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COTHN
Centro Operativo e Tecnológico
Hortofrutícola Nacional
SEMANAL
Boletim Informativo
HACCP obrigatório
Fast-food
A área da higiene dos géneros alimentícios
tem sofrido, ultimamente, algumas alterações,
nomeadamente no que diz respeito à
publicação de legislação comunitária mais
exigente e rigorosa.
O Regulamento (CE) nº 852/2004, de 29 de
Abril, que revoga a Directiva nº 43/CEE/93,
que por sua vez deu origem ao Decreto-Lei nº
67/98, de 18 de Março, pretende garantir um
elevado nível de protecção do consumidor em
matéria de segurança dos géneros
alimentícios, e já está em vigor.
Este Regulamento refere a obrigatoriedade de
os operadores de empresas do sector
alimentar criarem e aplicarem programas de
segurança dos géneros alimentícios e
processos baseados nos princípios APCPC
(Análise de Perigos e Controlo dos Pontos
Críticos), vulgo HACCP.
O sistema APCPC é um instrumento que
auxilia os operadores de empresas do sector
alimentar a alcançar padrões mais elevados
de segurança dos géneros alimentícios e a
sua implementação requer a plena
cooperação e o empenhamento do pessoal
das empresas do sector alimentar. Para tanto,
esse pessoal deverá receber formação.
Ao abrigo da legislação já referenciada, todos
os manipuladores de alimentos devem possuir
formação em matéria de higiene.
O Regulamento (CE) nº 852/2004 é exigente
e é aplicável a partir de Janeiro de 2006.
As saladas oferecidas pelas cadeias de
restaurantes de fast-food devem ser uma
alternativa esporádica. Além de serem
desequilibradas do ponto de vista nutritivo, por
vezes, os cuidados com a lavagem e
conservação são descurados. Esta foi a
conclusão de um estudo a 17 saladas
prontas-a-comer, de várias cadeias, na
Grande Lisboa e Grande Porto.
Fonte: Deco Proteste
Legislação
- Directiva 2005/79/CE da Comissão, de 18 de
Novembro de 2005, que altera a Directiva
2002/72/CE relativa aos materiais e objectos
de matéria plástica destinados a entrar em
contacto com os géneros alimentícios
- Portaria n.º 930/2005 de 29 de Setembro,
que altera o Decreto-lei n.º 221/2004 de 18
de Novembro de 2004 e que estabelece os
requistos técnicos para o transporte de
trabalhadores agrícolas
- Decreto-Lei que transpõe para a ordem
jurídica nacional a Directiva n.º 2005/25/CE,
da Conselho, de 14 de Março de 2005, e a
Directiva n.º 2005/34/CE, da Comissão, de 17
de Maio de 2005, introduzindo alterações aos
anexos I e IV do Decreto-Lei nº 94/98, de 15
de Abril, relativo à colocação de produtos
fitofarmacêuticos.
Alimentos biológicos
A Comissão Europeia adoptou recentemente
uma proposta de um novo regulamento sobre
os alimentos biológicos, que se pretende mais
claro para consumidores e agricultores. As
novas regras, mais simples, permitirão um
certo grau de flexibilidade, para atender às
diferenças regionais no plano climático e ao
nível das condições de produção.
Os produtores de alimentos biológicos
poderão optar por utilizar ou não o logotipo
comunitário previsto para estes produtos.
Brasil
Itália
A produção italiana de maçãs aumentou
ligeiramente em 2005 e as pêras frescas
diminuíram ligeiramente. A elevada
quantidade de stock de produto da campanha
2004 está a criar concorrência entre os
produtores no que pode resultar em preços
reduzidos. A produção da uva de mesa prevese que seja boa, mas as dificuldades
crescentes de exportação resultam num
excesso de oferta e estão a provocar um
abaixamento dos preços.
Em relação à pera espera-se um declínio de
2% em relação a 2004 ficando pelas 841.000
toneladas, afectando sobretudo a região de
Emilia Romagna, o principal núcleo de
produção italiana de pera. Dos três cultivares
principais, Abate Fetel, Williams e
Conference, os dois primeiros enfrentaram
uma diminuição da produção de
aproximadamente 6%, esperando-se um
Ficha técnica:
Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo de Mafra; CRL
Propriedade
COTHN
Caixa Central de Crédito
Agrícola Mútuo; CRL
CRÉDITO AGRÍCOLA
Presidente
Armando Torres Paulo
30 de Dezembro de 2005
aumento de 3% na Conference. No entanto a
Abate Fetel são geralmente de boa qualidade
e de bom tamanho. O mercado de peras
Williams provavelmente será influenciado pelo
stock elevado da indústria dos sumos e
enlatados, e por isso o seu destino principal
será a industria. As indústrias de
processamento estão subscrevendo contratos
com os fornecedores de peras com um
desconto significativo em relação a 2004, os
preços pagos pelas entregas caíram de 0,31
Euro/Kg para 0,27 Euro/Kg.
Produção Italiana de Maçã
O volume de fruta exportada do Brasil em
2005 deve ficar entre as 800 e as 840 mil
toneladas, conforme prevê o Instituto
Brasileiro de Frutas (Ibraf). O resultado ficará
próximo dos embarques de 2004, quando
alcançou 848,06 mil toneladas. Ao contrário
da receita, a uva não será o destaque do
volume das vendas externas do sector, cujos
embarques de Janeiro a Novembro atingiram
apenas 49,55 mil toneladas.
Já a banana se destaca em volume
exportado. Enquanto no ano passado
somaram 168,8 mil toneladas, este ano o
volume desta fruta já ultrapassa 190 mil
toneladas. Isso ocorre porque a banana tem
baixo valor agregado e, por isso, a receita é
menor. Até Novembro, a sua receita somou
US$ 29,8 milhões. No total, as exportações de
frutas, até Novembro, somaram 744,3 mil
toneladas.
As exportações de laranja passaram de
89,567 mil toneladas, nos primeiros 11 meses
de 2004, para 30,6 mil toneladas na mesma
etapa deste ano. Os embarques da maçã, que
no ano passado foram um dos destaques da
pauta de exportação do segmento, até
novembro deste ano chegaram a 99,3 mil
toneladas, frente as 153,02 mil toneladas no
mesmo intervalo de 2004.Os embarques de
frutas devem crescer em dezembro em função
do período natalino.
Apoios:
43
Variedade 2000 2004 2005F 05/04 change
Annurca
89
60
50
-16.7%
Braeburn
31
85
75
-11.8%
Fuji
26
62
83
33.9%
Gala
178
237
247
4.2%
Golden Del
1,049 931
1,022
9.8%
Granny Smith 113
94
102
8.5%
Imperatore
99
125
26.3%
Jonagold
63
39
36
-7.7%
Red Delicious
342
276
240
-13.0%
Renette
30
23
22
-4.3%
Stayman
34
24
22
-8.3%
Other
105
120
14.3%
Total
2,035 2,144
5.4%
Fonte: CSO 2005 - Eurofel 2004 - Prognosfruit 2005
Nova Zelândia
A colheita de maçã na Nova Zelândia para
2006 é prevista que diminua 3%, ficando pelas
488.000 toneladas. Logo, irá reduzir as
exportações de maçã em 6% ficando pelas
300.000 toneladas. A produção da pêra em
2006 irá aumentar 55% ficando pelas 10.600
toneladas, aumentando assim as exportações
27% (6.500 toneladas).
França
O Institut national de la consommation (INC)
em França criticou recentemente a presença
de vestígios de 5 pesticidas não autorizados
em frutos e legumes vendidos em França.
A Interfel, interprofissional de frutos e
legumes, considerou em comunicado que
devido "à ausência de harmonização da
homologação dos pesticidas na Europa,
certos lotes de frutos e de legumes
comercializados na França podem apresentar
vestígios de resíduos proibidos, mas
autorizados no seu país de origem". A Interfel
acrescentou que, de acordo com o relatório da
direcção-geral de saúde e consumo da União
Europeia, quase 95% das 47.000 amostras
analisadas estão conformes com a
regulamentação sobre a presença de resíduos
de pesticidas em frutos, legumes e cereais.
EUA
A Washington Apple Commission recebeu 3,8
milhões $US para promover as exportações
de maçã na campanha de 2005/2006. O
dinheiro ajudará a Comissão a promover as
maçãs de Washington em mercados para
exportação como o México e em mercados
em desenvolvimento como a China, Índia e a
Rússia ocidental.
Co-financiado:
Textos
Gonçalo Lopes
Ana Paula Nunes
Maria do Carmo
Catarina Ribeiro
Tiragem
500 exemplares
Periocidade
Semanal
Agris
Comunidade Europeia
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