UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
Orientador Educacional, Pedagógico e na Formação
Técnica do Docente em Licenciatura.
Por: Manoel Augusto da Silva Filho
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
Agosto de 2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
Orientador Educacional e Pedagógico e na Formação
Técnica do Docente em Licenciatura
Apresentação
Candido
de
Mendes
monografia
como
à
requisito
Universidade
parcial
para
obtenção do grau de especialista em Orientação
Educacional e Pedagógica.
Por: Manoel Augusto da Silva Filho
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AGRADECIMENTOS
Aos amigos e amigas Simone Griman, Damaris Ângelo, Marcos, Alessandra,
Solange, Jaime e Fabrício pela atenção, carinho, compreensão da ausência
durante a construção deste trabalho, cessão de material para pesquisa e pelo
reforço de nossas amizades nos cursos de Orientação e Docência onde
resgatamos partes das nossas histórias de vidas.
Com amor, carinho e amizade.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais Manoel Augusto da Silva e Maria
Aparecida Ferreira da Silva, grandes incentivadores e colaboradores para
minha vida educacional.
Ao meu Irmão Braz Magno que sempre me apoia na formação profissional e
acadêmica realizando meus sonhos.
Manoel Augusto
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“A sociedade não poderia existir sem que houvesse em seus membros certa
homogeneidade: a educação a perpetua e reforça, fixando de antemão na
alma da criança certas similitudes essenciais, reclamadas pela vida coletiva”
Émile Durkheim
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RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a importância do profissional
da orientação educacional e pedagógica na formação dos docentes e
licenciaturas, nas relações dos programas de políticas públicas para educação,
as ciências humanas a partir dos referenciais fenomenológicos, trabalhar os
conceitos chaves da fenomenologia e procurar relacioná-los com os
fundamentos epistemológicos das ciências humanas e principalmente na
formativa de licenciatura de docência nas universidades e faculdades do país.
O papel da formação inicial e continuada, buscando reforçar a pesquisa em
educação para o exercício da docência através de uma orientação no sistema
acadêmico.
Trabalhar os conceitos, fundamentos, filosofia, aspectos sociais, normas,
diretrizes e leis que devem nortear a formação dos profissionais de licenciatura
e praticas tais como, conteúdos nas formativas de didática, metodologia do
ensino e pedagógico, é de suma importância ao conhecimento e aplicação
destes conceitos na vida profissional, pois todos estão envolvidos no sistema
educacional e no seio da sociedade.
O Profissional da educação quanto formador de cidadãos, necessita de
suportes teóricos e referenciais técnicos para ampliação do conhecimento da
ciência da educação, seu fazer pedagógico, importância e relevância para a
sociedade brasileira, mostrando-se como educador tem que ser, profissional
transformador, crítico e reflexivo.
Os formandos são treinados e recebem conteúdos nas suas formações
específicas ficam deficitárias na formativa em educação pedagógica e didática,
vivências e experiências na prática do ensino, teorias de ensino, vida
acadêmica, a realidade do educar. Pois, muitos dos conceitos, métodos, linhas
de pensamento, teorias, programas e diretrizes são aplicadas nos projetos
políticos pedagógicos das escolas influenciando diretamente na prática
docência em sala de aula, sua abrangência no bojo da sociedade, da relação
com seus alunos, material didático, planejamento e recursos aos plano de aula
e a prática do ensino.
A formação de educandos atores, autores, protagonistas e interventores dos
meios sociais que interagem. Parte desta construção cabe ao orientador
educacional e pedagógico, estando em sala de aula, ministrando seus saberes
aos acadêmicos de licenciatura plena e bacharelados.
Valorizando as transformações das leis nacionais que ampliam os horizontes
do ser humano, na proteção, valorização em todos os direitos, objetivando a
formação do individuo em cidadão em toda sua plenitude, isto por sinal,
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conclama a instituição educacional a formação dos docentes em licenciatura,
pois estes são os agentes primários na propagação dos direitos, deveres e
obrigações do ser humano, em ser crítico desta sociedade em que atua e estar
inserido num maior processo de inclusão do saber.
Este projeto sugere a aplicação de conteúdos pedagógicos, didáticos e
pensamento da educação nacional, no que tange as políticas para educação,
sua estrutura governamental e leis que atuam na cadeira de Licenciatura, tais
como: educação na sociedade brasileira, história da educação, sociologia da
educação, leis e normativas da educação, bem como pesquisa de termos e
conceitos relevantes na educação. Conselhos, pareceres que gestam os
processo educacional.
“Há um descuido e abandono crescente da sociabilidade nas cidades. A maiorias dos
habitantes sentem-se desenraizados culturalmente e alienados socialmente. Predomina a
sociedade do espetáculo, do simulacro e do entretenimento” Leonardo Boff – Saber Cuidar.
Pág.18.
8
METODOLOGIA
Aplicaremos o método de pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas,
revistas, jornais, diários, teses, leis, decretos, pareceres e etc.
Achamos necessário procedimento com entrevistas questionários com
profissionais da educação como professores, pedagogos e orientadores.
Usaremos os seguintes questionamentos aos profissionais selecionados para
maior compreensão da função do orientador, da ciência da educação e outros
referenciais ideológicos.
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Dados da Unesco demonstram que o número de professores universitários, no
período de 1950 a 1992, saltou de 25 mil para um milhão, isto é, aumentou 40 vezes.
No entanto, em sua maioria, são professores improvisados, não preparados para
desenvolver a função de pesquisadores e sem formação pedagógica
(Unesco/Cressalc,1996).
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SUMÁRIO
RESUMO
6
METODOLOGIA
8
SUMÁRIO
10
INTRODUÇÃO
11
CAPITULO I - OBJETIVO GERAL
13
CAPITULO II – ENTREVISTAS E ANÁLISES
16
CAPITULO IV – BASE CURRICULAR
40
CAPITULO III – GLOSSÁRIO
42
CONCLUSÃO
BIBLIOGRÁFIA
54
10
INTRODUÇÃO
O trabalho é baseado na importância da orientação educacional e pedagógica
e formação acadêmica dos profissionais de licenciatura nas instituições de
ensino superior, que são diplomados para o mercado de trabalho de ensino,
como grandes fomentadores para uma educação de relevância para estrutura,
manutenção da sociedade contemporânea, porém sem uma formação técnica
didática e pedagógica que a sociedade imprimi para o exercício pleno nas
cadeiras específicas.
Porém as relações sociais e profissionais deste educador são tão abrangentes
como um agente multiplicador do Estado organizado, deixando de ser um
simples transmissor de conhecimentos acadêmicos, para um multiplicador de
intercâmbios de ideias e experiências com os atores da cena escolar que são
os coordenadores pedagógicos, educacionais, direção, alunos, familiares e
outros suportes.
Relacionar com estes atores, educandos, homens, mulheres, crianças e
adolescentes jovens, adultos, com diferentes credos, etnias, orientações e
gêneros, estes deverão se posicionar de forma diferenciada a partir das
legislações e normativas dos programas governamentais que controlam,
investem e estruturam a educação no Brasil e cabe também ao orientador uma
abordagem significativa nesta construção como transmissor ao futuro
licenciando ou bacharel.
O Educador tem seu papel ampliado neste contexto, pois em todos os
momentos a educação formal, o papel da escola, é inclusa na discursão dos
direitos e deveres dos clientes atendidos pela unidade escolar, que em sala de
aula torna-se educando, ou seja, em cursos de licenciatura e ou bacharelado é
de suma importância a intervenção do orientador educacional e pedagógico.
A Constituição da República Federativa do Brasil em seu artigo 205 “ A
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida com a
colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
prepara para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Seguindo no tramite legal temos a LDB 9394/06, lei organizadora da educação
no Brasil e em todos os seus moldes, baseada no direito Constitucional da
Educação soberana a todos os seres humanos. Paralelamente seguimos com
Eca, Lei do Idoso, Maria da Penha e outros que tratam de assegurar direitos,
deveres e proteção dos indivíduos que são atendidos na rede escolar,
crianças, adolescentes, gêneros, orientações. Como programas de inclusão:
tais como Aceleração Escolar, EAD, Egressos do Sistema Penitenciário, EJA,
Projovem nas suas vertentes, Profissionalizantes com recursos do FAT dentre
outros programas governamentais com ou sem parcerias com o terceiro setor.
Em todos os momentos o professor está inserido nestas leis, programas ou
ações. Porém o mesmo não tem controle de sua função neste novo modelo de
relação que a educação tem com a sociedade contemporânea e com todos os
atores sociais. Faltam lhe informação e formação para participar ativamente da
dinâmica da atual sociedade. Temos que resguardar os direitos individuais e os
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coletivos. Transmitindo conhecimentos e ao mesmo tempo interventor para
aplicação de leis no que tange quando os direitos não são cumpridos ou
violados.
Vale pensar em agressões físicas ou morais sofrida pelo educando, sendo este
criança e ou adolescente cabe ao educador seguir junto a direção
encaminhamento ao conselho tutelar, aplicando o Eca. Sendo mulher, Lei
Maria da Penha, uma pessoa da terceira idade matriculada na alfabetização de
adultos ou mesmo inserido na comunidade escolar que está exposto a
violência ou abandono cabe novamente ao orientador educacional el
pedagógico e a equipe multifuncional psicopedagogo, assistente social e
psicólogo mais uma vez se interpor na manutenção e valorização do fazer
acadêmico do licenciando.
Cabe pensar que de antemão este educador deverá discutir com seus
licenciandos, temas transversais e se posicionando como ser crítico e reflexivo
para a construção de uma nova ordem em sala de aula, como forma de ser
transmitida para os núcleos familiares e outros. Reforçando assim a cidadania
tão pregada pela educação básica e universal.
Temos um público amplo a ser atendido pela escola, não esquecendo que este
núcleo escolar está inserido num espaço geográfico não mais conhecido com
comunidade e sim localidade, onde temos os amigos, a família e todas as
outras relações estabelecidas pelo educando e muitas vezes pelo projeto
político pedagógico da escola. Sendo assim o educador e o orientador são
transmissores de reflexões, condutas das novas regras educacional, social e
de cidadania.
Este trabalho vem questionar e demonstrar a intervenção do orientador
educacional e uma formação técnica com conteúdos didáticospedagógicos dos
acadêmicos em entender os programas, as leis, diretrizes, normas, conceitos e
siglas que deveriam ser aplicadas no cotidiano da educação e na formação do
corpo docente das instituições de ensino e dos formandos em licenciatura ou
docência do ensino. Souza e Placco (2006. P.36).
“Um coordenador comprometido com seu papel de educador, cujos princípios
da educação democrática constituem sua concepção do que deve ser a
educação, investirá na construção de uma autoridade que exclui a coerção
como meio de conquista, exercitando a responsabilidade, o auto respeito, a
autonomia. Utilizará a auto avaliação, buscando o desvelamento de seus
próprios valores, investindo na formação de professores, favorecendo
processos de auto avaliação. Esses processos têm de se voltar pra a auto
avaliação do ser, do que cada um tem sido, como professor, não para a auto
avaliação das ações, do que se tem feito, do que aparece externamente, como
atividade”. Souza e Placco (2006. P.36).
Estamos ressaltando a importância destes, pois nos leva a um maior
entendimento da dinâmica e das mutações constantes das politicas públicas,
programas, processos, relações sociais e as alterações que o pensamento
moderno impõe no para um melhor entendimento da ciência da educação.
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Teremos neste trabalho um glossário amplo, que será de importância, quando
formos falar das funções acadêmicas e profissionais do orientador e do
licenciando. Orientador com suas funções de seres humanos, indivíduos,
profissionais e cogestores da política pública da educação, suas relações com
as diretrizes governamentais, conselhos, diretrizes, siglas, leis, decretos e
conceitos.
O referencial teórico que embasou a pesquisa centrou-se nos seguintes
pontos: a) a formação didática pedagógica do licenciandos; b) o orientador
educacional e pedagógico na formação dos licenciandos; c) relações entre
educadores, educandos, corpo gestor e familiares no cotidiano da unidade de
ensino e sala de aula; d) concepção da educação acadêmica, escolar como
elemento fundamental da cidadania; e) a formação do professor como
intelectual crítico, reflexivo, interventor frente a estas questões.
“O educador é um interprete que precisa contribuir para a formação de leitores desses sinais”
Eliane Bambini Bruno
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OBJETIVO GERAL
Temos por objetivo questionar, avaliar a orientação educacional e formação
dos educadores e de suas cadeiras de educação a partir dos conteúdos ali
ministrados. Conteúdos estes voltados apenas para os princípios
transmissores de conhecimento técnicos, negando ao docente sua
participação no núcleo escolar ou até mesmo como cogestor da educação no
Brasil e no Estado de direito.
O Conteúdo acadêmico, passa pela sobrecarga nas disciplinas específicas de
formação técnica do futuro educador. Na sua formação básica, apenas recebe
de transmissão poucas disciplinas objetivando apenas a inserção no mercado
de trabalho. Faltam receber formação e informação sobre o macro que é a
educação nacional e as relações estabelecidas entre a escola e a comunidade,
as leis e normas em vigor, técnicas e métodos pedagógicos. Nada disto é
transmitido aos futuros educadores. Este mesmo que o governo e a sociedade
intelectualizada desejam ter como um profissional reflexivo, crítico e
pesquisador. Como podemos exigir formação continuada se esta não é
aplicada na academia?
Questionamos neste texto, o comprometimento político com a educação do
Conselho Nacional de Educação, através da sua Secretaria Sesu a supervisão
das instituições públicas e privadas na implantação das faculdades de
licenciatura que ficam apenas restritas a formação tecnicista do acadêmico e
sem pleitear sua formação com educador no seu sentido mais amplo, estético,
ético, reflexivo. Conhecedor da realidade da educação nacional em teoria e
pesquisa através de cadeiras pedagógicas na sua formação básica, destinadas
a acabar com a laguna de apenas formar de profissionais em docência ou
licenciatura. Esta mesma secretaria regula as ações da LDB, e no seu bojo
parece mais exercer o fomento a abertura de vagas para academias no sentido
de formar maior quantidade de profissionais para suprir a defasagem que
existe de educadores para atender a demanda do país, que propriamente na
formação e multiplicação de profissionais críticos e formadores de cidadãos
plenos através da educação formação para a docência e saindo da academia
não só como técnico, mas entendedor das ordens e signos que a educação
tem com a sociedade organizada. O fazer educar: ensino aprendizagem.
Temos a impressão que a Secretaria acima citada desenvolve a mensagem da
cultura operária aos acadêmicos no sentido de formar mão de obra para suprir
a demanda da sociedade capitalista e a defasagem de educadores no sistema
nacional de ensino, tal como as políticas públicas com suas medidas para
reprodução social e econômica que resultam de determinações estruturais que
regulam o processo social e se expressam em medidas de educação,
emprego, renda e etc. Também desclassificam a importante ação do orientador
na composição deste processo.
O orientador e os acadêmicos são inseridos no mercado de trabalho lhe são
exigidas maiores formações e informações sobre sua área de ação, ensino,
aprendizagem, educação, retenção, sem ter tido qualquer base pedagógica
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acadêmica ou quando muito deficitária em seus cursos de licenciatura ou
bacharelado.
A valorização do ser humano é o principio norteador de toda proposta
educativa. Por esta razão, é importante refletir a respeito dos aspectos
indispensáveis ai desempenho da atividade de orientadir. A dedicação, o
comprometimento, a ética profissional, a responsabilidade social, as atitudes e
estratégias de ensino, a transmissão de conhecimentos e cooperação para o
aprendizado.
Com tal tipo de atuação o orientador educacional, pedagógico e o licenciando
contribuem para que o educando deixe de ser um mero receptor de
informações e construa seu próprio conhecimento. Até porque vivemos hoje
em um mundo em que o conhecimento não pode ser mais concebido com a
ideia linear do pensamento.
Podemos pensar em três visões possíveis para o papel do coordenador
pedagógico: uma, como representante dos objetivos e princípios da rede
escolar a que pertence (estadual, municipal, ou privada): outra, como educador
que tem a obrigação de favorecer a formação de professores, colocando-os
em contato em contato diversos autores e experiências para que elaborem
suas próprias criticas e visões de escola (ainda que sob as diretrizes da rede
em que atuam) e finalmente, como alguém que tenta fazer valer suas
convicções, impondo seu modelo para o projeto pedagógica (Bruno, 2006,
p.15).
O Cidadão contemporâneo precisa reconhecer e incorporar os quatros pilares
da educação, aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e
aprender a viver, fazendo sua ação mais abrangente quanto ser humano.
Pensando no educador quando aprendiz acadêmico em relação com o seu
formador e no mercado de trabalho em relação ao seu educando.
Explicitamente mão de via dupla, neste caso insere também a função dos
orientadores.
Com o desenvolvimento na área da educação e aprendizagem, a ênfase na
transmissão da informação, conhecimento e no cumprimento dos objetivos de
conduta de seu lugar à construção da aprendizagem e dos processos
reflexivos. Nesse novo contexto, as funções do educador e do orientador se
deslocam para o papel de facilitadores da aprendizagem e das transformações
do ser na vida escolar, social e profissional.
O objetivo geral deste trabalho foi identificar a importância do orientador na
academia de licenciatura e os conteúdos didáticos, pedagógico, das leis,
normas, reflexos daqueles na formação e atuação, para o efetivo cumprimento
de seu papel de orientador, em busca da construção da cidadania do
licenciando em todos os seus modelos. Nessa perspectiva, a questão que se
coloca e como a educação superior e básica trabalha com este novo olhar
legislativo e, no caso específico, como o processo formativo do licenciando as
leis, decretos, programas e diretrizes da educação nacional em suas politicas
15
públicas contemplem como meio para a concretização de seu trabalho
profissional, docente e licenciando..
Vale ressaltar que Lück descreve “ a orientação educacional deve se capaz de
demonstrar os resultados de sua atuação, pois dessa demonstração depende
o estabelecimento e a manutenção do reconhecimento público à validade de
seu trabalho. Deve ainda voltar-se para o próprio aperfeiçoamento e
desenvolvimento por meio da identificação da propriedade de seus objetivos e
estratégias”. (1983.p.50)
Uma das estratégias em nossa visão, sua interface no processo de formar
profissionais com bases e conteúdos pedagógicos, e não só como meros
técnicos de áreas específicas, e sim do processo de conhecer a ciência da
educação e todos seus meados e pertencimentos.
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ENTREVISTAS
Nome: Karen Bastos Cubas
Formação: Pedagogia
Instituição de Ensino UERJ.
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
A formação continuada é fundamental para atualização do profissional de
educação, visto que os temas tratados em educação não são imutáveis, ou
seja, existem sempre temas novos e os antigos são constantemente
atualizados.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Ciência da Educação é o alicerce da Pedagogia, através dela o educador
capta informações para construir a sua linha de trabalho, tendo informações
sobre metodologia, didática e tipos de avalições, por exemplo.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
O tema cidadania é um tema transversal que não pode deixar de ser abordado
na formação de educadores, pois ele serve de base para um inicio de
relacionamento com a turma e pode ser o inicio da construção do PPP da
instituição.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Pelo contrário, os temas transversais auxiliam o planejamento interdisciplinar
das atividades, estimula o desenvolvimento de projetos e não são apenas
temas sugeridos pelos educandos, eles constam nos PCNs.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Como dito em resposta anterior a participação cidadã serve de base para
elaboração do PPP e o relacionamento com a comunidade é fundamental não
só para elaboração do PPP mas também para o sucesso do mesmo.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
17
Os cursos de licenciatura carecem desse tema, os profissionais vão para o
mercado sem conhecer as políticas educacionais, esse tema deve ser
abordado sim.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Apesar de não terem aplicação prática imediata, acredito que essas
disciplinas sejam importantes para o curriculo, pois nos mostram como as
teorias sobre educação foram concebidas e as metodologias consolidadas.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
O orientador tem papel fundamental, visto que, ela conhece a fundo o PPP
desenvolvido pela escola e conhece a comunidade escolar como um todo,
portanto tem condições de orientar as práticas educacionais para não perder o
foco traçado para escola.
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Nome: Solange Cerqueira Gouvêa da Silveira.
Formação: Especialista (em: Linguística, Literatura Portuguesa e Africana e em
Estudos Africanos).
Instituição de Ensino: Graduada pela UNESA, pós graduada pela: UNESA,
UFRJ e LICEU de Artes e Ofícios) Trabalhando na Rede Estadual e Municipal
como P1 em Língua Portuguesa.
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
Importância extrema, uma vez que em todos os setores ocorre a velocidade da
troca de informações, portanto a Educação, principalmente, não pode ser
relegada de tal fenômeno, sendo assim cabe ao profissional de Educação
buscar sempre uma modalidade de formação continuada.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Sim, porque diante da caminhada profissional do educador, ele sempre se
deparará com situações que exijam dele algum conhecimento das estruturas e,
no caso de um profissional licenciado, torna-se importante também, tendo em
vista o seu retorno em um momento que, talvez , cause estranhamento a esse
educador, caso ele não esteja preparado.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Sim, mas só a prática solidificará os conceitos, uma vez que ocorrem situações
diversas e às vezes, fora do contexto teórico do profissional, no elenco escolar
que dependerão da intervenção, não só teórica como empírica, do profissional
de Educação.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Não creio, porque, em muitos casos, até ajudam a valorizar os conteúdos
obrigatórios. Por exemplo, uma turma muito problemática tenderá a não
participar das atividades ligadas à obrigatoriedade dos conteúdos, portanto
cabe ao educador se amparar em atividades com os temas transversais a fim
de despertar a autoestima e, consequentemente, o interesse dessa turma nas
atividades consideradas obrigatórias.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sim, porém em muitos casos fica difícil estendê-lo ao espaço comunitário
por n fatores: falta de espaço na instituição, falta de apoio ou de condições das
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coordenadorias em se conseguir um local adequado (como um grande
auditório, por exemplo), às vezes há a falta de interesse da própria
comunidade em participar, entre outros fatores. Enfim as culminâncias
dos PPPs costumam ser muito válidas na questão da participação e
consciência cidadã do educando( caso ele se identifique com o projeto, o
sucesso é garantido). Ressalta-se que os mesmos não podem ficar apenas
restritos a uma determinada época do ano: o trabalho precisa ser constante,
pois há a tendência de os valores discutidos se perderem na rotina do aluno,
fora do contexto escolar, sem contar nas mudanças anuais feitas (às vezes
para pior), por parte das autoridades governamentais ou municipais em
Educação, por exemplo, em determinados anos liberam projetos que,
dependendo da boa vontade do profissional, dão excelentes frutos com os
alunos, já no outro ano, o profissional é surpreendido com ordens superiores
restringindo a carga horária do desenvolvimento dos projetos, ou mesmo,
extinguindo o seu andamento autônomo, ficando o mesmo atrelado à alguma
disciplina obrigatória, como em Língua Portuguesa ou Matemática somente.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
Creio que sim, mas como matéria eletiva (para que o graduando tenha um
conhecimento básico), pois as políticas públicas mudam a toda hora,
principalmente no setor de Educação; dependendo do governo vigente,
ocorrem mudanças para melhor, porém vemos que, muitas vezes, as
mudanças atrapalham o desenvolvimento do profissional.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Sim, acho importantíssimo que as mesmas sejam ministradas, posto que o
futuro educar irá lidar com estratos sociais de várias ordens, por exemplo, de
religião, de orientação sexual, de ordem econômica (nesse aspecto, o
educador observará grande diferença, caso lecione nas duas redes: pública e
privada), ou seja, as disciplinas em questão irão auxiliá-lo a entender melhor
uma parte da sociedade a qual irá se relacionar quase que diariamente.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Depende muito do comprometimento desse profissional, em muitos casos, um
professor altamente comprometido com o seu trabalho terá um excelente feed
back com as suas turmas praticamente sem a interferência do orientador
educacional e pedagógico, que, muitas vezes nem é falho, é sobrecarregado
de cobranças vindas de coordenadorias.
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Nome: Jaime de Almeida Neto
Formação: Licenciatura plena em história
Instituição de Ensino: Centro universitário Augusto Motta
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
Resposta: Primordial, pois o aprimoramento deve ser ininterrupto. O educador
deve sempre busca e desenvolver novas técnicas
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Resposta: Sim, pois através do conhecimento o educador poderá desenvolver
novas técnicas
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Resposta: Sim, é muito importante, pois essa interação poderá contribuir na
formação ética e moral do educador. Poderemos contar com um profissional
mais humano e sensível as necessidades do educando.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Resposta: Acreditamos que quanto maior for o capital cultural do professor
mais dinâmico será o conteúdo, ou seja, acreditamos num maior
aproveitamento em sala de aula.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Resposta: Sim, desde que o conteúdo seja inerente ao bem comum de todos
na comunidade.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
Resposta: Sem dúvida, pois seria um passo muito importante ruma ao
processo de moralização do cidadão.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
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Resposta: Certamente são disciplinas básicas, pois possibilita ao educando
analisar, refletir e discutir acerca da sociedade da qual esta inserido.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Resposta: O orientador educacional tem por obrigação estimular a capacidade
de pesquisar, analisar, refletir e desenvolver no educando o seu senso critico e
criativo.
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Nome: Nádia Glinardello
Formação: Psicologia e Pedagogia - Pós-graduação
Instituição de Ensino: UNIRIO
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
É através desta que o profissional não se torna obsoleto e valoriza o
desenvolvimento global.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Sim; é a base para o conhecimento de fato e de direito.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
A formação em cidadania é capaz de fornecer ao educador base para interagir
com o ser humano; com o ser social e com o ser político; portanto, pode
favorecer a interação com o elenco escolar e também com a sociedade local.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Não; ao contrário; é uma forma de enriquecer a totalidade dos conteúdos. É
uma forma de aproveitamento e valorização dos saberes.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sim; este seria um bom mecanismo para formar profissionais mais
conscientes de seu entorno e mais capazes de se fazerem ouvidos pela
sociedade.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
Sim; o profissional que não conhece ou não se preocupa com a parte política
de sua profissão nunca estará pronto para a efetividade profissional.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Entendo que a Filosofia da Educação e a Sociologia da Educação são tão
importantes quanto o conhecimento da Estrutura da Ciência da Educação para
23
a formação profissional.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Cada ser humano é uma unidade completa e tem suas
dificuldades e limitações. O acompanhamento e a orientação
pedagógica) são metodologias de ajuste do conteúdo (como
histórico escolar) e da pessoa (como apoio e planejamento
estudo pessoais).
características,
(educacional e
adaptações do
de técnicas de
24
Nome: Magna Almeida de Souza_.
Formação: Licenciatura Plena em Ciências Exatas / Mestrado em Educação
Ambiental
Instituição de Ensino: UGB-VR / Centro Universitário Plínio Leite - Niterói.
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
É importante para a atualização de conteúdos, metodologias e novas
tecnologias para serem aplicadas em sala de aula
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Sim
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Este procedimento dependerá muito de como o tema será abordado.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Os temas transversais não atrapalham o lançamento de conteúdo, pois ele
prepasse pelo conteúdo valorizando o mesmo se for bem trabalhado e pode
inclusive agregar valores aos temas sugeridos pelos educandos.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sim, pois ele dever saber onde a escola está inserida. Assim como, conhecer
as ameaças e oportunidades oferecidas pela comunidade.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
R- Há necessidade de se entender primordialmente o que são políticas
públicas, para que servem, como são propostas e colocadas em práticas
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Sim.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
25
Sou defensora do Pedagogo, capaz de atuar sem esta departamentalização
Educacional e pedagógico. Profissional que atue concomitantemente para que
educando e educador entendam e cumpram os seus papéis.
26
Nome: Eliana Cordeiro.
Formação: Pedagogia e Pós - Graduada.
Instituição de Ensino: UERJ
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
O educador que está sempre em busca de uma formação contínua, bem como
a evolução de suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
“É verdade que as ciências da educação trazem, cada uma em seu c a m p o ,
a colheita de fatos verificáveis. Mas a pedagogia não
é , exatamente, a ciência da educação. Ela é uma prática da
decisão c o n c e r n e n t e a e s t a ú l t i m a . A i n c e r t e z a é s e u p r ê m i o .
I n c e r t e z a conjetural, aumentada pela mobilidade vertiginosa das
referências c o n t e m p o r â n e a s ; m a s i n c e r t e z a e s s e
n c i a l d e s d e q u e o conhecimento e a ação sejam conjugados
numa teoria da prática. Ensinar é resistir (Paris: Le Centurion, 1981, p.
6).(Daniel Hameline e Jacques Piveteau. Prefácio ao livro de Neil Postman
Logo, é fundamental ao educador, eterno aprendiz, buscar a epistemologia da
educação, sua cientificidade.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Diria que a ausência trará maior danos ao cenário atual, haja vista que o
educador contemporâneo vislumbra e vivencia outro espaço educativo além da
sala de aula e sua atuação junto ao aluno através de sua ciência prevê
diálogo entre todos os atores na contituição do sujeito social.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Não se pensados, planejados e se forem parte do Projeto Político Pedagógico
da escola como resultado do colegiado.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Não há o q discutir quanto a esta premissa. Todos ( entendemos por todos, os
atores internos e externos) fazem parte do processo de construção,
implementação e acompanhamento do PPP previsto para àquela escola,
naquele contexto. Sem a parceria entre pais, profissionais, instituições afins, o
respeito ao multiculturalismo, e uma gestão para resultados, nada acontece.
27
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
Com maior carga horária e o compromisso de habilitar os educadores na
utilização dos canais geradores das mesmas.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Não, como disciplinas complementares.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Fundamental, o trecho abaixo fala por si...
O Orientador é o profissional dentro da escola que pode encontrar alternativas
de ações que possibilitem ao professor rever sua prática, rever a forma como
se relaciona com os educandos e seus próprios colegas educadores, descobrir
que tipo de professor é, construir seu próprio conhecimento e sua identidade
profissional. Ele deve ter como propósito atuar como elo entre escola e família,
buscando sempre um bom ajustamento do educando para alcançar o bom
desenvolvimento de suas competências. Deve assumir funções de assistência
ao professor, aos pais, às pessoas da escola com as quais os educandos
mantêm contatos significativos, no sentido de que estes se tornem mais
preparados para entender as necessidades dos educandos tanto com relação
aos
aspectos
cognitivos
e
psicomotores,
como
aos
afetivos.
Portanto, a construção aberta para o diálogo, a troca, o respeito, o prazer pelo
conhecimento e a valorização do ser humano é a chave para uma boa atuação
e a valorização do orientador educacional e para a formação de uma
sociedade constituída de cidadãos que gozam de liberdade e autonomia,
possibilitando
uma
convivência
feliz.( http://oecolinasdotocantins.blogspot.com/2010/02/importancia-doorientador-educacional.html)
Em relação a Instituição de Ensino Superior, conheço algumas que possuem o
Serviço de Atendimento e Orientação ao aluno, estas propiciam ao acadêmico
a adaptação ao novo espaço e supre através de instrumentos algumas
deficiências que estes possam trazer da Formação Básica.
28
Nome: Alessandra Duarte
Formação: Pedagogia
Instituição de Ensino UFRJ
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
Vital. Um profissional que não acompanha o desenvolvimento das teorias e da
própria sociedade não pode atuar na formação de indivíduos.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Sim. Apenas com conhecimento é possível falar a respeito e compreender seu
funcionamento.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Em parte. Penso que apenas na convivência com o elenco é que vamos
construindo nosso modo de pensar e agir. É preciso estar inserido no grupo
para poder pensar nele e com ele.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
De maneira alguma. Acredito que os temas transversais enriquecem o
currículo e a vivência escolar dos educandos.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sempre.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
29
Acredito que os licenciandos devem ter este conhecimento e poderem pensar
a respeito, uma vez que grande parte deles deve entrar em contato com elas
no mercado de trabalho.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Sim. É preciso conhecer a teoria para aplicar a prática. São disciplinas que
penso nunca serão ultrapassadas.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Poder observar o cotidiano e fazer inferências no mesmo a fim de propiciar
sempre a melhora na formação e no clima escolar.
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Nome: Marli Silva
Formação: Pedagogia
Instituição: Universidade Estácio de Sá
1- Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
O profissional tem que está sempre buscando conhecimentos através de
pesquisas, estudos, dando continuação ao que aprendeu, podendo mais
tarde, adquirir potencial através de um currículo enriquecedor.
2- É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Claro, é através dos estudos das ciências que adquirimos mais informações
sobre a estrutura básica na educação.
3- A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
O curso de Licenciatura faz com que o educador possa lecionar de uma
maneira clara e objetiva, capaz sim de fornecer e interagir no local com
sabedoria, atingindo métodos que abrange á todos.
4- Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Não, porque os temas escolhidos são trabalhados de acordo com o projeto da
escola, cabe o professor saber escolher de forma coerente.
5- O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
O Projeto Político Pedagógico na escola, contribui muito sim com a formação
dos educandos atingindo a todos de maneira adequada e sábia, desde que
aproveitem da melhor maneira possível.
6- A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
31
Sim de maneiras claras e objetivas,
7- A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Duas disciplinas importantíssimas para a formação onde os alunos adquiram
mais conhecimentos através de pesquisas, cursos etc
8- Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Poder passar a todos conteúdos onde o aluno possa buscar conhecimentos
que enriqueça seu currículo através de sabedorias. Buscar sempre.
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Nome: Solange Margarida Bento Gonçalves
Formação: Pedagogia com Especialização em Administração e Supervisão
Escolar
Instituição de Ensino: UCAM – Instituto A Vez do Mestre
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
A formação continuada é de grande relevância para uma educação melhor,
pois assim sendo o profissional estará sempre buscando cada vez mais o seu
aprimoramento, bem como a evolução de suas competências ampliando o seu
campo de trabalho.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Sim, Todo educador deve entender e compreender a complexa pluralidade do
âmbito educacional, a necessidade de mediar um processo de aprendizagem
voltado para a formação integral do sujeito.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Sim. A educação para a cidadania da base para o educador interagir com
propósito de fazer cada pessoa um agente de transformação, baseado numa
reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de
miséria e exclusão em que vive boa parte da população. O universo escolar é
um espaço privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações de
opressão.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
É válido quando trabalhado de forma coordenado e não como assunto
descontextualizado nas aulas. Os temas transversais envolvem um aprender
preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la. O que
importa é que o aluno possa construir significado àquilo que aprendem.
33
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sim. A equipe articuladora deve entender a escola como um espaço
comunitário e buscar compreender quais as expectativas da comunidade sobre
ela. Os próprios alunos podem auxiliar, caso o levantamento se torne muito
difícil, por meio de entrevistas com suas famílias, pedindo documentos como
registros, carteiras de vacinação ou fotografias. Todos os atores da escola e a
comunidade local podem promover uma troca de informações importante para
a elaboração do projeto pedagógico.
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
É MT importante ter um conhecimento em política públicas para analisar as
diferentes perspectivas teóricas sobre o papel do Estado na sociedade e na
educação, a partir de contextualização histórico-política.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Eu diria que além da Filosofia e a Sociologia, podemos acrescentar também
a Antropologia e a Psicologia com base inicial para um inicio do curso de
licenciatura, assim o docente terá uma ampla dimensão sobre os todos os
aspectos relacionado ao ser.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
O Orientador Educacional junto com a Supervisão e Direção tem um papel
primordial para o processo de democratização do acesso às informações e
para a universalização da produção do conhecimento. Eles devem inserir
projetos, mais amplo, onde a sala de aula deve ser um local de criação e
recriação da cultura e da cidadania. É necessário criar cursos de capacitação.
O educador para atuar neste novo cenário, precisa de algumas
mudanças na estrutura curricular de sua formação. Tal como o acesso e a
inclusão das novas tecnologias da sociedade da informação.
“Sugere-se que cada educador tenha consciência do nível de competências
em que se encontra, realizando uma auto avaliação, o que irá resultar em uma
grande evolução na sua função como educador”
34
Nome: Fabrício Castanho
Formação: Licenciatura Plena de História.
Instituição de Ensino: Centro Universitário Augusto Motta.
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
A principal importância é o fato do educador esta sempre buscando maior
conhecimento em sua formação, com isso evoluindo cada vez mais suas
competências, resultando numa maior ampliação do seu campo de trabalho.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação:
Sim, para que o educador saiba como se portar com seus conteúdos em
diversas ocasiões.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Sim, o educador consciente dos valores de cidadania terá um canal mais
amplo e acessível para desenvolver o seu trabalho.
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Sim, desde o momento em que o educador não “amarre” bem seu conteúdo,
este fato poderá refletir em uma aula onde o conteúdo principal “perde” sua
importância abrindo assim brechas para temas transversais e este podem
acabar roubando a atenção.
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sim, hoje a educação não deve se prender apenas as instituições de ensino, a
educação tem o dever de participar e contribuir para desenvolvimento em
geral.
35
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
Sim, para que os futuros educadores terem consciência de como trabalhar
como educador.
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Sim, a filosofia tem como base o questionamento e este fato este cada vez
menos utilizado por todos.
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
Uma das principais importâncias seria o ato do orientador estabelecer o elo
entre a escola e a família, assim ele vai ajustando da melhor forma possível o
relacionamento do educando para alcançar da melhor forma possível o
desenvolvimento de suas competências e habilidades.
36
Nome: Jorge Eduardo Vieira da Silva.
Formação: Geografia.
Instituição de Ensino: PUC-Rio.
1 - Qual a importância da formação continuada para o profissional da
educação?
Imensurável, sem continuidade nos estudos o profissional de educação fica
defasado.
2 - É importante para o educador / licenciando estudar e conhecer a estrutura
ciência da educação?
Sim, pois com esta disciplina, ele terá argumentos suficientes para dominar
sua area e poder dialogar com outras ciencias! Em vista que se entendido
como Base da Ciência, a Estrutura define os rumos à serem tomados no
campo em questão.
3 – A formação em cidadania no curso de licenciatura é capaz de fornecer ao
educador base para interagir com elenco escolar e a localidade onde a escola
esta inserida?
Sim, levando em consideração que se tenha um acompanhamento (trabalho
de campo), pois cidadania é antes de tudo: execução, exercicio e atividade.
Não pode ficar somente na teoria! Ou será como temos exemplos por aí, uma
cidadania incompleta!
4 - Os temas transversais podem atrapalhar o lançamento de conteúdo e o
mesmo levar a perda da valorização dos conteúdos, ficando apenas
apresentação de temas sugeridos ou solicitados pelos educandos?
Não, os temas transversais (veja PCN's - Parâmetros Curriculares Nacional)
são orientadores e não biblia do saber, cabe ao profissional de educação em
sua area, atualização e organização para conduzir e adequar os parâmetros ao
seu conteúdo e didática, visando que os PCN's não são obras completas e
conclusas!
5 – O Projeto Político Pedagógico dever ser amplo e contemplar a participação
cidadã do educando e ampliado ao espaço comunitário?
Sim, sem sombra de dúvida, se não for, não pode ser chamado de Político e
muito menos de Pedagógico. Deve abraçar toda a comunidade escolar!
6 – A políticas públicas da educação devem ser ministradas nos cursos de
licenciatura?
37
Sim, pois enquanto o futuro profissional de Educação não se conscientizar que
Educação também é Politica (ampla, clara e irrestrita), continuará à ser ter
Profissionais com fraca ou nenhuma ambiência política!
7 - A sociologia e filosofia da educação devem ser consideradas como
disciplinas básicas na formação de licenciatura?
Sim!
8 – Qual a relevância do orientador educacional e pedagógico na formação
acadêmica dos licenciandos e nas unidades de ensino?
São importantíssimos, pois fazem o elo administrativo-pedagógico, necessários
em uma unidade de ensino.
“A cultura pedagógica deve ter, portanto, uma base histórica profunda. Só sob essa condição é
que a pedagogia poderá escapa a um profundo reparo que se lhe tem feito, com frequência, e
que muito tem prejudicado os seus foros. Grande números de pedagogos, e entre eles alguns
dos mais ilustres, tem empreendido edificar seus sistemas, desprezando o que pudesse ter
existido antes deles”. Émile Durkheim. Educação e Sociologia.pag.72
38
Á partir deste momento, trataremos da análise do questionário e respostas que
tem como o objetivo um estudo sobre a ação do professor e ou profissional da
área de educação, no campo escolar, sua formação e a leitura, intervenção na
vida escolar. “A estética e a ética no campo da educação e formação
parafraseando Paulo Freira,2002.”
Nas primeiras questões, verificamos que todos os entrevistados foram
absolutos em responder e pensar numa formação continuada do profissional,
para que ele tenha uma maior compreensão de fazer docente e estruturação
da sociedade e dos conhecimentos em constantes transformações. Ao mesmo
tempo este eixo temático nos leva ao segundo questionamento, pois as
praticas educativas levam a conhecer propriamente a educação no seu plano
maior quanto ciência e esta nos levar mensurar a filosofia e a sociologia da
educação para o seu entendimento, dialogar e questionar a função da
educação para a sociedade e em que elas irão agir, interagir quanto
movimento profissional e de políticas públicas.
As politicas públicas e os programas de educação trazem em seu escopo a
filosofia e a sociologia quanto a pesquisadores, pensadores, estudiosos,
especialistas, metodologia de implantação e ação inclusiva, entendimento do
grupo de demanda, ou seja, público alvo e no mais o profissional que ira
ministras as aulas nas unidades educacionais dos ciclos básico, fundamental,
médio, concomitantes ou não, bem como no nível superior e nas
especializações latus ou strictos, já que os Pcns, LDB e CNE em suas esferas
e alçadas tratam destes seguimentos da educação.
Estes setores, programas e leis tem em suas diretrizes o objeto da educação
igualitária, e fomentadora da autonomia do indivíduo. Neste caso, estamos
pensando no fazer educacional através das disciplinas de cidadania, temas
transversais, que podem e devem levar ao questionamento do cotidiano,
relevância ao grupo escolar, indivíduo como interpretar e analisar sua condição
social, política, econômica no micro e no macro da sociedade no qual estamos
inseridos. Pois, verificando os questionamentos profissionais, todos
explicitando o uso e a ação dos temas transversais e da boa ação que ser faz
a disciplina de cidadania nos cursos de licenciatura.
A discursão de cidadania, ela tem como o princípio da ação política de dar ao
indivíduo uma visão questionadora e forçosa de representação de seus
anseios, vontades, direita e obrigações, com foco da autonomia e participação
social quase que marxista.
Vimos também que as entrevistas no âmbito dos PPPs, tem como objetivo
abarcar o universo escolar e a comunidade. Com esta visão ampla e a função
da escola é agir em sua comunidade, tem como obrigação atender este
propósito e demanda, propiciando um avanço social no seu meio. Estes
avanços passam pelos temas transversais, a formação cidadã do indivíduo e
sua participação direta nas diretrizes da escola.
39
O PPP é construído por todos os atores e autores da unidade de ensino, e
seus representantes comunitários, tais como pais, associação de moradores,
líderes comunitários e escolares.
Nesta construção de projeto de regência da unidade de ensino, é fundamental
importância a ação do orientador educacional e pedagógico no fazer
acadêmico do graduando em explicitar a função do PPP na escola e a
participação efetiva do professor em sala de aula, quando este está inserido no
processo de ensino formal.
O Orientador ira montar com o grupo escolar este projeto, já que ele é um dos
elementos da coordenação escolar que tem formação específica na construção
e encaminhamento deste documento.
As leis 5564/68 e 9131/95 que regulam a profissão de Orientador educacional
e pedagógico e a formação dos profissionais da educação básica em nível de
licenciatura ou graduação plena, conclamam a ação destes profissionais na
escola, atendendo a uma formação com excelência ao educando, aos futuros
profissionais da educação em condições de iniciar sua carreira, e definir
currículos básicos, domínios dos conhecimentos pedagógicos, competência
social da escola e dos os seus instrumentos de registro, avaliação,
encaminhamentos e dentre eles o PPP.
Neste caso, vamos identificar com Paulo Freire, 2002. “ Por isto, é fundamental
que, na prática de formação do docente, o aprendiz de educador assuma que
o indispensável pensar certo não é presente dos deuses ne se acha nos guias
dos professores iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder,
mas pelo contrario, o pensar certo supera o ingênuo tem que ser produzido
pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador.”
A ação do educador formador, neste caso, entendemos também a do
profissional de orientação educacional e pedagógica, o ato político de agir
diretamente no fazer educacional dos futuros docentes, pois estes ressaltamos
mais uma vez, detêm em suas habilidades didáticos pedagógicas e que
regimentam as diretrizes de suas funções, profissionalização preparar os
licenciandos na ação de uma vivência prévia unidade de ensino, onde se
depararão com vários parceiros, que já atuam em entidades educacionais.
Pensamos assim, deve existir a atuação, formação e intervenção do
profissional orientador nas academias, pois os novos pretensos professores
irão interagir com outros orientadores em suas vidas profissionais e em seus
núcleos de ensino.
40
BASE CURRICULAR
A partir deste momento, trataremos de analisar os currículos das instituições
de ensino na qual os entrevistados foram licenciados ou graduados. Teremos
como base suas respostas a partir de sua formação profissional e seus
aprendizados no campo de ação do magistério, pois muitas vezes é na ação
direta da vida profissional que deparamos com as abrangências da profissão.
Como isto será feito? A partir do currículo, ementa de cada unidades de ensino
superior, formação técnica dos entrevistados com passo a passo sobre suas
cadeiras formativas pedagógicas e disciplinas afins no trato da ciência da
educação.
Neste capítulo trataremos na análise curricular e ementa das universidades,
centros universitários e faculdades públicas e privadas da cidade do Rio de
Janeiro, mediante estudo da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, das
diretrizes curriculares nacionais de formação de professores da educação
básica em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena.
Conforme esta lei, vamos avaliar a formação dos licenciandos nas instituições
de ensino conforme os conteúdos pedagógicos e didáticos em seus programas
de ensino.
Algumas instituições pesquisadas apresentam em seus sites e departamentos
de curso somente as ementas, formação do profissional e mercado de
trabalho, o que dificulta uma abordagem mais específica em comparação as
entrevistas feitas com profissionais da educação conforme capítulo II deste
material.
Diversas instituições apresentam a mesma ementa para os cursos de
licenciatura, temos que avaliar que dentro da LDB, que ressalta a importância
de estimular as habilidades e competências diversas no âmbito do
desenvolvimento pessoal, social e curricular.
Então como pode aplicar a mesma ementa para diversos cursos de graduação,
pois cada um tem suas aplicações e diversidades dentro da formação
profissional e relevância de conteúdo praticado.
“A discussão sobre os” saberes docentes situa-se nesse contexto de crítica à
concepção do professor como técnica e de valorização das dimensões
reflexiva, crítica, ética e política da formação do docente, de interesse nos
processos de constituição da profissionalidade e da identidade profissional dos
docentes, de destaque ao papel da reflexão e da pesquisa sobre a prática.
No artigo de Tardif e Lessard (1991,p.215), a problemática dos saberes é
introduzida da seguinte maneira.
Se chamamos de “saberes sócias” o conjunto de saberes de que dispõe uma
sociedade e de “educação” o conjunto dos processos de formação e de
aprendizagem elaborados socialmente e destinados a instruir os membros da
sociedade com base nesses saberes, então é evidente que os grupos de
41
educadores, os corpos docentes que realizam efetivamente esses processos
educativos no âmbito dos sistemas de formação em vigor são chamados, de
uma maneira ou de outra, a definir sua prática em relação aos saberes eu
possuem e transmitem” Almeida e Placco (2006.p.13)
42
Glossário
Usaremos o glossário como forma de valorizar as temáticas de ação das
práticas pedagógicas, didáticas, leis, decretos, normativas, diretrizes,
parâmetros, políticas públicas e programas nacionais de educação, tais como
as metas da década do ensino.
As leis e decretos citados nos glossário, serão resumidos, explicitando apenas
as partes convenientes a legalização, regulamentação, ideologia e relevância a
formação acadêmica e a prática da orientação educacional e pedagógica.
Trataremos os temas mais usuais no cotidiano escolar, publicidades
governamentais e assuntos complementares para a formação acadêmica dos
licenciandos, na intervenção do orientador educacional e pedagógico na
dinâmica da estrutura e ciência da educação.
Alguns tópicos aqui relacionados têm haver com a aplicação de conteúdos e
dinâmicas das apresentações, formativas para avaliações, processos seletivos
e inclusivos na inserção as universidades públicas e privadas dos programas
governamentais, através das políticas públicas de ampliação da formação de
nível superior no Brasil.
Assuntos estes que ficam fora da formação dos acadêmicos na licenciatura ou
dos educadores em mercado de trabalho que não se capacitam para exercer
sua função de transformador do processo da educação nacional.
Os termos citados, abaixo estão relacionados com a prática educativa,
docência e políticas públicas de ensino. Tornando a ação educativa num ato
de formativa continuada na ciência da educação. Criar um olhar dinâmico e
político nesta ação. Podemos complementar com o texto de Paulo Freire em
Pedagogia do Oprimido “Saber igualmente fundamental à prática educativa do
professor ou da professora é o que diz respeito à força às vezes maior do que
pensamos, da ideologia. É que a ideologia tem que ver diretamente com
ocultação da verdade dos fatos, com o uso da linguagem para penumbrar ou
opacizar a realidade ao mesmo tempo que nos torna “míopes”. Pag.142.
Usamos normalmente termos que são aplicados no dia-a-dia da escola e na
produção de textos sobre a ciência da educação. Neste caso, tratamos de uma
profissionalização política do professor, estimular a um conhecimento didático
pedagógico com formação continuada e suas aplicações em matérias,
conteúdos, disciplinas, programas e currículos do nível superior em
licenciatura.
Descrição em ordem alfabética para maior facilidade de entendimento e
organização. Segue
Ação Pedagógica
Refere-se à sequência e atos e medidas coordenadas, que supõem reflexão e
combinação de meios e que tem por objetivo realizar intenções educacionais.
Refere-se também ao efeito do conjunto de forças exercidas ou da maneira
43
como um dado contexto, sistema, instituição ou sujeito age sobre indivíduos ou
grupos sociais levando-os à transformação de si próprios. Enquanto
interferência organizada e intencional no desenvolvimento das relações entre o
sujeito e o objeto do conhecimento, a ação pedagógica tem seus meios e seus
fins. Seu ponto de partida é a realidade do sujeito, e o de chegada, essa
mesma realidade transformada. Por meio da ação pedagógica os sujeitos na
só adquirem novos conhecimentos, como adquirem habilidades, desenvolvem
atitudes, sentimentos e convicções e criam as condições para se tornarem
conscientes e ativos.
Acessibilidade
Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade
reduzida inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes
em uma determinada população.Na arquitetura e no urbanismo a
acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas.
Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação participem de
atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a do
espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.
Adolescente em Conflito com a Lei
Pessoa de 12 a 17 anos que prática ato infracional. Substitui o termo “menor
infrator”, buscando definir a situação em que o adolescente se encontra, em
vez de desqualificá-lo em marginalizá-lo, termo instituído pelo Eca.
Aprendizagem
O termo aprender procede do latim, apprehendere, que significa apoderar-se.
Aprendizagem pode ter pelo menos, quatro sentidos: o fato de aprender; o
conjunto das atividades do aprendiz; as primeiras lições sobre o assunto (a
iniciação) e as modificações duraveis do comportamento dos indivíduos. A
aprendizagem é um processo de constução do conhecimento que provem a
prática social.
Bullying
É um termo inglês utilizado para descrever atos de violencias física ou
psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou
agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender.
Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em
44
determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de
bullying pela turma.
CNE – Conselho Nacional de Educação
Criada pela lei nº 9.131, de 24 de dezembro de 1995 é composta por duas
câmaras autônomas: a Educação Superior e de Educação Básica. Reúne-se
como Conselho Pleno a cada dois meses e as câmaras reunem-se
mensalmente. Sua Função é assessorar o Ministro da Educação, assegurando
a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional. Os 24
conselheiros, nomeados pelo Presidente da República, apóiam a elaboração e
acompanham a execução do Plano Nacional de Educação; ajudam a
diagnosticar problemas e encontrar soluções para melhorar o sistema de
ensino; emitem parecer sobre assuntos da área educacional, entre outras
atribuições.
Censo Educacional
Realizado anualmente pelo Ministério da Educação, em parceria com as
Secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal, tem por objetivo
reunir dados e informações que retratem a realidade da educação para
subsidiar o planejamento e a gestão do setor no Brasil. Os resultados são
disponibilizados via Internet.
Cidadania
Qualidades irrestritas reconhecidas no individuo, tomado enquanto pessoas
cívicas, que os faz habilitado em gozar de direitos previstos em leis e, na
mesma medida, o faz também devedor do cumprimento dos deveres prescritos
legalmente. Sobre esta base jurídica e nos reclamos da participação integral de
todos os indivíduos na comunidade nacional. Galgando sua autonomia de
pensar, formando seu protagonismo perante suas articulações sociais.
Conhecimento Escolar
Elemento da cultura e do conhecimento científico, considerados apropriados
ao processo escolar de ensino-aprendizagem. Para tanto, eles passam
antecipadamente por processos de seleção e organização segundo diversos
critérios. Tais procedimentos tem em vista permitir que o aluno possa
compreender, em grau mais profundo e abrangente, a realidade da que faz
parte, na qual está inserido e sobre o qual atua. O conhecimento escolar é
organizado em currículos, matérias, disciplinas e programas escolares.
Currículo Oculto
Esse termo se refere aos conteúdos não escritos, mas presentes na educação
escolar. Eles dizem respeito às posturas adotadas por estudantes,
professores/ as e demais profissionais em suas relações entre si e com a
45
escola enquanto instituição. É o conjunto de normas, valores implícitos nas
atividades escolares, porém não mencionados pelos professores ou não
intencionalmente buscados por eles. É constituído tanto de práticas como de
mensagens não explicitadas e podem desenvolver nos alunos a aceitação da
hierarquia e do privilégio.
Constituição Federal de 1988 - Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do
Desporto.
Artigo 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Tem como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações.
Com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo
sempre em mente esta Declaração, se esforcem, através do ensino e da
educação, em promover o respeito a esses direitos e liberdades de, pela
adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, em
assegurar o seu reconhecimento e sua observância universais e efetivos, tanto
entre os povos dos próprios Estados-membros quanto entre os povos dos
territórios sob sua jurisdição. Art.XXVI – 1 Toda pessoa tem direito à instrução.
A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais.
A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será
acessível a todos , bem como a instrução superior, está baseado no mérito.
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais
Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias
sobre princípios, fundamentos e procedimento da educação básica, infantil,
ensino fundamental, médio e superior expressas pela Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas
brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação,
desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas.
Defasagem Idade-Série
Situação de alunos que estão atrasados na escola, ou seja, que estão acima
da faixa etária compatível com a série que cursam. O índice de defasagem
idade-série nas escolas públicas brasileiras pe bastante elevado,
principalmente em razão da má qualidade do ensino, que faz com que os
alunos sejam reprovados. O problema está sendo combatido com a criação de
programas e aceleração de aprendizagem para a correção do fluxo escolar e
com ações que buscam qualificar métodos, materiais didáticos e professores
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
46
O Estatuto da Criança e do Adolescente - é um conjunto de normas do
ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da
criança
e
do
adolescente,
aplicando
medidas,
e
expedindo
encaminhamentos.O ECA foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de
1990. Ela regulamenta os direitos das crianças e dos adolescentes inspirado
pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988, internalizando
uma série de normativas internacionais: Delcaração dos Direitos da Criança
(Resolução 1.386 da ONU - 20 de novembro de 1989); Regras mínimas das
Nações Unidas para administração da Justiça da Infancia e da Juventude Regras de Beijing (Resolução 40/33 - ONU - 29 de novembro de 1985);
Diretrizes das Nações Unidas para prevenção da Delinquência Juvenil. No
artigo 53 – A Criança e Adolescente tem direito à educação visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para exercíco da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: “direito de ser respeitado por seus
educadadores e direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores”;
Educação Compensatória
Tem como objetivo compensar lacunas ou deficinecias no processo de
escolarização. Toma como pressuposto a idéia de que a infância é o tempo
adequado para aquisição da educação, através da escolarização formal, e que
a educação de jovens e adultos cabe suprimento de deficiencias do processo
anterior. Muito difundido através de programas de inclusão social, por Eja,
Elevação de Escolaridade e Cursos Profissionalizantes.
Educação Especial
É o ramo da Educação, que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com
deficiencia em instituições especializadas, tais como escola para surdos, escola para
cegos ou escolas para atender pessoas com deficência mental. A educação especial
realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais
necessidades educativas especias que não se classificam como deficiencia não estão
incluídas.A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e
exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas
dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a
vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas, por não promover o convívio entre
as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direccionada para
a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores
especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente
transformado para atender de forma inclusiva.A Educação Especial denomina tanto
uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo
geral, a Educação Especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem
que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém tem entrada na
pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva.
Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento
de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela
47
educação regular. Dentro de tal conceituação, inclui-se em Educação Especial desde
o ensino de pessoas com deficiências sensoriais,psicologicas, físicas, passando pelo
ensino de jovens e adultos, até mesmo ensino de competências profissionais.
Educação Formal
Trata-se do processo educacional que ocorre no âmbito da instrução e do
ensino formalizados poe leis especificas. Ocorre sob a responsabilidade de
estabelecimento de ensino autorizados. Tem por finalidade oferecer a
educação prevista em lei para o sistema educacional e fornecer subsidios
necesssários par a a constinuidade dos estudos. Que poderá ser por ciclos,
séries, semestres ou por ano escolar.
Educação Inclusiva
Aquela que promove o acesso igualitário a todos, independemente de raça.
credo, gênero, deficiência, grupos sociais, assegurando o exercício pleno da
cidadania.
Educação Informal
Compreende os processos formativos do meio socio-cultural, ocorrendo de
modo não organizado e não institucionalizado. A educação transcorrida na
família, no convívio com os amigos, as atividades culturais. A educação
informal decorre de processos espontâneos ou naturais, ainda que seja
carregada de valores e representações, como é o caso da educação familiar.
EJA – Educaçao de Jovens e Adultos
Constitui o campo das práticas educativas formais e não formais destinadas a
jovens e adultos. Essas práticas podem estar voltadas para diferentes
objetivos, como a expansão da escolarização formal, o desenvolvimento
comunitário, a consciência política, a formação profissional, a educação
popular, a educação permanente.
Educação Não Formal
Processo educacional, que ocorre de maneira organizada e sistemática, porém
fora do sistema formal de ensino. Compreende atividades, desenvolvidas por
diversos tipos de entidades e instituições da sociedade civil ou do Estado, que
tem por objetivo o desenvolvimento humano. Elas podem visar uma ou mais
destas dimensões: a formação da consciência individual e coletiva sobre a
realidade social e politica; a capacitação para o trabalho; o exercício de
práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem para a solução de
problemas coletivos do cotidiano. Os espaços onde se desenvolvem as
atividades da educação não-formal, na verdade, são múltiplos: associaçoes de
bairro, igrejas, sindicatos, partidos políticos, organizções não governametais.,
etc.
Enade – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
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O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que integra o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem o objetivo de aferir
o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos
programáticos, suas habilidades e competências.
Enem – Exame Nacional do Ensino Médio
Instituído pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP,
em 1998, para ser aplicado aos alunos concluintes e aos egressos deste nível
de ensino. O ENEM será realizado anualmente, com o objetivo fundamental de
avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir
o desenvolvimento de competências fundamentais ao exercício pleno da
cidadania.
Ensino-Aprendizagem
Expressão que designa a unidade do conjunto de fenômenos que ocorre
durante a ação de ensinar ou de aprender, sinalizando que nenhuma delas
pode se verificar sem que a outra se efetive junto, ao mesmo tempo. Essa
expressão “ensino-aprendizagem” busca ressaltar que o essencial na ação
educativa não pode se ater à apresentação e à transmissão de conhecimentos,
que é preciso buscar compreender os caminhos dentro de trabalho educativo,
pelos quais cada sujeito da relação pedagógica se apropria de novos saberes
e se objetiva no outro.
Estatuto do Idoso
Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em
setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês
seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos.
Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 10.741, de 1º de
outubro de 2003, que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas
severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade. Em
seu capítulo VI, artigo 28 cita a preparação e estímulo do poder público à
criação de programas destinados - “a profissionalização especializada para os idosos,
aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas”.
Formação Continuada
A necessidade da efetiva reformulação dos modelos tradicionais de formação
docente, de forma continuada, tem servido como meio para se chegar a uma
educação e aos seus profissionais competentes, e esta idéia cresce dia-a-dia,
não só no Brasil, como em todo mundo, não apenas entre pesquisadores e
acadêmicos, como também está presente na definição de políticas que afetam
os sistemas de profissionalização.
Fnde – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
49
É responsável por prover assistência financeira, normatizar, coordenar,
acompanhar, prover, cooperação técnica e avaliar a efetividade da aplicação
de recursos voltados ao desenvolvimento de diversos programas do Ministério
da Educação, como o Programa de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa
Dinheiro Direto na Escola.
Fundef: - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação.
Sua finalidade é redistribuir entre cada estado e seus municípios recursos para
o ensino fundamental. A origem da receita vem do Fundo de participação dos
Municípios; 13.2%. Fundo de Participação dos Estados, 11.6%; ICMS, 63.8%;
IPI exportação (Lei Kandir) 8%. Periodicamente, os estados e municípios
enviam aos tribunais a conta, relatórios detalhando como o dinheiro foi
aplicado e estes têm a função de fiscalizar.
Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e
de Valorização do Magistério.
O atual governo assumiu como seu compromisso prioritário a política de
inclusão social. Na área da educação básica, a substituição do Fundef pelo
Fundeb constitui a estratégia prioritária dessa política. Além da efetiva
universalização do atendimento no ensino fundamental, o Fundeb permitirá a
inclusão progressiva de todas as crianças em creches e pré-escolas, e fará
ainda com que todos os jovens e adultos sem escolarização ou concluintes da
educação fundamental possam também concluir o Ensino Médio. Como
instrumento inclusivo, o Fundeb estenderá os benefícios do atual Fundef a
todos os alunos e professores da Educação Básica, garantindo o acesso de
toda população escolarizável a todos os níveis da Educação Básica
IDEB – Índice de desenvolvimento da Educação Básica
O índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado pelo Inep em
2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois
conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar
e médio de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico
dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de
resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de
qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos
dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolares e médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação
e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.
INEP – Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa – Anísio Teixeira
50
Fundado em 1984, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, tem como
objetivos principais promover os estudos e pesquisas no domínio das ciências
sociais e naturais relacionados com os problemas de desenvolvimento do país
e contribuir para a valorização dos recursos humanos locais.
A atividade principal do INEP consiste na realização de investigação
fundamental e na elaboração de estudos, sendo constituído por um corpo de
investigadores nacionais permanentes e uma rede de investigadores
associados nacionais e estrangeiros. Leva igualmente a cabo atividades
acadêmicas que incluem conferências, colóquios, seminários, jornadas de
reflexão, que visam a difusão dos resultados das investigações científicas e o
desenvolvimento do próprio Instituto.
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, define e regulariza o sistema de
educação brasileiro com base nos princípios presentes na Contituição Nacional
de 1988. Foi citada pela primeira vez na Constituição de 1934. Com a
promulgação da Constituição de 1988, a LDB anterior (4024/61) foi
considerada obsoleta, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi
concluído.A atual LDB (Lei 9394/96) é baseada no princípio do direito universal
à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação
às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas)
como primeira etapa da educação básica, bem como em educação inclusiva,
indígena, sobre curriculos e formativas regionais.
Lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968, que provê sobre o Exercício da
Profissão de Orientador Educacional. Profissão de Orientador Educacional –
Regulamento - Decreto nº 72.846, de 26 de setembro de 1973.
Art. 1º Constitui o objeto da Orientação Educacional a assistência ao
educando, individualmente ou em grupo, no âmbito do ensino de 1º e 2º graus,
visando o desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade,
ordenando e integrando os elementos que exercem influência em sua
formação e preparando-o para o exercício das opções básicas.
obs.dji.grau.4: Educação; Exercício; Exercício profissional
Art. 2º O exercício da profissão de Orientador Educacional é privativo:
I - Dos licenciados em pedagogia, habilitados em orientação educacional,
possuidores de diplomas expedidos por estabelecimentos de ensino superior
oficiais ou reconhecidos.
II - Dos portadores de diplomas ou certificados de orientador educacional
obtidos em cursos de pós-graduação, ministrados por estabelecimentos oficiais
ou reconhecidos, devidamente credenciados pelo Conselho Federal de
Educação.
III - Dos diplomados em orientação educacional por escolas estrangeiras, cujos
títulos sejam revalidados na forma da legislação em vigor.
51
Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995,e com fundamento nos Pareceres
CNE/CP 9/2001 e 27/2001, peças indispensáveis do conjunto das presentes
Diretrizes Curriculares Nacionais, homologados pelo Senhor Ministro da
Educação em 17 de janeiro de 2002, resolve:
Art. 1º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação
plena, constituem-se de um conjunto de princípios, fundamentos e
procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular de
cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades
da educação básica.
Art. 2º A organização curricular de cada instituição observará, além do disposto
nos artigos 12 e 13 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, outras formas
de orientação inerentes à formação para a atividade docente, entre as quais o
preparo para:
I - o ensino visando à aprendizagem do aluno;
II - o acolhimento e o trato da diversidade;
III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
IV - o aprimoramento em práticas investigativas;
V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares;
VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;
VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
Art. 6º Na construção do projeto pedagógico dos cursos de formação dos
docentes, serão consideradas:
§ 3º A definição dos conhecimentos exigidos para a constituição de
competências deverá, além da formação específica relacionada às diferentes
etapas da educação básica, propiciar a inserção no debate contemporâneo
mais amplo, envolvendo questões culturais, sociais, econômicas e o
conhecimento sobre o desenvolvimento humano e a própria docência,
contemplando:
I - cultura geral e profissional;
II - conhecimentos sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos, aí incluídas
as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais e as
das comunidades indígenas;
III - conhecimento sobre dimensão cultural, social, política e econômica da
educação;
IV - conteúdos das áreas de conhecimento que serão objeto de ensino;
V - conhecimento pedagógico;
VI - conhecimento advindo da experiência.
Lei Maria da Penha
A lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada em 7 de
agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o
aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando
52
ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de
setembro de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e
familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
as mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o
Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Em seu
artigo 8º inciso VIII – “a promoção de programas educacionais que disseminem valores
éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de
raça ou etnia” e Inciso IX – “o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de
ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou
etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher”.
PCN – Parâmetro Curriculares Nacionais
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade
para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é
orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional,
socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a
participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que
se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica
atual. Por sua natureza aberta, configuram uma proposta flexível, a ser
concretizada nas decisões regionais e locais sobre currículos e sobre
programas de transformação da realidade educacional empreendidos pelas
autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores. Não
configuram, portanto, um modelo curricular homogêneo e impositivo, que se
sobreporia à competência político-executivo dos Estados e Municípios, à
diversidade sociocultural das diferentes regiões do País ou à autonomia de
professores e equipes pedagógicas.
PNE – Portador de Necessidades Especiais
Segundo o artigo 3º do Decreto 3298 de dezembro de 1999, o qual
regulamenta a lei 7853/1989, considera-se deficiência a perda ou
anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica
que gere incapacidade para o desempenho de atividade dentro do padrão
considerado normal para o ser humano. A deficiência permanente é aquela
que não permite recuperação ou alteração apesar do aparecimento de novos
tratamentos, por já ter corrido tempo suficiente para a sua consolidação. Já a
incapacidade, é redução efetiva e acentuada da capacidade de integração
social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos
especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou
transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao
desempenho de função ou atividade a ser exercida.
PPP – Projeto Político Pedagógico
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O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido
coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um
projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária. O
projeto político-pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e
prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da
reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes
de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no
processo educativo: equipe pedagógica, direção, professores, equipe técnica,
alunos, seus pais e a comunidade como um todo.
ProUni - Programa Universidade para Todos
Foi criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de
janeiro de 2005. Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos
integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e
seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação
superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que
aderirem ao Programa.
Saeb – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
Análise de desempenho dos alunos e dos diversos fatores que determinam a
qualidade e efetividade do ensino, por meio de pesquisa envolvendo 700
municípios, três mil escolas públicas e privadas, 25 mil professores, três mil
diretores e 220 mil alunos da 4ª série do ensino fundamental à 3ª série do
ensino médio, nas disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências,
história e geografia. A proposta é corrigir distorções e aperfeiçoar práticas que
resultem na melhoria do sistema de ensino brasileiro. È realizado a cada dois
anos, sob a coordenação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais
Sesu - Secretaria de Educação Superior
É a unidade do Ministério da Educação responsável por planejar, orientar,
coordenar e supervisionar o processo de formulação e implementação da
Política Nacional de Educação Superior. A manutenção, supervisão e
desenvolvimento das instituições públicas federais de ensino superior (Ifes) e a
supervisão das instituições privadas de educação superior, conforme a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), também são de
responsabilidade da Sesu.
Sinaes
Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes
principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos
estudantes. O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três
54
eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o
desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as
instalações e vários outros aspectos.
Ele possui uma série de instrumentos complementares: auto-avaliação,
avaliação externa, Enade, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos
de informação (censo e cadastro). Os resultados das avaliações possibilitam
traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação
superior no País. Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados
pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A
operacionalização é de responsabilidade do Inep.
Sisu
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado, gerenciado
pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino
superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de
Ensino Médio (Enem).
Temas Transversais
Conjunto de temas propostos pelos parâmetros curriculares nacionais para
serem trabalhados de forma integrada às diversas disciplinas do currículo
formal, a fim de dar aos alunos uma visão ampla e consistente da realidade
brasileira e prepará-los para a participação social. São eles: Ético, Meio
Ambiente. Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho, Consumo
e todas as diversidades.
“cada sociedade, considerada em momento determinado de seu
desenvolvimento, possui um sistema de educação que se impõe aos indivíduos
de modo geralmente irresistível. É uma ilusão que podemos educar nosso
filhos como queremos”
Émile Durkheim.
55
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Mulheres, Presidência da República, Brasília, 2007;
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Pimenta, Selma Garrido e Anastasiou, Léa das Graças Camargos. São
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56
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Morin, Edgar. Educação e Complexidade: Os sete saberes e outros ensaios
(organizadoras): autores, Almeida, Maria da Conceição e Carvalho, Edgard de
Assis. 5.ed. – São Paulo: Cortez: 2009.
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