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Disponível na Novo Ambiente, a Spoon Chair é uma criação dos designers
Antonio Citterio e Toan Nguyen para a Kartell. Produzida com tecnologia
avançada, ela é moldada com dois termoplásticos simultaneamente, um
para dar acabamento e outro para garantir resistência mecânica. Encosto
e assento são uma peça única, formando uma monoconcha. Adapta-se a
vários biótipos com facilidade
DIVULGAÇÃO NOVO AMBIENTE/KARTELL
tecnologia e serviço
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Da Mackey, a poltrona clássica da linha 550 tem acabamento em couro
natural. Ela apresenta mecanismo de relax excêntrico com ponto de giro
avançado, permitindo que o usuário tenha apoio total dos pés no chão. Tem
regulagem de tensão da reclinação, coluna a gás com dois estágios e base
de alumínio injetado polido. A estrutura é de aço com espuma injetada e
revestimento duplo
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A linha Arti, da Marelli Ambientes Racionais, possui estrutura que se molda
ao corpo do usuário por meio de diversos segmentos articulados que
simulam a forma da coluna vertebral. Um sistema incorporado à cadeira
oferece segurança e permite a movimentação corporal de forma anatômica.
Tem acabamento em polipropileno e assento em tecido 100% poliéster
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Fabricada pela Vitra e comercializada no Brasil pela Riccó, a cadeira ID Trim
e a versão ID Trim L foram criadas pelo designer Antonio Citterio em 2010.
Sua estrutura do tipo sanduíche tem suporte lombar integrado. Ela oferece
descanso extra para o pescoço e o conforto de um encosto almofadado,
porém quase tão fino quanto uma rede de suporte
As cadeiras asiáticas, cópias de modelos, e a falta de
DIVULGAÇÃO MACKEY
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projetodesign maio 12
importar know-how dos Estados Unidos e da ­Europa,
ele destaca. Segundo Dalva Salamene, diretora de
uma empresa nacional que fabrica cadeiras de escritórios, a indústria brasileira oferece produtos duráveis,
certificados e que combinam qualidade, garantia,
design e ergonomia. Existem também produtos com
qualidade e preço inferiores e o comprador deve estar
atento às diferenças entre eles. “Faltam feiras
no Brasil para que possamos apresentar
esses bons produtos”, ela lamenta.
A ergonomista Symone compartilha
essa visão. “A cadeira brasileira oferecida
pelos bons fabricantes não deixa nada
a desejar em termos de ergonomia,
design e materiais em comparação com boas cadeiras
importadas. Mas é claro que
nem todas as cadeiras reúnem
essas qualidades”, afirma.
Para diferenciar um produto de outro, o especificador
precisa mudar sua mentalidade
e se policiar na hora da compra,
diz Muzi. “Somente assim teremos
uma ajuda concreta para elevar
a média dos produtos do Brasil.
Infelizmente, muitas vezes a compra é um processo de tentativa e erro
em que as pessoas compram primeiro para depois
descobrir se o produto é bom ou não”, comenta o engenheiro. A aquisição de cadeiras de escritórios deve
estar baseada em certificações, como a da ABNT, e
também em laudos de ensaio realizados em laboratórios credenciados pelo Inmetro, ressalta Cláudia.
O mesmo cuidado vale ao comprar cadeiras
importadas, e nesse caso os especificadores ainda
devem se certificar de que os modelos tenham características dimensionais condizentes com as medidas
antropométricas do brasileiro. “Sem esses cuidados,
continuaremos a ver a proliferação de cadeiras chinesas baratas e de qualidade duvidosa”, alerta Cláudia.
Dalva concorda. “O principal problema desse mercado no Brasil atualmente está nas cadeiras asiáticas,
que são cópias dos modelos criados por empresas
que investem em design e qualidade”, afirma.
Para Cláudia, a especificação de cadeiras ou
poltronas para o ambiente de trabalho requer do profissional conhecimento sobre aspectos construtivos,
pois são eles que fazem a principal diferença na hora
da escolha (leia o quadro “Características construtivas”). De modo geral é possível dizer que, “quanto
mais barata é a cadeira, menor será sua qualidade,
uma vez que materiais e componentes empregados
e a sofisticação de seu processo construtivo são fatores que agregam qualidade, mas em contrapartida
oneram o produto”, conclui a arquiteta.
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As cadeiras asiáticas, cópias de modelos, e a falta de