4 são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação - saopaulo - versaoimpressa - Estadão
15:07 • 7 AGOSTO DE 2012
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4 são agredidas por hora, mas ainda há
subnotificação
Lei Maria da Penha faz 6 anos e número de registros cresceu 38,7% com obrigatoriedade de aviso;
em 78% dos casos, há violência física
07 de agosto de 2012 | 3h 03
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subnotificação - saopaulo - Estadao.com.br · Informações · Erro
FERNANDA BASSETTE - O Estado de S.Paulo
No ano passado, 37.717 mulheres brasileiras entre 20 e 59 anos procuraram hospitais
públicos em busca de atendimento, após terem sido vítimas de violência e maus-tratos
no País - um crescimento de 38,7% em comparação com 2010. O levantamento, feito
pelo Ministério da Saúde, será divulgado hoje, no dia em que a Lei Maria da Penha, que
pune violência doméstica, faz seis anos.
Desde janeiro de 2011, uma resolução do Ministério da Saúde tornou compulsória a
notificação oficial de todos os casos relacionados à violência contra a mulher que fossem
atendidos na rede pública. Assim, segundo o governo, o crescimento de 38,7% não
significa necessariamente aumento nos casos de violência, mas que havia subnotificação.
Se forem considerados os casos de violência envolvendo todas as mulheres - desde as
menores de 1 ano até as com mais de 60 - o número chega a 70.270. Os dados constam
do Mapa da Violência 2012, realizado pelo Centro Brasileiro de Estados Latinoamericanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso).
Apesar de a notificação no Sistema Único de Saúde (SUS) ser compulsória, os casos não
são informados nominalmente à polícia - assim, não há como afirmar quantos deles
efetivamente se transformaram em processos contra os agressores.
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Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo defende a ideia de que o
documento elaborado pelo sistema de saúde valha como prova oficial em um eventual
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,4-sao-agredidas-por-hora-mas-ainda-ha-subnotificacao-,912294,0.htm[07/08/2012 15:10:16]
Morre o chimpanzé Chita, inesquecível
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4 são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação - saopaulo - versaoimpressa - Estadão
processo, evitando que a mulher seja exposta a constrangimento novamente ao ter de
refazer exames no Instituto Médico-Legal (IML). "Defendemos que haja um debate em
torno desse assunto, mesmo que seja necessária mudança legal. É muito constrangedor
para a mulher ter de procurar a polícia e refazer todos os exames", avalia.
Tipos de violência. Segundo o levantamento, as agressões físicas são as principais formas
de violência contra a mulher e representam 78,2% do total de casos registrados. Em
seguida, estão os casos de agressão psicológica (32,2%) e violência sexual (7,5%). O
levantamento mostra ainda que, do total de casos, 38,4% são reincidentes.
A própria casa é o principal cenário das agressões e os homens com os quais as mulheres
se relacionam ou se relacionaram (marido, ex, namorado, companheiro) são os
principais agressores e representam 41,2% dos casos. Amigos ou conhecidos são 8,1% e
desconhecidos, 9,2%.
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A psicóloga Patrícia Gugliotta Jacobucci, professora da Universidade São Francisco, vê
os números com preocupação. De acordo com ela, apesar de as mulheres estarem
denunciando mais, a maioria ainda tem dificuldade em romper o laço com o
companheiro agressor - o que explica o alto número de reincidência. "A mulher não
consegue se livrar da relação conflituosa. Mesmo fazendo a queixa, ela não rompe o ciclo
da violência", diz.
TV ESTADÃO
Para a psicóloga, a rede precisa se preparar não apenas para fazer o atendimento
imediato dessas mulheres, mas deve estar apta para atender a demanda psicológica. "É
preciso resgatar a autoestima dessas mulheres."
Julio Jacobo Waiselfisz, autor do Mapa da Violência, afirma que os dados apresentados
no DataSus "ainda são só a ponta do iceberg". Waiselfisz diz que há dois motivos para
explicar a subnotificação: primeiro, os dados são de mulheres que procuram o posto de
saúde, o que significa que sofreram violência média ou grave. "A violência cotidiana, do
dia a dia, continua não sendo comunicada", diz. Segundo, a sobrecarga de trabalho dos
médicos, que podem deixar de fazer as notificações e detalhar os quadros da vítima.
Hoje, o Brasil tem 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência
sexual e doméstica. Padilha informou que o ministério vai lançar um edital de R$ 30
milhões para que as prefeituras apresentem programas e ações.
"A ideia é que equipes de atenção básica criem estratégias para reduzir a violência e a
reincidência", afirmou o ministro. /COLABOROU BRUNO PAES MANSO
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