Universidade Veiga de Almeida
Fisioterapia / Traumatologia
 Traumas do Joelho:
 1/3 Inf. Femur , Pilão Tibial e Patela
 Prof. Carlos Victor Mendes
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur Grupo AO
 Ocorrem am pacientes jovens com trauma de
grande energia e em idosos com baixa energia.
ANATOMIA
ANATOMIA
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
 Mecanismos das Fraturas:
 A maioria ocorre em dois grupos de pessoas:
 Jovens = trauma de grande energia, com
trauma direto com joelho flexionado. Acidente
de auto.
 Idosos = trauma de baixa energia, com ação
de compressão axial combinado com forças
rotacionais em valgo ou varo. Queda comum.
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
Mecanismos de biomecânica e anatomia
 Nas fraturas as forças deformantes, devidos as
inserções musculares causam desvios
característicos em seus fragmentos.
 Gastrocnêmio flete o fragmento distal
provocando posteriorização e angulação
 Quadriceps e isquiotibiais exercem tração
proximal, produzindo encurtamento.
Mecanismos
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
 Clínica: dor local, deformidade, impotência
funcional, edema e crepitação que produzem
incapacidade de deambulação.
 A Avaliação dos sistemas neuro e vascular é
obrigatório nestes casos .
 Ôco popliteo: artéria femural, poplítea enervo
ciático.
 Também devemos lembrar que estão juntas
lesões no quadril e ligamentares em muitos
dos casos de fratura desta região.
 Imagem: RX e CT
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do fêmur
CLASSIFICAÇÕES






Temos quatro:
Pelo traço:
Supracondileana
Intercondileana
Condileana
Supra-intercondileana.
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do fêmur
CLASSIFICAÇÕES
 Neer: leva em conta os desvios da
fratura:
 Minimamente desviadas
 Desvio medial dos côndilos
 Desvio lateral dos condilos
 Associação de supra e diafisária.
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
CLASSIFICAÇÕES
 Sensheimer : baseada no
comprometimento articular
 Intra Articular
 Extra articular
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
CLASSIFICAÇÕES
 Grupo AO: é a atualmente mais utilizada:
 Utiliza a localização extra e intraarticular associada a gravidade da lesão
 Divididas em:
 Tipo A : A1,A2, A3
 Tipo B: B1, B2, B3
 Tipo C: C1, C2, C3
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do fêmur
CLASSIFICAÇÕES




Tipo A : São fraturas extra-articulares
A1: Farturas simples
A2: Com fragmento em cunha
A3: Com cominuição metafisária.




FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
CLASSIFICAÇÕES
Tipo B :são as unicondileares.
B1: do côndilo lateral
B2: do côndilo medial
B3: marginais no plano sagital (denominada de
Hoffa.)
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
CLASSIFICAÇÕES
 Tipo C :são as bicondileares.(supra
intercondileanas)
 C1: traço simples
 C2: Cominuição metafisária
 C3: Cominuição articular e metafisária.
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS
 A TENDÊNCIA
ATUAL DO
TRATAMENTO É
TER EM MENTE A
BIOMECÂNICA DO
JOELHO E ATUAR
MÍNIMAMENTE NA
ESTABILIZAÇÃO
ANATOMIA DO CANAL
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS








Objetivos do tratamento:
1=Estabilizar sem agredir partes moles.
2=Restabelecer:
Comprimento
Rotação
Alinhamento metafisário
3=Reconstruir a superfície articular
4=Liberar para movimentos a articulação
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS
 Complicadores que podem levar a erros:
 A=Gravidade das lesões de partes moles
associadas
 B=Cominuição
 C=Ter atingido a articulação
 D=Lesão do mecanismo extensor associada
 E=Osteoporose
 F=Patologias associadas
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS
 Por esses motivos o tratamento é
EMINENTEMENTE CIRÚRGICO.
 osteossíntese.
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
 Tratamento Cirúrgico:incisões
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
 Tratamento Cirúrgico:incisões
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
 Tratamento Cirúrgico:incisões
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
 Tratamento Cirúrgico:incisões
ACESSOS
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS/ TÉCNICAS
 Sistemas:
 DCS placas especiais com 95 graus de angulação e
parafusos associados. Fraturas A1A2
 A3: Placas DCS longas, Hastes bloqueadas HIMB ou
LCO( Locked Compression Plate)
 Tipo B normalmente se usa parafusosSistemas:
 C1,C2, HIMBPlaca angular de 95 graus
Cirúrgico:HASTE INTRAMEDULAR BLOQUEADA
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS/ TÉCNICAS
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS/ TÉCNICAS
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS/ TÉCNICAS
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do femur
TRATAMENTOS/ TÉCNICAS
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
FRATURAS DO JOELHO
FEMUR DISTAL
FRATURAS DO JOELHO
1/3 distal do fêmur
Complicações
 Retardo de Consolidação
 Consolidação vicosa (por fixação
insuficiente ou infecção
 Pseudo-artrose rara
 Artrose tardia pela não redução
anatômica ou dano grave cartilaginoso
 Rigidez articular
Fraturas do Pilão Tibial
Superior
 Definição: São consideradas as fraturas
de solução de continuidade da superfície
articular da Tíbia proximal que
compromete a cartilagem articular bem
como a epífise e metáfise.
 O Planalto Lateral é mais côncavo e o
medial mais plano, uniforme.
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
Diagnóstico







Clínico:
Dor
Derrame
Edema
Mobilidade anormal e deformidade
Dificuldade da marcha
Lesões associadas
articulares cartilaginosas e ligamentares
 Imagem: RX e CT
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL




Epidemiologia:
São 1% das fraturas do esqueleto
8% das fraturas dos idosos.
Joelho esquerdo mais envolvido queo
direito refletem a posição do joelho do
motorista no ato da colisão
 Em esportistas estão entre 5 a 10% das
fraturas.
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
 Mecanismos da Fratura:
 Observar sempre que a fratura ocorreu
de uma força no joelho no sentido axial
 Acidentes automobilísticos
 Forças laterais, mediais e bicôndileares
são comuns, e em varo e valgo.
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
 Diagnóstico Clínico:
 Joelho edemaciado , doloroso,
hemartrose, mesmo nos casos de
deformidades. Pode ocorrer frouxidão
ligamentar e deve-se inspecionar as
artérias poplítea.(síndrome
compartimental)
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL IMagem
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
Classificação




AO
A Extra articular
B Unicondilar
C Bicondilar
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO
 A classificação mais aceita é a
SCHATZKER.
 TEM POR BASE A PATOGÊNIA,
DIFICULDADES TERAPÊUTICAS E
PROGNÓSTICOS.
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO/SCHATZHER
 SCHATZKER I
Cisalhamento lateral
e boa qualidade
óssea
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO/SCHATZHER
 SCHATZKER II
Cisalhamento lateral
com afundamento
lateral
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO/SCHATZHER
 SCHATZKER III
Afundamento lateral,
osteoporose, trauma
de baixa energia
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO/SCHATZHER
 SCHATZKER IV
Platô Medial e alta
energia
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO/SCHATZHER
 SCHATZKER V
Cisalhamento
bicondilar
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
CLASSIFICAÇÃO/SCHATZHER
 SCHATZKER VI Alta
energia, cominutiva
Extensão diafisária
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
TRATAMENTO
 Objetivo:
 Restituir a congruência (anatomia) ,
estabilidade e mobilidade indolor do
joelho
 Pode ser: Conservador ( Tração ou
gesso)
 Cirúrgico : osteossíntese
Fraturas em Valgo e Varo
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
TRATAMENTO/Técnicas
 Parafusos
 Placas especiais
 Fixador externo
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
 Os meniscos tem importante ação na
interligação entre o Femur e a Tibia,
funcionando como amortecedores,
estabilizadores e permitindo a
congruência articular.
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL




Epidemiologia:
São 1% das fraturas do esqueleto
8% das fraturas dos idosos.
Joelho esquerdo mais envolvido queo
direito refletem a posição do joelho do
motorista no ato da colisão
 Em esportistas estão entre 5 a 10% das
fraturas.
FRATURAS DO JOELHO
PLANALTO TIBIAL
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