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Lei de Hooke
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Ciclotrão
2
Espectrómetro de Massa
3
Corrente de convecção (Geologia)
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Referências
Fontes e Editores da Página
5
Fontes, Licenças e Editores da Imagem
6
Licenças das páginas
Licença
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Lei de Hooke
1
Lei de Hooke
Referência : Ferreira, M. (2011), WikiCiências, 2(10):0353
Autor: Miguel Ferreira
Editor: Joaquim Agostinho Moreira
[1]
Quando se aplica uma tensão mecânica num corpo este deforma-se. A relação entre a deformação e a tensão depende
em que regime de deformação se encontra o corpo. Num regime elástico e num meio isotrópico, a tensão ( ) e a
deformação relativa ( ) são directamente proporcionais:
,
sendo o módulo de elasticidade, conhecido por módulo de Young. A equação anterior constitui a formalização da
lei de Hooke, que é adequada para descrever o compostamento elástico de corpos desde que as deformações sejam
pequenas (regime linear ou elástico). O módulo de Young, expresso em pascal no SI, é característico do material de
que é feito o corpo.
Para estados de formação apreciáveis, a lei de Hooke não é válida e diz-se que o corpo se encontra no regime
plástico.
Mola
No caso particular de uma mola, o elongamento (
) é
directamente proporcional à intensidade da força aplicada:
em que é a constante elástica da mola.
Representação esquemática de uma mola na sua posição de
equilíbrio. O deslocamento, , é medido a partir da sua
posição de equilíbrio.
Criada em 20 de Julho de 2011
Revista em 03 de Outubro de 2011
Aceite pelo editor em 03 de Outubro de 2011
Referências
[1] http:/ / www. fc. up. pt/ fcup/ contactos/ ficha_pessoal. php?login=jamoreir
Ciclotrão
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Ciclotrão
Referência : Ferreira, M. (2011), WikiCiências, 2(10):0354
Autor: Miguel Ferreira
Editor: Joaquim Agostinho Moreira
[1]
O ciclotrão é um instrumento utilizado para acelerar partículas carregadas até altas energias cinéticas.
O ciclotrão é constituído por dois condutores semi-circulares ocos mantidos no vácuo e dispostos de maneira a
formar dois D separados (ver figura 1). Entre estas duas peças aplica-se uma diferença de potencial alternada, cuja
frequência é ajustada de modo a que, quando as partículas alcançam a separação entre os dois D, estas sejam
aceleradas no mesmo sentido da sua velocidade. Na região dos D 's existe um campo magnético uniforme,
independente do tempo, cuja direcção é perpendicular ao plano dos D 's.
Consideremos, por simplicidade, o caso não relativista.
Uma partícula electricamente carregada em movimento, sujeita à
acção de um campo magnético uniforme perpendicular à sua
velocidade, descreve uma trajectória circular cujo período é
independente da velocidade:
.
Os iões produzidos pela fonte, FI, colocada no centro do sistema
formado pelos dois D 's, são acelerados pela diferença de potencial
entre os D e, ao entrarem num deles, descrevem uma trajectória
semi-circular até atingir, ao fim do intervalo de tempo
, a
Representação esquemática de um ciclotrão visto de
separação entre os D. Entretanto, a diferença de potencial entre os
D mudou de sentido e os iões são acelerados, aumentando a sua
energia cinética. No segundo D, o raio da trajectória semicircular é
maior do que no primeiro, porque a velocidade da partícula é
agora maior do que anteriormente. A partícula volta a alcançar a
separação entre os D, passado o intervalo de tempo
cima. O campo magnético aponta para fora da
página,
é a diferença de potencial entre as duas
peças,
é a velocidade final da partícula e FI
representa a fonte de iões que vão descrever
trajectórias semi-circulares no ciclotrão.
desde a
entrada no segundo D. Se a frequência de oscilação do potencial eléctrico for
sentido da diferença de potencial aceleradora cada
, há uma alternância do
segundos, garantindo que a partícula será acelerada no sentido
da sua velocidade, ou seja, havendo sempre um aumento da sua energia cinética, no valor de
.
O processo descrito atrás repete-se várias vezes até que uma placa deflectora desvia a partícula para fora do sistema.
A energia cinética da partícula que sai do ciclotrão está relacionada com o raio máximo que esta descreve antes de
sair do sistema:
Sabe-se que o raio de uma partícula de carga sujeita ao efeito de um campo magnético constante é
então
e
.
,
Ciclotrão
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Aumento relativista da massa
O ciclotrão não pode aumentar indefinidamente a energia de uma partícula carregada. Quando a partícula atinge uma
velocidade tal que os efeitos relativistas se tornam apreciáveis, a sua massa efectiva vai aumentar e vai depender da
velocidade a que se movimenta. Por essa razão, o tempo que demora a percorrer o a trajectória circular vai deixar de
ser independente da sua velocidade:
em que
em que
é a massa de repouso da partícula e
o factor de Lorentz.
A sincronização que havia no regime não-relativista entre o movimento da partícula e as oscilações da diferença de
potencial deixa de existir. Diz-se que a partícula e a oscilação do potencial estão desfasados. Para terminar,
chama-se a atenção de que uma carga acelerada perde energia por radiação.
Espectrómetro de Massa
Referência : Ferreira, M. (2011), WikiCiências, 2(10):0355
Autor: Miguel Ferreira
Editor: Joaquim Agostinho Moreira
[1]
Um espectrómetro de massa é um aparelho que permite a medição de massas de isótopos ou radicais moleculares,
estudando a trajectória de partículas carregadas num campo magnético uniforme. Partículas com a mesma
velocidade, ao entrarem numa região onde existe campo magnético vão descrever trajectórias circulares cujo raio
depende da sua massa.
Antes de entrar na região onde existe campo magnético, as
partículas, de carga e massa , são aceleradas por uma
diferença de potencial
adquirindo assim energia cinética:
.
Posteriormente, de modo a garatir que as partículas tem a
mesma velocidade, o feixe passa por um filtro de velocidades.
Este dispositivo permite determinar o valor da velocidade do
feixe. O feixe assim preparado, pode entrar no espectrómetro
de massa.
Ao entrar na região onde existe o campo magnético uniforme
, orientado perpendicularmente à velocidade, cada partícula
descreve uma trajectória circular, cujo raio é dado por (ver
Força de Lorentz):
.
Conhecida a velocidade com que as partículas entram no
espectrómetro (filtro de velocidades) e o medido o raio da
trajectória, é possível determinar a respectiva massa:
Representação esquemática de um espectrómetro de massa.
FI é a fonte de iões que são acelerados pela diferença de
potencial
e ao entrarem na zona onde existe o campo
magnético (neste caso a apontar para fora da página),
descrevem uma trajectória cujo raio depende da sua massa
Espectrómetro de Massa
.
Desta maneira, a partir de uma amostra é possível determinar as abundâncias relativas e as massas das partículas.
Criada em 18 de Julho de 2011
Revista em 03 de Outubro de 2011
Aceite pelo editor em 03 de Outubro de 2011
Corrente de convecção (Geologia)
Referência : Guerner Dias, A., Freitas, C., Guedes, F., Bastos, C. (2011), WikiCiências, 2(10):0356
Autores: A. Guerner Dias, Conceição Freitas, Florisa Guedes, Cristina Bastos
Editor: Manuela Marques
Circulação lenta de matéria provocada por diferenças de temperatura e de densidade. As correntes de convecção são
as responsáveis pela deslocação das placas litosféricas.
Os materiais rochosos no interior do manto encontram-se a temperaturas muito elevadas (da ordem dos 4800oC,
junto ao núcleo), enquanto próximo da superfície da Terra se encontram a temperaturas muito mais baixas (em
média cerca de 150oC). A elevada diferença de temperatura provoca a subida dos materiais quentes e, portanto,
menos densos, até ao limite superior da astenosfera; aí, divergem lateralmente, arrefecendo à medida que se vão
deslocando, tornam-se mais densos do que os materiais circundantes e mergulham novamente, em direcção à zona
mais quente, onde se iniciou o movimento de ascenção, fechando um circuito. Estas correntes circulares de materiais
são denominadas correntes de convecção e o circuito é designado célula de convecção.
Também se admite que o núcleo externo, extremamente quente, se encontra no estado de fusão; o calor desta região
propaga-se para o manto, por condução; as partes externas do núcleo arrefecem mais do que as internas e, devido à
diminuição da temperatura, produz-se um aumento da densidade no material. O material, mais frio e mais denso,
desce e o material da parte interna do núcleo, mais quente e menos denso, sobe, gerando-se, também, correntes de
convecção.
Criada em 19 de Janeiro de 2010
Revista em 19 de Maio de 2011
Aceite pelo editor em 19 de Outubro de 2011
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Fontes e Editores da Página
Fontes e Editores da Página
Lei de Hooke Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?oldid=11005 Contribuidores: Jamoreir
Ciclotrão Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?oldid=11009 Contribuidores: Jamoreir
Espectrómetro de Massa Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?oldid=11015 Contribuidores: Jamoreir
Corrente de convecção (Geologia) Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?oldid=11038 Contribuidores: MMarques
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Fontes, Licenças e Editores da Imagem
Fontes, Licenças e Editores da Imagem
Ficheiro:mola.png Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Ficheiro:mola.png Licença: desconhecido Contribuidores: Miguel.cfer
Ficheiro:Ciclo.png Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Ficheiro:Ciclo.png Licença: desconhecido Contribuidores: Miguel.cfer
Ficheiro:espec.png Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php?title=Ficheiro:espec.png Licença: desconhecido Contribuidores: Miguel.cfer
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