RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
O Marketing
no País
do Futebol
2008
Sportlink Marketing Esportivo
1
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
2
Copyright© 2008 por João Henrique Areias
Título Original: O Marketing no País do Futebol
Editor
André Figueiredo
Editoração Eletrônica
Luciana Lima de Albuquerque
Nota do Autor para os membros da comunidade Gestao e Marketing
Esportivo - www.marketingesportivo.org - 30 de novembro de 2010
Este livro, escrito a partir de um relatorio feito em 1998, serviu de base
para a apresentacao que fiz ao Grupo de Trabalho do Ministerio do
Esporte, formado por representantes da CBF, COB, Clube dos 13,
atletas, arbitros, entre outros, em 2002, quando foi aprovado por
unanimidade o sistema de pontos corridos para o Campeonato
Brasileiro de Futebol e ferias no meio do ano.
A CBF implantou o sistema de pontos corridos em 2003. Ja a mudanca
do periodo de ferias, foi postergado por prazo indeterminado.
Este material esta sendo disponibilizado gratuitamente, para os
membros da comunidade que responderam a pesquisa do site ate
esta data.
Solicito, por favor, que nao copiem ou enviem para outras pessoas ou
organizacoes, sem nossa autorizacao.
Joao Henrique Areias
PUBLIT SOLUÇÕES EDITORIAIS
Rua Miguel Lemos, 41 sala 605
Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22.071-000
Telefone: (21) 2525-3936
E-mail: [email protected]
Endereço Eletrônico: www.publit.com.br
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
3
PREFÁCIO
Este livro, na verdade, é a forma que encontrei para dar vida literária a um relatório sobre o futebol brasileiro, elaborada por minha
empresa, a Sportlink Marketing Esportivo, a pedido do Diário Lance!
e patrocinado pelo GP Investimentos, grupo que pensava investir no
nosso futebol, assim como estavam fazendo outras empresas, como
a ISL, Octagon, Nations Bank entre outras no ano de 1998.
Me ajudaram na infatigável busca pelas informações, nem sempre fáceis e acessíveis, os funcionários da Sportlink na época. Luiz
Leo, com seu cuidado milemétrico no trato das informações, Marcos
Leal meu fiel escudeiro e Andrea Vidal, muito mais que uma secretária.
Também o Diário Lance! foi fundamental na busca de informações e se tornou, apesar de sua infância (tinha apenas 3 anos de
existência), na mais completa fonte de informações para o relatório.
Finalmente, o conteúdo é fruto de discussões não só com minha
equipe, mais do precioso tempo dedicado pelo Walter Mattos, presidente do Lance!, que aportou sua experiência de forma muito positiva,
fazendo de um relatório, tipo raio X feito em 1998, um documento
atual para a comunidade esportiva brasileira.
Joao Henrique Areias
“A Sonia, Gustavo e Paula, com carinho e amor”
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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Sumário
I. APRESENTAÇÃO ......................................................................... 7
II. PRODUTO ................................................................................ 13
A. Calendário de Eventos ........................................................ 13
B. Sistema de Disputa ............................................................. 27
C. Tabela de Jogos .................................................................. 34
III. MERCADO .............................................................................. 37
A. Torcedor - Consumidor ....................................................... 37
B. Patrocinadores .................................................................... 47
C. Meios de Transmissão e Reprodução ................................... 52
IV. COMERCIALIZAÇÃO ............................................................... 55
A. Ingressos ............................................................................ 55
B. Direitos de Transmissão e Reprodução ................................. 63
C. Publicidade Estática ............................................................ 66
D. Licenciamento de Marcas e Símbolos .................................. 69
E. Concessões nos Estádios ..................................................... 70
F. Patrocínio do Evento ............................................................ 70
V. DISTRIBUIÇÃO ......................................................................... 72
A. Estádios .............................................................................. 72
B. Televisão ............................................................................. 74
C. Rádio .................................................................................. 75
D. Internet .............................................................................. 75
VI. COMUNICAÇÃO .................................................................... 78
A. Pesquisas de Opinião ......................................................... 78
B. Relações - Públicas ............................................................. 79
C. Publicidade ........................................................................ 79
D. Eventos e Promoções ......................................................... 79
E. Programação Visual ............................................................ 80
F. Publicações ......................................................................... 80
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
5
VII. ANEXOS ................................................................................ 82
CALENDÁRIO OFICIAL - 1998 ................................................. 83
CAMPEONATO BRASILEIRO DE CLUBES DE FUTEBOL
PROFISSIONAL ........................................................................ 85
CALENDÁRIO BRASILEIRO – SISTEMA DE DISPUTA - MÉDIA
ACIMA DE 20 MIL PAGANTES ................................................. 86
CALENDÁRIO BRASILEIRO – SISTEMA DE DISPUTA MÉDIA NA FAIXA DE 10.000 PAGANTES ................................. 87
QUANTIDADE DE PARTIDAS DISPUTADAS. FLAMENGO E
REAL MADRID ......................................................................... 88
RELAÇÃO DE EMPRESAS LICENCIADAS .................................. 90
ESTÁDIOS - CAMPEONATO BRASILEIRO 1998 ......................... 97
TAXA DE OCUPAÇÃO NOS ESTÁDIOS - BRASIL - 1997 ............ 98
TAXA DE OCUPAÇÃO NOS ESTÁDIOS - ESPANHA 1997 / 1998 ............................................................................ 99
TAXA DE OCUPAÇÃO NOS ESTÁDIOS - INGLATERRA 1996 / 1997 .......................................................................... 100
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
I. APRESENTAÇÃO
X
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
7
I. APRESENTAÇÃO
Este relatório tem como objetivos, traçar um panorama da situação atual do nosso futebol, identificar problemas e oportunidades,
bem como proporcionar uma idéia do potencial mercadológico do
produto futebol brasileiro.
Cinco áreas foram abordadas:
Capítulo II - PRODUTO
Analisamos o calendário atual de competições, os sistemas de
disputa utilizados e as tabelas de jogos.
Embora sejamos mestres em uma arte mundialmente reconhecida (o que significa dizer que a nossa “fábrica de talentos” é uma das
melhores, senão a melhor do planeta), ainda enfrentamos grandes
problemas da fábrica para fora, sobretudo no que diz respeito à embalagem do produto, à sua comunicação, à sua comercialização e à
sua distribuição.
Este ano, várias das grandes equipes brasileiras ficarão sem faturar
pelo menos quatro meses (sem contar com o mês de férias). E a razão disso não é apenas a paralisação causada pela Copa do Mundo.
Boa parte clubes brasileiros disputarão, pelo menos seis das oito
competições em 1998 (quatro nacionais e quatro internacionais),
enquanto na Europa, os clubes disputarão no máximo três competições
(duas nacionais e uma das três internacionais).
Nos vinte e sete campeonatos brasileiros (de 1971 a 1997) experimentamos vinte e sete sistemas de disputa diferentes. O sistema de turno e returno, pontos corridos, como na Europa, nunca
foi utilizado.
As tabelas dos eventos nacionais e sul-americanos, confundem o
torcedor-consumidor, com transferência dos jogos, falta de uniformi-
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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dade nos dias da semana e horários, dentre outros, dificultando a
criação do hábito.
Capítulo III - MERCADO
Torcedor - Consumidor
O futebol detém a preferência de 65% dos brasileiros, em relação
aos outros esportes, segundo pesquisa Ibope-Placar de 1993.
A audiência média domiciliar estimada dos 82 jogos televisionados
por TV aberta, em 1997, foi de 29 pontos (dos quais vinte e cinco na
GLOBO e quatro na BAND), o que representa uma média absoluta
individual de 4,7 milhões de telespectadores por jogo. Os jogos
transmitidos nos meios de semana tem melhor audiência que os
transmitidos no final de semana.
A média de público nos estádios, nos últimos quatro campeonatos brasileiros, ficou na faixa das 10 mil pessoas, para uma capacidade média de 55 mil lugares disponíveis nos estádios.
No Campeonato Brasileiro de 1997, os jogos aos domingos, levaram mais 35% de público aos estádios do que nos jogos realizados
às quartas-feiras.
Os principais campeonatos europeus registraram médias de 30
mil pessoas na última temporada.
Em razão de possuírem estádios com menor capacidade, podemos estimar que eles chegaram muito próximo da ocupação total
das capacidades disponíveis, ou algo acima de 70%.
Patrocinadores
Os investimentos em patrocínios de eventos, equipes, atletas, cotas de patrocínio de transmissões, são oriundos da mesma fonte: as
verbas de comunicação e marketing (ou verba de propaganda) dos
anunciantes.
Em uma primeira análise, o investimento atual no futebol chega a
US$ 400 milhões anuais.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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Considerando um cenário ideal de planejamento e organização,
este investimento pode atingir a casa dos US$ 900 milhões anuais.
Meios de Transmissão e Reprodução
Neste segmento, foram contemplados os veículos de comunicação que compram ou podem vir a comprar os direitos de transmissão
e reprodução dos jogos.
Os valores comercializados com as televisões abertas dependem
do que elas podem arrecadar junto aos anunciantes. Hoje, o custo
de aquisição dos direitos representa cerca de 33%, o que é razoável, se os custos de produção e inserções chegarem a este patamar (33%), restando um lucro de 33% para as emissoras.
O espaço para crescimento está diretamente ligado à capacidade
de aumentar os investimentos dos patrocinadores.
O grande potencial de crescimento está na TV por assinatura,
(cabo e satélite) em franco desenvolvimento no Brasil. O sistema
pay-per-view, (utilizado no Brasil desde o ano passado) está sendo oferecido aos assinantes da NET/Multicanal que tenham o
“upgrade” ADVANCED 98, por cerca de US$ 200 para um pacote de setenta jogos do Campeonato Brasileiro de 98. Os clubes
ficarão com cerca de 30% desta receita, já tendo recebido uma
garantia mínima, equivalente a venda de aproximadamente 130
mil pacotes.
Da mesma forma, as vendas dos direitos internacionais ainda estão muito aquém do potencial do futebol brasileiro.
Capítulo IV - COMERCIALIZAÇÃO
Neste capítulo é apresentada uma visão geral atual e potencial de
cada propriedade/direitos gerados pelos eventos e clubes, com destaque para os ingressos, direitos de transmissão e reprodução, patrocínios, espaços publicitários no estádio, licenciamento de marcas e
símbolos e de concessões.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
10
Estas propriedades deverão ser tratadas como áreas de negócios
independentes, com expertise própria, embora interligadas por uma
política de comercialização global.
Uma área não abordada no capítulo foi a de agenciamento das
imagens dos atletas para fins publicitários, promoções, eventos e
licenciamento. Trata-se de uma área virgem no Brasil e com grande
potencial. Só os atletas da Seleção Brasileira de 1994 tiveram uma
receita bruta de aproximadamente US$ 4,7 milhões.
Capítulo V - DISTRIBUIÇÃO
Aqui, abordamos os principais canais de distribuição de uma
partida de futebol.
Os estádios brasileiros, boa parte, com grandes capacidades de
público têm, ao mesmo tempo, grandes problemas estruturais, que
afetam diretamente a presença de público.
Apresentamos sugestões de curto, médio e longo prazos. O crescimento da indústria de entretenimento motivou o desenvolvimento do conceito de arenas, transformando a sua operação num
negócio lucrativo.
Enquanto o Campeonato Brasileiro de 1997 obteve uma taxa de
ocupação dos estádios de 19%, o Campeonato Inglês - 1996/1997
registrou uma média de 83% e o espanhol de 67%.
Analisamos também a programação das televisões brasileiras
e verificamos uma excessiva oferta de jogos, tanto das competições
envolvendo equipes brasileiras quanto dos campeonatos europeus.
Esta concorrência deve-se, no nosso entendimento, tanto à presença
de nossos craques quanto, à organização dos campeonatos europeus. Certamente, uma fatia do bolo da propaganda brasileira acaba
sendo desviada para estes eventos.
Capítulo VI - COMUNICAÇÃO
Neste capítulo, tratamos o futebol como outro produto qualquer,
discorrendo sobre seu mercado, sua comercialização e sua distribuição.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
11
Não poderíamos deixar de dar um enfoque à área de comunicação,
quase que totalmente ausente do nosso futebol. Enfatizamos a
importância de pesquisas, publicidade, promoções, publicações, programação visual, enfim, as ferramentas de apoio para conhecer melhor o mercado, mantê-lo, ampliá-lo e atender às suas necessidades.
CONCLUSÃO
O futebol brasileiro apresenta uma série de oportunidades de negócios. As entidades esportivas demandam serviços profissionais
especializados. Um exemplo é a área de bilheteria, ainda uma receita
marginal para os clubes. Enquanto na Inglaterra, na temporada 19961997, ela representou 43,4% da receita dos clubes da primeira divisão,
no Brasil ela ainda não ultrapassa a faixa de 16%.
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* Valores estimados
Em 1992, pela primeira vez, no Brasil, uma agência de marketing
esportivo adquiriu todos os direitos relativos à participação do
Flamengo e Santos na Supercopa. Os dois clubes, com suas receitas
garantidas, passaram apenas a se preocupar com a presença das equipes em campo nos locais, dias e horários determinados pela agência.
Os resultados foram excelentes para todas as partes.
O calendário é o primeiro problema a ser enfrentado. E nele, o
Campeonato Brasileiro é a competição mais importante, haja visto os
investimentos das televisões e dos anunciantes/patrocinadores serem
muito superiores aos dos demais eventos.
Paralelamente ao calendário, é preciso fazer investimentos nos estádios. Chamamos a atenção para a arena que o Atlético-PR, está construindo em Curitiba, com inauguração prevista para o 1o. semestre de 1999.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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II. PRODUTO
X
A. Calendário de Eventos
B. Sistema de Disputa
C. Tabela de Jogos
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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II. PRODUTO
A. Calendário de Eventos
1. Introdução
Em Agosto de 1996, a CBF promoveu o 1o. Fórum de Debates
Sobre Futebol Brasileiro no Rio de Janeiro, que reuniu aproximadamente cem pessoas, divididas em dez grupos, com dez integrantes
em cada, entre técnicos, jornalistas, dirigentes, profissionais de
marketing, para debater vários temas ligados ao futebol brasileiro.
Todos os grupos acabaram por identificar o calendário como o grande
problema do futebol brasileiro, embora houvesse um grupo específico para tratar deste tema.
Competições e jogos em excesso, duração dos Campeonatos Estaduais x Campeonatos Brasileiros, entre outros, eram os assuntos
mais abordados.
O excesso de jogos e a sobreposição das competições acabam
por interferir nos sistemas de disputa e nas tabelas de jogos, que
são os dois outros temas abordados neste capítulo.
2. Modelo Atual
a) Calendário Oficial - Semanas
O calendário oficial brasileiro disponibiliza 46 semanas úteis para
a prática do futebol. Por lei, há que cumprir 30 dias de férias, mais
dez dias para pré-temporada / condicionamento dos atletas, o que
totaliza seis semanas não-úteis.
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b) Calendário Brasileiro de Eventos 1998
O calendário brasileiro de 1998 contém oito competições de clubes, sendo quatro nacionais e quatro da América do Sul. É possível
observar abaixo que a maioria dos eventos utiliza vários dias da semana (alguns sem qualquer critério) dificultando a criação do hábito
e confundindo o torcedor.
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Observação: Somente para efeito demonstrativo, dividimos os
dias da semana entre meio e fim de semana, considerando a segunda-feira feira uma espécie de curinga para folgas, um jogo deslocado
para a TV ou um jogo adiado por motivo de força maior.
___________________________________________
1
Eventos podem ser considerados tanto os jogos oficiais quanto os amistosos
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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c) Aproveitamento do Calendário
Em razão dos vários eventos superpostos numa mesma semana, chegamos a números que dão a impressão de que todas as semanas úteis
são utilizadas, o que não é verdade, como vemos no quadro a seguir:
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Notas:
1) No Capítulo II - Mercado, item A - Torcedor - Consumidor, apresentamos um quadro com as preferências do torcedor.
2) Os períodos de férias e de preparação não foram observados
por algumas equipes.
Outras, eliminadas antes, na fase de classificação do campeonato
de 1996, anteciparam as férias, daí haver 48 meios de semana e 47
fins de semana.
3) Dos 11 fins de semana não utilizados pelos clubes, oito foram
em função da Seleção Brasileira estar reunida, um por ser Carnaval e
dois sem razão especial.
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d) Calendário do Futebol Brasileiro de Clubes
Quadro 01 1° SEMESTRE DE 1998
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Quadro 02 2° SEMESTRE DE 1998
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
17
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
18
e) Conseqüências
• A maioria dos clubes deixará de faturar em onze finais de semana (que são os dias nobres do lazer). Outros 16 clubes, que serão
eliminados na fase de classificação do Campeonato Brasileiro
deste ano, ficarão sem faturar por pelo menos mais seis semanas. Além de prejudicar a bilheteria, esta situação diminui
consideravelmente a exposição de seus patrocinadores e deixam
de receber as cotas de televisão que, pelo critério de divisão,
são maiores na fase eliminatória.
“Cerca de 16 clubes ficarão sem faturar 5 meses este ano: 4
semanas de férias + 11 não utilizadas + 6 da fase final do
Brasileiro”
Os atletas (e aqui podem ser incluídos os árbitros) são submetidos
a uma sobrecarga
• física e emocional, acarretando perda na qualidade do espetáculo.
Alguns clubes jogam cerca de 90 partidas em um ano, muito acima
dos clubes europeus, que jogam entre sessenta e setenta partidas.
• O atleta prefere jogar no exterior, onde, além de obter melhores
condições financeiras, estende a sua vida útil (profissional), devido
ao menor desgaste sofrido.
• A falta de tempo para treinamentos adequados e a instabilidade
do cargo levam os treinadores a estimular o jogo fechado, viril,
até como uma forma de manter o emprego.
• Outra vez, a qualidade do espetáculo fica comprometida.
• O torcedor tem dificuldades para entender as competições, de
criar o hábito para acompanhá-las regularmente, além de arcar
com uma despesa muito alta para os padrões brasileiros (na compra de ingressos para as partidas).
• A televisão não consegue oferecer uma grade de programação
adequada aos seus anunciantes, pulverizando os índices de
audiência em razão do grande número de jogos transmitidos pelas
diversas emissoras.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
19
• Os patrocinadores das equipes não têm o retorno esperado
para seus investimentos Correm o risco, por exemplo, de ver seu
patrocinado ser eliminado na fase de classificação do Campeonato Brasileiro deste ano. Com isso, ficam fora da mídia (exposição
espontânea) durante as seis semanas seguintes, justamente as
que vão atrair o interesse dos torcedores-consumidores.
• A imprensa, por sua vez, não consegue cobrir adequadamente
as competições, gerando prejuízo de informação para seus leitores, ouvintes e telespectadores.
• Exemplos como os WO´s deste ano no Rio; o Grêmio ter que
disputar três partidas no mesmo dia; o São Paulo ter que disputar
duas partidas, são demonstrações inequívocas de que o calendário
deve ser reformulado, para que o futebol passe a ser um negócio
rentável para todos.
“Em 1998 foram usados 77 % dos fins de semana disponíveis
para eventos oficiais dos clubes. Já nos meios de semana, o
índice sobe para 92 % de aproveitamento do calendário”
3. Modelo Proposto
a) Calendário Oficial - Semanas
O modelo que apresenta melhor aproveitamento do calendário
prevê a mudança do período de férias para o mesmo período em que
a Seleção Brasileira estiver atuando em competições oficiais, como
veremos a seguir. Aparentemente haverá uma perda de duas semanas (com Natal e Ano Novo) em relação ao calendário atual, mas, na
realidade, o saldo é positivo:
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
20
a1) Férias
O ano de 1998 demonstra claramente os prejuízos causados aos
clubes em virtude da longa paralisação dos campeonatos pela Copa
do Mundo.
O Clube dos 13 tentou reeditar a Copa União de 1997, em formato de torneio, para proporcionar atividade aos clubes durante a
Copa do Mundo. A idéia não foi adiante, porque as emissoras já
tinham toda a sua programação comprometida com a Copa. Aliás, a
atenção dos patrocinadores e dos torcedores também.
O fato é que esta situação não acontece somente em anos de Copa
do Mundo. O “produto” Seleção Brasileira, todos os anos, no mesmo
período, está comprometido com uma competição oficial importante.
Destas, o evento que ocupa menor espaço no calendário são os
Jogos Olímpicos (17 dias), mas, se a contabilizarmos a partir da
apresentação dos jogadores e o período de treinamento, registraremos um mínimo de 30 dias com nossos astros ausentes dos jogos
dos clubes, ocasionando perdas técnicas e econômicas.
A lei Nº 6.354, de 02 de setembro de 1976, dispõe sobre as relações
de trabalho do atleta profissional de futebol e, não há dispositivo que
impeça a mudança de férias, embora consideremos importante a
demonstração dos benefícios a seus sindicatos.
Art. 25 – “O atleta terá direito a um período de férias anuais
remuneradas de 30 (trinta) dias, que coincidirá com o recesso obrigatório das atividades de futebol”.
Parágrafo único – “Durante os 10 (dez) dias seguintes ao recesso
é proibida a participação do atleta em qualquer competição com ingressos pagos”.
a2) Eventos Oficiais - Seleção Brasileira
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
21
Como a situação na Europa é similar a nossa em relação às suas
seleções, eles aproveitam este período para dar férias aos jogadores.
Os jogadores convocados, obviamente, não têm férias integrais.
Países como a Alemanha, por exemplo, são obrigados a paralisar
suas atividades duas vezes por ano. Nas férias dos jogadores, no meio
do ano, e no inverno (cerca de 20 dias no seu período mais rigoroso).
a3) Modelo Proposto: Número máximo de jogos oficiais
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b) Calendário Brasileiro - 1999~2000
Com o aumento de semanas úteis, em razão da mudança das
férias, é possível manter a maioria das competições existentes. Algumas
terão que ser revistas.
Haverá dez fins de semana reservados somente para os estaduais
ou regionais.
O Campeonato Brasileiro (setembro a maio) ocupará os 34 fins de
semana restantes, sendo necessária a utilização de apenas 08 meios
de semana na temporada 1999-2000 (com 22 clubes e 34 datas),
quantidade que será reduzida para 04 meios de semana na temporada
2000-2001 (com 20 clubes e 34 datas). O sistema de disputa
___________________________________________
2
Esta competição é disputada pelos clubes que não participam da Taça Libertadores nem
da Copa Mercosul
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
22
contemplado é o de turno e returno, com pontos corridos. Este sistema será especificamente abordado e justificado mais adiante.
Nos meios de semana seriam disputados a Copa do Brasil e as
competições internacionais (sul-americanas), para as quais estão
garantidos o mesmo número de semanas.
Este calendário exigirá uma negociação com a Conmebol, para
ajustar suas competições com o nosso calendário. Este ano, a Libertadores começou no primeiro semestre, foi interrompida durante a
Copa e retomada no segundo semestre. Esta interrupção, não é boa
para o principal evento da América do Sul.
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c) Aproveitamento do Calendário - Semanas
Este calendário permite um aproveitamento de 100% dos
fins de semana disponíveis.
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d) Proposta de Calendário - 1999~2000
Maio 1999 (semana 21) a Maio 2000 (semana 20)
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
23
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
24
Quadrimestre 1 = Maio - Junho - Julho - Agosto
1. Seleção Brasileira
Todos os anos, e não só no ano de Copa do Mundo, temos um
evento oficial, envolvendo a Seleção Brasileira, neste período do ano.
2. Férias e Pré Temporada dos Clubes
As férias dos clubes devem ser simultâneas aos eventos oficiais da
Seleção, já que a atenção do torcedor, dos patrocinadores e da mídia,
estão voltadas para a Seleção, que entre treinamentos e jogos oficiais,
fica reunida, no mínimo, por 30 dias.
3. Campeonatos Estaduais
Os campeonatos estaduais, seguindo o modelo do Campeonato
Paulista de 1997, utilizam 10 fins de semana e 4 meios de semana. O
ideal, é que não utilizassem meios de semana, porque, durante estes
4 meios de semana, muitos clubes estarão disputando a Copa do
Brasil, obrigando-os a jogar duas vezes no meio de semana e,
consequentemente, não respeitando as 66 horas de intervalo entre
uma partida e outra.
4. Copa do Brasil
Disputada em sua fase final por 32 clubes, utiliza somente 10
meios de semana 9 (MS), em jogos de ida e volta, e é eliminatória:
1o. e 2o. MS = 32 clubes
3o. e 4o. MS = 16 clubes
5o. e 6o. MS = 08 clubes
7o. e 8o MS = 04 clubes
9o e 10o. MS = 02 clubes
5. Torneio Rio - São Paulo
Como se vê, não há datas disponíveis no calendário. As alternativas
seria a substituição pelo Estadual ou Copa do Brasil, ou o remanejamento
da verba de TV para um destes, ou para os dois eventos.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
25
6. Outros
Além destes eventos, temos a Copa dos Campeões Mundiais de
Clubes, realizada em dois meios de semana e o interesse de alguns
clubes disputar torneios amistosos na Europa, o que vai depender da
disponibilidade e/ou plantel dos clubes.
Quadrimestre 2 = Setembro - Outubro - Novembro - Dez
1.Campeonato Brasileiro - Turno
Disputado pelo sistema de turno e returno, pontos corridos, com
22 clubes em 1999 - 2000, utilizaremos 21 datas (16 fins de semana
e 5 meios de semana).
Este número, ainda elevado de meios de semana, se dá pela
necessidade de coincidir o recesso de Natal e Ano Novo, com a
possibilidade das equipes inscreverem novos jogadores, afim de se
reforçarem para o returno do campeonato. (obs: os prazos de inscrição terminam antes da 1a. rodada do turno e reabrem por 15 dias
neste período entre o turno e o returno).
Em 2000 - 2001, com 20 clubes, eliminaremos 4 meios de semana,
sendo 2 no turno, reduzindo de 5 para 3 meios de semana.
2. Copa Conmebol
Os clubes que disputam a Conmebol, não disputam a Copa
Mercosul, não causando conflitos. Além do Mercosul, não disputam
também as equipes qualificadas para a Taça Libertadores.
É disputada em 8 meios de semana, em paralelo à Copa Mercosul.
Ao invés das 2 serem disputadas às 4a.feiras, pode-se disputar esta
competição para as 5a.feiras.
3. Copa Mercosul
Disputada por 7 equipes convidadas, no mesmo período da Copa
Conmebol, utilizando, porém, mais 2 meios de semana.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
26
4. Seleção Brasileira
Como mostra o quadro proposta de calendário, na semana 51,
em Dezembro, temos um meio de semana inteiramente livre, que
pode ser usado pela Seleção Brasileira, sem conflitos com outras competições de clubes.
Na temporada 2000 - 2001, teremos mais 2 meios de semana
livres, que podem ser alocados em Outubro e Novembro, para amistosos da Seleção Brasileira, de forma a não prejudicar os clubes, com
a ausência de seus principais jogadores.
Quadrimestre 3 = Janeiro - Fevereiro - Março - Abril
1. Campeonato Brasileiro - Returno
Utiliza as mesmas 21 datas do turno, sendo 19 fins de semana e 2
meios de semana apenas, que serão totalmente eliminados na temporada seguinte, quando teremos 20 clubes disputando o Campeonato Brasileiro.
2. Copa Libertadores da América
Jogada em 14 meios de semana, contempla, no máximo, 3 clubes brasileiros, o que permite que a maioria dos clubes só joguem
uma vez por semana, no returno do Campeonato Brasileiro.
3. Seleção Brasileira
Também será beneficiada, já que este é um período pré competição oficial. Já em 2000 poderá se reunir para 3 amistosos, sem desfalcar e competir com jogos oficiais de clubes. Em 2001 terá 5 datas
livres, ou seja uma vez por mês.
TRANSIÇÃO DE CALENDÁRIOS - 1999
Estaduais / Regionais
Seriam disputados, ainda, no 1o. semestre
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
27
Torneio Rio - São Paulo
Seria disputado também no 1o. semestre
Copa do Brasil
Excepcionalmente, seria disputada no inicio do 2o. semestre, nas
10 semanas abertas pelos estaduais e o Torneio Rio São Paulo.
Desta forma, poderia se usar 5 meios de semana e 5 fins de semana, sobrando 5 fins de semana.
Campeonato Brasileiro 1999-2000 (turno)
Seria antecipado em 5 fins de semana, eliminando a necessidade
de usar meios de semana no turno.
Estes meios de semana ficariam livres para a Seleção.
B. Sistema de Disputa
Assim como o calendário, o sistema de disputa é determinante
para o sucesso do evento.
Os dois principais sistemas adotados universalmente são os seguintes:
1. Tipos de Competições
a) Campeonato
Utilizado quando se objetiva conhecer a melhor equipe tecnicamente. Todos os participantes devem se enfrentar duas vezes, uma
como mandante da disputa (local), outra como desafiante (visitante),
em regime de turno e returno, com a equipe que obtém o maior
número de vitórias (pontos corridos) sendo declarada campeã.
b) Copa ou Torneio
Utilizado principalmente quando o período da competição é curto. Em geral, é disputado numa mesma localidade ou apresenta altos
custos (estadias, viagens, etc.) para a sua realização. É eliminatório.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
28
2. O Sistema Utilizado no Campeonato Brasileiro
O Campeonato Brasileiro, assim como os campeonatos estaduais, é um misto dos dois sistemas. Na primeira fase, normalmente
todos os adversários se enfrentam, pelo menos em um jogo. Seguem
para a segunda fase os oito melhores classificados, ficando de fora
16 clubes. O sistema pode ser ótimo para os que chegam à segunda
fase, mas é perverso para a maioria que “volta para casa” mais cedo.
O torcedor, por seu lado, tem pouco interesse pela primeira fase,
aguardando o seu time se classificar para, aí então, comparecer em
maior número aos estádios.
“O Atlético Mineiro fez 47 pontos ganhos e acabou
desclassificado pelo Vila Nova, que conquistou 16 pontos a
menos no Campeonato Mineiro de 97. Nem o campeão, o
Cruzeiro, passou o Galo no total de pontos.”
Os argumentos mais comuns para a defesa deste sistema são os
seguintes:
1. Em pontos corridos, se uma equipe dispara na frente, o torcedor perde o interesse, porque, ao contrário da Europa, não temos
competições de alto nível na América do Sul que valorize as colocações do 2o ao 5o ou 6o lugares.
2. O torcedor brasileiro tem a cultura da final, ou seja, está acostumado às decisões, e raramente, o sistema de pontos corridos permite
que os dois melhores decidam o título num confronto direto.
Ao analisarmos os vinte e sete campeonatos brasileiros realizados
entre 1971 e 1997, constatamos o seguinte:
Em apenas dois campeonatos (1988 e 1996) foram realizados o
mesmo número de partidas (290) mas, com sistemas de disputas
diferentes.
Apenas quatro campeonatos registraram média de público acima de 20 mil pessoas. Entre 15 e 20 mil tivemos nove campeonatos.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
29
Entre 10 e 15 mil, 13 campeonatos. No campeonato de 1979 foram
contabilizados 9.137 pagantes por partida.
Para cada um dos quatro campeonatos que superaram a média
dos 20 mil pagantes houve um sistema de disputa diferente. Por outro lado, nos últimos quatro campeonatos (1997-1996-1995-1994),
a faixa dos 10 mil pagantes se manteve, embora a prática de variação
do sistema de disputa tenha continuado em voga.
Isto apenas demonstra que não houve um campeonato sequer
que repetisse um sistema que, consequentemente, criasse o hábito
do torcedor consumidor. Em contrapartida, o sistema mais simples e
de fácil entendimento, com turno e returno, pontos corridos, nunca
foi aplicado no Campeonato Brasileiro.
CLUBE DOS TREZE
CAMPEONATOS BRASILEIROS - SÉRIE A
Colocação do Clube dos Treze nos Últimos 27 Campeonatos
entre os oito primeiros colocados 27
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
30
3. O Sistema de Turno e Returno - Pontos Corridos
Este sistema, é o único, comprovadamente, que deu bons resultados nos principais campeonatos europeus. Basicamente, é preciso
ter pelo menos três focos de motivação, para justificar sua
implementação no Brasil:
•
•
•
•
a) Financeiro
Premiação do 2º ao 6º lugares para clubes e atletas
O torcedor, a partir do momento que entender que todo jogo é
decisivo, passará a freqüentar o estádio. Existem empresas que apostam nisto, e estão dispostos a explorar a bilheteria, garantindo um
mínimo de 50% a mais de ingressos, em relação aos anos anteriores.
A televisão passará a ter uma grade de programação do futebol,
criando o hábito para os telespectadores.
As negociações entre os clubes e patrocinadores será potencializada,
pela garantia de exposição do inicio ao final do campeonato.
b) Técnico
Os 22 clubes (1999-2000) e depois 20 clubes (2000-2001 em
diante), já estariam automaticamente classificados para disputar a
Copa do Brasil.
As sete vagas na Copa Mercosul, destinadas aos integrantes do
Clube dos Treze (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul), seriam distribuídas, proporcionalmente, aos clubes melhores colocados no Campeonato Brasileiro.
O primeiro e o segundo colocado (se a CBF conseguir mais uma
vaga para o Brasil), se classificam para a Taça Libertadores da América.
Veja quadro - Visão Sistêmica - Classificação
c) Equilíbrio
A possibilidade de haver um campeonato mais equilibrado, está
no fato de o Brasil dispor de pelo menos treze equipes com estrutura
forte o suficiente para disputar o título, enquanto os países europeus
dispõe de apenas três favoritos, em média.
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Eventos Oficiais
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Visão Sistêmica
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Sistema de Classificação
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
31
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
32
MOTIVAÇÃO TÉCNICA
Embora exista a possibilidade de termos o campeonato mais equilibrado do mundo (13 clubes tem condições de conquistar o título),
ao contrário dos campeonatos da Inglaterra, Espanha e Itália (com 3
favoritos, apenas, em cada país), criamos o quadro Visão Sistêmica
de Classificação, que passamos a descrever:
Campeonato Brasileiro Série A = 20 clubes
1. Os 20 clubes que irão disputar o Campeonato Brasileiro, se qualificam
automaticamente para a Copa do Brasil. Esta competição, realizada
antes do Campeonato Brasileiro, servirá como uma espécie
de.aperitivo. e preparação das equipes.
2. O 1o. colocado tem vaga garantida na Taça Libertadores da América. O 2o. colocado poderá ter uma vaga, caso as gestões da CBF
para conseguir mais uma vaga, tenha sucesso.
3. A outra forma de motivação, depende de uma negociação com os
organizadores da Copa Mercosul e o Clube dos 13. Atualmente, os clubes são escolhidos por critérios unicamente econômicos (mercados e
torcidas), o que não garante que as melhores equipes estarão presentes.
A solução apresentada no quadro, preserva o critério econômico
e agrega o critério técnico.(ex.: São Paulo teria 3 vagas para 4 equipes (São Paulo - Palmeiras - Corinthians e Santos, que agora está
fora). As 3 vagas seriam destinadas aos 3 melhores colocados entre
estas equipes, ocorrendo o mesmo no Rio (2 vagas), Minas (1 vaga) e
Rio Grande do Sul(1 vaga). As 7 vagas continuariam privativas de
clubes participantes do Clube dos 13.
Copa do Brasil - Fase Final = 32 clubes
Além das 20 vagas reservadas para os participantes do Campeonato
Brasileiro - Série A, haveriam mais 12 vagas, distribuídas à critério da CBF.
Nossa sugestão para distribuição destas vagas é a seguinte:
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
33
Campeonato Brasileiro - Série B = 2 vagas
Seriam qualificados o 3o. e o 4o. lugar, já que o 1o. e o 2o. participariam automaticamente por se qualificarem para a Série A.
Assim, realizado em turno e returno, nos moldes da Série A, com
20 clubes em 2000-2001, haveria motivação do 1o. ao 4o. lugar.
Campeonato Brasileiro - Série C = 2 vagas
O campeão e o vice, além de ascenderem a Série B, se classificariam
para a Copa do Brasil.
Estaduais / Regionais = 8 vagas
Estas 8 vagas servirão para a CBF estimular centros menos desenvolvidos, através de Campeonatos Regionais, por exemplo.
Para se chegar as 8 vagas, poderia se fazer uma fase preliminar,
com qualquer quantidade múltiplo de 8 ( 16 - 32 - 64 - 128 - 256 - etc.)
A Copa do Brasil, além da oportunidade que dá a clubes de
todas as divisões do futebol brasileiro, classifica 5 equipes para as
seguintes competições:
1o. lugar ==> Taça Libertadores da América
2o ao 5o lugar ==> Copa Conmebol
MOTIVAÇÃO ECONÔMICA
1. Premiação financeira do 1o ao 6o lugar.
2. Comercialização ou terceirização da bilheteria, com a substituição
do sistema atual de rateio (60% - vitória / 40% - derrota / 50% empate) para 100% da renda do mandante do jogo. Isto permitirá um
melhor planejamento para a venda ingressos. Suponhamos, por exemplo, que um clube do Rio, mande todos os seus jogos no Maracanã.
O potencial de venda de ingressos, com 22 clubes no campeonato, é
de 2,1 milhões (100.000 lugares x 21 jogos como mandante), o que
representa uma receita potencial de R$ 21 milhões.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
34
C. Tabela de Jogos
A tabela de jogos funciona como uma apresentação do produto
ao mercado. Ela reflete a qualidade (equipes) e a organização (agenda)
do campeonato. Portanto, alguns itens básicos devem ser observados na sua elaboração:
Os jogos devem ser realizados nos mesmos dias da semana e horários, de forma a criar o hábito no torcedor-consumidor. Em 1997,
nos 325 jogos da primeira fase do Campeonato Brasileiro, 49 jogos
(15 %) foram disputados em rodadas diferentes das programadas
pela tabela oficial, não permitindo o acompanhamento exato da colocação dos times no campeonato.
• Deve se buscar o rodízio de local de cada clube, para evitar que o
clube faça mais de um jogo seguido no seu estádio ou cidade.
Com isso, o torcedor não se sobrecarrega financeiramente e, ao
mesmo tempo, o clube não se afasta por mais de duas semanas
de seu público. Da forma como a tabela de hoje é elaborada, é
comum um clube jogar três ou quatro vezes seguidas como local
(na sua cidade), obrigando-lhe a se ausentar várias semanas depois, para regularizar sua situação na tabela.
• Deve se evitar a concorrência do próprio futebol 3- ou seja, em
uma cidade que abrigue duas equipes ou mais, é preciso coordenação para que, enquanto uma atue como local, a outra atue
como visitante em outra cidade.
• A tabela de jogos, com jogos marcados e equipes definidas da
primeira até a última rodada (como acontece nos países europeus), permite a venda antecipada de ingressos, facilita o
planejamento do torcedor, da televisão, dos patrocinadores, e dos
___________________________________________
3
Talvez seja verdade que não haja diminuição da receita de bilheteria, porque o torcedor
de um time não vai comparecer ao jogo do outro. No entanto, haverá dispersão na divulgação e cobertura do evento, podendo ocasionar perda de receita com a impossibilidade
de transmitir o jogo para a sua cidade.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
35
estádios, que melhor poderão planejar seus investimentos em segurança e conforto para o torcedor.
• O sistema de disputa e a tabela de jogos devem ser simples e de
fácil entendimento por parte do público, da imprensa, dos patrocinadores e dos próprios profissionais envolvidos com o espetáculo
(atletas, árbitros, dirigentes).
• A utilização dos meios de semana e jogos noturnos deve se restringir àquelas competições de caráter eliminatório e/ou decisivo
(Copa do Brasil e os eventos internacionais - Libertadores,
Conmebol - Mercosul). Outro aspecto é o de que a violência
tende a diminuir ou desaparecer, porque são jogos de uma só
torcida, ou seja, o adversário, na maior parte dos jogos é de
outro estado ou país.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
36
III. MERCADO
X
A. Torcedor-Consumidor
B. Patrocinadores
C. Meios de Transmissão e Reprodução
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
37
III. MERCADO
A. Torcedor - Consumidor
Atualmente existem duas formas de identificar o nível de interesse do torcedor brasileiro pelo futebol do seu país.
1. Pesquisas
A primeira são as pesquisas. As mais consistentes realizadas até
agora foram duas pesquisas encomendadas pela Revista Placar; uma
em 1983, por intermédio do Instituto Gallup, e outra em 1993, dez
anos depois, através do Ibope. Embora realizadas por institutos diferentes, a metodologia foi a mesma. Abaixo relacionamos algumas
conclusões interessantes:
• O Fluminense foi o clube com maior crescimento percentual de
torcida. Isto se explica, pelo fato de, em 1983, 1984 e 1985, ter
vencido três campeonatos cariocas e um brasileiro. Daí a importância dos títulos e ídolos para o aumento do mercado consumidor
do clube.
• Cerca de 65% da população masculina, prefere o futebol a outros esportes.
2. Média de Público
Enquanto a pesquisa direciona, mostra tendências, as médias de
públicos dos campeonatos apresentam dados concretos sobre a
satisfação do torcedor-consumidor. E os número não são bons.
Vejamos a média de alguns campeonatos oficiais de 1997 e 1998:
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
38
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Fonte: Revista Placar
Nota: Embora os campeonatos estaduais tenham terminado recentemente, são apresentadas as médias de 1997, porque não existem disponíveis as médias exatas do Campeonato Paulista de 1998 e
do Campeonato Carioca 1998, que terminou sem a realização de
jogos importantes, com aplicação WO.
3. Pesquisas Placar - 1983, 1993 e 1998
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
39
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Fonte: Revista Placar e IBOPE
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
40
4. Campeonato Brasileiro - Média de Público em 27 anos
Ao analisarmos as médias de público dos 27 campeonatos brasileiros, chegamos a algumas constatações interessantes:
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Fonte: Revista Placar
• Nos últimos quatro anos, a média de público estacionou na faixa
de 10 mil pagantes
• Dos 27 campeonatos, 14 foram realizados no segundo semestre;
oito no primeiro semestre, três iniciando em um ano e terminando
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
•
•
•
•
•
•
•
41
no ano seguinte; e dois iniciando no primeiro semestre e terminando no segundo semestre do mesmo ano.
O número de participantes também variou bastante. O menor
teve 16 equipes, em 1987, com 20.877 pagantes (segunda melhor média de público da história) e o maior teve 96 equipes em
1979, com 9.137 pagantes (pior média de público de todos os
27 campeonatos)
Em cinco campeonatos foram 44 clubes disputando o título; em
outros cinco, alinharam-se 20 clubes; em quatro outras edições
24 clubes; em duas, 40 clubes; e nos outros 11 campeonatos
tivemos diferentes números de equipes
Somente em dois campeonatos, foram disputados o mesmo número de jogos: 290 (nos campeonatos de 1988 e 1996)
Nos quatro campeonatos que superaram a média de 20 mil
pagantes, foram utilizados quatro sistemas de disputa diferentes.
Aliás isto acontece, praticamente, em todos os campeonatos
Em 1994, com o advento do Plano Real, o preço médio do ingresso, passou de US$ 3 para US$ 10. No mesmo ano, o Brasil foi
tetra campeão do mundo, nos Estados Unidos. Não obstante, a
média de público, a partir deste ano, desceu para a faixa dos 10
mil e estacionou neste patamar
Dos 27 campeonatos, as equipes integrantes do Clube dos 13,
conquistaram vinte e cinco. Os outros dois campeonatos, foram
conquistados pelo Guarani (1978) e Curitiba (1985), que se integrou recentemente ao Clubes dos 13, juntamente com o Sport e
o Goiás
Santos e Cruzeiro, ainda não foram campeões brasileiros
5. Conclusão
Várias razões podem ser atribuídas a queda de público, dentre
elas, as mais comuns, a falta de segurança e o desconforto nos estádios.
Mas as mudanças no sistema de disputa, experimentadas nos 27 campeonatos brasileiros, contribuíram tanto ou mais que as causas
citadas anteriormente.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
42
6. Campeonato Brasileiro de 1997
a) Média de Público e Renda Líquida Média por Federação
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Fonte: Revista Placar
b) Média de Público e Renda Líquida Média por Clube
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Fonte: Revista Placar
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
43
7. Taxa de Ocupação dos Estádios
No Campeonato Brasileiro de 1997, os estádios registraram uma
taxa de ocupação dos seus assentos disponíveis da ordem de 19%.
Na fase classificatória, com uma disponibilidade de 17,5 milhões ingressos para as 325 partidas disputadas (média de 53,7 mil por partida),
foram vendidos 2,9 milhões de ingressos (média de 9,2 mil pagantes
por partida), perfazendo uma taxa de ocupação de 17 %. Na fase
eliminatória, nos 26 jogos disputados (incluindo os dois jogos finais),
havia uma disponibilidade de 2,3 milhões de lugares, dos quais 671
mil foram vendidos, com uma taxa de ocupação de 30 %.
Frequência de Público aos Estádios: Campeonato Brasileiro 97
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Fonte: Borderôs Oficiais CBF
Enquanto isso, no exterior, os campeonatos inglês e espanhol
registram uma média de público da ordem de 28.000 pessoas em
média, por partida.
Se formos projetar estes números em termos da taxa de ocupação
dos estádios nos países mencionados, comparativamente, teríamos
o seguinte quadro:
Frequência de Público aos Estádios: Brasil x Exterior
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Fonte: Jornal Lance
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
44
8. Preferência do Torcedor
Os hábitos de freqüência aos estádios demonstram que, qualquer
que seja o critério adotado, o torcedor prefere jogos diurnos (20%
de aumento em relação aos noturnos), nos fins de semana (20%
de aumento em relação ao meio de semana) e principalmente aos
domingos (aumento de 35% em relação às quartas-feiras).
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UKVRV
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9. Campeonatos Europeus
Uma análise mais detalhada do futebol europeu, talvez seja capaz de fornecer elementos para uma restruturação interna do nosso
futebol. Ao contrário do Brasil, eles não disputam campeonatos estaduais. As competições são as seguintes:
Ligas Nacionais
1. Campeonato Nacional (primeira, segunda e terceira divisões)
equivalente ao nosso Campeonato Brasileiro
2. Copa Nacional
equivalente à nossa Copa do Brasil, com diversos clubes das várias
divisões
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
45
Copas Européias
1. Copa dos Campeões
equivalente a Taça Libertadores da América (disputada pelos campeões nacionais)
2. Recopa
disputada pelos campeões das copas nacionais
3. Copa da UEFA
disputada por equipes mais bem colocadas, exceto o campeão, dos
campeonatos nacionais mais importantes (alguns países têm quatro vagas, outros três), além de diversos clubes oriundos de um ranking da UEFA
e outras copas menos conhecidas. Está sendo questionada atualmente.
Em seguida, serão abordados mais detalhadamente os campeonatos nacionais de Espanha, Inglaterra e Itália, por serem os mais
representativos do continente europeu. Nesta análise serão enfocados
aspectos como público médio, sistema de disputa e tabela (participantes, organização das datas, ingressos, etc)
1. Número de Jogos
O número de jogos oficiais possíveis não ultrapassa 60 (para aquelas equipes que chegam as finais de todas as competições existentes). Se acrescentarmos mais dez amistosos para estas equipes, serão
no máximo 70 jogos. O Flamengo, por exemplo, disputou exatos 90
jogos em 1997, sendo 77 oficiais e 13 amistosos.
2. Público Médio
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Fonte: Jornal Lance
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
46
3. Participantes
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Fonte: Jornal Lance
4. Sistema de Disputa
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Fonte: Jornal Lance
5. Equilíbrio
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Fonte: Jornal Lance
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
47
B. Patrocinadores
1. Dos Eventos
No Brasil este é um campo pouco explorado. No campeonato
temos apenas a UMBRO que fornece as bolas do campeonato. Em
breve, será substituída pela NIKE, fornecedora oficial de material
esportivo da CBF.
2. Dos Clubes
Os clubes normalmente possuem dois tipos de patrocinadores,
que ocupam espaços nos seus uniformes oficiais e de treinos:
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
48
a) Patrocinador Oficial
É o anunciante que busca fixar a marca de sua empresa ou produtos,
por meio da exposição espontânea nas mídias impressa e eletrônica
proporcionada pelas equipes. Trata-se do espaço publicitário de maior
valor comercializado pelos clubes.
b) Fornecedor Oficial de Material Esportivo
Além de fixar sua marca, a empresa tem o direito exclusivo de
comercializar as réplicas dos uniformes das equipes. Em contrapartida,
pelo espaço publicitário nos uniformes, normalmente remunera a
equipe com um valor em moeda corrente, mais um valor representado pelo fornecimento de material esportivo.
Adicionalmente, é um licenciado do clube, com o direito de
comercializar as réplicas, pagando ao clube um percentual (royalties)
sobre as vendas, em torno de 6% a 8% sobre o faturamento líquido.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
49
O mercado de material esportivo no Brasil está estimado em
U$ 5 bilhões de dólares. Os tênis são responsáveis por 85% do
mercado. Entre 7% e 10% está a linha têxtil, e o restante são acessórios.
O que chama atenção é que, enquanto no Brasil, em 1996,
vendemos 1,2 milhões de bolas de futebol de campo e 1 milhão
de bolas de futebol de salão, nos EUA o volume foi de 6 milhões
de bolas de futebol.
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A pirataria é o principal problema deste mercado. Os uniformes
das equipes são os mais imitados, exigindo uma ação (solução) conjunta dos clubes e fornecedores de material esportivo.
c) Parceiros Comerciais
Alguns anos atrás, com o patrocínio da Parmalat ao Palmeiras e,
mais recentemente, com o Excel - Corínthians, criou-se uma espécie
de parceria comercial, onde, além de patrocinadora, a empresa participa com o clube na compra e venda de atletas.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
50
3. Relação de Patrocinadores e Fornecedores Oficiais
a) Clubes Brasileiros
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
51
b) Clubes Estrangeiros
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4. Potencial de Mercado
Com um calendário de eventos organizado, tabela de jogos
cumprida e uma relação mais profissional, os clubes poderiam
arrecadar mais.
Os valores pagos pelos anunciantes são oriundos da verba da
propaganda.
O Brasil está entre os dez maiores mercados de propaganda
do mundo, com um valor estimado em torno dos US$ 7 bilhões
a 8 bilhões.
Nos EUA, 20% da verba de propaganda são direcionados para o
esporte. Como os grandes anunciantes brasileiros são praticamente
os mesmos, podemos estimar o potencial de verba para o esporte
em US$ 1,4 bilhão. O futebol detém a preferência de 65% dos consumidores brasileiros, o que representa US$ 900 milhões.
Em conclusão, segundo nossas estimativas, há um potencial de
verba represada, somente para o futebol, de 500 milhões. Se
utilizássemos todo este potencial, em um cenário mais profissional,
o futebol geraria a seguinte distribuição.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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* Valores das Cotas de Patrocínio de Vídeo Propostas pelas Emissoras em 1998
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C. Meios de Transmissão e Reprodução
No Brasil, o primeiro contrato envolvendo um evento esportivo
na sua totalidade foi realizado na Copa União 1987, entre o Clube
dos Treze e a TV Globo. O valor desta transação foi de US$ 3,4 milhões,
para a transmissão de 42 partidas ao vivo, às sextas-feiras, sábados e
domingos, inclusive para a praça onde se realizava o jogo. Naquela
oportunidade, obteve-se a segunda melhor média de público da história dos campeonatos brasileiros, com 20.887 pagantes por partida.
Antes, a comercialização era feita jogo a jogo, restritas aos grandes
jogos, decisões.
Com os resultados de audiência, além da TV Globo, da TV
Bandeirantes e da TV Manchete, outras emissoras passaram a se
interessar pelo esporte (como CNT, Record e SBT), gerando uma
maior concorrência para o produto futebol.
No Campeonato Brasileiro 97, a média de audiência da TV Globo
foi de 25 pontos em aproximadamente 40 jogos, com vários destes
jogos tendo atingido a casa dos 30 pontos.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
53
Comparativamente, os cinco programas líderes de audiência desta mesma emissora, em maio de 1998, registraram uma faixa média
que vai de 48 pontos (novela) a 34 pontos (praça TV -2ª edição)
O advento da TV por assinatura, (Globosat - com o canal Sportv e TVA - com o canal ESPN Brasil) ampliou mais este mercado, abrindo
excelentes perspectivas de faturamento para os clubes, que além dos
pagamentos dos direitos, podem ter uma remuneração adicional através
do sistema pay-per-view (pagar para ver)
1. Investimentos da TV no Futebol Brasileiro - 1998
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2. Campeonato Brasileiro 1998 - Pay-Per-View - Globosat
A Net, distribuidora dos canais Globosat, incluindo aí o Sportv,
está oferecendo para os assinantes que têm o pacote Advanced 98,
cerca de 70 jogos a R$ 220 (até 15/7/98), R$ 240 (após 15/7/98) pelo
sistema pay-per-view.
Os jogos serão aos sábados (16h), domingos em qualquer horário
e nos meios de semana às 21h:15min.
Os clubes receberão 50% da receita líquida (igual a receita bruta
menos custo limitado a 40%), devendo neste caso, receberem, no
mínimo, 30% do valor bruto arrecadado. A emissora está garantindo
um mínimo aos clubes de US$ 8 milhões, ou seja, o equivalente a
venda de 130 mil pacotes do brasileiro 98.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
54
IV. COMERCIALIZAÇÃO
X
A. Ingressos
B. Direitos de Transmissão e Reprodução
C. Publicidade Estática
D. Licenciamento de Marcas e Símbolos
E. Concessões nos Estádios
F. Patrocínio do Evento
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
55
IV. COMERCIALIZAÇÃO
A. Ingressos
1. Introdução
Os ingressos representam um fantástico potencial de faturamento
praticamente inexplorado no Brasil.
Não existe a venda antecipada, porque não há uma agenda (tabela) totalmente programada, em razão dos sistemas de disputa. Os
estádios também possuem poucos lugares numerados. Além disso,
falta conforto, segurança, enfim, atrativos para cooptar o torcedor.
Em 1997, foram feitas duas experiências. Em São Paulo, o grupo
VR adquiriu os direitos de comercialização dos ingressos do Campeonato Paulista por R$ 41 milhões. Os resultados não foram divulgados, mas, aparentemente, houve prejuízo financeiro. Por outro lado,
certamente houve grande retorno institucional para a empresa.
Também em 1997, aparentemente houve uma boa experiência
nos jogos do Campeonato Pernambucano. Em uma promoção com
o governo estadual, os torcedores trocavam R$ 50 em notas fiscais
por um ingresso. No dia 15/03/98, Náutico e Sport levaram 80.203
pessoas ao estádio, recorde brasileiro do ano até então. A média de
público até aquela data era de 8.450 pessoas.
2. Mando de Campo (Controle da Bilheteria)
Um dos principais problemas para o desenvolvimento de
comercialização de vários tipos-categorias de ingressos, relacionados
no item 3, é o de que, atualmente a renda é dividida pelos clubes que
participam de uma partida.
Nos países onde o esporte tem um bom planejamento, a renda é
da equipe mandante (local).
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
56
Imaginemos uma equipe que dispute um Campeonato Brasileiro
com 20 equipes, em sistema de turno e returno por pontos corridos.
A oferta média de assentos nos estádios (em 1997 e 1998) vem sendo da ordem de 55 mil lugares (para uma média de 10 mil pagantes).
O preço médio do ingresso é de R$ 10. Com base nestes números as
projeções seriam as seguintes:
•
•
•
•
•
Equipe X = 19 jogos como mandante / local.
Ingressos - venda potencial por partida = 55.000 por jogo
Ingressos - venda total em 19 jogos = 1.045.000 ingressos
Preço médio = R$ 10,00
Potencial de Renda = R$ 10.450.000,00
Esta propriedade exigirá um profissional nos clubes, uma espécie
de.gerente de Ingressos.
(ticket manager - como nos EUA).
O primeiro objetivo seria uma venda, no mínimo, igual a média
do campeonato - 10 mil ingressos por jogo - ou outro parâmetro que
os clubes desejem adotar.
Para os ingressos excedentes, seriam desenvolvidas outras formas
de comercialização.
A produção, comercialização, distribuição, controle e auditoria podem ser tercerizadas e/ou patrocinadas por bancos e empresas.
3. Tipo - Categorias
1. Ingressos à vista
2. Ingressos antecipados
3. Ingressos Promocionais
4. Ingressos Torcedor do Futuro (público infanto-juvenil)
5. Ingressos Mulher (publico feminino)
6. Ingressos Torcedor Oficial
7. Ingressos Torcida Organizada
8. Ingressos Sócios dos Clubes
9. Ingresso + transporte + estacionamento
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
57
4. Preço - Ingresso Bruto x Ingresso Líquido
No Campeonato Brasileiro de 1997, o preço médio do ingresso
foi de R$ 10, com um resultado líquido de 63% a ser dividido pelos
clubes, (embora o regulamento da CBF estipule uma receita líquida
de 66%).
Para 1998, o regulamento permitirá uma aumento de cinco pontos percentuais, ou seja, a arrecadação estipulada cairá de 66% para
61%. Se os resultados de 1997 se repetirem em 1998, e o aumento
dos custos forem aplicados, com os limites autorizados no regulamento, haverá uma receita líquida de 58%: ou seja, um custo por
ingresso de 42%.
Além dos descontos previstos, vários clubes descontam até 5%
da renda líquida para abatimento de dívidas com o INSS, FGTS e IR.
“O Manchester United, que possui um estádio com
capacidade de 55.350 lugares, vendeu 55.081 ingressos por
jogo na temporada 1996/97. Dos 20 clubes que disputaram o
campeonato neste mesmo período, 7 obtiveram taxa de 90%
de ocupação, outros 7 de mais de 80%, 2 de mais de 70% e
os 4 restantes de mais de 50 %”
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(*) Considerando que a média de público tem sido na faixa 10 mil pessoas e a renda bruta de R$ 100.000,00 nos últimos 4 anos aumento de 5 pontos
percentuais em 1998
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
58
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
59
5. Maracanã - O maior custo
Fonte: CBF
Campeonato Brasileiro 1997
Data: 27/07/97
Borderô Flamengo x Vasco
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NNKQNRIMM
OQKQVRIMM
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NKSQNITO
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SPKTUVIRQ
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NTKUMVIRM
PKRSNIVM
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NTKUMVIRM
RMKSOOISM
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
60
6. Serra Dourada - O menor custo
Fonte: CBF
Campeonato Brasileiro 1997
Data: 10/08/97
Borderô Goiás x São Paulo
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INSS - 5% = descontada da renda líquida de cada clube
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
61
7. Descriminação das Despesas
a) Grupo 1
ESTÁDIO ALUGUEL
= 15%
Na maioria dos estádios, este item contempla pessoal do estádio,
iluminação, etc.
O Maracanã cobra menos, ou seja 7% quando o jogo não é
televisionado ou 8% quando é.
Além do aluguel, no Maracanã, existem descontos para a ACERJ
- Associação dos Cronistas Desportivos (0,5%), União dos Escoteiros
(0,5%) e Fugap - Fundo de Amparo ao Atleta Profissional (2%), previstos em Lei Estadual. A taxa de luz, é a mesma, independente do
jogo ser à tarde ou à noite. Os convites solicitados pelos clubes, são
descontados do borderô.
O seguro torcedor - R$ 0,15 por ingresso, também é cobrado a
parte.
O quadro móvel é cobrado à parte. Em 1997, ficou na casa dos
R$ 12 mil reais, independente do público presente.
Como a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, também cobra
pelo seu quadro móvel (pessoal nas rampas) cerca de R$ 11.400,00,
mais R$ 6.350,00 (bilheteiros, tesouraria, etc.), e, além disto, os clubes ainda pões seus próprios fiscais, o aluguel, num jogo para cerca
de 30.000 pagantes, as despesas com aluguel de estádio, despesas
administrativas da federação, seguro torcedor, impostos e taxas locais, chegam a atingir 23%, quando o limite para este bloco de despesas, previstos no regulamento da CBF para 1997, era de 15%
b) Grupo 2
FEDERAÇÃO = 5%
EXAME ANTI-DOPING = 1%
Tem um valor fixo, que em 1997 ficou ao redor dos R$1.000,00, o que
representa cerca de 1% da renda bruta, tomando como base a média do
campeonato de 10.000 pessoas por partida a R$ 10,00 o ingresso.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
INDESP
62
= 1%
Embora estabelecida por lei, é discutível, no momento em que os
clubes são obrigados a se transformarem em empresas, perdendo os
benefícios fiscais.
O limite do grupo 1 mais o grupo 2, segundo o regulamento da
CBF de 1997, não deveria ultrapassar 31% da renda bruta. Mas se
todos os estádios, cobram o limite do Grupo 1, ou seja, 15%, e o
Grupo 2, chega a 7%, temos um custo adicional de 2%.
c) Grupo 3 (sem limites)
CBF
FUNDO DE PREMIAÇÃO = 2%
Embora seja promotora do evento, a entidade abriu mão da participação de 5% da renda bruta.
Recolhe 2% da renda bruta para fins de premiação aos participantes do campeonato.
INSS = 5%
Os clubes são obrigados a recolher 5% sobre o faturamento com
bilheteria. Alguns recolhem sobre a renda bruta, outros sobre a renda líquida.
ARBITRAGEM
A CONAF, órgão vinculado à CBF, que controla a arbitragem do
Campeonato Brasileiro, tinha a seguinte tabela de remuneração,
em vigor até o dia 17.06.98 (havia previsão de aumento em Julho
de 1998):
1. ÁRBITRO FIFA
2. ÁRBITRO BASICO
3. ÁRBITRO ASSISTENTE FIFA (bandeira)
4. ÁRBITRO ASSISTENTE BASICO
5. ÁRBITRO RESERVA
= R$ 1.300,00
= R$ 800,00
= R$ 500,00
= R$ 400,00
= R$ 130,00
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
63
Além da tabela de fee acima, nos casos em que a renda bruta dos
jogos, fosse superior a R$ 130.000,00, era descontado 1% sobre a
renda bruta, para serem rateados da seguinte forma:
• 50 % para o árbitro principal
• 40 % para os árbitros assistentes (20% para cada um)
• 10% para o árbitro reserva
As despesas de viagem e estadias, são pagas pelos clubes, através
de desconto nos borderôs.
DELEGADO DO JOGO
Normalmente indicado pela federação local, é a maior autoridade
durante uma partida de futebol.
Em 1997, sua remuneração ficou na faixa dos R$ 400,00.
B. Direitos de Transmissão e Reprodução
Existem diversas modalidades de negociação dos direitos de transmissão e reprodução dos eventos, das quais apenas algumas são bem
exploradas no Brasil:
1. Venda
A modalidade mais usada no Brasil é a venda pura e simples dos
direitos.
O grande problema é o da publicidade nos estádios, que é vendida
separadamente, causando conflitos entre os patrocinadores das transmissões na TV (que pagam valores expressivos para aparecerem no
vídeo) e os dos estádios, principalmente os que aparecem nas placas
estáticas (que pagam valores muito menores e conseguem aparecer
durante 12 minutos no vídeo, tempo estimado de cada placa na TV).
O Campeonato Brasileiro de Basquete 1996 foi o primeiro esporte a fazer uma parceria com a TV, oferecendo um pacote de mídia
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
64
integrada (vídeo + placa) aos anunciantes com excelentes resultados
de visibilidade (exposição de marca).
2. Sociedade
Neste formato, o proprietário do evento e a TV, vão juntos ao
mercado, negociar as cotas de patrocínio de vídeo. Da receita bruta
apurada, deduz-se os custos de produção da transmissão, e o saldo é
dividido pelos “sócios”.
Existem casos, como o da Fórmula 1 e da NBA, por exemplo,
onde a produção do jogo (plano de câmaras) é feito em conjunto
entre os promotores e a TV.
3. Compra de Espaço
Uma terceira forma é a compra do espaço na TV pelo proprietário do
evento, que fica responsável pela produção e comercialização do mesmo.
4. Rádio
No Brasil as rádios não pagam direitos. Se, por um lado, elas
promovem e difundem o futebol por todo o país, por outro, o
futebol é uma de suas principais fontes de faturamento. Nos EUA
e na Europa elas já pagam direitos. Tão logo o futebol se organize, é importante um acordo com este meio, no sentido de melhor
atender suas necessidades4 e estabelecer formas de negociação
dos direitos, que podem ser:
• Pagamento em espaços publicitários que seriam utilizados pelos
proprietários do evento ou por seus patrocinadores;
• Pagamento em moeda corrente;
___________________________________________
4
Além de aspectos técnicos, as despesas de viagens e estadias das rádios poderiam ser
substancialmente reduzidas, simplesmente incluindo seus profissionais nos pacotes do
evento.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
65
5. TV - Exterior
Atualmente, os direitos de transmissão para o exterior do Campeonato Brasileiro são vendidos para a ESPN Internacional por cerca
de US$ 1 milhão.
Medidas como calendário bem planejado, sistema de disputa simples e tabela de jogos cumprida com rigor já alavancariam as vendas
do campeonato. Se colocarmos os nomes dos jogadores nas camisas
e mantivermos o número do início ao fim da competição, aí teremos
uma boa valorização do produto. Vale a pena investigar quanto a
NBA e os principais campeonatos europeus faturam com estes direitos.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
66
C. Publicidade Estática
Durante os jogos, principalmente os transmitidos para milhões de
telespectadores, as placas de campo (publicidade estática) têm uma
importância similar a dos espaços publicitários nos uniformes da equipe.
1. Placas Estáticas
Normalmente são 16 painéis, medindo 7m de comprimento por
0,90m de altura, na lateral do campo, de frente para as câmaras de
TV e oito ao longo de cada linha de fundo, totalizando 32 painéis.
A comercialização pode ser feita por intermédio de um contrato
anual com o anunciante, que chega a pagar entre US$ 8 mil e US$ 12
mil por mês, por placa, em alguns dos maiores estádios brasileiros.
Para o anunciante que compra avulso, num jogo que terá transmissão nacional por TV aberta, este preço pode dobrar.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
67
2. Sistema Rotativo
Este sistema surgiu na Europa no início desta década. Inventado
pelos franceses e comercializado por uma agência de origem espanhola, - Dorna Sports Marketing - logo foi implantado em alguns dos
principais estádios europeus e, em seguida, pela NBA nos EUA.
Conhecemos pelo menos três marcas: Adtime (Dorna),
Space&Time (utilizada no Morumbi) e Dynadix (EUA). Como os dois
primeiros nomes sugerem, o conceito de venda é espaço, tempo de
vídeo, isto é, o anunciante tem garantido um determinado tempo de
exposição na transmissão da TV, além de ocupar sozinho todo o espaço disponível do sistema.
No Morumbi, por exemplo, cada um dos 15 anunciantes possíveis, tem 6min30s por jogo, distribuídos por quatro inserções; sendo
duas em cada tempo e, pagam cerca de US$ 30 mil mensais. Não há
vendas avulsas, devido aos prazos de produção para inserção da
mensagem no sistema.
3. TV versus Placa
O sistema atual de comercialização destes direitos apresenta alguns problemas:
Este ano, os cinco anunciantes que compraram o pacote futebol
na TV Globo pagaram cerca de US$ 30 milhões cada. Por outro lado,
é razoável estimar que um anunciante de publicidade estática gaste
para adquirir duas placas em cada um dos 23 estádios que serão
utilizados no Campeonato Brasileiro 98 uma média de US$ 5mil/mês
por estádio ou US$ 60mil/ano, dando como resultado um investimento anual nos 23 estádios de US$ 1.380 milhão.
É certo que esta concorrência por espaços no vídeo gera conflitos
entre as emissoras e seus anunciantes, desvalorizando a cota de patrocínio de vídeo, e consequentemente reduzindo o poder de compra dos direitos de transmissão pelas emissoras aos clubes.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
68
4. Os Proprietários das Placas
Os estádios são os proprietários destes espaços, cuja comercialização,
na maioria dos casos, é repassada para agências especializadas.
5. Os Resultados
O cenário descrito parece indicar que todos perdem com o atual sistema de sistema de comercialização da publicidade estática nos estádios.
Os clubes (proprietários do evento) que nada recebem (exceto os
que são proprietários dos estádios), apesar de serem os promotores
do espetáculo que, em última análise, é o que dá valor a estes espaços publicitários
Os estádios e agências que, a princípio, não exploram todo o
potencial mercadológico, pela falta de sincronia com as emissoras de
TV, cujas transmissões valorizam estes espaços.
As emissoras de TV, que enfrentam as reclamações de seus
anunciantes, principalmente quando vêem seus concorrentes
tendo uma exposição absoluta durante os jogos, com um investimento muito menor.
6. As Soluções
As redes Globo e Bandeirantes, vêm anunciando há alguns anos,
o investimento num sistema israelense, que permite, virtualmente, a
substituição das mensagens das placas, por outras, a critério das
emissoras. Esta nos parece uma solução difícil de ser implantada, já
que cerca de 65% dos estádios utilizados no Campeonato Brasileiro
pertencem aos clubes, que por sua vez, vendem os direitos de transmissão para estas mesmas.
O ideal seria que os proprietários do evento (clubes, federações e
CBF) alugassem os estádios .limpos., como, aliás, faz a CBF em relação aos jogos da Seleção Brasileira no Brasil.
Todos seriam beneficiados, inclusive as agências especializadas, que
gerenciariam estes espaços em relação a produção, manutenção etc.
Como já citamos, a Confederação Brasileira de Basketball implantou
este sistema em 1996, com o Sportv, obtendo excelentes resultados.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
69
D. Licenciamento de Marcas e Símbolos
Esta é outra propriedade (ou área de negócio) que se encontra
em sua infância no Brasil.
O Clube dos 13, em 1987, iniciou, de forma global, a
comercialização e legalização das marcas e símbolos dos clubes, através de registros no INPI. Naquele ano foram feitos 2 contratos de
licenciamento; um com a Editora Abril, para a comercialização de um
álbum de figurinhas da Copa União; outro com a Dover (indústria de
plásticos), para a comercialização de adesivos com os escudos
estilizados e mascotes5 dos clubes.
Dez anos depois, constatamos que não evoluímos o suficiente
nesta área, principalmente, por falta de investimentos dos clubes.
Ocorre que os resultados são de médio e longo prazo, o que acaba
chocando com os sistemas de direção dos clubes, cujas diretorias
têm mandatos de 2 a 4 anos.
Abaixo uma estimativa média do mercado de licenciamento dos
12 principais clubes do futebol brasileiro, sem levar em conta, os
contratos com fornecedores de material esportivo, que tem o direito
exclusivo de vender réplicas dos uniformes:
1. Estimativa de Receita dos Principais Clubes
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2. Loteria Esportiva
A Loteria Esportiva, também deve ser alvo de análise, a partir do
momento que a Lei Pelé obriga os clubes a se tornarem empresas. O
rateio é o seguinte:
___________________________________________
5
O artista plástico Ziraldo redesenhou os mascotes. Alguns clubes utilizavam personagens, cujos direitos pertenciam a terceiros
(Ex: Botafogo - Pato Donald; Bahia - Super-Homem; Flamengo - Popeye)
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
70
45 % - Pagamento de Prêmios
20% - Caixa Econômica Federal (administração)
10% - Clubes, divididos em parcelas iguais, pelo uso de suas marcas.
15% - Fundesp - subsídio ao esporte não - profissional, reforma de
instalações esportivas, etc. (poderia reverter para reforma dos estádios
dos clubes participantes) Além dos descontos acima, a renda líquida
de um teste anual, integral, é destinado ao COB, para subsidiar os
treinamentos das equipes olímpicas. Um segundo teste é destinado
ao COB, nos anos de Jogos Olímpicos e Jogos Pan-americanos. (Lei
Pelé Número 9.615, de 24/03/98, artigo 45, do Capítulo IX.
E. Concessões nos Estádios
Assim como acontece com a publicidade estática, os estádios negociam individualmente, as concessões para a venda de produtos e
serviços (alimentos, bebidas, stands de venda de produtos licenciados, estacionamento etc), perdendo-se, a nosso ver, uma excelente
fonte de faturamento para os clubes, devido a falta de sinergia envolvendo as ações mercadológicas, aplicadas aos eventos no Brasil.
F. Patrocínio do Evento
Outra área virgem. Atualmente existe apenas a bola oficial do
campeonato, comercializada pela CBF. Na Copa União em 1987, a
Varig foi a Transportadora Oficial que em troca do uso desta expressão e espaços publicitários (textos-foguete) durante as transmissões dos jogos pela TV, resultou em tarifas 50% mais baratas, numa
época em que não havia a flexibilização de preços que existe hoje.
Na Copa do Mundo 98, doze empresas - Adidas, JVC, Budweiser,
McDonald´s, Canon, Mastercard, Coca-Cola, Opel, FujiFilm, Philips,
Gillette e Snickers - pagaram, cada uma, cerca de U$ 30 milhões, para
aparecer em placas de campos nos jogos e usar o logotipo oficial da
Copa em seus produtos.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
71
V. DISTRIBUIÇÃO
X
A. Estádios
B. Televisão
C. Rádio
D. Internet
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
72
V. DISTRIBUIÇÃO
A. Estádios
No Campeonato Brasileiro de 1998, serão utilizados 23 estádios,
com capacidades que variam de 25 mil a 100 mil pessoas.
Só na primeira fase haverá uma oferta de 14 milhões de ingressos, o que permitiria um potencial de 51.370 pessoas (em média) nas
276 partidas.
No entanto, a média dos últimos quatro anos não vem conseguindo superar a faixa das 10 mil pessoas por partida.
Várias razões explicam a capacidade ociosa dos estádios no Brasil.
Para facilitar a análise e o estudo das causa, podemos recorrer a alguns capítulos deste relatório e dividi-los em grupos.
Grupo I - Produto
Como já abordamos, o calendário, sistema de disputa e tabela de
jogos refletem alguns dos problemas relacionados às baixas médias
de público.
Grupo II - Mercado
O pouco conhecimento do mercado, representado pela falta de
pesquisas e fontes de informação e dados, não permitem seu melhor
aproveitamento.
Grupo III - Comercialização
A não-exploração plena das receitas potenciais gera problemas
financeiros aos clubes, que se vêem obrigados a exportar seus principais atletas, ídolos da torcida e artistas dos espetáculos.
Grupo IV - Comunicação
Capítulo seguinte a ser abordado, pode se transformar numa ferramenta não só para promover o evento, mas também, para reduzir
a violência nos estádios.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
73
Acreditamos que trabalhando os grupos acima teremos dado um
largo passo para o crescimento do público nos estádios.
Sabemos também que os estádios apresentam diversos problemas
estruturais, cujas soluções sugeridas apresentamos em duas fases,
por nível de prazos e investimentos.
a) Fase 1 - Curto e Médio Prazo
1. Setorização dos espaços por localização (atrás dos gols, meio
de campo etc) através de grades.
2. Instalação de assentos numerados, permitindo um melhor controle
da venda de ingressos, capacidade de público e evitando o espaço livre
propício à movimentação dos torcedores nos jogos com pouco público.
3. Fiscalização e higiene dos banheiros.
4. Melhora dos serviços de bares (alimentos e bebidas)
5. Criação de áreas de estacionamento no entorno dos estádios,
em conjunto com os serviços de trânsito e segurança da cidade.
b) Fase II - Médio e Longo Prazo
Estamos verificando uma tendência de investimentos neste setor,
por empresas brasileiras e estrangeiras. Este crescimento, vem se verificando nos EUA e na Europa.
A razão principal foi o surgimento do conceito de arena, que se
constitui num centro de entretenimento, multiuso, para a realização
dos mais variados tipos de espetáculos. A capacidade destas arenas
varia de 25 mil a 50 mil pessoas.
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O BNDES abriu, em 1997, uma fonte de financiamento para a
construção de arenas. A iniciativa privada também é outra possibilidade: O Atlético-PR está construindo uma arena em Curitiba, com
capacidade para 50 mil pessoas, utilizando recursos próprios.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
74
B. Televisão
A Televisão, a partir dos anos 80, passou a ser o mais importante
canal de distribuição do produto esporte. Ao contrário dos estádios,
com capacidade de público limitada e das rádios com a falta da imagem, a televisão permite o atingimento de milhões de pessoas.
Com isto, o esporte, além de produto, assumiu a condição de um
dos mais poderosos veículos de comunicação do mundo. O fato de
atingir todo o tipo de público, sem distinção de raça, sexo, idade etc,
com simpatia, sem barreiras de comunicação, e com alto conteúdo
emocional, tornou seus espaços publicitários altamente desejados
pelos anunciantes.
Como referência, o espaço mais caro do mundo é comercializado
durante o SuperBowl, onde um spot de 30 segundos chegou a US$
1,2 milhões este ano. O mesmo acontece com os pequenos espaços
nos uniformes das equipes de futebol, placas etc.
Além destas competições, tivemos na temporada 97 - 98 os seguintes campeonatos europeus, onde estão a maioria dos nossos
melhores atletas.
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
75
A questão hoje é analisarmos até onde a quantidade de jogos de
futebol mostrados pela TV brasileira pulveriza a atenção do mercado.
Só eventos disputados pelas equipes brasileiras, sem contemplar os
amistosos e competições oficiais da Seleção brasileira, temos oito este
ano, considerando os diversos campeonatos estaduais como um evento.
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C. Rádio
As rádios brasileiras só transmitem competições envolvendo equipes brasileiras. Por deter uma penetração no mercado nacional, e dar
uma cobertura ao futebol maior ainda que a televisão, pode ser uma
parceira fundamental para o aumento de público nos estádios.
D. Internet
Outro canal que precisa mais atenção dos clubes. Está em franco
crescimento no Brasil, atingindo fortemente o público infanto-juvenil.
Além de divulgar sua história, os clubes poderão promover e
comercializar seus produtos e, mais ainda, manter um canal interativo
com seu torcedor, dando-lhe a oportunidade de maior participação
na vida do clube.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
76
Campeonato Brasileiro 97
Transmissões da TV x Aparições por Clube
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* Clubes com maior número de jogos (31) em função da disputa da segunda fase da
competição
** Clubes com maior número de jogos (33) em função da disputa da segunda fase e finais
da competição
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
77
VI. COMUNICAÇÃO
X
A. Pesquisas de Opinião
B. Relações Públicas
C. Publicidade
D. Eventos e Promoções
E. Programação Visual
F. Publicações
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
78
VI. COMUNICAÇÃO
O futebol brasileiro vive uma contradição. Admirado mundo afora pela sua arte e técnica, tem, por outro lado, uma péssima imagem
em termos de organização, que atinge, principalmente, os dirigentes
do nosso esporte.
Várias razões foram enumeradas nos capítulos anteriores.
Aqui abordaremos a comunicação, outra área onde não houve
evolução. O futebol brasileiro adotou e continua adotando uma posição passiva, ou seja, dependendo da cobertura espontânea dos
meios de comunicação.
Com o desenvolvimento da indústria do entretenimento, antigas
e novas formas de lazer se tornaram disponíveis e mais acessíveis
para o público em geral, transformando-se em reais concorrentes
dos jogos de futebol.
Esta situação exige que uma partida seja tratada como espetáculo
e as ferramentas de comunicação são essenciais para sua promoção
e comercialização.
A. Pesquisas de Opinião
As pesquisas de opinião direcionam e reduzem as margens de
erros (consequentemente os custos) das ações mercadológicas. É inconcebível hoje, uma grande empresa lançar e comercializar seus
produtos, sem antes consultar o consumidor, que, ao contrário de
anos atrás, tem uma infinidade de opções de consumo para atender
cada necessidade.
Infelizmente, só os patrocinadores e as televisões investem em
pesquisas, colocando-os em nítida vantagem no momento de negociar a compra de algum direito ou propriedade dos clubes.
Outras fontes de pesquisa, seriam os dados dos eventos, permitindo a realização de cenários, para avaliar e analisar seus resultados
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
79
e orientar as mudanças a serem feitas. Acontece que é extremamente
difícil encontrar uma fonte que reuna dados confiáveis sobre capacidade dos estádios, público pagante, receitas de ingressos e líquida
dos jogos, jogos televisionados e suas audiências etc.
B. Relações - Públicas
A maioria dos clubes não tem identificados e cadastrados seus
principais públicos formadores de opinião, que podem apoiar projetos
dos clubes, defender seus interesses ou, simplesmente, contrabalançar
as críticas, divulgando os pontos positivos do clube.
C. Publicidade
As grandes empresas investem tanto em publicidade
institucional, com o objetivo de reforçar e passar uma imagem positiva, quanto em publicidade de produto, com o objetivo de aumentar suas vendas ou conquistar novos mercados.
A NBA realiza campanhas todos os anos, baseada no tema.I love
this game.. Eles sabem que não basta fazer um bom espetáculo.
Uma boa imagem é pré-requisito para demandas e exigências do
mercado moderno.
D. Eventos e Promoções
O time de basquete de Joinville, em apenas dois anos (96/97),
superou o interesse pelo futebol na cidade, enchendo seu ginásio em
todos os jogos, além de ocupar cerca de 30% de sua capacidade de
público com a venda de carnets (venda antecipada).
Eles desenvolveram eventos com a comunidade, com a participação dos atletas. Escolinhas e competições com a presença de
crianças carentes, campanha de doação de sangue, distribuição
de folhetos para os torcedores, abordando temas como cidadania - educação - saúde etc, tornaram a equipe motivo de orgulho da cidade.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
80
E. Programação Visual
O campo de jogo é o palco. O estádio, o teatro. Os uniformes, o
figurino.
Estes são elementos chave para amplificar o espetáculo proporcionado por nossos atletas. Uma medida básica e imediata é a identificação dos atletas (nome na camisa e manutenção do número), para os
torcedores do estádio e para os que assistem aos jogos pela TV no
Brasil e, principalmnete, no exterior.
F. Publicações
A produção de publicações próprias (programa do jogo, do
campeonato, tabelas etc), para melhor informar o torcedor, podem
proporcionar retorno financeiro para os clubes, direta ou indiretamente, através da comercialização dos espaços publicitários neles contidos.
Temos também as publicações de terceiros como o Diário LANCE!
(projeto ambicioso, sendo o primeiro jornal totalmente em cores de
circulação nacional), a “Gazeta Esportiva” de São Paulo, o “Jornal
dos Sports” no Rio, a Revista “Placar”, todos voltados exclusivamente para o esporte, com ênfase no futebol. Além destes, temos os
cadernos de esporte dos principais jornais do país.
Cabe pensar nos veículos esportivos como parceiros. O seu
crescimento significa mais exposição para os patrocinadores, a
possibilidade de promoções cooperadas, visando a venda de ingressos,
produtos licenciados, etc, simplesmente porque eles atingem,
diretamente, o público-alvo dos clubes brasileiros.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
VII. ANEXOS
X
81
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
82
VII. ANEXOS
A. Calendário Oficial da CBF – 1998
B. Quadro Calendário Anual – 1998
C. Campeonato Brasileiro - Sistema de Disputa - Média acima de
20.000
D. Campeonato Brasileiro - Sistema de Disputa - Média na faixa de
10.000
E. Quantidade de Partidas Disputadas por Temporada. Flamengo e
Real Madrid
F. Relação de Empresas Licenciadas
G. Relação dos Estádios - Campeonato Brasileiro de 1998
H. Taxa de Ocupação dos Estádios - Brasil – 1997
I. Taxa de Ocupação dos Estádios - Espanha - 97/98
J. Taxa de Ocupação dos Estádios - Inglaterra 96/97
K. Preço dos Ingressos Real Madrid - Temporada 98/99
L. Campeonato Brasileiro de 1997 - Tabela Completa (em disquete)
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
83
CALENDÁRIO OFICIAL - 1998
Fonte: CBF - Cópia do Calendário enviado aos clubes
A) FÉRIAS E PRÉ-TEMPORADA
Até 30 de janeiro (período de acordo com o início das férias de cada clube)
B) TORNEIOS REGIONAIS
b.1 Torneio.Rio / São-Paulo. De 21/jan. a 04/março
b.2 Campeonato Regional do Nordeste De 04/fev. a 14/maio
b.3 Copa do Norte De 18/fev. a 22/abril
C) CAMPEONATOS ESTADUAIS
De 01 de fevereiro até 31 de maio (sem contar com domingo de
Carnaval)
17 Domingos
As Federações que não tiverem clubes na série.A. poderão estender
seus Campeonatos de acordo com sua conveniência. Recomendamos,
dentro do possível, jogos nos fins de semana, deixando os meios de
semana livres para as Copa do Brasil. Campeonato Regional do Nordeste e Libertadores da América.
D) COPA DO BRASIL
De 20 de janeiro a 28 de maio - jogos às 3ªs e 5ªs feiras, de preferência
32 Datas
E) CAMPEONATO BRASILEIRO
De 26 de julho a 20 de dezembro
22 Domingos
F) COPA DOS CAMPEÕES MUNDIAIS DE CLUBES
De 14 a 23 de julho
04 Datas
G) COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA
4, 11, 18 e 25 Março - 1, 8, 22 e 29 Abril - 20 e 27 Maio - 16 e 22
Julho - 12 e 26 Agosto 14 Datas
H) COPA MERCOSUL
2º Semestre
13 Datas
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
84
Datas de acordo com negociações entre clubes e TV´s, com divulgação até março de 98.
Com a participação de Cruzeiro - Grêmio - Corínthians - Palmeiras São Paulo - Flamengo - Vasco
I) COPA CONMEBOL
15 e 29 Julho - 05 e 19 Agosto - 02 e 30 Setembro - 10 Outubro - 12
Novembro
08 Datas
Com a participação do Campeão do Campeonato Regional do
Nordeste 98, Campeão da Copa do norte 98 e os 2 primeiros
classificados do Campeonato Brasileiro 97 que não disputem outras
competições da Sul Americana no 2º semestre.
J) SELEÇÃO BRASILEIRA
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K) FÉRIAS E PRÉ-TEMPORADA - 1999
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
85
CAMPEONATO BRASILEIRO DE CLUBES DE FUTEBOL PROFISSIONAL
SÉRIE.A. - 1998 (DATAS PREVISTAS) - Fonte: CBF
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
86
Calendário Brasileiro
Sistema de Disputa - Média Acima de 20 mil pagantes
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
87
Calendário Brasileiro
Sistema de Disputa - Média na Faixa de 10.000 pagantes
1994
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1995
1ª FASE
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1996
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1998
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Nota: A partir da 2ª Fase, poderá haver um terceiro jogo (play-off), no caso de empate nos dois jogos previstos.
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
88
Quantidade de Partidas Disputadas. Flamengo e Real Madrid
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
89
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RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
RELAÇÃO DE EMPRESAS LICENCIADAS
1. Basis Comércio de Importação e Exportação
Contato: Sr. Paulo Reis
Tel: (021) 532-1182
Produto: Bandeira com suporte
2. Bell´s Relógios Ltda.
Contato: Sr. Waldir Dallabona
Tel: (047) 382-2833
Produto: Relógio de parede
3. Brasiline Ind. e Com. de Roupas Ltda.
Contato: Sr. Carlos Nuno Mossi
Tel: (0242) 31-3774
Produto: Camiseta fantasia
4. Bruth Editorial Com. e Repres. Ltda.
Contato: Sr. Fernando Onofre
Tel: (021) 294-6134
Produto: Agenda
5. Buettner S/A Indústria e Comércio
Contato: Sra. Goya Fadel
Tel: (0473) 55-4000
Produto: Toalha e Colcha
6. Candido & Moreira Ltda.
Contato: Sr. Alcides Candico / Sra. Elisete
Tel: (019) 876-5873
Produto: Sache com ventosa
7. Carambella Ind. e Com. Ltda.
Contato: Sra. Ana
90
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
91
Tel: (011) 425-4044
Produto: Lençol
8. Carimbo Com, Repres, Imp. e Exp
Contato: Sra. Heloisa Martins
Tel: (011) 533-8756
Produto: Tatuagem temporária
9. Cibrasa Ind. e Com. de Tabacos S/A
Contato: Sr. Danilo Bastos Júnior
Tel: (021) 396-5910
Produto: Cigarro
10. CRW Ind. e Com. de Plásticos Ltda.
Contato: Sra. Arlete Fortes
Tel: (011) 601-6033
Produto: Caneta esferográfica com cordão, quebra-cabeça, chaveiro
plástico e abridor de garrafa.
11. Dimensional Com. Imp. e Exp. Ltda.
Contato: Sr. Josef Benhaim
Tel: (011) 3064-8364
Produto: Isqueiros descartáveis
12. Euroquadros Ind, Imp. e Exp. Ltda.
Contato: Sr. Antônio Pereira dos Santos
Tel: (011) 225-0303
Produto: Quadro e poster
13. Fábrica de Cadarços e Bordanos Haco Ltda.
Contato: Sr. Haroldo Olbrzynek
Tel: (047) 321-6000
Produto: Cachecol, flâmula, calendário e fita para pulseira
14. FCG Intenacional S/A.
Contato: Sr. Jfrancisco Gularte
Tel: (021) 264-6221
Produto: Bottons, Chaveiro, Pins, Baralho, Caneta, Garrafinhas
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
92
15. Fergalplast Ind. e Com. Ltda.
Contato: Sr. Maurício Alayon
Tel: (011) 418-7800
Produto: Mouse pad e Save screen
16. Gerson Ribeiro Decoração
Contato: Sr. José R. Ribeiro
Tel: (041) 392-2386
Produto: Cinzeiro, jogo para escritório e utensílios domésticos em
cerâmica, faiança, porcelana e vidro.
17. Glasslite S/A. Indústria de Plásticos
Contato: Sr. Minoru Wakabayashi
Tel: (011) 6163-0366
Produto: Cenário com adesivos
18. Goal Discos
Contato: Sr. Jonas Suassuna
Tel: (021) 539-1195
Produto: CD (jornal promocional)
19. Griffe Etiquetas Ltda.
Contato: Sr. Adilson
Tel: (035) 422-8080
Produto: Chaveiro
20. Gulliver S/A Manufatura de Brinquedos
Contato: Sr. Rodrigo Lavin
Tel: (011) 4232-6855
Produto: Jogo de Botão e Futebol Clube
21. Indústria de Meias Aço Ltda.
Contato: Sr. Clayton
Tel: (011) 7392-7577
Produto: Meias de lazer
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
22. Indústria de Porcelana Bela Vista Ltda.
Contato: Sr. Waldir A. Nunes
Tel: (019) 893-3156
Produto: Caneca para chocolate em porcelana
23. Indústria de Velas Primavera Ltda.
Contato: Sras. Valdete / Eliana
Tel: (011) 7298-3237
Produto: Vela de Aniversário
24. Indústria e Comércio de Conservas Alim. Predilecta
Contato: Sr. Auro Ninelli
Tel: (016) 289-1183
Produto: Extrato de tomate em copo e caneca de chopp
25. Indústria e Comércio de Plásticos.Apolo. Ltda.
Contato: Sr. Sr. Luiz
Tel: 6944-8100
Produto: Bola de vinil
26. Indústria Vitória
Contato: Sr. Vinicius
Tel: (047) 435-2300
Produto: Troféus, placas e medalhas
27. Ipanema´s Beach Biquínis Ltda.
Contato: Sr. Durval dos Santos
Tel: (021) 235-5096
Produto: Linha de praia e aeróbica
28. Keterly Carteiras e Bolsas Ltda - ME
Contato: Sras. Luciana / Vera
Tel: (011) 459-5478
Produto: Carteira bordada e carteira com imagem bi-dimensional
93
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
94
29. Marcatto Ind. de Chapéus Ltda.
Contato: Sr. Flávio MArcatto
Tel: (047) 371-3111
Produto: Boné
30. Mário Luiz de Santi - ME
Contato: Sr. Roberto
Tel: (019) 893-3167
Produto: Chaveiro-boné, cinzeiro-chuteira, caneca de quentão, caneca em miniatura.
31. Maud Ind. e Com. de Plásticos Ltda.
Contato: Sr. Rafael Micieli
Tel: (011) 6941-8993
Produto: Chaveiro musical
32. Metalúrgica Mor S/A
Contato: Sr. Denis J. Hohgraefe
Tel: (051) 713-3311
Produto: Cadeira de praia
33. Modelli Comércio de Jóias Ltda.
Contato: Sr. Carlos Alberto Cordeiro
Tel: 265-0652
Produto: Chaveiros e bottons
34. Nabia Internet Consulting Ltda.
Contato: Sr. Gustavo Vilardo
Tel: (021) 253-4491
Produto: Página na internet
35. Oliveira & Lopes
Contato: Sr. Manoel R. A. Lopes
Tel: (016) 242-2322
Produto: Edredon
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
36. Panini Brasil Ltda.
Contato: Sra. Beatriz
Tel: (011) 7087-8717
Produto: Álbum de figurinha
37. N. Babolim & Cia. Ltda.
Contato: Sr. Sérgio Babolim
Tel: (011) 948-4866
Produto: Relógio
38. Serv-Lar Artigos para festa Ltda.
Contato: Sr. Freitas
Tel: (014) 427-5511
Produto: Kit de festa
39. Sonata Produtos Plásticos Ltda.
Contato: Sr. Marcelo
Tel: (014) 721-1020
Produto: Jogo de Botão
40. Tecnoplate Tratamentos Superficiais
Contato: Sr. Gil M. Pereira de Siqueira
Tel: (024) 222-1513
Produto: Chaveiros flutuantes, adesivos e imãs emborrachados
41. Tilibra S/A. Indústria Gráfica.
Contato: Sr. Caio Coube
Tel: (0142) 23-4100
Produto: Caderno
42. Tommasi Imp, Exp, e Repres. Ltda.
Contato: Sr. Bruno Tommasi
Tel: (027) 322-8597
Produto: Deo-colônia
95
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
43. Trama Editorial Ltda.
Contato: Sr. Ruy Pereira
Tel: (011) 829-1159 / 829-2266
Produto: Poster-revista
44. Trestini Indústria e Comércio Ltda.
Contato: Sr. Juan R. Ramos
Tel: (011) 6911-9390
Produto: Chaveiro em PVC
45. Velarte Produtos Artísticos Ltda.
Contato: Sr. Ricardo Bujarte
Tel: (011) 523-9711
Produto: Vela de Aniversário
46. Vinhos Piagentini S/A
Contato: Sr. Flávio Piagentini
Tel: (011) 873-0623
Produto: Vinho
96
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ESTÁDIOS - CAMPEONATO BRASILEIRO 1998
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
97
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
98
TAXA DE OCUPAÇÃO NOS ESTÁDIOS - BRASIL - 1997
Dados relativos aos jogos em que os clubes atuaram como mandantes das suas
partidas
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Fonte: Tabelão Placar - Janeiro de 1998
* No Brasil, como nem todos os clubes possuem seus próprios estádios, as equipes acabam atuando
em mais de um estádio na mesma praça, quando mandantes de suas partidas (e a capacidade média
destes estádios é o resultado das suas capacidades totais dividida pelo número dos mesmos)
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
99
TAXA DE OCUPAÇÃO NOS ESTÁDIOS - ESPANHA - 1997 / 1998
Dados relativos aos jogos em que os clubes atuaram como mandantes das suas
partidas
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Fonte: Guia Marca-Liga Nacional de Fútbol Professional - Temporada 98/99
* Médias de público estimadas, com base na média geral dos demais clubes da Primeira-Divisão
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
100
TAXA DE OCUPAÇÃO NOS ESTÁDIOS - INGLATERRA - 1996 / 1997
Dados relativos aos jogos em que os clubes atuaram como mandantes das suas
partidas
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j¨Çá~ë
Fonte: England Premier Clube Review of 1997 Results - Delloit & Touche Football Industry Team
RELATÓRIO FUTEBOL BRASILEIRO
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