Escola de Voluntariado de Verão | 4 e 5 de junho de 2015
Sessão 3. Gestão de Voluntários, Gestão de Talentos
Respostas dos Participantes
Nesta sessão, dirigida a coordenadores e animadores de equipas de voluntários, vamos partilhar práticas, problemas e soluções que surgem na gestão quotidiana
de voluntários. Pensar em conjunto é o ponto de partida para um contributo no processo de melhoria contínua de cada organização.
Assim, propomo-vos uma dinâmica que permitirá identificar as áreas em que a gestão de voluntários se faz “sem problemas” e aquelas em que “existem
problemas” para que possamos chegar a algumas conclusões que contribuam de forma positiva na gestão de talentos voluntários nas organizações.
Quando tudo corre bem.
Nesta área gostaríamos que partilhasse 3 coisas
que fazem bem e quais as razões para o fazerem.
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Comunicação com a instituição que acolhe
Acolhimento de voluntários
Diversificar/inovar indo ao encontro dos
gostos do público-alvo
Reconhecimento do valor por parte da
entidade beneficiária e dos participantes
Contrato de voluntariado e formação
Fazer a ponte entre voluntários e
beneficiários
Acompanhamento durante o apoio
Símbolo as entidade
Participação ativa
Envolvimento na/com a causa
Reforço positivo
Acompanhamento diário
Crescimento individual e coletivo
Sentimento de dever cumprido/satisfação
Contribuição do grupo e compreensão dos
conteúdos e das metodologias
Quando não corre tão bem...
Nesta área gostaríamos que identificasse
as 3 maiores dificuldades que sentem.
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Angariação de voluntários que mantenham
a regularidade e o compromisso
Dificuldade em angariar reclusos
Questões logísticas
Desinteresse dos voluntários
Falta de responsabilização dos voluntários
Sinalização dos beneficiários
Tempo alargado de resposta após inscrição
dos voluntários
Tempo de resposta formativa
Falta de instrumentos para recolha/registo
de dados
Comportamental (horário, dias, …)
1 coordenador/técnico p/ várias respostas
1 só técnico para todo o voluntariado
Sentimento de derrota e insatisfação do
grupo
Fraco contributo para a melhoria das
práticas quotidianas do grupo
Soluções!!!
Nesta área gostaríamos que identificasse estratégias e/ou
instrumentos que utilizam para superar as dificuldades.
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Implementar programa de parcerias ou
convites
Procurar parcerias e apoios comunitários
Sensibilizar os voluntários para o facto do
voluntariado não ser uma ocupação mas sim
uma dádiva de tempo
Sensibilizar os voluntários para a questão da
solidão
Ações em postos médicos, escolas,
instituições, etc.
Base de dados prática
Colocar voluntariado “à prova”
Envolvimento dos voluntários em todas as
fases das atividades
Acompanhamento efetivo dos voluntários
Formação específica para cada problema
Ter conhecimento prévio do perfil do grupo
Adequação do conteúdo aos saberes do
grupo
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Escola de Voluntariado de Verão | 4 e 5 de junho de 2015
Sessão 3. Gestão de Voluntários, Gestão de Talentos
Respostas dos Participantes
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Atribuição de novos significados à prática
social do grupo
Construção coletiva do conhecimento
Acompanhamento muito próximo dos
voluntários e das entidades parceiras
Divulgação das colaborações solicitadas
Disponibilidade para esclarecimento
adicionais sobre os projetos/atividades
sempre que solicitado
Sensibilização de voluntários (candidatos)
Voluntários jovens
Comunicação (pessoa experiente)
Solidariedade – apoio a idosos que vivem
sozinhos
Coordenação entre técnicos, conselheiro e
voluntários
Apoio prestado à comunidade escolar
devido a carências e falta de pessoal
Entrevistar e selecionar os voluntários
(conhecê-los)
Acompanhar os voluntários nas primeiras
semanas de atividade
Informar sobre os objetivos do voluntariado
Conversar (porque a falar é que a gente se
entende e a companhia vale o mundo)
Identificar ligações em que se pode ajudar
no imediato, as outras ficam para estudar
Motivar para a continuidade, valorizar a
presença, dar o exemplo
Processo de integração dos voluntários
Continuação dos projetos dos voluntários
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Manter os voluntários motivados e ativos
para integrarem os projetos propostos
Dificuldade em ajudar os voluntários a
organizarem/gerirem o seu tempo para não
abdicarem dos projetos
Conhecer/adotar ferramentas necessárias à
avaliação do impacto das atividades nos
voluntários, nas instituições e nos
beneficiários
Sensibilização da população-alvo
Expectativas dos voluntários (motivações)
Encaminhamento de voluntários
Fraca aderência de voluntários ao nível
objetivo do apoio
Reconhecimento precário do papel do
voluntário pelas instituições
Dificuldade no reconhecimento da
interferência da ação voluntária com os
profissionais remunerados
Dificuldade no cumprimento do horário
e/ou periodicidade do voluntariado
Informar sempre que não podem
comparecer
Recrutamento nas faixas etárias mais
avançadas
Ligação dos interesses entre os vários
projetos
Motivar para a continuidade
Feedback dos voluntários (abandono)
Fixar voluntários (compromisso)
Clarificar expectativas
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Aumento do contributo sobre os novos
significados da prática social do grupo
Aproveitar os contactos com os voluntários
para conversar e ajudá-los
a encontrarem as suas motivações iniciais
Oferta de formação geral que aborde os
temas em que existem maiores dificuldades
Intensificar o contacto (por email ou
telefone) sempre que necessário
Reunião conjunta com coordenadores de
voluntários e beneficiários
Ação mais formal junto das escolas
sensibilizando os jovens para o valor do
voluntariado
Implicar de modo mais objetivo as
instituições para a ação do voluntariado
Necessidade de mais meios e formação
Dialogar com os voluntários
Apoiá-los e acompanhá-los
Elogiar o seu trabalho
Falar, insistir, convidar, pedir, sensibilizar
(conseguem-se, pelo menos, associados)
“Baralhar e tornar a dar” em modo jogo para
dar a conhecer a posição dos outros
Oferecer resultados, trabalhar por objetivos,
dar aos voluntários ferramentas de gestão,
fazê-los experimentar a coordenação
Promoção do diálogo (email, sms, pessoal)
Promover mais momentos informais com os
voluntários (Coro da Liga)
Motivar grupos e associações recreativas
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Escola de Voluntariado de Verão | 4 e 5 de junho de 2015
Sessão 3. Gestão de Voluntários, Gestão de Talentos
Respostas dos Participantes
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Formação contínua (no terreno)
Relação com o voluntário
Alfabetização para a integração (partiu dos
utentes a necessidade e o interesse)
Loja Social (partiu de uma entreajuda com
África e a loja financia os projetos)
Catequese, apoio ao luto
Acolhimento relacionado com a filosofia da
casa e da equipa
Relação voluntário/serviço
Relação serviço/instituições que “dão”
voluntários
Boa relação com os voluntários
Estar disponível
Jantar anual pago pela instituição para
todos se conhecerem e conviverem
Primeiro contacto com a instituição
Integração com toda a equipa da associação
Formação e integração dos voluntários
Acompanhamento e supervisão
Compromisso dos voluntários
Partilha de resultados das visitas dos
voluntários
Interajuda entre voluntários
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Fazer entender ao voluntário que a
instituição não é um veículo para o
emprego
Conjugar com os voluntários datas para a
formação
Fixar jovens no voluntariado regular
Recrutamento adequado (de não ser a
escolha para a tarefa – expectativas)
Formação de voluntários
Compromisso de alguns voluntários
Falta de responsabilidade de alguns
voluntários (horários, compromisso,
problema)
Não conseguir passar por todos os turnos
num certo espaço de tempo
Estudantes universitários
Coordenação de voluntariado
Gerir disponibilidades de voluntários em
ocasiões excecionais
Voluntários que se oferecem mas tendo
como objetivo obter emprego ou adotar
crianças
Número de voluntários para abranger todas
as funções/necessidades
Interação entre voluntários e trabalhadores
remunerados
Apoio local nas escolas
Isolamento dos beneficiários
Voluntários pouco participativos
Voluntários que não interagem
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para fazerem animação
Conseguir parcerias com empresas que
contribuam
Regularidade de festas, comemorações,
ateliers
Formação dos técnicos
Momento mais adequado para (integração /
formação) – planificação
Formação de voluntários (colaboração) –
gerir expectativas
Reunir com voluntários 2 vezes por ano para
fazer ponto de situação ou sempre que
surgem problemas
Diálogo personalizado e o mais rápido
possível
Passar pelos serviços onde se desenvolve o
voluntariado (internamento)
Criação da figura de voluntária
coordenadora para ajudar a gerir todo o
voluntariado
Equipa de voluntariado jovem da Escola
Gabriel Pereira que ajuda pontualmente
Apoio institucional (associação de pais e
direção do agrupamento)
Envolver os coordenadores das escolas
Reuniões periódicas
Mais atividades com os beneficiários
Melhorar a comunicação
Reconhecimento, coordenação entre
voluntários e planeamento
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