VEIA PORTA HEPÁTICA EM SUÍNOS DA
LINHAGEM (C40 + TEMPO)
Aluna: Mariana Leocádia Magro
Orientador: Arlei José Birck
Introdução e Objetivo:
O fígado é maior glândula do corpo e encontra-se situado
na cavidade abdominal, caudalmente ao diafragma. Recebe a
maior parte do sangue proveniente da veia porta e uma
porção menor através da artéria hepática (ALBERTO et al,
2007). Segundo Dyce et al., (1996) o fígado apresenta
fissuras profundas que o dividem em lobos lateral e medial
esquerdos, lobo lateral e medial direito. Além disso, estão
presentes, centralmente, o pequeno lobo quadrado e o
processo caudado, este último geralmente entra em contato
com rim direito. O objetivo deste trabalho é analisar a
distribuição da veia porta hepática intra-parenquimal em todo
o fígado, trazendo-nos informações importantes relacionadas
a um melhor acesso cirúrgico.
Material e Método
Foram coletados 20 fígados de animais adultos entre
machos e fêmeas na faixa etária de 180 dias. Setor de
Suinocultura do DZO – UFLA. Após a coleta o material foi
transportado ao Laboratório de Anatomia Veterinária – DMV.
O sistema venoso
portal hepático foi canulado e repleto com neoprene látex
corado em vermelho. Os fígados foram acondicionados em
geladeira por período de 4 horas para acelerar o
endurecimento do látex. Em seguida os fígados foram fixação
em solução de formaldeído a 10% pelo período de 72 horas
para ulterior dissecação.
Referências Bibliográficas:
ALBERTO, M. L.V.; TRUJILLO, H.A.; AMBRÓSIO, C.E.;
SANTOS, J.M. Segmentação hepática do fígado dos animais
domésticos. Braz. J. Vet. Sci. v.3, p. 37-42 ,2007.
DYCE, K. M.; SACK W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de
Anatomia Veterinário. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996. p. 125-126.
Pibic-Jr/F.A.
Setor Palotina
Resultado e Discussão:
a) No lobo lateral esquerdo encontramos
em 2 casos (66,66%) um ramo dorsal e um
ramo ventral. Em 1 caso (33,33%)
encontramos três um dorsal um médio e
um ventral. b) No lobo medial esquerdo
em 2 casos (66,66%) apresenta um ramo
dorsal e um ramo ventral. Em 1
caso(33,33%)encontramos três segmentos
um dorsal, um médio e um ventral. c) O
lobo quadrado apresenta em 2 casos
(66,66%) dois segmentos sendo um dorsal
e outro ventral. Em 1 caso (33,33%)
encontramos um ramo. d) O lobo medial
direito em todos os casos (100%)
apresentou
para o referido lobo dois
segmentos sendo um dorsal e outro
ventral. e) O lobo lateral direito em todos
os casos (100%) apresentou
para o
referido lobo três segmentos sendo um
dorsal, médio e ventral. f) O processo
caudado do lobo caudado em todos os
casos (100%) apresentou para o referido
lobo dois segmentos sendo um dorsal e
outro ventral.
Figura 1 – Fotografia do fígado de
suínos (Scrofa scrofa) da linhagem
(C40 + Tempo). LLE – lobo lateral
esquerdo; LME lobo medial esquerdo;
LQ – lobo quadrado; LMD – lobo medial
direto; LLD – lobo lateral direito; VP –
veia porta; VB – vesícula biliar.
Conclusão:
Devido a grande importância do estudo anatômico do fígado, observou-se
que a veia porta logo após penetrar no parênquima do órgão, emite
impreterivelmente dois ramos um para a direita e outro à esquerda do fígado.
Estes por sua vez distribuem-se nos referidos lobos hepáticos dividindo-se
em segmentos variáveis. O conhecimento da distribuição da veia porta
hepática intra-parenquimal é de suma importância com relação aos
procedimento cirúrgicos (segmentação) que por ventura podem ser
realizados na referida espécie animal.
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