ATIVIDADE DA REDUTASE DO NITRATO EM ALFACE (Lactuca
sativa L.): OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ENSAIO
Júlio Batista GOMES1, Nelson DELÚ-FILHO2
1Estudante de Agronomia/UNIS– e-mail: [email protected]
2Professor e Orientador /UNIS-MG – e-mail: [email protected]
Avaliar a influência de diferentes concentrações de amônio
e de diferentes aminoácidos no meio de incubação sobre
a atividade in vivo da enzima redutase do nitrato.
lll – MATERIAL E MÉTODOS
A – Obtenção das plantas: as plantas foram coletadas na
Fazenda Patrimônio sempre as 08:00 horas e
transportadas diretamente para o laboratório. O tecido
foliar sem a nervura central foi fragmentado em pequenos
pedaços e 3 g deste tecido foram adicionados a 30 ml do
meio de incubação correspondente a cada tratamento.
B – Meio de incubação: preparou-se os meios de
incubação com as seguintes substâncias correspondentes
a cada tratamento: 50, 100 e 200 mM de NH4+, 100 mM
de NO3-, e a testemunha sem NO3- ( 4 repetições
para cada tratamento); e os aminoácidos ácido aspartico,
prolina, L-isoleucina, alanina e glicina como fonte
de 50 mM de NH4+, 100 mM de NO3-,e a testemunha (3
repetições para cada tratamento).
C – Quantificação da Atividade Enzimática: após 60
minutos no meio de incubação a 30º C, retirou-se uma
alíquota de 0,5 ml que foi adicionada ao meio de reação
constituído por 1,0 ml de sulfanilamida 1% (p/v) em HCl 1,5
N, 1 ml de N-2-naftil etilenidiamino di-HCl
0,02%
(p/v) e 1,5 ml de água destilada.
1,4
b
C.V.= 7,68%
7,68%
1,2
a
a
a
a
1
0,8
0,6
A
0,4
0,2
0
NH4 50 mM
NH4 100 mM
NH4 200 mM
NO3 100 mM
tampão
Figura 1: Atividade da Redutase do Nitrato in vivo em
alface. (As letras comparam médias de 4 repetições pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro).
Figura 2: Atividade "in vivo" da re dutase do nitrato e m função de
dife re nte s aminoácidos e NO 3 - no me io de incubação.
C.V.= 40,52%
b
ab
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m
pã
o
3O
N
ro
lin
a
a
P
G
lic
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a
a
la
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na
a
a
A
1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
Lis
ol
eu
ci
na
Á
c.
A
sp
ar
tic
o
ll – OBJETIVOS
Figura 1: Atividade da "in vivo" da re dutas e di nitrrato e m função da
conce ntração de NO 3 - e NH 4 + no me io de incubação
Atividade da redutase do nitrato
(µmoles de NO 2-.h-1.g-1MF)
A alface (Lactuca sativa L.) é uma espécie de origem
asiática, historicamente, utilizada por egípcios, gregos e
romanos, de grande importância econômica no Brasil, por
ser a hortaliça folhosa mais consumida, fornecendo
vitaminas e sais minerais. Seu cultivo pode ser realizado
em qualquer época do ano no território nacional,
preferencialmente em solos areno-argiloso, com baixa
acidez e alto teor de matéria orgânica, embora atualmente
encontra-se em crescente cultivo em solução nutritiva
(hidroponia). Com as condições de solo adequada para a
cultura ocorre a predominância do nitrogênio na forma
nítrica no solo, comparando-se com a amoniacal, sendo,
portanto, o nitrato a principal forma de N mineral extraído
pelas culturas. Desta maneira pode-se encontrar altas
concentrações de nitrato nas folhas, que quando ingerido
pelo ser humano pode ocasionar a metahemoglobinemia,
ou doença do sangue azul. Entretanto encontra-se
nos tecidos vegetais a enzima redutase do nitrato, que
atua na conversão do N-mineral em N-orgânico.
IV – RESULTADOS
Atividade da redutase do nitrato
(µmoles de NO 2-.h-1.g-1MF)
I – INTRODUÇÃO
Figura 2: Atividade da Redutase do Nitrato in vivo em
alface. (As letras comparam médias de 3 repetições pelo
teste Tukey a 5% de probabilidade de erro).
V – CONCLUSÕES
As diferentes concentrações de amônio e os diferentes
aminoácidos no meio de incubação não exerceram
influência significativa sobre a atividade in vivo da enzima
redutase do nitrato.
VI – REFERÊNCIAS
DELÚ FILHO, N.; OLIVEIRA, L.E.M.; ALVES, J.D.
Atividade da redutase do nitrato em plantas jovens de
seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) otimização das
condições de ensaio e ritmo circadiano. Revista Árvore, 21:
329-336, 1997.
DELÚ-FILHO, N.; OLIVEIRA, L.E.M.; ALVES, J.D.;
PURCINO, A.A.C. Redução de nitrato e assimilação de
amônio em plantas jovens de Hevea brasiliensis cultivadas
sob níveis crescentes de nitrato. Revista Brasileira de
Fisiologia Vegetal, 10: 185-190, 1998.
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