Norma Técnica Interna SABESP
NTS 053
Tubos de Polietileno - Verificação da Resistência à
Pressão Hidrostática Interna
Método de Ensaio
São Paulo
Fevereiro - 1999
NTS 053 : 1999
Norma Técnica Interna SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO.......................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................................................... 1
3 APARELHAGEM ............................................................................................................... 1
4 CORPOS-DE-PROVA........................................................................................................ 1
5 EXECUÇÃO DO ENSAIO.................................................................................................. 1
6 RESULTADOS................................................................................................................... 2
26/02/1999
Norma Técnica Interna SABESP
NTS 053 : 1999
Tubos de Polietileno - Verificação da Resistência à Pressão
Hidrostática Interna
1 OBJETIVO
Prescrever o método pelo qual deve ser
feito o ensaio para verificação da
resistência do tubo de polietileno à
pressão hidrostática interna.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta norma técnica é transcrição do
documento normativo 0100-450S35,
substituindo-o para uso na Companhia.
3 APARELHAGEM
Para realização deste ensaio são
necessários
os
equipamentos
e
acessórios indicados a seguir:
a) Dispositivo capaz de elevar e manter
a pressão de ensaio pelos tempos e
valores previstos nas especificações
correspondentes, com precisão de ± 2%.
As elevações de pressão devem ser
feitas progressivamente e sem golpes.
b) Banho de água termoestabilizado, ou
ambiente com ar climatizado, capaz de
manter uma temperatura constante e
uniforme em todo o seu volume com
variações inferiores a ± 2ºC para
temperaturas de ensaio de até 40 oC,
e ± 1oC para temperaturas de ensaio
superiores a 40oC.
c) Manômetro e pressostato de precisão,
periodicamente aferidos, capazes de
medir a pressão, quando da ruptura,
com tolerância de ± 1%. A leitura no
manômetro deve estar compreendida
entre 20 e 80% da capacidade da
escala.
d) Horímetro dotado de trava, acionada
por variação da pressão do sistema, com
sensibilidade tal, que seja capaz de
parar o horímetro, no instante de uma
eventual ruptura ou perda de pressão
por falha de um corpo-de-prova.
e) Reservatório de água pressurizada,
ou de ar pressurizado, capaz de suprir
os
corpos-de-prova
durante
sua
dilatação.
26/02/1999
f) Tubulação hidráulica, dotada de
entrada de água ou ar (com respectivo
registro de fecho), podendo ter
derivações
para
ensaiar
simultaneamente até 3 corpos-de-prova.
Cada derivação (para seu respectivo
corpo-de-prova) deve ser dotada de um
dispositivo
de
isolamento.
Esta
tubulação é ligada ao reservatório
descrito no item 3(e) e dotada dos
dispositivos mencionados nos itens 3 (c)
e.(d).
g) Dispositivos complementares que
permitam o acoplamento dos corpos-deprova às respectivas derivações da
tubulação hidráulica, referida no item (f),
e que permitam a livre variação
longitudinal dos corpos-de-prova.
h) Tampões resistentes à pressão e
cargas para vedação dos corpos-deprova, que permitam a purga de ar e a
entrada de água.
4 CORPOS-DE-PROVA
Os
corpos-de-prova
devem
ser
segmentos de tubos com comprimento
livre
mínimo
(entre
quaisquer
singularidades, inclusive soldas e
conexões) de:
a) 3 vezes o diâmetro externo nominal
em mm mais 250mm (3.DN + 250)mm
para tubos de DN menor ou igual a 250;
b) 1000mm para tubos de DN maior que
250.
Os corpos-de-prova devem ser bem
vedados com tampões resistentes à
pressão e cargas. A instalação dos
tampões não deve impedir a livre
variação longitudinal e circunferencial
dos corpos-de-prova.
Os corpos-de-provas só devem ser
ensaiados após, pelo menos, 24h da
fabricação do tubo.
5 EXECUÇÃO DO ENSAIO
Dispor os corpos-de-prova de forma a
não permitir que estes sejam encurvados
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NTS 053 : 1999
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ou deformados enquanto submetidos ao
ensaio, bem como impedidos de
variarem livremente suas dimensões.
Acoplar o corpo-de-prova, cheio de água
já na temperatura de ensaio, à tubulação
de pressurização descrita no item 3(f).
Evitar a presença de bolhas de ar no
interior do corpo-de-prova ou da
tubulação de pressurização, procedendo
à purga por motivo de segurança.
Deixar os corpos-de-prova repousando
no tanque de água ou no ambiente com
ar climatizado por um período mínimo
conforme estabelecido na Tabela1,
sendo mantida a temperatura de ensaio.
Tabela1
Período
mínimo
de
condicionamento dos corpos-de-prova
Diâmetro
externo
nominal (DN)
≤125
125 < DN ≤ 250
DN > 250
Período mínimo de
condicionamento (h)
no ar
na água
12
1
24
36
2
3
Após ser atingida a uniformidade de
temperatura, ajustar a pressão ao valor
estabelecido para o ensaio. Aplicar a
pressão interna de modo que o valor de
ensaio seja atingido em um período de
60s.
Atingida e estabilizada a pressão de
ensaio, iniciar o registro do tempo com o
horímetro especificado no item 3(d).
Manter a pressão interna de ensaio com
variações inferiores a ±2%, pelo tempo
2
estipulado ou até haver ruptura do
corpo-de-prova.
Ocorrendo a ruptura de um corpo-deprova, sua derivação é isolada e a
pressão do sistema restabelecida; anotar
o tempo que os outros corpos-de-prova
ficaram sem pressão.
Será considerado aprovado o corpo-deprova que não sofrer ruptura durante o
tempo
estipulado
de
ensaio,
descontados os períodos em que ficou
sem pressão.
6 RESULTADOS
O relatório deste ensaio deve conter os
dados indicados a seguir:
- Completa identificação dos corposde-prova, incluindo tipo de material,
nome e código do fabricante;
- Dimensões do tubo: diâmetro
nominal, espessura mínima da parede,
diâmetro externo médio, comprimento do
corpo-de-prova entre os tampões, tipo
dos tampões;
- Temperatura do ensaio;
- Tempo de climatização do ensaio,
incluindo o tempo de condicionamento;
- Fluido no interior do corpo-de-prova;
- 5.6 Pressão hidrostática de ensaio;
- Quando ocorrer ruptura, o tempo e a
pressão de ruptura e o momento em que
foi restabelecida a pressão para os
corpos-de-prova remanescentes em
ensaio;
- Tipo de ruptura (dúctil ou frágil) e
região de ruptura;
- Data do ensaio.
26/02/1999
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NTS 053 : 1999
TUBOS DE POLIETILENO PE - VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PRESSÃO
HIDROSTÁTICA INTERNA
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo
ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários
devem ser enviados à Divisão de Normalização Técnica - TDSN;
2) Esta norma é uma reedição do documento normativo 0100-450.S35 com
alterações apenas na apresentação do texto seguindo as recomendações da
Diretiva parte 3 da ABNT.
3) Tomaram parte na elaboração desta edição:.
ÁREA
UNIDADE DE
TRABALHO
T
T
TSTI
TDSN
26/02/1999
NOME
Paulo Roberto de M.A Panighel
Airton Checoni David
3
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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS
Divisão de Normalização Técnica - TDSN
Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, 105 - CEP 05429-100
São Paulo - SP - Brasil
Telefone: (011) 3030-4839 / FAX: (011) 3030-4091
E-MAIL : [email protected]
-
Palavras Chave: Tubo; polietileno
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2 páginas
26/02/1999
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