Ensino Médio
3ª Série.
O que você deve saber sobre
BIOMAS MUNDIAIS
Existe uma relação direta entre os chamados
fatores abióticos e as formações vegetais
terrestres. Elementos do clima, como
temperatura e umidade, interferem na
formação de diferentes ecossistemas, e em
cada um deles há um equilíbrio dinâmico.
I. Paisagens vegetais
 Os
biomas resultam do conjunto de vários
ecossistemas com estrutura biológica semelhante.
 Sua
distribuição geográfica depende de fatores
abióticos, como latitude, relevo, solos e climas. A
alteração ou destruição de um desses fatores
influi nas características da vegetação.
A
dinâmica de combinação dos fatores bióticos
e
abióticos
produz
paisagens
naturais
diversificadas. Em diferentes altitudes e latitudes,
os biomas têm características distintas.
BIOMAS MUNDIAIS
II. As regiões polares
- Tundra
situam-se ao norte e ao sul dos paralelos, a
66º de latitude. Caracterizam-se por baixas
temperaturas e precipitações anuais. O solo
muito raso e congelado durante o inverno
favorece o surgimento de uma vegetação
herbácea
denominada
tundra,
uma
associação de musgos e liquens. Problemas
ambientais, como o aquecimento global e o
buraco na camada de ozônio, têm gerado
impactos catastróficos nesse bioma.
Essa vegetação é um enorme
bioma
que
ocupa
aproximadamente um quinto
da superfície terrestre.
Aparece em regiões como o
Norte do Alasca,e do Canadá,
Groenlândia,
Noruega,
Suécia, Finlândia e Sibéria
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II. As regiões polares
- Tundra
III. As regiões temperadas
- Taiga
Na transição dos climas polares para os
temperados, há uma faixa de climas frios
continentais com invernos rigorosos e grande
amplitude térmica anual, que limitam a
biodiversidade.
Tais
condições
naturais
favorecem a existência de uma floresta boreal
de coníferas chamada taiga.
Embora existam áreas muito perto de
zonas polares, o bioma que mais
caracteriza o clima subpolar será,
possivelmente, a taiga.
A taiga não é mais do que uma
designação para a floresta de
coníferas (por os frutos das suas
árvores se agruparem em pinhas de
forma cônica).
A taiga é a mais extensa floresta do
mundo, estendendo-se nas regiões
setentrionais da América, da Ásia e
da Europa.
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BIERCHEN/SHUTTERSTOCK
III. As regiões temperadas
- Taiga
III. As regiões temperadas
– Pradaria e estepe
nos climas temperados continentais há sensível
redução dos níveis pluviométricos e maior
amplitude
térmica.
As
paisagens
são
caracterizadas
por
formações
herbáceas
denominadas pradarias e estepes, que cobrem
extensas áreas da Ásia central, Europa,
planícies da América e até terras africanas.
Pradaria é constituída por vegetação
herbácea,
relativamente
alta,
contínua, muito densa, formando
grandes extensões.
Por vezes também é designada por
estepe temperada. Este imenso
manto
herbáceo
chega
ocasionalmente a ultrapassar os 2
metros de altura.
Como
o
clima
é
rigoroso,
praticamente não existem árvores,
embora estas surjam com freqüência
nas encostas montanhosas e ao longo
dos cursos de água.
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III. As regiões temperadas
– Pradaria e estepe
III. As regiões
temperadas –
Vegetação mediterrânea
o sul da Europa e o norte da África são
influenciados
pelo
clima
temperado
mediterrâneo,
cuja
vegetação
apresenta
características de xeromorfismo para se adaptar
aos verões quentes e secos.
A distribuição do clima
mediterrâneo e do seu
bioma
não
se
confina
exclusivamente
à
área
mediterrânea,
sendo
as
principais áreas abrangidas,
não só toda a bacia do
Mediterrâneo,
como
também a Califórnia, o
centro do Chile, o Sul da
África do Sul e o sul da
Austrália
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JEREMY REDDINGTON/SHUTTERSTOCK
III. As regiões
temperadas –
Vegetação mediterrânea
IV. As regiões
tropicais – Floresta
perene
Nos climas equatoriais e tropicais, localizam-se
florestas perenes, com espécies latifoliadas e higrófilas,
ou seja, adaptadas à abundância de água. A floresta
amazônica é a mais extensa floresta pluvial do mundo.
Essas florestas desenvolvem-se em solos muito pobres,
ao contrário do que sua exuberância pode sugerir. A
biodiversidade é sustentada pela camada de matéria
orgânica presente no solo. Atualmente, as florestas
perenes sofrem grande impacto em razão de ações
predatórias, como o desmatamento, as queimadas e a
biopirataria.
É uma floresta muito densa e as
plantas crescem umas por cima
das outras existindo entre elas
uma grande competição pela luz,
pois é-lhes indispensável para a
fotossíntese.
A vegetação é estratificada,
Ou seja há vários estratos ou
andares, e em cada um deles
determinadas espécies
predominam.
As árvores têm normalmente
cerca de 40 metros de altura,
mas podem chegar até aos
60 metros.
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IV. As regiões
Tropicais – Floresta
perene
IV. As regiões
intertropicais - Savana
Nessa zona climática surgem climas com acentuada
oscilação pluviométrica anual. É o caso do clima
tropical continental, caracterizado pela alternância de
duas estações anuais: o verão quente e úmido e o
inverno seco. A vegetação deixa de ser florestal e dá
lugar a um bioma mais aberto, com árvores esparsas,
de troncos e galhos retorcidos, e predomínio de
espécies arbustivas e herbáceas. Nas savanas são
encontradas também espécies caducifólias, e sua área
mais extensa está na África. O avanço da ocupação
humana também tem gerado grande impacto nesse
bioma, com desmatamento, queimadas e biopirataria.
A savana é uma formação vegetal
herbácea alta, atingindo em algumas
regiões 2 metros de altura, e
"salpicada" de algumas árvores e
arbustos.
Os arbustos são quase sempre
espinhosos e as árvores, são, na sua
grande maioria, de folha caduca,
com
troncos
muito
duros
e
revestidos de casca espessa.
As raízes das plantas da savana são
muito profundas e ramificadas, para
poderem captar o máximo de água
(que lhe permite sobreviver na
estação seca).
As árvores mais típicas da savana
são a acácia e o embondeiro (árvore
de grande porte, também conhecido
por baoba).
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IV. As regiões
intertropicais - Savana
V. Biomas azonais –
Vegetação de altitude
nas áreas montanhosas ocorre grande diferenciação
em relação aos ambientes do entorno. Há uma
significativa
variação
altimétrica
que
reduz
sensivelmente
as
temperaturas
e
os
níveis
pluviométricos. A vegetação resultante desses fatores
apresenta diferentes paisagens: na base, há presença
de florestas; no topo, de formações herbáceas.
O clima de altitude é muito peculiar.
De um modo geral, as plantas e os
animais, necessitam de adaptação a
este tipo de clima.
No clima de altitude, se encontram
espécies adaptadas a temperaturas
baixas, a pouca pressão atmosférica,
a pouca quantidade de oxigênio e de
CO2
(que
é
indispensável
à
fotossíntese) e a pouca proteção de
raios UV.
a vegetação dos climas de altitude,
independentemente da região do
Mundo, vai rareando conforma a
altitude vai aumentando, de modo
que em locais de "neves perpétuas",
não se encontram praticamente
nenhum ser vivo (tal como nas
latitudes muito elevadas - perto dos
900).
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V. Biomas azonais –
Vegetação de altitude
V. Bioma Desertos
As áreas desérticas estendem-se por climas quentes e
frios, e possuem como características comuns a
escassez de água, a grande amplitude térmica diária e a
presença de solos arenosos ou pedregosos. A ocorrência
de relevos montanhosos ou de correntes marítimas frias
cria obstáculos naturais à chegada da umidade. Essas
áreas são dominadas por formações herbáceas e
arbustivas que têm como principal característica a
capacidade de se adaptar à escassez hídrica. São,
portanto, formações xerófilas com plantas recobertas
por espinhos, folhas pequenas e raízes profundas para
buscar água. Nos locais onde há maior concentração de
água surgem oásis.
Com tanta secura ambiental, a
vegetação é muito rudimentar,
escassa ou mesmo nula.
Nos
locais
onde
ainda
consegue cair algumas chuvas,
predomina
a
vegetação
herbácea baixa e pequenos
arbustos, bem como alguns
cactos.
Em
locais
onde
águas
subterrâneas estão próximas
da superfície, ou nas margens
dos raros cursos de água,
surgem pequenas zonas verdes
que são chamadas de oásis.
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V. Bioma Desertos
Os grandes biomas
BIOMAS MUNDIAIS