A ESCRAVA ISAURA: UM MITO DA TELENOVELA BRASILEIRA
Meila Oliveira Souza Lima (Gelc/ Progel/ UEFS)
Adeítalo Manoel Pinho (Gelc/ Progel/ UEFS)
As telenovelas no Brasil se iniciaram na década de 1950 e se aperfeiçoaram
posteriormente, em 1960. Porém foi a partir dos anos 1970 que elas se tornaram o grande
meio de entretenimento da população, o que só aumentou ao longo dos tempos. Com as
novelas, o público pôde se deleitar em inúmeras histórias românticas, dramáticas,
mescladas com humor e comédia, promovendo identificações e aproximações com os
personagens e suas histórias. Muitos sucessos televisivos foram adaptações de clássicos
romances literários. Neste trabalho, pretende-se abordar o fenômeno A Escrava Isaura
(1875), romance do autor mineiro Bernardo Guimarães (1825-1884), e adaptado para a
televisão no ano de 1976 por Gilberto Braga, na Rede Globo e ulteriormente em 2004,
com uma nova versão exibida na Rede Record, por Tiago Santiago. Aqui será analisado
como a escrava branca se tornou um mito, ganhando fama internacional, fazendo das
atrizes que a interpretaram ícones da TV, e se tornando a novela brasileira mais vendida
no mundo. A história saiu dos livros para ganhar a cobiçada indústria cultural. O trabalho
tem caráter bibliográfico e fundamenta-se nas obras de Douglas Kellner (2001), Ismael
Fernandes (1982), Mircea Eliade (1972).
Palavras-chave: Literatura, Telenovela, Indústria Cultural, Mito.
GELC
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