais itens responsáveis
pela aceleração da alta de preços dos grupos Comunicação e Habitação,
respectivamente, e consequente alta no IPC-S no encerramento de setembro.
A tarifa de telefone móvel passou de alta de 0,48% na terceira quadrissemana de
setembro para 0,89% na leitura seguinte, divulgada hoje pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Já a tarifa de eletricidade residencial acelerou de 0,24% para 0,70%
no período.
Além de Comunicação (0,27% para 0,51%) e Habitação (0,37% para 0,40%),
apresentaram aceleração da alta de preços na passagem da terceira para a quarta
quadrissemana de setembro os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para
0,42%), Transportes (0,11% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,23% para
0,25%).
Para cada uma dessas classes de despesa, as maiores influências de alta foram
registradas pelos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,22% para 0,57%),
serviço de reparo em automóvel (-0,07% para +0,69%) e alimentos para animais
domésticos (0,37% para 0,92%), respectivamente.
Entre os grupos que desaceleraram a alta na última leitura de setembro ante a
anterior o destaque ficou com Alimentação, que passou de 1,28% para 1,23% nesta
base de comparação com o grupo sendo puxado para baixo pelo item hortaliças e
legumes (1,50% para -2,09%). Vestuário (0,64% para 0,60%) e Educação, Leitura e
Recreação (0,11% para 0,07%) também desaceleraram por causa, principalmente,
de calçados (0,64% para 0,31%) e salas de espetáculo (0,71% para -0,73%).
Na lista dos cinco itens que exerceram maior pressão de alta no IPC-S da última
quadrissemana de setembro em relação a anterior, aparecem batata-inglesa (de
24,38% para 25,12%), cebola (de 18,59% para 19,78%), tarifa de eletricidade
residencial (de 0,24% para 0,70%), plano e seguro de saúde (estável em 0,63%) e
pão francês (de 2,47% para 2,65%). Por outro lado, as maiores pressões de baixa
no indicador foram registradas pelos itens tomate (de -5,68% para -13,55%),
alface (de -7,79% para -7,88%), cenoura (de -4,73% para -9,96%), sanduíches (de
0,15% para -0,58%) e pimentão (de -2,95% para -15,50%).
Anatel só obriga operadoras a cobrir 80% da área de uma cidade
Empresas também põem dados à disposição do público na web, mas muitas vezes a
consulta é difícil ou limitada
Por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as
operadoras de celular são obrigadas apenas a cobrir 80% do território de um
município. Para medir a qualidade desse sinal e em quais lugares ele existe, a
Anatel utiliza dois métodos: a predição e os drive testes. O primeiro é feito a partir
de softwares, que levam em consideração onde estão as torres e calculam até onde
o sinal chega. Os drive testes, por sua vez, são medidas de campo, realizadas com
um carro em circulação.
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01/10/12
Desde maio deste ano, as empresas têm de divulgar um mapa de suas coberturas
para consulta dos clientes, seja na internet ou em suas Centrais de Atendimento. A
forma de divulgação não é padronizada e não há nenhum material oficial que
possibilite fazer a comparação.
Para se ter uma ideia, Claro e Vivo fornecem a informação a partir de um
determinado CEP e mostram em mapa como é a cobertura no entorno desse local.
Já a Tim dispõe no site de uma lista com os bairros onde o sinal é parcial ou
completo. A Oi também é pouco específica: depois que se fornece o endereço, a
empresa envia uma mensagem dizendo se há sinal.
Procuradas, todas as empresas disseram que seguem as determinações da Anatel.
A Vivo, por meio de sua assessoria de imprensa, disse até mesmo que emprega
uma série de recursos e instrumentos nos testes de campo, como carros em várias
velocidades e usuários a pé. Já a Claro afirmou que limitações físicas e geográficas
contribuem para a existência das áreas de sombra. "São locais dentro da área de
cobertura onde obstáculos físicos (paredes, edifícios, viadutos, montanhas,
vegetação densa, etc) bloqueiam a propagação das ondas de rádio, impedindo a
comunicação entre as Estações Radiobase (ERBs) e os aparelhos celulares", disse
em nota.
Falhas. Nenhuma delas utiliza dados como os fornecidos pelos aplicativos. Segundo
a Anatel, "os dados fornecidos pelo site em questão são uma mera aproximação e
estão sujeitos a falhas". A agência não revelou, no entanto, os resultados das
verificações realizadas por ela. /J.D.
F5
TV paga cresce e já atinge 37% das casas no Sudeste, diz Anatel
A TV paga segue crescendo: chegou aos 15,1 milhões de assinantes no país em
agosto. Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o
serviço já está presente em 36,6% dos lares da região Sudeste.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada pela jornalista Keila Jimenez licada
pela Folha desta segunda-feira (1).
Isto É Dinheiro
Tarifas de celular e energia puxaram alta do IPC-S
As tarifas de telefonia celular e de luz foram dois dos principais itens responsáveis
pela aceleração da alta de preços dos grupos Comunicação e Habitação,
respectivamente, e consequente alta de 0,54% no Índice de Preços ao Consumidor
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- Semanal (IPC-S) no encerramento de setembro, divulgado nesta segunda-feira
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A tarifa de telefone móvel passou de alta de 0,48% na terceira quadrissemana de
setembro para 0,89% na leitura seguinte. Já a tarifa de eletricidade residencial
acelerou de 0,24% para 0,70% no período.
Além de Comunicação (0,27% para 0,51%) e Habitação (0,37% para 0,40%),
apresentaram aceleração da alta de preços na passagem da terceira para a quarta
quadrissemana de setembro os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para
0,42%), Transportes (0,11% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,23% para
0,25%).
Para cada uma dessas classes de despesa, as maiores influências de alta foram
registradas pelos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,22% para 0,57%),
serviço de reparo em automóvel (-0,07% para +0,69%) e alimentos para animais
domésticos (0,37% para 0,92%), respectivamente.
Entre os grupos que desaceleraram a alta na última leitura de setembro ante a
anterior o destaque ficou com Alimentação, que passou de 1,28% para 1,23% nesta
base de comparação com o grupo sendo puxado para baixo pelo item hortaliças e
legumes (1,50% para -2,09%). Vestuário (0,64% para 0,60%) e Educação, Leitura e
Recreação (0,11% para 0,07%) também desaceleraram por causa, principalmente,
de calçados (0,64% para 0,31%) e salas de espetáculo (0,71% para -0,73%).
Na lista dos cinco itens que exerceram maior pressão de alta no IPC-S da última
quadrissemana de setembro em relação à anterior, aparecem batata-inglesa (de
24,38% para 25,12%), cebola (de 18,59% para 19,78%), tarifa de eletricidade
residencial (de 0,24% para 0,70%), plano e seguro de saúde (estável em 0,63%) e
pão francês (de 2,47% para 2,65%).
As maiores pressões de baixa no indicador foram registradas pelos itens tomate
(de -5,68% para -13,55%), alface (de -7,79% para -7,88%), cenoura (de -4,73%
para -9,96%), sanduíches (de 0,15% para -0,58%) e pimentão (de -2,95% para 15,50%).
Copyright © 2012 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Valor Econômico
Governo quer expandir investimento em 10%
O governo trabalha para aumentar a taxa de investimento da economia em 10% no
próximo ano, elevando o estoque para algo próximo de 20% do Produto Interno
Bruto (PIB). Essa taxa, medida pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), isto é, a
compra de bens de capital (máquinas e equipamentos) e os gastos com construção
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civil, estava em 17,88% do PIB no segundo trimestre, a mais baixa desde o terceiro
trimestre de 2009.
Teletime
SBT pedirá isonomia no carregamento dos canais de suas afiliadas
O debate sobre os canais abertos que deverão ser levados pelas operadoras de TV
por assinatura que operam via satélite ainda promete muitos desdobramentos. Um
primeiro exemplo: o SBT antecipou a este noticiário que pedirá à Anatel isonomia
em relação ao carregamento de seus sinais regionais. "Achamos que a
regulamentação da agência não protege o modelo de televisão estabelecido no
Brasil, em que as afiliadas regionais têm um papel fundamental", diz Roberto
Franco, diretor de rede e assuntos regulatórios do SBT. Para ele, a agência precisa
assegurar que as operadoras de TV paga respeitem a lei e levem, de forma
isonômica,
os
sinais
das
redes
nacionais
de
TV.
A polêmica esquentou depois que a Anatel publicou na última quinta, 27, uma
relação de 14 canais que, na avaliação da agência, se enquadram na condição de
redes nacionais. A publicação dessa lista tem um objetivo apenas: evitar que as
operadoras de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) que operam via satélite
privilegiem uma ou outra emissora nacional em detrimento dos demais.
Isso poderia acontecer porque, pela Lei 12.485/2011, as operadoras de SeAC que
operam nacionalmente (caso das operadoras via satélite) teriam que levar todos os
514 sinais de geradoras disponíveis no Brasil. Mas isso é tecnicamente inviável, e
as operadoras de TV paga via satélite já estão pedindo dispensa dessa obrigação,
como estabelece a própria lei. Mas o Regulamento do SeAC diz que, em caso de
dispensa do carregamento pleno, a operadora que optar por levar apenas o sinal
de uma rede de TV aberta será obrigada a levar o sinal de outras redes que
atendam aos mesmos critérios (cobertura em todas as Regiões e mais de 60% de
cobertura populacional). A lista das 14 emissoras (MTV, Mix TV, Canção Nova,
Rádio e TV Aparecida, Globo, Band, CNT, Record, Rede Mulher, SBT, Rede Brasil,
RIT, Rede Vida e Rede TV!) é justamente para dizer quem atende a esses critérios.
Sem isonomia
O problema é que a regulamentação estabelece que as operadoras de SeAC terão
que levar o sinal de pelo menos uma afiliada de cada uma dessas redes, mas não
estabelece qual. No caso da TV Globo, por exemplo, os contratos com as operadoras
de TV paga já preveem o carregamento dos sinais locais em diversas praças, mas
outras emissoras, como a Band e o próprio SBT, só conseguiram ter um sinal
retransmitido pelas operadoras de TV paga via satélite, e optaram por colocar o
sinal nacional, que não tem os conteúdos locais gerados por suas afiliadas. Para
Roberto Franco, do SBT, isso cria uma situação prejudicial aos seus afiliados. "Hoje
sou obrigado a colocar um sinal nacional no DTH porque do contrário minha
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programação seria ignorada por 8 milhões de assinantes da tecnologia. Resistimos
ao máximo a esse modelo, até ficar insustentável", explica ele. "O ideal é que as
afiliadas pudessem ser levadas individualmente, até porque elas produzem
programação regional de qualidade e são do interesse do público das suas
respectivas regiões", diz. O SBT tem algumas afiliadas importantes, como TV
Alterosa, em Minas, ou TV Aratu, na Bahia, com forte programação local. Franco
lembra que a própria Constituição prega a valorização da programação regional na
radiodifusão. "O modelo de must carry estabelecido pela lei e pela regulamentação
só gerará mais demandas e mais questionamentos", diz Roberto Franco.
Acordos
As operadoras de SeAC, contudo, alegam que seria inviável levar o sinal das
afiliadas de todas a redes de TV, pois cada canal desses exige mais espaço no
satélite e uma custosa estrutura de uplink. A única exceção é a Globo, que colocou
como condição para ser retransmitida por satélite que suas afiliadas fossem
preservadas, ou seja, as operadoras de TV paga que retransmitem a Globo no
satélite o fazem afiliada por afiliada. Onde isso não é possível, a Globo não está
disponível.
As outras redes de TV não conseguiram negociar as mesmas condições com as
operadoras de TV paga, e algumas sequer tentaram, já partindo por um modelo
nacional. Com a lista de canais nacionais publicada pela Anatel, operadoras como a
Sky precisarão acrescentar mais seis sinais para cumprir apenas esse item da
regulamentação.
Fontes da Anatel explicam que a agência ainda não tem uma posição clara sobre
como tratar pedidos de isonomia que possam vir a surgir, como o do SBT. Mas
lembram que é prerrogativa de qualquer geradora local solicitar que o sinal de
outras geradoras pertencentes à mesma rede não sejam transmitidos em sua
praça. Assim, afiliadas da Band, SBT, Rede TV e outras que optaram por colocar o
sinal nacional no satélite podem pedir para que esses sinais sejam bloqueados em
suas respectivas praças.
TIM deve manter mesmos fornecedores na tecnologia 4G
O diretor de relações com investidores da TIM, Rogério Tostes, disse nessa quintafeira, 27, após o seminário sobre telecomunicações da Apimec, que a operadora
deverá manter seus fornecedores da rede 3G nas operações da tecnologia de
quarta geração (4G) no padrão LTE. “Nokia Siemens, Ericsson e Huawei devem
continuar sendo nossos parceiros, mas ainda não decidimos”, declarou o
executivo. Tostes afirmou que a TIM não tem previsão de lançamento da rede 4G:
“Não temos pressa. O que importa para a TIM é a qualidade do serviço”. Vale
lembrar que apesar da calma, a TIM certamente terá que acelerar os planos de 4G
pelo menos no que diz respeito à cobertura obrigatória prevista para as cidades
sede da Copa das Confederações, em junho de 2013.
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01/10/12
Brasil Information Week
5 principais demandas do mercado de telecomunicações
Obviamente, as telecoms precisam ampliar toda a infraestrutura para serviço aos
clientes, e essa necessidade é bastante clara, mas há outras tendências que também
batem a porta
Diversificar a oferta é um paradigma a parte para qualquer companhia. Quando
jogamos essa básica noção para o mercado de telecomunicações, estamos tocando
num gigantesco ponto que, entre outras coisas, está diretamente ligado à
experiência e fidelização do usuário.
Se traçarmos um panorama dos últimos 12 anos, excluindo ampliar a gama de
disponibilidade, as preocupações de hoje são imensamente mais complexas e
imediatas, com muitas lacunas para tapar e gigantescos fluxos de dados para
analisar, tratar e usar a favor do cliente e, claro, da própria operadora, que aos
poucos, devido aos movimentos de aquisições, conquistaram clientes também de
banda larga, como serviço complementar para fidelizar usuários.
Aproveitando a chegada da Futurecom 2012, que vai rolar no RioCentro entre 8 e
11 desse mês, no Rio de Janeiro, conversei com Alceu Bravo, diretor para a
indústria de comunicações da Oracle América Latina, que já foi gerente de TI da
BCP, adquirida pela Claro, e gerente de CRM, em meados de 2000, da Embratel, e
ocupou, também, cargos de CIO e CTO na Sodexho Pass e Tectoy, respectivamente.
Eis aqui cinco pontos levantados pelo executivo, dos quais ele identifica como os
primordiais em necessidades de maior investimento de tecnologia e,
consequentemente, os que mais têm despertado o interesse de operadoras:
1. Tecnologias convergentes a múltiplos canais – “As operadoras estão numa
constante busca de mais canais para interagir com seus clientes. O telefone não é
mais o ponto crítico da relação. Então elas vão além do call center, lojas próprias e
parceiros, abraçando fortemente a internet e redes sociais, e soluções de CRM se
mostram muito aderentes, quando combinados com capacidades sociais e
multiplataformas, como aplicações para smartphones e tablets, além de redes
sociais (como Google+, Facebook e Twitter, por exemplo)”, diz o executivo.
“Quanto mais as operadoras alavancam a comunidade digital, melhor para os dois
lados, então a demanda sociais é absolutamente latente.”
2. Prover uma experiência consistente nos múltiplos canais – Neste ponto, falamos
de como a conversão das tecnologias auxilia o melhor relacionamento entre
operadora e cliente. Sabemos o quanto esse ponto é crítico para todas as
companhias provedoras de telefonia fixa, móvel e serviços adicionais, como banda
larga e televisão a cabo, e a consistência das comunicações deve ser primordial. “É
complicado, sabemos, pois não se trata apenas de tecnologia, mas também em
instrumentar o atendente para conversar e fazer uma oferta e atendimento
adequado, a partir da captação dos dados e correlação com as necessidades do
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cliente”, nota Bravo. “Os canais são muito desenvolvidos, mas como silos, sem
muita comunicação.”
3. Compreensão do Big Data – Obviamente, soluções analíticas para compreender o
grande fluxo de dados, para entregar da forma correta os dois pontos anteriores,
são absolutamente necessárias, mas o Big Data merece uma citação a parte.
Os dados não-estruturados são os maiores problemas das operadoras de
telecomunicações, e extrair informações para entender e atender os clientes de
forma mais eficaz é absolutamente crítico. “Notei, como Oracle, um aumento nas
buscas de soluções, como o Exadata e Exalogic, mas ainda em nível de curiosidade,
o que é ruim. As empresas estão com um problemas para entender como tratar o
legado das informações, sem atrapalhar o fluxo contínuo de trabalho. Os próximos
anos serão muito importantes para definições neste sentido para o setor”, ressalta
o diretor.
4. Fidelização o cliente – Questão inerente a qualquer segmento, mas ainda mais
latente nas telecomunicações, pois não se trata apenas de expandir os níveis das
ofertas, mas também em como “ligar todos os pontos” para obter o resultado
correto das relações. “E fidelizar está diretamente ligado a entender o cliente”,
acrescenta o executivo da Oracle, que, novamente, volta a complementaridade dos
pontos já citados. “Quando mais produtos com um mesmo provedor, mais difícil
sair, mas mais problemas podem surgir, então as operadoras precisam estar em
sintonia com seus clientes, e são muitos os meios tecnológicos para isso.”
5. Privacidade – Obviamente, não invadir a privacidade dos clientes para obter
informações que ajudem em um melhor atendimento, compreensão e oferta é
muito importante, sendo esse o grande direcionador das dúvidas em torno do
funcionamento das ferramentas analíticas e seus níveis de captação de dados.
Saber usar os filtros dessas soluções é essencial para que toda a estratégia descrita
acima seja eficaz e efetiva.
Bravo ressalta, ainda, que a disponibilização das redes 4G por todo o Brasil
também são questões importantes a se obter respostas, mas, antes de pensar nisso,
há ampla necessidade de entregar redes 3G e acesso a banda larga de forma mais
robusta para o mercado. “Hoje, falamos muito da experiência do usuário e, de fato,
é realmente muito importante, mas há, também, a necessidade de investimentos
pesados em infraestrutura.”
Correio do Estado
Anatel estuda oferecer acesso à internet
Após cair em desuso pela população nos últimos anos, os orelhões procuram um
novo papel a desempenhar. Uma proposta em análise na Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) pretende transformá-los em transmissores de Wi-Fi
para desafogar a rede 3G ou em pontos de acesso à internet com visor, para
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consultar dados como mapas, endereços e telefones. Já existem orelhões com sinal
de Wi-Fi em testes no Rio de Janeiro. A vantagem, destaca a conselheira Emília
Ribeiro, da Anatel, é que a faixa de uso do serviço não está congestionada - ao
contrário do 3G. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Caberia às concessionárias estabelecer uma forma de cobrança pelo uso desse
serviço de telecomunicações. Também está em discussão elevar a quantidade de
meios para pagamento da ligação, com o uso de cartão de crédito e moedas. "Seria
uma forma de aumentar a inclusão digital no País e facilitar a vida de turistas
brasileiros e estrangeiros", afirma Emilia Ribeiro. O desafio, ela reconhece, é o
combate ao vandalismo, que danifica boa parte dos orelhões em todo o País. A
proposta da Anatel será analisada pela área técnica do órgão regulador e enviadas
à Advocacia-Geral da União (AGU), que emitirá um parecer. As inovações serão
votadas e aprovadas ainda neste ano pela Anatel.
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