FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
EPIDEMIOLOGIA
Ocorrem 100.000 casos por ano
Pacientes idosos
Condições físicas deficientes
Demandam maior tempo de
internação
Mortalidade maior que a do colo do
femur.
Mulheres > Homens
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
Causas Principais:
Osteoporose
Deficiências visuais e queda
Diminuição dos reflexos
Diminuição do tônus muscular
Distúrbios da marcha
Uso de medicamentos
tranquilizantes(sonolência) queda
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
Mecanismo das fraturas:
Queda sobre a face lateral da coxa
com impacto sobre o trocanter
maior onde a energia é maior que a
resistência óssea.
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
Diagnóstico Clínico:
Membro encurtado
Dor intensa
Deformidade de rotação externa
em até 90 graus.
Este garu diferencia do colo de
femur que é menor.
Deambulação impossível
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO
Dois tipos:
Boyde Griffen
Evans Jensen
Em ambos o critério se baseia na
relação do trauma e a gravidade de
lesão que provocou no tecido
ósseo( o traço de fratura e número
de fragmentos), e a facilidade de
reduzir e manter a redução da
fratura.
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO /COMPLEXIDADE DO TRAÇO
Os traços que dependem da
intensidade do trauma com a
qualidade do osso ,podem ser:
Traço simples com ou sem desvio
com os dois fragmentos bem
definidos
Pegam um fragmento superior cabeça
, colo e parte superior entre os
trocanteres e o inferior que se dirige
para adiáfise.
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO /COMPLEXIDADE DO TRAÇO
Traços complexos: apresentam além
dos fragmentos desviados, traços
mais complexos com
arrancamentos dos trocanteres
São fraturas com 3 fragmentos
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO / RELAÇÃO ‘A REDUÇÃO
Conforme a dificuldade de redução
São classificadas em Estáveis e
Instáveis
Ambas necessitam de redução e
fixação (osteossínteses)
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO /RELAÇÃO A DIREÇÃO DO
TRAÇO
Obliquas para cima. Do T.Maior para o
Menor
Traço inverso para baixo: começa no
Trocanter maior e desce
lateralmente .Estas são as mais
instáveis.
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO MAIS USADA
Classificação de Evans que as
relaciona as fraturas em dois tipos:
ESTÁVEIS: Fraturas que ocorrem sem
deslocamentos e que a estabilidade
ocorre com a redução anatômica
INSTÁVEIS: mesmo com a redução e
a osteossíntese existe a
possibilidade de perda da redução
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO MAIS USADA
Jansen juntou a Evans e relacionou o traço
com a lesão dos trocanteres e sua
classificação varia com o número de
fragmentos.
Temos então:
Evans-Jensen:>
Tipo I : A e B
Tipo II: A e B
Tipo III.
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO MAIS USADA
Evans-Jensen:
Tipo I : A : fratura não deslocadas
B: fratura deslocadas
Tipo II: A : simples
B: cominutivas
Tipo III: complexas
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
CLASSIFICAÇÃO
EVANS:
Não deslocado Estável
Deslocado Estabilidade Medial
Deslocado Instável
Cominutiva Instável
Obliquidade Invertida Instável
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Pode
ser compactada ou deslocada
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Sempre cirúrgico deve ser instituido dentro das
primeiras 48 horas. A mesa ortopédica é de
suma importância na redução e fixação da
fratura bem como a possibilidade de utilizar o
intensificador de imagens .
Em fraturas muito instáveis e em idosos acima 80
anos pode ser buscada uma redução não muito
anatômica , porém sempre deve ser obitida
ESTABILIDADE.
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Tipo I e II A e B : Placas com parafusos deslizantes
DSH
Tipo III: DSH com técnicas de Dimon Hugston e
Sarmiento, ou Placa em L
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO /VISUALIZAÇÃO
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplo: Parafusos
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Técnica de DSH
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Técnica de DSH
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Dimon-Hughston
SARMIENTO
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Dimon-Hughston
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Dimon-Hughston
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Dimon-Hughston
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
SARMIENTO
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
SARMIENTO
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Tipos de implantes e técnicas:
PLACAS TUBO- COM PARAFUSOS DESLIZANTES, permitem
impactação e estabilidade DSH
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Técnica de DSH Parafusos deslisantes
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Tipos de implantes e técnicas:
HASTES INTRAMEDULARES FLEXIVEIS DE ENDER
ENDOPRÓTEES PARCIAIS
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplos
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
COPIAR 235
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplo de verificar eixo axial do colo
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplos
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplos DSH
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplos DSH/ FRACASSO
FRATURAS DO FEMUR
TRANSTROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplos placa angulada
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
Exemplos placa angulada
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
TRATAMENTO
FRACASSOS
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TROCANTEREANA
Fraturas bem abaixo
da linha
intertrocantereana
e 1/3 superior do
femur
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TROCANTEREANA
Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3
superior do femur
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TRANSTROCANTEREANA
Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3
superior do femur
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TROCANTEREANA
Fraturas bem abaixo da
linha
intertrocantereana e
1/3 superior do femur
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TROCANTEREANA
Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3
superior do femur
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TRANSTROCANTEREANA
Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3
superior do femur HASTE BLOQUEADA
FRATURAS DO FEMUR
SUB - TROCANTEREANA
HASTE BLOQUEADA
FRATURAS DO FEMUR
TROCANTEREANA
Complicações:
Taxa de mortalidade:
27% nos primeiros 3 meses
20% no primeiro ano
Variam com as condições
clínicas( diabetes, hipertensão,
osteoporose, problemas
pulmonares e urinários,
vasculares, etc)
• Fraturas Diafisárias
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Epidemiologia e Mecanismo
• Ocorre em todas as faixas
etárias.
• Mais comum entre 18 a 40 anos
• 10% a 15% são expostas.
• Concomitância de
complicações neurológicas: 2%
dos casos.
• Ocorre: acidentes autos, motos,
quedas e atropelamentos.
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Clinicamente existe a História do
trauma
Creptação dos fragmentos
Deformidade pela ação muscular
quando completas
Dor no segmento (coxa)
A fratura é sempre instável
quando completas e muito
dolorosas.
Meio Diagnóstico : RX
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Diagnóstico Clinico e Imagem
simples pela deformidade visual
e mobilidade do membro,
avaliando as partes moles,
vascular, neurológico e
motricidade.
Meio diagnóstico: Rx simples e
incluir sempre joelho e quadrill
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
CLASSIFICAÇÃO
Classificação AO 1987
Grupo A : São simples e traço único e
pode ser espiral A1, oblíquo A2 e
Transverso A3
Grupo B em Cunha: B1 Giratória, B2
em flexão , B3 fragmentada
Grupo C complexas: C1 cominutivas
torcionais, C2 segmentares, C3 não
espirais
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
CLASSIFICAÇÃO
• Podem também ser classificadas
conforme o padrão da fratura:
• Transversas
• Obliquas
• Espiraladas
• Cominutivas
• Todas as classificações podem ser:
Abertas ou Expostas e Fechadas,
completas ou incompletas
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
DESVIOS
• Ação da musculatura nas
frauturas diafisárias:
• 1/3 proximal: o fragmento sofre
maior influência do Glúteo
médio, rotadores externos e
psoas
provocando: Flexão ,
rotação externa e abdução
FRATURAS DIAFISÁRIAS
DESVIOS
• Ação da musculatura nas
frauturas diafisárias:
• 1/3 médio: existe um equilíbrio
balanceado das ações
musculares que resulta menor :
FLEXÃO E ABDUÇÃO do
fragmento
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
DESVIOS
• Ação da musculatura nas frauturas
diafisárias:
• 1/3 distal: atua o gastrocnêmio
provoca posteriorização e
estendendo o fragmento distal
• ESSES ELEMENTOS SÃO
IMPORTANTES NA DECISÃO DO
TRATAMENTO: CONSERVADOR OU
CIRÚRGICO
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Clinicamente existe a História do
trauma
Creptação dos fragmentos
Deformidade pela ação muscular
quando completas
Dor no segmento (coxa)
A fratura é sempre instável
quando completas e muito
dolorosas.
Meio Diagnóstico : RX
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Tratamento
O tratamento pode ser:
Conservador: trans óssea e
gesso
Cirúrgico: Com Fixação externa,
interna com intramedular ou
placa e parafusos .
Pode ser Per cutânea com fios
trans ósseos cruzados e gesso
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Consolidação
Tempo de Consolidação: varia com a
idade.
Até 1 ano: 3 semanas
1ano a Pré escolar: 4 a 6 semanas
6 anos a Pré adolescência: 6 a 8
semanas
Adolescentes: 12 semanas.
Adulto mais de 60 dias
Após: fisioterapia
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
CRIANÇA E ADULTO
CLASSIFICAÇÃO
• Tratamento Cirúrgico:
• ACESSO CIRÚRGICO: sempre lateral
FRATURAS DIAFISÁRIAS
FEMUR ADULTO
TRATAMENTO
• Tipos de materiais para
Osteossíntese:
• Os principais:
• Intramedular com ou sem
bloqueio
• Fixação Interna com placas e
parafusos
• Fixação Externa
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR
Complicações
Consolidação Viciosa
Sobre crescimento ou Lesões
fisãrias
Rigidez articular
Pseudo artrose
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universidade veiga de almeida traumatologia / fisioterapia