DEFINIÇÕES BÁSICAS, TIPOLOGIA E
RECICLAGEM DE PILHAS E BATERIAS
RICARDO M PINTO-COELHO
Pilhas, baterias e energia
Você já pensou em como uma pilha produz energia suficiente para acender uma lanterna ou fazer funcionar um rádio? E
por que uma pilha "acaba" (deixa de funcionar)?Nas pilhas e baterias, estão ocorrendo transformações químicas que
produzem energia elétrica, em quantidade muito inferior à produzida nas usinas de geração de eletricidade. Embora o
homem conhecesse a eletricidade desde a Grécia antiga, seu aproveitamento e o conhecimento de sua natureza só
começou a surgir a partir do fim do século XVIII. Nessa época, a eletricidade era produzida por fricção (eletricidade
estática), não se conhecia ainda a corrente elétrica, tal como chamamos hoje. Foi Alessandro Volta (1745-1827) quem
inventou a bateria elétrica, baseado em estudos feitos por Luigi Galvani (1737-1798), professor de anatomia da
Universidade de Bolonha, Itália. Numa de suas experiências, Galvani pendurou uma rã pelas pernas utilizando ganchos de
cobre, presos a um suporte de ferro. Devido à brisa, as pernas da rã balançavam e Galvani notou que, quando tocavam o
suporte de ferro, elas se contraíam. Ele atribuiu as contrações a uma corrente elétrica produzida pela própria rã. Volta tinha
dúvidas quanto a essa explicação. Sua idéia era a de que a corrente elétrica poderia estar sendo produzida pelo contato
entre os líquidos biológicos da rã e dois metais diferentes. Assim começou a investigar essa possibilidade. O dispositivo
criado por Volta consistia em um pilha de discos de zinco intercalados com discos de prata e separados por papel
umedecido com solução de ácido. Com uma pilha de 60 discos, uma pessoa poderia sentir um choque elétrico quando
tocava as duas extremidades da pilha. Pela primeira vez, se constatava a produção espontânea de eletricidade (sem
fricção). Volta, porém, não associou a produção de corrente elétrica com a ocorrência de transformação química. Foi
Hamphry Davy (1778-1829) que, ao estudar os experimentos de Volta, sugeriu que a eletricidade poderia resultar de uma
transformação química.
Durante o século XIX, muitos aprimoramentos na pilha de Volta foram feitos. Por exemplo, a pilha seca foi desenvolvida.A
produção comercial de baterias e pilhas se iniciou no século XIX.
História das Pilhas
Em 1800, um professor secundário de Pavia, na Itália, fez importante descoberta. Alessandro Volta descobriu
que empilhando alternadamente discos de metais diferentes (como prata e zinco, prata e cobre, ou cobre e
chumbo) e entremeando estes discos metálicos com discos de flanela embebidos em água e sal ou em
vinagre, a pilha de discos produzia eletricidade. Sempre que metais diferentes forem colocados em contato
através de um líquido salgado ou ácido (o vinagre, por exemplo), correrá um fluxo de elétrons de um metal
para outro.Essa descoberta levou à produção de uma grande variedade de pilhas úmidas, de fácil construção.
Encha um copo com vinagre e coloque sobre a boca do copo uma vareta de madeira. Prenda na vareta uma
lâmina de cobre e outra de zinco, de modo a que as placas de metal mergulhem até o fundo do copo. Ligue
um fio de cobre a cada lâmina. Ao ligar esses fios com a base de uma lâmpada de lanterna, ela acenderá.
O ácido do vinagre produz reações químicas nos metais. Devido a essas reações, o zinco armazena um
excesso de elétrons em relação ao cobre, ocorrendo uma diferença de potencial.
Como essas reações químicas de retirada e adição de elétrons não cessam, o zinco vai acumulando
progressivamente mais elétrons e não pode doá-los ao cobre, a não ser que se estabeleça um contato entre
os dois metais. Se esse contato for feito por meio de um fio metálico, os elétrons excedentes do zinco fluirão
para o cobre através do fio. Em outras palavras, a pilha bombeia corrente elétrica pelo fio.
As pilhas líquidas de Volta, difíceis de transportar, foram hoje substituídas pelas pilhas secas. Nesta, um
bastão de carvão é imerso em camadas pastosas de dióxido de manganês e cloreto de amônia. O conjunto é
lacrado numa carcaça de zinco. Há uma lenta reação química, que produz uma diferença de potencial.
Quando colocamos em contato o carvão e o zinco, através de um fio, a corrente flui, como na pilha úmida de
volta.
Nas pilhas, a reação química que produz a separação de cargas não é reversível. Sendo assim, uma vez
esgotados os reagentes dessa reação, as pilhas "acabam" e não podem ser recarregadas. Já na bateria de
automóvel, que é tecnicamente chamada de acumulador, esse processo é reversível e, por isso, ela pode ser
recarregada.
As pilhas e as baterias são uma mini usina portátil, que transforma energia química em energia elétrica. Podem se
apresentar sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões, etc.) conforme a finalidade a que se destinam. Elas
possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica, ou seja,
fazem funcionar o radinho, o relógio, o celular, o brinquedo, etc. O problema é que as substâncias químicas
presentes nas pilhas e baterias são ALTAMENTE TÓXICAS, e podem fazer mal à homens e animais. Por isso, elas
vêm se tornando o centro das atenções dos ecologistas e da sociedade como um todo. Uma pilha comum contém
pelo menos três metais pesados: zinco, chumbo e manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos
metais pesados, as pilhas e baterias possuem ainda elementos químicos perigosos, como o cádmio, cloreto de
amônia e negro de acetileno. As pilhas são classificadas de acordo com seus sistemas químicos, podendo haver em
cada um deles mais de uma categoria. As categorias são representadas por letras, que normalmente vêm impressas
nas pilhas. Além disso, as pilhas podem ser recarregáveis ou não, sendo divididas em primárias (não recarregável) e
secundárias (recarregáveis).
As pilhas e baterias são sistemas, que através de reações químicas produzem energia elétrica, sendo que elas
podem ser classificadas por e letras para se identificar quais são os reagentes. Existe ainda um outro tipo de
classificação, primária onde acesso às reações químicas são irreversíveis e secundárias quando as reações
químicas são reversíveis, ou seja, as pilhas e baterias são recarregaveis.As pilhas de zinco e carvão foram as
primeiras a serem comercializadas. As substâncias químicas mais encontradas nas pilhas e baterias, de são chumbo,
níquel, mercúrio, cádmio, lítio, manganês e prata. A reciclagem das pilhas de baterias faz-se necessária, devido a
todos os seus componentes serem grandes agressores do meio ambiente ou seja, se elas não tiveram uma
destinação adequada poderão poluir o meio ambiente. Atualmente existe uma mobilização mundial no intuito de,
minimizar a produção de pilhas e baterias com estas substâncias, através de novas tecnologias vem se buscando a
diminuição do teor dessas substâncias na suas composições.
As baterias automotivas são as mais recicladas, pois o chumbo contido nelas é 100% reciclável, bem como o
plástico, porém os processos são ainda muito rudimentares e não existe um controle ambiental apropriado o que
acarreta muitas vezes na disposição inadequada dos resíduos gerados desse processo.
Fonte: www.resol.com.br
Como funcionam as pilhas ?
As pilhas que utilizamos hoje têm o mesmo princípio de funcionamento da pilha construída por Volta.
A parte mais externa (capa) da pilha consiste de zinco, e é freqüentemente recoberta com papelão ou plástico para evitar
vazamento. No interior da pilha, em vez de outro metal como Volta utilizava, há um bastão de carbono (grafite). O
recipiente é cheio de uma pasta úmida, constituída por alguns sais e óxido de manganês (no lugar da solução de ácido
diluído). A placa de zinco e o óxido de manganês presente na pasta úmida interagem, na presença dos sais e do carbono,
gerando corrente elétrica.
À medida em que a pilha vai sendo utilizada, as quantidades das substâncias que reagem vão diminuindo, a produção de
energia elétrica vai ficando menor, ocorrendo, então o desgaste da pilha.
À medida em que a pilha vai sendo utilizada, as quantidades das substâncias que reagem vão diminuindo, a produção de
energia elétrica vai ficando menor, ocorrendo, então o desgaste da pilha.
As baterias são sistemas compostos por associação de pilhas, fornecendo, portanto, mais energia.
Uma bateria que talvez você conheça bem é a de automóveis. Embora hoje em dia existam vários tipos, a mais comum é
a de "ácido-chumbo", formada por seis pilhas elétricas, gerando no total, 12 V (2 V por pilha).
Bateria ácido-chumbo
Durante o funcionamento da bateria acumulam-se depósitos de um composto chamado sulfato de chumbo,
formando uma película entre as placas. A produção de energia elétrica decresce (a bateria descarrega) e a
solução de ácido sulfúrico fica mais diluída. Existe um aparelho chamado "densímetro" que indica quando a
bateria está descarregada, através da medida da densidade da solução de ácido sulfúrico.
A bateria de ácido-chumbo pode ser recarregada passando por ela uma corrente elétrica contínua em
direção oposta a da corrente que a bateria fornece. Isso força o processo inverso, ou seja, a decomposição
do sulfato de chumbo depositado nas placas. Após o carregamento, a bateria volta a produzir corrente.
Uma pilha chumbo/ácido, como a dos automóveis, gera eletricidade por uma reação química mais simples
que das pilhas mencionadas. As BATERIAS têm várias qualidades, podem ser carregadas e
descarregadas várias vezes, são baratas, considerando que seu tempo de vida mínimo, em condições
normais de uso é de pelo menos um ano inteiro, é pequena e leve, podendo ser levada facilmente por
veículos, tratores, etc.
Internamente a bateria consiste de dois tipos de placas imersas em ácido sulfúrico e água. Uma delas é
uma forma esponjosa de chumbo, que serve como o anodo, o pólo da bateria que providencia os elétrons
que irão viajar pelo circuito externo. A outra placa é de dióxido de chumbo, PbO2, que serve como o
catodo, o polo da bateria que recebe os elétrons depois deles passearem pelo circuito externo. Como
quem quer que seja que esteja fornecendo os elétrons o faz por oxidação, é esse o processo que vai
acontecer no anodo, enquanto que é no catodo que se passa o processo correspondente de redução.
Assim, quando se liga um carro, a bateria dá um tranco no motor através de uma combinação da
oxidação do anodo de chumbo e da redução do catodo de dióxido de chumbo.
Na oxidação: Pb + H2SO4à PbSO4 + 2H+ + 2e- (+0,36V)
Na redução: PbO2 + H2SO4 + 2H+ + 2e- à PbSO4 + 2H2O (+1,68V)
Baterias são recarregaveis
A grande vantagem das baterias é que elas são recarregáveis: enquanto o motor estiver rodando, seja na estrada
ou simplesmente parado num farol vermelho, o gerador e o alternador estarão continuamente recarregando a
bateria pelo fato de reverterem a reação redox. A corrente entra na bateria e reconverte o sulfato de chumbo e
água em chumbo esponjoso, dióxido de chumbo, e ácido sulfúrico:
Recarga: 2PbSO4 + H2O à Pb + 2H2SO4 + PbO2
O potencial dessa reação é igual à soma das duas meia celas que começaram o processo, mas com sinal negativo
(cerca de -2 V, ou exatamente -2,04 V). Isso implica que o processo não é expontâneo, ou seja, a bateria não pode
se recarregar sozinha. Note que os potenciais das reações são sempre de cerca de 2 volts, enquanto que uma
bateria comum é de 12 volts; isso significa que são necessários 6 pares Pb/PbO2 ligados em série para promover
a energia total, da mesma forma que duas pilhas são encostadas, polo positivo de uma ao polo negativo de outra,
para gerar juntas os 3 V necessários para alimentar uma lanterna comum.
A Gênese das baterias
A primeira bateria foi criada em 1800 por Alessandro Volta. Para tal, Volta construiu uma pilha com camadas alternadas de
zinco, cartão embebido em água salgada e prata. Este arranjo ficou conhecido como a «pilha voltaica».No século XIX,
antes da invenção do gerador elétrico (que não foi aperfeiçoado antes de 1870), a célula Daniell era muito usada. A célula
Daniell usava líquidos como eletrólitos (o que a tornava uma pilha molhada), e usava cobre e zinco dispostos em placas.As
pilhas modernas são geralmente pilhas secas (usam sólidos como eletrólitos) e podem basear-se numa gama muito
variada de químicos.Para celulares, existem três tipos comuns de baterias: as NiCd, as NiMH e as de Lítio. A medida
standard para a capacidade de uma bateria recarregável é o mili-ampere/hora(mAh). Isto significa que, se a energia
produzida por uma bateria é um mAh, terá produzido um milésimo de ampere numa hora. As baterias normais de NiCd
comportam entre 500 e 650 mAh. Mas há também outros designs que permitem chegar dos 1200 aos 1500 mAh. São, no
entanto, maiores, mais pesados e mais caros.
NiCd
As baterias de Níquel e Cádmio(NiCd) são umas das baterias para celulares mais comuns no mercado. Nestas baterias, o
pólo positivo e o pólo negativo são arrumados juntos, o pólo positivo é coberto com hidróxido de Níquel e o polo negativo é
coberto de material sensível ao Cádmio. São ambos isolados por um separador.As baterias NiCd vão perdendo vida. De
cada vez que são recarregadas, o período entre os carregamentos vai encurtando. A voltagem da NiCd tende a cair
abruptamente, ficando descarregadas de um momento para o outro após um período considerável de utilização.
NiMH
As baterias de Níquel Metal Hídrido(NiMH), que usam hidrogênio no seu processo de produção de energia, nasceram nos
anos 70 das mãos do químico Standford Ovshinsky, mas só recentemente foram redescobertas para os celulares. A
invulgar tecnologia das NiMH permite o armazenamento uma maior quantidade de energia. Tipicamente, conseguem
armazenar cerca de 30% mais energia que uma NiCd de idêntico tamanho, embora alguns afirmem que este número é
visto muito por baixo. São também baterias que não usam metais tóxicos, de modo que são amigas do ambiente.Muitas
destas baterias são feitas com metais como o Titânio, o Zircônio, o Vanádio, Níquel e Crômio e algumas empresas
japonesas têm experimentado, inclusive, outros metais como o raro Lântano.Isto torna as baterias NiMH muito mais caras
que as NiCd.
Lítio
As baterias à base de Lítio são as baterias mais recentes a conquistarem o mercado dos celulares. Conseguem um
armazenamento muito superior de energia, aumentando consideravelmente o tempo de ação dos celulares. São também
muito leves, pesando cerca de metade de uma NiCd equivalente.Apesar das baterias de Lítio serem muito caras as suas
vantagens levaram a que se tornem equipamento de série para muitos modelos de celulares.
Todas as baterias de celulares causam danos ao meio ambiente ao serem jogadas no lixo?
Não. As únicas baterias de celulares que devem ser recolhidas por um programa específico de
reciclagem são as de níquel-cádmio. O motivo é que o cádmio, assim como o mercúrio e o chumbo, é
considerado um metal potencialmente nocivo ao meio-ambiente. Os demais modelos podem ser
eliminados com o lixo doméstico. Os fabricantes recomendam, inclusive, que não se armazene pilhas e
baterias sem metais nocivos em casa.
Mesmo depois de usadas, essas unidades podem deixar escapar compostos químicos
que causam danos quando entram em contato com mucosas.
Fonte: www.planetacelular.com.br
A Tabela 1 mostra a classificação das pilhas de acordo com seus sistemas químicos e suas aplicações.
Tipos de Pilhas:
PRIMÁRIAS
Código
Uso Comum
-
Propósitos gerais
L
Propósitos gerais
C
Relógios e equipamentos fotográficos
N,M
Aparelhos auditivos e equipamentos
fotográficos
S,S
Relógios eletrônicos e calculadoras
A,P
Aparelhos auditivos
Código
Uso Comum
Zinco carvão
Alcalina de manganês
Lítio
Óxido de mercúrio
Óxido de prata
Zinco ar
Tipos de Pilhas:
SECUNDÁRIAS
Níquel cádmio
(recarregável)
Chumbo-ácido
(recarregável)
Ferramentas eletroportáteis sem fio e
propósitos gerais
Eletroportáties, brinquedos, etc.
Reciclagem de Baterias e Pilhas
Problemas ambientais relacionados ao descarte de pilhas e baterias. As pilhas são compostas por metais pesados,
tais como mercúrio, chumbo, cobre, níquel, zinco, cádmio e lítio. Esses metais são perigosos para o ambiente e a
saúde humana. Depois de descartadas, as pilhas vão se decompondo, podendo seus componentes infiltrar-se no
solo e atingir os lençóis de água subterrânea, entrando assim, no ecossistema dos rios e dos mares, sendo
incorporados na cadeia alimentar, aumentando a sua concentração nos seres vivos. Outra forma de contaminação é
a inalação ou o simples contato com as substâncias tóxicas. Como exemplos, são citados o chumbo, que causa
disfunção renal e anemia; o mercúrio, que gera estomatites e problemas renais, além de lesões cerebrais e
neurológicas; o zinco, que provoca doenças pulmonares; e o manganês, que afeta o sistema imunológico.
No Brasil, não há nenhum método desenvolvido para a reciclagem das pilhas, somente sistemas de coletas e
armazenamento em blocos de concreto fechados. As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros
sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a
flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem
de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus
resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Eles afetam o sistema nervoso
central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode
provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias
usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização,
reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve
em seu artigo primeiro: "As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus
compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos,
bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível,
após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à
rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores,
para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem,
tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".
RECICLAGEM DE PILHAS E BATERIAS
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que
contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o
homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem
de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus
resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso
central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode
provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias
usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização,
reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve
em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário
ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos
eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento
energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência
técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes
adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou
disposição final ambientalmente adequado".
Fonte: www.compam.com.br
Tecnologia de Reciclagem de Pilhas
IPrimeiramente, as pilhas passam por um cuba de alto-forno, onde os componentes orgânicos são decompostos pelo
calor e a maior parte do mercúrio evapora. Os gases refugados são, então, completamente queimados num incinerador
a 1.000/1.200 graus centígrados. As partículas sólidas de óxido de zinco, óxido de ferro e carbono são retiradas por
lavagem do gás quente, que é então refrigerado, e o mercúrio condensado. O mercúrio também é destilado da água da
lavagem.
II) Os resíduos das pilhas queimadas são então depejados no forno de indução, onde os óxidos de zinco, ferro e
manganês são fundidos a temperaturas entre 1.450/1.500 graus centígrados e reduzidos a suas formas metálicas.
III) Acrescenta-se carbono ao já presente em alguns eletrodos de pilhas, para atuar como agente redutor. O vapor
metálico é recolhido para um condensador de zinco e os metais restantes principalmente ferro, manganês, além de
uma escória inerte com aparência de vidro, são continuamente drenados.
3. São Paulo: Apesar de não estar sendo praticado, a Cetesb possue projeto para coleta seletiva de lixo doméstico
perigoso que se chama, "Programa Estadual de Controle de Poluição Industrial". Ele visa além da coleta, com postos
de entrega de pilhas, embalagens de spray, lâmpadas fluorescentes e frascos de remédio, o reaproveitamento dos
componentes químicos destes resíduos. No caso das pilhas comuns, é possível reaproveitar pelo menos dois
componentes - zinco e folha de flandres - e, nas pilhas alcalinas, mercúrio, dióxido de manganês, plástico, latão, sais
de zinco e potássio.
4. Indústrias de pilhas: A "Eveready" está produzindo pilhas com menos mercúrio. Segundo Terry Telzrow, as pilhas
atuais contém 0,03 mg/l, quando o padrão aceitável é 0,2 mg/l.
5. A Associação Européia dos Fabricantes de Pilhas - EUROPILE, que congrega 12 fabricantes significativos, publicou
em abril de 1991 um documento de posicionamento em relação ao assunto. Nesse, a seguinte orientação dada:
1º reduzir o teor de substâncias potencialmente perigosas presentes nas pilhas até os valores mais baixos que a
tecnologia possa conseguir;
2º encorajar a recuperação de substâncias perigosas contidas nas pilhas, onde a redução não é tecnicamente possível.
As pilhas que caem na segunda categoria são as de:
-óxido de mercúrio;
- níquel 1-cádmio (recarregável);
- chumbo-ácido (recarregável).
Orientações da EUROPILE
Restringir a coleta e reciclagem aos três tipos de pilhas mencionados faz sentido porque esses contêm basicamente
todas os materiais perigosos presentes nas pilhas; a restrição da coleta aos tipos de pilhas mencionados melhora a
eficiência da coleta, simplifica os requisitos de separação de pilhas, maximiza a recuperação, simplifica a tecnologia de
recuperação de materiais e minimiza custos, além de aumentar o valor comercial dos materiais recuperados;
coletar e reciclar outros tipos de pilhas, além dos mencionados não trazem benefícios porque esses não têm
quantidades significativas de materiais perigosos e os outros materiais que os compõem têm baixo valor comercial em
relação ao que seria dispendido para sua recuperação. Além disto, a coleta e recuperação das pilhas, cuja reciclagem é
importante e viável, seria dificultada.
As orientações da EUROPILE vêm de encontro às diretrizes traçadas pela Comunidade Européia para pilhas,
que são:
pilhas alcalinas de manganês não devem conter mais que 0,025% de mercúrio;
pilhas de óxido de mercúrio, cádmio, níquel e de chumbo ácido devem ser coletadas separadamente para reciclagem
ou disposição especial.
Fonte: www.minc.com.br
Reciclagem de Pilhas e Baterias
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que
contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas
e o homem, pela cadeia alimentar. Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a
qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores
também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles
pode volatilizar, contaminando a atmosfera. Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio,
chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são
bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o
mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias
usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta,
reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do
CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,
necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como
os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu
esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede
de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores,
para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem,
tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".
Fonte: www.compam.com.br
Aplicação das Pilhas
Alcalinas
Comuns
Enquanto as baterias de celulares são compradas somente na rede autorizada, as pilhas podem ser compradas
tanto de camelôs quanto de grandes redes de lojas. As pessoas compram pilhas para rádios, controles remotos,
jogos, lanternas e simplesmente jogam no lixo, queimam, lançam em rios ou em terrenos baldios. Não têm
informação de que se trata de lixo químico doméstico altamente perigoso. Crianças manuseiam pilhas oxidadas,
pilhas velhas são guardadas em dispensas junto com alimentos e remédios. Agricultores compram adubo orgânico e
não imaginam que ele possa estar contaminado por metais pesados das pilhas e de baterias de celular.
Apesar da aparência inocente e do seu tamanho, as pilhas e baterias são hoje um grave problema ambiental. No
Brasil são produzidas anualmente, segundo a Assoc. Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), cerca de
800 milhões de pilhas, entre as chamadas secas (zinco-carbono) e alcalinas. Se constituem num veneno lançado no
meio ambiente diariamente por milhões de pessoas. Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados:
zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de
acetileno.
A pilha de tipo alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece.
O perigo ocorre quando se joga uma pilha ou bateria no lixo comum, pois há o risco dessas substâncias e metais
pesados entrarem na cadeia alimentar humana, causando sérios danos à saúde.
Pilhas comuns e alcalinas
Toda a reação redox cuja voltagem é positiva ocorre espontaneamente, e dessa forma, estarão disponíveis a produzir
correntes elétricas quando cada meia cela (Zn) (I2) estiver separada, e de algum modo, fechamos o circuito, o que
equivale a construir uma ponte por onde podem fluir os elétrons do agente redutor até o agente oxidante.
As pilhas mais comuns encontradas no mercado, além da tradicional zinco-carbono que libera cerca de1,5 V são as
alcalinas, que contém ainda hidróxido de potássio; ela libera a mesma energia, mas a sua duração é mais longa. Baterias
mais especializadas, como as utilizadas em relógios por exemplo, como a de lítio, usa o litio ao invés do zinco como
agente redutor e produz cerca de três volts. A pequena pilha de prata envolve a reação entre zinco e Ag2O. A pilha
recarregável de níquel-cádmio envolve uma reação entre cádmio e um óxido de níquel. O problema é que o cádmio é
venenoso, e essas baterias, comuns nos celulares hoje em dia, já estão se tornando em um problema de poluição
ambiental e, em nenhuma circunstância, devem ser jogadas no lixo, e sim entregues à empresas de reciclagem.
Efeitos dos Metais Traços (Metais Pesados) presentes nas pilhas
Mercúrio ...
Distúrbios renais e neurológicos (irritabilidade, timidez e problema de memória), mutações genéticas, e alterações no
metabolismo e deficiências nos órgãos sensoriais (tremores, distorções da visão e da audição).
Cádmio ...
Agente cancerígeno, teratogênico e pode causar danos ao sistema nervoso.
Se acumula, principalmente, nos rins, fígado e nos ossos; provoca dores reumáticas e miálgicas, distúrbios metabólicos
que levam à osteoporose, disfunção renal e câncer
Chumbo ...
Gera perda de memória, dor de cabeça, irritabilidade, tremores musculares, lentidão de raciocínio, alucinação, anemia,
depressão, insônia, paralisia, salivação, náuseas, vômitos, cólicas, perda do tônus muscular, atrofia e perturbações
visuais, e hiperatividade.
Lítio: afeta o sistema nervoso central, gerando visão turva, ruídos nos ouvidos, vertigens, debilidade e tremores;
Níquel: provoca dermatites, distúrbios respiratórios, gengivites, sabor metálico, “sarna de níquel”, efeitos
carcinogênicos, cirrose e insuficiência renal;
Zinco: provoca vômitos e diarréias;
Cobalto e seus compostos: existentes na bateria de lítio, causam a “sarna do cobalto”, além de conjuntivite, bronquite
e asma.
Bióxido de manganês: usado nas pilhas alcalinas, provoca anemia, dores abdominais, vômitos, crises nervosas, dores
de cabeça, seborréia, impotência, tremor nas mãos, perturbação emocional.
Por que as pilhas e baterias não devem ir para aterros?
Em função do que foi apresentado, conclui-se que as pilhas e baterias, quando esgotadas seu potencial energético,
tornam-se resíduos perigosos, e como tal deveriam ser encaminhadas para a reciclagem ou para um aterro industrial.
Como os metais pesados entram na cadeias alimentares e terminam acumuladas nos organismos das pessoas,
produzindo vários tipos de contaminação, não deveriam ir para aterros sanitários ou compostagem e, muito menos, para
os lixões. Nos aterros, expostas ao sol e à chuva, as pilhas se oxidam e se rompem; os metais pesados atingem os
lençóis freáticos, córregos e riachos. Entram nas cadeias alimentares através da ingestão da água ou de produtos
agrícolas irrigados com água contaminada. Nas usinas de compostagem, a maior parte das pilhas é triturada junto com o
lixo doméstico e o composto gira nos biodigestores liberando os metais pesados. O adubo resultante contamina o solo
agrícola e até o leite das vacas que pastam em áreas que recebem adubação.
A legislação contempla o lobby do setor produtivo!
Nossas leis federais e estaduais estabelecem o princípio do poluidor-pagador, ou seja, quem gera o problema é
também responsável por sua solução.
No entanto, a resolução 257/99 do CONAMA é pouco restritiva e permite a irresponsabilidade de se jogar pilhas em
aterros e contemplou o lobby do setor produtivo, permitindo até 0,010% em peso de mercúrio, 0,015 em peso de cádmio
e 0,200% em peso de chumbo, para as pilhas comuns. Segundo a resolução, fica proibido lançar estes resíduos “in
natura” a céu aberto; em corpos d’água, praias, manguezais, terrenos baldios, poços, cavidades subterrâneas, redes de
drenagem de águas pluviais, esgotos, eletricidade ou telefone, além de queimá-los a céu aberto ou em recipientes não
adequados (art. 8º). Entretanto, o art. 13º permite que se joguem as pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos
no art. 6º junto ao lixo doméstico, em aterros sanitários licenciados. A resolução não considera que 60% dos municípios
do país não têm aterro sanitário e que 96% dos resíduos produzidos diariamente vão para o meio ambiente sem nenhum
cuidado.
O que fazer com as pilhas
Quanto às usadas ...
Evitar jogar pilhas no lixo doméstico
Envie algumas pilhas usadas ao fabricante:
torne-o consciente de sua preocupação.
Se precisar comprá-las ...
Prefira os modelos livres de mercúrio, cádmio ou chumbo.
Procure as pilhas (ou baterias) de longa duração. Reutilize sempre que possível.
Nas compras ...
Evite brinquedos e eletrodomésticos movidos à pilha. É melhor prevenir do que remediar.
Segundo o IBGE são produzidas diariamente 200 mil ton. de lixo no Brasil. Tomando-se por base o seguinte:
Cidade pequena: 500 g/hab
Cidade média: 700 g/hab
Cidade grande: 1 kg/hab
Coleta Seletiva
É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos,
previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.
As quatro principais modalidades de coleta seletiva são: domiciliar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e
por catadores.
A coleta seletiva domiciliar assemelha-se ao procedimento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veículos coletores
percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal.
A coleta em PEV - Postos de Entrega Voluntária ou em LEV - Locais de Entrega Voluntária utiliza normalmente contêineres
ou pequenos depósitos, colocados em pontos fixos, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis.
A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício.
O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da
população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de
administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis.
CONAMA
Classificação dos Resíduos (CONAMA - Cons. Nacional do Meio Ambiente)
CLASSE 1 - Resíduos Perigosos: são os que apresentam periculosidade ou uma das seguintes características - inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxidade ou patogenicidade.
CLASSE 2 - Resíduos Não Inertes: são os que podem ter propriedades tais como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em
água. Os resíduos domésticos são assim classificados.
CLASSE 3 - Resíduos Inertes: são aqueles que submetidos a um contato estático ou dinâmico com a água destilada ou desionizada, à
temperatura ambiente, não têm nenhum de seus componentes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da
água.
Destino Final dos Resíduos Sólidos
Disposição a céu aberto (LIXÃO)
96% dessas 200.000 ton. de resíduos domésticos são lançadas diariamente no meio ambiente sem nenhum cuidado especial, ou seja, terão
seu destino final em algum lixão. Isto acontece em 60% das cidades do país.
A maioria dos municípios do Brasil possui áreas comprometidas por causa dessa prática. Sem nenhum controle sanitário ou ambiental o lixo
acarreta graves problemas de saúde pública, relacionados com a proliferação de vetores de doenças.
Segundo o Laboratório de Engª Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Viçosa (UFV) de Minas Gerais, a má gestão destes resíduos
é responsável por 65% das doenças no Brasil.
Aterro Sanitário (Resíduos de Classe II)
O chamado aterro simples, a curto prazo, é o mais barato. Já o aterro sanitário, acompanhado do tratamento e reciclagem, é uma das mais
corretas e lucrativas formas de se resolver o problema. Exige tratamento do chorume e monitoramento permanente.
Aterro Industrial (Resíduos de Classe I)
- Maior exigência de controle ambiental
- Capas impermeabilizantes mais fortes e seguras
- Compartimentalização e dreno sentinela
- Não pode emanar gases nem produzir chorume
- Drenagem superficial da água
Resíduos Considerados Perigosos - Classe I
- Baterias de veículos
- Embalagens de produtos tóxicos , corrosivos, inflamáveis e venenosos
- Lâmpadas fluorescentes
- Lixo de banheiro
- Lixo hospitalar, odontológico, veterinário, farmacêutico, curativos e similares
- Material radioativo
- Restos de remédios: vencidos ou não
- Pilhas e baterias
As cores características dos containers apropriados para a coleta seletiva de lixo:
Papel/Papelão
Metais
Plásticos
Vidros
Até hoje, não se sabe onde e com que critério foi criado o padrão de cores dos containers utilizados para a
coleta seletiva voluntária em todo o mundo. No entanto, alguns países já reconhecem esse padrão como um
parâmetro oficial a ser seguido por qualquer modelo de gestão de programas de coleta seletiva.
Existe uma simbologia específica para a reciclagem de plásticos:
No Brasil existe uma norma (NBR 13230) da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que
padroniza os símbolos que identificam os diversos tipos de resinas (plásticos) virgens. O objetivo é facilitar a
etapa de triagem dos resíduos plásticos que serão encaminhados à reciclagem. Os tipos são classificados por
números a saber:
1 - PET
2 - PEAD
3 - PVC
4 - PEBD
5 - PP
6 - PS
7 - Outros
Telefone da ABNT para contato: SP - (11) 3016.7070 - RJ - (21) 3974.2300
Destino Final dos Resíduos Sólidos
Disposição a céu aberto (LIXÃO)
96% dessas 200.000 ton. de resíduos domésticos são lançadas diariamente no meio ambiente sem nenhum
cuidado especial, ou seja, terão seu destino final em algum lixão. Isto acontece em 60% das cidades do
país. A maioria dos municípios do Brasil possui áreas comprometidas por causa dessa prática. Sem
nenhum controle sanitário ou ambiental o lixo acarreta graves problemas de saúde pública, relacionados
com a proliferação de vetores de doenças. Segundo o Laboratório de Engª Sanitária e Ambiental da
Universidade Federal de Viçosa (UFV) de Minas Gerais, a má gestão destes resíduos é responsável por
65% das doenças no Brasil.
Aterro Sanitário (Resíduos de Classe II)
O chamado aterro simples, a curto prazo, é o mais barato. Já o aterro sanitário, acompanhado do
tratamento e reciclagem, é uma das mais corretas e lucrativas formas de se resolver o problema. Exige
tratamento do chorume e monitoramento permanente.
Aterro Industrial (Resíduos de Classe I)
- Maior exigência de controle ambiental
- Capas impermeabilizantes mais fortes e seguras
- Compartimentalização e dreno sentinela
- Não pode emanar gases nem produzir chorume
- Drenagem superficial da água
Fonte: www.reciclarepreciso.hpg.ig.com.br
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definições básicas, tipologia e reciclagem de pilhas e baterias