Seminário Mercosul
Aprendizado, Capacitação e Cooperação em
Arranjos Produtivos e Inovativos Locais de MPEs:
implicações para políticas
Título: Financiamento, Aprendizado e Cooperação.
Autor: Luiz Martins de Melo – Prof. Adj. IE/UFRJ
do Mestrado em Administração da UNESA/MADE.
1
Introdução
O objetivo desse trabalho será o de examinar as formas
de diminuição do risco e da incerteza do financiamento
do investimento em inovação isto é a possibilidade de
desenvolver mecanismos de cooperação e aprendizado
entre os investidores/financiadores e as empresas. Para
isso será necessário discutir as formas possíveis de
compartilhamento do risco e as fontes de financiamento
mais apropriadas para o financiamento das pequenas
empresas inovadoras entre as quais o capital de risco
(venture capital).
2
A Experiência Americana
Os principais pré-requisitos para o financiamento da inovação
referem-se a existência de condições macroeconômicas
satisfatórias, uma estrutura institucional que fomente o processo
de inovação e uma adequada política de inovação.
Uma estrutura institucional local (governança) e uma política de
inovação em um contexto de macroeconomia benigna constituem
o que se tem definido como arranjos produtivos locais ou
sistemas locais de inovação
[1] Lastres e Cassioalto (2003).
3
A Experiência Americana
As estruturas do mercado de capitais e o papel das
instituições financeiras públicas e privadas em relação ao
funding da inovação, constituem outro elemento decisivo
para o desenvolvimento sustentado das firmas inovadoras.
Estes aspectos constituem o duplo ambiente empresarial
no qual as firmas competem e que moldam as suas
atividades de inovação.
Estes dois ambientes estão relacionados e influenciam a
formação dos fatores que constituem as competências das
firmas, que interessam diretamente ao financiamento do
processo de inovação.
4
A Experiência Americana
As estratégias das empresas seguem padrões específicos da
indústria, da sua localização regional e nacional mostrando que
essas particularidades exercem uma forte influência no
desempenho das firmas
O financiamento de longo prazo da P&D industrial e das outras
inovações relacionadas com ela, tem mais a ver com a organização
dos mercados financeiros e da maneira como essa organização
molda a direção das empresas do que apenas com o custo do
financiamento, sendo este mais um indicador da ausência de
arranjos institucionais para o financiamento a custos baixos e em
condições favoráveis causa deles
5
A Experiência Americana
Os contrastes diferenças entre os países incluem uma longa
lista de diferenças estruturais como: tamanho e sofisticação do
mercado de ações, o papel dos bancos na propriedade e
controle do capital das empresas e uma variedade de diferenças
nas normas de regulação dos mercados: legislação antitruste,
legislação empresarial, legislação do mercado acionário para o
controle das informações privilegiadas etc
6
A Experiência Americana
Tabela 1
Fontes de Financiamento para Pesquisa Básica nos EUA
Funding
Sector
Ano
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Total
U.S.
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
Federal Government
Percent
57,08%
56,46%
57,32%
55,11%
52,64%
49,92%
49,61%
48,66%
Industry U&Cs
Non
federal
Nonprofits Govt.
24,82%
24,75%
22,71%
25,31%
28,49%
32,44%
32,87%
33,87%
6,91%
7,30%
7,87%
7,73%
7,34%
7,00%
6,98%
6,98%
7,89%
8,13%
8,49%
8,34%
8,25%
7,69%
7,67%
7,67%
3,31%
3,35%
3,62%
3,50%
3,28%
2,95%
2,87%
2,82%
7
Fonte: NSF(2002). Adaptação do autor
A Experiência Americana
Tabela 2
Fontes de Financiamento para Pesquisa Aplicada nos EUA
Funding Total
Sector U.S.
Federal Government Industry U&Cs
Percent
Ano
1993
100,00% 37,76%
55,11% 3,17%
1994
100,00% 37,68%
54,61% 3,43%
1995
100,00% 33,19%
59,56% 3,20%
1996
100,00% 32,35%
60,40% 3,22%
1997
100,00% 28,09%
64,72% 3,22%
1998
100,00% 29,27%
62,70% 3,60%
1999
100,00% 28,81%
63,62% 3,40%
2000
100,00% 26,27%
66,13% 3,42%
Fonte: NSF(2002). Adaptação do autor.
Non
federal
Nonprofits Govt.
2,64%
2,87%
2,69%
2,69%
2,69%
3,05%
2,90%
2,91%
1,33%
1,41%
1,36%
1,35%
1,28%
1,38%
1,27%
1,26%
8
A Experiência Americana
Fontes de Financiamento para Desenvolvimento nos EUA
Funding Total
Federal
Sector U.S.
Government
Industry U&Cs
Percent
Ano
1993
100,00% 30,12%
69,09% 0,26%
1994
100,00% 29,40%
69,78% 0,27%
1995
100,00% 28,67%
70,53% 0,25%
1996
100,00% 25,83%
73,37% 0,25%
1997
100,00% 25,16%
73,97% 0,26%
1998
100,00% 23,48%
75,65% 0,26%
1999
100,00% 20,76%
78,36% 0,26%
2000
100,00% 19,70%
79,43% 0,26%
Fonte: NSF(2002). Adaptação do autor.
Non
federal
Nonprofits Govt.
0,42%
0,44%
0,44%
0,44%
0,51%
0,52%
0,53%
0,52%
0,11%
0,11%
0,11%
0,11%
0,10%
0,10%
0,10%
0,09%
9
A Experiência Americana
Tabela 4
Os Setores de Maior Intensidade Tecnológica nos Estados Unidos*
Setores
Gastos com P&D (Milhões
P&D
de US$)
em %
Vendas
1994
1995
Aeronaves
2.901
3.050
Motor de Aeronave/partes do Motor
1.516
1.492
Química & Prods. Afins
4.694
4.764
Computador & Equips.de escritório
21.071
22.165
Eletrônica e Comp. Eletrônicos
7.438
7.527
Computadores Eletrônicos
9.884
16.795
Maquinário Agrícola e equips.
1.213
1.307
Alimentos e prods. Afins
3.198
3.220
Equips. Domésticos de Audio & Vídeo
3.361
3.720
Motores Automotivos & Carrocerias
19.597
19.594
Refino de Petróleo
5.035
4.866
Preparos Farmacêuticos
16.492
18.016
Telefônia em geral
24.220
28.682
Equip.& Material Fotográfico
4.249
4.311
Material Plástico, Resina Sintética
1.425
1.350
Pacotes de Software
3.735
4.282
Programas de Radio e TV
2.220
2.434
Semicondutores, Projetos afins
3.524
3.886
Sistemas de Procura, Busca e Detecção
1.832
1.840
Aparelhos de Telecomunicações
5.365
5.730
*Em vermelho os que gastam acima de 10% sobre
as vendas.
** Influência da incorporação da Fujitsu.
Fonte : Research/Tecnology Management (sept-oct/1994). Adaptação do autor.
4,9
4,0
6,1
7,7
4,2
13,1
3,5
1,4
6,1
4,1
0,7
12,1
5,5
6,6
3,6
14,1
7,3
9,6
4,4
10,3
Cresc.
Anual
de
P&D
%
9,0
-0,5
3,5
5,4
1,2
64,3 **
8,2
1,5
11,3
-0,1
-1,8
10,2
16,2
2,2
-4,6
16,0
9,8
10,7
-0,1
12,0
10
A Experiência Americana
Tabela 5
Total dos Fundos para o Financiamento da P&D nos EUA por Tamanho da Empresa
11
A Experiência Americana
Tabela 6
Distribuição Setorial dos Investimento de Capital de Risco nos Estados Unidos -2002
Setores
Software
Biotecnologia
Saúde e Serviços Médicos
Eletrônica e Equipamentos
Outros
Total
Fonte: NVCA (2003)
%
23%
15%
13%
13%
36%
100%
12
A Experiência Americana
Tabela 7
Investimento em Capital de Risco por Ano
Ano
Número de
Valor
Valor
Empresas
Médio
Total
1995
1.340
$ 5.7 M
$ 7.7 B
1996
2.647
$ 4.4 M
$ 11.6 B
1997
3.238
$ 4.7 M
$ 15.1 B
1998
4.183
$ 5.1 M
$ 21.5 B
1999
5.661
$ 9.7 M
$ 54.9 B
2000
8.165
$ 13.0 M $ 106.3 B
2001
4.643
$ 8.8 M
$ 41.0 B
2002
2.514
$ 8.4 M
$ 21.2 B
Source: NVCA (2003). Adaptação do autor.
13
A Experiência Americana
Tabela 8
Fontes de Recursos para Capital de risco nos EUA-2002
Fundos de Pensão
42%
Instituições Financeiras e de Seguro
26%
Fundações/Endowments
21%
Famílias/Pessoas
9%
Empresas
2%
Total
100%
Source: NVCA (2003). Adaptação do autor.
14
A Experiência Americana
Tabela 9
Crescimento do Capital de Risco Americano
Empresas de capital de
Ano
Capital sob Administração
risco
1970
28
$1B
1980
87
$3B
1990
386
$32B
2002
892
$253B
Source: NVCA (2003). Adaptação do autor.
15
A Experiência Americana
U.S. venture capital disbursement: 1990-2000
Billions of current dollars
1990
3,9
1991
2,9
1992
5,2
1993
5,2
1994
5,2
1995
5,9
1996
9,9
1997
13,6
1998
16,8
1999
52,2
2000
90,6
Science & Engineering Indicators – 2002
Seed funding as a percent of total
3,2
3,1
3,0
6,0
4,6
5,3
3,8
4,6
4,3
1,4
1,4
16
O Capital de Risco no Brasil
Tabela 10
Volume Estimado de Investimentos e Número de Transações - Brasil
(Venture Capital e Private Equity)
1998
1999
Número de Operações
21
38
Volume
(US$
1.560
832
milhões)
Investimento médio
74
22
(US$ milhões)
Fonte: Brazil Venture News, ano 2 / no 19.
2000
2001
2002
87
71
34
1.401
682
164
16
10
5
17
O Capital de Risco no Brasil
Tabela 11
Patrimônio dos Fundos de Investimento – Brasil- R$ milhões correntes
Ano Fundos
BACEN
% no total
1995 60.067 97
1996 111.214 96
1997 114.010 89
1998 133.678 91
1999 200.832 91
2000 272.682 92
2001 319.581 93
2002 312.514 91
Fonte CGEE, 2003b, p.12
Fundos
CVM
1.714
4.509
14.467
12.536
19.906
21.629
22.077
27.004
FMP /
Outros
(inclui os
FMIEE)
105
185
348
750
199
2.793
2.755
4.926
Total
61.887
115.908
128.825
146.963
220.937
297.104
344.413
344.444
Total
271
301
561
574
551
551
534
539
18
O Capital de Risco no Brasil
Fonte: Valor Econômico, 13/05/2004.
19
O Capital de Risco no Brasil
DISCRIMINAÇÃO
2000
2001
2002
2003
2004
Equalização de Taxas de Juros em
Financiamento à Inovação Tecnológica Nacional
0,00
0,00
8.400.000,00
35.064.935,00
29.330.000,00
Subvenção Econômica a Empresas que
Executam PDTI ou PDTA - Nacional
0,00
0,00
8.297.000,00
11.564.935,00
9.330.000,00
Estímulo a Empresas de Base Tecnológica
mediante Participação no Capital - Nacional
0,00
0,00
5.000.000,00
21.038.961,00
17.600.000,00
Fomento a Investimentos de Capital de Risco
em Empresas de Base Tecnológica no Brasil Projeto INOVAR - Nacional
1.275.150,00
856.989,00
3.880.000,00
0,00
0,00
TOTAL
1.275.150,00
856.989,00
25.577.000,00
67.668.831,00
56.260.000,00
Fonte: FINEP
20
Conclusão
As firmas de alta tecnologia são caracterizadas por:
i) ciclos de vida muito curtos;
ii) equação de risco/retorno acima da média;
iii) escalas de tempo para a exploração da tecnologia finitas e extremamente curtas;
iv) o investimento na frente em tecnologia pode produzir perdas significativas bem cedo;
v) o acesso ao mercado internacional é freqüentemente requerido;
vi) crescimento rápido das vendas e dos custos pode ser necessário para explorar o
mercado;
vii) saída do investidor freqüentemente requer a aquisição ou a ida ao mercado de capitais;
assistência gerencial é sempre crítica para o sucesso do empreendimento inovador
21
Conclusão
Incerteza e partilhamento do risco podem ser obstáculos para o
financiamento das firmas se as instituições financeiras são
avessas ao risco e a política macroeconômica é hostil ao
investimento.
Mas um aceitável nível de conhecimento sobre as atividades das
firmas pode reduzir os problemas de incerteza.
A acumulação de conhecimento através do relacionamento
interativo entre firmas e instituições financeiras é um modo de
reduzir as restrições de informação e conhecimento entre as
partes.
22
Conclusão
O processo de aprendizado é muito importante no financiamento
quanto no processo de inovação. A criação de instituições
especializadas em financiar determinados tipos de ativos de alta
incerteza em seus retornos, que possam preencher os vazios entre
o comportamento convencional do sistema financeiro e o apoio
para a criação de firmas de alta tecnologia, como exemplo de
uma atividade pouco ou quase nunca contemplada pelos bancos
comerciais comuns. O primeiro modo, aprendizado interativo é
mais apropriado para firmas estabelecidas. O segundo modo,
do qual o financiamento se dá na forma de participação é mais
adequado para as novas firmas inovadoras em setores de baseados
em ciência.
23
Conclusão
Nos países de capitalismo tardio que passaram por um processo
de catching up em desenvolvimento industrial e tecnológico o
mercado de venture capital não se desenvolveu como nos EUA
(Melo,1994 e Chesnais, 2000).
A necessidade de financiamento das empresas nos países em
estágios mais atrasados de desenvolvimento são diferentes. Elas
não são inovadoras líderes, são seguidoras de um modo geral.
Esse parece ser o caso do Brasil atualmente. Emular o sistema de
venture capital não parece ser uma boa idéia, como analisado nas
seções anteriores deste trabalho.
24
Conclusão
No Brasil para que se tenha um desenvolvimento da forma de
financiamento via investimento em participação é necessário que
se mude as formas de em que a intermediação financeira se dá
atualmente no Brasil. O desenvolvimento de mercado de títulos,
primário e principalmente secundário, exige várias mudanças
institucionais, em especial para aumentar a transparência do
mercado e o desenvolvimento de investidores institucionais
dispostos a investir nesses papéis.
25
Conclusão
Para o fortalecimento do mercado de títulos privados a primeira
condição, e a mais importante, é a redução do espaço ocupado
por títulos públicos. De novo voltamos para a macroeconomia
benigna, citada anteriormente
Uma segunda condição se liga ao risco de um aumento de juros
pela fragilidade financeira externa e interna da economia
brasileira. Taxa de juros alta significa um forte incentivo ao
mercado de renda fixa e um desestímulo para o lançamento e a
colocação de qualquer papel privado de renda variável longo
prazo.
26
Conclusão
Em terceiro lugar, a utilização dos recursos dos fundos
setoriais para a constituição de um seguro de garantia de
crédito e de garantia liquidez. O primeiro para garantir o
risco do financiamento e o segundo para garantir o
investimento em participação, à titularidade dos ativos e a
securitização das dívidas. A securitização é desintermediação
financeira, aumenta a competição, reduz o poder dos bancos,
diminui os spreads extorsivos, fortalece o mercado de
capitais e aumenta o crédito.
27
Conclusão
Em quarto lugar é importante dar atenção para formas de
organização da produção que melhor se adeqüem à natureza do
processo de inovação nas pequenas e médias empresas e sejam
compatíveis com a operação do investimento em participação.
As aglomerações produtivas caracterizadas como sistemas locais
de produção e arranjos produtivos locais, por criarem um ambiente
mais propício para a redução da incerteza do processo de inovação
pelos mecanismos de cooperação, podem ser definidas como uma
forma mais compatível com o financiamento via participação, que
também necessita de processos com forte interação entre as partes.
28
Conclusão
Finalmente, é necessário que se elabore uma política de inovação
que contemple as diferentes formas de cooperação e aprendizado
existentes na economia brasileira. O reconhecimento das
especificidades locais é um elemento crucial para a definição
das novas formas que deve tomar o financiamento da inovação.
Em especial, com respeito as NFBTs e pequenas empresas, as
estruturas financeiras de crédito não são as mais apropriadas.
As formas de participação nessas empresas e em seus investimentos
devem ser estimuladas uma política específica para isso deve
ser elaborada.
O arcabouço institucional surge com o desenvolvimento,
em vez de causar o desenvolvimento
29
Anexos: Desempemho do
FNDCT/Fundos Setoriais-1999-2004
30
O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento
da Inovação no Brasil
Evolução do Orçamento Aprovado e Pagamentos Efetuados pelo
FNDCT, Funttel e MCT - 1999/2002
1999
2000ª
2001
FNDCT
Orçamento
(R$ 1,00) 171.366.881 348.242.937 724.981.899
Valores Pagos (R$ 1,00) 90.354.430 176.270.446 308.461.647
Execução
(%)
52,7
50,6
42,5
Funttel
Orçamento
(R$ 1,00)
239.050.000
Valores Pagos (R$ 1,00)
57.810.000
Execução
(%)
24,2
MCT
Orçamento
(R$ 1,00) 1.741.758.0981.972.380.4222.577.330.928
Valores Pagos (R$ 1,00) 1.439.255.2621.642.092.0351.885.721.948
Execução
(%)
82,6
83,3
73,2
2002
2003
923.921.502 1.229.843.132
289.617.288
31,3
289.598.445 247.965.867
106.320.309
36,7
2.835.306.633 3.186.088.193
1.921.081.497
67,8
Fonte: BASTOS, V. D. REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 10, N. 20, P. 229-260,
31
DEZ. 2003.
O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da
Inovação no Brasil
Fundo/1999
CT-Petro
4475- P&D Tecnol.
Ind. Petróleo
CT-Infra
CT-Energ
CT-Hidro
CT-Transpo
CT-Mineral
CT-FVA
CT-Espacial
CT-Info
CT-Saúde
CT-Aero
CT-Agro
CT-Biotec
Total
Fonte:
Le i+Cré d.
109.380.000
Emp. Liq.
37.240.000
109.380.000
109.380.000
37.240.000
37.240.000
SIAFI.
32
O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da
Inovação no Brasil
Fundo/2000
CT-Petro
CT-Infra
CT-Energ
CT-Hidro
CT-Transpo
CT-Mineral
CT-FVA
CT-Espacial
CT-Info
CT-Saúde
CT-Aero
CT-Agro
CT-Biotec
Total
Fonte: SIAFI.
Lei
Créditos
148.897.500 96.760.500
0 45.129.500
0
0
0
0
0 1.600.000
0
0
0
0
0 5.400.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
148.897.500 148.890.000
Lei+Créd.
245.658.000
45.129.500
0
0
1.600.000
0
0
5.400.000
0
0
0
0
0
297.787.500
Emp. Liq.
112.211.028
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
112.211.028
33
O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da
Inovação no Brasil
Fundo/2001
CT-Petro
CT-Infra
CT-Energ
CT-Hidro
CT-Transpo
CT-Mineral
CT-FVA
CT-Espacial
CT-Info
CT-Saúde
CT-Aero
CT-Agro
CT-Biotec
Total
Fonte: SIAFI.
Lei
151.120.500
138.591.686
80.000.000
26.855.366
8.000.000
2.685.537
192.000.000
5.400.000
44.000.000
648.653.089
Lim. Emp.
149.740.042
80.839.102
50.380.000
23.775.095
6.000.000
2.567.373
57.529.671
1.569.288
372.400.571
Emp. Liq.
91.356.892
71.832.176
49.554.013
19.340.970
23.960
2.272.222
48.567.123
102.000
3.797
283.053.153
34
O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da
Inovação no Brasil
Fundo/2002
CT-Petro
CT-Infra
CT-Energ
CT-Hidro
CT-Transpo
CT-Mineral
CT-FVA
CT-Espacial
CT-Info
CT-Saúde
CT-Aero
CT-Agro
CT-Biotec
Total
PL
157.986.201
126.414.101
71.406.835
28.325.232
7.354.694
3.220.800
192.002.640
5.400.000
39.960.000
632.070.503
Lei
193.866.201
135.526.101
71.406.835
28.325.232
7.922.694
3.220.800
192.002.640
5.400.000
39.960.000
677.630.503
Lei+Crédito
193.866.201
159.725.441
71.406.835
28.325.232
7.922.694
3.220.800
191.999.640
5.400.000
39.960.000
50.540.000
21.660.000
50.540.000
21.660.000
846.226.843
Fonte: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.
Lim. Emp.
89.396.813
71.974.355
27.536.655
11.854.893
5.960.285
2.915.197
102.822.815
2.947.890
23.659.758
1.000.000
1.000.000
1.260.235
1.000.000
343.328.896
Emp. Liq.
72.472.521
56.753.107
24.309.451
10.078.332
3.400.708
2.384.641
86.063.128
1.343.050
16.249.911
421.100
20.000
570.085
670.000
274.736.034
35
O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da
Inovação no Brasil
Fundos/2003
CT-Petro
CT-Infra
CT-Energ
CT-Hidro
CT-Transpo
CT-Mineral
CT-FVA
CT-Espacial
CT-Info
CT-Saúde
CT-Aero
CT-Agro
CT-Biotec
TOTAL
P.L.
Despesa
2003
(A)
91.040.001 91.040.001
120.000.000 120.000.000
89.629.800 89.629.800
20.000.000 20.000.000
2.370.248 2.370.248
5.000.000 5.000.000
216.000.000 216.000.000
0
0
25.000.000 25.000.000
30.000.000 30.000.000
15.000.000 15.000.000
30.000.000 30.000.000
15.000.000 15.000.000
659.040.049 659.040.049
Res.Cont. Total = (A+B)
(B)
(C)
88.810.412 179.850.413
180.695.929 300.695.929
97.099.000 186.728.800
14.816.000 34.816.000
2.370.248
537.600 5.537.600
45.950.400 261.950.400
0
0
14.120.000 39.120.000
55.137.600 85.137.600
21.487.200 36.487.200
55.137.600 85.137.600
21.487.200 36.487.200
595.278.941 1.254.318.990
Fonte: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.
Lim. Emp. Empenhado
(D)
(E)
85.071.815 82.136.648
116.002.102 112.348.280
68.934.206 66.141.153
18.369.968 18.265.517
2.099.093 1.811.529
4.836.974 4.431.015
183.627.783 180.319.823
0
0
24.184.922 23.409.843
25.021.907 24.174.962
13.010.954 12.060.450
25.999.877 25.999.877
14.000.000 13.273.271
581.159.601 564.372.368
Emp.Liq.
(F)
E/D
F/E
82.136.648 96,5
100
112.348.280 96,9
100
66.141.153 95,9
100
18.265.517 99,4
100
1.811.529 86,3
100
4.431.015 91,6
100
180.310.685 98,2
100
0
0
0
23.308.645 96,8
100
24.174.962 96,6
100
12.060.450 92,7
100
25.999.876
100
100
13.273.271 94,8
100
564.262.031
97
100
36
Orçamento x Execução Financeira
em R$ 1,00
Fundos Setoriais
CT-Aero
CT-Agro
CT-Amazônia
CT-Biotec
CT-Energ
CT-Espacial
CT-Hidro
CT-Info
CT-Infra
CT-Mineral
CT-Petro
CT-Saúde
CT-Transpo
CT-FVA
Total Despesa
Total Res. Conting.
TOTAL GERAL
Proj. de Lei
22.817.887
53.241.735
26.560.000
22.817.887
143.551.997
1.050.000
42.082.751
30.976.000
302.252.591
5.772.368
517.038.723
53.241.735
2.595.524
213.679.244
601.908.063
835.770.379
1.437.678.442
Lei nº 10.837, de 16/01/2004
Despesa Res. Cont.
Total
(A)
(B)
(C)=(A)+(B)
12.000.000 10.817.887
22.817.887
26.000.000 27.241.735
53.241.735
10.000.000 16.560.000
26.560.000
13.000.000 9.817.887
22.817.887
73.620.000 69.931.997 143.551.997
1.050.000
0
1.050.000
17.000.000 25.082.751
42.082.751
19.000.000 11.976.000
30.976.000
134.828.063 167.424.528 302.252.591
5.000.000
772.368
5.772.368
75.040.000 417.399.826 492.439.826
27.000.000 26.241.735
53.241.735
2.370.000
225.524
2.595.524
186.000.000 27.679.244 213.679.244
601.908.063
- 601.908.063
- 811.171.482 811.171.482
601.908.063 811.171.482 1.413.079.545
Empenhos
Emitidos Liquidados
256.447
22.913
1.830.996
307.785
207.501
11.640
274.256
21.243
4.294.648 2.041.349
21.000
0
1.898.596
981.489
2.279.911 1.839.341
34.683.396 5.301.598
562.964
143.678
6.622.662 2.932.474
951.275
102.810
117.128
82.905
15.434.455 8.509.739
69.435.235 22.298.964
69.435.235 22.298.964
Valores
Pagos
19.058
239.663
11.640
21.243
1.638.735
0
688.276
1.318.565
4.724.299
114.363
1.789.473
79.341
69.419
7.980.301
18.694.376
18.694
37
Fonte:SIAFI
38
Fonte: Valor Econômico, 18/05/2004
Fonte: Valor Econômico, 18/05/2004
39
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