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Campo Grande - MS | Quarta-feira,
7 de janeiro de 2015
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Saúde
Médicos serão
‘vigiados’ pela
Sesau durante
os plantões
Leonardo de França
Ainda neste mês, ponto eletrônico será
instalado na UPA do Coronel Antonino
Rodolfo César
Por conta dos constantes
atrasos e da falta de médicos
que atuam nas unidades de
saúde de Campo Grande, os
profissionais passarão a ser
monitorados “mais de perto”
pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública).
A partir deste mês, pontos
eletrônicos serão instalados
nos postos 24 horas.
A primeira unidade a receber esse monitoramento
vai ser a UPA (Unidade de
Pronto-Atendimento) Walfrido
Arruda, que fica no bairro
Coronel Antonino – norte de
Campo Grande. Ela é a que
possui o maior número de
atendimentos na Capital e
também abriga 12 médicos
que revezam os plantões. Os
profissionais trabalham na
UPA em jornadas de 12 e seis
horas e a Sesau disponibiliza
entre nove e 12 médicos para
fazer atendimento por dia.
A média de atendimento
no Coronel Antonino é de 660
consultas diárias, enquanto
Projeto-piloto de monitoramento será implantado na UPA Coronel Antonino e depois espandido; além do ponto eletrônico, outras mudanças estão previstas
o Ministério da Saúde prevê
que para o porte da UPA
fossem 450. Em torno de 700
pessoas passam diariamente
pela unidade.
Profissionais de CRSs e UBSs
também serão monitorados
Esse mesmo monitoramento, no futuro, será esten-
Prefeitura quer conquistar selo de qualidade
As faltas e atrasos dos
médicos da rede municipal de
Saúde são classificados como
problemas crônicos pela Coordenadoria de Urgência da
Sesau (Secretaria Municipal
de Saúde Pública). “Sabemos
de tudo o que acontece. Pretendemos ver acontecer em
paralelo a melhoria dos recursos humanos e da estru-
tura”, explicou o coordenador
Paulo Henrique Tognini.
Além desse monitoramento, outras ações serão
realizadas como a otimização na limpeza das unidades, a troca de cadeiras
no setor de espera e nos consultórios, reserva de sala de
descanso para funcionários,
entre outras ações.
A prefeitura tenta atender
a exigências do Ministério
da Saúde para obter um selo
de qualidade e ter a chance
de receber um aumento de
repasses voltados para a
manutenção dessas UPAs.
Com o selo, o município receberia de R$ 350 mil a R$
500 mil mensais a mais por
unidade. (RC)
Anabolizantes
Convênio
Cref depende de denúncia
para punir profissional
Residentes da
Santa Casa vão
trabalhar em
postos de saúde
Cristina Livramento
O Cref (Conselho Regional
de Educação Física) só fiscaliza o uso ou o comércio
de anabolizantes dentro das
academias se houver uma
denúncia. De acordo com o
assessor jurídico do órgão,
Silvio Lobo, o Cref tem conhecimento sobre o caso,
mas reconhece que flagrar
o crime é o mais difícil.
“O conhecimento que nós
temos é que são fisiculturistas que fazem isso e alguns exercem ilegalmente a
profissão (de instrutor e profissional trainner)”, explicou
Lobo. Quando acontece um
flagrante é instaurado um
processo ético contra o profissional de educação física,
o representante legal e o
representante técnico da
academia. “O processo pode
resultar na cassação do direito de exercer a profissão”,
acrescentou o assessor.
Por conta dos limites atuados do Cref, o assessor jurídico fala da importância da
denúncia. “Nós pedimos que
as pessoas que tenham conhecimento de casos assim,
denunciem”. De acordo com
ele, Mato Grosso do Sul já
registrou nos últimos cinco
anos três mortes causadas
pelo uso de anabolizantes.
O enfoque do Cref, quanto
ao assunto, é educativo, e estimula para que a imprensa
divulgue os malefícios. “Infelizmente, parece que não é
suficiente porque a vontade
de ter um corpo malhado tem
maior efeito do que o processo
educacional”, afirma Lobo.
Pessoa flagrada revendendo tais
substâncias pode ficar 15 anos presa
De acordo com o assessor
jurídico do Cref, a comercialização de anabolizante
tem sido considerada pela
Justiça como crime sujeito a penas de dez a 15
anos de reclusão. Lobo cita
casos, como, a prisão do
empresário Amaro Junior
Fernandes, 28, no Rio de Janeiro. Ele era proprietário de
uma academia de ginástica e
mantinha um depósito de
tais substâncias e aplicava
os anabolizantes nos alunos
sem qualquer registro da
Vigilância Sanitária.
Segundo a assessoria de
imprensa da PF (Polícia Federal), o que é comum na
fronteira é o “contrabando
formiguinha”, o que dificulta
os flagrantes.
Natalia Yahn
Um convênio entre a
ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), que
administra a Santa Casa, e
a Prefeitura da Capital, garante a realização de médicos
residentes do hospital nos
postos de saúde.
O contrato da parceria
foi publicado no Diogrande
(Diário Oficial de Campo
Grande) na segunda-feira (5),
válido por dois anos, porém
é retroativo a partir abril de
2014 até 30 de abril de 2016.
O presidente da ABCG,
Wilson Teslenco, explicou
que o convênio é antigo e
garante que os residentes
em pediatria da Santa
Casa possam atuar nas
UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento Médico) da
Capital – nos bairro Universitário, Coronel Antonino e Vila Almeida – sob
a supervisão de outros
médicos. “Os residentes
atuam nos postos para ter
experiência em ambulatório, mas o convênio não
tem custo para nenhuma
das partes”, garantiu.
dido para a outras duas UPAs
de Campo Grande. A próxima
a passar por vistoria da prefeitura será a UPA Vila Almeida
e, por fim, a do bairro Universitário. Em cada um desses
locais, a Coordenadoria de Urgência da Capital estima que
serão necessários dois meses
de trabalho para adaptações.
Só ao final da implemen-
tação nas UPAs que o mesmo
procedimento chegará nos
CRSs (Centro Regional de
Saúde), que são seis na Capital. Uma terceira etapa
será a instalação do mesmo
equipamento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde),
que fazem parte da área de
atenção básica.
O prefeito Gilmar Olarte
(PP) e o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém,
anunciaram essas mudanças
durante vistoria feita no
Cempe (Centro Municipal
Pediátrico), realizada na segunda-feira (5) pela manhã.
No ano passado, diversas
falhas já haviam sido apontadas em relatório enviado
ao Executivo municipal.
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