2º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA
• MODELO ENEM •
• 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO •
DIA 08 DE MAIO DE 2014
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha.
02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA.
05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.
06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assina-ladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este
CADERNO DE QUESTÕES.
.2.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
TEXTO I
NINGUÉM = NINGUÉM
ENGENHEIROS DO HAWAII
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém é igual a ninguém
Me espanta que tanta gente sinta
(Se é que sente) A mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
Ninguém é igual ninguém
Me espanta que tanta gente minta
(Descaradamente) a mesma mentira
São todos iguais
E tão desiguais
Uns mais iguais que os outros
Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
(A vida seca, os olhos úmidos)
Entre duas pessoas
Entre quatro paredes
1) Quanto ao gênero textual apresentado, podemos afirmar que:
a) prioriza a formalidade da língua.
b) tem permissão de fazer uso de anáforas para enfatizar sua mensagem.
c) privilegia o rigor métrico como elemento essencial para sua construção.
d) faz uso da linguagem formal e informal na mesma proporção.
e) atinge a um público leitor específico, não abrangente.
2) O trecho que evidencia uma falta de aceitação comum das diferenças sociais causadora dos grandes conflitos pode
ser exemplificado na passagem:
a) “Uns mais iguais que os outros”
d) “Há tantas formas de se ver o mesmo quadro”
b) “(A vida seca, os olhos úmidos)”
c) “Me espanta que tanta gente minta”
e) “Há [...] uma represa, um apartheid.”
3) No trecho “Há tantas formas de se ver o mesmo quadro”, podemos deduzir que:
a) Compreender as diferenças é uma questão pessoal, não social.
b) A falta de compreensão das diferenças é a maior causa dos conflitos sociais existentes na modernidade.
c) Ver e compreender o outro é sempre uma questão de interpretação.
d) Só vemos aquilo que nos parece conveniente.
e) Ver o outro é sempre ver aquilo que gostaríamos que os mesmos vissem em nós.
TEXTO II
Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família. Vivia preso como um novilho amarrado
ao mourão, suportando ferro quente. Se não fosse isso, um soldado amarelo não lhe pisava o pé não. (...) Tinha aqueles
cambões pendurados ao pescoço. Deveria continuar a arrastá-los? Sinhá Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos
eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados,
machucados por um soldado amarelo.
Graciliano Ramos. Vidas Secas. São Paulo: Martins, 23.ª Ed., 1969, p. 75.
TEXTO III
Para Graciliano, o roceiro pobre é um outro, enigmático, impermeável. Não há solução fácil para uma tentativa de
incorporação dessa figura no campo da ficção. É lidando com o impasse, ao invés de fáceis soluções, que Graciliano vai
criar Vidas Secas, elaborando uma linguagem, uma estrutura romanesca, uma constituição de narrador em que narrador
e criaturas se tocam, mas não se identificam. Em grande medida, o debate acontece porque, para a intelectualidade
brasileira naquele momento, o pobre, a despeito de aparecer idealizado em certos aspectos, ainda é visto como um
ser humano de segunda categoria, simples demais, incapaz de ter pensamentos demasiadamente complexos. O que
Vidas Secas faz é, com pretenso não envolvimento da voz que controla a narrativa, dar conta de uma riqueza humana
de que essas pessoas seriam plenamente capazes.
Luís Bueno. Guimarães, Clarice e antes. In: Teresa. São Paulo: USP, n.° 2,2001, p. 254.
.3.
4) Sobre os TEXTOS II e III apresentados, podemos afirmar que:
a) se diferenciam ao tratarem da verdade sobre perspectivas diferentes. Enquanto o II é literário, o III baseia-se na
literatura para estabelecer sua crítica.
b) ambos não levam em consideração a verdade dos fatos para sua composição.
c) tanto o II quanto o III são informativos.
d) o texto III difere do II pelo caráter persuasivo, uma vez que o II visa apenas entreter.
e) instruir o público leitor é o objetivo primordial do II, enquanto o III apenas é expositivo.
5) No III, verifica-se que o autor utiliza:
a) linguagem predominantemente formal para problematizar a composição de Vidas secas, e a relação entre autor e
o personagem principal.
b) linguagem inovadora, visto que, não abandona completamente a linguagem formal.
c) linguagem coloquial para narrar corretamente uma história que apresenta Fabiano.
d) linguagem formal com recursos retóricos próprios do texto literário.
e) linguagem regionalista para transmitir a mensagem da literatura, valendo-se do coloquialismo para facilitar o entendimento do texto.
6) O texto literário tem, como um de seus fundamentos, a liberdade de inserir em sua composição formas linguísitcas
próprias de um universo abordado dentro do próprio enredo. Neste caso, o texto II se aproveita desse recurso ao
fazer uso da expressão:
a) “Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias”.
b) “Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão”.
c) “Sinhá Vitória dormia mal na cama de varas”.
d) “Os meninos eram uns brutos, como o pai”.
e) “O que o segurava era a família”.
TEXTO IV
7) No texto IV, a informalidade da língua pode ser exemplificada em:
a) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?”
b) “Tudo bem, eu vou contar...”
c) “...E ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro...”
d) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão”.
e) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...”
8) São marcas do gênero textual em questão:
a) a crítica social.
d) o entretenimento e a diversão.
b) a abordagem informativa.
c) a persuasão através de quadros argumentativos.
e) a instrução contínua quadro a quadro.
9) Pela explicação dada pelo personagem, no último quadro, podemos inferir que:
a) a personagem recorreu a fatos de conhecimento geral para sair de uma situação embaraçosa.
b) a personagem usou seu poder argumentativo, embora o interlocutor não tenha levado em consideração sua justificativa.
c) a personagem fez uso, criativamente, de seu conhecimento literário para justificar o que poderia não ter justificativa.
d) a personagem se absteve de apresentar qualquer justificativa convincente.
e) a personagem usou argumentos e informações na mesma proporção.
.4.
TEXTO V
Observe a tirinha da personagem Mafalda, de Quino.
QUINO, J. L. Mafalda. Tradução de Monica S. M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
10) Numa história em quadrinhos, a marca primordial da sua estrutura está:
a) na relação de mesma importância para a linguagem formal e informal.
b) no uso de fatos do cotidiano como matéria essencial para o enredo.
c) por apresentar, geralmente, a linguagem verbal na mesma proporção da linguagem não-verbal para sua compreensão.
d) por desconsiderar a irrealidade da situação como tema.
e) por evitar fazer uso de regionalismos os expressões linguísticas típicas de grupos sociais.
11) O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda
a) revelou desinteresse pela leitura do dicionário.
b) tentava ler um dicionário, que é uma obra muito extensa.
c) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar à leitura de um livro tão grande.
d) queria consultar o dicionário para tirar uma dúvida, e não ler o livro, como sua filha pensava.
e) demonstrou que a leitura do dicionário o desagradou bastante, fato que decepcionou muito sua filha.
TEXTO VI
Iscute o que tô dizendo,
Seu dotô, seu coroné:
De fome tão padecendo
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dêxe deserdado
Daquilo que Deus me deu.
PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas.
12) A partir da análise da linguagem utilizada pelo poema, infere-se que o eu lírico revela-se como falante de uma variedade
linguística específica. Esse falante, em seu grupo social, é identificado como um falante
a) escolarizado proveniente da metrópole.
b) sertanejo morador de uma área rural.
c) idoso que habita uma comunidade urbana.
d) escolarizado que habita uma comunidade do interior do país.
e) estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país.
TEXTO VII
Estão tirando o verda da nossa terra
Disponível em: http://www.helliorubailes.zip.net
.5.
13) A figura é uma adaptação da bandeira nacional. O uso dessa imagem no anúncio tem como objetivo principal:
a) mostrar à população que a Mata Atlântica é mais importante para o país do que a ordem e o progresso.
b) criticar a estética da bandeira nacional, que não reflete com exatidão a essência do país que representa.
c) informar à população sobre a alteração que a bandeira oficial do país sofrerá.
d) alertar a população para o desmatamento da Mata Atlântica e fazer um apelo para que as derrubadas acabem.
e) incentivar as campanhas ambientalistas e ecológicas em defesa da Amazônia.
14) A indeterminação do sujeito no slogan da campanha nos leva a inferir que:
a) todos somos os culpados pelo desmatamento.
b) os culpados não foram mencionados, mas a responsabilidade pelo fim do desmatamento é dever de todos.
c) o governo precisa da sua ajuda para identificar os agentes responsáveis pelo desmatamento.
d) aqueles que causam o desmatamento são os mesmos que lutam pelo seu fim.
e) o verde da nossa terra está sendo tirado por um grupo específico de habitantes daquela região do país, embora
nós sejamos responsáveis pelo fim dessa prática.
A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.
Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo
que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide.
Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se
o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa
com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
(...) Na verdade não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua
é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante
muitos anos também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê..
COLASSANTI, Marina. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
15) No terceiro parágrafo em .... não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua.., a troca de De pelo Na determina
que a relação de sentido entre menino e rua seja
a) de localização e não de qualidade.
d) de qualidade e não de origem.
b) de origem e não de posse.
c) de origem e não de localização.
e) de posse e não de localização.
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
No breve espaço de beijar.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.
16) Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre
as ideias relacionadas, um sentido de
a) oposição.
d) alternância.
b) comparação.
c) conclusão.
e) finalidade.
.6.
17) Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No
contexto da narrativa, é correto afirmar que o pronome SE,
a) em I, indica reflexividade e equivale a “a si mesmas”.
b) em II, indica reciprocidade e equivale a “a si mesma”.
c) em III, indica reciprocidade e equivale a “umas às outras”.
d) em I e III, indica reciprocidade e equivale a “umas às outras”.
e) em II e III, indica reflexividade e equivale a “a si mesma” e “a si mesmas”, respectivamente.
18) Analise as afirmações relacionadas a “Às vezes, o rei concede ao prisioneiro redução da pena por bom comportamento”.
I) A fala expressa-se por meio de uma frase, um período composto e duas orações.
II) O fonema /z/ aparece representado por duas letras diferentes.
III) O fonema /s/ aparece representado por uma mesma letra.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
d) apenas I e II.
b) apenas lI.
c) apenas III.
e) apenas I e III.
19) Assinale a alternativa que contém a resposta correta em relação à grafia e aos fonemas dos quadrinhos 3 e 4.
a) A palavra “aqui” tem um ditongo crescente, quatro letras e três fonemas.
b) No terceiro quadrinho, a letra “s” representa um só fonema.
c) Nas palavras “acho” e “questão”, há dois dígrafos e dois ditongos decrescentes.
d) “Sempre” e “pegadinha” têm o número de sílabas diferentes, mas, quanto à tonicidade, recebem a mesma classificação.
e) Na separação silábica das palavras do quarto quadrinho, as letras que representam os dígrafos ficam juntas na
mesma sílaba.
UMA OUTRA EUCARISTIA
1
Em 1592, inspirado nas descrições do viajante Hans Staden, o alemão De Bry desenhou as cerimônias de canibalismo de índios brasileiros. São documentos de alto valor histórico (...). Porém, não podem ser vistos como retratos
exatos: o artista, sob a influência do Renascimento, mitigou a violência antropofágica com imagens idealizadas de
índios, que ganharam traços e corpos esbeltos de europeus. As índias ficaram rechonchudas como as divas sensuais
do pintor holandês Rubens.
2
No século XX, o pintor brasileiro Portinari trabalhou o mesmo tema. Utilizando formas densas, rudes e nada idealizadas, Portinari evitou o ângulo do colonizador e procurou não fazer julgamentos. A Antropologia persegue a mesma
coisa: investigar, descrever e interpretar as culturas em toda a sua diversidade desconcertante.
3
Assim, ela é capaz de revelar que o canibalismo é uma experiência simbólica e transcendental - jamais alimentar.
4
Até os anos 50, waris e kaxinawás comiam pedaços dos corpos de seus mortos. Ainda hoje, os yanomamis misturam as cinzas dos amigos no purê de banana. Ao observar esses rituais, a Antropologia aprendeu que, na antropofagia
que chegou ao século XX, o que há é um ato amoroso e religioso, destinado a ajudar a alma do morto a alcançar o céu.
A SUPER, ao contar toda a história para você, pretende superar os olhares preconceituosos, ampliar o conhecimento
que os brasileiros têm do Brasil e estimular o respeito às culturas indígenas. Você vai ver que o canibalismo, para os
índios, é tão digno quanto a eucaristia para os católicos. É sagrado.
(Adaptado de: SUPERINTERESSANTE. Agosto, 1997, p.4.)
.7.
20) Considere as seguintes afirmações sobre a derivação de algumas palavras do texto.
I) As palavras “Renascimento”, “rechonchudas” e “preconceituosos” são formadas, simultaneamente, por prefixo e
sufixo.
II) Pela leitura da frase “A antropologia ...” (par. 2), podemos inferir que o significado do elemento comum de “antropologia” e “antropofagia” é “cultura”.
III) Em “antropofágica” , há um sufixo cuja função é transformar um substantivo em adjetivo.
Quais estão corretas?
a) Apenas I
d) Apenas I e II
b) Apenas II
c) Apenas III
e) I, II e III
FAVELÁRIO NACIONAL
.....................................................................................
12. DESFAVELADO
Me tiraram do meu morro
me tiraram do meu cômodo
me tiraram do meu ar
me botaram neste quarto
multiplicado por mil
quartos de casas iguais.
Me fizeram tudo isso
para meu bem. E meu bem
ficou lá no chão queimado
onde eu tinha o sentimento
de viver como queria
no lugar onde queria
não onde querem que eu viva
aporrinhado devendo
prestação mais prestação
da casa que não comprei
mas compraram para mim.
Me firmo, triste e chateado
Desfavelado.
.....................................................................................
15. INDAGAÇÃO
Antes que me urbanizem a régua, compasso,
computador, cogito, pergunto, reclamo:
Por que não urbanizam antes
a cidade?
Era tão bom que houvesse uma cidade
na cidade lá embaixo.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Corpo”. Rio de Janeiro, Record, 1985. p.118-119; 120-121.)
21) Tendo em vista o conteúdo do texto e o sentido do prefixo des-, o neologismo “desfavelado” significa pessoa que
a) mora próximo à favela.
d) deixou de ser favelado.
b) é contrária à favela.
c) nunca morou na favela.
e) trabalha em prol da favela.
ANTES DO NOME
Não me importa a palavra, esta corriqueira.
Quero é o esplêndido caos de onde emerge a sintaxe,
os sítios escuros onde nasce o “de”, o “aliás”,
o “o”, o “porém” e o “que”, esta incompreensível
muleta que me apoia.
Quem entender a linguagem entende Deus
cujo Filho é Verbo. Morre quem entender.
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,
foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infrequentíssimos,
se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.
(Adélia Prado - Bagagem)
.8.
22) As palavras INCOMPREENSÍVEL e INFREQUENTÍSSIMOS possuem o mesmo prefixo com valor semântico idêntico.
Porém, seus sufixos apresentam funções distintas, uma vez que - (í)vel forma adjetivo a partir de:
a) verbo e -íssimo atribui um valor de grau ao adjetivo.
b) verbo e -íssimo atribui um valor de grau ao substantivo.
c) substantivo e -íssimo atribui um valor de grau ao adjetivo.
d) substantivo e -íssimo forma adjetivo a partir de adjetivo.
e) adjetivo e -íssimo forma adjetivo a partir de verbo.
MEU CARO DEPUTADO
O senhor nem pode imaginar o quanto eu e a minha família ficamos agradecidos. A gente imaginava que o senhor
nem ia se lembrar de nós, quando saiu a nomeação do Otavinho meu filho. Ele agora está se sentindo outro. Só fala no
senhor, diz que na próxima campanha vai trabalhar ainda mais para o senhor. No primeiro dia de serviço ele queria ir
na repartição com a camiseta da campanha mas eu não deixei, não ia ficar bem, apesar que eu acho que o Otavinho
tem muita capacidade e merecia o emprego. Pode mandar puxar por ele que ele dá conta, é trabalhador, responsável,
dedicado, a educação que ele recebeu de mim e da mãe foi sempre no caminho do bem.
Faço questão que na próxima eleição o senhor mande mais material que eu procuro todos os amigos e os conhecidos. O Brasil precisa de gente como o senhor, homens de reputação despojada, com quem a gente pode contar.
Meu vizinho Otacílio, a mulher, os parentes todos também votaram no senhor. Ele tem vergonha, mas eu peço por ele,
que ele merece: ele tem uma sobrinha, Maria Lúcia Capistrano do Amara, que é professora em Capão da Serra e é
muito adoentada, mas o serviço de saúde não quer dar aposentadoria. Posso lhe garantir que a moça está mesmo sem
condições, passa a maior parte do tempo com dores no peito e na coluna que nenhum médico sabe o que é. Eu disse
que ia falar com o senhor, meu caro deputado, não prometi nada, mas o Otavinho e a mulher têm esperanças que o
senhor vai dar um jeitinho. É gente muito boa e amiga, o senhor não vai se arrepender.
Mais uma vez obrigado por tudo, Deus lhe pague. O Otavinho manda um abraço para o senhor. Aqui vai o nosso
abraço também. O senhor pode contar sempre com a gente.
Miroel Ferreira (Miré)
23) A palavra “gente” é bastante repetida no texto, assumindo aspectos distintos. Indique a alternativa em que se interpreta
INCORRETAMENTE um de seus empregos, considerando o contexto.
a) Na frase “A GENTE imaginava que o senhor nem ia se lembrar de nós”, ela se reporta ao círculo doméstico e auxilia
no tom da intimidade e da confissão.
b) Na expressão “com quem a GENTE pode contar” ela traduz, de forma precisa, as camadas mais humildes da população brasileira.
c) Na frase “O Brasil precisa de GENTE como o senhor”, ela se refere a pessoas supostamente vocacionadas para a
representação do interesse público.
d) Na frase “É GENTE muito boa e amiga”, ela equivale a “pessoas”, humanamente valorizadas e apresentadas com
intimidade.
e) Na expressão “contar sempre com a GENTE”, ela equivale a “nós”, valorizado o termo como um coletivo familiar
e confiável.
Ó tu que vens de longe, ó tu que vens cansada,
entra, e sob este teto encontrarás carinho:
Eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho.
Vives sozinha sempre e nunca foste amada.
A neve anda a branquear lividamente a estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.
E amanhã quando a luz do sol dourar radiosa
essa estrada sem fim, deserta, horrenda e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!
Já não serei tão só, nem irás tão sozinha:
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...
(Alceu Wamosy)
24) RICA é a rima que se processa entre palavras de classe gramatical diferente, como esta:
a) cansada / amada
d) radiosa / formosa
b) estrada / alvorada
c) ninho / caminho
e) sozinha / minha
.9.
.. se decida a pedir a este rio (...)
QUE me faça aquele enterro (...)
... e aquele acompanhamento
de água QUE sempre desfila
(QUE o rio, aqui no Recife,
não seca, vai toda a vida).
25) Nas ocorrências destacadas, a partícula QUE serve, RESPECTIVAMENTE, para
I) introduzir um complemento para DECIDA; referir a ÁGUA o ato de DESFILAR, introduzir uma justificativa para o
uso de SEMPRE.
II) introduzir um complemento para DECIDA; estabelecer uma relação com AQUELE; introduzir uma justificativa para
o uso de AQUI.
III) introduzir um complemento para PEDIR; referir a ACOMPANHAMENTO o ato de DESFILAR, introduzir uma justificativa para o uso de SEMPRE.
Em relação ao texto, está correto apenas o que se afirma em
a) I.
d) II.
b) I e II.
c) II e III.
e) III.
É mudo AQUELE a quem irmão chamamos,
E a mão que tantas vezes apertamos
Agora é fria já!
Não mais nos bancos esse rosto amigo
Hoje escondido no fatal jazigo
Conosco sorrirá!
26) Nestes versos de Casimiro de Abreu, o pronome em destaque revela um emprego denotativo de
a) tempo presente e proximidade física.
d) tempo futuro e proximidade física.
b) tempo passado e proximidade física.
c) tempo futuro e afastamento físico.
e) tempo passado e afastamento físico.
Leia os trechos a seguir da obra de Guimarães Rosa, A HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA, e responda às questões:
“E o camarada Quim sabia disso, tanto que foi se encostando de medo que ele entrou. Tinha poeira até na boca.
Tossiu.
— Levanta e veste a roupa, meu patrão Nhô Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, p’ra lhe contar.
E tremeu mais, porque Nhô Augusto se erguia de um pulo e num átimo se vestia. Só depois de meter na cintura o
revólver, foi que interpelou dente em dente.
— Fala tudo!
Quim Recadeiro gaguejou suas palavras poucas, e ainda pôde acrescentar:
— ...Eu podia ter arresistido, mas era negócio de honra, com sangue só p’ra o dono, e pensei que o senhor podia
não gostar...
— Fez na regra, e feito! Chama os meus homens!
Dali a pouco, porém, tornava o Quim, com nova desolação: os bate-pés não vinham... Não queriam ficar mais com
Nhô Augusto... O Major Consilva tinha ajustado, um e mais um, os quatro, para seus capangas, pagando bem.
(...)
O cavalo de Nhô Augusto obedeceu para diante; as ferraduras tiniram e deram fogo no lajedo; e o cavaleiro, em
pé nos estribos, trouxe a taca no ar, querendo a figura do velho. Mas o Major piscou, apenas, e encolheu a cabeça,
porque mais não era preciso, e os capangas pulavam de cada beirada, e eram só pernas e braços.
— Frecha, povo! Desmancha!”
27) Além do coloquialismo, comum ao diálogo, a linguagem de Quim e de Nhô Augusto caracteriza também os habitantes
da região onde transcorre a história, conferindo-lhe veracidade.
Suponha que a situação do Recadeiro seja outra: ele vive na cidade e é um homem letrado.
Aponte a alternativa caracterizadora da modalidade de língua que seria utilizada pela personagem nas condições acima
propostas.
a) Levanta e veste a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, para lhe contar.
b) Levante e veste a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, para lhe contar.
c) Levante e vista a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meia ruim, para lhe contar.
d) Levante e vista a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meio ruim, para lhe contar.
e) Levanta e veste a roupa, meu patrão senhor Augusto, que eu tenho uma novidade meio ruim, para lhe contar.
.10.
O SENÃO DO LIVRO
Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns
magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira
a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu
tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este
livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham,
ameaçam o céu, escorregam e caem...
(Machado de Assis, MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS)
28) O emprego dos pronomes ESTE e ESSE, no início do texto,
a) tem a finalidade de distinguir entre o que já se mencionou (mundo) e o que se vai mencionar (livro).
b) marca a oposição entre o concreto (mundo real) e o abstrato (mundo da ficção).
c) faz uma distinção decorrente da diferença entre a posição do narrador e a do leitor.
d) é consequência da oposição entre passado (livro) e presente (mundo).
e) é indiferente; assim como hoje, esses pronomes não têm valor distintivo.
MACHADO DE ASSIS
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico
e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e
português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior
escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata,
que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.
Disponível em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.
29) Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de:
a) fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter realista, relativos à vida de um renomado escritor.
b) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.
c) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos.
d) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua intimidade familiar em
detrimento de seus feitos públicos.
e) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica da narração, com um
estilo marcado por linguagem objetiva.
ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009.
A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca
disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.
CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009.
30) Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que:
a) ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico
das artes plásticas.
b) o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas
fantasioso.
c) a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo
colonizador.
d) o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.
e) há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização
jesuítica.
.11.
31) Gênero dramático é aquele em que o artista usa como intermediária entre si e o público a representação. A palavra
vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A peça teatral é, pois, uma composição literária destinada à apresentação por atores em um palco, atuando e dialogando entre si. O texto dramático é complementado pela atuação dos
atores no espetáculo teatral e possui uma estrutura específica, caracterizada: 1) pela presença de personagens que
devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama, enredo), que é o conjunto de
atos dramáticos, maneiras de ser e de agir das personagens encadeadas à unidade do efeito e segundo uma ordem
composta de exposição, conflito, complicação, clímax e desfecho; 3) pela situação ou ambiente, que é o conjunto de
circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se situa a ação; 4) pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo)
deseja expor, ou sua interpretação real por meio da representação.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973 (adaptado).
1
5
Considerando o texto e analisando os elementos que constituem um espetáculo teatral, conclui-se que:
a) a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um fenômeno de ordem individual, pois não é possível sua
concepção de forma coletiva.
b) o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e construído pelo cenógrafo de modo autônomo e independente do tema da peça e do trabalho interpretativo dos atores.
c) o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros textuais, como contos, lendas, romances, poesias, crônicas, notícias, imagens e fragmentos textuais, entre outros.
d) o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação teatral, visto que o mais importante é a expressão
verbal, base da comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até os dias atuais.
e) a iluminação e o som de um espetáculo cênico independem do processo de produção/recepção do espetáculo
teatral, já que se trata de linguagens artísticas diferentes, agregadas posteriormente à cena teatral.
A PARTIDA
Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir. Inútil, o
sono esgotara-se. Com precaução, acendi um fósforo: passava das três. Restava-me, portanto, menos de duas horas,
pois o trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer
nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor. Com receio de fazer barulho, dirigi-me à cozinha,
lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um instante à
beira da cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras... Que me custava
acordá-la, dizer-lhe adeus?
LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleção e prefácio de Sandra Nitrini. São Paulo: Global, 2003.
32) No texto, o personagem narrador, na iminência da partida, descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse
sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho:
a) “A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir” (ℓ. 1).
b) “Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco” (ℓ. 2 - 3).
c) “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama” (ℓ. 5 - 6).
d) “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e amor” (ℓ. 3 - 4).
e) “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...” (ℓ. 6).
DAS IRMÃS
os meus irmãos sujando-se
na lama
e eis-me aqui cercada
de alvura e enxovais
eles se provocando e provando
do fogo
e eu aqui fechada
provendo a comida
eles se lambuzando e arrotando
na mesa
e eu a temperada
servindo, contida
os meus irmãos jogando-se
na cama
e eis-me afiançada
por dote e marido
QUEIROZ, S. O sacro ofício. Belo Horizonte: Comunicação, 1980.
.12.
33) O poema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lírica feminina que contrapõe o estilo de vida do homem ao modelo
reservado à mulher. Nessa contraposição, ela conclui que:
a) a mulher deve conservar uma assepsia que a distingue de homens, que podem se jogar na lama.
b) a palavra “fogo” é uma metáfora que remete ao ato de cozinhar, tarefa destinada às mulheres.
c) a luta pela igualdade entre os gêneros depende da ascensão financeira e social das mulheres.
d) a cama, como sua “alvura e enxovais”, é um símbolo da fragilidade feminina no espaço doméstico.
e) os papéis sociais destinados aos gêneros produzem efeitos e graus de autorrealização desiguais.
AQUI É O PAÍS DO FUTEBOL
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
Olha o sambão, aqui é o país do futebol
[...]
No fundo desse país
Ao longo das avenidas
Nos campos de terra e grama
Brasil só é futebol
Nesses noventa minutos
De emoção e alegria
Esqueço a casa e o trabalho
A vida fica lá fora
Dinheiro fica lá fora
A cama fica lá fora
A mesa fica lá fora
Salário fica lá fora
A fome fica lá fora
A comida fica lá fora
A vida fica lá fora
E tudo fica lá fora
SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento
34) Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento
e expressão da tradição nacional, é apresentado de forma crítica e emancipada devido ao fato de:
a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.
b) ser apresentado como uma atividade de lazer.
c) ser identificado com a alegria da população brasileira.
d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo futebol.
e) ser associado ao desenvolvimento do país.
AS DOZE CORES DO VERMELHO
Você volta para casa depois de ter ido jantar com sua amiga dos olhos verdes. Verdes. Às vezes quando você sai do
escritório você quer se distrair um pouco. Você não suporta mais tem seu trabalho de desenhista. Cópias plantas réguas
milímetros nanquim compasso 360°. de cercado cerco. Antes de dormir você quer estudar para a prova de história da arte
mas sua menina menor tem febre e chama você. A mão dela na sua mão é um peixe sem sol em irradiações noturnas.
Quentes ondas. Seu marido se aproxima os pés calçados de meias nos chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois
relógios de pulso. Ele acusa você de ter ficado fora de casa o dia todo até tarde da noite enquanto a menina ardia em
febre. Ponto e ponta. Dor perfume crescente...
CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009.
35) A literatura brasileira contemporânea tem abordado, sob diferentes perspectivas, questões relacionadas ao universo
feminino. No fragmento, entre os recursos expressivos utilizados na construção da narrativa, destaca-se a
a) repetição de “você”, que se refere ao interlocutor da personagem.
b) ausência de vírgulas, que marca o discurso irritado da personagem.
c) descrição minuciosa do espaço do trabalho, que se opõe ao da casa.
d) autoironia, que ameniza o sentimento de opressão da personagem.
e) ausência de metáforas, que é responsável pela objetividade do texto.
36) Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem
excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão.
Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa
.13.
Considerando a definição apresentada, o fragmento poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em
que pode ser encontrada a referida figura de retórica é:
a) “Dos dois contemplo
rigor e fixidez.
Passado e sentimento
me contemplam” (p. 91).
b) “De sol e lua
De fogo e vento
Te enlaço” (p. 101).
c) “Areia, vou sorvendo
“A água do teu rio” (p. 93).
d) “Ritualiza a matança
de quem só te deu vida.
E me deixa viver
nessa que morre” (p. 62).
e) “O bisturi e o verso.
Dois instrumentos
entre as minhas mãos” (p. 95).
Texto para as questões 37 e 38
CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[...]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo
Manuel Bandeira
37) Predomina no texto a função da linguagem
a) fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.
b) metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
c) conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
d) referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.
e) poética, pois se chama a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
38) Na estruturação do texto, destaca-se
a) a construção de oposições semânticas.
b) a apresentação de ideias de forma objetiva.
c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
d) a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
e) a inversão da ordem sintática das palavras.
.14.
Glossário:
entrepreneur: empreendedor; blazed a trail: abriu caminho
39) According to the information given
a) “Jobs” and “Butler” refer to the main characters’ occupations.
b) “Jobs” and “Lee Daniels’ The Butler” have the same release date and genre.
c) both films tell the story of men who changed the society we live in.
d) well known actors and actresses are listed as playing the main characters’ roles.
e) both movies made millions on a relatively small budget.
40) In a film’s plot summary like the ones presented, one can find
a) a review of the actors’ and actresses’ performances.
b) the author’s critical appraisal of the story.
c) a discussion of how the events develop.
d) condensed information about the story and the characters.
e) persuasive language usage to motivate the reader to watch the movie.
.15.
41) Considering the characteristics of the whole text, it is correct say that it is from
a) an interactive virtual site.
d) a formal business e-mail.
b) a teen fashion magazine.
c) a fantastic modern tale.
e) a romantic short story.
42) It is correct to say that the message in Virgo’s poem is:
a) Ideal men have to be real.
d) Fantasies need be perfect.
b) Fantasy may become reality.
c) Dreams must come true.
e) Disappointment might cause fantasy.
43) According to the story in the poem, it is correct to say:
a) Virgo gave up dreaming about the perfect man.
d) Virgo stopped to look at the perfect man.
b) Virgo disappointed the perfect man.
c) Virgo has already found the perfect man.
e) Virgo designed a fantasy for the perfect man.
44) The verses 3 and 4 “Countless romance stories and fables / helped make that fantasy a reality in my mind.” mean that
a) just a few stories and fables helped with Virgo’s fantasy.
b) only some stories and fables helped with Virgo’s fantasy.
c) too many stories and fables helped with Virgo’s fantasy.
d) hardly any stories and fables helped with Virgo’s fantasy.
e) all of the stories and fables helped with Virgo’s fantasy.
45) Virgo’s poem states that
a) a special man wrote countless stories based on the search.
b) romance stories frustrated many women after the search.
c) the perfect man and woman were objects of the search.
d) the ideal man became real by the end of the search.
e) fantasy became disappointment at the very end of the search.
.16.
TEXTO I
POR IMPULSO, 80% DE COMPRAS DE PERROS EN MÉXICO
CIUDAD DE MÉXICO 19/05/2010 El Universal
El principal problema para abatir la sobrepoblación canina en México es la falta de educación e irresponsabilidad
de quienes adquieren un canino, por ello es necesario fomentar una cultura de posesión responsable, según Carlos
Esquivel Lacroix, presidente de la Asociación Mexicana de Médicos Veterinarios Especializados en Pequeñas Especies
(AMMVEPE). La mitad de hogares en el país cuentan con un perro, por lo que aproximadamente hay 18 millones de
canes. Sin embargo, se estima que existen alrededor de 10 millones de ellos que deambulan por las calles.
“Ha habido iniciativas para impulsar una tenencia formal de perros por parte de asociaciones civiles, pero el panorama
es difícil”, explicó el también profesor en la Facultad de Veterinaria de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM).
En la Asamblea del Distrito Federal (ALDF) se encuentra en la “congeladora” desde 2007 una iniciativa de ley que regule
la tenencia de perros, la cual obligaría a los propietarios a colocar un chip electrónico para identificarlo, e imponer multas
de 50 a mil salarios mínimos y hasta 36 horas de cárcel a quienes no coloquen un collar a su mascota, ni lo trasladen con
una correa.
El problema de abandono canino radica, según el experto en que “el 80% de la adquisición de un animal obedece
a un impulso, que porque el niño lo pidió en Día de Reyes, o porque es su cumpleaños le regalan un cachorro, como
si fuera un juguete, ya que en esta etapa tienen una cara muy bonita”. Cuando crecen o pasa el tiempo, la atención
dedicada al cachorro se pierde y muchas veces los dueños se deshacen de ellos de la peor manera. Algunos de estos
ejemplares son rescatados por asociaciones protectoras o personas que simplemente se compadecen de los animales.
Desafortunadamente, “el esfuerzo de estos centros se ve frenado porque destinan más del 70% de sus recursos
en alimentos y medicamentos” para los perros, según datos de la campaña, Pedigree Adóptame, de la que Lacroix
es vocero. Esta campaña ha logrado más de cuatro mil 700 adopciones exitosas y ya encausa 20 mil solicitudes.
Sin embargo, no todo es color de rosa, a pesar de que muchos de los acogimientos son exitosos, algunas personas
desisten, pues “se realiza un perfil del perro y del adoptante para ubicar los alcances que la persona tiene”. “A veces
se autoexaminan y se dan cuenta de que un perro implica mucha responsabilidad”, señala el veterinario. Además, el
programa también requiere de un seguimiento de la vida en familia que el perro lleva, después de ser adquirido en
alguno de los 28 centros de adopción que cuentan con el respaldo de la campaña.
39) El objetivo del artículo es:
a) informar sobre la situación de parálisis que afronta la Ley de regulación sobre la tenencia de perros desde 2007.
b) denunciar la grave situación de la superpoblación de perros abandonados en la ciudad.
c) incentivar la ayuda de la población a los centros o asociaciones protectoras de animales.
d) analizar las responsabilidades que deben ser asumidas por las personas cuando adquieren un perro.
e) discutir el precio de la multa que deberá pagar el dueño de un perro sin correa o collar.
40) El tema que NO se menciona en el artículo es:
a) la mayoría de los mexicanos no tiene una educación de tenencia responsable de caninos.
b) no sólo las asociaciones y centros de animales rescata a los perros de la calle, sino la gente común.
c) las asociaciones y centros protectores invierten casi todo su dinero y esfuerzo en la manutención de los animales.
d) los mexicanos son compradores compulsivos.
e) la belleza de las crías estimula su compra.
41) En el cuarto párrafo aparece la expresión coloquial “no todo es color de rosa”. Reemplaza esta expresión por otra que
no cambie su significado:
a) No todo es perfecto.
d) No todo es lo que parece.
b) No todo es tan malo como parece.
c) La esperanza es lo último que se pierde.
e) No siempre la verdad prevalece.
TEXTO II
MAESTROS DE LA ARQUITECTURA ACTUAL
Rotunda, diva, exigente y con fama de difícil. Así es la arquitecta iraquí más famosa y reconocida del mundo.
Ha logrado con sus edificios demoledores el respeto de todos. Antes de que Zaha Hadid, Bagdad, 1950, llegara a la
cima de la arquitectura, sólo se habían acercado profesionales a la sombra de sus maridos: Aino Aalto, casada con
el finlandés Alvar Aalto; Lilly Reich, eclipsada por su amante Mies van der Rohe, o más recientemente, Denise Scott
Brown, coautora con Robert Venturi de Aprendiendo de Las Vegas y a la que ni siquiera su marido reivindicó cuando,
en 1991, le concedieron el Pritzker sólo a él.
Ser mujer y llegar tan alto en la arquitectura parecía imposible. Hadid es tan consciente de su hazaña como del
precio que le ha tocado pagar. Ya era la arquitecta más famosa del mundo cuando no había levantado ningún edificio.
Sus elegantes dibujos le reportaron esa fama. Pero nadie, salvo su hermano y el dueño de un restaurante en Sapporo,
Japón, creían que aquello se podía construir.
.17.
El empresario alemán Rolf Fehlbaum dio el primer paso. Le encargó una estación de bomberos. A partir de ahí,
Hadid despegó rauda como un cohete. En apenas un lustro, esta mujer se ha hecho con los premios más importantes
del mundo: el Mies van der Rohe; el Pritzker, es la única mujer con este galardón; la medalla Thomas Jefferson; la del
RIBA, y con doctorados honorarios de las universidades de Yale y Columbia. Ha construido el Centro de Arte Rosenthal,
en Cincinnati; la sede de BMW, en Leipzig; una estación de tranvía en Estrasburgo; una plataforma para salto de esquí,
en Innsbruck, y un pabellón para las Bodegas López de Heredia, en La Rioja. Y hoy tiene proyectos por todo el mundo.
Adaptado del diario El País. www.elpais.com 28/05/2008
42) En el párrafo 2 se explica que Hadid alcanzó la fama:
a) después de construir sus edificios.
d) cuando construye sus edificios.
b) antes de construir sus edificios.
c) mientras construía sus edificios.
e) luego de construir sus edificios.
43) El texto tiene como tema principal:
a) los grandes galardones en arquitectura.
d) las nuevas obras arquitectónicas.
b) el papel de la mujer en la arquitectura.
c) la exitosa carrera de una arquitecta iraquí.
e) la biografía de Zaha Hadid.
TEXTO III
El extranjero llegó sin aliento a la estación desierta. Su gran valija, que NADIE quiso cargar, le había fatigado en
extremo. se enjugó el rostro con un pañuelo, y con la mano en visera miró los rieles que se perdían en el horizonte.
desalentado y pensativo, consultó su reloj: la hora justa en que el tren debía partir.
Alguien, salido de quien sabe dónde, le dio una palmada muy suave. al volverse, el extranjero se halló ante un
viejecillo de vago aspecto ferrocarrilero. llevaba en la mano una linterna roja, pero tan pequeña, que parecía un juguete,
Miró desorientado al viajero.
Juan José Arreola. Confabulario definitivo.
44) El sinónimo correcto de la palabra NADIE, destacada, es:
a) grupo de personas.
b) persona responsable por cargar equipajes.
c) ninguna persona.
d) chicos disponibles para ayudar a los pasajeros con sus maletines.
e) chicos disponibles para ayudar a los pasajeros con sus mercaderías.
45) “Su gran valija, que NADIE quiso cargar, le había fatigado en extremo.” A que expressa ideia oposta a “nadie” é
a) ningún.
d) todos
b) todo.
c) alguien
e) algún
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
46) Em uma enquete realizada com pessoas de idade superior a 30 anos, pesquisou-se as que estavam casadas ou não,
se tinham ou não filhos. Constatou-se que 45 pessoas não eram casadas, 49 não tinham filhos, e 99 estavam casadas e com filhos. Sabendo-se que 180 pessoas responderam a essa enquete, o número das que se declararam não
casadas e sem filhos foi de:
a) 13.
b) 23.
c) 27.
d) 32.
e) 36.
47) Numa cidade existem três shoppings: “X”, “Y” e “Z”. Foi feita uma entrevista com as pessoas para saber sobre seus
hábitos de frequentarem esses shoppings e obteve-se o seguinte resultado:
Shopping
Pessoas
Quantas pessoas entrevistadas não frequentam o shopping “X”?
a) 352.
X
220
b) 276.
Y
226
c) 262.
Z
226
d) 162.
XeY
120
e) 100.
XeZ
130
YeZ
110
X, Y e Z
70
Nenhum dos três
100
.18.
48) Antes da realização de uma campanha de conscientização de qualidade de vida, a Secretaria de Saúde de um município fez algumas observações de campo e notou que dos 300 indivíduos analisados 130 eram tabagistas, 150 eram
alcoólatras e 40 tinham esses dois vícios.
Após a campanha, o número de pessoas que apresentaram, pelo menos, um dos dois vícios sofreu uma redução de 20 %.
Com base nessas informações, é correto afirmar que, com essa redução, o número de pessoas sem qualquer um
desses vícios passou a ser:
a) 102
b) 106
c) 104
d) 108
e) 110
49) Foi aplicado um teste contendo três questões para um grupo de 80 alunos. O gráfico abaixo representa a porcentagem
de acerto dos alunos por questão.
Suponha que 52 alunos acertaram pelo menos duas questões e 8 alunos não acertaram nenhuma. O nْmero de alunos
que acertaram as três questões é:
a) 40
b) 35
c) 12
d) 24
e) 30
50) Um grupo de arqueólogos descobriu uma série de registros de uma antiga civilização que viveu nas montanhas geladas do Himalaia. Entre esses registros, havia um sobre as classificações que eles estabeleceram para os números,
que foi devidamente decifrado e está transcrito a seguir.
“Todo número simpático é esperto. Alguns números elegantes são simpáticos, mas nenhum número elegante é legal.
Todo número legal, por sua vez, é esperto.”
A partir desses registros, conclui-se que, necessariamente,
a) Existem números legais que são simpáticos.
b) Pelo menos um número esperto não é legal.
c) Existem números elegantes que não são espertos.
d) Todos os números elegantes são espertos.
e) Todo número esperto ou é elegante ou é legal.
51) O imposto de renda devido por uma pessoa física à Receita Federal é função da chamada base de cálculo, que se
calcula subtraindo o valor das deduções do valor dos rendimentos tributáveis. O gráfico dessa função, representado
na figura, é a união dos segmentos de reta OA , AB , BC , CD e da semirreta DE . João preparou sua declaração tendo
apurado como base de cálculo o valor de R$43.800,00. Pouco antes de enviar a declaração, ele encontrou um documento esquecido numa gaveta que comprovava uma renda tributável adicional de R$1.000,00. Ao corrigir a declaração,
informando essa renda adicional, o valor do imposto devido será acrescido de:
a) R$ 100,00
b) R$ 200,00
c) R$ 225,00
d) R$ 450,00
e) R$ 600,00
.19.
52) O gráfico fornece os valores das ações da empresa XPN, no período das 10 às 17 horas, num dia em que elas oscilaram
acentuadamente em curtos intervalos de tempo.
Neste dia, cinco investidores compraram e venderam o mesmo volume de ações, porém em horários diferentes, de
acordo com a seguinte tabela.
Investidor
1
2
3
4
5
Hora da Compra
10:00
10:00
13:00
15:00
16:00
Hora da Venda
15:00
17:00
15:00
16:00
17:00
Com relação ao capital adquirido na compra e venda das ações, qual investidor fez o melhor negócio?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
53) A figura a seguir apresenta dois gráficos com informações sobre as reclamações diárias recebidas e resolvidas pelo
Setor de Atendimento ao Cliente (SAC) de uma empresa, em uma dada semana. O gráfico de linha tracejada informa
o número de reclamações recebidas no dia, o de linha continua é o número de reclamações resolvidas no dia. As
reclamações podem ser resolvidas no mesmo dia ou demorarem mais de um dia para serem resolvidas.
O gerente de atendimento deseja identificar os dias da semana em que o nível de eficiência pode ser considerado
muito bom, ou seja, os dias em que o número de reclamações resolvidas excede o número de reclamações recebidas.
Disponível em: http://bibliotecaunix.org. Acesso em: 21 jan. 2012 (adaptado).
O gerente de atendimento pôde concluir, baseado no conceito de eficiência utilizado na empresa e nas informações
do gráfico, que o nível de eficiência foi muito bom na:
a) segunda e na terça-feira.
b) terça e na quarta-feira.
c) terça e na quinta-feira.
d) quinta-feira, no sábado e no domingo.
e) segunda, na quinta e na sexta-feira.
.20.
54) Certo vendedor tem seu salário mensal calculado da seguinte maneira: ele ganha um valor fixo de R$ 750,00, mais
uma comissão de R$ 3,00 para cada produto vendido. Caso ele venda mais de 100 produtos, sua comissão passa a
ser de R$ 9,00 para cada produto vendido, a partir do 101º produto vendido.
Com essas informações, o gráfico que melhor representa a relação entre salário e o número de produtos vendidos é:
a)
d)
b)
c)
e)
55) As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje em dia, podem ser compradas por quilogramas, existindo também
a variação dos preços de acordo com a época de produção. Considere que, independente da época ou variação de
preço, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma. Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago em reais pela
compra de n quilogramas desse produto é:
a)
d)
b)
c)
e)
.21.
56) O saldo de contratações no mercado formal no setor varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta.
Comparando as contratações deste setor no mês de fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento de 4.300
vagas no setor, totalizando 880.605 trabalhadores com carteira assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do
ano. Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de trabalhadores no setor varejista
e os meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por diante, a expressão algébrica que relaciona
essas quantidades nesses meses é:
a) y = 4300x
b) y = 884 905x
c) y = 872 005 + 4300x
d) y = 876 305 + 4300x
e) y = 880 605 + 4300x
57) Um experimento consiste em colocar certa quantidade de bolas de vidro idênticas em um copo com água até certo
nível e medir o nível da água, conforme ilustrado na figura a seguir. Como resultado do experimento, concluiu-se que
o nível da água é função do número de bolas de vidro que são colocadas dentro do copo.
O quadro a seguir mostra alguns resultados do experimento realizado.
número de bolas (x)
5
10
15
nível da água (y)
6,35 cm
6,70 cm
7,05 cm
Disponível em: www.penta.ufrgs.br. Acesso em: 13 jan. 2009 (adaptado).
Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível da água (y) em função do número de bolas (x)?
a) y = 30x.
d) y = 0,7x.
b) y = 25x + 20,2.
c) y = 1,27x.
e) y = 0,07x + 6.
58) A tabela mostra alguns dados da emissão de dióxido de carbono de uma fábrica, em função do número de toneladas
produzidas.
Produção
(em toneladas)
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,6
1,7
1,8
1,9
2,0
Emissão de dióxido de carbono
(em partes por milhão – ppm)
2,14
2,30
2,46
1,64
2,83
3,03
3,25
3,48
3,73
4,00
Cadernos do Gestar II, Matemática TP3. Disponível em: www.mec.gov.br. Acesso em: 14 jul. 2009.
Os dados na tabela indicam que a taxa média de variação entre a emissão de dióxido de carbono (em ppm) e a produção (em toneladas) é
a) inferior a 0,18.
b) superior a 0,18 e inferior a 0,50.
c) superior a 0,50 e inferior a 1,50.
d) superior a 1,50 e inferior a 2,80.
e) superior a 2,80.
59) Um técnico em refrigeração precisa revisar todos os pontos de saída de ar de um escritório com várias salas.
Na imagem apresentada, cada ponto indicado por uma letra é a saída do ar, e os segmentos são as tubulações.
Iniciando a revisão pelo ponto K e terminando em F, sem passar mais de uma vez por cada ponto, o caminho será
passando pelos pontos
a) K, I e F.
b) K, J, I, G, L e F.
c) K, L, G, I, J, H e F.
d) K, J, H, I, G, L e F.
e) K, L, G, I, H, J e F.
.22.
60) A diversidade de formas geométricas espaciais criadas pelo homem, ao mesmo tempo em que traz benefícios, causa
dificuldades em algumas situações. Suponha, por exemplo, que um cozinheiro precise utilizar exatamente 100 ml de
azeite de uma lata que contenha 1.200 ml e queira guardar o restante do azeite em duas garrafas, com capacidade
para 500 ml e 800 ml cada, deixando cheia a garrafa maior. Considere que ele não disponha de instrumento de medida
e decida resolver o problema utilizando apenas a lata e as duas garrafas. As etapas do procedimento utilizado por ele
estão ilustradas nas figuras a seguir, tendo sido omitida a 5ª etapa (ver figura).
Qual das situações ilustradas a seguir corresponde à 5ª etapa do procedimento?
a)
d)
b)
c)
e)
61) Em uma fábrica de equipamentos eletrônicos, cada componente, ao final da linha de montagem, é submetido a um
rigoroso controle de qualidade, que mede o desvio percentual (D) de seu desempenho em relação a um padrão ideal.
O fluxograma a seguir descreve, passo a passo, os procedimentos executados por um computador para imprimir um
selo em cada componente testado, classificando-o de acordo com o resultado do teste:
Os símbolos usados no fluxograma têm os seguintes significados:
Entrada e saída de dados
Decisão (testa uma condição, executando operações diferentes caso essa condição seja verdadeira ou falsa)
Operação
Segundo essa rotina, se D = 1,2%, o componente receberá um selo com a classificação
a) “Rejeitado”, impresso na cor vermelha.
b) “3ª Classe”, impresso na cor amarela.
c) “3ª Classe”, impresso na cor azul.
d) “2ª Classe”, impresso na cor azul.
e) “1ª Classe”, impresso na cor azul.
.23.
62) A cidade de Guarulhos (SP) tem o 8º PIB municipal do Brasil, além do maior aeroporto da América do Sul. Em proporção, possui a economia que mais cresce em indústrias, conforme mostra o gráfico.
Analisando os dados percentuais do gráfico, qual a diferença entre o maior e o menor centro em crescimento no polo
das indústrias?
a) 75,28
b) 64,09
c) 56,95
d) 45,76
e) 30,07
63) Cinco empresas de gêneros alimentícios encontram-se à venda. Um empresário, almejando ampliar os seus investimentos, deseja comprar uma dessas empresas. Para escolher qual delas irá comprar, analisa o lucro (em milhões
de reais) de cada uma delas, em função de seus tempos (em anos) de existência, decidindo comprar a empresa que
apresente o maior lucro médio anual.
O quadro apresenta o lucro (em milhões de reais) acumulado ao longo do tempo (em anos) de existência de cada empresa.
O empresário decidiu comprar a empresa
Lucro
Tempo
Empresa
a) F.
(em milhões de reais) (em anos)
b) G.
F
24
3,0
c) H.
G
24
2,0
d) M.
H
25
2,5
e) P.
M
15
1,5
P
9
1,5
64) Foi realizado um levantamento nos 200 hotéis de uma cidade, no qual foram anotados os valores, em reais, das diárias
para um quarto padrão de casal e a quantidade de hotéis para cada valor da diária. Os valores das diárias foram:
A = R$ 200,00; B = R$ 300,00; C = R$ 400,00 e D = R$ 600,00. No gráfico, as áreas representam as quantidades de
hotéis pesquisados, em porcentagem, para cada valor da diária.
O valor médio da diária, em reais, para o quarto padrão de casal nessa cidade, é:
a) 300,00.
b) 345,00.
c) 350,00.
d) 375,00.
e) 400,00.
65) O índice de eficiência utilizado por um produtor de leite para qualificar suas vacas é dado pelo produto do tempo de
lactação (em dias) pela produção média diária de leite (em kg), dividido pelo intervalo entre partos (em meses). Para
esse produtor, a vaca é qualificada como eficiente quando esse índice é, no mínimo, 281 quilogramas por mês, mantendo sempre as mesmas condições de manejo (alimentação, vacinação e outros). Na comparação de duas ou mais
vacas, a mais eficiente é a que tem maior índice.
A tabela apresenta os dados coletados de cinco vacas:
Após a análise dos dados, o produtor avaliou que a vaca mais eficiente é a:
a) Malhada.
Dados relativos à produção de vacas
b) Mamona.
Produção média
Intervalo entre
c) Maravilha.
Tempo de lactação
Vaca
diária
de
leite
partos
d) Mateira.
(em dias)
(em
kg)
(em
meses)
e) Mimosa.
Malhada
360
12,0
15
Mamona
310
11,0
12
Maravilha
260
14,0
12
Mateira
310
13,0
13
Mimosa
270
12,0
11
.24.
66) As notas de um professor que participou de um processo seletivo, em que a banca avaliadora era composta por cinco
membros, são apresentadas no gráfico. Sabe-se que cada membro da banca atribui duas notas ao professor, uma
relativa aos conhecimentos específicos da área de atuação e outra, aos conhecimentos pedagógicos, e que a média
final do professor foi dada pela média aritmética de todas as notas atribuídas pela banca avaliadora.
Utilizando um novo critério, essa banca avaliadora resolveu descartar a maior e a menor notas atribuídas ao professor.
A nova média, em relação à média anterior, é
a) 0,25 ponto maior.
d) 1,25 ponto maior.
b) 1,00 ponto maior.
c) 1,00 ponto menor.
e) 2,00 pontos menor.
67) Quando se divide o Produto Interno Bruto (PIB) de um país pela sua população, obtém-se a renda per capita desse
país. Suponha que a população de um país cresça à taxa constante de 2% ao ano. Para que sua renda per capita
dobre em 20 anos, o PIB deve crescer anualmente à taxa constante de, aproximadamente,
20
2 ≅ 1,035.
a) 4,2%
b) 5,5%
c) 6,4%
d) 7,5%
e) 8,9%
68) Uma torneira não foi fechada corretamente e ficou pingando, da meia-noite às seis horas da manhã, com a frequência
de uma gota a cada três segundos. Sabe-se que cada gota de água tem volume de 0,2 mL.
Qual foi o valor mais aproximado do total de água desperdiçada nesse período, em litros?
a) 0,2
b) 1,2
c) 1,4
d) 12,9
e) 14,4
69) Uma bicicleta, cuja medida do raio da circunferência de cada pneu é 35 cm, percorreu uma distância de 100 m, em
linha reta, sem deslizamento de pneu ao longo do percurso. O número inteiro que indica, de forma mais aproximada,
a quantidade de giros completos de cada pneu da bicicleta, ao longo do trajeto realizado, é;
Observação: Use 3,14 para o valor de p.
a) 42.
b) 45.
c) 50.
d) 53.
e) 56.
70) Uma pessoa pegou um mapa rasgado em que constava um terreno delimitado por quatro ruas. Na parte visível do
mapa, vê-se que o ângulo formado pela rua Saturno e pela rua Júpiter é 90°; o ângulo formado pela rua Júpiter e pela
rua Netuno é 110° e o ângulo formado pela rua Netuno e pela rua Marte é 100°. Nessas condições, a medida do ângulo
formado pelas ruas Marte e Saturno, na parte rasgada do mapa, é de
a) 50°.
b) 60°.
c) 70°.
d) 80°.
e) 90°.
Dado:
.25.
71) Na figura abaixo, ABCD é um quadrado, BDE é um triângulo equilátero e BDF é um triân­gulo isósceles, onde AF = AB.
A medida do ângulo a é:
a) 120°
b) 135°
c) 127,5°
d) 122,5°
e) 110,5°
72) O dono de um sítio pretende colocar uma haste de sustentação para melhor firmar dois postes de comprimentos iguais
a 6m e 4m. A figura representa a situação real na qual os postes são descritos pelos segmentos AC e BD e a haste é
representada pelo EF, todos perpendiculares ao solo, que é indicado pelo segmento de reta AB. Os segmentos AD e
BC representam cabos de aço que serão instalados.
Qual deve ser o valor do comprimento da haste EF?
a) 1 m
b) 2 m
c) 2,4 m
d) 3 m
e) 2 6 m
73) Um instrumento musical é formado por 6 cordas paralelas de comprimentos diferentes as quais estão fixadas em duas
hastes retas, sendo que uma delas está perpendicular às cordas. O comprimento da maior corda é de 50 cm, e o da
menor é de 30 cm. Sabendo que a haste não perpendicular às cordas possui 25 cm de comprimento da primeira à
última corda, se todas as cordas são equidistantes, a distância entre duas cordas seguidas, em centímetros, é
a) 1.
b) 1,5.
c) 2.
d) 2,5.
e) 3.
74) Em um aparelho experimental, um feixe laser emitido no ponto P reflete internamente três vezes e chega ao ponto
Q, percorrendo o trajeto PFGHQ. Na figura abaixo, considere que o comprimento do segmento PB é de 6 cm, o do
lado AB é de 3 cm, o polígono ABPQ é um retângulo e os ângulos de incidência e reflexão são congruentes, como se
indica em cada ponto da reflexão interna. Qual é a distância total percorrida pelo feixe luminoso no trajeto PFGHQ?
a) 12 cm.
b) 15 cm.
c) 16 cm.
d) 18 cm.
e) 20 cm.
75) Na figura, AB e AE são tangentes à circunferência nos pontos B e E, respectivamente, e BÂE = 60°.
ˆ
Se os arcos BPC, CQD e DRE têm medidas iguais, a medida do ângulo BEC,
indicada na figura por a, é igual a
a) 20°
b) 40°
c) 45°
d) 60°
e) 80°
76) Um aluno precisa localizar o centro de uma moeda circular e, para tanto, dispõe apenas de um lápis, de uma folha de
papel, de uma régua não graduada, de um compasso e da moeda.
Nessas condições, o número mínimo de pontos distintos necessários de serem marcados na circunferência descrita
pela moeda para localizar seu centro é
a) 3.
b) 2.
c) 4.
d) 1.
e) 5.
.26.
77) Uma pista de atletismo é formada por duas raias cujo percurso é formado por duas partes retas intercaladas com duas
semicircunferências, conforme a figura.
Dois atletas estavam correndo, um na raia I e outro na raia II, quando pararam para descansar. O atleta da raia II disse
que dera 10 voltas na pista e correra mais, pois sua raia é maior; já, o outro atleta discordou, pois ele acreditava ter
dado mais voltas.
Se a semicircunferência tracejada da raia I tem raio igual a 10 metros, a da raia II tem raio de 12 metros, e as partes
retas têm 100 metros de comprimento, então o número mínimo de voltas que o atleta da raia I deve completar para
correr mais que o outro é
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.
78) Uma folha retangular de papel ofício de medidas 287 x 210 mm foi dobrada conforme a figura.
 e Y
 resultantes da dobradura medem, respectivamente, em graus
Os ângulos X
a) 40 e 90.
b) 40 e 140.
c) 45 e 45.
d) 45 e 135.
e) 60 e 120.
79) Numa praça de alimentação retangular, com dimensões 12 m por 16 m, as mesas estão dispostas em fileiras paralelas
às laterais do ambiente, conforme o esquema da figura, sendo as linhas pontilhadas os corredores entre as mesas.
Pela disposição das mesas, existem várias maneiras de se chegar do ponto A ao ponto C, movendo-se apenas pelos
corredores. Seguindo-se o caminho destacado e desprezando-se a largura dos corredores, a distância percorrida é:
a) 12 m
b) 20 m
c) 24 m
d) 28 m
e) 16 m
.27.
80) Em uma das paredes de um depósito existem compartimentos de mesmo tamanho para armazenamento de caixas de
dimensões frontais a e b. A terceira dimensão da caixa coincide com a profundidade de cada um dos compartimentos.
Inicialmente as caixas são arrumadas, em cada um deles, como representado na Figura 1. A fim de aproveitar melhor
o espaço, uma nova proposta de disposição das caixas foi idealizada e está indicada na Figura 2. Essa nova proposta
possibilitaria o aumento do número de caixas armazenadas de 10 para 12 e a eliminação de folgas.
É possível ocorrer a troca de arrumação segundo a nova proposta?
a) Não, porque a segunda proposta deixa uma folga de 4 cm na altura do compartimento, que é de 12 cm, o que
permitiria colocar um número maior de caixas.
b) Não, porque, para aceitar a segunda proposta, seria necessário praticamente dobrar a altura e reduzir à metade a
largura do compartimento.
c) Sim, porque a nova disposição das caixas ficaria acomodada perfeitamente no compartimento de 20 cm de altura
por 27 cm de largura.
d) Sim, pois efetivamente aumentaria o número de caixas e reduziria o número de folgas para apenas uma de 2 cm
na largura do compartimento.
e) Sim, porque a nova disposição de caixas ficaria acomodada perfeitamente no compartimento de 32 cm de altura
por 45 cm de largura.
81) Para melhorar a qualidade do solo, aumentando a produtividade do milho e da soja, em uma fazenda é feito o rodízio
entre essas culturas e a área destinada ao pasto. Com essa finalidade, a área produtiva da fazenda foi dividida em três
partes conforme a figura.
Considere que
– os pontos A, B, C e D estão alinhados;
– os pontos H, G, F e E estão alinhados;
– os segmentos AH , BG , CF e DE são, dois a dois, paralelos entre si;
– AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e HE = 1980 m.
Nessas condições, a medida do segmento GF é, em metros,
a) 665.
b) 660.
c) 655.
d) 650.
e) 645.
82) Duas cidades X e Y são interligadas pela rodovia R101, que é retilínea e apresenta 300 km de extensão. A 160 km de
X, à beira da R101, fica a cidade Z, por onde passa a rodovia R102, também retilínea e perpendicular à R101. Está
sendo construída uma nova rodovia retilínea, a R103, que ligará X à capital do estado. A nova rodovia interceptará a
R102 no ponto P, distante 120 km da cidade Z.
O governo está planejando, após a conclusão da obra, construir uma estrada ligando a cidade Y até a R103. A menor
extensão, em quilômetros, que esta ligação poderá ter é
a) 250.
b) 240.
c) 225.
d) 200.
e) 180.
.28.
83) Numa projeção de filme, o projetor foi colocado a 12 m de distância da tela. Isto fez com que aparecesse a imagem
de um homem com 3 m de altura. Numa sala menor, a projeção resultou na imagem de um homem com apenas 2 m
de altura. Nessa nova sala, a distância do projetor em relação à tela era de
a) 18 m.
b) 8 m.
c) 36 m.
d) 9 m.
e) 10 m
84) A figura mostra um quadrado, dois círculos claros de raios R e dois círculos escuros de raios r, tangentes entre si e
aos lados do quadrado.
A razão entre R e r é igual a:
a) 2
b)
c)
3
3
2
d) 2
5
2
85) A figura mostra parte de um campo de futebol, em que estão representados um dos gols e a marca do pênalti (ponto P).
e)
Considere que a marca do pênalti equidista das duas traves do gol, que são perpendiculares ao plano do campo, além
das medidas a seguir, que foram aproximadas para facilitar as contas.
• Distância da marca do pênalti até a linha do gol: 11 metros.
• Largura do gol: 8 metros.
• Altura do gol: 2,5 metros.
Um atacante chuta a bola da marca do pênalti e ela, seguindo uma trajetória reta, choca-se contra a junção da trave
esquerda com o travessão (ponto T). Nessa situação, a bola terá percorrido, do momento do chute até o choque, uma
distância, em metros, aproximadamente igual a
a) 12.
b) 14.
c) 16.
d) 18.
e) 20.
86) Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha retangular de dimensões 30 cm por 21 cm e dobrou conforme o
procedimento abaixo descrito.
1º) Tracejou na metade da folha e marcou o ponto M
2º) Dobrou a folha movendo os pontos A e B para o ponto E
.29.
3º) Em seguida, dobrou a folha movendo os pontos C e D para F e G, respectivamente.
4º) Marcou os pontos N, O, P, Q, R na figura resultante.
Segundo esses procedimentos, pode-se afirmar que a medida do segmento MR, em centímetros, é igual a
a) 6
b) 6 2
c) 9
d) 9 2
e) 11
87) Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu a grande erupção do vulcão Bulusan nas Filipinas. A sua localização geográfica
no globo terrestre é dada pelo GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) com longitude de
124° 3’ 0” a leste do Meridiano de Greenwich.
Dado: 1° equivale a 60’ e 1’ equivale a 60”.
PAVARIN, G. Galileu, fev. 2012 (adaptado)
A representação angular da localização do vulcão com relação a sua longitude da forma decimal é
a) 124,02°.
b) 124,05°.
c) 124,20°.
d) 124,30°.
e) 124,50°.
88) Durante seu treinamento, um atleta percorre metade de uma pista circular de raio R, conforme figura a seguir. A sua
largada foi dada na posição representada pela letra L, a chegada está representada pela letra C e a letra A representa
o atleta. O segmento LC é um diâmetro da circunferência e o centro da circunferência está representado pela letra F.
Sabemos que, em qualquer posição que o atleta esteja na pista, os segmentos LA e AC são perpendiculares. Seja θ
o ângulo que o segmento AF faz com segmento FC.
Quantos graus mede o ângulo θ quando o segmento AC medir R durante a corrida?
a) 15 graus
b) 30 graus
c) 60 graus
d) 90 graus
e) 120 graus
89) Uma mangueira de jardim enrolada forma uma pilha circular medindo cerca de 100 cm de um lado a outro, conforme
a figura abaixo. Se há seis voltas completas, o comprimento da mangueira é de, aproximadamente:
a) 9 m.
b) 15 m.
c) 19 m.
d) 35 m.
e) 39 m.
90) A London Eye também conhecida como Millennium Wheel (Roda do Milênio), é uma roda-gigante de observação
com 135 metros de diâmetro e está situada na cidade de Londres, capital do Reino Unido. Quanto aproximadamente
percorrerá uma pessoa nesta roda-gigante em 6 voltas, considerando p = 3,14 ?
a) 167,5 m.
b) 235 m.
c) 423,9 m.
d) 2543,4 m.
e) 5839,75 m.
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Prova -2º Simulado ENEM