O segundo Reinado: Política interna
1-(PUC-PR) Revolução que no Brasil durou 10 anos:
a)Revolução Republicana de 1817, em Pernambuco
b)Revolução Farroupilha
c)Confederação do Equador
d)Revolução de São Paulo de 1842
2-(UEL-PR) O último levante político (1848-49), no Segundo Reinado, ocorreu:
a)No Rio Grande do Sul
b)No Maranhão
c)No Pará
d)Em Pernambuco
e)Na Bahia
3-A vida política brasileira, a partir de 1847, adquiriu uma nova feição, ao ser criado o
cargo de Presidente do Conselho de Ministros, o que significou a:
a)criação do Poder Moderador
b)revogação do Ato Adicional
c)introdução do parlamentarismo
d)dissolução do Conselho de Estado
e)organização de gabinetes de conciliação
4-No Segundo Reinado (1840-1889), os políticos conservadores e liberais
caracterizavam-se por:
a)representarem os senhores de escravos e proprietários de terras.
b)apoiarem o término da escravidão e a proclamação da República.
c)serem republicanos e oposicionistas ao imperador D. Pedro II.
d)defenderem os interesses populares e contrários à Monarquia.
5-(UFPF-RS) A declaração da maioridade de D. Pedro II resultou de movimento de
iniciativa:
a)De José Bonifácio de Andrada e Silva.
b)De Diogo Antonio Feijó.
c)Da Câmara de Deputados, unanimamente.
d)Do Partido Liberal.
e)Do Partido Restaurador.
6-(PUC-SP) A respeito da organização política do Segundo Império, sabemos que:
a)Foi instituído o regime parlamentarista, através de uma nova Constituição.
b)Caracterizou-se pela separação entre a Igreja e o Estado.
c)Caracterizou-se pela ausência de partidos definidos.
d)Caracterizou-se pela predominância do Partido Conservador.
e)Caracterizou-se pela alternância, no poder, do Partido Liberal e do Conservador.
7-(MACKENZIE-SP) Nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais
liberal que um conservador na oposição... (Oliveira Viana). A interpretação correta do
trecho anterior, referente aos partidos políticos do Segundo Reinado, seria:
a)Buscavam integrar as massas no processo político.
b)Combatiam a estrutura escravista de produção.
c)Separavam-se por profundas diferenças ideológicas.
d)Representavam facções da classe proprietária, buscando apenas o exercício do poder.
e)Distinguiam-se por expressarem o pensamento de setores sociais diferentes da
população.
8-O resultado da discussão política e a aprovação da antecipação da maioridade de D.
Pedro II representou:
a)O pleno congraçamento de todas as forças políticas da época.
b)a vitória parlamentar do bloco partidário liberal.
c)A trama bem sucedida do grupo conservador que fundara a Sociedade Promotora da
Maioridade.
d)A anulação da ordem escravista que prevalecia sobre os interesses particulares.
e)A debandada do grupo político liderado por um proprietário rural republicano.
9-(UFMG) Qual a afirmação certa em relação à Revolução Praieira, ocorrida na
Província de Pernambuco (1848-49)?
a)Foi um movimento antilusitano que procurava a derrubada da Regência através do
partido da Ordem.
b)Defendia primordialmente o comércio em nível nacional para desenvolver a economia
de trocas da província.
c)Pretendia a expropriação dos senhores de terra para a proclamação de uma república
independente.
d)Foi um movimento popular que visava a reformas sociais, principalmente a
nacionalização do comércio e a desapropriação dos engenhos.
e)Tinha um cunho nitidamente separatista, como os demais movimentos de oposição à
ordem imperial.
10-"Não há mais nada parecido com um saquarema do que um luzia no poder." A frase
de Holanda Cavalcanti, referindo-se a atuação dos partidos Liberal e Conservador
durante o Segundo Reinado, pode ser interpretada da seguinte forma:
a)os partidos eram profundamente diferentes em suas propostas e ideologia.
b)não havia possibilidade de conciliação entre ambos, em virtude de representarem
segmentos e interesses divergentes.
c)representavam a mesma camada social, sem ideologia definida, revezavam-se no
governo e tinham por objetlvo a busca do poder.
d)durante o govemo do Marquês de Paraná, de 1853 a 1858, acirraram-se as disputas
entre os partidos, dlficultando o Sistema Parlamentarista.
e)o imperador com reduzidos poderes flcava à mercê dos conflitos entre os partidos
Liberal e Conservador.
11-O Parlamentarismo "às avessas", que esteve em vigor durante o Segundo Reinado no
Brasil, tinha como característica básica:
a)a representatividade de toda nação no Parlamento, por meio do sufrágio universal.
b)a existência de sólidos partidos políticos, que se destacavam pela consistência
ideológica.
c)o revezamento dos partidos no poder, para satisfazer os interesses das elites e
preservar a imagem política do imperador.
d)a não intervenção do imperador no sistema, não envolvendo-se com a troca dos
gabinetes ou com a dissolução da Câmara.
e)a existência de eleições sem fraudes e de grande abrangência democrática.
12-(CESGRANRIO-RJ) No século XIX, as décadas de 50 e 60 são consideradas como o
período de apogeu da história do Império. Assinale a opção que apresenta uma
característica desse período:
a)A superação das rebeliões que marcaram o período anterior e a estabilidade política
simbolizada pela Conciliação.
b)A consolidação política dos liberais, que amenizou a organização centralizada do
Estado Imperial.
c)O encaminhamento da Abolição, o qual favoreceu o desenvolvimento da lavoura
cafeeira no vale do Paraíba.
d)A revogação da autonomia das Províncias e a ocorrência de movimentos
revolucionários no Norte e Nordeste.
e)O desenvolvimento material do período, a "Era Mauá", que propiciou a consolidação
do movimento republicano.
13-(UFMG) Após a Revolução Praieira de 1848 em Pernambuco, o reinado de D. Pedro
II foi marcado por uma paz que se prolongou por algumas décadas. Todas as
alternativas apresentam afirmações corretas sobre o Segundo Império no Brasil,
EXCETO:
a)A Conciliação, ao amenizar as lutas partidárias, funcionou como fator importante na
contenção da ideia republicana.
b)D. Pedro II impôs-se como imperador não tanto por sua seriedade e moral impecáveis,
mas pelo fato de a elite latifundiária e escravista considerar a Monarquia como poderoso
fator de estabilidade.
c)O Brasil permaneceu isolado do resto da América, não só na forma de governo, mas
também economicamente, ao desprezar os países latino-americanos e ao permanecer
voltado para o Atlântico.
d)O crescimento da produção cafeeira e a Era Mauá dinamizaram a economia nacional,
a qual criou bases internas sólidas e deixou de depender do mercado externo.
e)O fortalecimento do governo central garantiu a repressão às ideias republicanas da
esquerda liberal no período das Regências.
14-Os dois grandes partidos imperiais completaram sua formação como agremiações
políticas opostas. Mas havia mesmo diferenças ideológicas ou sociais entre eles? Não
passariam no fundo de grupos quase idênticos, separados apenas por rivalidades
pessoais? Muitos contemporâneos afirmam isso. Ficou célebre uma frase atribuída ao
político pernambucano Holanda Cavalcanti: Nada se assemelha mais a um saquarema
do que um luzia no poder. (B. Fausto, História do Brasil.) A transcrição refere-se aos
partidos:
a)Radical e Justicialista, que formaram a estrutura bipartidária vigente na Regência.
b)Republicano e Democrático, que deram o tom político ao longo do Primeiro Reinado.
c)Progressista e Ruralista, que se constituíram nas duas forças políticas em ação no
Segundo Reinado.
d)Trabalhista e Positivista, que moldaram a vida política no Antigo Regime.
e)Conservador e Liberal, que dominaram a cena política até a proclamação da
República.
15-A Praieira, apesar de ter brotado em meio aos conflitos políticos entre liberais e
conservadores, foi, antes de mais nada, uma revolta social. Sobre esse movimento, é
correto afirmar que:
a)seu ideário e sua plataforma de lutas estavam inspirados nos manifestos da social
democracia da época.
b)a rebelião foi apoiada essencialmente na insatisfação dos proprietários de terra da
província de Pernambuco.
c)os proprietários rurais se mostravam descontentes com a proteção comercial dada aos
interesses ingleses.
d)os assalariados da zona canavieira pernambucana se rebelavam contra a tentativa do
governo central de impor limites ao seu trabalho.
e)as reivindicações expressas em seu programa questionavam as diferenciações e os
privilégios sociais existentes no país em geral e em Pernambuco em particular.
16-(CESGRANRIO) O período de consolidação monárquica no Brasil caracterizou-se
pela centralização político-administrativa que se expressa nas atribuições do Poder
Moderador e, assim, assemelha-se – à primeira vista – ao Primeiro Reinado, quando o
imperador D. Pedro I enfeixava em suas mãos amplos poderes. Entre esses dois
momentos da Monarquia, porém, existe uma diferença fundamental no plano
institucional, pois durante aquele período do Segundo Reinado:
a)o regime parlamentar garantia representatividade aos grupos dominantes da sociedade
imperial, dentre eles os grandes proprietários de terras e de escravos.
b)os segmentos mais importantes da sociedade possuíam representação políticopartidária, pois, se o Partido Conservador expressa os interesses dos grandes
proprietários rurais, o Partido Liberal era formado pelos setores médios urbanos.
c)a Guarda Nacional – formada exclusivamente pela classe senhorial e encarregada da
manutenção da ordem interna – agia como um grupo de pressão sobre o governo
central.
d)a Igreja atuava como uma força que restringia as atribuições do poder central, já que
representava os interesses dos grupos sociais menos favorecidos, como o demonstram
os episódios da Questão Religiosa.
e)o Conselho de Estado atuava como limitador do poder pessoal de D. Pedro II, já que
era constituído por estadistas adeptos dos princípios do liberalismo político.
17-Leia atentamente as afirmações abaixo sobre a Guerra dos Farrapos e assinale a
alternativa correta.
I-Foi a mais longa Guerra Civil do Brasil.
II-Constituíram-se, em meio à luta, duas efêmeras Repúblicas: a Juliana, em Santa
Catarina, e a Piratini, no Rio Grande do Sul.
III-Entre os participantes desse movimento estava a "heroína de dois mundos", a
republicana revolucionária Ana Maria de Jesus Ribeiro - Anita Garibaldi.
IV-Trata-se de uma revolução de caráter popular em que as elites foram postas à
margem durante todo o processo.
V-O desfecho da revolução foi sangrento. Não houve concessões nem anistia aos
Farrapos.
Todos foram executados.
a)Apenas I, II e III estão corretas;
b)Apenas II, III e IV estão corretas;
c)Apenas II e IV e V estão corretas;
d)Apenas III, IV e V estão corretas;
e)Todas as afirmações estão corretas.
18-Em 1850, o Segundo Império brasileiro atingiu seu apogeu. E esse apogeu coincidiu,
historicamente, com o do primeiro ciclo do café, as questões platinas, o
parlamentarismo e a arte neoclássica e romântica. No que diz respeito ao sistema
parlamentarista brasileiro do Império, é correto afirmar que:
01)O Imperador designava o presidente do Conselho de Ministros.
02)O Presidente do Conselho de Ministros escolhia os demais ministros.
04)Todos os Ministros eram responsáveis perante a Câmara de Deputados.
08)O parlamentarismo de então se pautava pelo modelo inglês.
16)O Monarca podia dissolver a Câmara de Deputados e convocar novas eleições.
32)As eleições eram diretas e o sufrágio era universal, durante a vigência do
parlamentarismo do Império.
19-(UFPI) A partir dos seus conhecimentos sobre o Segundo Império, pode-se afirmar:
01)No modelo parlamentarista inglês, as eleições para formação da Câmara dos
Deputados precediam a Constituição do Gabinete, enquanto no modelo brasileiro o
processo corria de forma inversa.
02)Na Inglaterra evidenciava-se o controle do Executivo pelo Legislativo, de vez que o
Gabinete era responsável durante o parlamento. No Brasil, o Gabinete era responsável
perante o Poder Moderador.
04)A afirmação “o rei reina mas não governa”, usada para caracterizar o sistema inglês,
não era aplicada na prática porque, assumindo as funções de chefe de Estado e chefe de
Governo, o rei inglês exercia, de fato, o poder Executivo.
08)Na Inglaterra, o partido majoritário na Câmara determinava a composição partidária
do Gabinete. No Brasil, o Gabinete escolhido pelo Poder Moderador tinha de governar
com maioria na Câmara. Daí a expressão “parlamentarismo às avessas”.
16)O modelo parlamentarista brasileiro foi montado pelas forças políticas à monarquia.
Sua instalação e desenvolvimento promoveu a descentralização político-administrativa
responsável pelo desenvolvimento do Poder Executivo.
32)No modelo parlamentarista brasileiro, o Conselho de Estado e o Senado constituíam
apenas órgãos consultivos do Imperador.
O segundo Reinado: Política externa
1-(UFMA) Durante o Segundo Reinado ocorreram dois incidentes que terminaram por
provocar o rompimento das relações entre o Brasil e Inglaterra. Esse conflito recebeu o
nome de:
a)Questão do Contestado
b)Crise Anglo-Brasileira
c)Questão Inglesa
d)Questão Christie
e)Questão dos Canudos
2-(PUC-PR) O Tratado da Tríplice Aliança foi assinado em 12 de maio de 1865 pelos
seguintes países:
a)Bolívia, Brasil e Uruguai;
b)Argentina, Bolívia e Brasil
c)Argentina, Brasil e Uruguai
d)Argentina, Bolívia e Uruguai
e)Argentina, Paraguai e Uruguai
3-A política externa durante o Segundo Reinado evidencia:
a)as relações amistosas do Império com os países platinos;
b)a inexistência de conflitos prolongados envolvendo os países da região do Prata;
c)que o Brasil não tinha interesse na livre navegação nos rios da Bacia Platina;
d)que a política brasileira na região sulina estava desligada dos interesses ingleses;
e)constantes intervenções militares brasileiras nas áreas platinas, além da submissão aos
interesses ingleses.
4-(PUC-MG) Durante o Segundo Reinado, as relações entre o Brasil e seus vizinhos da
região platina tornaram-se tensas a ponto de desembocar em várias intervenções
militares. As autoridades do Brasil tinham muitos interesses na região, entre os quais é
possível listar, EXCETO:
a)Evitar a concretização das ambições argentinas de anexar o Uruguai, dilatando suas
fronteiras.
b)Assegurar a liberdade de navegação pelo rio da Prata, único caminho para o Mato
Grosso.
c)Desestruturar a criação de gado argentino, ampliando o mercado para o charque
gaúcho.
d)Impedir que os uruguaios invadissem as fronteiras brasileiras e atacassem as fazendas
gaúchas.
5-A Guerra do Paraguai interferiu significativamente nos destinos do Império
Brasileiro, porque:
a)reforçou o apoio militar, sobretudo do exército, ao governo imperial.
b)equilibrou as finanças internas, graças aos territórios anexados após o conflito.
c)reduziu o endividamento e a dependência externa em relação à Inglaterra.
d)acelerou o fim da escravidão, expondo as mazelas dessa instituição e o arcaísmo do
governo e acentuando a fragilidade de nossa economia.
e)diminuiu a influência brasileira no Prata, graças ao regime democrático e progressista
instalado no Paraguai após a guerra.
6-(FGV-SP) Dentre as alternativas que seguem há apenas uma correta. Assinale-a.
a)desde o final da primeira metade do século XIX, o Paraguai já havia erradicado o
analfabetismo e desenvolvia uma vasta indústria artesanal.
b)a guerra contra a nação paraguaia acarretou para o Brasil uma redução considerável
em sua dívida externa, bem como uma crescente influência política e social do exército.
c)para combater as tropas do país guarani, o Brasil se uniu a Argentina, Uruguai e
Bolívia.
d)no início da segunda metade do século XIX, as importações paraguaias chegavam ao
dobro de suas exportações.
e)o Paraguai perdeu em combate, na guerra contra o Brasil e seus aliados, apenas uma
pequena parcela do total de seus soldados.
7-(PUC-SP) A política externa do Império brasileiro ao longo do século XIX
caracterizou-se por uma constante situação de conflito em relação aos problemas
platinos, porque:
a)as pretensões francesas de domínio do rio da Prata exigiam a presença da esquadra
brasileira.
b)da independência aos meados do século XIX, a intervenção que havia sido
exclusivamente diplomática, depois passou a ser militar.
c)envolvendo-se na política interna dos países platinos, o Brasil defendeu sempre os
blancos do Uruguai.
d)as intervenções militares do Brasil, na região, visavam assegurar o princípio da livre
navegação na Bacia do Prata.
e)as indenizações cobradas pelos danos causados por invasores paraguaios às estâncias
gaúchas deixaram de ser pagas.
8-(PUC-SP) O conflito entre Brasil e Paraguai resultou em transformações políticas e
sociais internas no Brasil, tais como:
a)o aumento do prestígio da Guarda Nacional até então desconsiderada pelos políticos
civis.
b)maior participação dos militares na política nacional.
c)o afastamento dos militares dos assuntos de natureza interna, pela gravidade das
questões de segurança nacional.
d)o fortalecimento do poder pessoal do imperador, pela vitória conseguida na guerra.
e)a crise nacional de mão-de-obra para o café, em virtude das baixas sofridas durante a
guerra.
9-(UNI-RIO-RJ) O envolvimento do Brasil em sucessivos conflitos na região platina, na
segunda metade do século XIX, pode ser explicado pela(o):
a)tradicional rivalidade entre Brasil e Argentina com vistas ao controle do estuário do
Prata.
b)neutralidade do Império em relação à política uruguaia, obrigação assumida quando
da Independência da Cisplatina.
c)independência do Paraguai, apoiada pela Argentina, e suas pretensões expansionistas
sobre o território brasileiro.
d)apoio inglês, à restauração do Vice-Reino do Prata, criando uma unidade de domínio
na região.
e)conflito do Império Brasileiro com os países platinos em torno da competição no
comércio de produtos pecuários.
10-(PUC-PR) O Segundo Reinado (1840-1889) marcou o auge da forma de governo
monárquica no Brasil. A respeito da política externa dessa época, assinale a única
alternativa INCORRETA.
a)O Império, aproveitando-se da rebelião dos seringueiros e revelando traços
imperialistas, obteve da Bolívia a região do Acre, formalizando a conquista com o
Tratado de Petrópolis.
b)A Questão Christie culminou com o rompimento de relações diplomáticas com a
Inglaterra.
c)O Império interveio militarmente no Uruguai e provocou a queda de Aguirre, do
Partido Blanco, apesar da solidariedade que este tinha de Solano Lopes.
d)O Império interveio militarmente na Argentina, juntamente com algumas províncias
deste país, em rebelião contra seu presidente, João Manuel Rosas.
e)Nenhum atrito digno de registro ocorreu entre o Brasil e o Império Alemão, do qual
recebemos numerosos colonos ou imigrantes.
11-“Por sua vez, o Imperador, no discurso da fala do trono, na Assembleia Geral de
maio de 1865, declarava: as falências de algumas casas bancárias, nas quais eram
depositadas as economias de milhares de indivíduos, produziram, no mês de setembro
do ano passado, uma crise assustadora. Observamos que o Brasil de nenhuma maneira
estava economicamente preparado para empreender uma guerra. Não é uma conclusão
absurda admitir-se que o grande e definitivo beneficiário da guerra foi o capitalismo
inglês”.(POMER, Leon) O texto acima se refere a um dos acontecimentos mais
importantes da História do Império Brasileiro:
a)A guerra do Paraguai
b)A guerra contra o Uruguai
c)A questão Christie, com a Inglaterra
d)A disputa do Acre com a Bolívia.
e)A guerra guaranítica, pela disputa das terras do Rio Grande do Sul.
12-(UFPel-RS) Observe o documento que indica o preço médio do escravo, no período
de 1843 a 1887, no Brasil.
Período
1843-1847
1848-1852
1853-1857
1858-1862
1863-1867
1868-1872
1873-1877
1878-1882
1883-1887
Preço em mil-réis
550$000
649$500
1:177$500
1:840$000
1:817$000
1:792$500
2:076$862
1:882$912
926$795
Warren, Dean. “Rio Claro – A Brazilian Plantation System, 1820-1920”.
A variação do preço dos escravos, na tabela, está diretamente relacionada:
a)ao "Bill Aberdeen" e à Lei Eusébio de Queirós, os quais provocaram a elevação nos
valores desse tipo de mão-de-obra, na primeira metade do Segundo Reinado.
b)à Lei do Ventre Livre e à Lei dos Sexagenários, as quais, juntamente com as lutas dos
escravos, promoveram a elevação permanente desse valores, no período de 1843 a 1867.
c)ao tráfico interprovincial, à imigração europeia, à ampliação da escravização indígena
e ao início do trabalho assalariado, fatores que promoveram a elevação do preço do
escravo, no período de 1843 a 1877.
d)à imigração italiana, que promoveu a redução do preço dos escravos no Brasil, no
período de 1868 a 1877.
e)às imigrações alemã e japonesa - iniciadas durante o Período Regencial - que
ampliaram a oferta de escravos, reduzindo o preço da mão-de-obra escrava, no período
de 1878 a 1887.
13-(UFGO) Durante o 2º Reinado, as relações entre o Brasil e a Inglaterra ficaram
tensas. Nesse clima, a Questão Christie (1863) foi deflagrada pela:
a)resistência das elites escravistas brasileiras em extinguir o tráfico de africanos,
gerando descontentamento entre os diplomatas ingleses.
b)decisão do governo brasileiro de não renovar o tratado de comércio com a Inglaterra,
favorecendo a situação financeira do governo imperial.
c)aprovação da lei Bill Aberdeen pelo Parlamento inglês, proibindo o tráfico de
escravos, sob pena da apreensão de navios negreiros.
d)pilhagem da carga de um navio inglês naufragado no Brasil e pelo aprisionamento,
pela Inglaterra, de navios brasileiros no Rio de Janeiro.
e)instabilidade nas relações comerciais do Brasil com a Inglaterra, decorrente da entrada
de produtos industrializados, principalmente dos Estados Unidos.
14-(UNESP-SP) No século XIX, a política externa brasileira foi marcada pelas relações
com a Inglaterra. Na primeira metade desse século, a relação do Brasil independente
com a potência industrializada europeia foi predominantemente caracterizada:
a)pela cordialidade e pelo entendimento, não havendo no período nenhum motivo para
divergências diplomáticas entre os dois países.
b)pelo apoio do governo brasileiro à expansão militar inglesa na América e pela
aplicação de capitais britânicos na industrialização brasileira.
c)pela hostilidade da Inglaterra às grandes propriedades rurais brasileiras e pelo apoio
de sociedades revolucionárias britânicas aos republicanos brasileiros.
d)por tratado comercial favorável aos produtos ingleses e pela pressão do governo
britânico contra o tráfico de escravos.
e)pela indiferença britânica em relação ao país, permanecendo a América do Sul sob a
influência da ex-colônia inglesa da América, os Estados Unidos.
15-A Guerra do Paraguai (1864-1870):
a)opôs Argentina e Uruguai ao Paraguai de Solano López; o Brasil apoiou o governo
paraguaio, que conseguiu, apesar da grande perda de soldados, vencer o conflito.
b)iniciou-se após desentendimentos militares e diplomáticos na região do Prata; o
Brasil, em aliança com a Argentina, lutou contra o Uruguai, que foi incorporado ao
território brasileiro após o conflito.
c)foi marcada pela extrema violência e destruiu economicamente o Paraguai; o Brasil,
por meio da guerra, organizou-se militarmente e ampliou sua interferência política na
região do Prata.
d)terminou com a derrota do Paraguai para a Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e
Uruguai); o Brasil auxiliou, após o conflito, a recuperação do Paraguai por meio da
realização de obras conjuntas entre os países.
e)trouxe o fim da ditadura do paraguaio Solano López e a incorporação do Paraguai à
América Unida idealizada por Simón Bolívar; o Brasil, por seu papel na guerra, tornouse aliado militar constante da Argentina.
16-Houve um estremecimento nas relações entre os Estados inglês e brasileiro, na
primeira metade do século XIX, em conseqüência da forte pressão que a Inglaterra
exerceu sobre o Brasil a partir do reconhecimento da Independência (1826). Tais
pressões decorreram:
a)da anexação do Uruguai por D. Pedro e da sua transformação em Província Cisplatina,
limitando o comércio inglês no Prata.
b)da oposição inglesa aos privilégios alfandegários concedidos, desde 1819, aos
produtos portugueses importados pelo Brasil.
c)dos incentivos do governo brasileiro à exportação de algodão, o que tornava este
produto mais barato do que o produzido nas colônias britânicas.
d)do início da imigração europeia para o Brasil, fato que poderia levar à industrialização
e à diminuição das importações de produtos ingleses.
e)da oposição do Estado inglês ao tráfico negreiro que o governo brasileiro, depois de
resistir, proibiu, em 1850.
17-Na segunda metade do século XIX, ocorreu uma série de conflitos internacionais na
Região do Prata. Entre esses conflitos, podemos identificar a:
a)Guerra do Paraguai - como é conhecida entre os brasileiros - ou Guerra do Brasil -conforme a denominação paraguaia, provocada pelas disputas em torno do controle da
Bacia Platina.
b)Guerra dos Farrapos, que representou um movimento separatista no sul do Brasil,
apoiado pelos governos do Paraguai, Argentina e Uruguai como represália ao
expansionismo brasileiro.
c)Guerra do Paraguai, provocada pelos interesses expansionistas paraguaios, que
provocou uma alteração na política de não interferência do governo brasileiro em
assuntos estrangeiros.
d)Revolução Farroupilha, movimento republicano inspirado no caudilhismo paraguaio
de Solano López, defensor de um projeto federalista que reunisse os demais Estados do
Cone Sul.
e)Guerra do Paraguai, provocada pela aliança entre Paraguai, Chile e Argentina, contra
as pretensões brasileiras e uruguaias de controlar as atividades agropecuárias na região.
18-Sobre as relações econômicas entre a Inglaterra e o Brasil, durante o II Reinado,
particularmente após 1860, podemos afirmar:
a)o Brasil, visando a fomentar nossa indústria, adotou uma política protecionista que
acabou com a importação de produtos britânicos.
b)a Inglaterra, em virtude da persistência da escravidão, recusava-se a fornecer
financiamentos à nossa indústria, restringindo-os apenas à indústria têxtil.
c)existia uma nítida influência da Inglaterra sobre o Brasil durante essa fase, pois, além
dos empréstimos públicos concedidos por ela, havia também o predomínio das
manufaturas e investimentos britânicos aqui.
d)ocorreu um desequilíbrio da Balança de Comércio, até então altamente favorável ao
Brasil, pois a Inglaterra deixou de exportar e passou a importar grande quantidade de
nossos produtos.
e)ocorreu uma forte crise na lavoura brasileira e na indústria nacional, pois o governo
inglês, em represália à política protecionista aqui adotada, restringiu o crédito ao nosso
país.
19-(UFRJ) Leia o texto a seguir sobre a Guerra do Paraguai. Enquanto o café seguia sua
marcha no Oeste Paulista e as propostas de abolição gradual da escravatura davam os
primeiros passos, um acontecimento internacional iria marcar profundamente a história
do segundo Império. Esse acontecimento foi a Guerra do Paraguai, travada por mais de
cinco anos, entre 11 de novembro de 1864, quando ocorreu o primeiro ato das
hostilidades, e 1º de março de 1870. Ela é conhecida, na América espanhola, como
Guerra da Tríplice Aliança. BORIS, F. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. p.
208. A declaração de guerra do Paraguai ao Brasil deu início ao mais longo conflito em
território americano. Pode-se afirmar que a Guerra do Paraguai:
a)resultou do acirramento da competição na região do Prata, especialmente pelo
controle da produção de charque.
b)foi incentivada pelo apoio da Inglaterra ao Paraguai, na tentativa de fortalecimento do
controle econômico sobre a região do Prata.
c)teve como conseqüência a demonstração de poder político da Inglaterra,
especialmente após a Questão Christie.
d)levou à formação da Tríplice Aliança, unindo Brasil, Argentina e Uruguai, contra o
Paraguai de Francisco Solano López.
e)ocasionou uma nova composição de forças, envolvendo Brasil, Argentina e Bolívia,
após o aprisionamento do navio brasileiro "Marquês de Olinda", pelo Uruguai.
20-(PUCCAMP-SP) Leia os trechos do poema. O Leão Britânico ruge, impera, domina.
Quer o mundo a seus pés. (...) O Leão não admite concorrência. Para isso tem dentes
ávidos, estômago de máquina a vapor, cérebro capaz de gerar navios, frotas, esquadras
inteiras. Ele próprio ancorado no Canal da Mancha. O Leão se alimenta de ouro, prata,
de toneladas de algodão. Devora carne humana com sua boca de fornalha. Que é esse
esquilo que incomoda a sua cauda? Essa república insubmissa fora do controle de suas
unhas? (...) Com intrigas e chacinas, há que se jogar irmão contra irmão na América
Latina. (Raquel Naveira. Guerra entre irmãos. Campo Grande: s/ed., 1993, p. 17-8). O
poema traduz uma interpretação do envolvimento direto da Inglaterra na Guerra:
a)da Cisplatina, disputa entre Argentina e Brasil para decidir a quem pertenceria a
chamada "Banda Oriental" (atual Uruguai).
b)do Pacífico, um conflito entre Argentina e Paraguai pela disputa de uma saída para o
Oceano Pacífico.
c)do Paraguai, momento em que a Tríplice Aliança desencadeia uma luta contra o
interesse do Paraguai de obter acesso ao Oceano Atlântico.
d)contra Aguirre, quando as forças militares do governo brasileiro invadiram o Uruguai,
em razão dos conflitos de terra na fronteira entre os dois países.
e)contra Rosas, marcando um intenso conflito entre Brasil e Argentina pela anexação do
Uruguai e Paraguai.
21-(PUCCAMP-SP) Considere os itens a seguir.
I-A guerra mostrou as contradições do Império brasileiro: a escravidão começou a ser
questionada com grande intensidade.
II-Com a guerra, o Exército brasileiro, ao se fortalecer, tomou consciência de seu poder,
recusando as lideranças civis que ocupavam as pastas militares.
III-A guerra abalou os fundamentos do Império. O declínio da monarquia foi
concomitante à guerra e as críticas atingiram seu ponto vital, a escravidão.
IV-A guerra contribuiu para o declínio do tradicional modelo econômico
agroexportador e como conseqüência para o isolamento da monarquia.
V-Após a guerra a monarquia conheceu uma relativa instabilidade política provocada
pela luta partidária entre liberais e conservadores. O fenômeno descrito no poema podese associar a Guerra do Paraguai.
Sobre o assunto é correto SOMENTE o que está afirmado em:
a)I, II e III
b)I, III e V
c)I, IV e V
d)II, III e IV
e)II, IV e V.
22-"A Guerra iniciada em 1865 interessava, por diferentes motivos, a todos os Estados
envolvidos. Os governantes desses Estados, com base em informações parciais ou falsas
do contexto platino, anteviram um conflito rápido, cujos objetivos seriam alcançados
com o menor custo possível. (...) Dos erros de análise dos governantes envolvidos o de
maior conseqüência foi o de Solano Lopez, pois seu país viu-se materialmente arrasado
no final da Guerra." (DORATIOTO, F. A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense,
1991. p. 71-72.) Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a Guerra do
Paraguai, considere as seguintes afirmativas:
I-Solano Lopez levou o Paraguai à guerra com o apoio da Argentina e Uruguai, o que
lhe permitiu concretizar suas ambições de livrar a Região do Prata do domínio do
Império brasileiro.
II-Além dos problemas de fronteira e navegação, o Império brasileiro temia que os
conflitos na Região do Prata alimentassem os sentimentos gaúchos de autonomia,
anteriormente explicitados na Guerra dos Farrapos.
III-Problemas internos na Argentina e no Uruguai, onde havia forte oposição aos
poderes centrais, levaram seus governos a estabelecerem alianças com o Brasil, para
deter a ameaça paraguaia e defender as respectivas integridades nacionais.
IV-Terminada a guerra, de curta duração, como previram os governantes dos Estados
envolvidos, o saldo foi positivo para todos e garantiu ao Paraguai a independência
econômica.
V-Um episódio como a Guerra do Paraguai, muitas vezes analisado através da
personalidade de Solano Lopez ou da influência britânica no continente, também deve
ser interpretado historicamente em face dos interesses e estratégias dos países
envolvidos.
Assinale a alternativa correta.
a)Apenas as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
b)Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
c)Apenas as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
d)Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
e)Apenas as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
O segundo Reinado: Transformações no capitalismo mundial
e modernização conservadora no Brasil
1-(PUC-PR) Em alguns livros, o período da história do Império Brasileiro entre 1850 a
1870 tem o seu nome elogiado como “empresário moderno, empreendedor, a presença
de escravos em seus negócios, após a decretação do fim do tráfico em 1850, no entanto,
compromete sua fama de abolicionista”. O texto se refere à chamada Era:
a)Ubá;
b)Itajubá;
c)Penedo;
d)Cotegipe;
e)Mauá.
2-(PUC-PR) Principal homem de empresa na parte final do Segundo Reinado do Brasil:
a)Visconde do Rio de Janeiro
b)Visconde de Mauá
c)Visconde de Ouro Preto
d)Conde d’Eu
e)Marquês de Barbacena
3-(ETFP) O pioneiro da multiplicação dos meios de transportes, da navegação costeira,
da criação da primeira estrada de ferro do Brasil Império, foi:
a)Barão de Mauá
b)Feijó
c)Araújo Lima
d)José Bonifácio
e)Rodrigues Alves
4-A Irineu Evangelista de Souza coube o privilégio de construção da primeira estrada de
ferro brasileira, que ligava:
a)São Paulo ao Rio de Janeiro.
b)O litoral paulista até a área do vale do Paraíba Fluminense.
c)São Paulo a Santos.
d)O litoral do Rio de Janeiro à raiz da Serra de Petrópolis.
5-Na primeira metade do século XIX constituiu-se o protecionismo alfandegário, ou
seja, as taxas alfandegárias, no Brasil, passaram a variar entre 30 e 60%. Esta iniciativa,
somada a outras, foi responsável pelo primeiro surto industrial brasileiro. Estamos
referindo-nos à/ao:
a)Tarifa Barão de Mauá;
b)Tratado de Comércio e Navegação;
c)Tratado de Livre Comércio;
d)Tarifa Alves Branco;
e)Abertura dos Portos às Nações Amigas.
6-Na segunda metade do século XIX, ocorreram no Brasil diversas transformações
socioeconômicas ocasionadas pelo êxito da cafeicultura. Entre essas transformações,
não podemos citar:
a)a modernização dos meios de transporte.
b)o crescimento da camada social média.
c)o rápido crescimento do setor industrial.
d)a expansão do trabalho assalariado.
e)o surgimento de uma burguesia urbana.
7-(PUCCAMP-SP) "... a exploração agrícola pelo método (...) repousa na divisão do
produto da colheita entre o proprietário da terra e o lavrador que nela trabalha. O
primeiro entra com o capital, (...) e o segundo com o seu trabalho..." No contexto
socioeconômico brasileiro, o método a que o texto se refere identifica-se com:
a)a parceria e o café.
b)a meação e o tabaco.
c)o escravo e o açúcar.
d)a servidão e o cacau.
e)o assalariado e o algodão.
8-(UEL-PR) "... essa foi a época em que, numa palavra, a antiga colônia segregada e
vegetando na mediocridade do isolamento, se moderniza e se esforça por sincronizar
sua atividade com o mundo capitalista contemporâneo." No Brasil, a época a que o texto
se refere pode estar associada com:
a)café, imigração e urbanização.
b)algodão, manufatura e exportação.
c)ouro, escravidão e ruralização.
d)tabaco, meação e industrialização.
e)açúcar, parceria e abolição.
9-Entre as condições que favoreceram a incipiente atividade industrial no Segundo
Reinado, podemos citar a:
a)disponibilidade de capitais, decorrente da extinção do tráfico de escravos.
b)retomada da tradição manufatureira portuguesa.
c)extinção da política de proteção alfandegária.
d)concessão de incentivos diretos à exportação de produtos industrializados.
e)exploração agrícola baseada na policultura.
10-O aspecto marcante da economia brasileira, na primeira metade do século XIX, foi o
de:
a)centralizar sua produção em torno da grande indústria com obtenção de capitais
estrangeiros.
b)esforçar-se no sentido de eliminar a exportação de produtos agrícolas.
c)dar continuidade a uma estrutura colonial de produção com base no latifúndio e na
mão-de-obra escrava, estando, à época, o país dependente do comércio externo da
Inglaterra.
d)deixar de importar manufaturados dos países industrializados europeus.
e)oferecer grandes estímulos às atividades comerciais e industriais.
11-(UNESP-SP) O transporte ferroviário no Brasil, da segunda metade do século XIX
ao início do século XX, mereceu prioritariamente o interesse estatal e particular. As
condições históricas relacionadas com a ampliação da rede em ritmo crescente foram:
a)expansão da cafeicultura, principalmente em São Paulo, e o escoamento da produção
para o exterior.
b)reservas de minério de ferro, do quadrilátero ferrífero, pouco acessíveis e demasiado
distantes dos centros urbanos mais expressivos.
c)políticas de industrialização e de reflorestamento.
d)capitais externos em busca de lucros para a indústria automotiva e para as empresas
distribuidoras de petróleo.
e)devastações de pinhais para a extração de madeira e para a produção de papel.
12-(PUC-MG) São aspectos da economia brasileira da segunda metade do século XIX,
exceto:
a)Expansão da lavoura cafeeira no Vale do Paraíba e oeste paulista, dinamizando
economicamente a região sudeste;
b)Criação de infra-estrutura, como postos e estradas de ferro, financiada por capitais
ingleses;
c)Priorização, dada pelo Governo Imperial, aos setores canavieiro e minerador no
sentido de investimento de recursos;
d)Intensificação do tráfico inter-provincial pós-50;
e)Utilização simultânea da mão-de-obra escrava e de imigrantes no meio rural, em áreas
específicas do território brasileiro.
13-(UNESP-SP) "Principal responsável pelas transformações econômicas, sociais e
políticas ocorridas no Brasil na segunda metade do século XIX, reintegrou a economia
brasileira nos mercados internacionais, contribuiu decisivamente para o incremento das
relações assalariadas de produção e possibilitou a acumulação de capital que,
disponível, foi aplicado em sua própria expansão e em alguns setores urbanos como a
indústria, por exemplo. Foi ainda responsável pela inversão na balança comercial
brasileira que, depois de uma história de constantes déficits, passou a superavitária entre
os anos de 1861 a 1885". O parágrafo acima refere-se:
a)à Borracha.
b)ao Cacau.
c)ao Algodão.
d)à Cana-de-Açúcar.
e)ao Café.
14-(PUC-RS) O processo de urbanização e modernização no contexto __________
caracterizou-se pelo aumento populacional, relacionado principalmente ao movimento
__________, e pelo reinvestimento de capitais oriundos __________, que permitiram
dotar as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo de novos serviços de transporte
(ferrovias e bondes de tração animal), de iluminação (a gás) e de comunicação
(telégrafo, telefone).
a)da Primeira República - de êxodo rural - do comércio
b)do Segundo Reinado - de imigração - da cafeicultura
c)do Primeiro Reinado - de imigração - da industrialização
d)da Primeira República - de abolição - do comércio
e)do Primeiro Reinado - de abolição - da cafeicultura
15-José de Souza Martins, em O cativeiro da terra, analisou o processo de constituição
da força de trabalho e das relações de produção que se definiu com a crise do
escravismo e a imigração na segunda metade do século XIX, notadamente no Sudeste,
mantendo-se por quase um século. Trata-se do regime de trabalho:
a)tipicamente assalariado, constituído principalmente de trabalhadores nacionais e
europeus, remunerados em dinheiro pelas atividades realizadas.
b)de parceria, no qual o trabalhador livre, geralmente um imigrante europeu, dividia os
lucros da produção com o proprietário da terra.
c)capitalista, baseado na imigração subvencionada pelo Estado e no envio dos
trabalhadores às fazendas, onde faziam contratos de parceria.
d)misto, que combinava salário em dinheiro e em produtos, exigindo-se do trabalhador
livre uma série de serviços na fazenda fora das épocas de colheita.
e)de colonato, com um pagamento fixo no trato do cafezal e uma parte de acordo com a
produtividade, além do direito de produzir alimentos.
16-Uma das características da modernização no Brasil, ocorrida na segunda metade do
século XIX, foi o incremento do setor de transportes, a respeito do qual é correto
afirmar que:
a)o maior destaque do setor foi a estrada de ferro construída por Mauá, que ligava o Rio
de Janeiro a Petrópolis.
b)a concessão de “privilégios de zona” (1852) beneficiou diretamente a construção de
rodovias, principais empreendimentos do período, no setor de transportes.
c)o setor de transportes, no período, foi monopolizado pelas companhias inglesas que se
instalaram no país.
d)as iniciativas de construção de ferrovias decorreram da necessidade de transporte das
mercadorias de exportação para os portos mais importantes do país.
e)os empreendimentos mais importantes no setor de transportes foram as ferrovias do
nordeste, para escoar a produção açucareira de exportação.
17-A economia do Brasil, a partir de meados do século XIX:
a)estava completamente estagnada, tendo em vista o imobilismo e o conservadorismo
que caracterizavam a política de D. Pedro II.
b)iniciava uma fase de decadência, pois haviam desaparecido os estímulos externos que
a tinham sustentado na primeira metade do século.
c)estava em declínio, pois as baixas cotações do açúcar e do algodão impediam o
crescimento das exportações brasileiras.
d)havia superado a longa fase de crise que caracterizava as principais décadas da vida
independente do Brasil, e iniciava uma fase de ascensão baseada principalmente no
café.
e)estava em expansão, baseando-se, para isso, principalmente, no surto industrial
ocasionado pelo Visconde de Mauá.
18-Sobre a economia cafeeira do século XIX, podemos afirmar que:
a)a expansão da cafeicultura deveu-se em grande parte aos investimentos de capital
estrangeiro.
b)em sua fase inicial, a principal dificuldade era a obtenção dos elevados capitais
necessários à montagem de uma fazenda de café;
c)a principal causa de seu rápido crescimento foi que, na região onde se iniciou a
atividade – o Oeste Paulista -, as terras eram extremamente férteis;
d)durante algumas décadas, utilizou fatores de produção herdados da atividade
açucareira;
e)era uma atividade grande, rica e lucrativa, embora sujeita a freqüentes crises, tanto
internas como externas.
19-(UFPE) Durante o século XIX, a economia brasileira continuou essencialmente
agro-exportadora. O surgimento de uma nova cultura deslocou o centro econômico do
país de uma região para outra, porque:
a)A expansão do mercado internacional do algodão deslocou para o Maranhão os
capitais aplicados no tráfico negreiro, tornando esta região um grande centro
econômico.
b)O Nordeste perdia para a Região Norte grandes contingentes populacionais, tendo em
vista a importância da borracha para o comércio de exportação.
c)O café, ao se tornar o produto de exportação mais rentável, transformou a região
Sudeste no centro econômico mais importante do País, desequilibrando a relação de
poder no Império.
d)A cultura do cacau associada à da cana-de-açúcar do Recôncavo Baiano deslocou para
a região Nordeste capitais empregados na exploração das minas.
e)O crescimento das exportações de açúcar tornaram a região Nordeste o centro
econômico mais produtivo durante todo esse período.
20-(UFF-RJ) "Em meados do século XIX (...) o Império ingressou numa era de
mudanças relacionadas à própria expansão do capitalismo. Os ventos do progresso
começaram a chegar ao país, atraídos pelas possibilidades de investimentos e lucros em
setores ainda inexplorados" (NEVES, Lucia e MACHADO, Humberto. O Império do
Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999, p.313) Assinale a opção que melhor
identifica a noção de "progresso", construída na segunda metade do século XIX, no
Brasil.
a)Os mocambos eram palácios inspirados no estilo europeu e expressavam o ideal de
riqueza e progresso da elite imperial.
b)A rodovia era considerada o símbolo do progresso porque diminuía as distâncias entre
as áreas produtoras e o mercado interno de produtos agrícolas.
c)A descoberta de ouro e diamante, em Minas Gerais, deu concretude à noção de
progresso do Império Brasileiro.
d)A construção das ferrovias, na segunda metade do século XIX, significou a
consolidação de empresas capitalistas subordinadas aos interesses escravistas dos
produtores de café.
e)A imagem da capital "civilizada" com seus salões e clubes deu a São Paulo o status do
lugar de diversão e entretenimento da "boa sociedade".
21-Durante o Segundo Império (1840-1889), o Brasil passou por uma fase de
implantação de tecnologia estrangeira. O telégrafo e o transporte ferroviário são
exemplos privilegiados da tentativa de modernizar o país. Pode-se considerar que esse
esforço foi:
a)resultado da busca de uma integração mais clara com o mercado internacional, pois
permitia adquirir tecnologia estrangeira e intensificar a exportação de produtos
agrícolas.
b)resultado exclusivo da mentalidade progressista do Imperador D. Pedro II, homem de
letras e amigo de grandes inventores, e por isso deixou de ocorrer após a proclamação
da República.
c)relacionado às determinações inglesas de substituir a mão-de-obra escrava por
assalariada, pois esta implicava intensa mecanização da agricultura e exigência de
operários especializados nas fábricas.
d)voltado à ampliação do relacionamento comercial brasileiro com os países vizinhos da
América do Sul, e por isso ocorreu logo após as campanhas militares brasileiras no
Prata.
e)rejeitado pelos abolicionistas, que consideravam a modernização tecnológica uma
forma de perpetuar a utilização de mão-de-obra escrava, pois não exigiria maior
qualificação do trabalhador.
22-No Brasil, a questão da terra tem raízes antigas:
I-na distribuição de sesmarias a quem possuísse recursos e no latifúndio monocultor e
exportador, os quais atendiam aos objetivos mercantilistas de colonização.
II-na Lei de Terras de 1850, que determinou que o acesso à terra seria apenas pela
compra, desfavorecendo imigrantes e ex-escravos.
III-na manutenção da estrutura latifundiária com a constituição do Estado nacional e
mesmo após a proclamação da república, geradora de conflitos como a Guerra de
Canudos.
IV-no fracasso das reformas de base do governo Goulart, que propunha a expropriação
dos latifúndios e a redistribuição da terra, de acordo com o modelo cubano defendido
pelas Ligas Camponesas.
Estão corretas as afirmações
a)I, II, III e IV.
b)I, II e III, apenas.
c)I, II e IV, apenas.
d)I, III e IV, apenas.
e)I e II, apenas.
23-(UFPR) A economia cafeeira foi o principal meio de acumulação de capital no Brasil
durante o século XIX. "É na região do café que o desenvolvimento das relações
capitalistas é mais acelerado e é aí que se encontra a maior parte da industrialização
nascente brasileira." (SILVA, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da indústria no
Brasil. São Paulo, Alfa-Omega, 1976.) A respeito dessas questões, é correto afirmar
que:
01)O incremento do consumo de café na Europa e nos Estados Unidos foi um dos
fatores determinantes para a expansão da lavoura cafeeira no Brasil.
02)A lavoura cafeeira transformou a Região Sudeste na mais importante,
economicamente, do país.
04)Ao se examinar o processo histórico brasileiro, nota-se que há ligação entre
expansão cafeeira, imigração, urbanização e industrialização.
08)A burguesia agro-exportadora foi responsável pela industrialização maciça que
antecedeu o grande impulso da economia cafeeira.
16)Apesar da dependência do mercado externo, a economia cafeeira acabou
favorecendo, mesmo que indiretamente, o crescimento industrial do Brasil.
O segundo Reinado: O problema da mão-de-obra
1-(UFMA) Na solução gradativa da “questão social”, a Lei Euzébio de Queirós visava:
a)Proibir a venda de escravos em leilão.
b)Liberar escravos maiores de 60 anos.
c)Proteger financeiramente os escravos libertos.
d)Extinguir o tráfico negreiro.
2-(FUVEST-SP) Com a ascensão da produção cafeeira no Oeste Paulista, na segunda
metade do século XIX, acentuou-se a:
a)decadência da monocultura que caracterizava a economia brasileira desde a colônia.
b)utilização do trabalho assalariado com o crescimento da imigração.
c)luta dos cafeicultores paulistas a favor da centralização político-administrativa.
d)acumulação interna de capitais, eliminando a dependência financeira externa do país.
e)falta de capitais para a agricultura, devido à intensificação do tráfico de escravos.
3-(UFD-MG) No final do Segundo Reinado, devido aos rumos do desenvolvimento
econômico-social do Brasil, o regime escravocrata representava um obstáculo à
expansão da racionalidade industrial à aceleração da produção de lucro. Isso exigia:
a)Manutenção da escravidão e recrutamento de imigrantes.
b)Aumento da mão-de-obra escrava e impedimento à entrada de imigrantes.
c)Impedimento à entrada de trabalhadores estrangeiros, para trabalhar nas indústrias.
d)Transformação de escravo em trabalhador livre.
e)Abandono da política e incentivo à produção agrícola.
4-(PUC-PR) O incentivo à migração europeia para o Brasil, durante o primeiro período
republicano estava condicionado, principalmente, à necessidade:
a)De ampliar o mercado consumidor interno.
b)De elevar o nível cultural do país.
c)De técnicos especializados para a indústria.
d)De mão-de-obra para atender ao crescimento da lavoura cafeeira.
e)De diversificar as atividades econômicas do país.
5-A grande incidência de italianos nos quadros da imigração maciça de europeus,
ocorrida na virada do século XIX para o século XX, está relacionada:
a)à expropriação de terras aos camponeses, nas décadas que se seguiram às revoluções
de 1848.
b)ao avanço das tropas turcas no sul da península itálica.
c)ao processo de unificação italiana e às mudanças decorrentes no sistema de tributação.
d)à perseguição religiosa contra populações não católicas.
e)às disputas pela ocupação dos Territórios Pontifícios.
6-(UFBA) O interesse inglês na extinção do tráfico negreiro no Brasil decorreu:
a)da necessidade de ampliação do mercado consumidor brasileiro para suas
mercadorias;
b)da preocupação humanitária e filantrópica pela sorte dos escravos;
c)da necessidade de conversão dos africanos ao protestantismo;
d)da ampliação do mercado de escravos nas colônias inglesas;
e)do crescimento do processo de industrialização no Brasil.
7-(UFPR) Serão também matriculados em livros distintos os filhos de mulher escrava,
que por esta lei ficam livres. Incorrerão os senhores omissos, por negligência, na multa
de $ 100 mil a $200 mil (...) A Lei do Ventre Livre libertava os filhos de escravos,
nascidos após o seu sancionamento, estabelecendo ainda as atribuições dos proprietários
quanto ao futuro dos mesmos. Essa foi, entre outras, uma das medidas tomadas durante
a conjuntura abolicionista. Com relação àquele período de nossa História, assinale as
alternativas corretas:
01)A Lei do Ventre Livre tinha um caráter de contemporização que buscava mais
sensibilizar os senhores de escravos para a questão abolicionista do que forçá-los a uma
atitude definitiva.
02)Mais tarde, a Lei dos Sexagenários, sancionada em 1885, pretendia garantir as
condições de velhice do antigo escravo.
04)A campanha abolicionista conseguiu atrair, sobretudo nas cidades, a adesão dos
setores mais progressistas.
08)A legislação abolicionista, como um todo, teve por meta principal retardar a abolição
total, em vez de apressá-la.
16)A lei do Ventre Livre garantia a abolição total da escravatura a curto prazo.
8-(LAVRAS-MG) As primeiras e decisivas mudanças na economia brasileira ocorreram
no Oeste Paulista onde se introduziram a mão-de-obra livre, a mecanização no
beneficiamento e a divisão do trabalho em diferentes graus de especialização. Essas
transformações ocorreram em consequência da:
a)mineração do ouro e diamantes;
b)monocultura do algodão;
c)expansão da lavoura canavieira;
d)industrialização urbana;
e)expansão da cafeicultura.
9-(UFP-PR) Entre outras questões, a pressão inglesa para a abolição de escravos para o
Brasil e América em geral, visava a:
a)Impedir o desequilíbrio demográfico das regiões africanas..
b)Evitar a perda de fontes africanas de consumo de sua indústria nascente.
c)Evitar que o contingente negro viesse a construir número muito grande da população
americana.
d)Impedir que a escravidão fornecesse mão-de-obra barata a outras regiões suas
concorrentes.
e)Facilitar e precipitar o processo de abolição da escravatura.
10-(PUC-PR) O Bill Aberdeen, aprovado pelo parlamento inglês em 1845, foi:
a)uma lei que abolia a escravidão nas colônias inglesas, no Caribe e na África;
b)uma lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte
do oceano;
c)um tratado pelo qual o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias
britânicas;
d)uma imposição legal de libertação dos recém-nascidos filhos de mãe escrava;
e)uma proibição de importação de produtos brasileiros para que não concorressem com
os das colônias antilhanas.
11-Nas atas dos debates parlamentares e nos jornais brasileiros da década de 1850,
encontram-se muitas referências, positivas ou negativas, à Inglaterra. Estas últimas, em
geral, devem-se à irritação provocada em setores da sociedade brasileira por pressões
exercidas pelo governo inglês para:
a)diminuir gradativamente a utilização de escravos na agricultura de exportação.
b)dar ao protestantismo o mesmo status de religião oficial que tinha o catolicismo.
c)impedir o julgamento por tribunais brasileiros de um oficial inglês que assassinou um
cidadão brasileiro.
d)a extinção do tráfico de escravos, tendo seus objetivos sido alcançados em 1850.
e)subordinar a política externa brasileira a interesses ingleses na África a na Ásia.
12-Segundo a historiadora Emília Viotti da Costa, "A abolição não correspondeu nem
aos receios dos escravistas, nem às expectativas dos abolicionistas. Não foi catástrofe
nem redenção". (COSTA, Emília V. A abolição. São Paulo: Global, 1982. p.96). Todas
as opções abaixo expressam as ideias dessa afirmativa, EXCETO:
a)Não houve a implantação de uma política de integração do negro na sociedade.
b)O fim da escravidão originou revoltas, abalando a estrutura social.
c)A produção agrária brasileira não foi arruinada após 13 de maio de 1888.
d)O ex-escravo continuou marginalizado social e politicamente.
13-(UNESP-SP) A adoção do sistema de parceria, como alternativa para o suprimento
de mão-de-obra livre na lavoura cafeeira, representou experiência:
a)única para o acesso legal à propriedade da terra.
b)ensaiada pelo governo federal, apesar da forte oposição oferecida pelo governador
Nicolau Vergueiro.
c)que dispensava acordo contratual.
d)que se revelou prejudicial aos imigrantes, conforme relato elaborado por um colono
europeu.
e)que não implicava no reembolso de despesas e endividamento prolongado.
14-O sucesso da imigração na década de 1880, como fórmula para substituir os escravos
nas fazendas de café, foi resultado:
a)Da Lei de Terras, que tornava acessível a terra aos estrangeiros pobres.
b)Do financiamento da entrada de contingentes de imigrantes pelo governo.
c)Da industrialização do país, que abria novas perspectivas de empregos.
d)Das colônias de parceria, introduzidas pelo senador Vergueiro em 1882.
e)Da crise econômica nos EUA, que estimulou a emigração para o Brasil.
15- Já existe, felizmente, em nosso país, uma consciência nacional – em formação, é
certo – que vai introduzindo o elemento da dignidade humana em nossa legislação, e
para a qual a escravidão, apesar de hereditária, é uma verdadeira mancha de Caim
que o Brasil traz na fronte. Essa consciência, que está temperando a nossa alma, e há
por fim de humanizá-la, resulta da mistura de duas correntes diversas: o
arrependimento dos descendentes de senhores, e a afinidade de sofrimento dos
herdeiros de escravos. Joaquim Nabuco. O Abolicionismo. Rio de Janeiro/São Paulo:
Nova Fronteira/Publifolha, 2000, p.XXI. Esse texto foi publicado pela primeira vez em
1883. Nele, o autor afirma que:
a)a escravidão deveria deixar de ser hereditária para que pudesse haver uma unidade
nacional no Brasil, válida tanto para senhores como para descendentes de escravos.
b)só poderia haver verdadeira mistura social no Brasil com a prática de dispositivos
humanitários que já estavam presentes na sociedade brasileira, mas ausentes de sua
legislação.
c)havia uma generalizada dor de consciência capaz de modificar a hereditariedade da
escravidão e, com isso, conciliar interesses entre senhores e descendentes de escravos.
d)a consciência nacional em formação no Brasil acarretava, em alguma medida, o
desenvolvimento de uma dignidade humana favorável à abolição da escravidão.
e)o Brasil foi desenvolvendo uma consciência nacional junto com o desenvolvimento da
escravidão, o que tornava sua abolição uma tarefa impossível.
16-(FEI-SP) "Na historiografia referente ao binômio abolicionismo-imigrantismo, a
noção que assume o Oeste paulista é de importância capital. A designação de Oeste,
quando se trata dessa etapa histórica da cafeicultura, tem como referência notória o Vale
do Paraíba." (Beiguelman, Paula, A CRISE DO ESCRAVISMO E A GRANDE
IMIGRAÇÃO). O texto acima refere-se a:
a)questão da mão-de-obra na cafeicultura.
b)queda do regime monárquico.
c)oposição casa-grande e senzala.
d)êxodo de nordestinos em direção aos grandes centros urbanos.
e)queda da produção cafeeira em conseqüência da crise de 29.
17-(FGV-SP) Em 8 de agosto de 1845, o Parlamento inglês transformou em lei um
projeto que tomou o nome de seu autor, Lord Abereen. No Brasil, esta lei, que ficou
conhecida como Bill Aberdeen, estabelecia a:
a)legalidade do aprisionamento e posterior julgamento por autoridades inglesas de
qualquer embarcação brasileira que se dedicasse ao tráfico de escravos.
b)ilegalidade do tráfico de escravos para as colônias inglesas por embarcações que
trouxessem o pavilhão brasileiro.
c)legalidade do tráfico de escravos para as províncias latinas por embarcações que
trouxessem o pavilhão brasileiro.
d)ilegalidade do aprisionamento e posterior julgamento por autoridades inglesas de
qualquer embarcação brasileira que se dedicasse ao tráfico de escravos.
18-(FGV-SP) Entre as razões econômicas das pressões da Inglaterra – o país mais
industrializado da época – contra o tráfico de escravos para o Brasil, em meados do
século XIX, deve ser lembrado o seu forte interesse em:
a)facilitar a migração de seus excedentes de mão-de-obra para a economia cafeeira no
Brasil;
b)competir com o Brasil no próprio tráfico de escravos africanos, aplicando, assim, o
capital inglês liberado pela decadência da indústria e do comércio interno;
c)ampliar mercados consumidores para seus produtos e oportunidades para seus
investimentos de capital;
d)anular a concorrência dos negociantes de escravos aos empreendimentos ingleses
orientados para a promoção da imigração de trabalhadores europeus para as fazendas de
café do Oeste Paulista;
e)facilitar os investimentos de capitais ingleses nos países africanos colonizados pelo
Brasil.
19-A campanha abolicionista:
a)foi realizada exclusivamente por negros, que fundaram a Sociedade Brasileira Contra
a Escravidão;
b)foi o maior movimento de opinião pública ocorrido no Segundo Reinado, tendo
contribuído decisivamente para o declínio do sistema escravista;
c)não causou a abolição da escravatura, mas contribuiu para a promulgação das leis do
Ventre Livre e do Sexagenário;
d)conseguiu obter a abolição da escravatura, mas não gerou condições para a absorção
dos ex-escarvos pelo mercado de trabalho;
e)contribuiu para retardar a abolição, pois forçou os escravocratas a se unirem em
defesa da escravidão.
20-(UNIFESP) “Será exagero...dizer-se que os colonos se acham sujeitos a uma nova
espécie de escravidão, mais vantajosa para os patrões do que a verdadeira, pois
recebendo os europeus por preços bem mais moderados do que os dos africanos... Sem
falar no fato do trabalho dos brancos ser mais proveitoso do que o dos negros? (Thomas
Davatz. “Memórias de um colono no Brasil”, 1854-1857). Do texto pode-se afirmar
que:
a)denuncia por igual a escravidão de negros e brancos.
b)revela a tentativa do governo de estimular a escravidão branca.
c)indica a razão pela qual fracassou o sistema de parceria.
d)defende que o trabalho escravo é mais produtivo que o livre.
e)ignora o enorme prejuízo que os fazendeiros tiveram com a contratação dos colonos.
21-Em sua obra O Abolicionismo, Joaquim Nabuco afirma: “Para nós a raça negra é um
elemento de considerável importância nacional, estreitamente ligada por infinitas
relações orgânicas à nossa constituição, parte integrante do povo brazileiro. Por outro
lado, a emancipação não significa tão somente o termo da injustiça de que o escravo é
martyr, mas também a eliminação simultânea dos dois typos contrários, e no fundo os
mesmos: o escravo e o senhor.” (NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. Recife.
Fundação Joaquim Nabuco. Ed. Massangana. 1988. p. 20). Em relação à condição do
negro na sociedade brasileira, é correto afirmar que:
a)a abolição representou uma perda total da mão-de-obra pelos antigos senhores.
b)o fim da escravidão possibilitou ao negro liberto a integração no mercado de trabalho
e o livre acesso à terra.
c)as Sociedades Libertadoras tinham como objetivo principal promover a integração do
ex-escravo na sociedade, garantindo-lhe os direitos de cidadania.
d)a diferença entre o processo abolicionista ocorrido nos Estados Unidos da América e
o ocorrido no Brasil foi a ausência de preconceito racial em nosso país.
e)o negro livre permaneceu à margem do universo cultural estabelecido por uma
sociedade regida pelo branco e continuou sujeito ao preconceito e a novos mecanismos
de controle social.
22-(PUC-SP) “Como abalasse a base de um sistema de vida secularmente estabelecido,
caracterizado por grande estabilidade estrutural, explica-se que essa medida assumisse
as proporções de uma hecatombe social. Mesmo os espíritos mais lúcidos, como Mauá,
jamais chegaram a compreender a natureza real do problema e se enchiam de susto
diante da proximidade dessa hecatombe inevitável que acarretaria o empobrecimento do
setor da população responsável pela criação de riqueza no país. Esses temores eram
relativos à:
a)Mudança de sede do governo da região centro-leste para o sul.
b)Declaração da Guerra do Paraguai.
c)Abertura dos portos.
d)Abolição da escravatura.
e)Participação do Brasil na I Grande Guerra.
23-(PUC-RJ) A abolição da escravatura no Brasil foi inúmeras vezes protelada. Várias
leis foram criadas para solucionar o problema da escravidão e tiveram como resultado
protelar ainda mais a abolição. Entre elas está a Lei Saraiva-Cotegipe, que determinava:
a)A partir de 1854 os navios encontrados com carregamento de escravos seriam punidos
severamente.
b)Os filhos de escravos que nascessem a partir de 1871 seriam livres.
c)A partir de 1885 estariam livres os escravos com mais de 65 anos. Esta lei não
beneficiava propriamente o escravo mas ao dono, porque nessa idade o escravo
produzia muito pouco, dando mais despesa do que lucro.
d)A partir de 1831, estava extinto o tráfico negreiro no Brasil.
24-A Lei do Ventre Livre:
a)Foi proposta em 1871, quando o Visconde do Rio Branco ocupava a presidência do
Conselho de Ministros.
b)Declarava livres os filhos de escravos nascidos a partir daquele momento, e libertava
escravos pertencentes à coroa.
c)Não resolvia o problema da escravidão, pois mesmo sendo cumprida, rigorosamente
adiaria por vários decênios a abolição do trabalho escravo.
d)Todas as alternativas anteriores.
e)Nenhuma das alternativas anteriores.
25-Sobre a chegada dos imigrantes a São Paulo, no fim do século XIX, José de Souza
Martins, em O cativeiro da terra, escreveu que havia: "dificuldades nas relações de
trabalho, derivadas basicamente do fato de que o fazendeiro, tendo subvencionado a
vinda do imigrante, considerava o colono propriedade sua". Analise e desenvolva esta
afirmativa.
"Itália bela, mostre-se gentil e os filhos não a abandonarão, senão vamos todos para o
Brasil, e não se lembrarão de retornar. Aqui mesmo ter-se-ia no que trabalhar. Sem ser
preciso para a América emigrar. O século presente já nos deixa, o mil e novecentos se
aproxima. A fome está estampada em nossa cara e para cura-la remédio não há. A todo
momento se ouve dizer: eu vou lá, onde existe a colheita do café." (Canção ltalia bella,
mostrati gentile. Apud Zuleika M. F. Alvim. Brava gente!).
Os versos fazem pane de um contexto no qual:
a)os italianos emigravam para o Brasil em decorrência de acordos entre os dois países,
envolvendo contratos de trabalhos sazonais para a colheita do café.
b)a imigração italiana foi favorecida pela promulgação da Lei de Terras brasileira de
1850 que fornecia créditos para compra de lotes para produção de café.
c)as condições econômicas da ltália favoreciam a emigração para as regiões cafeeiras
em expansão após a abolição da escravidão no Brasil.
d)a industrialização na ltália conduzia o país a uma política internacional de acordos
com o Brasil para que os italianos se tornassem cafeicultores.
e)a emigração italiana para o Brasil tendia a crescer devido às propagandas dos grupos
pacifistas realizadas durante as guerras de unificação da Itália.
26-A batalha da abolição, como perceberam alguns abolicionistas, era uma batalha
nacional. Esta batalha continua hoje e é tarefa da nação. (J. M. Carvalho, A abolição
aboliu o quê? Folha de S. Paulo, 13.05.1988). No texto, o historiador José Murilo de
Carvalho refere-se à:
a)luta dos quilombolas para se inserirem em melhores condições sociais no interior da
sociedade pós-escravista.
b)estratégia dos negros alforriados do sul do país para se inserirem na sociedade
estratificada dos brancos.
c)não obtenção da cidadania plena, até os dias atuais, por parte dos negros brasileiros,
que são as vítimas mais diretas da escravidão.
d)tática dos negros oriundos do norte para se inserirem na sociedade do sul do país.
e)não obtenção dos direitos de circulação, por parte da elite abolicionista, que foi o
contingente mais afetado pelo trabalho compulsório.
27-(UCBA) A partir de 1880, o quadro da economia brasileira começa a sofrer
modificações, destacando-se, entre outras:
a)a liquidação da dívida externa brasileira, que provocava uma grande instabilidade
financeira e afetava sua estrutura;
b)a perda do caráter monocultural que constituía sua principal tendência desde a
introdução da cana-de-açúcar no século XVI;
c)a superação do caráter agro-exportador de nossa economia, que assim se libertava da
influência da Inglaterra;
d)o declínio da economia cafeeira, afetada em suas raízes pelas sucessivas leis que
visavam a anular, e finalmente, a suprimir a escravidão;
e)a emergência do Oeste paulista na cultura cafeeira, com a transição do trabalho
escravo para trabalho livre através da imigração.
28-(FATEC-SP) Por volta de 1850 introduziu-se na lavoura cafeeira o trabalho sob
“sistema de parceria”. A iniciativa, pioneira nesse sentido, coube ao Senador Campos
Vergueiro, que mandou vir família de colonos europeus para a sua fazenda em Ibicaba,
no Estado de São Paulo. Essa iniciativa, assim como o próprio sistema de parceria,
fracassou. Assinale entre as alternativas a seguir uma das razões que explicam esse
fracasso:
a)os colonos imigrantes não se adaptaram ao trabalho nas lavouras de café, devido ao
seu alto nível técnico;
b)a impossibilidade de convivência, em uma mesma fazenda de colonos imigrantes com
escravos negros, tornou o sistema impraticável;
c)os colonos imigrantes não se adaptaram as novas condições de vida e de clima no
Brasil, preferindo retornar ao seu país de origem;
d)não era de interesse do governo imperial incentivar a vinda de imigrantes para o
trabalho sob sistema de parceria, devido ao alto custo de sua viagem;
e)os colonos imigrantes foram forçados a se sujeitar a um regime de semi-escravidão,
devido às condições contratuais firmadas com os fazendeiros.
29-A respeito da abolição da escravatura no Brasil é correto afirmar:
a)Ocorreu fundamentalmente devido às pressões inglesas que obrigaram as autoridades
brasileiras a extinguir a escravidão.
b)Ocorreu depois que os cafeicultores encontraram, na imigração europeia, uma forma
de substituição da mão-de-obra escrava.
c)Ocorreu de maneira gradual, vinculada à política de promoção da cidadania dos
libertos, apesar das pressões políticas dos abolicionistas na segunda metade do século
XIX.
d)Ocorreu fundamentalmente devido à crise demográfica do continente africano, que
não oferecia mais grandes contingentes humanos que pudessem ser comercializados.
e)Ocorreu devido à força com que as ideias ilustradas foram incorporadas pelas elites
brasileiras à época da independência.
30-Sobre a Lei de Terras, decretada no mesmo ano (1850) da Lei Eusébio de Queirós,
que suprimiu o tráfico negreiro, é correto afirmar que:
a)dificultava o acesso dos ex-escravos à propriedade da terra, estabelecendo o critério
da compra e venda.
b)estava associada a uma concepção de distribuição de terras para estimular a produção
agrícola.
c)facilitava a aquisição de terras pelos ex-escravos e imigrantes, ao associar terra livre e
trabalho livre.
d)estava vinculada à necessidade de expansão da fronteira agrícola e aquisição de terras
na Amazônia.
e)superava o antigo conceito de sesmaria, ao impedir a concentração de terras nas mãos
de poucos proprietários.
31-(FATEC-SP) Em 4 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a Lei Eusébio de
Queirós (ministro da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em
decorrência dessa lei, o governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei de Terras".
Dentre as alternativas a seguir, assinale a correta.
a)A Lei de Terras facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram
a chegar ao Brasil.
b)A Lei de Terras dificultou a posse das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos
negros libertos o acesso a elas.
c)O governo imperial, temendo o controle das terras pelo coronéis, inspirou-se no "Act
Homesteade" americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais
pobres.
d)A Lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender
sua força de trabalho para os cafeicultores.
e)O objetivo do governo imperial, com esta lei, era proteger e regularizar a situação das
dezenas de quilombos que existiam no Brasil.
32-"Em certo sentido, os portugueses, os espanhóis e os italianos, compondo os maiores
contingentes imigratórios para o Brasil, registrados entre a Independência e a Primeira
Guerra Mundial, satisfaziam as reivindicações dos dois grupos de pressões nacionais."
(Maria L. Renaux e Luiz F. de Alencastro. História da Vida Privada no Brasil). Uma
das reivindicações atendidas com a entrada desses imigrantes foi a de:
a)políticos nortistas para povoar as áreas de fronteira.
b)fazendeiros escravagistas para aumentar a produção canavieira.
c)políticos defensores do "embranquecimento" da população nacional.
d)industriais paulistas para obtenção de mão-de-obra especializada.
e)políticos europeus para solucionar problemas decorrentes da unificação nacional.
33-Em poucos anos, entre o final do século XIX e início do XX, a capital paulista
consolidou-se como grande centro capitalista, integrador regional, mercado receptor e
distribuidor de produtos e serviços, fatores vinculados ao crescimento da produção
cafeeira. Maria Izilda Matos - A cidade em debate. A respeito da cidade de São Paulo
e da sua relação com a economia cafeeira, podemos afirmar que:
a)o café acumulou capitais para a indústria e atraiu a mão-de-obra imigrante,
favorecendo, também, o crescimento da população urbana.
b)a entrada de imigrantes foi um fator negativo para a diversificação da economia
regional.
c)a Lei das Terras, de 1850, contribuiu para a acumulação de capitais pelo trabalhador
imigrante em São Paulo, possibilitando, a ele, ter amplo acesso à propriedade fundiária.
d)as fazendas de café do oeste paulista permaneceram utilizando trabalho escravo, ao
contrário da mentalidade empresarial da burguesia agrária do Vale do Paraíba.
e)embora a produção cafeeira fosse considerável, não suplantou, em fins do século XIX,
o açúcar no comércio de exportação e isso garantiu o poder político para os senhores de
engenho.
34-São Paulo fora fundada originalmente por padres jesuítas em 1554. Concebida como
aldeamento indígena e como refúgio, a última coisa em que aquela pequenina povoação
poderia se tornar, em vista das péssimas condições topográficas, da severidade do
regime das águas e da drástica insalubridade, era uma aglomeração urbana. Até meados
do século XIX, São Paulo permaneceu como um povoado paupérrimo. (Nicolau
Sevcenko - Pindorama Revisitada). Dentre as causas que explicam a grande
transformação, de vilarejo pobre e isolado a metrópole vertiginosa, é correto citar:
a)o bandeirismo vicentino, que enriqueceu a vila de São Paulo graças à venda de
escravos indígenas.
b)a economia açucareira, que foi a grande alavanca de crescimento desde o período
colonial.
c)a produção de café, que encontrou, na região, solos privilegiados e proporcionou a
entrada de imigrantes e a acumulação de capitais para a indústria.
d)a pecuária, que desenvolvida na colônia, criou condições para o surgimento de um
mercado interno e para o desenvolvimento de São Paulo.
e)a descoberta do ouro de lavagem, que tornou a região densamente povoada,
favorecendo o aparecimento da classe média e de negócios urbanos.
35-Sobre o desenvolvimento da economia cafeeira no Segundo Reinado, é
INCORRETO afirmar que:
a)do ponto de vista sócio-econômico, o complexo cafeeiro deslocou definitivamente o
polo dinâmico do país para o centro-sul.
b)em função do café, aparelharam-se portos, criaram-se empregos e novos mecanismos
de crédito, revolucionaram-se os transportes, sendo a ferrovia sua maior expressão.
c)após a extinção do tráfico negreiro, em 1850, a solução para a mão-de-obra veio da
imigração, cujas primeiras iniciativas estão ligadas à firma Vergueiro e Cia.
d)o destino do mercado cafeeiro dependia do mercado externo; progressivamente, os
EUA converteram-se no maior consumidor do café brasileiro.
e)a produção de café foi inovadora, com técnicas agrícolas avançadas, uso de pequenas
propriedades, trabalho exclusivamente livre e grande preocupação com a preservação do
solo.
36-Dentre outros fatores, assinale a opção que explica o processo imigrantista no Brasil
(séc. XIX).
a)a abundância de ex-escravos no território brasileiro que, tornando-se vadios,
recusavam-se a trabalhar.
b)o fim do tráfico negreiro levando à necessidade de buscar outras fontes de mão-deobra fora da África.
c)a escassez de mão-de-obra escrava no continente africano, fonte sustentadora da
escravidão brasileira.
d)a existência de uma política de imigração, permitindo ao imigrante tornar-se grande
proprietário de terras.
37-A luta pela abolição da escravidão no Brasil:
a)contou exclusivamente com a participação de negros, que alcançaram seu objetivo
após várias revoltas e organização de quilombos.
b)resultou do fracasso do emprego de mão-de-obra escrava na produção açucareira e
cafeeira, que só obtiveram sucesso com a presença de imigrantes.
c)aconteceu simultaneamente à independência política brasileira, à semelhança do que
ocorreu na América de colonização espanhola.
d)antecedeu a luta pela abolição da escravidão nos Estados Unidos, o que só ocorreu no
início da Guerra de Secessão Americana.
e)ocorreu de forma gradual, dado o interesse crescente de vários setores da sociedade,
inclusive alguns fazendeiros, no fim do trabalho escravo.
38-A respeito da abolição da escravatura no Brasil é correto afirmar:
a)Ocorreu fundamentalmente devido às pressões inglesas que obrigaram as autoridades
brasileiras a extinguir a escravidão.
b)Ocorreu depois que os cafeicultores encontraram, na imigração europeia, uma forma
de substituição da mão-de-obra escrava.
c)Ocorreu de maneira gradual, vinculada à política de promoção da cidadania dos
libertos, apesar das pressões políticas dos abolicionistas na segunda metade do século
XIX.
d)Ocorreu fundamentalmente devido à crise demográfica do continente africano, que
não oferecia mais grandes contingentes humanos que pudessem ser comercializados.
e)Ocorreu devido à força com que as ideias ilustradas foram incorporadas pelas elites
brasileiras à época da independência.
39-(FUVEST-SP) No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo
ligado:
a)a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes
brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão-deobra.
b)a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mãode-obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de
povoamento no
sul do país.
c)às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras
do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação
de charque.
d)à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e
implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
e)à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de
estabelecer mão-de-obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de
exportação.
40-Sobre a proibição do tráfico negreiro para o Brasil, é correto afirmar:
a)As pressões inglesas sobre o governo brasileiro para extinguir o tráfico de africanos
permeararn as relações entre Inglaterra e Brasil no decorrer do Segundo
Reinado, tendo por auge o rompimento das relações diplomáticas na chamada Questão
Christie.
b)As pressões inglesas pela extinção do tráfico de escravos foram apoiadas pela Igreja
Católica, interessada em reduzir a influência africana na religiosidade popular brasileira
e estabelecer sua hegemonia espiritual na América.
c)As pressões inglesas obrigaram o governo brasileiro a negociar com a potência
europeia um prazo para a extinção do tráfico. Vencido este prazo, em 1831 era
promulgada uma primeira lei que proibia o tráfico de africanos para o Brasil.
d)As pressões inglesas pela extinção do tráfico de escravos foram apoiadas pela
população que, influenciada pelas ideias liberais, estava ansiosa para acabar com a
escravidão no Brasil.
e)As pressões inglesas foram prontamente aceitas pelo governo brasileiro que, para obter
o reconhecimento da Independência pela Inglaterra, proibiu o tráfico de africanos para o
Brasil em 1823.
41-(PUCRS) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre o movimento
abolicionista no Brasil, na segunda metade do século XIX.
I-A campanha abolicionista reforçava-se pela pressão antiescravista internacional e pelo
fato de o Brasil ser o último país independente a manter a escravidão após 1865.
II-O movimento abolicionista tinha a participação de setores agrários não-vinculados à
escravidão e das camadas médias urbanas: intelectuais, profissionais liberais e
estudantes universitários.
III-Importantes setores do abolicionismo viam a necessidade de serem criados meios de
integração dos negros à sociedade na condição de trabalhadores assalariados após a
abolição.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que:
a)apenas a I está correta.
b)apenas a III está correta.
c)apenas a I e a II estão corretas.
d)apenas a II e a III estão corretas.
e)a I, a II e a III estão corretas.
42-No Brasil do século XIX, as principais formas de trabalho e os meios de acúmulo de
riquezas estavam ligados à posse de escravos. Além da riqueza, ter escravos era sinal de
poder e prestígio na sociedade escravista. Contudo, após 1850 esse sistema sofreria
mudanças e entraria em crise. Analise as proposições sobre o contexto histórico que
contribuiu para o entendimento da crise do sistema escravista.
I. Principalmente nas capitais das províncias passaram a surgir os primeiros movimentos
abolicionistas, sendo que em 1880 o abolicionismo representava um amplo movimento
social, com o envolvimento de jornais, clubes e comícios, liderado por intelectuais e
políticos. Muitos negros e mestiços participaram dessas lutas.
II. Com a proibição do tráfico negreiro, o número de escravos, no Brasil, passou a
decrescer, consequentemente o preço dos escravos aumentou, dificultando o
atendimento da demanda das grandes fazendas de café e de açúcar.
III. Fugas em massa, desobediências e rebeliões de escravos ocorreram por quase toda a
região Sudeste no último quartel do século XIX, o que contribuiu para fazer ruir o
sistema baseado na propriedade escrava.
IV. A crise do sistema escravista não pode ser dissociada da própria crise do Império no
Brasil. Não é por acaso que o decreto que pôs fim à escravidão seria assinado apenas
um ano antes do fim do Império e da inauguração do novo regime político: a República.
Assinale a alternativa correta.
A. ( ) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
B. ( ) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
C. ( ) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
D. ( ) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
E. ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.
43-(UFPE) Identifique as proposições verdadeiras e as falsas, no que se refere à
abolição da escravatura.
( ) O desenvolvimento industrial, na Inglaterra, exigia a ampliação de mercados e
encontrava na escravidão um grande obstáculo.
( ) O irrompimento da Guerra do Paraguai (1865-1870) possibilitou ao Imperador Pedro
II protelar o debate sobre a escravidão, ao substituir o Gabinete Liberal de Zacarias por
um Gabinete escravocrata.
( ) As leis do Ventre-Livre (1871) e dos Sexagenários (1885) são consideradas, por um
lado, concessões dos escravocratas aos abolicionistas; por outro, são tidas como fatores
que enfraqueceram a luta abolicionista e adiaram a abolição por mais de dez anos.
( ) Em Pernambuco, o Movimento Abolicionista teve no monarquista Joaquim Nabuco
sua grande liderança.
( ) A imigração italiana reforçou o sistema escravocrata depois que o tráfico de
africanos para o Brasil foi proibido em 1850.
A sequência correta é:
a)V,V,V,V,F
b)V,F,V,V,F
c)F, V, F, F, V
d)V,F,V, V, F
e)F,F,F,V,V
44-(UFRGS) Analise atentamente os dados da tabela abaixo:
Desembarque de escravos africanos no Brasil (1831-1853)
Ano
Escravos
Ano
1831
138
1844
1835
745
1845
1836
4.966
1846
1837
35.209
1847
1838
40.256
1848
1839
42.182
1849
1840
20.796
1850
1841
13.804
1851
1842
17.435
1852
1843
19.095
1853
Escravos
22.849
19.453
50.234
56.172
60.000
54.061
22.856
3.287
800
---------
Adaptado de: BETHELL, Leslie. A abolição do comércio brasileiro de escravos.
Brasília: Senado Federal, 2002. p.440. Considere as seguintes afirmações, levando em
conta os dados da tabela e os efeitos da legislação abolicionista, bem como a pressão
exercida pela Inglaterra:
I-Após um pequeno período inicial de estagnação, a entrada de escravos foi crescente,
exceto no período 1840-1845, atingindo seu auge nos anos posteriores à aprovação do
Bill Aberdeen.
II-A aprovação da Lei Eusébio de Queirós, no início da década de 1850, reduziu
drasticamente o ingresso de escravos, levando virtualmente ao fim do tráfico legal entre
a África e o Brasil.
III-A queda verificada nas importações de escravos na primeira metade da década de
1840 esteve associada à crescente pressão da Inglaterra, que queria monopolizar o
tráfico de escravos para a América do Sul.
Quais estão corretas?
a)Apenas I
b)Apenas III
c)Apenas I e II
d)Apenas I e III
e)Apenas II e III
45-(PUC-PR) "O espelho da historiografia reflete imagens côncavas e convexas. A
imagem real em frente do espelho, porém, parece revelar uma nação rude, dividida, de
espírito escravista e anti-legalista, que relutou ao máximo antes de alterar sua ordem
econômica e social baseada na exploração do trabalho escravo. Uma nação que, às 3h15
de uma tarde ensolarada de domingo, 13 de maio de 1888, não apenas não se livraria de
seu passado conturbado como, ainda hoje, parece incapaz de lidar com ele." (Bueno,
Eduardo. Brasil: uma História. 1ª ed., São Paulo, Ática, 2005, p. 218.) Sobre a abolição
da escravidão:
I-Para historiadores com tendências monarquistas, a princesa Isabel foi a heroína que
teve a coragem de abolir a escravidão, o que lhe causou a perda do trono.
II-A radical e intensa pressão da Igreja durante quase todo o segundo reinado, foi uma
das mais importantes forças a favor da libertação dos escravos.
III-A Lei Rio Branco, também conhecida como "Lei dos Sexagenários", que libertava
escravos maiores de 60 anos, na verdade beneficiava os proprietários, permitindo que se
livrassem de escravos com idade avançada.
IV-Por meio do Fundo de Emancipação, foram pagas indenizações apenas aos
cafeicultores, após uma manobra política bem executada por deputados que
representavam os proprietários de terras do oeste paulista.
É correta ou são corretas:
a)apenas I
b)I e III
c)I e IV
d)apenas III
e)III e IV.
O segundo Reinado: O declínio do Império
1-(FUVEST-SP) O lema "Ordem e Progresso" inscrito na bandeira do Brasil, associa-se
aos:
a)monarquistas
b)abolicionistas
c)positivistas
d)regressistas
e)socialistas
2-(MACKENZIE–SP) Sobre a Questão Militar podemos dizer que:
a)o Exército era mantido numa posição de segundo plano na vida política brasileira;
b)A Guerra do Paraguai exigiu uma força militar profissionalizante que, em parte,
contrastava com a formação bacharelesca dos políticos;
c)existiam no Exército um “espírito de corporação” e a influência positiva;
d)alguns oficiais envolviam-se na política, o que desgastava o espírito hierárquico;
e)estão certas todas as anteriores.
3-(MACKENZIE-SP) O movimento resultou da conjugação de três forças: uma parcela
do exército, fazendeiros do oeste paulista e representantes das classes médias urbanas.
(Emilia Viotti). Momentaneamente unidas, segundo a autora, conservaram profundas
divergências na organização do novo regime. Identifique o fato histórico mencionado
pelo texto.
a)Abdicação do imperador Pedro I.
b)Proclamação da República.
c)Ato Adicional de 1834.
d)Organização do Gabinete de Conciliação.
e)Introdução do Parlamentarismo como sistema político.
4-(PUC-SP) “De alguma maneira se pode afirmar que as chamadas ‘questões’, religiosa,
militar, escravista e eleitoral eram manifestações conjunturais do declínio político do
Império”. Isto quer dizer que:
a)as forças sociais que apoiaram a monarquia se mantinham coesas, apesar das crises.
b)o crescente descontentamento com a monarquia era um sintoma das transformações
sociais por que passava o país.
c)a monarquia se mostrava disposta a solucionar as crises políticas pela busca do
consenso social.
d)Exército e Igreja haviam retirado seu apoio ao Imperador, logo após a libertação dos
escravos.
e)a questão do sufrágio universal não era aceita pelos liberais que dominam o Gabinete.
5-(FUVEST-SP) O descontentamento do Exército, que culminou na Questão Militar no
final do Império, pode ser atribuído:
a)às pressões exercidas pela Igreja junto aos militares para abolir a monarquia;
b)à propaganda do militarismo sul-americano na imprensa brasileira;
c)às tendências ultrademocráticas das forças armadas, que desejavam conceder maior
participação política aos analfabetos;
d)à ambição de iniciar um programa de expansão imperialista na América Latina;
e)à predominância do poder civil, que não prestigiava os militares e lhes proibia o
debate político pela imprensa.
6-O surgimento da República através do golpe político-militar de 15 de novembro de
1889 está vinculado:
a)à expansão da cafeicultura paulista e à difusão do positivismo entre parte da
oficialidade do Exército.
b)ao descontentamento da classe média com o avanço das lutas abolicionistas.
c)à crescente organização das camadas populares, que passaram a orientar as ações do
Exército brasileiro.
d)ao fortalecimento da tradicional aristocracia escravista com a massiva penetração de
imigrantes a partir da década de 1880.
e)às pressões inglesas junto ao Partido Republicano Paulista, provocadas pelo
adiamento da libertação dos escravos.
7-(UFV-MG) As últimas décadas do Império brasileiro assistiram ao aparecimento e à
expansão de dois movimentos políticos e sociais importantes: a propaganda republicana
e o movimento abolicionista. Com relação a estes dois movimentos é CORRETO
afirmar que:
a)o Partido Republicano Mineiro foi o mais ativo e organizado da campanha pela
República, e por isso foi capaz de manter sua hegemonia durante a República Velha.
b)a principal razão para a expansão do movimento republicano foi a implantação do
federalismo pelo Imperador D. Pedro I, na década de 1870.
c)o movimento abolicionista era bastante homogêneo em sua composição, e a maior
parte de suas lideranças era constituída por ex-escravos.
d)a maior parte dos republicanos paulistas era contrária à abolição, embora alguns
membros do movimento republicano fossem também abolicionistas.
e)a propaganda republicana contou com a participação de importantes membros da elite
imperial, como Joaquim Nabuco e Deodoro da Fonseca.
8-A data de 1868 encerra o período de esplendor da monarquia e abre o de crises que
levarão a sua ruína. (Sergio B. de Holanda). Assinale a crise a que se refere o texto
acima.
a)A derrota brasileira na Guerra Cisplatina e o endividamento do Império.
b)A queda do gabinete liberal, gerando a dissidência que deu origem ao Partido
Republicano.
c)A defesa do centralismo político e o combate às ideias federalistas pela elite cafeeira.
d)A rejeição dos princípios positivistas nas escolas militares, centros de defesa do
governo monárquico.
e)A questão da abolição da escravidão, que não produziu mudanças na base política de
apoio ao imperador.
9-Considerando as permanências e as mudanças políticas, é correto afirmar que, na
passagem do Império para a Primeira República:
a)a representatividade continuou restrita, apesar da mudança do voto censitário para o
universal, pois passou a ser exigida a alfabetização para ser eleitor.
b)a instituição do voto universal, feminino e secreto não foi acompanhada de mudanças
políticas, devido à constituição de um Estado oligárquico.
c)a estrutura socioeconômica permaneceu inalterada, mantendo-se a escravidão, a
agricultura de exportação e o domínio político da aristocracia rural.
d)a participação popular nas decisões políticas ampliou-se significativamente, devido ao
fim da hegemonia das oligarquias cafeeiras, nordestinas e sulinas.
e)a implantação do presidencialismo nos moldes norte-americanos provocou
transformações na estrutura política do país, levando ao declínio dos cafeicultores.
10-Os anos que vão de 1870 a 1889 assinalam a desagregação da ordem monárquica no
Brasil. Nesse processo, a proclamação da República deve ser entendida como ato
decisivo que expressa:
a)A necessidade das camadas populares de ampliar o mercado de trabalho, reduzido
pela afluência dos ex-escravos.
b)A necessidade de forças militares de chegar ao poder, garantindo o monopólio da
manutenção da ordem.
c)A necessidade de alguns setores da sociedade de substituir as velhas instituições por
outras mais dinâmicas e modernas.
d)A vontade dos representantes da igreja Católica no Brasil de instaurar uma aliança
entre a Igreja e o Estado.
e)O desejo das elites produtoras de direcionar a economia brasileira no sentido da
industrialização.
11-A crise do império brasileiro foi resultado de vários fatores de ordem econômica,
social e política que, somando-se, conduziram importantes setores da sociedade à
decisão de acabar com o modelo de governo monarquista implantado no Brasil. Sobre
os últimos anos do sistema imperial brasileiro, indique o item incorreto:
a)Apesar do controle exercido pelo imperador sobre a Igreja Católica, alguns bispos
desrespeitaram as vontades de D. Pedro II e foram condenados a prisão.
b)Em 1870, o movimento republicano brasileiro ganha uma formação mais sólida,
sendo lançado o Manifesto Republicano.
c)A abolição da escravidão favoreceu a imigração para o Brasil, passando então a existir
excesso de trabalhadores, já que muitos negros não haviam abandonado suas antigas
obrigações.
d)O Brasil vivia um momento no qual o Exército adquiria mais importância na
sociedade, entretanto, o governo negava-se a reconhecer tal importância, impondo-lhe
posições secundárias.
e)Muitos senhores de escravos se colocaram contra o governo imperial simplesmente
por não se conformarem com a abolição da escravidão e a não indenização pelos
prejuízos por ela trazidos.
12-O historiador Sérgio Buarque de Holanda afirma a respeito da crise do regime
imperial brasileiro e a atuação de D. Pedro II: “...dada a soma considerável de poderes
que enfeixava, e que ninguém mais tinha no mesmo grau, não pode ela ser subestimada
e muito menos silenciada. Apenas cumpre dizer que esses poderes ele os utilizou, por
menos que o desejasse, no sentido de moderar e até de esmagar as reformas necessárias
à modernização do país. Funcionaram, de fato, como catalisadores da resistência a
qualquer mudança na estrutura tradicional (...). Queria ver suprimidos os abusos no
sistema eleitoral, mas recuava ante a necessidade de uma decisão drástica. Empenhavase pela extinção do trabalho escravo, mas achava que toda prudência era pouca nessa
matéria. Gostaria que o Brasil tivesse em boa ordem as finanças e a moeda bem sólida
ainda quando esse desejo pudesse perturbar a promoção do progresso material, da
educação popular, da imigração, que também deseja. Ora, a meticulosa prudência deixa
de ser virtude no momento em que passa a ser estorvo: lastro demais e pouca vela”.
Com base nas ideias do texto e no seu conhecimento sobre o assunto, assinale a
alternativa correta.
a)A desagregação do regime imperial brasileiro, a partir de 1870, pode ser atribuída ao excesso
de ousadia administrativa do governo de D. Pedro II que ao procurar acompanhar a
modernização econômica promovida pela cafeicultura do nordeste paulista, perdeu, na mesma
medida, o respaldo da aristocracia escravocrata nordestina.
b)O excesso de prudência do governo imperial tornou-se um fardo demasiado pesado para o
país. Por isso a oposição dos partidos Liberal e Conservador ao regime parlamentarista era
acentuada, ainda mais com o apoio da oficialidade positivista do Exército.
c)A ausência de ousadia do regime imperial refreava as reformas necessárias para a
modernização do país. O imobilismo administrativo do governo de D. Pedro II gerou forte
oposição dos republicanos federalistas, dos abolicionistas e até mesmo de um setor do Exército,
o que explica a facilidade com que foi realizado o golpe de estado de 15 de novembro de 1889.
d)O grande erro do imperador D. Pedro II foi a aliança política que estabeleceu com os
cafeicultores do oeste Paulista. Por isso seu governo parlamentarista era acusado de adiar ao
máximo a libertação dos escravos, tornando-se um estorvo para os abolicionistas radicais e para
os militares positivistas.
e)A partir de 1870, as oposições liberal e conservadora adiaram as reformas estruturais
desejadas pelas correntes abolicionistas e militar. É o que explica a atitude dos republicanos
federalistas, que procuravam apoiar o governo de D. Pedro II e prolongar ao máximo as
instituições administrativas monárquicas.
13-(UFAL) Considere os textos abaixo:
I-"O regime ainda se apoiava nas relações escravistas. Assim, à medida que elas foramse tornando ultrapassadas diminuía sua sustentação, pois as transformações econômicas
ocorriam entrosadas com as transformações sociais..."
II-"O reduzido grupo ligado à indústria reivindicava a diminuição das importações; as
camadas médias urbanas desejavam participar das decisões políticas e, apesar de muito
marcadas pelos valores da aristocracia rural, começavam a expressar interesses
próprios."
III-"O grupo de fazendeiros do Oeste paulista necessitava retirar o controle político das
mãos dos senhores de escravos e almejava um governo que acabasse com a escravidão,
favorecesse a vinda de imigrantes, beneficiasse o setor de transportes e ampliasse o
setor financeiro..."
IV-"Nesse período o país atravessou uma grave crise econômica, marcada pela queda
dos preços de nossos principais produtos no mercado internacional: açúcar, algodão,
tabaco, couro..."
V-"O profundo descontentamento político contra práticas absolutistas: os oposicionistas
não poupavam críticas ao autoritarismo do imperador e nas capitais, os protestos da
população contra atos despóticos do governo eram freqüentes..."
As condições socioeconômicas que favoreceram o declínio do Segundo Reinado
brasileiro estão reunidas corretamente em:
a)I, II e III
b)I, II e IV
c)I, III e V
d)II, IV e V
e)III, IV e V
14-(PUC-MG) Leia atentamente os itens abaixo sobre o Período Monárquico brasileiro
no período entre 1822 a 1889.
I-Houve uma participação decisiva da Inglaterra no reconhecimento da nossa
independência por parte de Portugal.
II-A Constituição outorgada de 1824 vigorou durante todo o período monárquico.
III-O Poder Moderador era de uso exclusivo e pessoal do imperador.
IV-O processo de escolha regencial, no período de 1834 a 1840, foi considerado nossa
primeira experiência republicana.
V-A extinção do tráfico negreiro, em 1850, ocasionou um problema de falta de mão-deobra na economia cafeeira.
São itens corretos:
a)I, IV e V
b)I, II e III
c)II, IV e V
d)I, III e IV
e)I, II, III, IV e V
GABARITO
Política interna
1-B
2-D
3-C
4-A
5-C
6-E
7-D
8-B
9-D
10-C
Política externa
1-D
2-C
3-E
4-C
5-D
6-A
7-D
8-B
9-A
10-A
11-C
12-A
13-D
14-E
15-E
16-A
17-A
18-19
19-07
11-A
12-A
13-D
14-D
15-C
16-E
17-A
18-C
19-D
20-C
21-A
22-C
Transformações no capitalismo mundial e modernização conservadora no Brasil
11-A
1-E
12-C
2-B
13-E
3-A
14-B
4-D
15-E
5-D
16-D
6-C
17-D
7-A
18-E
8-A
9-A
19-C
10-C
20-D
21-A
22-B
23-23
O problema da mão-de-obra
1-D
2-B
3-D
4-D
5-C
6-A
7-13
8-E
9-D
10-B
11-D
12-B
13-D
14-B
15-D
16-A
17-A
18-C
19-D
20-C
21-E
22-D
23-C
24-D
25-C
26-C
27-E
28-B
29-B
30-A
O segundo Reinado: O declínio do Império
1-C
2-E
3-B
4-B
5-E
6-A
7-D
8-B
9-A
10-C
11-C
12-C
13-A
14-B
31-D
32-C
33-A
34-C
35-E
36-B
37-E
38-B
39-A
40-C
41-E
42-E
43-D
44-C
45-A
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O segundo Reinado