REDAÇÃO
Goiânia, ____ de ___________ de 2015
Série: 8º ano
Turma: _____
Aluno(a):______________________________________________________________
Disciplina: Redação
 Professora: Bruna  e-mail: [email protected]
O Leão e o Rato
vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o
senhor está falando.
Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um
ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou,
pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se
para o engolir.
- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei
que você andou falando mal de mim no ano passado.
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu
nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás
de mim?
- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu
ainda não tinha nascido.O lobo pensou um pouco e disse:
- se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a
pata e o deixou partir.
- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os
caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no
a uma árvore e partiram à procura de um meio para o
transportarem.
- Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um
pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso
que eu me vingue. Então ali, dentro do riacho, no fundo
da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro,a garrou-o com
os dentes e o levou para comer num lugar mais
sossegado.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que
o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos
Animais.
Moral da história: Não devemos subestimar os outros.
A Raposa e a Cegonha
A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu
sopa em um prato raso.
-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou,
enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a
Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para
comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro
largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando
o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?
A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu
focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou
mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor,
achando que por algum motivo aquilo não era nada
engraçado.
MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo
aquilo que fazemos.
O Lobo e o Cordeiro
Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno
era inclinado e por isso havia uma correnteza forte.
Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também
bebendo da água.
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu
bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e
procurava algum animal apetitoso para matar a fome.
- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com
raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns
MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor
A FÁBULA DO PÁSSARO SOLITÁRIO
Era uma vez, um pássaro triste e solitário. Ele fora
abandonado e vivia só no seu ninho.
Em um dia especial, ele encontrou uma linda fêmea da
espécie. Se conheceram, conversaram,
sorriram juntos, mas... no fim da tarde, ela se foi. Ela não
era só - tinha outros pássaros para
cuidar. Ele então voltou pro seu ninho e seguiu sua vida
monótona e triste. Mas nunca tirou ela
do pensamento. Nutria, dentro de si, a esperança de um
dia revê-la. A vida seguia como tinha que seguir.
Ele saia, se divertia, cantava, mas... não conseguia tirar da
cabeça a fêmea que mexeu com seu coração.
Muito tempo se passou, e, um dia, sem ele menos esperar,
eles se reencontraram. E, aquele dia, que
tinha tudo pra ser mais um dia comum, de repente,
transformou-se no dia mais lindo de sua
vida.
Foi como ele sonhara. Grande, denso, lindo, apaixonado,
louco e, acima de tudo, inesquecível.
Mas - antes que ele pudesse dizer pra ela o quanto ela era
importante pra ele -, outra vez, ela se foi.
Ele, então, voltou pro seu ninho. Mas, definitivamente,
não era mais um pássaro triste. Aquela fêmea mexeu
com ele. Com seu coraçãozinho. Ele agora tinha um
motivo pra viver e sonhar. Ela fez ele ver que nem tudo
estava perdido.
Que, no mundo, ainda existe amor. E que, mesmo sem
possuir, se pode tirar de uma vida motivos pra ser feliz.
E ela deu a ele mil motivos pra ser feliz!
A vida, os compromissos e afazeres os afastaram. Eles
nunca mais se viram. O tempo passou, mas, não
importava o que
estivesse fazendo ele, dormia e acordava pensando nela.
Com o tempo, ele tentou, por várias vêzes tira-la do
pensamento. Mas, viu que era um êrro tentar tirar tirar da
cabeça
o que já estava no coração.
Passaram se vários dias - na cabeça dele, anos -. Ela,
certamente, nem lembrava mas dele. Mas, pra ele, aquilo
não importava. O importante é que
ela já fazia parte do seu mundo. Mesmo longe.
E, numa tarde fria e sonolenta, outra vez, o destino
resolveu aproxima-los. Depois de muito tempo, ela, de
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repente, apareceu em seu ninho.
Foi como um sonho. Na verdade, ele sonhava com aquele
dia. Ela estava linda, como seu sorriso.
Eles falaram muito pouco. Não havia muito a falar.
Mas se entregaram como loucos. Ela parecia mais
ansiosa. Ele queria prolongar aquele instante... Queria que
aquele momento fosse eterno, mas ela
não conseguia segurar todo o desejo que escoria de seu
corpo. Queria dar pra ele todo o desejo guardado em sí. E
eles explodiram num gozo louco e
apaixonado. Como da primeira vez. E como da primeira
vez, ela se foi, deixando para trás - dessa vez - um pássaro
feliz e apaixonado. Moral da história:
tudo o que ele queria era roubar-lhe um sorriso e ver
estampado em seu rosto toda a felicidade do mundo.
Porque, no fundo - ele sabe - ela também se
sente - por vezes - triste e só.
Fábula das Três Árvores
"Era uma vez, no topo de uma montanha, três
arvorezinhas que estavam juntas e sonhavam sobre o que
chegariam a ser quando crescessem.
A primeira arvorezinha olhou para as estrelas e disse: "Eu
quero guardar tesouros, quero estar repleta de ouro e
pedras preciosas. Serei o baú de tesouros mais bonito do
mundo".
A segunda arvorezinha olhou para um pequeno arroio
realizando seu caminho rumo ao mar, e disse: "Eu quero
viajar por águas temíveis e levar reis poderosos sobre
mim. Serei o barco mais importante do mundo".
A terceira arvorezinha olhou para o vale que estava
abaixo da montanha e viu homens e mulheres trabalhando
em um povoado: "Eu não quero sair nunca de cima da
montanha. Quero crescer tão alto que quando os
habitantes do povoado pararem para me contemplar, eles
levantarão seu olhar para o céu e pensarão em Deus. Serei
a árvore mais alta do mundo".
perto de um porto, mas nenhum barco imponente foi
construído nesse dia. Em vez disso, aquela árvore forte
foi cortada e transformada em um simples barco de pesca;
como este barco era muito pequeno e fraco para navegar
no oceano, e até mesmo em um rio; então foi levado a um
lago.
A terceira árvore ficou atônita quando o lenhador a cortou
para fazer vigas fortes e a abandonou em um armazém de
madeira. "Que será que está acontecendo", foi o que a
árvore se perguntou, "Tudo o que eu queria era ficar no
topo da montanha, apontando para Deus..."
Muitos dias e noites se passaram... As três árvores quase
não se lembravam mais dos seus sonhos.
Mas uma noite, uma luz de estrela dourada iluminou a
primeira árvore quando uma jovem mulher colocou seu
filho recém-nascido naquele lugar onde colocavam
comida para os animais. "Eu queria ter feito um berço
para o bebe", disse o esposo a sua mulher. A mãe aperta a
mão do seu esposo e sorri, enquanto a luz da estrela
resplandecia sobre a madeira suave mas robusta do berço
improvisado. E a mulher disse: "Esta manjedoura é
bonita" e, de repente, a primeira árvore soube que
continha o maior tesouro do mundo.
Uma tarde, um viajante cansado e seus amigos subiram ao
velho barco de pesca. O viajante dormia enquanto a
segunda árvore viajava tranqüilamente pelo lago. De
repente, uma aterrorizante tormenta atingiu o lago, e a
árvore se encheu de medo. Ela sabia que não teria forças
para levar todos aqueles passageiros até a margem a salvo
com todo aquele vento e chuva. O homem cansado se
levanta e, com um gesto, diz: "Acalme-se!" A tormenta
parou tão rápido quanto começou. De repente a segunda
árvore soube que estava levando o Rei do céu e da terra.
"Agora me transformarão em um baú bonito, que deverá
conter tesouros maravilhosos", disse a primeira árvore.
Numa quinta-feira de manhã, a terceira árvore acha
estranho quando suas vigas foram retiradas daquele
armazém de madeira esquecido. Assustou-se ao ser
levada por entre uma grande multidão de pessoas
revoltadas. Encheu-se de temor quando uns soldados
cravaram as mãos de um homem no seu tronco. Sentiu-se
feia, rude e cruel. Mas, no domingo de manhã, quando o
sol brilhou e a terra tremeu com júbilo sob o seu tronco, a
terceira árvore soube que o amor de Deus havia mudado
tudo. Isso fez com que ela se sentisse forte, pois cada vez
que as pessoas pensassem na terceira árvore, pensariam
em Deus. Isso era muito melhor do que ser a árvore mais
alta do mundo.
O segundo lenhador olhou para a segunda árvore e disse:
"Esta árvore é bem forte, é perfeita para mim. E com uma
machadada, a segunda árvore caiu.
"Não importa o tamanho do seu sonho. Acreditando nele,
sua vida ficará mais bonita e muito melhor para ser
vivida."
Os anos se passaram... Choveu, brilhou o sol, e as três
arvorezinhas ficaram grandes.
Um dia, três lenhadores subiram ao topo da montanha.
O primeiro lenhador olhou para a primeira árvore e disse:
"Que árvore bonita!", e com uma machadada a primeira
árvore caiu.
"Agora deverei navegar por águas temíveis", pensou a
segunda árvore. "Serei um barco importante, para reis
temidos e poderosos".
A terceira árvore sentiu seu coração sofrer quando o
último lenhador olhou para ela. A árvore se manteve
firme e alta e apontando ferozmente para o céu. Mas o
lenhador nem sequer olhou para cima, e disse: "Qualquer
árvore é boa para mim". E com uma machadada, a
terceira árvore caiu.
A primeira árvore se emocionou quando o lenhador a
levou para uma carpintaria, mas o carpinteiro a
transformou em um cocho para animais. Aquela árvore
bonita não foi recoberta com ouro, nem foi ocupada por
tesouros, mas foi coberta com serragem e preenchida com
comida para animais.
A segunda árvore sorriu quando o lenhador a levou para
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O leão e o rato