Tema Econômico
Dezembro/2015
A dinâmica desfavorável da inflação e do desemprego foi destaque nas últimas revisões do cenário doméstico. A
condução da política fiscal provocou oscilações no mercado, mas em magnitude inferior à aversão ao risco de
setembro. Em paralelo às políticas restritivas e às incertezas quanto à retomada do PIB, temos uma reação do setor
externo. Um lado positivo do cenário é a perspectiva de um pleno financiamento do déficit em conta corrente por
investimentos estrangeiros diretos. O cenário internacional foi influência positiva.
Diante das cotações atuais, cenário macro e relações entre risco e retorno em 6 a 12 meses temos as seguintes
análises:
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A recomendação em Índice de Preços, com foco em IMA-B5, está acima do normal. Motivos: 1-a inflação alta
ajuda na proteção da rentabilidade da classe; 2-recuo dos juros reais a partir dos elevados patamares atuais
também poderia ser uma contribuição positiva;
É provável que a curva de juros prefixados siga considerando prêmios em comparação ao cenário básico
para a taxa Selic, pois: 1-inflação surpreende para cima; e 2-expectativas de médio prazo do IPCA voltaram a
subir. Assim, preferimos manter a recomendação no nível normal;
Em Ações, a recomendação continua abaixo do normal: 1-relação entre risco e retorno é favorável à Renda
Fixa; 2-consenso do mercado segue otimista com crescimento de lucros em 2016; e 3-entrada de capitais
estrangeiros conduz recuperação pontual da Bolsa.
Tendências:
Inflação – Alta
Projeções para o IPCA estão acima de 10% para 2015 e de 7% para 2016. Última revisão para cima veio do impacto
de impostos indiretos e do efeito do clima sobre a oferta de alimentos.
Juro – Estável
Esperamos Selic estável a 14,25% até o final de 2016. Convergência do IPCA à meta deverá ser mais lenta, a
despeito da fraqueza da atividade econômica.
Dólar – Alta
A perspectiva de alta gradual do dólar é baseada em fundamentos econômicos: o ajuste dos juros deverá ser lento
nos EUA; o déficit em conta corrente será menor no Brasil.
Bolsa – Oscilação
É pouco provável que haja uma melhora sustentável no curto prazo diante do viés de baixa sobre as projeções para o
PIB e lucratividade das empresas.
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