UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
MATERIAIS II
Comunicações verticais: - Escadas
- Rampas
- Elevadores
Prof: Durbalino de Carvalho
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COMUNICAÇÕES VERTICAIS
Permitem a comunicação vertical dos
diversos pisos entre si.
TIPOS DE COMUNICAÇÕES VERTICAIS:
1 - Rampas
2 - Escadas
3 - Elevadores
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1 - RAMPAS
As rampas são planos inclinados destinados a
permitir tanto aos veículos como às pessoas, o
acesso fácil e cómodo entre dois pisos situados,
em níveis diferentes.
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(CONTINUAÇÃO DE RAMPAS)
- A rampa tem função mais ampla que as
escadas pois servem também para os veículos.
-Podem-se empregar tanto no interior como no
exterior.
-Podem ser helicoidais, permitindo assim um
acesso mais cómodo e seguro para as crianças no
caso de colégios, e nos hospitais facilitando a
circulação de camas, macas e doentes.
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(CONTINUAÇÃO DE RAMPAS)
As rampas apresentam o inconveniente de
ocuparem muito espaço, pois não devem ter
declive superior de 8 a 10% e para o caso de
rampas para veículos poderá ir até aos 15%.
-As Exigências, para a construção de rampas de
acesso a parques de estacionamento privativos ,
são cada vez maiores.
• Como exemplo, o regulamento geral de
edificações urbanas actualmente exige as
seguintes condições:
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Largura de 3 m até à capacidade de 25 veículos, ou
4,5 m para capacidades superiores.
Para regular a inscrição de veículos ligeiros os raios
interior e exterior devem ser de 8 e 10 m
respectivamente.
No interior do edifício, a inscrição deve atingir em
profundidade, a medida mínima de 5 m livres de
obstáculos.
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2 - ESCADAS
As escadas são os elementos da construção
que fazem a ligação entre os diferentes pisos do
edifício, dando, portanto, acesso aos vários
pavimentos.
Á área em que a escada se desenvolve
chama-se Caixa de Escada.
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Uma escada é sempre formada por um certo número
de degraus que constituem, no seu conjunto, “o
Lanço”, sendo estes separados uns dos outros por
elementos horizontais que se chamam “Patins”.
Á largura do degrau chama-se Cobertor e o plano
vertical do degrau é o Espelho.
Ao vazio entre os Lanços, dá-se o nome de
“Bomba”, e tem a função de permitir a entrada de
luz para os lanços inferiores.
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Quando os cobertores são salientes em relação ao
espelho, a saliência recebe o nome de ”focinho”.
Se numa escada não se fazem patins, por falta de
espaço, haverá necessidade de construir nas
mudanças de direcção, degraus de forma
trapezoidal, a que se dá o nome de “Escada de
leque” (esta construção só é permita em casos
especiais).
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NORMAS
REGULAMENTARES
(Por Ex. RGEU –Regulamento Geral de Edificações Urbanas, Portugal )
Em edifícios com mais de três pisos, deverão ser, sempre
que possível, iluminadas e ventiladas por meio de aberturas
praticadas nas paredes, comunicando directamente com o
exterior.
Na sua impossibilidade deverão ser colocadas clarabóias
(nos últimos andares dos edifícios).
A largura dos lanços de escadas, até três pisos, não deve ser
inferior a 90cm ou a 1metro nos outros casos.
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Em escadas usuais a largura do degrau deverá ser
no mínimo de 25cm e a altura máxima de 19,3cm
(normalmente deverá adoptar-se: Cobertor =32cm ; Espelho =
16cm).
Para facilitar o cálculo do número de degraus e
das suas medidas, deveremos considerar a
fórmula de Blondell (Arquitecto francês):
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64 = cob. + 2 x esp.
64 –passo médio do Homem; cob.- cobertor;
esp.- espelho.
No valor atrás referido acerca da largura mínima do
degrau devemos notar que não deve ser incluído o
focinho, que pode ter de 3 a 5cm.
É vantajoso que a escada mantenha, igual largura em
toda a sua extensão.
Os patins não poderão ter largura inferior á dos
lanços.
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As Escadas com mais de 16 degraus,
deverão ter um PATAMAR, dividindo a
escada em 2 Lances.
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Devemos considerar Livre o espaço
compreendido por uma paralela à linha
de declive dos degraus e afastado dela,
no mínimo de 2 metros.
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CÁLCULO DE UMA ESCADA
1. DADOS A CONSIDERAR
-Altura do Pé Direito (H)
-Espessura do Piso Superior (e)
2. PROCEDIMENTO
-Soma-se a Altura do Pé Direito, com a Espessura do Piso
Superior (H+e);
-Divide-se o resultado pela altura escolhida para o Espelho (H+e
/ esp = n);
-Obtendo-se o nº de degraus da escada (n);
-De seguida, calcula-se pela Fórmula de Blondell, o Cobertor
dos degraus (cob):
cob= 64 - 2*esp
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CÁLCULO DE UMA ESCADA (cont.)
Para completar o cálculo da escada, vamos
determinar a Distância em Projecção Horizontal
(d), entre o 1º e o último degrau, sabendo que:
uma escada de n degraus possui (n-1) cobertores
A Distância d, será igual ao produto do Cobertor pelo
nº de degraus menos 1 (n-1)
d = cob * (n-1)
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TIPOS DE ESCADAS
O tipo de escada depende, da diferença de
nível que há a vencer e da área disponível para
seu desenvolvimento.
Escada recta
( é a mais simples e mais utilizada )
Escada de lanços paralelos
- Escadas de leque
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MATERIAIS DE ESCADAS
Escadas de pedra
É um tipo muito usado, em escadas exteriores,
devendo empregar-se uma pedra que seja bastante
compacta, dura e resistente ao desgaste, como por
exemplo o calcário tipo lioz, mármore ou granito.
São geralmente assentes em maciços de alvenaria.
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Escadas de madeira
É um tipo de material, muito empregado para a
execução de escadas pois, embora com o
inconveniente da sua combustibilidade
apresenta as vantagens de fácil execução e de
um pequeno peso próprio.
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Escadas de betão armado
O betão armado é o material
especialmente indicado para a construção de
escadas, além de ser incombustível pode
admitir sobrecargas elevadas, sem haver
necessidade de empregar secções exageradas.
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(continuação das escadas de
betão armado)
O Regulamento das Construções Urbanas, dálhe preferência, obrigando até, o seu emprego
em determinados casos como sejam cinemas,
edifícios públicos,etc.
Estas escadas permitem, ainda, que o
revestimento dos degraus se faça com o
material que se deseje.
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Escadas metálicas
As escadas metálicas mais simples, que
normalmente, se aplicam em poços ou chaminés,
são formadas apenas, por degraus constituídos por
simples varões de diâmetro 7/8 ou 1’’ (polegadas),
duplamente curvados em ângulo recto e tendo
os extremos em cunha , para mais facilmente, se
embeberem nas paredes.
-Existem outras, mais complexas e muito utilizadas
(escadas de serviço, oficinas, edifícios industriais, etc).
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GUARDAS DA ESCADA
As guardas poderão ser ou não maciças,
devendo ser de 85 a 90 cm a distância medida na
vertical, desde o focinho do degrau ao guarda
mão da escada.
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(continuação das guardas da
escada)
Este guarda-mão deve ter uma forma que permita
que a mão corra facilmente sobre ele podendo ser
de madeira ou metálico, empregando--se, então, o
cobre ou o níquel ou mesmo aço inoxidável.
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3 - ELEVADORES
Os elevadores são mais um dos meios de
comunicação
vertical, além dos já
referidos, anteriormente.
- Existem dois tipos de elevadores :
Os hidráulicos e os eléctricos.
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Os hidráulicos - São menos comuns devido ao
seu maior custo e têm a vantagem da casa das
máquinas poder ser, ao nível do piso mais baixo. Em termos de conservação e consumo de energia
estes elevadores são muito mais económicos, o
que lhes confere uma grande vantagem a longo
prazo.
Como inconvenientes apresentam velocidades
reduzidas (0,6 m/s), e não podem ser utilizados
em edifícios muito altos.
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Os eléctricos - São os mais utilizados pois, podem
ser instalados em qualquer edifício, situando-se a
casa das máquinas, normalmente, acima do piso
superior (apesar de poder ter outras localizações).
-Permitem velocidades elevadas (2,5 m/s), embora
isto implique um desgaste, mais rápido, do material.
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CAIXA PARA ELEVADORES E
CASA DAS MÁQUINAS
Designa-se por caixa de um elevador o local onde
se desloca a cabina ou a cabina e o contrapeso
desse elevador.
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CAIXA PARA ELEVADORES
A caixa deverá ser vedada em toda a sua altura,
por materiais resistentes à propagação da chama
e com resistência mecânica suficiente.
Na caixa apenas serão permitidas as seguintes
aberturas:
- de acesso
- de visita ou de socorro
- de ventilação
-entre a caixa e a casa das máquinas
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VENTILAÇÃO DA CAIXA DOS
ASCENSORES
A caixa dos ascensores, deverá ser
convenientemente ventilada, e não ser utilizada,
para assegurar a ventilação dos locais estranhos
ao serviço dos ascensores.
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CASA DAS MÁQUINAS
A casa das máquinas, deverá situar-se, em regra,
por cima da Caixa do Ascensor.
O acesso à Casa das Máquinas, deverá ser fácil,
oferecer segurança, e efectuar-se pela escada do
edifício, sem utilizar quaisquer dependências
estranhas ao serviço do elevador.
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ELEVADORES COM CAIXA COMUM
Havendo na mesma caixa órgãos suspensos,
cabinas ou contrapesos pertencentes a vários
elevadores, deverão instalar-se divisórias no fundo
da caixa, que poderão ser de rede, com resistência
mecânica suficiente e com, pelo menos 2,50 m de
altura, separando órgãos suspensos pertencendo a
elevadores diferentes.
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Para um conhecimento mais
aprofundado da matéria ou em caso
de dúvidas poderão sempre consultar:
-RGEU (Regulamento Geral das Edificações
Urbanas - Portugal)
- Normas Europeias EN 81-1 ou EN 81-2.
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• -Largura de 3 m até à capacidade de 25 veículos, ou
4,5 m para capacidades superiores.
•
-Para regular a inscrição de veículos ligeiros os
raios interior e exterior devem ser de 8 e 10 m
respectivamente.
•
-No interior do edifício, a inscrição deve atingir
em profundidade, a medida mínima de 5 m livres de
obstáculos.
•
-A rampa deve ser prendida, na entrada, por um
patamar de igual largura à da rampa e profundidade
mínima de 5 m.
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