MÓDULO 05 – REGÊNCIAS E SEGUNDO
REINADO ( POLÍTICA, ECONOMIA E
SOCIEDADE).
5.1- O PERÍODO REGENCIAL( 1831-1840)
Devido a abdicação de D.Pedro I e a
menoridade de Pedro II, as regências
assumem o Império:
REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA (1831)
REGÊNCIA TRINA PERMANENTE(18311834)
Aprovação do Ato Adicional de 1834:
 extingui o conselho de Estado
 instituiu a Regência Una
 criação das Assembléias Provinciais
 PARTIDOS
POLÍTICOS
 LIBERAL MODERADO(CHIMANGOS)
monarquistas liberais
LIBERAL EXALTADO(FARROUPILHOS)
partidários da República e Monarquia
descentralizada.

RESTAURADOR( CARAMURUS)
Burocratas e comerciantes portugueses /
Pretendiam a volta de D.Pedro I.
-
 Fase




tensa e convulsionada:
revoltas em diversas regiões
ameaça à unidade territorial
abalos no poder das elites(escravidão e
latifúndio)
Principais revoltas:
CABANAGEM(PA)
BALAIADA(MA)
SABINADA(BA)
MALES(BA)
FARROUPILHA(RS)
O
período chegou ao fim em 1840 com o
GOLPE DA MAIORIDADE - tentativa
de resolver a crise de governabilidade e
afastar o Regente Uno Araújo Lima do
poder.
CONCLUSÃO: O GOLPE ASSEGUROU
O RETORNO À ESTABILIDADE E À
UNIÃO DAS ELITES, PRESERVANDO O
LATIFÚNDIO, A ESCRAVIDÃO E A
UNIDADE TERRITORIAL.
5.2 - O II REINADO( 1840-1889)
A) Política Interna
 Predomínio do “Parlamentarismo às
avessas”:
Inverso do modelo inglês
Com o Poder Moderador, o Imperador
reina, governa e administra
Assegura a centralização, agradando
as elites dos partidos Liberal e
Conservador.
- Presença dos Partidos Liberal e
Conservador:
* elites agrárias e escravistas
* revezaram-se no poder sem
alterarem as bases do Império.
“Nada mais saquarema(conservador)
no poder do que um luzia(liberal)...”
- A Revolta Praieira(1848/1849)
MÓDULO 06 – SEGUNDO REINADO ( POLÍTICA
EXTERNA,ECONOMIA E SOCIEDADE )
A) A Economia Cafeeira:
- Recuperação da economia em crise desde o I
Reinado.
A Marcha da economia cafeeira:
- Litoral Fluminense
- Vale do Paraíba
- Sul de Minas
- *Oeste Paulista(1860/1870)área de excelência.
Fatores favoráveis à expansão:
- abundância de terras + m.obra
- condições naturais
- mercados externos(EUA /França /Inglaterra)
PROBLEMA:o fim do tráfico e
a diminuição da oferta de escravos.
SOLUÇÃO:
1- tráfico interno de escravos
2- incentivo à imigração
IMIGRAÇÃO- duas etapas:
1- Sistema de Parceria(1850/1870)
Fracasso: imigrante=“escravo por dívidas”
2- Sistema Subsidiado(1870)
Êxito( recursos de fazendeiros e SP)
O I SURTO INDUSTRIAL OU ERA
MAUÁ(1850-1870)
-
-
Diversos empreendimentos(bancos,
ferrovias,fábricas, telégrafo,Cia de
Iluminação etc...) sob a gestão do
empresário Irineu Evangelista de
Souza(Barão de Mauá).
Fatores favoráveis:
- tarifa Alves Branco
- investimentos ingleses
- recursos da cafeicultura
- fim do tráfico negreiro
B) POLÍTICA EXTERNA
A QUESTÃO CHRISTIE
Em 2 de abril de 1861, o navio inglês Prínce of
Wales, encalhou e começou a adernar próximo ao arroio
Chuí, no Rio Grande do Sul.
Alguns populares resolveram levar a carga
transportada pelo navio encalhado, porque já a davam
como perdida. Quando os marinheiros britânicos
retornaram, encontraram na praia os corpos sem vida de
dez dos seus companheiros, e ao constatarem em seguida
o prejuízo que haviam sofrido, decidiram apresentar uma
reclamação ao embaixador inglês William Dougal
Christie, que a encaminhou ao imperador D. Pedro II
juntamente com o pedido de indenização e desculpas,
tendo recebido resposta negativa.
Diante disso, em abril de 1862, a Inglaterra enviou
uma canhoneira que ameaçou atacar a cidade gaúcha de
Rio Grande e apreendeu cinco navios brasileiros que ali
estavam fundeados, exigindo do governo uma indenização
de 3,2 mil libras esterlinas
As relações entre as duas nações se tornaram
extremamente tensas e o rei Leopoldo, da Bélgica, foi
nomeado como árbitro.
Acreditando na derrota, D. Pedro II decidiu pagar
antecipadamente a indenização .Ao tomar conhecimento
de que os ingleses haviam perdido o imperador brasileiro
passou a exigir a devolução do dinheiro e a apresentação
de desculpas.
C) CRISE DO ESCRAVISMO E A CRISE
FINAL DO IMPÉRIO.
Fatores:
- pressões inglesas contrárias ao tráfico e à
escravidão.
- o fim do tráfico e o encarecimento do preço
do escravo.
- presença do imigrante na lavoura cafeeira
- a resistência negra:fugas,suicídios,
quilombos, sabotagens etc.
- leis brasileiras limitando o tráfico e a
escravidão:
Lei Eusébio de Queiros(1850)
 Lei Nabuco Araújo(1854)
 Lei do Ventre Livre(1871)
 Lei do Sexagenário(1885)
 LEI ÁUREA (13/05/1888)

D) A CRISE FINAL DO IMPÉRIO E A TRANSIÇÃO
PARA A REPÚBLICA.

FATORES:
a questão social ou a crise do escravismo
 a questão religiosa ou EPÍSCOPO –
MAÇÔNICA, opondo a Igreja frente ao Império.

as questões militares, indispondo oficiais do exército
frente a autoridades do Império.
 o avanço do Positivismo nos meios civis e militares
 o crescimento do Republicanismo(CONVENÇÃO DE
ITU)
 o desgaste do Império frente ao setores médios urbanos
CONCLUSÃO: o velho e decadente regime monárquico
não mais atendia os interesses dos novos setores
dinâmicos da economia(burguesia cafeeira do Oeste
Paulista), interessados na República e no Federalismo.

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módulo 05 – regências e segundo reinado