JB NEWS Informativo Nr. 653 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC) Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis(SC), 10 de junho de 2012 Índice deste domingo (24 páginas em PDF): Bloco 1 – Almanaque Bloco 2 – Opinião – LER (Mario Gentil Costa) Bloco 3 – “Patrono” Verbete da Semana do Vade-Mécum Maçônico Do Meio-Dia à Meia-Noite (Ir. João Ivo Girardi) Bloco 4 – O Maçom e a sua Loja (Ir. José Alves Fraga) Bloco 5 – Perguntas e Respostas do Ir. Pedro Juk (avental pelo avesso) Bloco 6 – Destaques JB Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Livros indicados Livro de autoria do IrAquiles Garcia Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina Maçonaria e Templários: Realidades e Fantasias SINOPSE Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônicotemplárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria Operativa e osTemplários. Autor: Ir Aquiles Garcia, Grande Instrutor Litúrgico da GLSC Faça aqui sua encomenda. E está chegando mais uma grande obra do Ir. Aquiles Garcia. Aguardem Chácara Manancial, do Ir. Nilton Göedert (Loja Templários da Nova Era) Hoje, 10 de junho de 2012. É o 162º.dia do calendário gregoriano. Faltam 204 para acabar o ano. Eventos Históricos Para aprofundar-se na leitura clique nas palavras sublinhadas. 1521 - Os índios destroem as Missões de Cumaná, na Venezuela. 1539 - O conquistador espanhol Hernando de Soto desembarca na baía do Espírito Santo, nos Estados Unidos, com 600 homens. 1770 - O governador de Buenos Aires, Bucarell, ordena que os ocupantes britânicos das ilhas Malvinas desocupem a zona. 1776 - O Congresso de Filadélfia aprova a Declaração de Independência dos estados da união, nos Estados Unidos. 1816 - O patriota colombiano José María Carbonell é fuzilado na cidade de Bogotá. 1829 o O governador das Províncias Unidas do Rio da Prata cria o Comando Político e Militar das Ilhas Malvinas. o Realiza-se a primeira regata entre Oxford e Cambridge. 1842 - Irrompe a Revolução Liberal em Barbacena (Minas Gerais), Brasil. 1834 - O presidente Luis José de Orbegozo promulga a quarta Constituição do Peru. 1854 - O Matemático Bernhard Riemann confere a palestra "Sobre as Hipóteses nas quais se baseia a Geometria" onde fala sobre sua nova geometria. 1890 - Fundação da cidade de Sumidouro, no Estado do Rio de Janeiro. 1901 - O Parlamento da Bélgica decide aprovar a anexação do Congo. 1914 - É fundada a cidade de Foz do Iguaçu. 1924 - Giacomo Matteotti, deputado e secretário geral do Partido Socialista Italiano, é seqüestrado e assassinado por um bando fascista. 1933 - Brasil, México e Venezuela retomam as suas relações diplomáticas. 1940 - Segunda Guerra Mundial: Benito Mussolini, ditador da Itália, declara guerra à França e à Inglaterra. 1944 - Segunda Guerra Mundial: a primeira bomba V-1 alemã é lançada sobre a cidade de Londres. 1945 - José Luis Bustamante y Rivero é eleito presidente do Peru. 1953 - A União Soviética renuncia suas reivindicações sobre os estreitos turcos de Bósforo e Dardanelos. 1959 - A China e a União Soviética firmam um acordo nuclear. 1967 - Termina a Guerra dos Seis Dias. Israel apodera-se do território egípcio situado ao leste do Canal de Suez, derrota o exército da Jordânia e ocupa a península do Sinai. 1972 - O presidente chileno Salvador Allende nacionaliza o Banco do Chile. 1985 - Israel retira as suas tropas do Líbano. 1992 - Iniciam-se as emissões da RTP Internacional. 1999 - A OTAN anuncia o fim dos bombardeios aéreos contra a Jugoslávia, após 79 dias de ataques. A ONU autoriza o movimento da força internacional para Kosovo e a criação de uma administração interina para o território. 2010 - Abertura da 19.ª edição da Copa do Mundo, na África do Sul. Feriados e Eventos cíclicos Dia da Artilharia - Dia da Língua Portuguesa - Dia da Raça. Dia de Portugal - Oficialmente Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas. A data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1580 é utilizada para relembrar os feitos passados. Até ao 25 de Abril de 1974 era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal. Dia de celebração do movimento Jacobitista. Dia da rosa branca (white rose day), no aniversário do pretendente ao trono britânico (caso tivesse sido rei seria James III de Inglaterra (VIII da Escócia)) Dia fatos maçônicos do dia (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo próprio) 1774 1819 O Grande Oriente de França cria o Rito de Adoção para mulheres. Fundação do Grande Conselho dos Mações do Real Arco de New Hampshire, USA. 1824 1966 Fundação do Supremo Conselho REAA da Irlanda. Fundação da Loja Acácia do Sudoeste nr. 1726 de Cachoeira Alta (GOEG) 1978 Fundação da Loja União de Canaã nr. 2010 de Goiânia (GOEG) Clique para ouvir a trilha sonora. O autor, Mário Gentil Costa, é médico em Florianópolis Contato: [email protected] L.E.R. Aquela luva ortopédica que deixava de fora apenas as pontas dos dedos, logo despertou minha curiosidade. Não sei por que, mas, durante a consulta, quase não consegui despregar os olhos da mão direita da paciente, que, sentada à minha frente, discorria sobre suas queixas otorrinolaringológicas. Cheguei a perder detalhes do que dizia e, num esforço sobre mim mesmo, decidi dar-lhe a atenção profissional que o momento exigia. Finda a consulta e feita a prescrição, ia dar os trabalhos por encerrados, quando ela falou, arregaçando a manga da blusa: - Doutor, o senhor olhou mais para minha mão do que para mim. Sabe, por acaso, o que é isto? - Tenho uma vaga ideia. - Pois é. Estou desanimada. Já fiz de tudo para me livrar desta maldita L.E.R. - A senhora é datilógrafa? - indaguei. - Datilógrafa? Não. Sou digitadora! - ela afirmou, cheia de orgulho. - Mas não é a mesma coisa? - Eu nem sei bem o que é uma datilógrafa, doutor. Leve-se em conta que se tratava de uma mulher jovem, que não pegou o tempo das máquinas de escrever. Confessei-lhe que, para mim, os dois termos tinham o mesmo significado. E resolvi dar corda na conversa: - Antigamente, não havia nada disso. Os datilógrafos quase não sofriam desse mal. E sabe por quê? Por que os teclados eram duros e os obrigavam a bater com força. - Meu Deus, que horror. Coitados. - Coitados de vocês, os digitadores - eu corrigi. - Não imagino por que, se tinham de fazer força. - Pois é justamente aí que residia a vantagem deles. Não ficavam com os braços estendidos e imóveis. Muito menos, com as mãos espalmadas sobre o teclado. Elas ficavam mais distantes, mais no alto e desciam em movimentos longos diretamente sobre cada tecla, com absoluta precisão. - E onde está a vantagem disso? - Está no exercício. Todo o braço trabalhava; mãos e pulsos se moviam e não apenas os dedos. Os tendões dos músculos responsáveis pela precisão não ficavam restritos a gestos curtos. E olhe que eu conheci datilógrafos que batiam bem depressa; não erravam uma letra sequer. Eram uns craques. - Também não erro uma letra, doutor. Não acredito que batessem mais depressa que eu. - Não estou negando sua competência, minha cara, mas, como lhe disse, eles não tinham L.E.R. Há quanto tempo está com este problema? - Tirando os intervalos de melhora, que são curtos, há uns três anos. O pior é que meu chefe não está mais acreditando em mim; pensa que estou embromando. Ele não sabe o quanto dói. - Quer um conselho? - Claro. - Quando for liberada desta fase e retornar ao trabalho, lembre-se do que eu lhe disse e mude sua postura. Afaste os pulsos, mova os braços e os antebraços. Gire seu ombro em todas as direções. Eleve a cadeira. E bata firme. Não esqueça: o teclado é barato. Não tenha pena dele. - E como é que eu devo fazer com o mouse? A pergunta era boa, e, pensando rápido, eu respondi: - Não fique com o braço esticado e parado. Nos intervalos, passeie com ele pelo ar. Mexa com os dedos. E volte aqui para me contar os resultados. Com um leve e educado sorriso de evidente descrença, a moça foi embora. E eu fiquei cismando: “Que foi que deu em mim? Que tenho eu a ver com isso? Por que me meti a dar palpites na seara alheia? E se a coitada piorar?” Acabei me esquecendo do problema e toquei minha rotina. O tempo passou. Um belo dia, ela marcou um retorno. Seu problema otorrinolaringológico fora resolvido, como constatei ao exame. Com um gesto elaborado, ela tirou da bolsa um presentinho para mim, dizendo: - Duas recargas para sua esferográfica Parker, doutor. E, em seguida aos agradecimentos de praxe, emendou: - O senhor não notou uma diferença em mim? - Notei, sim. Seu ouvido está bem... - fiz-me de desentendido. - Só isso? Mais nada? - Está sem a luva ortopédica. - É isto mesmo. Virei datilógrafa, à moda antiga. E estou curada. - Está notícia me deixa muito alegre. - Tem mais, doutor: livrou-me de outro problema... - Sim? – indaguei, desta vez realmente curioso. - Estou descarregando minha raiva antiga... - Não entendo o que quer dizer... - respondi. - Eles me pagam tão mal..., e eu me vingo dando porrada no teclado. Mario Gentil Costa O autor Ir. João Ivo Girardi é obreiro da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) e este verbete é um dos mais de 3.000 constantes de sua obra de 700 páginas, intitulada “Vade-Mécum Maçônico - Do Meio-Dia à Meia-Noite”. Contato: [email protected] PATRONO: [lat. patronu: padroeiro] 1. Na antiga Roma o escravo libertado, chamava seu antigo dono de patrono; com o surgimento do Cristianismo, e o reconhecimento pela autoridade dos papas, os patronos passaram a denominaremse padroeiros. De qualquer forma, na linguagem maçônica, patrono tem sua origem no Cristianismo. 2. Pelos fins do século XV deixaram as oficinas de obreiros maçônicos muitas pessoas que haviam sido ali admitidas na qualidade de membros honorários e patronos ou protetores, e passaram a formar sociedades secretas à parte. Aí abandonaram os instrumentos materiais das primitivas associações e dedicaram-se ao desenvolvimento das doutrinas místicas. Em 1515 constituíram em Viena uma sociedade denominada a Companhia da Trolha, composta de pessoas de destaque social de grande saber, que adotaram por símbolos as ferramentas dos construtores e escolheram S. André para seu patrono. Durante muito tempo imperou entre os obreiros construtores o costume de eleger certo número de patronos ou protetores, dentre personagens poderosos e particularmente membros do clero, a quem se atribuem à origem do caráter místico daquelas corporações. 3. Patronos da Maçonaria: Há bem poucos anos, o patrono da Maçonaria no Brasil era S. João da Escócia, porém, com a verificação de que se tratava de um símbolo, foi substituído pelo nome de João. Na Mitologia Romana Janus era a divindade que guardava as portas dos céus (infinito), tinham um culto dedicando-lhe o primeiro mês do ano (janeiro) porque tudo o que tivesse começo com Janus, teria bom termo. A Janus eram consagrados as casas, os trabalhos, os templos e as guerras não se faziam sem o seu beneplácito. A tradição autoriza a confirmar que Janus fora o padroeiro dos maçons pagãos. Em meados do século II, o Colégio de Artífices de Roma, abraçou o Cristianismo e adotou sem vacilação, como patrono, o nome de S. João Batista. (Janus nada mais é do que João). O Colégio de Artífices de Roma abrangia uma série de agremiações, de acordo com as ocupações de seus membros, mas ao pouco Numa Pompílio foi perdendo prestígio, surgindo dissensões e com essas, a separação das agremiações dos Colégios. Essa luta interna foi benéfica, porque as agremiações foram-se disseminando pela Europa, adquirindo novas denominações mais próximas da Maçonaria. Na Itália passaram-se se denominar de Confraternidades Maçônicas. Na França: Irmãos Maçons; na Inglaterra: Francos-Maçons, ou Confraternidades de S. João. Essas confrarias não eram compostas somente de arquitetos ou de construtores; os obreiros mais hábeis, os artesãos, aqueles que iam encontrando uma especialização, por sua vez reuniam-se e formavam a sua confraria. Com o advento do Cristianismo e as perseguições dos primeiros séculos, pareceu que a Maçonaria tivesse sido destruída e fenecera, mas eis que ressurge com entusiasmo, como necessidade para que o Cristianismo não corresse risco de desintegração. Para os maçons, construir um templo significava executar livremente sob a proteção dos reis e da Igreja, os segredos da arquitetura, exercitando assim, o seu privilégio; porém, para os cristãos, a construção de um templo tinha maior significado: mais um local para honrar e glorificar o Senhor. Os conventos passaram a ser abrigo seguro quando surgiam lutas e perseguições. No século X, surge um fenômeno curioso: o nome de São João, como sinônimo de maçom. A transformação teve origem na própria história do santo: Judeu e filho de Sacerdote (Zacarias), nascido por um sopro divino, precursor do Cristianismo, retirado ao deserto durante trinta anos, alimentando-se de frutos silvestres, mel e insetos e, por fim decapitado, porque usou enfrentar a licenciosidade de um potentado. São João Batista, apesar de ter batizado a Jesus, não foi um dos seus discípulos ou seguidores. Posto isto, São João Batista, foi aceito tanto por judeus como por cristãos. A grande influência do Judaísmo na Maçonaria vem demonstrada nos seus rituais, história e tradição; esta influência é paralela à influência do Cristianismo. A Maçonaria não se fez cristã, mas protetora da Filosofia Cristã porque os pontos essenciais eram coincidentes. A Franco Maçonaria de São João passou a ser uma denominação uniforme para, mais tarde, simplificar-se com o nome que subsiste até nossos dias: Maçonaria. Na Idade Média, as corporações dos construtores tomaram vulto jamais previsto; e a Maçonaria, de sua posição iniciática, passou à operativa. Precisava-se construir. Após essa febre, que proporcionou á Europa os mais belos monumentos de arte, a Maçonaria gradativamente retornou à fase especulativa, e passou a sentir a grande necessidade de reconstruir, não um Templo ou monumento de pedra, mas o próprio Homem! Abraçou todos os ramos da ciência e das artes e verificou que o elemento mais belo e precioso continuava sendo o próprio Homem. A Maçonaria não podia abrir mão do simbolismo, e eis que passa a firmar-se no terreno simbólico. Tanto o Judaísmo como o Cristianismo, haviam consolidado a sua filosofia no simbolismo; eram pontos comuns. É aqui que iremos encontrar, por grande coincidência e agrado, o segundo significado do nome João. O Patrono da Maçonaria deveria ser um símbolo que concentrasse as qualidades daqueles santos com o significado dos seus nomes: João. São João Evangelista é um dos patronos da Maçonaria porque se destaca pelo fato de ter absorvido do Divino Mestre, toda a filosofia do amor. Fora o discípulo amado e seu Evangelho um cântico de amor e a evidência de uma trilogia: Pai, Verbo e Espírito Santo. A Alma da Maçonaria é a dedicação que os Irmãos oferecem uns aos outros. O amor fraterno é a luz que ilumina a Loja e, por isso, São João passou a ser conhecido como o Patrono da Maçonaria, evidentemente sem o cunho vulgar que as gentes imprimem aos santos em busca de proteção vinda dos Céus. A título de ilustração, consignaremos que além de São João Batista e São João Evangelista, cultuara a São João Marcos, São João Crisóstomo, São João de Boston, São João de Deus, São João de Edimburgo, São João Esmoleiro, ou São João de Jerusalém, ou ainda São João da Escócia. 4. João, o Batista: Em primeiro lugar, sem nos adentrarmos, especificadamente, na questão de qual São João, o Batista ou o Evangelista, observamos, quando da abertura de nossos trabalhos, que o Venerável diz: À Glória do Grande Arquiteto do Universo e em honra a São João, nosso Patrono... Se não somos religião (o que de fato não somos), perguntaria um incauto: Mas porque cultuar um santo católico? Em verdade, há no Ritual uma bela sutileza. Honramos São João, nosso patrono e não padroeiro (muito embora em algumas oficinas, de modo diferente, utilizam da expressão padroeiro e em alguns dicionários tais vocábulos apareçam como sinônimos). Padroeiro possui aspecto mais religioso e pode ser definido como Que, ou o que possui o direito do padroado. Que, ou o que fundou um mosteiro ou lhe fez doações. Direito de conferir benefícios eclesiásticos. Patrono, do latim patronu, por sua vez, está no sentido mais de Defensor. Na antiga Roma, era o cidadão ao qual estavam ligadas pessoas livres. Ensina-nos Sérgio Quirino, que o termo padroeiro é culturalmente usado para vincular sacro e profano, e assim termos um intermediador espiritual em prol de nossa causa; São Cristóvão padroeiro dos motoristas, Nossa Senhora Aparecida padroeira do Brasil e temos Santo Isidoro de Sevilha padroeiro da Internet. Já patrono, foi um homem que quando viveu deixou uma marca, exemplos para que seus semelhantes imitassem, Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro; Tomás Antônio Gonzaga, patrono da Cadeira número 37 da Academia Brasileira de Letras. Deste modo, nosso Patrono é aquele que, por sua obra e vida, espelha nosso comportamento. Nos ensina, por seus exemplos, a seguirmos seus passos . Assim o é, no caso do pregador nazarita (judeu ou judia que se consagrava ao serviço de Jeová e professava extraordinária pureza de vida, abstinência e devoção) João Batista, a quem temos como Patrono. O Precursor, como era tido João Batista, era filho de Isabel, prima da Virgem Maria e, primo de Jesus. Sua missão era preparar o caminho para o povo receber Jesus, o Filho de Deus. O epíteto batista lhe foi dado porque, no rio Jordão, batizava as pessoas, derramando-lhes água sobre as cabeças, assim limpando-os espiritualmente. Cremos que, entre outros fatores, a vinculação de João Batista à Maçonaria se deva ao fato de que ele se tornou o símbolo daquele que se sacrifica pela verdade. Além disto, João Batista é conhecido nos estudos bíblicos pelo ataque aos pecados e vícios dos seus contemporâneos e como destemido e ousado pregador da retidão. Ademais, João, o Batista, denunciava com veemência a corrupção dos governantes políticos e religiosos. Ou seja, as atitudes de João Batista e o exemplo de vida do profeta vão ao encontro dos ensinamentos maçônicos: combate aos vícios, busca pela verdade, construção de templos à virtude, honra e retidão. (Álisson Correa). 5. Quatro Coroados: Essas corporações medievais tinham uma diretriz acentuadamente religiosa. Todas possuíam os seus patronos protetores, os quais eram sobejamente homenageados em determinadas épocas do ano. São João Batista e os Quatro Santos Coroados foram os mais lembrados nos Estatutos dos talhadores de pedra medievais. O Estatuto de Ratisbon, de 1459, formulado num Congresso Maçônico ocorrido na cidade bávara de mesmo nome, começa citando a Santíssima Trindade, a Virgem Maria e os Quatro Santos Coroados. Esses Quatro Santos Coroados homenageados, na realidade eram nove. Os quatro primeiro, Severo, Severiano, Carpóforo e Vitorino, foram supliciados pelo imperador Diocleciano (284-305) por não cumprirem a ordem de erguer um templo ao deus pagão Apolo. Durante algum tempo seus nomes ficaram esquecidos. Dois anos após o martírio desses quatro, o mesmo Diocleciano condenou à morte outros cinco, Cláudio, Nicostrato, Sinfório, Castor e Simplício, escultores de profissão, pois se recusaram a esculpir, por ordem do imperador, um ídolo. A festa em comemoração aos Quatro Santos Coroados é realizada a 8 de novembro, sendo que, por ordem do papa Melquiades (311-314), festeja-se nesse mesmo dia a homenagem aos nove Santos. 6. Esclareça-se, entretanto, que não é em todos os Ritos teístas que isso acontece. Para a Maçonaria inglesa, p. ex., a grande festa maçônica é a de São Jorge, padroeiro da Inglaterra. Para os Ritos adogmáticos, como o Moderno, não há padroeiros, já que o Rito, em respeito à concepção metafísica de cada maçom, evita símbolos religiosos. 7. Rituais: (...) O corpo que aí vedes representa nosso Mestre e Protetor, S. João Batista, friamente assassinado para satisfação dos caprichos de uma mulher fácil e vingativa, depois de encarcerado numa masmorra por ter proclamado publicamente, as faltas e os erros cometidos pelos ricos e poderosos; pelos que martirizavam o povo; pelos que usavam da violência e da arbitrariedade abusando do poder; e pelos que juravam falso para melhor exercer as suas vinganças. Ele representa o verdadeiro maçom, sacrificando-se pelos ideais, imolando-se às arbitrariedades dos poderosos e dos tiranos. (RI). (...) Em nome do Grande Arquiteto do Universo e de São João, nosso patrono... (RAbertura dos Trabalhos). O MAÇOM E SUA LOJA José Alves FRAGA Loja Maçônica “Estrela da Serrinha nº 2.033” Or de Goiânia – GO. “Oh! Quão bom e suave é que os Irmãos habitem em união” Existe uma historinha que volta e meia estamos ouvindo no meio maçônico, mas que nunca é demais repetir: “Conta-se que em uma pequena cidade da Inglaterra, havia um pastor que conhecia praticamente todos os cidadãos da localidade. “Nos cultos dominicais, era comum que algumas pessoas ocupassem sempre os mesmos lugares na igreja. Assim, num determinado banco, sempre estava um senhor muito respeitado e querido no lugar. “Num determinado dia, o pastor notou que aquele banco estava vazio. Achou estranho. Porém, não se preocupou muito porque era comum alguém faltar ao culto esporadicamente por um motivo ou outro. “Na semana seguinte, novamente o banco estava vazio, levando o pastor a especular-se sobre o fato. “Na terceira semana o banco continuou vazio. “Terminado o culto, o pastor dirigiu-se à residência daquele Irmão para indagar-lhe o motivo de suas ausências. “O cidadão arguiu que há muitos anos freqüentava aquela igreja e que já estava achando os cultos muito enfadonhos e repetitivos. Disse que já sabia de cor e salteado tudo o que o pastor falava. “Foi então que o pastor foi até a lareira, retirou de lá uma brasa e colocou-a em cima da pedra que servia de parapeito da janela. Dentro de pouco tempo, essa brasa começou a se apagar. “Passados alguns instantes de silêncio entre aqueles dois homens, o cidadão faltoso disse: Pastor, compreendi a sua mensagem. “E voltou a freqüentar o culto como sempre o fez” Moral da história: Uma brasa sozinha perde o seu calor muito rapidamente. Meus Irmãos! A pequena história que contamos acima vem bem a calhar com o que acontece nas Lojas Maçônicas de forma geral. Muitos Irmãos deixam de freqüentar a sua Loja alegando motivos muitas vezes inconsistentes. Muitas vezes, quando comparecem, acham que a reunião está chata e demorada. A Maçonaria, como já depreendemos, visa a mudança do homem em seu interior. O seu objetivo é que o homem evolua interiormente, e em fazendo isso, estará contribuindo para a evolução não só dos maçons de forma particular, como de toda a sociedade. O comportamento do homem normalmente reflete o seu interior. Alguns podem até conseguir disfarçar por algum tempo, mas nunca o conseguirão por todo o tempo. O homem que deseja sinceramente evoluir em seu íntimo, deve fazê-lo mudando inicialmente a sua maneira de pensar. Deverá direcionar seus pensamentos para atitudes nobres. Quando nos propomos a realizar alguma coisa ou participar de qualquer evento, sociedade ou o que for, devemos inicialmente perguntar-nos se realmente é aquilo que queremos. Após a decisão tomada, devemos dar o melhor de nós na realização daquilo a que nós nos propusemos. Em outras palavras: devemos colocar AMOR naquilo que fazemos. A Maçonaria é uma sociedade iniciática, isto é, os seus membros devem passar por uma cerimônia de iniciação, quando o neófito morre para o mundo profano, ou seja, o mundo dos erros e dos vícios e renasce em um mundo diferente. Um mundo dedicado ao trabalho e à virtude. Mas será que a iniciação consiste somente naquela cerimônia do primeiro dia? Com certeza, a resposta é NÃO. A iniciação envolve todo um processo no qual o iniciado vai galgando degrau por degrau durante toda sua vida maçônica. O verdadeiro maçom é aquele que busca extrair dos postulados da Ordem, os ensinamentos de que carece para sua evolução. Infelizmente, muitos maçons esperam que após a sua iniciação, lhes sejam aberta a cabeça e lá colocado vários tonéis de conhecimentos. Muitos maçons têm a ilusão de que com a iniciação, lhes seja revelada uma fórmula mágica que propicie uma mudança radical em sua vida. E isso, evidentemente, é só uma ilusão. A verdade é que os fatos não acontecem dessa forma. Devemos reconhecer que existem falhas por parte das Lojas. E elas não são poucas. Por outro lado, notamos que existe uma grande apatia de parcela significativa de maçons em procurar conhecer a Maçonaria profundamente. E a forma de fazê-lo é só através da leitura, do estudo persistente. Observa-se uma situação peculiar nessa questão: quem já está dentro há mais tempo, não possui os conhecimentos necessários a uma boa orientação aos neófitos e estes por sua vez, não sendo bem orientados, tendem a seguir o comportamento dos mais velhos. É aquela velha máxima que diz que“o homem é um produto do meio”. O verdadeiro maçom é aquele que busca conhecer a Ordem a que pertence sem esperar que os outros o façam por ele. Por outro lado, devemos compreender que se queremos ser verdadeiramente maçons, não podemos ficar somente observando as falhas dos outros. Se ingressamos na Ordem e deparamos com um ambiente que não corresponde à expectativa que tínhamos, certamente que o caminho mais correto não é o de abandoná-la, ou pior ainda, continuar fazendo parte da mesma, porém de forma indiferente. O procedimento correto do verdadeiro maçom é procurar se evoluir e tentar, através de seus conhecimentos, buscar iluminar aqueles menos interessados. Se cada um de nós procurar agir dessa maneira, com certeza estaremos construindo uma Maçonaria muito melhor, formando melhores maçons e por conseqüência, contribuindo para a melhoria da sociedade como um todo. É fácil reconhecer um maçom desinteressado: ele está sempre reclamando que a sessão está demorando e que precisa ir embora por um motivo ou outro; ele sempre encontra razões em não colaborar com os afazeres da Loja. Assim, um dos preceitos básicos que devemos observar é o da tolerância. Sem a tolerância não haverá companheirismo. Para haver tolerância e companheirismo, é necessário muita humildade e respeito. Talvez resida aí o primeiro passo que devemos dar para a nossa mudança interior, da qual falamos linhas acima. Tolerância não significa conivência. Devemos sim, ser tolerantes com as falhas dos IIrm, com todos os seus defeitos e fraquezas, jamais com a preguiça e a indolência. Falamos também acima, que devemos colocar AMOR em toda empresa de que participarmos. Então, quando participamos de uma sessão maçônica, devemos fazê-lo com a maior boa vontade possível. Ao nos dirigirmos para a Loja a fim de assistirmos os trabalhos, devemos procurar ter pensamentos nobres e sublimes. Só assim estaremos contribuindo para a formação de uma corrente positiva dentro do templo, e por conseqüência, auferindo os benefícios que dela advém. Essa corrente de pensamento positivo é a chamada EGRÉGORA MAÇÔNICA. Os Irmãos certamente já experimen-taram a sensação de paz que existe em determinados locais, principalmente em templos religiosos ou outros lugares onde não exista a presença de energias negativas. É justamente esse ambiente de paz e serenidade que devemos procurar proporcionar em nossas reuniões. Conforme prevê a nossa Constituição, “a Maçonaria pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever”. A Maçonaria propaga e defende a VERDADE como simples verdade. Assim, se o maçom busca sua mudança interior, o primeiro preceito que ele deve procurar desenvolver é o da verdade. Verdade sobre si mesmo e para consigo mesmo. Será se o motivo alegado para faltar a uma sessão é o verdadeiro? Será se estamos doando de nós tudo o que podemos em benefício de nossa Loja, em benefício do grupo a que pertencemos, ou seja em benefício de nós mesmos? Vale a pena meditar sobre isso. Se cada um de nós fizer a sua parte, com certeza, os resultados nos surpreenderão a todos. Alguém já disse que “o todo é muito maior do que a simples soma das partes”. Avental pelo avesso O Respeitável Irmão Paulo A. Valduga, Mestre Instalado da Loja Luz Invisível, Grande Oriente do Rio Grande do Sul, REAA, Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão: [email protected] Gostaria de ter um esclarecimento lógico sobre uma determinada prática utilizada por algumas Potências no REAA por ocasião da sessão de Exaltação: Por que os aventais são virados pelo lado avesso, quando não colocados nas costas (na bunda melhor dizendo)? No GORGS esta prática foi abolida, ainda bem, mas verificamos em outras Obediências; como os nossos aventais de MM tem o forro vermelho, os Irmãos ficam parecidos, quando colocam nas costas, com aqueles macacos africanos que tem a bunda vermelha! Alguns sábios Irmãos dizem que se trata de uma sessão Fúnebre, mas toda sessão em Câmara do Meio, mesmo Econômica, ou Ordinária relembra ou remete a isso; outros, quiçá místicos, dizem que é em respeito ao Mestre Hiram! Como sou um "peludo" não encontro uma explicação que possa me levar a uma conclusão satisfatória. CONSIDERAÇÕES: Esclarecimento lógico para o uso do avental na Exaltação pelo lado avesso realmente não existe. Pior ainda é quando colocado pelo avesso e virado para trás (sobre as nádegas). À bem da verdade ainda existem rituais do REAAno Brasil que apregoam o seu uso pelo lado avesso até um determinado momento durante a cerimônia de Exaltação. Sem dúvida essa é uma atitude equivocada, porém estando tais rituais em vigência, a ordem é cumprir o que está escrito. Dentre outros, esse costume fora adquiridos à época das extintas Lojas Capitulares que englobavam no Rito Escocês, desde os graus simbólicos até o grau máximo Capitular, ou Grau 18. Neste grau (18) o avental possui dois lados sendo que na parte interna há também um símbolo, o que faz que em determinado momento da cerimônia, ele seja usado também pelo outro lado (só que nesse caso não é o avesso). Certamente, a imaginação latina atingiu em cheio o avental simbólico do Mestre, isso porque resolveram forrar o avental de preto em alusão a um pretenso “luto” – tudo na mais pura fantasia, pois em termos de simbolismo, aventais são simplesmente usados na forma normal, com seus bordados e símbolos de maneira natural. Para se engrossar o caldo, existe ainda o uso de muitos aventais simbólicos escoceses de Mestre na cor azul (deveria ser vermelho). Dado o fato de que em qualquer circunstância o avental do Mestre verdadeiramente deva ser usado pelo seu lado direito, a cor do forro (avesso) é o que menos aqui importa. Embora dito isso, alguns ainda “acham” que o forro deve ser preto por representar luto e aí como a boca se entorta conforme o uso do cachimbo – arrumou-se um simbolismo para o “coruscante” equívoco. Posso afirmar que essa enxertia não é coisa da atualidade, já que esse costume vem sendo praticado de há muito tempo, principalmente por aqueles que pensam que todos os rituais superados do passado são os verdadeiramente corretos, não importando se neles existe, ou não, tradição pura e autêntica. Talvez por não se encontrar uma explicação lógica para essa atitude, ficou fácil se associar esse costume com a Câmara do Meio, onde ela tradicionalmente denota o luto e o pesar pela perda do Mestre, porém a decoração da Loja de Mestre é que denota essa dor da perda e não o avental pelo avesso do Mestre. Ainda mais grave é a invenção daquele avental forrado de preto com o emblema distintivo do crâneo e das tíbias cruzadas o que leva a um dos símbolos mais importantes da Maçonaria, como é o caso do avental, a se parecer mais com uma bandeira de um navio pirata quando usado pelo avesso. Como bem diz o Irmão, Câmara do Meio é a Loja de Mestre não importando estar ela em trabalho ordinário (econômico) ou magno. Agora, avental pelo avesso (sem uma explicação lógica) e ainda sobre as nádegas! Parafraseando meu saudoso Irmão José Castellani, quando usava um termo produzido por Eça de Queirós ao rebater os achismos – “é mesmo d’escrachar”. Finalizando, quero aqui ratificar que os meus conceitos não têm o desiderato de se insurgir contra rituais legalmente aprovados e em vigência, nem mesmo desrespeitá-los, sejam eles inclusive de outros Ritos. A questão aqui é apenas e tão somente de “lógica”. Aos contestadores, “sou todo ouvido”. T.F.A. PEDRO JUK [email protected] Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] ) que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] ) Irmão Pedro Juk: Palestra em Caxias do Sul! O Ir. Pedro Juk, responsável pelo Bloco “Perguntas e Respostas” do JB News e pelo “Consultório Maçônico José Castellani” da Revista “A Trolha”, estará no dia 20 de Agosto em Caxias do Sul, proferindo palestra cujo teor deverá ser escolhido. A exemplo do ano anterior, a Loja Maçônica de Pesquisas Gênesis do Oriente de Caxias do Sul, foi encarregada pelo Conselho de Veneráveis da Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, com apoio da AMANOR ( Associação Maçônica do Nordeste do RS) a programar e realizar uma palestra comemorativa ao Dia do Maçom. Deu o Ir.Pedro Juk. Veja as temperaturas na sexta-feira e sábado em SC: Sábado com temperaturas negativas em Santa Catarina! A massa de ar frio e seco de origem polar permanece influenciando Santa Catarina, que mais uma vez registrou temperaturas negativas, conforme mostra a Tabela 1. Tabela 1 – Temperaturas mínimas dos dias 08 e 09/06/2012. Região Grande Florianópolis Florianópolis São José Rancho Queimado Litoral Norte e Vale do Itajaí Ituporanga Rio do Campo Indaial Itajaí Itapoá Litoral Sul Siderópolis Laguna Timbé do Sul Araranguá Criciúma Urussanga Temperaturas Mínimas Temperaturas Mínimas (ºC) 08/06/2012 (°C) 09/06/2012 6,7 6,9 2,9 8,5 7,7 1,8 1,0 1,6 8,7 7,4 10,3 3,9 5,7 9,7 8,0 12,4 4,0 * 0,3 * 1,0 1,5 5,9 * 1,4 1,7 1,1 1,5 Meio Oeste e Vale do Rio do Peixe Água Doce Caçador Tangará Campos Novos Curitibanos Joaçaba Oeste Novo Horizonte São Miguel D’Oeste Xanxerê Planalto Norte São Bento do Sul Rio Negrinho Canoinhas Major Vieira Planalto Sul Bom Jardim da Serra Urupema Morro da Igreja São Joaquim 0,1 -2,1 -2,1 -3,6 0,1 -2,1 * -0,3 0,7 -1,4 2,5 0,8 1,8 0,2 2,0 4,7 3,1 2,7 6,4 6,1 6,1 * 8,4 7,8 6,8 6,5 -9,2 -8,4 1,6 -3,7 -8,6 -7,9 3,3 -3,4 Fonte: Estações meteorológicas automáticas monitoradas pela Epagri/Ciram e INMET Rádio Sintonia 33 & JB News Música, Cultura e Informação o ano inteiro. 24 horas no ar. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br Deem uma olhada no relógio desse site e na contagem de agora, de cada dia, de cada semana, de cada mês e de cada ano. O relógio que mostra as estatísticas dos principais órgãos e organizações mundiais. É fascinante e assustador: http://www.mdig.com.br/imagens/relogio.swf Outra: Olha o que nos envia um Ir. lá de Gibraltar: http://www.logiaginerdelosrios.es/historia.htm Loja Regeneração 3ª. – Londrina - PR Domingo é dia dos versos do Ir. Sinval Santos da Silveira Esta Ilha, minha Terra natal, tem historias maravilhosas, inacreditáveis. Na Praia dos Ingleses, reduto de uma comunidade pescadora, residia uma família composta do casal e seis filhos. O marido, Rafael, homem trabalhador e exímio pescador, era um exemplo de pai e marido. Supria a casa, não apenas com comida mas, também, com amor, distribuindo carinho, segurança e bons exemplos, a sua mulher e filhos. Mas uma tragédia estava traçada, nas bravias e impiedosas ondas do mar. Numa noite tempestuosa, naufragou seu barco. Quatro pescadores conseguiram chegar à terra , nadando. Rafael não teve a mesma sorte. Foi uma comoção no povoado. Família desamparada... Seu filho mais velho, Rafaelzinho, com apenas 13 anos, levantou a cabeça e assumiu, na condição de "arrimo de família ", todos os encargos da casa. Pesca com a tarrafa do seu pai, puxa redes de arrasto, vigia cardumes no costão, vai à rede de caceio... enfim, tudo o que o seu pai fazia, este menino fez com maestria. Sustentou os seus cinco irmãos, e a sua mãe. Estudou nas escolas públicas, e exigiu que os seus irmãos fizessem o mesmo. Todos casaram. O Professor Universitário, Rafaelzinho, foi o último. Ir Sinval Santos da Silveira é Obreiro da ARLS Alferes Tiradentes nr. 20 e Grande Orador da GLSC Leia mais poemas do autor Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com