Contributo para o GT Internacionalização & Desenvolvimento
José Santos!
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Lisboa, 18 Agosto 2011
J. Santos, 2011
Num Mundo Global,
a internacionalização das empresas
depende da internacionalização dos
dirigentes e quadros das empresas.
A internacionalização de uma economia depende, cada vez
mais, da experiência internacional das suas pessoas. Uma
pessoa é “internacional” quando praticou o bastante da sua
atividade no seu país e num outro. Pode ser um expatriado ou
um emigrante regressado, ou um estrangeiro residente. J. Santos, 2011
A visão tradicional: “De cá para lá” !
Internacionalizar para crescer e apropriar valor
(Vender mais, a preço mais baixo, a custo ainda mais baixo) $
p
c
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Competição global!
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Economia de escala mundial (oferta universal)!
Especialização internacional (arbitragem)!
Desempenho da Empresa
J. Santos, 2011
Um visão diferente: “Entre cá e lá”!
Internacionalizar para desenvolver e criar valor!
(Uma oferta mais valiosa, diferenciada, a custo mais baixo)
$
vs vc p
c
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Integração Global !
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Sensibilidade Local!
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Inovação Global
Desempenho da Empresa
J. Santos, 2011
A internacionalização como integração
Recursos*
Integrar os que “nós” temos cá com os que “eles” têm lá
Integração é Processo
Integrar (ou internacionalizar) não é uma decisão nem uma
estrutura, é um processo, um desenvolvimento conjunto
entre “nós” é “eles”
* Os recursos valiosos, embutidos localmente, raros e difíceis de imitar
(incluindo as tecnologias, o conhecimento do negócio e a experiência dos clientes/utilizadores)
J. Santos, 2011
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Quanto mais o Mundo for global,!
mais as diferenças nacionais contam ...!
(para o desempenho económico de um Povo) ...!
e para a estratégia e desempenho das empresas …!
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Natureza
Instituições
Tecnologia
Cultura
História
N.B. A Cultura e a História nacionais são os atributos menos compreendidos
em termos do desempenho económico. Tal constituiu uma oportunidade
para quem se distinga na intuição ou no conhecimento sobre os impactos
desses atributos nacionais e das respectivas diferenças.
J. Santos, 2011
Promover:
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-  O conhecimento do impacto das diferenças nacionais!
-  O conhecimento local no estrangeiro!
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-  O relacionamento local no estrangeiro!
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-  A inclusão de quadros locais no estrangeiro!
- Critério: que gostem de Portugal
J. Santos, 2011
Promover uma estratégia “Norte-Sul-Norte”
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-  Ver os mercados emergentes na base da pirâmide (Sul) como
mercados “avançados” (clientes exigentes e utilizadores-líder) na
respectiva categoria de oferta (ou seja, clientes com pouco dinheiro) !
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-  Fomentar a inovação e desenvolvimento da oferta (bens, serviços) para
tais mercados ... lá ... mas com recursos e saberes estratégicos de cá
(Norte) !
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-  Comercializar depois tal nova oferta nos mercados desenvolvidos
(Norte) em que se verifique o empobrecimento, o crescimento do
segmento de clientes com pouco dinheiro!
J. Santos, 2011
J. Santos, 2011
Há internacionalizar e internacionalizar
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... Para aceder a mercados ...!
-  ... Para vender mais!
-  ... Para melhorar !
-  ... Para inovar !
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... Para aceder a recursos/saberes!
-  ... Para reduzir custos!
-  ... Para melhorar !
-  ... Para inovar
J. Santos, 2011
Institucionalizar como condição de acesso!
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!Avaliação relativa do desempenho da empresa!
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!- Com referência nacional!
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!- Com referência a empresas líderes no estrangeiro!
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! !A escolha de países centrada na empresa !
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!- O que temos (empresa ... país) que eles não têm?!
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!- O que eles (país ... mercado ... empresa-parceiro) têm !
!que nós não temos? J. Santos, 2011
A Revelação do Desempenho da Empresa é fundamental
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A empresa tem desempenho superior ( vantagem
competitiva )? Local? Internacional? Global?!
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•  Descobrir se a empresa tem ou não vantagem competitiva, o
seu âmbito geográfico, e a sua natureza (recursos
estratégicos?) !
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•  Identificar a origem da vantagem competitiva: nacional ou metanacional!
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•  Se não tem, pode vir a ter acedendo a recursos no exterior?
Ou a mercados? !
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J. Santos, 2011
Num Mundo Global ...
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!... a capacidade de gestão é o recurso mais escasso!
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!... mesmo os empreendedores precisam de ser gestores !capazes!
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!... as equipes dirigentes estarão dispersas no mundo!
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!... o reconhecimento e o conhecimento mútuos são essenciais
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J. Santos, 2011
!Exigir e promover gestores “cosmopolitas”!
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A consciência (libertação) cultural dos gestores!
A inclusão de gestores locais no estrangeiro!
A inclusão de gestores estrangeiros cá!
A colaboração à distância e o trabalho em equipe virtual!
O relacionamento estratégico com estrangeiros (clientes, fornecedores, investidores, ...)!
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!Fazer renascer o Prog. Contacto (ICEP) !
... o usufruto do grupo existente!
... conversão em “rede global”!
... extensão à diáspora ... a expatriados ... !
... e a jovens “impatriados” J. Santos, 2011
Promover a imagem dos Portugueses
(não a imagem de “Portugal”)
Celebrar portugueses (internacionais, cá e lá, em empresas
portuguesas ou estrangeiras) e os feitos que realcem a nossa
capacidade de integração internacional
(de desenvolvimento com o outro*)
* Hoje (Via Verde) e ontem (Vinho do Porto) ...
J. Santos, 2011
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Intervenção no GT 2