DISCIPLINA ESCOLAR
Rosilãne de Lourenço Lorenzoni1
Elisane Scapin Cargnin2
Márcia Lenir Gerhardt3
Simone Arenhardt4
Terezinha Leiza Rempel5
Resumo:
Um dos temas que mais preocupa os educadores nos dias atuais é a questão da Disciplina
Escolar. Percebe-se que muitas crianças e adolescentes, atualmente, não têm mais limites.
Muitos professores afirmam que é preocupante o quanto os educandos conversam
paralelamente ao professor, apresentam dificuldades para copiar, raciocinar, realizar as
atividades, não tem responsabilidade com seu material. Além disso, não prestam atenção, não
atendem solicitações, e o pior ainda é quando partem para brincadeiras de mau gosto e para
agressões físicas e verbais (morais). Diante disso nos questionamos: “disciplina, na escola, é
apenas uma questão de boa conduta ou de formação de hábitos e valores trazidos de casa?” O
que o professor pode fazer para envolver e despertar mais a atenção, o interesse, a
curiosidade, o bom relacionamento entre professor e aluno na sala de aula? De onde provém o
problema da indisciplina? Do aluno? Do professor? Da metodologia? Da sociedade? Da
família? Qual a melhor forma de obter a disciplina desejada? Será através do autoritarismo, da
imposição, de ameaças ou, através do diálogo, da conscientização, do comprometimento? É
importante salientar que disciplina se aprende e é do interesse de todos, porque facilita as
relações interpessoais. Dessa forma, é necessário que nas Instituições Educacionais, onde
existem vários profissionais, cada um com sua maneira de ver, pensar, sentir e agir construam
um Projeto Político Pedagógico, com a participação de toda Comunidade Escolar, baseado em
ações coletivas a serem seguidas por todos na busca de um mesmo ideal pedagógico, isso com
certeza, facilitará aos educandos a percepção dos valores norteadores daquela instituição.
Além disso consideramos muito importante que as regras disciplinares da sala de aula e da
escola sejam construídas coletivamente, pois só assim os alunos sentir-se-ão comprometidos
1Professora do Sistema Público Municipal; licenciada em Geografia pela UFSM; especialista em Orientação
Educacional pela UFSM; aluna do Curso em Gestão Educacional - UFSM.([email protected])
2 Professora do Sistema Público Estadual; licenciada em Português; aluna do Curso de Especialização em
Gestão Educacional - UFSM.([email protected])
3 Aluna do Curso de Especialização em Gestão Educacional - UFSM.([email protected])
4 Aluna do Curso de Especialização em Gestão Educacional - UFSM.([email protected])
5 Professora do Sistema Público Municipal; especialista em Administração e Supervisão Escolar pela UFSM;
aluna do Curso em Orientação Educacional - Rede CIPEL.([email protected])
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e com a responsabilidade de empenhar-se para o cumprimento das mesmas. Enfim é
importante salientar a participação direta e efetiva dos Gestores Escolares e todos os
professores envolvidos com o ensino-aprendizagem na construção coletiva das Regras
Disciplinares da Escola, oferecendo ao aluno condições para que ele possa se manifestar,
questionar, sugerir e participar da elaboração das mesmas, a fim de que se torne também
responsável pelo seu cumprimento.
Palavras-chave: Elaboração Coletiva. Comprometimento. Regras Disciplinares.
Introdução
Percebe-se que muitos professores queixam-se, freqüentemente, da (in)disciplina de
seus alunos. Reclamam que os educandos conversam paralelamente ao professor o tempo
todo, que apresentam dificuldade para copiar, raciocinar, realizar as atividades, trazer o
material, prestar atenção, atender ordens, além de apresentarem atitudes como a de jogar bolas
de papel nos colegas e professores, colocar percevejo na cadeira onde irá sentar-se o colega,
rasgar os trabalhos dos alunos do outro turno, fazer desenhos obscenos, esconder o material
do colega ou colocá-lo no lixo, passar “tranca” nos outros, responder mal aos professores,
etc.. Daí surgem as seguintes indagações: agindo com mais rigidez, aplicando determinadas
punições, sendo autoritário, mandão, impedindo o aluno de se manifestar, recorrendo à forma
tradicional de trabalhar, ou largando tudo de mão, deixando como está, o professor conseguirá
a verdadeira disciplina?
Nesse sentido, questiona-se: De onde provém o problema da (in)disciplina? Do aluno?
Do professor? Da metodologia? Da sociedade? Quais suas causas? Qual a melhor forma de
conseguirmos a disciplina desejada? Será através do autoritarismo, da imposição, de ameaças?
Ou através do diálogo, da conscientização, do comprometimento, da elaboração coletiva das
Regras Disciplinares da sala de aula e da escola?
Vasconcellos (1995, p. 41) nos diz que:
O educador, num primeiro momento, pode assumir a responsabilidade
pela disciplina, enquanto articulador da proposta, levando no entanto a
classe a assumi-la progressivamente.Tem como parâmetro não a sua
pessoa (“autoridade”) mas as necessárias condições para o trabalho
coletivo em sala de aula.
Porém, percebe-se que os alunos agem de forma diferenciada com os professores; com
alguns são totalmente indisciplinados, com outros, prestam atenção, fazem silêncio,
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participam da aula, questionam, sugerem, enfim, há um relacionamento equilibrado, de
interação e troca de conhecimentos.
Frente a isso, faz-se necessário que, nas Instituições Educacionais, onde existem vários
profissionais e cada um tem a sua formação, seus valores, sua maneira de agir, e de pensar,
haja o respeito a essa diversidade de pensamento procurando desenvolver ações coletivas a
serem seguidas por todos na busca de um mesmo ideal.
Chalita (2005, p.24) fala que nesse caso:
O jovem se sente pequeno na sala de aula e tem problema de baixa
auto-estima. E com baixa auto-estima, ninguém aprende. O professor
deve ser como um maestro que rege os instrumentos, sabendo que
cada um de seus alunos é diferente. Dessa forma, consegue
desenvolver as três habilidades fundamentais: cognitiva (que é o
conhecimento própriamente dito), social (que é essa relação
interpessoal, a visão social de mundo e a cidadania) e afetiva (que é o
emocional). Na dimensão afetiva, o aluno aprende a ser equilibrado.
Salienta-se aqui a necessidade e a importância dos Gestores Escolares serem bem
preparados intelectualmente, cientes do seu papel ético social, comprometidos com a
construção de uma Escola Democrática e participativa que propicie aos alunos a formação da
cidadania.
Faz-se necessário que os Gestores Escolares adquiram o hábito de planejar juntos,
sugerir mudanças e
implementar novas estratégias
de ação comprometendo-se com a
Construção Coletiva das Regras Disciplinares, envolvendo os alunos a fim de que eles
também se sintam comprometidos e responsáveis pelo cumprimento das mesmas, procurando
com isso, oferecer um ensino de qualidade à todos.
Cabe ainda aos Gestores Escolares refletir que além das Regras Disciplinares, é
necessário que os mesmos conquistem os alunos demonstrando respeito e estima por eles,
valorizando seus esforços , suas atitudes, seus trabalhos, procurando estabelecer normas de
convivência, como hora de conversar, de descansar, etc, pois se o aluno for envolvido na
Elaboração e Construção das Regras Disciplinares ele se sentirá comprometido e responsável
por elas.
É necessário que o professor organize e planeje muito bem suas aulas, usando uma
metodologia adequada a fim de que os mesmos não caiam no expontaneismo e improviso dos
conteúdos, procurando dessa forma atender as necessidades e expectativas dos educandos, e
mostrando a eles, onde podem aplicar tais conteúdos em suas vidas, ou seja, é necessário dar
significado aos conteúdos que estão sendo trabalhados.
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A escola deve ser uma Instituição séria, competente e qualificada, a qual tem por
objetivo proporcionar os alunos, além do seu crescimento cognitivo o resgate de valores a
preparação para cidadania, onde a conquista da Disciplina desejada acontecerá no momento
em que houver o entendimento de que o cumprimento por todos os envolvidos das normas
estabelecidas pelo grupo propiciará um ambiente favorável ao ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, Vasconcellos (1995, p.45) afirma que o educador
necessita
demonstrar autoridade nos domínios:
Intelectual - ser capaz de refletir, não ser autoritário, dogmático,
nem fechado; ser capaz de rever os pontos de vista; demonstrar
inteligência no trato com a realidade, apreender o seu movimento, ir
além do senso comum; Ético - ter princípios, estabelecer parâmetros
e ser coerente, revelar senso de justiça, apresentar traços de firmeza
de caráter; tem compromisso com o bem comum; Profissional - ser
competente; ter domínio da matéria e da metodologia de trabalho;
empregar com segurança os conceitos e técnicas ; ser interessado;
demonstrar ânimo no que faz; preparar muito bem suas aulas; estar
atualizado; Humano - ser capaz de perceber e respeitar o outro
como pessoa.
Ainda Vasconcellos (1995, p.47) nos diz que: “Existem básicamente duas formas de
se conseguir disciplina: por coação (Educação Tradicional) ou por convicção (Educação
Dialética Libertadora)”. Para o autor, a disciplina obtida por coação é baseada na punição
como forma de ameaça e como prática efetiva. Esse tipo de disciplina leva o indivíduo a
heteronomia (ser governado por outro), negando a autonomia. Esse tipo de disciplina
proporciona a formação de indivíduos dependentes e imaturos, com poder de criatividade
muito baixo, não sabendo diferenciar certo e errado, ao mesmo tempo que não cultivem
valores, pois sempre alguém deverá lhes dizer o que devem fazer.
A disciplina obtida por convicção é aquela em que o aluno se dá por conta, com
auxílio do professor , que agiu errado e acaba admitindo seu erro.
Vasconcellos (1995, p.50) afirma que:
[...] a prática de obtenção sistemática de disciplina por convicção leva
à formação de uma personalidade forte, madura, que vai sabendo o
que quer, o que é certo e errado, e lutando por isso; leva a auto
confiança, ao senso comunitário, à criatividade e à verdade.
O aluno deve participar da elaboração das regras disciplinares da sala de aula junto
ao professor de modo a acreditar nelas, sentir-se comprometido pelo cumprimento das
mesmas, a fim de que exista um ambiente propício, agradável e harmonioso ao
desenvolvimento da aprendizagem.
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Só conseguiremos a disciplina desejada no momento em que trabalharmos de forma
coletiva na escola, num processo em todos os professores tenham uma mesma linha de ação,
orientando o aluno, para que se torne responsável pela sua própria aprendizagem e pelo seu
sucesso escolar.
Daí advém a importância de a escola construir seu Projeto Político Pedagógico com
a participação de toda comunidade escolar (professores, gestores escolares, pais, alunos,
equipe técnica e de apoio, representantes religiosos e associações comunitárias), procurando
estabelecer objetivos, metas, fins, ou seja, parâmetros comuns para a Instituição, onde todos
sintam-se responsáveis pela execução e elaboração do mesmo.
Ainda Vasconcellos (1995): nos diz que, existem dois tipos de indisciplina: uma ativa
que gera “bagunça” e outra passiva, que é aquela em que o aluno até faz silêncio, fica quieto,
porém o educador não consegue estabelecer interação com o educando.
Nesse sentido Marquezan (1999, p.113) propõe:
Para se estabelecer um relacionamento de entre-ajuda professor/aluno
é fundamental atitudes como: - dar uma atenção a todos os alunos;
olhar para todos; escutar cada um; elogiar e estimular as mudanças
positivas; questionar opiniões; aproximar-se de cada um; compreender
e estimular a mudança dos ansiosos, dos indiferentes, dos
descontentes; valorizar suas realizações, ainda que pareçam
insignificantes; acreditar no imenso potencial que cada ser humano
traz dentro de si e que pode ser despertado através das relações
interpessoais mediadoras, desafiadoras, reflexivas, críticas e
transformadoras.
Sabemos que não existe uma receita pronta do que fazer para conseguir disciplina,
porém, através da leitura de diversos autores, percebemos que é necessário, entre outras
coisas, que o professor:
- Tenha um planejamento bem elaborado da aula que pretende desenvolver, sendo
este sujeito a flexibilidade;
- Varie a metodologia, utilizando-se de atividades envolventes e diversificadas,
evitando a rotina, e realize trabalhos em grupo, em dupla, trabalhos práticos além dos
teóricos;
- Caminhe pela sala de aula para ver se todos os alunos estão trabalhando e possa
assim melhor orientá-los interagindo com eles na realização das atividades e evitando, dessa
forma, aglomerações ao redor de sua mesa;
- Dê atenção à todos, valorizando seus esforços e a realização das atividades;
- Saliente os aspectos positivos da turma;
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- Dialogue franca e abertamente com os alunos, procurando resolver os problemas
primeiramente em sala de aula;
- Defina com os alunos as Regras Disciplinares da sala de aula, os objetivos
recíprocos de sucesso e avanço, de forma que haja conscientização e o comprometimento de
todos na execução e no cumprimento das regras;
- Forme parcerias, criando dimensões de fraternidade e desenvolva ações
participativas;
- Estabeleça uma relação de amizade com os alunos; pois conforme Chalita (2005,
p.24):
Só se consegue estabelecer uma relação de ensino-aprendizagem por
meio da dimensão afetiva. Pode-se passar informações de muitas
maneiras mas, para educar, é preciso afeto. O aluno tem que se sentir
valorizado. E isso acontece nos pequenos gestos. É o professor chamar
o aluno pelo nome, olhar para ele, saber ouvi-lo e, acima de tudo,
respeitar o que ele traz de conhecimento. Ele é detentor de
conhecimentos e tem uma história que o professor deve levar em
conta. Isso é afeto. Afeto não é lamber, é mostrar ao outro que ele é
importante.
- Tenha autoridade (não autoritarismo) no sentido de dominar o conteúdo que está
ensinando e na exigência do respeito, da responsabilidade e no cumprimento das Regras
Disciplinares;
- Saiba cobrar limites dos alunos, não sendo autoritário, mas não deixando fazerem o
que querem na hora em que bem entendem, pois assim gera-se indisciplina;
- Trabalhe com a formação de hábitos, atitudes de solidariedade e cooperação entre
os alunos e professores;
- Saiba fazer as cobranças com serenidade e firmeza;
- Trabalhe os conteúdos de forma que os mesmos se tornem interessantes, adaptandoos à realidade dos alunos, de forma que estes venham a atender suas necessidades,
motivações, expectativas, medos e anseios;
- Seja um profissional de bem com a vida, alegre, contente, feliz, passando aos
alunos esses sentimentos positivos;
- Trate os alunos com carinho e amor, pois, como diz Pires (1997, p.84), “Todos
necessitamos amar e ser amados!... O amor faz parte da cultura de todos os povos!
Aprendemos e ensinamos a amar!”
- Não obtenha a disciplina dos alunos através do autoritarismo, da imposição, do
“grito”, pois essa é um tipo de disciplina na qual o aluno fica quieto, por medo do professor e
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não porque a aula está interessante ou porque demonstra respeito pelo mesmo;
- Saiba usar a inteligência a seu favor no sentido de melhorar suas condições de
trabalho, seus relacionamentos e sua vida em geral.
Nesse sentido faz-se necessário que os Gestores Escolares tornen-se agentes de
transformação da escola tornando-a uma Instituição séria, competente , qualificada e que
proporcione o crescimento dos educandos, respeitando suas diferenças individuais,
potencialidades e escolhas, induzindo-os a participar conscientemente da Elaboração e do
cumprimento das Regras Disciplinares da sala de aula, e da escola como um todo, na busca de
um trabalho coletivo, sério e competente que oportunize à todos condições favoráveis ao
processo ensino-aprendizagem.
Vasconcellos (1996, p.8) apresenta de forma sintética algumas possibilidades de os
diferentes agentes contribuírem para construção da disciplina em sala de aula e na escola:
Sociedade:
-Democracia econômica: novas formas de organizar o trabalho,
justiça social;
- Nova ética;
- Nova política para os Meios de Comunicação Social;
- Valorização efetiva da educação e de seus profissionais.
Família:
-Resgate do diálogo;
-Estabelecer e cumprir limites;
-Valorizar a escola e os professores;
-Participar da vida da escola;
-Resolver os eventuais conflitos diretamente com a escola.
Aluno :
-Organizar-se , participar da vida da escola;
-Assumir o estudo como trabalho;
-Assumir a responsabilidade coletiva pela aprendizagem (...);
-Participar ativamente das aulas, expressar suas necessidades.
Escola:
-Construção coletiva do projeto educativo;
-Espaço de trabalho coletivo constante;
-Ouvir o aluno (mesmo);
-Trabalhar na conscientização dos pais;
--Conquistar condições adequadas de trabalho.
Professor:
-Clareza de postura;
-Convicção;
-Proposta pedagógica adequada;
-Respeito;
-Elaboração coletiva das regras.
Desse modo, para se obter uma disciplina consciente é necessário que todos
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assumam sua parte, ajudem-se uns aos outros e desempenhem com eficiência o que lhes
compete.
Enfim “a construção da disciplina é tarefa de todos’.
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