Revista Eletrônica de Educação de Alagoas
Volume 01. Nº 01. 1º Semestre de 2013
UMA REFLEXÃO TEÓRICA ACERCA DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO E O
ENSINO DA LÍNGUA MATERNA
Kátia Simone Costa VIEIRA1
Resumo
O presente artigo é uma síntese do Trabalho de Conclusão de Curso que por meio de uma
pesquisa bibliográfica demonstra a análise de alguns teóricos sobre a visão que a escola tem
em relação ao ensino da língua portuguesa e suas variedades linguísticas. São apresentados
alguns estudos sobre a variedade linguística e o preconceito linguístico existentes no Brasil,
suas consequências para aprendizagem do aluno e a prática pedagógica utilizada pelo
professor em sala de aula.
Palavras-chave: aprendizagem, variedade linguística, preconceito linguístico.
Introdução
Sedule curavi humanas actiones non ridere, non lugere,
neque detestare, sed intellegere.
Tenho me esforçado por não rir das ações humanas, por
não deplorá-las, nem odiá-las, mas por entendê-las.
Spinoza
A linguagem é a base para todas as ações do homem. Sem a linguagem a convivência
humana tornar-se-ia praticamente impossível. É através das línguas que a linguagem humana
se realiza solidamente, tornando-se possível a vida em sociedade, o desenvolvimento com
troca de ideias e conhecimentos.
As transformações que vêm ocorrendo na prática de ensino da língua portuguesa, a
partir do desenvolvimento tecnológico e da consequente globalização, vêm exigindo uma
maior reflexão na abordagem da língua portuguesa em sala de aula.
Compreendemos que a língua não é estática e que, de acordo com a situação em que é
realizada, diversifica-se. Sabemos, ainda, que ela varia de acordo com o grupo social,
econômico, cultural, geográfico, nível de escolaridade, sexo, idade, profissão, entre outros
fatores, isso quer dizer que o mesmo indivíduo pode expressar-se de formas variadas.
Entretanto, é perceptível que o preconceito linguístico interfere na aprendizagem da língua
materna, pois discrimina o indivíduo que não utiliza para sua comunicação a variedade
1
Graduada em Letras e Especialista em Língua Portuguesa e Literatura. Professora de Língua
Portuguesa e Espanhola. Técnica pedagógica na Secretaria de Estado da Educação de Alagoas. E-mail:
[email protected]
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padrão, que é valorizada pela sociedade, inibindo assim, a aprendizagem da língua materna
por esse indivíduo e dificultando que este desenvolva a prática de comunicar-se.
Segundo Bagno (1997), a unidade linguística do Brasil é um mito, e devido às
diferenças existentes a língua portuguesa dividiu-se em dois grupos: o português padrão,
supervalorizado pelas camadas superiores da sociedade, sendo eleita a língua “correta”,
concedendo a quem a fala, todo o prestígio; e o português não-padrão, desvalorizado pela
sociedade, tido como língua “errada” e “inferior”, que é falada por pessoas incultas.
Nós, como professores de língua portuguesa, temos observado que a maior parte dos
alunos sente dificuldade ao estudar a língua materna, alegando que é complicada, pois o
ensino da língua portuguesa está baseado, sobretudo, no estudo gramatical, exigindo dos
alunos o conhecimento teórico de conceitos e não a prática reflexiva com a abordagem em
textos do cotidiano e da fala do aluno. Entretanto, como estudiosos da língua portuguesa,
sabemos que ela não é complexa, mas a forma como vem sendo exposta aos alunos é que não
está clara e objetiva, desrespeitando as variedades existentes.
De acordo com Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a linguagem passou a
ser vista como um elemento de comunicação e não de discriminação. Sendo assim, não
deveria impor ao aluno a aprendizagem exclusiva de uma única língua padrão ou culta como
elemento de produção oral e escrita. O universo linguístico do aluno tem que ser respeitado, já
que seu conhecimento e expressão são anteriores ao seu ingresso na escola.
Assim, este artigo irá expor o ponto de vista de alguns estudiosos sobre o ensino da
língua portuguesa e das suas variedades linguísticas no Brasil. Pois, têm-se a necessidade de
observar a interferência do preconceito linguístico na aprendizagem da língua portuguesa.
Sabemos que a solução para o problema não estará nas linhas deste texto, no entanto, esta será
mais uma contribuição para tornamos o estudo da língua acessível a todos, sem preconceitos
ou imposições.
Este artigo está dividido em três partes: a introdução, na qual está sendo apresentado o
problema em estudo; a segunda parte traz a fundamentação teórica com as opiniões de alguns
estudiosos da língua portuguesa sobre o preconceito linguístico e as variedades linguísticas; e,
por fim, as considerações finais sobre o tema exposto.
2 Estudos sobre preconceito linguístico e variedades linguísticas
2.1. O que diz os Parâmetros Curriculares Nacionais
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Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) mostram que o professor de língua
portuguesa deve propiciar ao aluno um ambiente em que este possa opinar, defender seus
pontos de vista, aprendendo a respeitar opiniões diferentes, pois só assim o aluno adquirirá
segurança, dominando a linguagem em diversas situações. Não é suficiente saber ler e
escrever, é necessário ter a linguagem como um instrumento para participar efetivamente da
sociedade, tornando-se um cidadão. Este é o objetivo principal da língua portuguesa.
O objetivo de formar cidadãos participativos que expressem suas opiniões e defendam
suas ideias, utilizando a linguagem de forma clara e objetiva, deve ser trabalhado durante toda
a vida escolar do aluno. Entretanto, os PCN’s (1998) vão além, destacando que se deve fugir
dos exercícios mecânicos, valorizando mais o trabalho a partir de textos e não de sentenças. A
gramática normativa não deve ser tão valorizada em sala de aula, pois a maioria de seus
exemplos é de formas arcaicas que não se utiliza mais, além de ressaltar mais as exceções do
que as regras; é preciso trabalhar o texto para que o aluno mergulhe no prazer de ler e não
fragmentá-lo, utilizando-o como pretexto para ensinar regras gramaticais.
O professor, ao impor ao seu aluno o ensino tradicional, alimenta a falsa ideia de que o
português é uma língua difícil de ser aprendida, pois tem muitas regras e demasiadas
exceções. O aluno começa a ficar atordoado com a dificuldade de aprender todas aquelas
questões da gramática tradicional e termina por se achar incompetente de não saber sua
própria língua, inibindo-se de expressar-se.
Deve-se ter em mente que os alunos refletem variações linguísticas que representam
sua origem regional, de gênero, etária e socioeconômica. Com essa proposta, a linguística
sugere que deve haver um respeito maior à diversidade social e econômica do indivíduo, para
que possa haver uma democratização do ensino.
Como sugere o documento do Ministério da Educação, os Parâmetros Curriculares
Nacionais (1998, p. 31):
Muito preconceito decorrente do valor atribuído às variedades padrão e ao estigma
associado às variedades não-padrão, consideradas inferiores ou erradas pela
gramática. Essas diferenças não são imediatamente reconhecidas e, quando são, são
objeto de avaliação negativa. Para cumprir bem a função de ensinar a escrita e a
língua padrão, a escola precisa livrar-se de vários mitos: o de que existe uma forma
“correta” de falar, o de que a fala de uma região é melhor do que a outras, o de que a
fala “correta” é a que se aproxima da língua escrita, o de que o brasileiro fala mal o
português, o de que o português é um língua difícil, o de que é preciso “consertar” a
fala do aluno para evitar que ele escreva errado. Essas crenças insustentáveis
produzem uma prática de mutilação cultural [...]
O professor deve usar como exemplo, a fala do aluno, para mostrar essa diferença e
não como erro para se corrigir, esclarecendo que não existe uma única forma de se falar
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português, apresentando ao aluno as diversas variedades do português e as situações que
devem ser utilizadas, ressaltando a importância de respeitar as diversas variações que o
português adquiriu em cada região do país e em cada grupo socioeconômico.
2.2.
A VARIEDADE LINGUÍSTICA E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
SEGUNDO ALGUNS ESTUDIOSOS
Sabe-se que a maioria dos professores, na prática em sala de aula, não apresenta aos
seus alunos as diferentes variedades linguísticas existentes em nosso país e, quando o aluno
tenta expressar-se em uma variedade linguística diferente da língua padrão, é corrigido pelo
professor, o que leva o aluno a pensar que não sabe falar a língua portuguesa e que nunca vai
aprendê-la. Moura (1997, p.9), afirma que:
O desconhecimento ou a não observância dos diferentes usos da língua, ou das
variações nos usos da língua, por parte dos professores, com relação à fala e a escrita
de alunos de diferentes níveis de escolarização, especialmente em escolas públicas,
pode ser apontado como uma das causas do fracasso escolar.
A língua, compreendida como interação social, desenvolvida pelos alunos fora da
escola deve ser valorizada, respeitando as diversidades de expressão, pois temos
conhecimento que antes da escola o indivíduo já usava em suas atividades do dia a dia alguma
variedade e interagia em sua comunidade. A maioria dos professores não está preparada para
essa nova realidade e sobrecarrega seus alunos com exercícios de repetição baseados
totalmente na gramática normativa, não levando em conta a riqueza cultural que está contida
nas variedades existentes em sua sala de aula, pois o ensino na escola não deveria basear-se
em formas antigas que não são utilizadas, nem mesmo por pessoas consideradas cultas.
Concordamos com a afirmação de Possenti (1998, p.17) “[...] o objetivo da escola é
ensinar o português padrão [...]”, para que os alunos possam utilizá-lo quando necessário, no
entanto sabemos que a língua é viva e não estática, como muitos gramáticos insistem em
afirmar, então deve-se ensinar os alunos a utilizarem a linguagem correta, mas correta ao
contexto em que for exposta e, se essa situação exigir a norma culta, deve-se sabê-la,
entretanto, a norma culta que é usada nos dias de hoje. O que não podemos é nos prender as
gramáticas como fonte única de todo saber da língua, pois, ainda segundo Possenti (1998, p.
23) “Os dicionários e as gramáticas são bons lugares para conhecer aspectos da língua, mas
não são os únicos e podem não ser os melhores.”
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O autor ressalta que “Não se aprende por exercícios, mas por práticas significativas
[...]. O domínio de uma língua, repito , é o resultado de práticas efetivas, significativas,
contextualizadas.” Possenti (1998, p. 47).
É inconcebível exigir dos alunos o mesmo conhecimento gramatical que os
professores de português devem ter. A língua descrita na gramática tradicional é mais uma
variedade linguística, portanto, deve também ser abordada em sala de aula. Porém a gramática
normativa não pode tornar-se, ou continuar sendo, uma bíblia para o ensino de língua
portuguesa, saber uma língua não consiste apenas em saber analisá-la morfológica e
sintaticamente. Segundo Possenti (1998, p.30):
Saber uma gramática não significa saber de cor algumas regras que se aprendem na
escola, ou saber fazer algumas análises morfológicas e sintáticas.
Alguns gramáticos conservadores, como Cunha (1985) e Almeida (1971), argumentam
que o ensino da gramática tradicional é necessário para a preservação da língua portuguesa
genuína, no entanto, como já se afirmou anteriormente, a língua transforma-se a cada dia que
passa, e como afirma Possenti (1998, p.38), “Não há língua que permaneça uniforme, todas as
línguas mudam.”
Outros gramáticos ainda vendem “a propaganda enganosa”, Bagno (2002, p.63) de
que é preciso saber as regras da gramática tradicional para ser um bom escritor; ora são os
escritores que pesquisam os gramáticos ou os gramáticos que pesquisam os escritores? Perini
(apud BAGNO, 2002, p. 63) declara que:
Quando justificamos o ensino de gramática dizendo que e para que os alunos
venham a escrever (ou ler, ou falar) melhor, estamos prometendo uma mercadoria
que não podemos entregar. Os alunos percebem isso com bastante clareza talvez não
possam explicitar: esse é dos fatores do descrédito da disciplina entre eles.
Acredita-se que outro engano que falam para que os alunos se interessem mais pelas
aulas de língua portuguesa, é que o domínio da norma culta é necessário para termos ascensão
social, ora sabemos que isso é mais política; na realidade quando se conhece as diferenças, ou
seja, as variantes de uma língua, podemos colocar melhor nossas ideias e respeitar o outro,
porque o compreendemos melhor. Bagno (2002, pp. 69-70) afirma:
Ora, se o domínio da norma culta fosse realmente um instrumento de ascensão na
sociedade, os professores de português ocupariam o topo da pirâmide social,
econômica e política do país, não é mesmo? Afinal, supostamente, ninguém melhor
do que eles domina a norma culta. Só que a verdade está muito longe disso como
bem sabemos nós, professores, a quem são pagos alguns dos salários mais obscenos
de nossa sociedade. Por outro lado, um grande fazendeiro que tenha apenas alguns
poucos anos de estudo primário, mas que seja dono de molhares de cabeças de gado
, de indústrias agrícolas e detentor de grande influência política em sua região vai
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poder falar à vontade sua língua de “caipira”, com todas as formas sintáticas
consideradas “erradas” pela gramática tradicional, porque ninguém vai se atrever a
corrigir seu modo de falar.
O ensino vem passando por transformações e o ensino de língua, como uma ciência
viva que está em constante evolução, passa por um processo de melhoramento e não por uma
crise, sendo assim, “a língua, pois, não está em crise, como querem alguns mal informados.
Ela prossegue em sua evolução, como reflexo das alterações sociais da comunidade” Preti
(1990, apud LEITE, 1999, p. 204).
Existem diversos projetos para que as aulas de língua sejam mais enriquecedoras,
entretanto, sabe-se que no Brasil o despreparo dos professores é grande, não há uma política
séria voltada para o aperfeiçoamento das práticas de ensino de línguas, o que há são
propostas; também não há uma valorização do professor que é o agente que interage em todo
esse processo de transformação. Possenti (1998, p. 56) nos deixa claro que “qualquer projeto
que não considere como ingrediente prioritário os professores – desde que estes, por sua vez
façam o mesmo com os alunos – certamente fracassará.”
Considerações Finais
O objetivo deste artigo foi expor as opiniões de alguns estudiosos, como: Bagno
(1997,2001, 2002), Castilho (1998), Possenti (1998), entre outros, sobre a visão que a escola
tem em relação ao ensino da língua portuguesa e suas variedades linguísticas.
De acordo com a nossa prática pedagógica, podemos perceber que grande parte dos
alunos tem uma ideia do que seja variedade linguística, embora não seja um assunto
amplamente abordado e discutido em sala de aula, percebemos que há um preconceito em
relação àqueles que não se expressam de acordo com a variedade padrão. Não há uma
frequente abordagem nas aulas de língua portuguesa sobre variedades linguísticas, como bem
expõe Ângela Paiva Dionísio, “Mencionar a existência das variedades linguísticas não é
sinônimo de respeitá-las.”
A variedade linguística é um assunto que está presente em qualquer aula de português
e pode ser inserida no conteúdo de língua portuguesa sem prejudicar a aprendizagem do
aluno, pelo contrário, enriquece a construção do conhecimento por parte do aluno, pois
desmistifica conceitos que são apresentados ao indivíduo desde pequenino, como, por
exemplo, que existe apenas uma forma correta de se falar, que é a língua culta, que as pessoas
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do interior não sabem falar português, que quem não fala a língua culta é inferior e quem fala
conseguirá ascensão social, entre outros tantos que existem sobre a língua portuguesa.
Entretanto, os professores de língua portuguesa deveriam levar o assunto ainda mais
próximo da realidade dos alunos, que seria mostrar as variedades existentes dentro da
comunidade em que eles estão inseridos, incentivando-os a pesquisar sobre a língua que eles
falam, estimulando-os para que eles conheçam outras variedades e mostrando que as
diferenças não são erros, mas apenas, diferenças. É importante essa busca para o
desenvolvimento da aprendizagem.
Não se está com isso, querendo dizer que o aluno não comete desvios da norma padrão
e que tenham que permanecer nessa condição de meros conhecedores, apenas dessa
variedade, pelo contrário, deve-se é e pela escola, aprender as variedades, para assim poder
transitar entre ambas com desenvoltura e, inclusive, aprender a respeitar estas variedades.
Cabe, portanto, ao professor, como orientador, apresentar ao aluno as diversas formas da
língua portuguesa, e fazê-lo compreender que cada situação exige sua própria variedade e que
é necessário que ele as conheça para que possa expressar-se corretamente.
Também não se devem confundir erros de ortografia com variedades linguísticas,
afinal, erro ortográfico é na escrita e aqui, estamos abordando a fala.
A escola tem que conscientizar-se que não pode contribuir para disseminação de
preconceitos inclusive o linguístico que exclui seus alunos fazendo com que alguns desistam
antes de terminar o Ensino Fundamental, pois este é um dos vários motivos que levam alunos
a desistirem de estudar, a distância que a escola e a sociedade elitista põe entre esses
indivíduos e a língua portuguesa da elite, a norma culta e porque não dizer única, pois é o que
as escolas estão pregando com esse ensino arcaico.
Sendo assim, apesar disso, observamos que os alunos têm noção do que seja
preconceito linguístico e que ele existe, discriminando tanto quanto os outros tipos de
preconceitos. Embora o governo tenha dado alguns passos em relação a esse ponto, como os
Parâmetros Curriculares Nacionais, que expõe o assunto e sugere estratégias pra trabalhá-lo
em sala de aula, sabemos que é pouco apenas elaborar um documento para combater um
preconceito que atinge milhões de pessoas.
É preciso haver uma integração do governo, para que o professor se atualize e se
capacite, podendo dedicar-se mais à pesquisa e, assim, melhorar suas aulas. E os professores
que se conscientizem, pois estão transmitindo informações, auxiliando o indivíduo a construir
seu próprio conhecimento. Sendo assim, formando cidadãos conscientes.
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Referências
ALMEIDA, Napoleão Mendes. Gramática Metódica da língua Portuguesa. Saraiva, 1971.
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália: Novela Sociolingüística. São Paulo: Contexto, 1997.
_____________. Preconceito Lingüístico: O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua
portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CUNHA, Celso Ferreira. Gramática da Língua Portuguesa. FAE, 1985.
MOURA, Denilda. (Org). Variação e ensino. Maceió – AL: Edufal, 1997.
PERINI, Mário. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 1996.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP.: Mercado de
Letras, 1998.
PRETI, Dino. Sociolingüística: os níveis da fala. Um estudo sociolingüístico do diálogo
literário. São Paulo: Nacional, 192.
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