Programa de Prevenção e Controle das Hepatites Virais
do Estado da Bahia
Epidemiologia das Hepatites Virais
GT Hepatites Virais : Maria Helena
Aldacy Matos
Tel: 3116-0041
E-mail : [email protected]
Epidemiologia das Hepatites Virais
Fonte: CDC
Prevalência Mundial HBV
1milhão de mortes/ano
350 milhões portadores crônicos
100 vezes mais infectivo que o HIV
2 bilhões já tiveram contato com o vírus
Vírus B : 2 milhões de infectados no Brasil
Percentual de infectados pelo vírus B que
tornam-se doentes crônicos por idade
Crianças: 90%
Adultos: 5% a 10%
< 5 anos : 25% a 50%
Prevalência Mundial HCV
200 milhões portadores
Vírus C: Maior causa de Cirrose e CA de fígado
Série histórica de casos confirmados de Hepatites Virais segundo
classificação etiológica, Bahia, 2003 a 2010*
Virus A
Virus B
Virus C
V.B+C
A/B ou A/C
Não aplica
Ign/Br
Total
2003
991
369
138
77
13
70
2330
3988
2004
1.074
371
171
55
17
143
2.237
4.068
2005
2.186
524
311
27
14
87
2.686
5.835
2006
1.453
453
384
20
21
27
2.451
4.809
2007
743
367
199
22
13
348
1.453
3.145
2008
678
524
420
16
11
23
1.730
3.402
2009
816
557
519
25
28
14
1.634
3.593
2010
249
334
311
28
6
11
932
1.871
Fonte: Sinan-NET
* Dados preliminares até a 44ª SE
Casos confirmados de Hepatite A,B.C,A/B, e A/C,
Bahia, 2003 a 2009
2500
2000
1500
1000
500
0
1
Virus A
FONTE: Sinan/Divep/Sesab
2
3
Virus B
4
Virus C
5
B+C
6
A/B ou A/C
7
Distribuição de casos confirmados de Hepatites Virais por
classificação etiológica e sexo, Bahia, 2007 a 2009
500
400
300
200
100
0
Masc.
Fem.
Masc.
Virus A
Virus B
2007
Fonte: Sinan / Sesab/ IBGE
Fem.
2008
2009
Masc.
Fem.
Virus C
Distribuição de casos confirmados de Hepatites Virais por
classificação etiológica e faixa etária, Bahia, 2007 a 2009
350
300
250
200
150
100
50
0
2007
Virus A 5 a 9 anos
Fonte: Sinan / Sesab/ IBGE
2008
Virus B 20 a 29 anos
2009
Virus C 40 a 49 aos
Diagnóstico diferencial das Hepatites
Virais - A,B,C,D,E
Esteatose hepática não alcoólica
Brucelose
Febre Amarela
Dengue
Leptospirose
Toxoplasmose
Neoplasia do fígado
Hepatite alcoólica
outras doenças ................
Diagnóstico Clínico
Período Prodrômico ou Pré-ictérico:
Anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, febre
baixa, cefaléia, mal-estar, astenia, fadiga,
aversão ao paladar/olfato, mialgia, fotofobia,
artralgia, urticária, exantema papular ou
maculo-papular, desconforto no hipocôndrio
direito.
Diagnóstico Clínico
Fase Ictérica : hepatomegalia dolorosa,
hiperbilirrubinemia, alteração de ALT e AST
Fase de Convalescença: desaparecimento da
icterícia, recuperação após algumas
semanas, mas persistem o cansaço e a
fraqueza por alguns meses.
Diagnóstico Laboratorial
Alteração das transaminases
(ALT/TGP e AST/TGO)


Sorologias específicas
Hepatite A : Anti-HAV IgM +
Hepatite B (forma aguda): AgHBs + Anti-HBc
IgM+ HBeAg+
Hepatite B (forma crônica)AgHBs+ por mais
de 24 semanas, presença ou não de HBeAg
Hepatite C : Anti-HCV +
Bilogia Molecular
Hepatite B : HBV-DNA
Hepatite C : HCV-RNA
O Óbvio... a prevenção!
Série história de vacinados com Hepatite B na faixa etária de 1 a 19 anos,
Bahia, 1994 a 2010*
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
1
(20,00)
an
o
2
an
os
3
an
os
4
an
os
5
an
os
6
an
os
7
an
os
8
an
os
9
an
o
10 s
an
o
11 s
an
o
12 s
an
o
13 s
an
o
14 s
an
o
15 s
an
o
16 s
an
o
17 s
an
o
18 s
an
os
-
(40,00)
SUSC.%
Fonte: SI-API / Divep
Dados preliminares
CV %
Linear (CV %)
Indicação de Vacinas para grupos especiais
















Doadores regulares de sangue
Usuários de hemodiálise
Politransfundidos
Hemofílicos
Talassêmicos
Profissionais de saúde
Portadores de hepatite C
Comunicantes domiciliares de portadores de hepatite B
Portadores de neoplasias
Pacientes infectados pelo HIV
Usuários de drogas injetáveis
Profissionais do sexo
Pessoas reclusas( presídios, hosp.psiquiátricos, forças
armadas, etc.)
Populações indígenas e de assentamentos
Manicures e podólogos
Gestentes a partir do 3º. trimestre
Obrigada!
Programa de Hepatites Virais
Objetivos:
• Ampliar a detecção e o controle das hepatites virais;
• Reduzir o surgimento de novos casos
através da prevenção;
• Reduzir o número de casos sem
classificação etiológica;
• Implementar a oferta da vacina contra
Hepatite B em menores de 19 anos
Objetivos Específicos:
- Conhecer o comportamento epidemiológico
das hepatites virais quanto ao agente etiológico,
pessoa, tempo e lugar;
- Identificar os principais fatores de risco;
- Detectar, prevenir e controlar os surtos de hepatites
virais oportunamente;
- Ampliar estratégias de imunização contra a hepatite B
Atenção ao Portador
Atenção Primária




UBS
USF
EACS
CTA
Atenção ao Portador
CTA / SAE / Centros de Referência :











CR Camaçari
Teixeira de Freitas
CR Juazeiro
Stº Antonio de Jesus
CR Ipiau
PIEJ - Jequié
Itabuna
CR Feira de Santana
Vitória da Conquista
Barreiras
Sr. do Bonfim
Atenção ao Portador
Média Complexidade
Ambulatório Magalhães Neto
Ambulatório do Hospital Ana Nery
Hospital Couto Maia
Hospital Roberto Santos
Centro Estadual Especializado em Diagnóstico,
Asistência e Pesquisa -CEDAP;
Atenção ao Portador
Alta Complexidade
Hospital Universitário Profº
Edgard Santos;
Hospital Ana Nery;
Hospital Português;
Hospital São Rafael
Atenção ao Portador

Confirmação diagnóstica
Lacen, Fiocruz, CTA / SAE, Ambulatórios e
Hospitais de Referência
• Polos de distribuição de medicamentos
Salvador, Feira de Santana, Juazeiro, V. da
Conquista, Barreiras.
Teixeira de Freitas? Senhor do Bonfim?
Itabuna? Santo Antonio de Jesus? Ilhéus?
Camaçarí? Cedap?
Integrações.....
Programa Estadual de Imunizações
Coordenação de DST/Aids
Atenção Básica
Lacen
ONG “Vontade de Viver”
Atribuições e Competências das Secretarias
Municipais de Saúde
Elaboração, em parceria com a Secretaria Estadual de
Saúde,das estratégias de implantação, em seu âmbito
de atuação, do
Plano Nacional de Prevenção e
controle das Hepatites Virais;
Alocação complementar, de recursos financeiros
próprios para o desenvolvimento do Plano;
Assessoria técnica, supervisão acompanhamento
das equipes municipais de vigilância epidemiológica;
Notificação dos casos de hepatites virais,
com foco na melhoria dos percentuais de
definição etiológica;
Investigação epidemiológica de casos notificados,
surtos e óbitos por hepatites virais;
Busca ativa de casos de hepatites virais nas unidades de saúde;
Atribuições e Competências das Secretarias
Municipais de Saúde
Execução das ações de estrutura/manutenção
e funcionamento dos serviços especializados
em assistência aos portadores de HV que
estejam sob a gestão de seu Município;
Execução das ações da atenção básica referentes à
promoção da saúde, prevenção, oferta de
aconselhamento e triagem sorológica, bem como atenção
básica dos casos identificados e encaminhamento para
serviço de referência ambulatorial de média
complexidade;
Aquisição de Kits sorológicos e garantia de condições para
a realização de exames de diagnóstico das HV para os
municípios em gestão plena;
Execução das ações de prevenção relativas
à vacinação das HV em <20 anos;
Atribuições e Competências das Secretarias
Municipais de Saúde
Gestão dos sistemas de informações das HV,
consolidação e envio regular dos dados
à instância estadual dentro dos prazos
estabelecidos;
Análise epidemiológica, retroalimentação e divulgação
dos dados dos sistemas SIM, SINASC, SINAN, SI-API,
com envio às unidades notificantes;
Execução das ações de capacitação de recursos humanos
nas áreas de prevenção, vigilância e assistência voltadas
para as hepatites;
Execução das ações de hemovigilância
referentes às HV, regulamentando o uso
humano de sangue e seus componentes,
obtidos do sangue venoso, do cordão
umbilical, da placenta e da medula óssea;
Atribuições e Competências das Secretarias
Municipais de Saúde
Coordenação e execução das atividades de
educação em saúde e mobilização social de
abrangência municipal;
Fiscalização e execução das ações de vigilância sanitária,
objetivando oferecer proteção aos usuários e profissionais
nos serviços de saúde e outros estabelecimentos para a
prevenção da transmissão rrelacionadas as HV, A, B, C, D
e E;
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- Secretaria da Saúde