PLANO DE DIRETRIZES ACADÊMICAS E ADMINISTRATIVAS
Referente ao Cargo de Diretor do Instituto de Física
Apresentação:
O Instituto de Física desenvolveu, nesses últimos anos, grande conjunto de iniciativas no
sentido de aperfeiçoar a atuação pedagógica junto aos alunos. Para tanto, foram necessárias
inúmeras ações tanto no plano propriamente pedagógico, como naquele administrativo, haja
vista a dependência mútua que há entre essas duas dimensões da vida acadêmica.
Assim, no âmbito acadêmico-pedagógico foram institucionalizadas as disciplinas de sérico de
Física 1 e Física 2, as chamadas disciplinas unificadas. Essas já se encontram em nível avençado
de maturação, com protocolos já consolidados. Também foram criados, após mais de dois anos
de discussões intensas pela comissão responsável, os projetos político pedagógicos das
habilitações do curso diurno: Licenciatura e Bacharelado. Novas disciplinas foram criadas, foi
repensada toda uma nova perspectiva com relação ao curso de Física, em qualquer uma
dessas modalidades/habilitações, com novas estratégias de ensino que irão, assim se espera,
ensejar uma formação ainda mais sólida dos nossos alunos egressos. Nesses novos projetos
político pedagógicos estão incluídas como novas perspectivas: um papel mais relevante das
disciplinas experimentais, que ganham força inaudita em comparação com uma atuação
apenas coadjuvante em passado recente, assim como uma identidade própria para o curso de
Licenciatura em Física.
Além disso, o programa PET tem-se mostrado de imenso valor para o Instituto, apresentandose, de fato, como sua principal janela para a sociedade.
Entretanto, como sói acontecer em qualquer instância administrativa, restam ainda inúmeros
elementos a serem cuidados, não apenas para solidificar as conquistas já obtidas, mas também
para ensejar outras mais, além de eventuais ajustes de direcionamento que se fizerem
necessários.
A seguir, apresentamos, de forma resumida, um plano de ação frente à Diretoria do Instituto
de Física, cargo para o qual nos candidatamos.
Diretrizes Acadêmicas:
Os projetos político pedagógicos dos cursos foram construídos, mas há ainda uma longa
jornada para sua consolidação. Essa jornada enseja algumas diretrizes mais básicas, além de
outras mais pontuais. As mais importantes são:
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Diretriz 1: continuar o processo de desvinculação da área de Licenciatura em
Física daquela do Bacharelado, constituindo dois cursos diferentes, cada qual
com sua identidade própria. Criar, portanto, um único curso de Licenciatura
em Física, com dois turnos (Noturno/Diurno) e um curso de Bacharelado, com
turno diurno, estabelecendo suas estruturas administrativas subjacentes.
Instituto de Física 2
Plano de Diretrizes Acadêmicas e Administrativas – Eleição para Diretor
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Diretriz 2: atuar junto às instâncias superiores da Universidade no sentido de
liberar a construção do Laboratório de Física, que irá aglutinar todas as
atividades experimentais de ensino do Curso de Física. Esse laboratório deve
ser construído no atual Módulo 9, mas seu projeto encontra-se retido nas
instâncias superiores aludidas.
Diretriz 3: empoderar ainda mais a atuação do PET-física, dando-lhe ainda
mais sustentação institucional, no sentido de buscar mais atividades junto à
comunidade brasiliense.
Diretriz 4: estabelecer com clareza as funções precípuas dos funcionários que
atuam nos laboratórios – técnicos, auxiliares ou estagiários – de modo que tais
atuações possam ser devidamente cobradas e reconhecidas.
Diretriz 5: buscar, a partir dos novos projetos político pedagógicos, maior
aproximação entre os cursos de graduação e pós-graduação.
Diretriz 6: criar um Curso de Inverno no Instituto de Física, como forma de
atrair alunos de outras instituições para nossos cursos de pós-graduação e
graduação.
Diretriz 7: estabelecer um nexo, no âmbito do Instituto, entre os diversos
programas de iniciação à pesquisa: programa jovens talentos, PET, programa
ciência sem fronteiras, programa de iniciação científica, mestrado e
doutorado, de modo a possibilitar à pós-graduação uma melhoria no que
concerne à taxa de publicações sem aderir à ideia de publicações vácuas, de
caráter apenas numérico. Com isso, seria possível acompanhar o aluno no seu
desenvolvimento como pesquisador desde sua entrada na Universidade
(programa jovens talentos) até sua saída pelo Doutorado.
Diretriz 8: atuar mais próximo ao Centro Acadêmico da Física no sentido de
incluir cada vez mais alunos nas ações pedagógicas a serem desenvolvidas.
Diretriz 9: estabelecer um programa que atenda, de maneira adequada, com
a particularização necessária, alunos que apresentem necessidades especiais,
cognitivas ou não.
Diretriz 10: consolidar a pesquisa interna no Instituto, relativa às suas
próprias atividades, apresentando-a na forma de um anuário (como o já
realizado). Com isso, visa-se ter um panorama sempre atual do Instituto, seja
nas suas características positivas, seja nas negativas, de modo a se poder atuar
com precisão sempre que necessário ou conveniente. Tornar a apresentação
desse anuário (se possível com ISBN) um momento importante do Instituto,
para que todos os professores possam estar atualizados da situação do
mesmo. Criar, entre outras coisas, uma memória para o Instituto, que permita
a apreciação de séries temporais que indiquem pontos a sofrerem intervenção
ou replicação, em caso de sucesso.
Diretriz 11: aproximar o novo mestrado profissionalizante do novo projeto
político pedagógico da Licenciatura, tornando a passagem entre a graduação e
o mestrado o mais natural possível.
Diretriz 12: estabelecer com o Centro Internacional de Física da Matéria
Condensada uma relação de maior proximidade, com a inclusão de todos os
Brasíia, 15 de Abril de 2014
Instituto de Física 3
Plano de Diretrizes Acadêmicas e Administrativas – Eleição para Diretor
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núcleos no processo, de modo a permitir o maior número possível de eventos
que possam dar apoio às atividades acadêmicas usuais.
Diretriz 13: desenvolver mais a atuação do Instituto nos processos de
extensão, haja vista que essa atuação tem sido assaz tímida, a despeito dos
esforços empreendidos por alguns professores.
Diretrizes Administrativas:
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Há muito o Instituto de Física vem carecendo de normatização das suas ações,
principalmente administrativas, no sentido de torná-las objetivas e sem variações
sazonais, sejam relativas a humor, sejam relativas a contexto político. É conhecida a
pouca afeição que nós, da comunidade de Físicos, temos para com esse tipo de
atividade. Entretanto, é importante notar que são essas que permitem ao Instituto o
desenvolvimento de suas ações sem que estas sejam consideradas parciais ou injustas.
Todas as ações, estarão vinculadas à criação de comissões que perpassem os núcleos
no sentido de sua formação, de modo que reflitam, de maneira homogênea, as
diversas formas de pensar do Instituto.
o Diretriz 1: dar continuidade ao processo de normatização do instituto a
partir da criação de seu regimento interno, além de inúmeras outras regras
que estão associadas ao dia-a-dia da instituição.
o Diretriz 2: atuar mais próximo aos representantes do Instituto nas instâncias
burocráticas mais altas da Universidade, de modo a recuperar a
representatividade do Instituto no âmbito da Comunidade Universitária.
o Diretriz 3: atuar junto às esferas administrativas da Universidade para
solucionar o problema da carência de servidores em diversas funções do
Instituto.
o Diretriz 4: consolidar o Instituto de Física como um Instituto com todas essas
características, passando-se de uma estrutura baseada em núcleos, para uma
estrutura fundada em Departamentos, como ocorre com outros Institutos
dessa Universidade. Criar departamento específico para a Licenciatura em
Física.
o Diretriz 5: atuar junto às instâncias administrativas superiores no sentido de
viabilizar, com rapidez, a construção de prédio próprio para o Instituto de
Física.
Para além dessas diretrizes mais básicas, poder-se-iam citar inúmeras outras, de caráter mais
pontual, mas também importantes, que irão permear nossa atuação frente à Direção, caso
sejamos eleitos. Escusamo-nos de fazê-lo em nome do caráter de resumo da atual proposta.
Atenciosamente,
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Olavo Leopoldino da Silva Filho
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José Leonardo Ferreira
Candidato a Diretor do Instituto de Física, IFD
Candidato a Vice-Diretor do Instituto de Física, IFD
Brasíia, 15 de Abril de 2014