“A única solução para mim é a morte”:
a escuta psicanalítica em um caso de tentativa de suicídio
Flávia Lana Garcia de Oliveira
Foraclusão do Nome-do-Pai e melancolia
Baseado nas formulações freudianas sobre o complexo de Édipo e o complexo
de castração, Lacan (1957-1958) designa a função do pai em termos da inscrição de um
significante fundamental para a constituição psíquica – o significante Nome-do-Pai. A
intervenção do Nome-do-Pai é uma metáfora que nomeia o desejo da mãe, relançando a
falta materna como falta do falo. O pai representa aquele que supostamente possui o
falo e encarna imaginariamente o agente da castração, privando a mãe do gozo com a
criança.
Dessa maneira, o gozo imaginário na relação com a mãe é transposto para o
domínio simbólico da referência fálica. Este mecanismo permite a saída da criança de
uma posição de objeto do gozo do Outro por simbolizar a falta irredutível que funda o
desejo. Por isso, é indispensável para que o sujeito se situe na cultura nos meandros da
identificação sexual. A metaforização do gozo realizada pela entrada da função paterna
produz como efeito o encadeamento lógico da rede de significantes que constitui o
inconsciente. O sujeito é produto desse jogo de representações que regulam a pulsão e o
corpo no território do princípio do prazer.
Lacan (1957-1958) explica a diferença entre a neurose e a psicose por meio das
diferentes relações do sujeito com a linguagem diante da inscrição ou não da metáfora
paterna. Ele retoma o mecanismo freudiano da Verwerfung (rejeição) para definir a
foraclusão do Nome-do-Pai como a questão preliminar a todo tratamento possível da
psicose (LACAN, 1958). As psicoses revelam as consequências psíquicas da falta do
significante paterno e da recusa da inscrição simbólica da realidade da castração,
evidenciando o funcionamento do significante no psiquismo sem este ponto de
ancoragem.
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Trabalho desenvolvido na Unidade Docente-Assistencial de Psiquiatria do HUPE, sob supervisão da
Profa. Dra. Ana Maria Medeiros da Costa e apresentado no XVI Fórum de Residência em Psicologia
Clínica Institucional, em outubro de 2012.
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Residente do 1º ano de Psicologia Clínica Institucional do IP/HUPE/UERJ.
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Nas neuroses, a realidade da castração está recalcada e retorna nas significações
do sujeito pelos sintomas e pelas demais formações do inconsciente. O recalcado,
portanto, está mascarado e só se torna inteligível pela decifração na experiência
analítica. Assim, ainda que de forma encoberta, o neurótico testemunha o
funcionamento da cadeia significante inconsciente como o lugar do discurso do Outro.
Na psicose, por sua vez, os significantes foracluídos no simbólico reaparecem no real. O
inconsciente encontra-se a céu aberto (LACAN, 1955-1956). Os significantes emergem
de forma desarticulada. Esta experiência da autonomia do significante tem efeitos de
fragmentação corporal, frente à qual a produção delirante tenta garantir ao sujeito
alguma identidade (QUINET, 2009).
Enquanto para o neurótico o gozo fica localizado em torno do significante falo,
para o psicótico, o gozo invade o corpo. Isso porque, no caso da neurose, a castração
simbólica leva à extração do objeto a. Sua queda como objeto perdido inscreve a
impossibilidade de um gozo absoluto que funda o desejo como a eterna busca desse
objeto. Por isso, na neurose, como efeito da inscrição do Nome-do-Pai, o gozo se torna
gozo fálico e se distribui de forma erogeneizada e parcializada em certas zonas
corporais. Na psicose, não havendo a extração do objeto a, o gozo emerge de forma
exterior e dessubjetivada como olhar e voz, como é possível observar nas alucinações
visuais e auditivas (QUINET, 2009). O gozo não se deixa aprisionar pelo significante
fálico, por isso está sempre transbordando.
Lacan (1955-1956) aponta que, nesses casos, o analista deve operar como o
“secretário do alienado”. Ou seja, ao invés de escavar os sentidos inconscientes, a
direção de tratamento visa fornecer um ponto de apoio que favoreça a sustentação dos
significantes aos quais o psicótico recorre para contornar o real do gozo desmensurado,
para, assim, alcançar alguma estabilização. Portanto, a clínica de orientação lacaniana se
norteia pela presença ou pela ausência do significante paterno na organização subjetiva.
Esse é um dos referenciais centrais de nossa prática no setor da enfermaria psiquiátrica
do HUPE.
A psicanálise herda da psiquiatria clássica a declinação da psicose nas
modalidades clínicas da esquizofrenia, da paranoia e da melancolia. Estes três quadros
clínicos se situam no eixo estrutural da ausência da simbolização da falta do Outro
devido à foraclusão do Nome-do-Pai. A experiência na enfermaria psiquiátrica nos
direcionou especificamente para a estrutura melancólica, sobretudo quando ela culmina
em passagens ao ato suicidas.
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Freud se ocupa da melancolia desde os primórdios da psicanálise. Em 1895, no
“Rascunho G”, ele relaciona a melancolia a uma anestesia sexual, indicando que, nesses
casos, há uma perda da vida pulsional que acarreta a dissolução dolorosa das
associações psíquicas. Ele chama esse processo de “hemorragia psíquica”, a qual se
passa “como se a excitação escapasse através de um buraco” (FREUD, 1895, p. 253).
Vinte anos depois, no artigo “Luto e melancolia”, Freud (1917[1915]) assinala o
fato de que, assim como o luto, a melancolia também constitui uma reação à perda do
objeto amado. No entanto, ele destaca que, no caso do melancólico, há “uma perda de
natureza mais ideal”, já que não está necessariamente referida à morte do objeto. Sua
conclusão é a de que, neste tipo de paciente, é mais difícil definir o que se perdeu.
Segundo Quinet (2009), a “perda de natureza ideal” localizada por Freud como o
fator deflagrador do sofrimento melancólico equivale, na leitura lacaniana, à perda do
ponto de sustentação que fazia suplência ao Nome-do-Pai foracluído. A melancolia é
desencadeada pela perda daquilo que escamoteava a castração. O buraco ao qual se
referia Freud ainda no Rascunho G seria análogo ao furo no simbólico devido à
foraclusão do Nome-do-Pai. Toda libido escoa por esse furo, numa hemorragia que não
é contida pelo simbólico. Até então, o sujeito estaria ligado a um significante que o
torna amável para o Outro. O abalo narcísico desse lugar ideal leva à dissolução
imaginária e o sujeito se vê lançado na identificação com o objeto largado pelo outro.
Para o melancólico, a falta não é simbólica, é real e dói.
Dentre os traços distintivos desta estrutura, Freud (1917[1915]) destaca um
penoso desânimo, a interrupção do interesse pelo mundo externo, a perda da capacidade
de amar, a inibição generalizada das atividades, a inibição da autoestima e a autorecriminação excessiva. Freud (1917[1915], p. 254) explica que, na melancolia, “a
sombra do objeto caiu sobre o ego”. Em “O ego e o id”, ressalta que a melancolia
descortina o triunfo do superego ruidoso, que emerge como “cultura pura de pulsão de
morte” (FREUD, 1923, p. 66). O sentimento de culpa é intensamente consciente. Dessa
maneira, o ego do melancólico é soterrado pela pulsão de morte, se reduzindo a um
dejeto, empobrecido libidinalmente.
Tentarei fundamentar esta hipótese diagnóstica a partir do recorte clínico de um
caso envolvendo sucessivas passagens ao ato suicidas. Cabe ressaltar que não se trata
aqui de um estudo de caso, pois essa tarefa exigiria um percurso transferencial que
apenas um tratamento continuado poderia viabilizar. Nosso propósito é mais o de
demonstrar que nossa escuta no contexto de um serviço psiquiátrico busca historicizar o
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ato suicida com a aposta de poder restituir a dimensão do sujeito e lançar compreensão
sobre a estrutura psíquica que organiza sua relação com a realidade.
“A única solução para mim é a morte” – O exílio melancólico
Olavo tem 40 anos e é o mais velho de cinco filhos. Chegou à enfermaria
psiquiátrica do HUPE após longas internações em diversas clínicas. Vinha sendo
acompanhado no ambulatório da psiquiatria há alguns meses até que, certo dia, diante
do relato de suas ideações suicidas e de uma sensação descontrolada de nervosismo, o
médico decidiu mantê-lo no hospital.
Sua história é marcada por sucessivas tentativas de suicídio. Conta que sua vida
era “perfeita e maravilhosa” até os vinte anos. Nessa época trabalhava, tinha amigos e
“conseguia lidar bem com os imprevistos que surgiam”. Até que um dia, no ônibus a
caminho do trabalho, escutou uma voz que o mandava se jogar do veículo. Ele a
obedece e se joga do ônibus ainda em movimento, se chocando contra o poste na rua.
Daí decorre sua primeira internação psiquiátrica. Algum tempo após sua alta, ao ouvir a
sirene da polícia, sente-se nervoso e se joga na frente do carro. Relata que em outras
ocasiões tomou chumbinho e fez overdose medicamentosa.
Em um primeiro momento, Olavo garante que não houve nada de diferente na
época de sua primeira tentativa de suicídio. Não consegue localizar nenhum
determinante para esta tentativa nem para as demais. Ressalta que, até seus vinte anos,
sua vida “se fosse melhor estragava”, que sua “doença começou do nada”. A única coisa
que percebe é que todas as tentativas foram precedidas por intenso nervosismo e por
sensações insuportáveis de raiva que lhe parecem inexplicáveis. Nesses momentos,
escutou vozes que lhe disseram para se matar.
Também relata uma situação em que apresentou esse mesmo nervosismo no
escritório em que trabalhava. Nesse dia, quebrou tudo o que tinha na sala. Esse evento
resultou em seu afastamento da empresa. Mais uma vez, Olavo não parece saber situar
historicamente o que se passou. Segundo ele, “tudo aconteceu de repente”. Diz que
nenhum dos tratamentos melhorou seu estado e que só pensa em se matar. Em suas
palavras, “viver é muito difícil, a única solução para mim é a morte”.
Olavo parece não querer saber de qualquer aspecto subjetivo que justifique seu
mal-estar, legando aos médicos a tarefa de descobrir uma cura. Ao mesmo tempo, se
apropria do espaço de fala fornecido durantes os atendimentos e começa a vir
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regularmente ao ambulatório da psicologia após a alta. Gradativamente, consegue situar
algo de sua dinâmica familiar. Explica que, aos seis anos, começou a trabalhar junto aos
irmãos por ordem do pai. Este é definido por ele como “um grande mestre de obras” que
era alcóolatra e usava todo seu dinheiro para beber e sustentar amantes. Segundo Olavo,
“as coisas tinham que caminhar sob a disciplina dele”. Quando entra na adolescência, se
torna provedor da família. Começa a trabalhar pelas irmãs, já que estas passaram a ficar
em casa devido ao assédio que recebiam na comunidade em que moravam. Olavo
também afirma que seu pai era muito agressivo e batia em sua mãe e que isso o deixava
muito nervoso, a ponto de certa vez ameaçar incendiar a casa, caso a violência não
cessasse. Desta maneira, o nervosismo sentido por este sujeito, até então indefinido,
parece estar associado em sua história à agressividade paterna.
Além disso, Olavo considera ter tido um lugar privilegiado junto à mãe.
Segundo ele, ela lhe contava todos os seus segredos, os quais giravam em torno de
relacionamentos amorosos do passado. Ela lhe dizia que ele era a única pessoa com
quem podia contar. Mas também exigia exclusividade e não deixava que Olavo se
envolvesse com outras mulheres. Segundo Olavo, aos olhos de sua mãe, nenhuma
mulher prestava ou servia para ele. De fato, ele permanece obedecendo a proibição
materna: afirma nunca ter se envolvido amorosa ou sexualmente com alguém.
Quinet (2009) observa que na melancolia, assim como em outros tipos de
depressão, o sujeito se encontra em plena realização do desejo incestuoso, “é um indício
de que o sujeito se encontra para além do princípio do prazer, pois ultrapassou os
limites do Édipo, estrutura em que a Lei funda o desejo” (QUINET, 2009, p. 177). Na
dinâmica familiar apresentada no discurso desse sujeito, o pai é situado como um pai
gozador, próximo ao pai onipotente da horda primitiva descrito por Freud (1913) em
“Totem e tabu”, que vive a serviço de sua própria satisfação.
Esta vertente é a vertente do pai não-castrado, cujo gozo encontra-se fora da
ordem simbólica. As coisas parecem ter se passado neste plano para Olavo: seu pai
tinha amantes, colocou os filhos para trabalhar ainda pequenos. O dinheiro ganho por
eles quitava as despesas domésticas. Assim pôde se entregar à própria satisfação
autoerótica no consumo desenfreado de bebida. Não funciona como o pai da lei, como
aquele viabilizaria o contorno do gozo nos domínios do significante, pois não intervém
como o representante da interdição simbólica que priva a mãe do filho como substituto
do objeto fálico. Daí o que prevalece para Olavo é a relação incestuosa com a mãe.
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Fixado no gozo obtido nessa posição de objeto fálico que sutura a falta materna, ele não
se posiciona no campo identificação sexual adulta.
Olavo também consegue contextualizar algo de seu primeiro episódio suicida.
Lembra que na mesma época havia passado nas provas teóricas de dois concursos
públicos, mas não foi aprovado no teste de aptidão física. Também lembra que a
situação em que quebrou o escritório da empresa onde trabalhava não aconteceu do
nada, mas foi uma reação diante do recebimento da notícia de que seria demitido.
Pensamos que, para este sujeito, o campo do trabalho se relaciona à interpelação
desse Outro gozador e não-castrado que o obriga a trabalhar: Olavo estava indo ao
emprego quando escutou pela primeira vez a voz que o mandava se matar. Perguntamonos então se as reprovações nos dois concursos não desencadearam sua melancolia, na
medida em que o confrontaram com a realidade da castração, de uma perda de gozo, a
qual, como vimos, retorna para o psicótico do real.
Em sua leitura do caso Schreber, Lacan (1958) ressalta que o evento decisivo
para a precipitação de sua paranoia foi a nomeação para o importante cargo de juizpresidente de um Tribunal de Apelação. Neste momento, Schreber é convocado a tomar
posse de uma função à qual é conferida considerável autoridade simbólica. O surto
acontece justamente porque esta exigência profissional requisita uma resposta
alicerçada no Nome-do-Pai. No lugar disso, há o furo no simbólico da foraclusão.
Portanto, para Schreber, a nomeação gera a irrupção do gozo. Segundo Maleval (1996),
se, primeiramente, o lugar do Outro gozador é ocupado por seu médico,
progressivamente uma estabilização é alcançada pela localização do gozo na figura
divina. A crença megalomaníaca de que seria o motivo futuro de uma redenção do
universo fornece a significação que o estabiliza definitivamente.
No caso de Olavo, até então, a frágil relação com o trabalho parecia garantir uma
satisfação narcísica que encobria a falta. Em suas próprias palavras, “eu era o bom”. As
perdas em jogo na reprovação no concurso público e na demissão parecem tê-lo lançado
na dor melancólica. Esta dor está referida à dor constitutiva da castração sem a
mediação simbólica necessária para a inscrição simbólica da falta na via do desejo. Não
seria este o tipo de perda mais ideal, da qual nos fala Freud ao definir a melancolia? A
ferida narcísica desmonta o que fazia suplência ao Nome-do-Pai foracluído e o joga na
condição extrema de objeto do gozo do Outro. O sujeito é coisificado, sente-se
abandonado pelo outro e se angustia. Surge uma nostalgia pelo ideal perdido e o culto à
pulsão de morte, da qual o suicídio é a manifestação derradeira (QUINET, 2009).
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Se a raiva inicialmente era inominável, neste momento Olavo já consegue
nomeá-la como derivada do fato de não aceitar a si mesmo nem a realidade do jeito que
ela é. Descreve uma rotina mórbida marcada pela inércia do “não fazer nada”. Queixase dos familiares por eles não quererem mais sua companhia e por se disporem cada vez
menos a trazê-lo ao hospital. Ao mesmo tempo, fala da culpa que sente por fazê-los
sofrer. Diz repetidamente que é “um ninguém” e que se reduz a um mero transtorno
para sua família.
Na melancolia, o sujeito encontra-se desorientado em relação ao seu desejo e
perdido em relação aos seus ideais, o que é manifesto na apatia, na abolia e no tédio
descritos por Olavo. Ele desiste de qualquer investimento nos objetos do mundo
externo, nada o interessa. Esse maciço sentimento de culpa, como nos diz Freud, diz
respeito ao ódio pelo outro que retorna e comparece como auto-recriminação
superegoica.
Quinet (2009) afirma que “são os melancólicos que dão voz ao que o sujeito
passa a vida a evitar: a dor de existir. Nestes, ela está a céu aberto” (p. 171). A perda do
ideal e o confronto com a castração no real gera essa dor psíquica do excesso de gozo
que rompe a barreira do simbólico, excedendo o limite do aparelho simbólico do sujeito.
Enquanto o paranoico localiza o gozo no Outro perseguidor, o melancólico se considera
prejudicial ao outro e mantém o gozo em si mesmo. Por isso, ao invés de um delírio de
grandeza, constrói um delírio de ruína. O sujeito identificado ao objeto a está entregue a
um insuportável gozo masoquista, cujo efeito é o de que o melancólico não quer outra
coisa senão a morte (QUINET, 2009).
Portanto, com a massiva irrupção do real e o consequente apagamento do desejo,
o sujeito encontra-se objetalizado. Neste trabalho, nos perguntamos se não é dessa
posição subjetiva que partiram os atos suicidas de Olavo. Em Lacan (1967-1968, apud
GUIMARÃES, 2009) encontramos a afirmação de que o ato não comporta, em seu
instante, a presença do sujeito. O ato suicida implica a fragilidade das balizas simbólicas
que instituem a contenção do corpo. Implica o predomínio do irrepresentável do para
além do princípio do prazer. Apostamos que, tal como já tem ocorrido, paulatinamente
Olavo possa se apropriar do espaço de fala e consiga encontrar pela via do simbólico
outras soluções para esse excesso pulsional que o levou à insistente tentativa de se
matar.
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Referências bibliográficas:
FREUD, S. (1891). Rascunho G - Melancolia. In ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996,
Vol. I.
FREUD, S. (1913). Totem e tabu. In ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996, Vol. XIII.
FREUD, S. (1917[1915]). Luto e melancolia. In ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996,
Vol. XIV.
FREUD, S. (1923). O ego e o id. In ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996, Vol. XIX.
GUIMARÃES, M. C. P. O estatuto renovado da passagem ao ato. Ágora (Rio
J.) [online]. 2009, vol.12, n.2, pp. 291-306.
LACAN, J. (1955-56). O Seminário, livro 3: as psicoses. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
LACAN, J. (1957-58). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio de
Janeiro: Zahar, 1999.
LACAN, J. (1958). De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose. In
Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
MALEVAL, J. C. (1996). La logique du délire. Paris: Masson, 1996.
QUINET, A. (2009). Psicose e laço social. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
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