Tendências:
Governança, Sustentabilidade
e Cidadania Corporativas
Adriana de Andrade Solé
Planejamento Corporativo USIMINAS
A . Andrade & J . P . Rossetti
Roteiro da apresentação
1 - Desafios e mudanças impactando o mundo
corporativo.
2 - Governança Corporativa:
- Fatores determinantes das novas tendências
do mundo
corporativo
- Síntese da evolução do processo
3 - Cinco grandes tendências percebidas
4 - Responsabilidade Corporativa: dimensões e
estágios
5 - Novas fronteiras da estratégia empresarial
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
Cinco áreas de ocorrência de
fatores críticos
Fatores críticos

1. CAPITAL NATURAL



2. CRESCIMENTO E INOVAÇÕES


3. POPULAÇÃO
4. AMBIENTE DE NEGÓCIOS
5. RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA







Ecossistemas.
Água.
Outros recursos.
Eficiência.
Limites de expansão.
Distribuição da riqueza.
Expansão.
Indicadores sociais.
Mobilidade global.
Conectividades.
Governança.
Sustentabilidade.
Cidadania.
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
1. CAPITAL NATURAL
ECOSSISTEMAS
 Degradação.
 Extinção de espécies.
ÁGUA
 Escassez crescente.
 Necessidade aumenta duas vezes mais que a
população.
OUTROS RECURSOS
 Declínio de reservas conhecidas.
 Exaustão acelerada.
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
2. CRESCIMENTO E INOVAÇÕES
EFICIÊNCIA
 Melhor utilização. Reciclagens.
 Nanotecnologia. Desmaterialização.
LIMITES DA EXPANSÃO
 Expansão anual do PMB: US$1 trilhão.
 Demanda crescente de energia e materiais.
 Emissões poluentes e lixos dobram a cada duas décadas.
DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA
 Expansão em termos globais.
 Crescentes diferenças na distribuição: 1% dos mais abastados tem
mais que os 50% mais pobres.
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
3. POPULAÇÃO
EXPANSÃO


Declinante, em termos relativos.
Desafiante, em termos absolutos: mais de 2 bilhões em
20 anos.
INDICADORES SOCIAIS
 Urbanização: 60 milhões a mais a cada ano, uma Paris
por mês.
 Expectativa de vida crescente.

IDH avança, mas pobres absolutos são 2,8 bilhões.
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
4. AMBIENTE DE NEGÓCIOS
MOBILIDADE GLOBAL
 Globalização.
 Fluxos reais e financeiros crescentes interfronteiras.
CONECTIVIDADES
 Acesso crescente a informações e oportunidades.
 Cadeias de suprimentos global-localizadas.
 Propriedade globalmente mais dispersa.
 Novos negócios, novos arranjos societários.
 Fusões, aquisições, cisões, alianças: escalada sem
precedentes.
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
4. AMBIENTE DE NEGÓCIOS
PODER DE FOGO DAS ORGANIZAÇÕES

As 100 maiores empresas do mundo têm receitas
anuais que excedem o PIB de 50% das nações- estado
do mundo.

A GM tem a mesma receita anual da Austria.

Cinco empresas na Inglaterra recebem 50% de tudo o
que os britânicos gastam.

Mais de 40% do controle de cada um dos 12 setores
industriais globais mais importantes, como têxtil e o de
mídia , estão nas mãos de 5 corporações ou menos.

Dez corporações controlam quase todos os aspectos
da cadeia alimentar mundial.
A . Andrade & J . P . Rossetti
COMPLEXIDADE, DESAFIOS E MUDANÇAS: IMPACTOS
NO MUNDO CORPORATIVO
5. RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
GOVERNANÇA
 Fairness, disclosure, accountability, compliance.

De shareholder para stakeholder.
SUSTENTABILIDADE
 Compromissos ambientais.

Gestão ecoeficiente.
CIDADANIA

Direitos humanos, seguridade , trabalho infantil e escravo.

Engajamento: sensibilidade para a inclusão.
A . Andrade & J . P . Rossetti
CONCEITOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA:
ABRANGÊNCIA E DIVERSIDADE

VALORES. Sistema de valores que rege as organizações, em sua rede de
relações internas e externas.

PODER. Sistema e estrutura de poder, que envolve a estratégia, as
operações, a geração de valor e a destinação dos resultados.

INSTRUMENTOS. Conjunto de instrumentos legais que objetiva a excelência
da gestão e a proteção dos direitos das partes interessadas em seus
resultados.

MONITORAMENTO. Sistema que permite a gestão estratégica da organização
e o efetivo monitoramento de direção executiva.

RELACIONAMENTO. Práticas de relacionamento entre acionistas, conselhos
e diretoria executiva, objetivando otimizar o desempenho da organização.

PROPÓSITOS. Conjunto de valores, princípios, regras e processos, que rege
o sistema de poder e os mecanismos de gestão das empresas, assegurando
que elas atendam a um dado elenco de propósitos privados e sociais.

DISCIPLINA. Sistema de governo, gestão e controle das organizações, que
disciplina suas relações com as partes interessadas em seu desempenho.
A . Andrade & J . P . Rossetti
EXPRESSÕES-CHAVE EM GOVERNANÇA CORPORATIVA
RELACIONAMENTO
ENTRE PARTES
INTERESSADAS
PROPÓSITOS
ESTRATÉGICOS
SISTEMAS
DE VALORES
ESTRUTURA
DE PODER
PRÁTICAS
DE GESTÃO
A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA CORPORATIVA:
MODELOS DE REFERÊNCIA
Modelos
SHAREHOLDER
STAKEHOLDER
Dimensões diferenciadoras

Origem anglo-saxônica.

Objetivos mais estritamente vinculados aos interesses
dos acionistas: valor, riqueza e retorno.

Indicadores de desempenho centrados em
demonstrações patrimoniais e financeiras.

Crescimento, riscos e retornos corporativos:
avaliações e aferições essenciais.

Origem nipo-germânica.

Conjunto ampliado de interesses: geração abrangente
de valor.

Leque mais aberto de atores: integrados no foco
corporativo.

Amplo conjunto de indicadores de desempenho.

Além dos resultados patrimoniais e financeiros (que se
mantêm essenciais), olhos voltados também para
responsabilidade social e cidadania corporativa:
enfatizadas e avaliadas.
A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO
SISTEMA DE RELAÇÕES
Modelos shareholder
DIREÇÃO
EXECUTIVA

Avaliação, controle, influência.
ACIONISTAS
CONSELHOS

Fluxo de informações.
A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA CORPORATIVA COMO
SISTEMA DE RELAÇÕES
Modelos stakeholder

DIREÇÃO
EXECUTIVA
Atendimentos definidos
pelos Conselhos.


OUTRAS PARTES
INTERESSADAS
Deveres e direitos
compartilhados.
Avaliação, controle, influência.
ACIONISTAS
CONSELHOS

Fluxo de informações.
A . Andrade & J . P . Rossetti
MODELOS DE REFERÊNCIA:
UMA SÍNTESE EM QUATRO DIMENSÕES
SHAREHOLDER
LIMITADO
(Centrado em interesses
internos restritos)
SHAREHOLDER
ESTENDIDO
(Voltado para interesses
internos ampliados)
STAKEHOLDER
RESTRITO
(Aberto a partes interessadas
STAKEHOLDER
diretamente envolvidas nas cadeias
AVANÇADO
de negócios)
(Aberto a um conjunto
maior e mais abrangente de
propósitos e de resultados
internos e externos)
A . Andrade & J . P . Rossetti
ABRANGÊNCIA DOS PROPÓSITOS E PROCESSOS
COMO FUNÇÃO DOS MODELOS


STAKEHOLDER
AVANÇADO
STAKEHOLDER
RESTRITO
SHAREHOLDER
ESTENDIDO
SHAREHOLDER
LIMITADO

Crenças, valores, princípios, práticas.
Missão, visão, focos estratégicos.
Fatores críticos de sucesso.

Atores e partes interessadas envolvidas.

Indicadores de desempenho considerados.
A . Andrade & J . P . Rossetti
DAS CORPORAÇÕES GERENCIADAS ÀS GOVERNADAS
CATEGORIAS
MODELO DE
GOVERNANÇA
CORPORAÇÕES GERENCIADAS
CORPORAÇÕES GOVERNADAS

Não definido com clareza.

Claramente estabelecido.

Geralmente limitado.

Geralmente ampliado.

Estágio minimalista.

Estágio mais avançado.

DE como hierarquia superior.
CA como órgão de expressão
secundária.

CA como hierarquia superior.
DE subordinada a diretrizes de alto
alcance emanadas do CA.

Processo sucessório conduzido
pelo CEO.

Processo sucessório sob
responsabilidade do CA.

CEO conduzindo efetivamente as
reuniões do CA.

Presença do CEO nas reuniões do CA
limitada à pauta de apresentação dos
resultados.

Estratégia gerada pela DE, com
reduzido envolvimento do CA na
definição prévia de guide lines.

Estratégia gerada pela DE, mas com
forte envolvimento do CA na emissão
prévia de expectativas.
PODER
DO CA
A . Andrade & J . P . Rossetti
DAS CORPORAÇÕES GERENCIADAS ÀS GOVERNADAS
CATEGORIAS
ENVOLVIMENTO
DO CA
CORPORAÇÕES GERENCIADAS
CORPORAÇÕES GOVERNADAS

Pauta de trabalhos não inclui
acompanhamento sistematizado
do ambiente externo.

Monitora e analisa mudanças externas
de alto impacto nos negócios e na
gestão.

Homologação da estratégia
geralmente garantida. Ausência
de restrições.

Negociação CA/DE na homologação
da estratégia. Rumos compartilhados.

Avaliação do desempenho da DE
limitada ao cumprimento do
business plan e aos orçamentos
operacionais.

Desempenho da DE avaliado a partir
de parâmetros estratégicos, com clara
subordinação do business plan às
estratégias homologadas.

CA examina oportunidades
trazidas pela DE. Discreta
proposição de projetos
impactantes.

Focado no desenvolvimento de
oportunidades de negócios de alta
relevância, como aquisições, alianças
e fusões.

Funcionamento regular de
comitês técnicos com presença
de conselheiros. Mas discreto
envolvimento na busca pessoal
de informações.

Funcionamento regular de comitês
técnicos. Conselheiros presentes e
organização aberta para busca de
informações. Solicitações regulares e
aceitas como prática contributiva.
A . Andrade & J . P . Rossetti
A CRIAÇÃO (2002) DO G M I – GOVERNANCE
METRICS INTERNATIONAL




POSICIONAMENTO E OBJETIVOS
Agência de atuação global e independente.
Classificação das empresas quanto a critérios de Governança
Corporativa.
Pesquisas e consultoria para corporações, bolsas de valores e outras
associações.
METODOLOGIA
 Fundamentada nos princípios recomendados por instituições e
colegiados
 OCDE.
 ICGN.
 Commonwealth Association for Corporate Governance.
 Business Roundtable.

 Sete critérios de classificação, subdivididos em 600 parâmetros.
 Campo de variação de índice: 1 (mais baixo) e 10 (mais alto).
A . Andrade & J . P . Rossetti
A CRIAÇÃO (2002) DO G M I – GOVERNANCE
METRICS INTERNATIONAL
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS
CORPORAÇÕES
1. Responsabilidades do
Conselho.
2. Controles Internos e
Transparência.
NÍVEIS DE
CLASSIFICAÇÃO
(em relação à média
do universo avaliado)

CORPORAÇÕES
HIGH RATED.

CORPORAÇÕES
AVERAGE
RATED.

CORPORAÇÕES
LOW RATED.
3. Direitos dos Acionistas.
4. Remunerações (Conselhos e
Executivos).
5. Controle pelo Mercado.
6. Base Acionária e Diluição do
Capital.
7. Comportamento e Reputação
Corporativa.
A . Andrade & J . P . Rossetti
G M I – 2002
MÉDIA DOS ÍNDICES POR PAÍSES
Países
Número de Corporações
Total
Canadá
Reino Unido
Estados Unidos
Austrália
Finlândia
Alemanha
Suécia
Itália
Portugal
Holanda
Espanha
Suíça
França
Japão
TOTAL
G M I Médio
% s/ Total
30
1,9
7,2
101
6,3
7,1
1.002
62,3
7,0
48
5
30
29
29
4
24
16
26
39
3,0
0,3
1,9
1,8
1,8
0,2
1,5
1,0
1,6
2,4
6,9
6,3
5,8
5,8
5,3
4,3
4,2
4,2
4,2
4,1
225
14,0
3,5
1.608
100,0%
6,3
A . Andrade & J . P . Rossetti
TRÊS SÍNTESES DE ALTA RELEVÂNCIA
1. A CRIAÇÃO DE VALOR
A Governança é um relevante Valor Corporativo, mas,
por si só, ela não cria valor.
A criação de valor ocorre quando temos
um negócio atrativo e bem gerenciado.
Neste caso, as melhores práticas de Governança
Corporativa
permitirão uma gestão ainda melhor, maximizando
a criação de valor para acionistas e
outras partes interessadas.
A . Andrade & J . P . Rossetti
TRÊS SÍNTESES DE ALTA RELEVÂNCIA
2. O “CONFLITO DE AGÊNCIA”
A Governança Corporativa surge para superar o “conflito
de agência” presente quando se dá a separação entre
a propriedade e a gestão: os interesses dos
gestores nem sempre estão alinhados
com os dos titulares
da corporação.
As melhores práticas de Governança Corporativa
proporcionam:
 Direcionamento estratégico.
 Monitoramento da direção.
 Alinhamento Acionistas-Direção.
Mas exigem:
 Conselhos atuantes e eficazes.
 Conselhos qualificados e comprometidos.
A . Andrade & J . P . Rossetti
TRÊS SÍNTESES DE ALTA RELEVÂNCIA
3. A ALAVANCAGEM DO CRESCIMENTO
Instituições estimulantes e confiáveis, bons fundamentos
macroeconômicos
e disponibilidade de recursos competitivos são fatores que
alavancam o crescimento das nações.
Mas um dos complementos mais importantes desta trilogia é
um clima de negócios saudável, gerado pelas
melhores práticas de Governança Corporativa.
Evitando:
Promovendo:
 Abusos de poder e “conflitos
de agência”.
 Erros estratégicos.
 Gestão deficiente.
 Fraudes corporativas.
 Confiança no mundo dos negócios.
 Crescente canalização de recursos
para o mercado de capitais.
 Amplo envolvimento da sociedade no
processo de expansão da economia.
A . Andrade & J . P . Rossetti
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Atributos e posturas dos Conselheiros
INTEGRIDADE



Postura ética.
Senso de justiça.
Eqüidistante em
relação a partes
interessadas.
COMPETÊNCIA
INDEPENDÊNCIA



Para propor,
questionar, decidir.
Ausência de
conflitos de
interesse.
Juízos imparciais. PROFISSIONALISMO
 Decisões
fundamentadas.
 Proposições
eficazes.
 Questionamentos
produtivos.
CONHECIMENTO



Em gestão e
negócios.
Visão do todo.
Experiência.
ENVOLVIMENTO

DECÊNCIA


Tempo.
Compromisso.
Foco em resultado.
A . Andrade & J . P . Rossetti
A DIREÇÃO EXECUTIVA
O CEO: atributos e posturas
COMPORTAMENTO
POSITIVO
COMPROMISSO



Crenças da
corporação.
Riqueza/retorno
dos acionistas.
Interesses de
outras partes.


INTEGRIDADE


EFICÁCIA



Pensamento
estratégico.
Resultados: equilíbrio
entre curto-longo
prazos.
Estratégia e operações
alinhadas.


Postura ética.
Credos e
valores
definidos.
Interesses
corporativos
prevalecem
sobre pessoais.
CAPACIDADE DE
DECISÃO



Visão sistêmica.

Multifuncional,

Aberto à interação.

Busca por
alinhamentos.
generalista.


Conceitual.
Aversão a
ambigüidades.
Enfrentando riscos.
Assumindo
responsabilidades.
CAPACIDADE DE
ESCUTA
CAPACITAÇÃO

Líder, “campeão da
causa”.
Estabilidade
pessoal.
Resistência a
pressões.
Atento a
questionamentos.
A . Andrade & J . P . Rossetti
A instalação de círculo virtuoso
1. Maximização da criação
de valor.
2. Superação dos “conflitos de agência”.
3. Alavancagem do crescimento
econômico.
Desenvolvimento e adoção
das melhores práticas de
Governança Corporativa.
A . Andrade & J . P . Rossetti
O PROCESSO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
AVANÇOS E RECONHECIMENTOS
RECONHECIMENTOS
AVANÇOS
 A Governança Corporativa nasceu

G7: “Governança Corporativa é o mais
novo pilar da arquitetura econômica
global”.

Banco Mundial/FMI: “Adoção das
melhores práticas de Governança
Corporativa é fator de recuperação
dos mercados mundiais, abatidos por
sucessivas crises de confiança e de
aversão ao risco”.

OCDE: “Visibilidade, difusão e adoção
da Governança Corporativa é fator
determinante de desenvolvimento em
suas três dimensões – econômica,
ambiental e social”.
e cresceu nos Estados Unidos e
Inglaterra (foco shareholder) e no
Japão e Alemanha (foco
stakeholder).
 No último triênio (2000-02) passou
a ser adotada em crescente
número de países, de todos os
continentes:
 Desenvolvidos.
 Emergentes.
A . Andrade & J . P . Rossetti
FATORES DETERMINANTES DE NOVAS TENDÊNCIAS
E DE MUDANÇAS
Fatores externos
às corporações,
que pressionam por
redefinição de conceitos
e redirecionamento
de ações.
NOVAS TENDÊNCIAS
MUDANÇAS
NOVAS REALIDADES
Fatores internos,
presentes e atuantes
dentro das corporações
A . Andrade & J . P . Rossetti
FATORES DETERMINANTES DE NOVAS TENDÊNCIAS
E DE MUDANÇAS - Internos
 Reestruturações societárias:
 Privatizações.
 Fusões e aquisições.
 Alianças e associações.
 Cisões.
 Separação de papéis:
 Gestão do patrimônio.
 Gestão dos negócios.
 Conselhos e direção.
 Processos sucessórios.
 Disfunções: ganância (controladores), corrupção e fraudes.
 Profissionalização: modelos mais avançados de gestão.
 Formalização e controle de melhores práticas.
 Alinhamentos:
 Formulação da estratégia.
 Operações.
A . Andrade & J . P . Rossetti
FATORES DETERMINANTES DE NOVAS TENDÊNCIAS
E DE MUDANÇAS - Externos
 Regulação legal, mais abrangente e mais severa.
 Complexidade crescente do ambiente de negócios.
 Cenários de incerteza e riscos.
 Novos temas relevantes.
 Novos desafios.
 Condições requeridas para a sustentabilidade global.
 Organizações ativistas:
 Direitos de minorias.
 Inclusão social.
 Gestão ambiental.
 Presença de outras partes interessadas:
 Público interno.
 Parceiros da cadeia de negócios.
 Comunidades próximas.
 Papéis mais ativos:
 Acionistas não controladores.
 Investidores institucionais.
 Órgãos reguladores das práticas corporativas.
A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA, SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA
CORPORATIVAS: UMA SÍNTESE DA EVOLUÇÃO
PERÍODOS
PERCEPÇÕES, PRESSÕES E AVANÇOS
Forte e desbalanceada presença da Direção
Executiva.
 Conselhos não independentes e pouco atuantes.
 Desatenção para com direitos de acionistas não
controladores.
 Associativismo (acionista, empresas de capital
aberto, conselheiros).

FASE
EMBRIONÁRIA
Após-guerra a
anos 80.
Corporações gerenciadas, não governadas.
 Mudanças globais em gestação: macroalianças
nacionais e reestruturações setoriais.
 Exigências crescentes: papéis e
responsabilidades redefinidas.

O DESPERTAR
Anos 80
A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA, SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA
CORPORATIVAS: UMA SÍNTESE DA EVOLUÇÃO
PERÍODOS
PERCEPÇÕES, PRESSÕES E AVANÇOS
Indignação: fraudes e escândalos corporativos.
 Relatórios produzidos por comissões e
organizações multilaterais.
A MATURAÇÃO  Empowerment dos Conselhos.
Anos 90
 Pressões de órgãos reguladores e associações.
 Elaboração de Códigos de Melhores Práticas.
 Governança Corporativa: síntese de avanços
conceituais e práticas de gestão.

A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA, SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA
CORPORATIVAS: UMA SÍNTESE DA EVOLUÇÃO
PERÍODOS
PERCEPÇÕES, PRESSÕES E AVANÇOS
Assimilação do conceito e das práticas de
Governança Corporativa:
Pelas corporações.
Pelo mercado de capitais.
 Avanços na compreensão de novas
responsabilidades: ambientais e sociais.
 Desenvolvimento de novos códigos:
Sustentabilidade Corporativa.
Cidadania Corporativa.

A GRANDE
TRANSIÇÃO
Novo século,
nova era
corporativa
A . Andrade & J . P . Rossetti
REAÇÃO A FATORES EXTERNOS E INTERNOS:
CINCO GRANDES TENDÊNCIAS PERCEBIDAS
1. RUMO ÀS MELHORES PRÁTICAS
Adoção de Códigos de Melhores Práticas de
Governança Corporativa, focados em quatro
compromissos essenciais: fairness,
disclosure, accountability e compliance.
A . Andrade & J . P . Rossetti
REAÇÃO A FATORES EXTERNOS E INTERNOS:
CINCO GRANDES TENDÊNCIAS PERCEBIDAS
2. BUSCA POR NÍVEIS DIFERENCIADORES
Adesão aos requisitos exigidos pelo mercado
de capitais e por agências de rating para
diferenciação das corporações a partir das
práticas de Governança Corporativa adotadas.
A . Andrade & J . P . Rossetti
REAÇÃO A FATORES EXTERNOS E INTERNOS:
CINCO GRANDES TENDÊNCIAS PERCEBIDAS
3. AMPLIAÇÃO DOS MODELOS
Ampliação dos modelos shareholder de
Governança Corporativa (centrados nos
objetivos de riqueza e de retorno dos
Acionistas) na direção de modelos
stakeholder (abertos para a inclusão
de objetivos de Outras Partes Interessadas).
A . Andrade & J . P . Rossetti
REAÇÃO A FATORES EXTERNOS E INTERNOS:
CINCO GRANDES TENDÊNCIAS PERCEBIDAS
4. DIMENSÕES COMPLEMENTARES
Inclusão nos macroobjetivos corporativos
centrados na gestão dos negócios e de seus
resultados (Governança Corporativa)
de mais duas dimensões estratégicas
complementares: a ambiental (Sustentabilidade
Corporativa) e a Social (Cidadania Corporativa).
A . Andrade & J . P . Rossetti
REAÇÃO A FATORES EXTERNOS E INTERNOS:
CINCO GRANDES TENDÊNCIAS PERCEBIDAS
5. ABERTURA DO LEQUE DE COMPROMISSOS:
A assimilação do conceito abrangente de responsabilidade corporativa
Abertura do leque de compromissos em direção
a um Código de Melhores Práticas de
Responsabilidade Corporativa, resultante da fusão
de três dimensões estrategicamente conectadas:
econômico-financeira, ambiental e social.
A . Andrade & J . P . Rossetti
A ABERTURA DAS FRONTEIRAS CORPORATIVAS: AÇÕES INTERNAS E
EXTERNAS INTEGRADAS À ESTRATÉGIA E ÀS OPERAÇÕES
RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA
SUSTENTABILIDADE
CORPORATIVA
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
ACIONISTAS
TRANSFORMAÇÃO
CONSELHOS
RECURSOS
DIREÇÃO
OUTRAS
PARTES
INTERESSADAS
PRESERVAÇÃO
CIDADANIA
CORPORATIVA
INCLUSÃO
SOCIAL
DIREITOS
HUMANOS
AÇÕES
ESTRUTURAIS
A . Andrade & J . P . Rossetti
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Adesão aos níveis
diferenciados definidos pelo
mercado.

Sensibilidade às avaliações
das agências de rating.

Ampliação do raio de alcance:
da tríade acionistas-conselhodireção para outras partes
interessadas.

A . Andrade & J . P . Rossetti
SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA

Recursos: equilíbrio de longo
prazo entre transformação e
preservação.

Processos: retornar, reciclar,
reprojetar, reduzir (os 4 Rs).

Produtos: tecnologias
reducionistas.
A . Andrade & J . P . Rossetti
CIDADANIA CORPORATIVA
Sensibilidade para uma das
questões cruciais do século XXI: a
redução da exclusão
socioeconômica.

Ações estruturais, voltadas para
educação, comportamento, ética.

Sustentação das conquistas
sociais: a seguridade em suas
múltiplas dimensões.

A . Andrade & J . P . Rossetti
AS TRÊS DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA



Adesão aos níveis
diferenciados
definidos pelo
mercado.
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
Sensibilidade às
avaliações das
agências de
rating.
Ampliação do raio
de alcance: da
tríade acionistaconselho-direção
para outras partes
interessadas.
SUSTENTABILIDADE
CORPORATIVA
CIDADANIA
CORPORATIVA

Recursos:
equilíbrio de longo
prazo entre
transformação e
preservação.

Processos:
retornar, reciclar,
reprojetar, reduzir
(os 4 Rs)

Produtos:
tecnologias
reducionistas.
RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA

Sensibilidade para uma das questões cruciais do século
XXI: a redução da exclusão socioeconômica.

Ações estruturais, voltadas para educação,
comportamento, ética.

Sustentação das conquistas sociais: a seguridade em
suas múltiplas dimensões.
A . Andrade & J . P . Rossetti
OS TRÊS ESTÁGIOS DA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
ESTRATÉGICO
AMPLIADO
MINIMALISTA
 Conformidade legal,
compliance:
 Questões societárias.
 Questões ambientais.
 Questões sociais.
 Foco em minimizar impactos
negativos.
 Certificações de interesse
corporativo, nas três
dimensões.
 Definição restrita de fatoreschave de sucesso
 Além da conformidade
legal:
 Adesão a critérios de
rating.
 Fairness, disclosure,
accountability como
credos praticados.
 Foco em maximizar
atributos positivos.
 Certificações mais
abrangentes: adesão
pioneira a causas de
interesse externo.
 Leque mais aberto de
fatores-chave de sucesso.
 Abordagem da Responsabilidade
Corporativa integrada à
estratégia.
 Integração das diretrizes de
Governança, de Sustentabilidade
e de Cidadania.
 Ampliação consciente das
fronteiras corporativas:
assimilação e internalização do
conceito de empresa válida.
 Adesão a certificações de
interesse global: alta
sensibilidade ao ativismo
responsável.
 Alavancagem do poder
corporativo:
 Engajamento na definição de
projetos nacionais de
desenvolvimento.
 Co-gestão do equilíbrio políticoinstitucional.
 Compromisso transgeracional:
ações corporativas compatíveis
com a garantia de provisões das
gerações futuras.
A . Andrade & J . P . Rossetti
UMA SÍNTESE CONCEITUAL: MATRIZ DOS ESTÁGIOS E DAS
DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Estágios
Dimensões
MINIMALISTA
Conformidade legal
GOVERNANÇA CORPORATIVA
 Níveis diferenciados.
 Avaliações high rated.
 Ampliação do raio de alcance.
AMPLIADO
Além da
conformidade:
adesão a avanços
ESTRATÉGICO
Internalização
do conceito de
empresa válida
Desenvolvimento
horizontal:
estágios mais
avançados
SUSTENTABILIDADE
CORPORATIVA
 Equilíbrio transformaçãopreservação.
 Os quatro Rs.
 Reducionismo.
CIDADANIA CORPORATIVA
 Inclusão.
 Ações estruturais.
 Sustentação das conquistas.
Desenvolvimento
vertical: dimensões
incorporadas
A . Andrade & J . P . Rossetti
AS NOVAS FRONTEIRAS DA ESTRATÉGIA CORPORATIVA (1)
Partes Interessadas X Objetivos
Alcance
Concepções
estendidas
Externo
OBJETIVOS
Alcance
Concepções
restritas
Interno
Restritas (Governança
shareholder oriented)
Ampliadas (Governança
stakeholder oriented)
PARTES
INTERESSADAS
A . Andrade & J . P . Rossetti
AS NOVAS FRONTEIRAS DA ESTRATÉGIA CORPORATIVA (2)
Espaço X Tempo
Horizonte
transgeracional
TEMPO
Concepções
estendidas
Horizonte
estratégico
Horizonte
operacional
Concepções
restritas
Ambiente
corporativo
Ambiente de
negócios
Ambiente
macro
ESPAÇO
A . Andrade & J . P . Rossetti
Um mundo melhor é possível; para as
atuais e futuras gerações.
Mas ele dependerá da adoção
consciente e urgente dos
princípios em gestação, da
Responsabilidade Corporativa
A . Andrade & J . P . Rossetti
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GOVERNANÇA CORPORATIVA - UBQ