UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE LETRAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS
Disciplina: Sintaxe
Professor responsável: Mathias Schaf Filho
Caráter: Obrigatório
Créditos: 04
Semestre: 2009-1
Horário: Quartas-feiras, das 13h30min às 17h
EMENTA / SÚMULA
A disciplina se destina a quem deseja uma leitura de fundamentação filosófica e metateórica de textos básicos
para o programa de investigação gerativista no modelo de Princípios e Parâmetros (P &P) e introdução ao
Programa Minimalista (PM).
1. TÓPICOS PROGRAMÁTICOS
1.1 – Fundamentos do programa de investigação gerativista
1.2 – Os diferentes modelos de gramática gerativa
1.3 – O modelo de Princípios e Parâmetros
1.3.1
Fundamentos teóricos
1.3.2
A organização geral da gramática
1.3.3
O léxico
1.3.4 O Sistema Computacional (CHL):
- Estrutura Profunda [DS]
- Estrutura Superficial [SS]
1.3.4 A Forma Fonética [PF]
1.3.5 A Forma Lógica [LF]
1.3.6
Os módulos da gramática:
- A Teoria X-Barra
- A Teoria Temática [θ]
- A Teoria do Caso [K]
- A Teoria da Ligação
- Mova-α
1.4 – O Programa Minimalista: uma introdução
1.5 – O conhecimento da língua: sua natureza, origem e uso. Chomsky, 1986
1.6 – The architecture of the language faculty. Jackendoff, 1997
1.7 – Simpler syntax. Culicover & Jackendoff, 2005
1.8 – Understanding minimalism. Hornstein, Nunes e Grohmann, 2005
1.9 – Alguns tópicos da gramática gerativa:
1.9.1
As construções inacusativas no Português Brasileiro [PB]
1.9.2
A Small Clause no Português Brasileiro [PB]
2. BIBLIOGRAFIA
BELLETTI, Adriana. 1988. The case of inaccusatives. In: Linguistic Inquiry, v. 19, n. 1, p. 1-34.
BORGES NETO, José. 2004. O empreendimento gerativo. In: Introdução à lingüística. Fundamentos epis
temológicos. MUSSALIM & BENTES (ogs.). S.Paulo, Ed.Cortez [p. 93-129].
BURZIO, Luigi. 1986. Italian syntax: A government and binding approach. Dordrecht, Reidel.
CANÇADO, Márcia. 2005. Manual de semântica. Belo Horizonte, Ed.UFMG.
CULICOVER, P.W. & JACKENDOFF, R. 2005. Simpler syntax. Oxford, Oxford University Press.
CARDINALETTI, Anna & GUASTI, Maria Teresa (orgs.). 1995. Syntax and semantics. V. 28, Small
Clauses. San Diego-California, Academic Press, Inc.
CHOMSKY, Noam. 1981. Lectures on government and binding. Dordrecht: Foris.
---------- 1986. Knowledge of language: Its nature, origin and use. New York, Praeger.
CHOMSKY, N. & LASNIK, H. 1991. Principles and parameters theory. In: Syntax: an international
handbook of contemporary research. Berlin, Walter de Gruyter.
COOK, Vivian & NEWSON, Mark. 1996. Chomsky’s universal grammar: Introduction. Oxford-UK,
Blackwell.
ELISEU, André M.G.Simões. 1984. Verbos ergativos do português: descrição e análise. Lisboa, Universidade de Lisboa (dissertação de mestrado).
FOLTRAN, Maria José. 2000. Predicados complexos. Curitiba, UFPr.
HAEGEMAN, Liliane. 1994. Introduction to government and binding theory. Oxford-UK, Blackwell.
HORNSTEIN, N., NUNES, J. and GROHMANN, K.K. 2005. Understanding minimalism. Cambridge,
Cambridge University Press.
JACKENDOFF, Ray. 1997. The architecture of the language faculty. Cambridge-Mass, The MIT Press.
LOBATO, Lúcia M.P. ????. Afinal, existe a construção resultativa em português?
MIOTO, C., SILVA, M.C.F. e LOPES, R.E.V. 2004. Manual de sintaxe. Florianópolis, Editora Insular.
MIOTO, Carlos. 1998. Preposições: Núcleos lexicais ou funcionais? In: Lingüística e Ensino, CABRAL,
L.G. e GORSKI, E. (orgs.). 1998: 165-179. Florianópolis, Editora Insular.
NASCIMENTO, Sílvia H.L. do. 2002. Inacusatividade no português do Brasil. Florianópolis, UFSC. (Te
se de doutorado).
OLIVEIRA, Roberta Pires de. 2004. Formalismos na linguística: uma reflexão crítica. In: MUSSALIM
& BENTES (orgs.). Introdução à lingüística: Fundamentos epistemológicos. S.Paulo, Cortez Ed.
PEREIRA, Vera Elen N. 2005. Concepção de small clauses nominais amalgamadas nas estruturas predicativas complexas do português brasileiro. P.Alegre, UFRGS (dissertação de mestrado).
RAPOSO, Eduardo Paiva. 1992. Teoria da gramática. A Faculdade da linguagem. Lisboa, Caminho.
RECH, Núbia S.F. 2005. Estruturas monoargumentais do português brasileiro à luz da hipótese inacusativa. Porto Alegre, UFRGS (dissertação de mestrado).
SCHAF, Mathias. 2006. O infinitivo flexionado. Uma viagem diacrônica de Roma a Porto Alegre. In:
VANDRESEN, P. (org.). Variação, mudança e contato lingüístico no português da Região Sul.
Pelotas, EDUCAT [p. 227-243].
SILVA, Fábio Luiz Lopes da. 2000. De Descartes a Newton: Uma história do pensamento chomskiano.
In: Fórum Linguístico, vol. 2, n. 1, outubro-2000: 73-96. Florianópolis, CCE-UFSC.
3. LEITURAS
1. O léxico – Raposo, 1992: 89-104.
2. O empreendimento gerativo – Borges Neto, 2004: 93-129.
3. Formalismos na lingüística: Uma reflexão crítica – Oliveira, 2004: 219-250.
4. The lexicon and sentence structure – Haegeman, 1994: 31-73.
5. O fenômeno da inacusatividade e o PB – Nascimento, 2002: 01-22.
6. Pressupostos teóricos – Rech, 2005: 10-61.
7. Predicados complexos na gramática gerativa – Pereira, 2005: 39-97.
8. Small clauses: Some controversies and issues of acquisition – Cardinaletti & Guasti, 1995:
1-23; 179-206; 271-286.
09. Chomsky’s universal grammar: Introduction – Cook & Newson, 1996.
10. Knowledge of language: Its nature, origin and use – Chomsky, 1986: Capítulos 1, 2 e 3.
11. Simpler syntax – Culicover & Jackendoff, 2005: Capítulos 1, 2 e 3.
12. The architecture of the language faculty – Jackendoff, 1997: Capítulos 1 e 2.
13. Understanding minimalism – Hornstein, Nunes e Grohmann, 2005: Capítulos 1, 2 e 3.
4. MÉTODO
(1) 06 encontros com aulas expositivas sobre o modelo de Princípios e Parâmetros:
= Mioto et alii (2004); Raposo (1992); Haegeman (1994); Borges (2004); Oliveira (2004); Cook
e Newson (1996); Chomsky (1981, 1986).
(2) 02 encontros com leitura complementar de Hornstein, Nunes e Grohmann (2005).
(3) 02 encontros com leitura complementar de Culicover e Jackendoff (2005).
(4) 02 encontros com leitura complementar de Jackendoff (1997).
(5) 02 seminários:
(a) As construções inacusativas no PB (Belletti, 1988; Nascimento, 2002; Rech, 2005.
(b) A small clause no PB (Cardinaletti & Guasti, 1995; Pereira, 2005; Henderson, 2009.
(6) Prova escrita.
5. AVALIAÇÃO
A prova escrita terá como foco principal o modelo de Princípios e Parâmetros aplicado ao PB e alguns aspectos
pontuais de problemas discutidos nas aulas expositivas, nas leituras e nos seminários.
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