REVISTA
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ANO 1
Nº 1
Moda
ANO 1 - Nº 1
Combinações
descoladas para
dar mais glamour
à malhação
Perfil
Os novos
desafios
da campeã
olímpica em vela
Isabel Swan
Corrida
Como aderir
a um dos
esportes mais
democráticos
e populares
do mundo
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Expediente
Sumário
Tennis One
Tennis One #1
Editora
JB Pátria Editora Ltda.
PRESIDENTE: Jaime Benutte
DIRETOR: Iberê Benutte
ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO: Gabriela S. Nascimento
COMERCIAL: Walter Torres e Bete Costa
ASSISTENTE COMERCIAL: Stephane Kalline
JORNALISTA: Kelly Souza
ESTAGIÁRIO: Luan Silva
Revista Tennis One
Jaime Benutte
EDIÇÃO: Trilogia Comunicação e Arte Ltda.
Mauro Malin, MTB 14887-67
EDITORA: Juliana Bianchi
PUBLISHER:
Belatrix Ltda.
Diretor de arte: Marcelo Paton
Assistentes de arte: Gabriel de Moraes Luiz
e Julio Grobel
PROJETO GRÁFICO E ARTE:
Colaboradores
Alessandra Gerzoschkowitz,
André Valentim, Cláudio Rossi,
Luciana Prezia, Natalie Betito, Priscila Prade
e Ricardo Brandão.
IMPRESSÃO: IBEP Gráfica
TIRAGEM: 50 mil exemplares
CAPA:
FOTO:
8
Empresa filiada à Associação Nacional dos
Editores de Publicações, Anatec.
A revista Tennis One é uma publicação bimestral
da JB Pátria Editora, localizada na Rua Flórida,
1.703, 11º andar, Brooklin, CEP 04565-001, São
Paulo – SP.
Tel.: (11) 5505-6065. www.patriaeditora.com.br
Dúvidas ou sugestões:
[email protected]
Os textos assinados são da responsabilidade
de seus autores. Não estão autorizados a falar
pela revista, bem como retirar produções,
pessoas que não constem neste expediente
e não possuam uma carta de referência
assinada pelo presidente.
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Mariana Almeida
Priscila Prade
ANTENA
Os próximos passos de
Mariana Aydar, Alice Braga,
Erika dos Mares Guia e
Vanessa Trefois.
14
ESPORTE
Conheça o triatlon, esporte de
superação e força que envolve
natação ciclismo e corrida, em
provas que podem durar até
doze horas
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PERFIL
Campeã olímpica de vela,
Isabel Swan fala sobre seus
planos de competir em uma
nova classe
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7
8
20
14
48
26
42
52
COMEÇAR
Preparamos um dossiê completo
para quem quer dar início à pratica
da corrida sem se machucar
32
MODA
Tecidos tecnológicos e peças
descoladas dão ainda mais
charme à produção na hora
de malhar
48
GASTRONOMIA
Os restaurantes que viraram
ponto-de-encontro da alta
sociedade paulistana
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ROTEIRO CULTURAL
As dicas culturais de Luiza Possi
58
Em toda edição:
40 Estilo Rua
42 Turismo
54 Cultura
60 Social
66 Vou De Tênis
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Antena
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Foto: Flávio Aguiar
ESCALADA
Destaque na nova safra de
cantoras brasileiras, Mariana
Aydar, 28, acaba de dar um
novo salto na carreira. Depois
de começar o ano com participações especiais nos discos
Estudando a Bossa, de Tom
Zé, e A Arte do Barulho, de
Marcelo D2, ela lança seu segundo álbum, Peixe Pássaros
Pessoas. Com a mesma mistura de MPB, jazz e samba que
encantou Leci Brandão, Dominguinhos, Daniela Mercury
e João Donato, com quem
Mariana já dividiu palco, o novo
CD sucederá Kavita 1, lançado
em 2006, também pela Universal Music. Em maio, ela segue em nova turnê na Europa,
com shows na Inglaterra, em
Portugal e na França.
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Prestes a voltar ao cinema nacional com Cabeça a Prêmio, primeiro filme de Marco Ricca como diretor, e terminar as filmagens do
suspense americano Repossession Mambo, Alice Braga dá mais
um passo em direção à consolidação de sua carreira internacional.
Em junho, começa a filmar 11 Minutes, ao lado de Mickey Rourke
e Vincent Cassel. Versão cinematográfica do romance Onze minutos, de Paulo Coelho, a obra será
rodada no Brasil e na Suíça. A atriz
interpretará uma moça que, traída pelo primeiro amor, acaba se
tornando uma prostituta de luxo.
Indicado ao Oscar por sua atuação em O Lutador, Rourke fará o
papel do dono do bordel no qual
Alice trabalha e Cassel será um
de seus amantes.
Foto: Marcia Fasoli
PONTE AÉREA
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Antena
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Foto: divulgação
EXPANSÃO
FASHION
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Ela é filha de ex-ministro.
Mas muito antes de seu
pai assumir o cargo, Erika
dos Mares Guia já era reconhecida no mundo da moda
pelas escolhas certeiras que
fazia para compor as araras
de sua loja em Belo Horizonte, a M&Guia. O contato
direto com grifes internacionais trouxe a experiência
necessária para lançar sua
própria marca, com direito
a sapatos, tricôs, alfaiataria,
bijoux, malharia, moda praia
e até mesmo uma linha para
a casa. A iniciativa deu tão
certo que ganhou ponto de
venda exclusivo em São
Paulo, o primeiro de uma
série já em estudo pelo país.
Inaugurada em abril na Rua
Peixoto Gomide, no Jardim
Paulista, a loja traz como sócios o ex-ministro Walfrido
dos Mares Guia, Mara Braga, Manuela Diniz e o baixista da banda J Quest, PJ.
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Foto: Vanessa Fuet
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DOCE AGENDA
Uma das personal chefs mais requisitadas de São Paulo, Vanessa Tréfois, 31, resolveu ampliar o então restrito grupo de gourmets com acesso a seu talento culinário. Depois de abrir a chocolateria Amai, no Morumbi, ela se prepara para assinar o
cardápio do restaurante Terrasse, no Itaim. Com inauguração prevista para junho, a
nova casa dos sócios Michel Saad e Marcelo Carvalho contemplará a comida mediterrânea em pratos e criativas porções de tapas, que certamente trarão reflexos dos
estágios de Vanessa pela cozinha de grandes mestres da gastronomia mundial como
Ferran Adrià, Martín Berassategui, Juan Mari Arzak e Juan Rocca.
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S AT E L I T E
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Esporte
SUPERAÇÃO
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Mesmo para
a triatleta
Fernanda
Keller, cada
prova é um
desafio muito
grande
Atletas amadores e
profissionais desafiam os
limites do corpo humano no
triatlon, esporte que envolve
natação, ciclismo e corrida
em provas, como o Iron
Man, que chega
a exigir doze horas de
esforço contínuo
Kelly Souza
FÍSICA
Fotos: Sérgio Melo
C
om tênis nos pés e mochila
nas costas, a comissária de
bordo Ariane da Silveira, 26,
sai de casa às cinco da manhã para
sua rotina de treinos. Até o fim do
dia, quando se apresentará na companhia aérea em que trabalha, ela
terá pedalado 100 quilômetros, feito
duas horas de musculação, nadado
três quilômetros e corrido por mais
de uma hora. No dia seguinte, quando chegar ao destino do voo, ainda
que do outro lado do mundo, a mesma rotina de exercícios se repetirá.
“Não posso parar”, diz ela, que arranja tempo para se exercitar onde quer
que esteja.
A maratona tem explicação. Ariane
é triatleta e representará o Brasil na
etapa nacional da modalidade mais
difícil, o Iron Man, em Florianópolis,
no dia 31 de maio. “Comecei a praticar triatlon há quatro anos porque
gosto de desafios. Quanto mais difícil a prova, melhor. Preciso me superar o tempo todo. Se não praticasse
esportes iria explodir”, afirma.
Para Ariane, que corre desde os 13
anos, fazer triatlon é superar os limites do corpo humano. “Sou atleta
profissional, então não penso ‘que
bom que consegui terminar’. Quero
saber quanto tempo levei para concluir a prova e por que demorei cinco
minutos a mais do que esperava.”
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Esporte
Modalidade nasceu para ‘descanso’
de uma equipe de atletismo
Quem vê o triatlon, hoje intimamente ligado à superação física, não imagina que o esporte nasceu, nos anos
70, como treino de “descanso” da equipe de atletismo
da cidade de San Diego, nos Estados Unidos. Na planilha estavam previstos 500 metros de natação, 12 quilômetros de bicicleta e cinco quilômetros de corrida por
dia. Na volta das férias, os atletas foram postos à prova
contra a equipe de salva-vidas em uma competição envolvendo os três esportes.
No ano seguinte, algumas modificações foram feitas: a
natação seria no mar, e não mais na piscina, e deveria
abranger 700 metros; a etapa de ciclismo teria 15 quilômetros de distância e a de corrida, 4,5 quilômetros.
Reconhecido como esporte olímpico só em 2000, em
Sidney, na Austrália, o triatlon possui quatro modalidades — short, olímpico, meio Iron Man e Iron Man —, e
a diferença entre as provas está nas distâncias. Quanto mais avançado, maior o percurso a ser superado em
cada etapa. Na prova mais amena, o short, o atleta deve
percorrer 750 metros de natação, 20 quilômetros de bicicleta e cinco quilômetros de corrida.
Já na modalidade mais exigente, a Iron Man, nascida
no Havaí da disputa entre três marinheiros norte-americanos para saber quem tinha o melhor preparo físico,
as distâncias são, em alguns casos, quase nove vezes
Ariane da Silveira
Quando não está trabalhando, Ariane
da Silveira (nas fotos ao lado) dedica-se
ao treinamento para prova de triatlon
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Fotos: Mariana Piza
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maiores. Ou seja, é preciso superar 3,8 quilômetros de natação, 180 quilômetros de bicicleta e 42 quilômetros de corrida,
em uma disputa que dura, em média, 12 horas consecutivas.
Técnico da primeira seleção brasileira de triatlon a participar
das Olimpíadas, Marcos Paulo Reis aponta as duas principais
provas do esporte: “a prova mais importante do triatlon mundial é o Iron Man que acontece na ilha de Kona, no Havaí, em
outubro. Para participar é necessário passar por provas classificatórias em diversos países, inclusive no Brasil”, diz. Em
território nacional, o campeonato mais disputado é o Circuito
Troféu Brasil, com sete provas realizadas durante o ano em
diferentes cidades do país.
Treinador recomenda
início suave, sem exageros
Acostumado a transformar amadores em atletas profissionais,
o treinador Marcos Paulo Reis garante que qualquer pessoa
pode praticar triatlon desde que comece devagar e sem exageros.
Foi o que fez o clínico geral Antonio Sproesser, 56, há 25 anos.
“Comecei aos poucos com a corrida. Algum tempo depois,
passei a nadar para melhorar meu desempenho. Para ganhar
ainda mais preparo físico, fui treinar ciclismo. Mas só encarei
o Iron Man 15 anos mais tarde. É uma questão de superação”,
diz o médico.
Sproesser ressalta que é importante o atleta iniciante ter um
treinamento adequado, sem “pular etapas”. “Tem gente que
mal começa a praticar e já quer disputar a modalidade mais
exigente. Se não houver preparação, a pessoa pode ter arritmia cardíaca, insolação, desidratação grave ou distensão
muscular”, alerta. Por outro lado, quando praticado de forma
adequada, “o triatlon melhora o condicionamento físico e car-
mais indicados para praticar o esporte
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Esporte
Na voz do narrador da prova,
a alegria de ter cumprido uma etapa
dificuldade é não ter patrocínio, o que às vezes
me desanima, mas ainda assim o esforço vale a
pena”, diz ela.
Da sua primeira prova de triatlon, em julho de
2007, Marleide guarda fortes recordações da
etapa que considera ser a mais difícil, a natação.
“O mar estava agitado. Fiquei nervosa. É difícil
nadar, porque preciso sentir o corpo da minha
guia e, no mar, às vezes, perco este contato.
Quando saí da água só escutava o narrador
anunciando que eu havia cumprido mais uma
etapa e seguiria para a próxima. Foi uma sensação maravilhosa.”
FÔLEGO
diovascular, aumenta a oxigenação do sangue
e a produção de glóbulos vermelhos, e reduz
as taxas de triglicérides”, diz Reis, para quem a
sensação de terminar uma prova é comparada à
alegria de “ganhar o mundo”.
Maior referência do triatlon nacional, a triatleta
Fernanda Keller também avalia o esporte como
uma busca constante pela superação e conquista de novas metas. “Cada prova é um desafio
muito grande e a sensação de concluir é sempre
uma vitória”, diz Fernanda, que pratica a modalidade há 26 anos.
Sempre disposta a ultrapassar seus limites, ela
mantém uma rotina puxada de exercícios
semanais. “Treino de cinco a oito horas por
dia. Semanalmente, faço em torno de 30
quilômetros de natação, 400 quilômetros
de bicicleta e 90 quilômetros de corrida.”
Agenda semelhante tem a atleta pernambucana Marleide Maria da Silva, 39, que
aderiu ao esporte em 2005, como forma
de fugir da depressão, após ter perdido
a visão. “Preciso de três guias: a Marília,
que me acompanha na natação, a Nelma,
no ciclismo, e a Elza, na corrida. A maior
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Foto: divulgação
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As distâncias a serem percorridas em
cada modalidade do triatlon
Natação
Ciclismo
Corrida
Short
750 m
20 km
10 km
Olímpico
1,5 km
40 km
21 km
Meio Iron
Man
1,9 km
90 km
21 km
Iron Man
3,8 km
180 km
42 km
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Perfil
Nova classe
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Fotos: André Valentim
Depois de conquistar a medalha de bronze na Olimpíada de Pequim, a
velejadora Isabel Swan se prepara para estrear em uma nova categoria,
a laser. Ainda sem patrocínio, ela se desdobra sozinha para superar as
dificuldades técnicas e financeiras, e não descarta a possibilidade de
retomar a carreira de modelo para fazer um pé-de-meia
Juliana Bianchi
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Perfil
“
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C
omeço de tarde em Niterói. No Clube Naval Charitas, a atleta Isabel Swan, 25, chega para mais um dia de treino na
Baía de Guanabara. Como companhia, apenas o barulho do
vento e o balanço do mar. A atleta Fernanda Oliveira e o técnico
Paulo Ribeiro, com os quais dividiu o mérito de conquistar a primeira medalha olímpica para a vela brasileira, em Pequim, também
não estão mais ali.
A cena pode soar a abandono, mas foi planejada. Isabel decidiu
trocar a classe 470, na qual foi campeã, para se arriscar em uma
nova categoria, a laser, onde navegará sozinha em uma embarcação menor, com uma só vela e menos possibilidades de ajustes
técnicos.
Mas tamanha pressão não a assusta. “Sempre fui muito competitiva. O desafio me alimenta”, lembra ela. Foi exatamente por conta dessa sede de vitória que a atleta se mudou para Porto Alegre
nos anos que antecederam os Jogos Olímpicos para se dedicar
integralmente aos treinos, ao lado da experiente Fernanda, que já
trazia na bagagem a passagem por duas Olimpíadas (Sidney, 2000,
e Atenas, 2004). “Velejar com ela foi uma escola”, afirma Isabel,
que agora tenta se virar sozinha.
“
“
Quando você tem uma meta
e a prioriza de corpo e alma,
não tem nada que te impeça
de chegar lá
Se muita gente se espantou ao ver Isabel Swan, até então uma atleta desconhecida do grande público, trazer uma medalha olímpica, o
resultado não foi surpresa para quem conhece sua história. Afilhada
da também velejadora Claudia Swan, representante do Brasil nas
Olimpíadas de Barcelona, em 1992, Isabel começou a praticar o
esporte aos oito anos, na enseada de São Francisco, em Niterói.
A paixão pela vela era tanta que nem mesmo a mudança da família
para o Distrito Federal a deteve. Aos 11 anos, correu suas primeiras regatas no Lago Paranoá, em Brasília, na classe Optimist, categoria que só abandonou aos 13 anos. Já com um metro e oitenta
de altura, passou a velejar com o pai na classe Tornado. Em 1998,
disputou o mundial da classe.
Mas as competições na 470 e o sonho olímpico só foram acontecer aos 17 anos, quando deixou de encarar o esporte como hobby.
“Passei por momentos difíceis, mas o que fica é o aprendizado.
Quando você tem uma meta e a prioriza de corpo e alma, não tem
nada que te impeça de chegar lá”, diz Isabel, relembrando os percalços que teve de passar para hoje deliciar-se com a visão da medalha olímpica na cabeceira de sua cama. “Fechei um ciclo. Agora,
esta medalha já é passado. Tenho que priorizar novas metas.”
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Perfil
Foto: divulgação
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DE OLHO EM 2011 E EM 2012
Sem patrocínio, ela agora batalha novos apoios
financeiros. “É um absurdo, num país onde a
vela consegue 14 medalhas olímpicas, você ter
de voltar da competição correndo atrás de patrocínio. Aqui a gente precisa provar ainda mais
para conseguir apoio”, desabafa. Isabel constata
que a situação de desamparo não se restringe a
ela, mas também a atletas de outras modalidades, como a judoca Ketleyn Quadros, primeira
medalhista olímpica individual feminina no Brasil, na categoria leve, e Natália Falavigna, que em
2008 levou o taekwondo nacional à sua primeira
medalha na história dos Jogos Olímpicos.
“Especialmente neste ano, a crise também assustou muito. Alguns patrocínios que estavam
quase certos acabaram não sendo fechados”,
conta. Com isso, Isabel tem de treinar com barco e orientador físico emprestados pela Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM). “O
ideal é ter um treinador individual, que possa
identificar as suas dificuldades. Mas não tenho
essa estrutura. Vou me virando como dá. Sinto
falta de ter novamente uma rotina do nível de
um atleta olímpico.”
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Enquanto isso não acontece, ela vai se preparando como pode para enfrentar suas primeiras
competições na nova categoria. “Neste ano, o
importante será correr muita regata por aqui,
para pegar intimidade com o barco, que mudou
completamente.” Com foco a longo prazo, Isabel
quer mesmo é estar afiada para os Jogos PanAmericanos de 2011 e para a Olimpíada de Londres, em 2012.
ESTÚDIO E PASSARELA
Recém-formada em comunicação social, Isabel
Swan consegue se ver, num futuro distante, como
apresentadora de TV ou documentarista, áreas em
que já atuou. “Fiz programas para a ESPN Brasil
e Sportv. Minha formação vem dessa área, mas
ainda tenho muito para desenvolver fora da mídia”,
afirma ela, que também já foi jogadora de vôlei e
trabalhou como modelo dos 14 aos 18 anos, após
ganhar um concurso da Elite Model.
“Foi uma fase legal, principalmente porque sou
muito vaidosa. Mas gosto de ter mais desafios
no dia a dia. Não que a carreira de modelo não
tenha, porque não é só glamour”, diz a atleta, que
foi colega de Raica Oliveira. “No esporte, esse
desafio é potencializado. Você tem que treinar
diariamente e ver seu resultado melhorar a cada
dia”, completa. Questionada se posaria nua, ela é
rápida. “Agora, não. Ainda não consolidei minha
imagem de atleta para isso. Mas não vejo problemas em levar a carreira de modelo de forma
paralela.” E, modesta, acrescenta: “Quando me
produzo até que fico bem bonitinha”.
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BATE-BOLA
O que te irrita?
Mentira, injustiça.
O que te conquista?
Autenticidade. Foi assim
que o Giulliano [Ciarelli,
ex-BBB] me conquistou (os
dois estão namorando há
cinco meses).
Para relaxar...
Saio com as amigas, tomo
um vinho.
Uma comida...
Bobó de camarão.
Um lugar...
O mar. Pode ser em Niterói
mesmo.
Uma viagem
inesquecível...
A que fiz velejando com
meu pai e minha madrinha
para Fernando de Noronha
em setembro de 2008.
Uma roupa...
Gosto de uma boa calça
jeans e uma camisa de
seda.
Nos pés...
Um salto bem alto. Ainda
mais agora que estou com
o Giulliano, que tem 1,97
de altura, posso abusar.
Uma bebida...
Suco de melancia.
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26
Começar
A personal trainer
Andréa Costa começou
a correr há cinco anos
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27
Prepare-se para
correr
S
ábado de sol na Universidade de São Paulo.
O campus, que deveria estar tranquilo com
a diminuição do número de aulas no fim de
semana, ferve. Nas avenidas principais, uma multidão de camiseta colorida, shorts e tênis corre
compassadamente, disputando espaço com carros e bicicletas. No grupo, homens e mulheres de
diferentes classes sociais, tipos físicos e idades,
como a personal trainer Andréa Costa, 33. Há
cinco anos ela se une à onda de desconhecidos
para percorrer 12 quilômetros ao redor da Cidade Universitária, todos os fins de semana. Assim
como os outros, Andréa não está em busca de
prêmios ou consagrações, mas da boa forma, da
autossuperação e do bem-estar físico e mental.
“Correr me desetressa”, afirma ela, que começou
a praticar o esporte há cinco anos e hoje corre em
média 60 quilômetros por semana.
O mesmo ritmo tem a amiga Luciana Prado,
37, que desde que começou a correr já deixou
para trás 43 quilos – quem a vê não diz que ela
chegou a pesar 99 quilos. “Gosto do vento, do
ar. Aprendi que com um tênis você vai a qualquer lugar.”
Um dos esportes
mais populares e
democráticos, a
corrida só exige
um bom tênis e
disposição para
suar a camisa
As duas engrossam o time dos quase quatro
milhões de corredores amadores identificados
pelo Atlas do Esporte no Brasil. Número que em
2005 não ultrapassava a casa dos dois milhões.
De fácil adesão, o esporte vem ganhando cada
vez mais praticantes principalmente pela crescente oferta de provas de rua, que se tornaram
verdadeiros eventos sociais.
Só em São Paulo, foram promovidos, em 2008,
217 circuitos, dos quais participaram 372.352
atletas, segundo a Federação Paulista de Atletismo. Para este ano, a perspectiva é ainda maior.
Juntando-se todos os calendários de corrida, é
possível afirmar que haverá uma prova de rua
na capital paulista em quase todos os finais de
semana de 2009.
Estudo realizado em 2008 pelo ortopedista Rogério Teixeira da Silva, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, indica que a
maior parte dos corredores é do sexo masculino
(74,4%) e têm entre 30 e 49 anos. Sem qualquer
tipo de supervisão, a maioria (62,2%) tem o hábito de correr de 11 a 50 quilômetros por semana, divididos em três dias de treino (37,8%).
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28
Começar
PREPARAÇÃO BÁSICA
Alguns cuidados devem ser levados em consideração
na hora de transformar a eventual corridinha no parque
em atividade física rotineira. O primeiro passo é consultar um médico. Exames simples, indicados por um clínico geral ou cardiologista, podem detectar problemas nos
sistemas cardiovascular, respiratório ou osteomuscular
que sejam impeditivos ou mereçam atenção redobrada
durante a prática. “A avaliação clínica visa a segurança da
pessoa”, diz Aulus Sellmer, diretor técnico da assessoria
esportiva 4any1.
Depois de obter sinal verde de seu médico, comece a traçar metas. Seja dar uma volta completa no parque sem
terminar com a sensação de que foi atropelado por um caminhão, ou correr a meia maratona, objetivo da secretária
Adriana Gazola, 33. Determine prazos e programe-se para
cumpri-los. “Combine os horários livres em sua agenda com
os seus objetivos para fazer um plano que possa ser seguido”, indica Sellmer.
Escolha um local agradável e seguro, que traga mais prazer
ao exercício. Parques, ruas pavimentadas, locais planos e com
pouco ou nenhum fluxo de veículos são as principais opções.
Atente também ao horário. Correr sob sol forte, ainda que com
boné e protetor solar, aumenta a chance de desidratação, o que
pode trazer malefícios significativos à saúde, além de comprometer o treinamento. O melhor é correr das 6h às 8h da manhã,
COMBUSTÍVEL
Café da manhã
1 sanduíche feito com:
- 2 fatias de pão integral
- 1 fatia de queijo branco
- 1 colher de requeijão light ou
geleia light
1 porção de salada de frutas feita
com:
- 1 fatia de mamão
- 1 fatia de melão
- 1 banana
- 1 maçã
- 1 colher de sopa de mel
1 copo de suco de frutas
Luciana Prado deixou para
trás 43 quilos com a corrida
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Lanche
1 copo de iogurte de morango light
Invista na alimentação
4 colheres de sopa de granola
Almoço
8 colheres de sopa de arroz
4 colheres de sopa de feijão
1 filé de frango
1 prato com salada feita com:
- folhas de agrião, alface e rúcula
- 3 fatias de tomate
- 1 colher de sopa de cenoura ralada
- 1 colher de chá de azeite
- suco de 1 limão para temperar
1 copo de suco de abacaxi com
hortelã
Lanche
1 copo de vitamina de leite com
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pa
quando o índice de poluição é menor. “É que a adrenalina
liberada durante o exercício à noite pode atrapalhar o sono“,
explica o treinador Alexandre Salício.
Antes de entrar na pista, escolha o tênis adequado para o seu
tipo de pisada – neutra, supinada ou pronada–, sem levar em
consideração apenas fatores estéticos. “A pessoa que pisa
apoiando mais a parte interna do pé é pronadora e deve escolher um tênis com mais estrutura na borda interna. Já os
supinadores, cuja pisada tem menor área de contato com o
chão, precisam de calçados com reforço nas bordas externas“, explica Sellmer. Para descobrir qual seu tipo de pisada, o
ideal é fazer o teste em máquinas especiais, que capturam as
imagens da planta do pé e fazem o diagnóstico.
Por fim, comece a fortalecer os músculos, principalmente os dos membros inferiores, com séries de musculação.
Isso ajudará a manter uma boa postura durante a corrida e
prevenirá lesões.
FOI DADA A LARGADA
Antes de começar efetivamente a correr, alongue-se e aqueça o corpo com alguns minutos de caminhada ou exercícios
articulares, como o giro de quadril (em pé, com as pernas
unidas, apoie as mãos na cintura e mexa o quadril em movimentos circulares). “O importante é sair do repouso total
para o nível de atividade”, afirma o treinador Mário Mello.
Só então passe a intercalar trote – movimento entre o passo e a corrida – com corridas moderadas. “Mas quem está
com cinco ou mais quilos acima do peso deve começar
apenas caminhando, para evitar lesões“, aconselha o diretor
da Federação Paulista de Atletismo, Wanderlei de Oliveira.
Nesta fase de adaptação, mais importante do que se sacrificar nas pistas é manter o número de batimentos cardíacos
entre 65% e 85% de sua capacidade limite, zona apontada
pelos especialistas como de treinamento. Para saber qual
ão
29
DESCUBRA SU
A
PISADA
Neutra – O pé
toca o chão co
m
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do calcanhar
e
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para o dedão
Supinada –
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principalmente
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a.
para ganhar mais pique
banana e maçã
1 sanduíche natural feito com:
- 2 fatias de pão integral
- 1 fatia de queijo branco
- 1 folha de alface
- 1 colher de sopa de beterraba
ralada
- 1 colher de sopa de cenoura
ralada
- 1 colher de requeijão light
Jantar
Purê de 2 batatas
1 colher de milho verde
1 colher de ervilha
½ bife
1 prato de salada de agrião, alface
e rúcula
1 colher de chá de azeite
e limão para temperar
2 fatias de berinjela
2 talos de brócolis
3 vagens
1 copo de suco de
melancia
Ceia
4 biscoitos integrais
1 xícara de chá de
camomila
Adriana
Gazola
treina para
as meia
maratonas
* Fonte: Marcela Grisoste,
especialista em nutrição
esportiva
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comecar-V17x24-v4.indd 5
13/5/2009 17:22:48
30
Começar
a frequência mínima e máxima que você deve manter basta
subtrair sua idade de 220, e então calcular as porcentagens.
Assim, uma pessoa de 30 anos deverá ficar entre 123 (65%
de 220-30) e 161 (85% de 220-30) batimentos por minuto
para alcançar um condicionamento satisfatório.
Outra dica para avaliar seu desempenho é analisar o
tempo necessário para percorrer um quilômetro durante
uma corrida moderada. “Se fizer em dez minutos significa que o rendimento está abaixo do desejado. Para
melhorar a performance, intercale a caminhada com
corridas curtas, até alcançar a faixa dos dois quilômeRenata Lacombe
tros no mesmo período de tempo”, afirma o treinador
trocou os esportes
Eduardo Vilarinho.
coletivos pela corrida
Entretanto, o médico do centro de reabilitação e medicina esportiva do hospital Sírio-Libanês, Paulo Zogaib, lembra que em nenhum momento o esportista
deve sentir falta de ar, transpiração exagerada, tontura, moleza, vista turva e dores diversas durante a
corrida. O aparecimento destes sintomas pode ser
sinal de que se está passando dos limites.
Alterne os dias de treino com outros de descanso para não estressar a musculatura. O que não
significa ficar longos períodos sem correr. “Se a
Asics Stratus 2.1
pessoa parar por duas semanas, quando voltar
será como se estivesse começando de novo”,
explica Milton Mizumoto, diretor médico da
Asicss Kinsei 2
assessoria esportiva Corpore.
FÔLEGO
Acerte
no tênis
Confira
Confi
ra n
nas
lojas Tennis One
os modelos que
dão direito a
um Gift Card de
R$ 100,00 para
sua próxima
compra
comecar-V17x24-v4.indd 6
Seguindo essas orientações, em alguns meses é possível encarar provas de rua com
cinco, seis ou 12 quilômetros, que exigirão
mais esforço e preparo físico. Muito além do
efeito competitivo, esses circuitos são estímulos para a manutenção da prática. “As
provas servem de parâmetro para avaliar
Asics
o treinamento ou como evento social, já
Kayano 15
q nelas é possível criar uma rede de
que
amigos com objetivos semelhantes”,
afirma o treinador Alexandre Salício.
A agrônoma Renata Lacombe, 26, é
uma que aderiu às provas. Só neste
ano já participou da Meia Maratona
do Rio e de São Paulo, e dos circuitos Adidas e Vênus. Agora, se
Nike Citius MSL
M
prepara para correr a Maratona de
Revezamento Bertioga – Maresias,
que acontece no fim de maio. “O
bom da corrida é que me torno a
M
Mizuno
C
Creation
10
única responsável por meus êxitos e conquistas”.
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32
Moda
t
s
i
M
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33
a
n
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Kelly M
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Mod
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ção E
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metalizada e legging grafite Alto Giro, Cinto
de couro Duchess Puma, Relógio com pulseira
metalizada de prata com strass Puma Time,
Óculos Emporio Armani/Villa Marbella
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Moda
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SL preto e rosa, Calça
de liganete Q Vizu, Blusa
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Colete jeans Rip Curl,
Luvas Alto Giro, Boné
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Polo, Regata de malha
estampada e luva Puma,
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New Era
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36
Moda
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Regata, shorts e colete
Everlast, Luva Alto Giro
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Tênis Reebok Excellence DMX
Extreme dourado, Vestido com capuz
Ecko, Short de malha Puma, Bolsa
Polka Shopper Adidas, Garrafa Ez
Freeze Alto Giro, Relógio de acrílico
branco Puma Time
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38
Moda
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gancho baixo JJ por Juliana
Jabour, Regata XDSkin Speedo,
Boné Fila, Relógio T-Tracx White
Quartz Tissot, Mochila Padded
Pak’r estampada Eastpak
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Tênis Adidas Bounce Ikewa.
Maiô Rollers Balls Speedo,
Calça de moleton Ding
Kappa, Jaqueta Puma,
Óculos Diesel Villa Marbella,
Relógio Condor New
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40
Estilo rua
Tarde de Sol
Confortá e versátil, o tênis ganha as ruas como
Confortável
acessór
acessório de moda indispensável para completar o
visual at
até mesmo durante um sábado de compras
na rua mais
m fashion de São Paulo, a Oscar Freire
Fotos Rica
Ricardo
Brandão e Alessandra Gerzoschkowitz
Henrique
Prado e Silva
Daniela
Nunes Garres
Nadege Saad
Eduardo e
Marjori Tofoli
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Katharine Heymer
Barbara Jalles
Guimaraes e
Rafael Barbosa
Wilden
Nunes Junior
Elle
Stumm
Marie-Océane
Gazoch
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42
Turismo
Jóia
atlântica
Com paisagens pouco exploradas, o arquipélago de Açores
surpreende pela beleza e pela oferta de esportes de aventura
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43
E
dade. Eram os participantes do 44º Intercontinental Rally Challenge (IRC), um dos
principais eventos do esporte no mundo,
que após passar por Mônaco, pelo Brasil
e pelo Quênia levou seus participantes às
diferentes paisagens açorianas entre os
dias 7, 8 e 9 de maio.
AVENTURA NAS ILHAS NÃO SE
LIMITA ÀS PROVAS DO RALI
Dividida em duas etapas, a prova se realiza na principal ilha do arquipélago, São
Miguel – com 759 quilômetros quadrados
Foto: Clube Asas de São Miguel
le está longe de ter a badalação turística de Mykonos, na
Grécia, de Bora-Bora, na Polinésia Francesa, ou de Ibiza, na Espanha. E, justamente por isso, conserva
suas belezas naturais formadas a partir de uma erupção vulcânica praticamente intocadas, longe de hordas de
visitantes.
Mas a calma que reina nas nove ilhas
que formam o Arquipélago de Açores,
a 1.460 quilômetros da costa atlântica
europeia, foi quebrada recentemente
pelo barulho de carros em alta veloci-
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No arquipélago, a possibilidade de fazer
esportes no ar, na água ou em terra firme
–, e passa pelas vilas de Feteiras, Sete Cidades,
Pinhal da Paz, Marques, Coroa da Mata, Lomba
da Maia, Achada Furnas, Ribeira Grande, Graminhais e Tronqueira, num percurso de cerca de
700 quilômetros.
Mas o viajante que gosta de aventura não precisa
esperar a próxima edição do rali para desbravar
esse destino descoberto por navegadores portugueses em 1427. Nas ilhas de Santa Maria, São
Miguel, Terceira, São Jorge, Pico, Faial, Graciosa,
Flores e Corvo, que compõem o arquipélago, há
diversão o ano todo.
Percorrer trilhas com paisagens grandiosas, escalar crateras de vulcões, praticar windsurf, montanhismo, voo livre e até desafiar algumas das
ondas mais perfeitas do mundo são opções que
ajudam os visitantes a não ficar parados.
DAS ALTURAS DA CORDILHEIRA
ÀS ÁGUAS DO MAR
Nas ilhas de São Miguel, Terceira e Pico pode-se
observar a paisagem do alto, em voos de asa-
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Foto: Janica Franco
Turismo
Foto: Bruno Domingues
44
delta ou parapente feitos diariamente a partir
dos clubes Asas de São Miguel, Montanheiros
e Aeroclube do Pico.
Para quem prefere terra firme, a cordilheira que
atravessa a ilha de São Jorge é um convite ao
montanhismo, com direito a pausas em parques
e campings. Os que têm mais fôlego podem
arriscar-se pelos 2.351 metros de altitude do
cone vulcânico que deu origem à Ilha do Pico,
de onde se pode ter uma das mais belas vistas
do arquipélago.
Durante todo o ano os amantes do golfe, do tênis e do futebol se encontram nos campos da
Ilha Terceira, região que, em agosto, vira sede de
um grande festival de touradas.
Os esportes aquáticos não poderiam faltar. Com
bons ventos e mar aberto, praias como Ribeira
Grande e Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel,
e outras tantas nas ilhas de Santa Maria e São
Jorge, desafiam surfistas e windsurfistas a encarar as ondas. Condições semelhantes também atraem velejadores de todo o mundo para
as costas açorianas.
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Foto: Jorge Cardoso
45
Açores serviu nos séculos XVI e
XVII como importante ponto de
parada dos navios que seguiam
viagem entre Europa, Oriente
e América. Com isso, a cultura
açoriana se espalhou pelo mundo, inclusive no Brasil, onde se
podem encontrar traços dessa
influência na Festa do Divino,
no Espírito Santo, na Farra do
Boi, em Santa Catarina, e na
abundância de hortênsias, no
Rio Grande do Sul. Referências
facilmente reconhecidas por
quem visita, por exemplo, Angra do Heroísmo, primeira vila
do arquipélago a ser elevada à
condição de cidade, em 1534.
Situada na Ilha Terceira, Angra
GLORIOSO COZIDO
Mas é na cidade de Furnas,
também em São Miguel, que se
pode degustar uma das maio-
res tradições gastronômicas
de Açores, o cozido: receita à
base de carnes, embutidos e
verduras, preparada ao longo de
oito horas nas águas sulfurosas
que nascem no subterrâneo da
região do Vale de Furnas, e que
chegam a 100º C.
Servido em diversos restaurantes, o cozido pode ser preparado pelo próprio visitante. Para
isso, basta levar os ingredientes
à área próxima à Lagoa de Furnas reservada à preparação do
prato, onde funcionários públicos organizam a utilização dos
buracos permanentes cavados
no solo e ajudam a manipular as
panelas submersas e cobertas
com madeira e terra para que o
cozimento aconteça.
Quem leva
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Foto: Casimiro Valério
Elo marítimo
entre Europa,
Oriente e América
é hoje Patrimônio Cultural da
Unesco, título também conferido, em 2004, à paisagem vinícola da Ilha do Pico.
Uma das cidades mais povoadas do arquipélago é Ponta
Delgada, no centro da Ilha de
São Miguel. É também a mais
agitada. Uma boa pedida é visitar o complexo cultural Portas
do Mar, que reúne cinemas,
anfiteatros, cassino, discotecas,
bares e restaurantes nos quais
são servidos, entre outros pratos, filés de tubarão.
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Gastronomia
Foto: Tadeu Brunelli
48
Oásis verde
no Kaá
Eleitos
Os
Conheça os restaurantes que, com boa gastronomia e clima
descontraído, conquistaram os jovens mais antenados de SP
les não têm a sofisticação e tradição do Fasano, a localização privilegiada do Spot ou o renome do Rubaiyat. Ainda assim, estão hoje na
lista dos restaurantes mais badalados e bem frequentados de São
Paulo. Com pouco mais de um ano de vida, este seleto grupo, do qual fazem
parte o 3p4, o Shaya e o Le Roi, pode se gabar de ter entre seus clientes
mais fiéis nomes como Marina Mantega, Luciana Tranchesi, Caroline Bittencourt, Fernanda Rolim e Fernando Scherer.
O mais novo a entrar para o time é o Kaá, comandado por Daniel Sahagoff, do
Cantaloup, e Paulo Barroso de Barros, do Due Cuochi Cucina. Com cardápio
elaborado pelo chef francês Pascal Valero, que já trabalhou no restaurante Eau,
do hotel Grand Hyatt SP, a casa surpreende com pratos sofisticados como o
papardelle ao ragu de galinha d’angola e cogumelos, e a paleta de cordeiro
com purê de mandioquinha.
E
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49
Destaque
para a parede
pirografada
no Shaya
O Shaya é o
melhor japonês
de SP. Se
deixar passo lá
todos os dias
Marina Mantega
Fotos: divulgação
Ao lado, o
ambiente
acolhedor do
restaurante
Gabriel e
detalhe
do penne
oriental
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Fotos: divulgação
Foto: Tadeu Bruinelli
Gastronomia
50
Reduto fashion, o 3p4 virou ponto-de-encontro da top
Izabel Goulart (acima), do joalheiro Ara Vartanian, de
Sabrina Gasperin (à dir. ) e Eliza Joenck (ao lado)
Mas seu ponto alto está na decoração, que
ganhou a aprovação de Hebe Camargo, Felipe
Massa, Ana Maria Braga e Lorenzo Merlino. Um
verdadeiro oásis verde criado pelo arquiteto Arthur Casas em plena Avenida Juscelino Kubitscheck, no Itaim Bibi. No salão de 700 m² com pédireito alto e teto retrátil foi instalado um espelho
d’água e um exuberante jardim vertical. Nele, foram plantadas sete mil espécies típicas da Mata
Atlântica, como avencas, begônias, orquídeas e
samambaias que cobrem totalmente uma das
paredes do restaurante.
de couro branco foram instalados como se fossem escamas.
A cargo do sushiman Billy Tatsushi, o cardápio
tem receitas que misturam ingredientes japoneses com condimentos da cozinha internacional,
como azeite trufado, manjericão, limão siciliano
e aceto balsâmico. “É o melhor restaurante japonês de São Paulo. Você vai e quer comer de
tudo. Se deixar, passo lá todos os dias para comer o carpaccio de robalo e o sushi de salmão
maçaricado”, afirma Marina Mantega. Sim, o peixe é aquecido com a ajuda de um maçarico.
A ARTE DO MAÇARICO
PONTOS DE ENCONTRO
A decoração caprichada também chama atenção
no restaurante Shaya, localizado na Rua Amaury,
e que tem como sócio o empresário Marcus
Buaiz, marido de Wanessa Camargo. O projeto,
criado pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum, mistura mármore Carrara, madeira de demolição,
vidro, cadeiras do designer Verner Panton e poltronas Luís XVI.
Em uma das paredes, uma carpa de 15 m² foi
pirografada na madeira. Na outra parede, 120 m²
Outro restaurante que se tornou parada obrigatória para a atriz é o Le Roi, de Mauricio Neves, Felipe Faria, Guilherme Mussi e Tiago Diniz. “Ali, vou muito para encontrar os amigos e
tomar um drinque antes da balada”, diz Marina,
que gosta de pedir o apple martini. Para acompanhar risoto de camarão rosa, petit gateau
de queijo de cabra acompanhando de folhas,
além de sanduíches, paninis e petiscos.
A variedade de pratos e drinques para o fim
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51
Ambiente descontraído do Le Roi
atrai jovens como Luciana Tranchesi
(abaixo, à esq.), Marcelo Farias e
Rodrigo Faro (abaixo, à dir.)
SERVIÇO
3p4
Rua Bandeira Paulista, 676,
Itaim Bibi
Tel.: (11) 3078-0288
www.3p4.com.br
Gabriel
Gabriel Monteiro
da Silva, 1.424,
Jardim Paulistano
Tel.: (11) 3063-5400
Le Roi
Rua Dr. Mario Ferraz, 514,
Itaim Bibi
Tel.: (11) 3071-2540
Kaá
Av. Juscelino Kubitscheck,
279, Itaim Bibi
Tel.: (11) 3045-0043
Shaya
Rua Amauri, 282, Itaim Bibi
Tel.: (11) 3079-5020
www.shaya.com.br
Foto: divulgação
de noite também é um dos grandes
atrativos do restaurante Gabriel. No
cardápio elaborado pelo chef português Pedro Holstein, destaque para
o polvo assado com pimentões, o
filé-mignon de avestruz com risoto de
parmesão, e o quibe de soja, servido
com molho de iogurte.
Frequentadora da casa, Paula Trabulsi
ainda elenca outras opções: “Adoro
o penne oriental e as sobremesas
portuguesas, maravilhosas”, diz ela,
que gosta de ir lá para encontrar João
Bordon, Fernando Droghetti, Brasílio
de Alcântara Machado, Alan Castellani e Roney Moreira, sócios do empreendimento. “O ambiente é muito
descontraído.”
A decoração, em tons de azul, verdeágua, vermelho, laranja e amarelo,
mistura móveis de madeira com peças inusitadas garimpadas pelo arquiteto Sig Bergamin, como pôsteres de
filmes indianos, castiçais, velas coloridas, luminárias tailandesas de seda e
fotos antigas.
Com tantas estrelas no projeto, não
por acaso o restaurante se tornou,
desde a inauguração, um dos lugares
preferidos do mundo da moda. Que
o diga Gisele Bündchen: lá ela festejou seu desfile após a mais recente
edição da São Paulo Fashion Week.
“O 3p4 é um espaço onde desfruto
de momentos agradáveis ao lado de
amigos, com ótima culinária e um
ambiente de moda único”, diz o estilista Valdemar Iódice, que ao lado de Caroline Bittencourt, Fernando Scherer,
Carol Francischini, Elisa Joenck, Erika
dos Mares Guia e Ana Beatriz Barros
engrossa a lista de habitués.
Na cozinha comandada pelo chef Eduardo Vitelli, pratos da culinária italiana
com toque de modernidade.
PASSARELA GOURMET
A força das imagens também ganha
destaque no salão do restaurante
3p4, cuja lista de frequentadores
vip começa com o nome dos sócios:
Rico Mansur, Isabelli Fontana, Roger
Rodrigues, Fernanda Motta, Pedro
Queirolo, Daniela Freitas, Amir Slama e Alfredo Khoury. A decoração
moderna, assinada por João Armentano, inclui retratos de modelos feitos por André Schiliró, móveis do designer Philippe Starck e paisagismo
de Alex Hanazaki.
Mes
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54
Cultura
Dinamarca e na Alemanha, já se
tornaram parte de sua própria família, a “famiglia Baglione”.
Painel feito pelo artista Tinho
Da rua para as
galerias
Sob a tutela
de William
Baglione,
artistas
brasileiros
se destacam
no mercado
mundial de
arte urbana
Natalie Betito
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A
arte que cobre os muros das cidades com spray invadiu museus,
galerias e casas de pessoas antenadas com as últimas novidades em
decoração. Nesse cenário, artistas como
Alexandre Cruz (mais conhecido como
Sesper), Felipe Yung (ou Flip), Flavio Samelo, Herbert Baglione, Thaís Beltrame
e Walter Nomura (Tinho) se destacam e
têm seus traços facilmente identificados
por quem circula em São Paulo. Por trás
desse reconhecimento está o pulso forte
de William Baglione. É ele quem gerencia
a carreira desses artistas, que, depois de
expor em Los Angeles, Miami, Nova York,
em Londres e Brighton, na Inglaterra, na
Quando você percebeu que queria trabalhar com arte?
Diz a lenda que fui eu quem ensinou meu irmão (Herbert Baglione)
a desenhar quando criança. Então,
trabalhar com arte seria questão
de tempo. Desde 1994 auxilio
meu irmão em seus negócios.
Quando saí de um emprego em
banco, em 2001, apostei em algo
que me desse tesão de acordar e
trabalhar sem parar, sorrindo.
Quais as funções de um manager
no mercado de arte brasileiro?
A figura tradicional de manager
em artes é o cara que faz a ponte
do trabalho do artista com quem
tem interesse em comprar ou expor seu trabalho. Quase sempre o
objetivo é obter lucro, o que não é
um erro. Mas minha forma de administrar a famiglia vai além dessa equação. Dedico-me também
a outros pontos fundamentais,
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55
Há seis
meses a
projeção
Sentado, ao centro, William
para a arte
Baglione com os artistas: (da
esq. à dir.)Sesper, Pato, Flip,
de rua era
Thaís Beltrame, Flavio Samelo,
e Herbert Baglione; ao
bem positiva. Tinho
lado, trabalho produzido por
Felipe Yung, o Flip
Hoje, é
balho no consulado brasileiro
necessário em Londres. Depois de pintar
um painel por quase 12 horas,
maior
o Herbert destruiu sua própria
criação. Isso causou a maior
empenho
surpresa nos visitantes. Talvez,
como administrar o ego coletivo e explorar as potencialidades individuais.
Quais as principais características que unem os seis artistas sob o seu comando? De
que um artista precisa para
se tornar um membro da famiglia?
Todos são potencialmente diferentes. O que fiz foi um trabalho de análise baseado em gosto pessoal, respeito pelo artista
e diferenças de estilos. Depois
vem a reeducação no sentido
do pensar e agir plural... o verdadeiro exercício coletivo.
Qual foi o trabalho mais marcante em que já esteve envolvido?
Pintar a chapelaria da embaixada brasileira em Moscou
durante a comemoração dos
180 anos das relações comerciais entre os dois países, em
2008. O Itamaraty nos convidou depois de ver nosso tra-
naquela ocasião, ele, inconscientemente, tenha se inspirado num trecho do romance Crime e Castigo, de Dostoiévski,
que diz: “Se tudo é construído,
toda desconstrução é racionalmente permitida”.
Qual a sua visão sobre a arte
urbana no exterior?
Do ponto de vista comercial, é
um castelo de cartas. Há seis
meses as projeções eram bem
positivas. Hoje, com a crise econômica mundial, é necessário
maior empenho de galeristas,
artistas, etc. Mesmo assim,
enxergo tudo isso de forma
muito positiva. Temos aqui uma
geração muito talentosa.
Quais são os projetos para
este ano?
O Tinho fará parte de um grupo
que completará uma obra na
Bienal de Havana. A Thaís irá
expor em Los Angeles. E o Herbert participará de exposições
em Modena, na Itália, e em São
Paulo, em dezembro.
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58
Roteiro cultural por
Luiza
Possi
É Claro que Você
Sabe do Que Estou
Falando, de Miranda
July, Ed. Agir, na
Livraria Cultura por
R$ 36,90.
Filha de Zizi Possi e do produtor musical Líber Gadelha, a cantora Luiza Possi, 24, foi criada entre partituras, letras e arranjos.
Sem saber ao certo que carreira seguiria, estudou violão, piano e
canto lírico. Ainda na adolescência, virou vocalista de banda. De
lá para cá, já em carreira solo, lançou quatro CDs e emplacou diversas músicas em trilhas sonoras de novelas. Depois de dividir
o palco com Elba Ramalho, ela finaliza a gravação de seu quinto
CD. Nas horas vagas, se distrai com boas leituras e filmes.
Biblioteca
Vitrola
“Estou lendo o livro de
contos É Claro que Você
Sabe do Que Estou Falando, de Miranda July. Estou
rindo muito, pois é uma
visão bem feminina e bem
humorada de várias histórias. É maravilhoso.”
“Tenho ouvido muito os últimos CDs de
John Mayer e do Zeca
Baleiro. Ambos estão
muito bons e fazem o
gênero que eu gosto”
CD O Coração do
Homem-Bomba, vol.
1 e 2, R$ 24,90 cada
na Americanas.com
CD duplo Where The
Light Is: John Mayer
Live in Los Angeles,
R$ 34,30 na Fnac
Pipoca
O Leitor,
de Stephen
Daldry, de 2008.
“O filme O Leitor é um
romance triste, mas
muito emocionante.
A interpretação dos
dois atores principais
[Ralph Fiennes e Kate
Winslet] é incrível. Eles
estão maravilhosos.”
Plateia
“O show da Mart’nália,
com quem cantei no
último CD, é dançante
e emocionante. Vale a
pena ir.”
Turnê Madrugada.
Boca de Cena
Foto: Nana Moraes
Cruel, da Cia.
de Dança
Deborah
Colker, criado
em 2008.
“Gosto muito da linguagem corporal da Deborah Colker. O espetáculo Cruel é moderno e
contemporâneo.”
Tela Plana
“Fiquei emocionada de ver a minha bisavó no DVD dos Novos Baianos, que saiu
pela Biscoito Fino. Ela também era bisavó
da Maria Bethânia. Somos parentes.”
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DVD A História
dos Novos Baianos
e Outros Versos,
gravadora
Biscoito Fino,
R$ 49,90 na
Livraria da
Travessa.
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Suco Bagaço,
eleito o melhor suco de
São Paulo pela revista
Veja São Paulo
Comer & Beber 2008
Experimente deliciosas e
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surpreendem paladares e trazem
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Social
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TV
digital
Gisele Bündchen aterrissou no Terraço Daslu no
dia 28 de abril para o lançamento das transmissões em HDTV da Sky. A
festa contou com show
doo Skank e dezenas de
famosos.
Ana Luiza Castro
Luigi Baricell
Karina Bacchi
Samuel Rosa
Gisele Bündchen
Angelita
Feijó
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Fotos: Fernanda Calfat
Fotos: Alessandra Gerzoschkowitz
Thierry Figueira, Nivea Stelman,
Fernanda Souza e Dudu Belizari
Mariana Kupfer, Dráuzio
Gragnani e Adriano Iódicea
Rodrigo Marques
e Lara Guerin
Marc
Jacobs
Marc Jacobs
no Brasil
Carolina Ferraz
O estilista americano Marc
Jacobs ganhou festa no Largo do Arouche, no centro de
São Paulo, no dia 20 de março, para celebrar a abertura
da sua primeira loja no Brasil. Organizado por Natalie
Klein, o evento contou com
mais de 500 convidados.
Larissa Maciel
Fotos: Fernanda Calfat
Barbara Bicudo
e Paulo Bega
Julia
Petit
Fafa Oliveira e
Pini Montoro
Cristina
Bicalho e
José Carlos
Hauer
Nathalie Edenburg
e Luana Teifke
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Social
Vania Oliveira, Rodrigo Borges
e Flavia Bhahu
Patricia Darc
e Tania Cleto
Monaliza Marchi
Batalha de iPods
Emiliano
Beyruthe
F
Marcelo
Fonseca
Luca Salvia
Roberto
Martins
DJ Mauricio
Guida
E
Kika Martinez e Titi Muller
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Cabal
Helinho Calfat
Rico Mansur
Elizangela Soares
Luis Hoinkis
O empresário Rico Mansur e o humorista Evandro Santo participaram da batalha de iPods realizada no dia 19 de março, durante
a festa Why B Normal?, em São Paulo. O duelo musical foi organizado por Marcos Mion, Helinho Calfat e Emiliano Beyruthe.
Felipe Solari e André Vasco
Evandro Santo
Samara Hejeije e
Marcelo Checon
Sheila Adesina
Nicholas
Myrianthefs
Ferna
Fernanda Ferrari
e Ces
Cesar Polvilho
Eduardo Yasuda e Mauro Fromer
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Vou de tênis
Foto: Luciana Prezia / Folha Imagem
Wagner
Moura
S
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eis meses depois de estrear a
peça Hamlet em São Paulo, o ator
Wagner Moura se despediu da
cidade em março revelando seu lado
menos conhecido, o de cantor. De tênis
branco e camisa estampada, ele subiu
ao palco do Studio SP, clube noturno
frequentado por modernos na Rua Augusta, para soltar a voz ao lado da banda
Sua Mãe, parceria iniciada em 1992, nos
corredores da Universidade Federal da
Bahia, onde Moura estudou jornalismo.
Ao lado dos músicos Leco (bateria), Serjão (baixo), Ede (guitarra base e vocal),
Tangre (teclados e vocal) e Claudinho
(violão, ritmo e vocal), Wagner Moura
não decepcionou as fãs que lotaram a
casa e ensaiaram alguns passos coladinhas ao ídolo. Afinado e desinibido, ele
entoou com desenvoltura clássicos da
música “superpopular brasileira”, como
gosta de definir seu repertório brega,
recheado de reinterpretações modernas
de canções como Na Hora do Adeus, de
Reginaldo Rossi, Vou Tirar Você Desse
Lugar, de Odair José, e O Côncavo e o
Convexo, de Roberto e Erasmo Carlos,
além de criações do próprio grupo. Sem
data certa para repetir a apresentação, o
público terá de esperar uma nova brecha
na agenda do ator, que está em cartaz
com a peça shakespeariana no teatro Oi
Casa Grande, na Zona Sul do Rio, e ensaia para o início do próximo ano a volta
do Capitão Nascimento com a filmagem
do longa Tropa de Elite 2.
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Porque eu amo cada
minuto maravilhoso e
horrível da corrida.
Supernova Glide Porque cada corredor é diferente
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Podem ser 6 da manhã, pode estar frio, mas eu estou aqui fora, correndo com
dois velhos amigos. Um em cada pé. Tão confortáveis como da primeira vez.
Calçam bem, dão duro. Como o meu antigo par, só que melhor.
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