PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TOLEDO
ESTADO DO PARANÁ
Secretaria da Educação
FORMAÇÃO CONTINUADA SEGUNDOS ANOS
ORGANIZAÇÃO: Maria do Carmo Cabreira
PAUTA:
-MÉTODO DE APREENSÃO DA REALIDADE E METODOLOGIA
DIDÁTICA
-CONCEPÇÃO PSICOLÓGICA;
-LINGUAGEM E LÍNGUA;
- ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO;
-NÍVEIS DE ESCRITA.
História do lenhador
É dito que um vigoroso lenhador num dia conseguiu
derrubar 70 árvores, ao passo que o máximo que haviam
derrubado eram 72 árvores. No dia seguinte, querendo
entrar para a história, acordou um pouco mais cedo,
trabalhou duro, mas cortou apenas 68 árvores. No dia
imediato, acordou ainda mais cedo, esforçou-se ainda
mais, almoçou correndo e cortou apenas 60 árvores.
Assim, desgostoso e desolado, sentou-se à beira do
refeitório. Um velho lenhador, já sem vigor físico, mas
experiente, ficou com pena do jovem e chegando ao seu
lado, perguntou:
- Meu filho, quanto tempo você separou para afiar o
machado?
O que mudamos
na nossa prática
tendo como
referência o
currículo?
Em relação aos
nossos
princípios
filosóficos?
Quais são os
objetivos do/no
nosso trabalho
tendo como
referência o
Currículo Básico
da região?
OBJETIVOS
1. Apropriar-se e socializar conhecimento
científico
2. Compreender dialeticamente a realidade
3. Comprometer-se com a realidade enquanto
sujeito de pensamento e ação, posicionandose diante da sociedade de classes
4. Desenvolver capacidades humanas superiores
(abstração, memória reflexiva, atenção
intencional, raciocínio lógico, imaginação....)
num processo de formação de hominização.
QUE MÉTODO
CONTRIBUIRIA PARA
ALCANÇARMOS ESSES
OBJETIVOS?
QUAL A DIFERENÇA
ENTRE MÉTODO E
METODOLOGIA?
Método (do Grego methodos, met' hodos que
significa, literalmente, "caminho para chegar a um
fim"); delimita o modus da obtenção do
conhecimento; teoria que orienta a prática; opção
de abordagem; um procedimento racional e
ordenado (forma de pensar).
MÉTODO
A apreensão da realidade exige “articulações
processuais entre as idéias, as quais por sua
vez reproduzem as correlações entre as coisas
e os fenômenos” (PINTO, 1985, p. 31) e isso se
dá de diferentes maneiras, por diferentes
métodos que têm diferentes regras e diferentes
pressupostos. Essas regras, pressupostos
indicam “o modo segundo o qual se deve operar
experimentalmente sobre o mundo com o
propósito de investigá-lo e desentranhar dele
seus conteúdos inteligíveis (idem, p. 31). Esse
modo de investigar a realidade chamaremos de
método.
Metodologia é a combinação entre
recursos materiais e técnicas
utilizados para realizar o trabalho
pedagógico, é o modo de
operacionalizar.
O novo nasce do velho; mas às vezes o novo só esconde
o velho... Não precisamos abandonar tudo o que
sabemos e fazemos
Na Teoria e no Método
Dialético...
- O novo nasce do velho
- O novíssimo nasce do novo
A prática educativa é uma
prática em constante
mudança.
Segundo Pires (1996, p. 86)
“compreender o método é
instrumentalizar-se para o
conhecimento da realidade”.
Definir o método é uma ação
política, não existe neutralidade ao
fazê-lo.
EM RELAÇÃO
AOS NOSSOS
PRINCÍPIOS
PSICOLÓGICOS?
A águia que virou galinha
Autor - James Aggrey
Um camponês criou um filhotinho de águia junto com suas
galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de
modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dando a
mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente
ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se
fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se galinha
fosse.
Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia
ciscando no chão, foi falar com o camponês:
- Isto não é uma galinha, é uma águia!
O camponês retrucou:
- Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse:
- Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa..
Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e
disse:
- Voa, você é uma águia, assuma sua natureza !
Mas a águia não voou, e o camponês disse:
- Eu não falei que ela agora era uma galinha!
O naturalista disse:
- Amanhã, veremos...
No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma
montanha.
O naturalista levantou a águia e disse:
- Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos
verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas.
Desperte para sua natureza, e voe como águia que és...
A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a
beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no
inicio, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então
ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou devagar, suas
asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.
Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém, elas são águias.
Há duas concepção que buscam
explicar o desenvolvimento do
homem:
• BIOLÓGICA
As teorias inatistas, evolucionista
são as que acreditam que as
capacidades são inatas.
SÓCIO-CULTURAL
A interação social, é o principal
fator para o desenvolvimento
cognitivo.
Dois fatores se destacam:
OBJETOS FÍSICOS.
LINGUAGEM;
Linguagem = sistema de signos que serve
de meio de comunicação de idéias ou
sentimentos
através
de
signos
convencionais:
Os elementos constitutivos da linguagem
são:
gestos,
sinais,
sons,
símbolo
ou
palavras,
usados
para
representar conceitos de comunicação,
idéias, significados e pensamentos.
São ser percebidos pelos diversos órgãos do
sentido, o que leva a distinguirem-se várias
espécies de linguagem:
Linguagem Oral: falar e ouvir;
Linguagem Gestual;
Linguagem Iconográfica e Linguagem escrita;
Linguagem e Produção Plástica.
Embora os animais também se comuniquem,
a linguagem propriamente dita pertence
apenas ao Homem.
Nos constitui, nos
transforma e é mediadora
de todo o processo de
apropriação de mundo e
de nós mesmos.
Representação do real.
Constitutiva da atividade
mental..
Garante a comunicação e
a transmissão/produção
da cultura.
Sistema simbólico (sistema de signos)
Produzida historicamente a
partir das necessidades de
interação.
A linguagem não é apenas
instrumento de comunicação.
É instrumento de mediação que
exerce a função de intercâmbio
social e pensamento generalizante.
Favorece o processo de
abstração e generalização.
ABSTRAÇÃO
GENERALIZAÇÃO
Sustentam à transformação de
atividades interpessoais e
intrapsicológicos.
Funções psicológicas superiores, são
construída de fora para dentro do
indivíduo. São o que favorece a
aprendizagem e o desenvolvimento.
LINGUAGEM
PENSAMENTO
ELOS DE DESENVOLVIMENTO DAS
FUNÇÕES PSICOLÓGICAS SUPERIORES
LÍNGUA
um tipo de linguagem;
é a modalidade de linguagem baseado em
palavras
utilizada por um grupo de indivíduos que
constitui uma comunidade
um sistema de signos.
LINGUAGEM + OBJETO =
CONHECIMENTO PRODUZIDO
DURANTE A HISTÓRIA
O conhecimento está codificado.
O professor é responsável para
ensinar o conhecimento
científico.
Ensinar é diferente de facilitar.
O homem, compreendido como
ser social, constrói-se e é
construído em suas relações,
constituindo sua identidade
coletiva e sua individualidade.
APRENDIZAGEM
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO
Ponto de Partida
Z. D. Real
Ponto de Chegada
Z. D. Proximal
O que já sabe fazer
sozinho
Z. D. Potencial
O quê tem possibilidade
de aprender
Ocorre o processo de
Ensino-Aprendizagem
O aluno fará com a ajuda do professor
Que objetivo que
se pretende
alcançar com
ensino de Língua
Portuguesa?
Objetivo Geral:
O objetivo que se pretende alcançar com o
ensino de Língua Portuguesa nas séries iniciais
é que os alunos desenvolvam, de forma
contínua, os conhecimentos em relação aos
usos da linguagem, possibilitando-lhes interagir
socialmente com o outro, ter acesso aos bens
culturais e agir efetivamente no mundo
letrado.(p.147)
Como pensar o
ensino de
língua
portuguesa?
Assim, pensar o ensino de Língua
Portuguesa implica pensar na
realidade da linguagem como algo
que permeia todo o nosso
cotidiano,articulando nossas relações
com o mundo e com o outro...
(p.144)
Pensar o ensino a partir dos usos
efetivos que realizamos com a
linguagem.
Pensar o ensino a partir das práticas
sociais de interação.
Em
outras palavras: em que
situações sociais/interação usamos a
língua portuguesa?

Para que
usamos a
língua
portuguesa?
Basicamente, usamos a língua para:
OUVIR FALAR LER
ESCREVER
Eixos no currículo: ORALIDADE, LEITURA
e ESCRITA
Nessa perpectiva, a visão de linguagem
que estamos defendendo tem como foco
de atenção a interação verbal, a
“realização
concreta
da
interação
locutor/interlocutor (es) mediada pela
língua e concretizada nos gêneros do
discurso num dado contexto sóciohistórico” (p. 145)
Homens vivem/interagem em sociedade organizada.
Esferas/Espaços/Áreas de interação/atividade humana
a) íntimas, informais, privadas, conhecimento mútuo dos
interlocutores, relações de familiaridade: família – grupo de
amigos - vizinhaça.
b) distanciamento, formais, públicas, regras sociais de
convivência, de comportamento, de atitudes a serem seguidas:
trabalho – escola – religião – ciência – jornalismo – política comércio
Em cada uma dessas esferas, não
temos a liberdade absoluta de
dizermos/falarmos/escrevermos do
“jeito/como
que
quisermos”.
Histórica e culturamente vão sendo
produzidos – (re)produzidos –
modificados “modos de dizer”, pois,
a interação verbal/a linguagem tem
condições e finalidades específicas
de funcionamento em relação:
* ao que se fala/escreve – temas e assuntos
que são produzidos e circulam nesses
contextos de interação (conteúdo temático);
* modos de
organizar
padronizados
desse
(construção composicional);
* estilo verbal/linguístico.
relativamente
falar/escrever
CADA ESFERA DA
ATIVIDADE HUMANA
ELABORA SEUS
GÊNEROS DO
DISCURSO.
Os modos de dizer do homem são
realizados a partir das possibilidades
oferecidas pela língua numa determinada
situação ou contexto de produção, e só
podem concretizar-se por meio dos
gêneros discursivos ou gêneros textuais
entendidos, segundo Bakhtin (1997,
como enunciados relativamente estáveis
que circulam nas diferentes áreas de
atividade humana, caracterizados pelo
conteúdo temático, pela construção
composicional e pelo estilo. (p.145)
O QUE COMPREENDEMOS
POR ALFABETIZAÇÃO?
O QUE
COMPREENDEMOS
POR LETRAMENTO?
ALFABETIZAÇÃO
Apropriação do sistema gráfico da língua.

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA;

LINEARIDADE, DIRECIONALIDADE;

ESPAÇAMENTO ENTRE PALAVRAS;

CONHECIMENTO DO ALFABETO;
DIFERENCIAÇÃO ENTRE
DESENHOS E SÍMBOLOS;

LETRAS,

CATEGORIZAÇÃO GRÁFICA;

RELAÇÃO FONEMA/GRAFEMA;

OUTROS SINAIS GRÁFICOS;

ORTOGRÁFIA.
NÚMEROS,
LETRAMENTO
Processo de inserção participativa na cultura escrita:
funcionamento da escrita nas suas práticas
sociais


para que serve a escrita
recorrer e usar os diferentes gêneros
textuais


adequação textual/discursiva
adequação da escrita a situações de
interação.

O letramento é um processo cujo
início
antecede
ao
da
alfabetização, pois, apesar de,
geralmente, iniciar formalmente na
escola, começa muito antes,
através do convívio com a escrita.
Letrar, nesta perspectiva, é
ensinar a leitura e a escrita
dentro de um contexto em que
essas práticas tenham sentido e
façam parte da vida, do
cotidiano, da práxis diária, da
vida em sociedade.
Hipóteses de escrita
As hipóteses de aquisição da escrita:
1) pré-silábica
2) silábica
3) silábica-alfabética
4) alfabética
Cada hipótese
tem suas
características:
1) pré – silábica
- Sabe que a escrita é uma forma de representação;
- Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
- Não compreende que a escrita é a representação da fala;
- Organiza as letras em quantidade ( mínimo e máximo de
letras para ler);
- Vai direto para o significado, sem passar para sonora;
- Variação de letras – ALSI (elefante);
- Relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto
(Realismo Nominal).
2) silábica
A) Sem valor sonoro:
- Ainda não faz relação com o som com a grafia.
- Usa uma letra para representar cada sílaba, sem
se preocupar com o valor sonoro.
Exemplos:
BOLA __PT
CAVALO___BUP
B) Com valor sonoro:
- A escrita representa a fala;
- Percebe a relação de som com a grafia;
- Escreve uma letra para cada sílaba.
Exs.:
BOLA____OA ( valor sonoro só nas
vogais )
BOLA____BL ( só usa consoantes )
3) silábica-alfabética
- Apresenta a escrita algumas vezes
com sílabas completas e outras
incompletas;
- Alterna escrita silábica com alfabética.
Exs.:
CAVALO_____CVLU
TOMATE_____TOMT
4) alfabética
- Faz a correspondência entre fonemas (som) e
grafemas (letras);
- Escreve como fala.
Exs.:
CAVALO _______KAVALU
TOMATE_______ TUMATI
"... A minha contribuição foi
encontrar uma explicação segundo
a qual, por trás da mão que pega o
lápis, dos olhos que olham, dos
ouvidos que escutam, há uma
criança que pensa"
(Emília Ferreiro)
Como trabalhar
com a hipótese
de escrita présilábica?
HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA
Características:
1. Utilizam números, letras e psedo-letras.
2. O critério de qualidade é forte.
3. Não compreendem que a escrita é a representação da fala.
4. Realismo nominal (quanto maior o objeto representado, maior o
número de caracteres) Ex: A formiga é pequena por isso escrevem
com menos letras, enquanto que o boi é grande então eles
escrevem com mais letras.
Intervenções:
1.Trabalhar com o o nome próprio e dos outros (jogo com o nome)
2. Leitura de textos que saibam de memória pelo professor e pelo
aluno (parlendas, cantigas, trava-línguas etc) (jogo parlenda)
3. Oferecer lista de palavras com lacunas/ figuras
4. Cruzadinhas com banco de palavras e/ou com imagens
Como trabalhar com a
hipótese de escrita
silábica?
Características:
1. Percebe a relação entre a oralidade e a escrita.
2. Usa uma letra para cada som.
3. Pode ou não fazer uso de valor sonoro
4. Determina mínimo de letras.
Intervenções:
Trabalhar com nomes dos alunos.
Textos de memória (parlenda, cantigas, listas etc).
Cruzadinhas e textos lacunados para perceber o número de letras das palavras.
Atividades para contar as letras e as sílabas das palavras.
Atividade para alterar vogais e manter as consoantes. Ex: BOLA- BOLO -BELA
Como trabalhar com a hipótese silábico-alfabética?
Hipótese silábico-alfabética
Características:
1. Fase de transição - silábico e o alfabético.
2. Ora compõe sílabas, ora não compõe na
mesma palavra.
3. Faz maior uso de consoante.
4. Acredita que algumas consoantes se bastam
para a composição da sílaba. Ex: B = BE.
Intervenções:
1. Cruzadinhas;
2. Forca;
3. Texto lacunado;
Como trabalhar
para que o aluno
avance para o nível
alfabético?
A hipótese alfabética parece ser um fim de um
longo trabalho, mas é o começo de mais uma longa
fase.
Características:
1. Escreve compondo sílabas foneticamente
corretas;
2. Desconsideram a segmentação entre palavras;
3. Hipercorreção: exagera no uso de acentos e
pontuação.
Intervenções:
1. Consultar dicionário;
2. Revisão de textos;
3. Quadro de regularidades;
4. Forca;
5.Segmentar
pequenos
textos
(parlendas,
quadrinhas etc).
6.Pintar lacuna entre palavras em pequenos textos
(segmentação).
Os desafios de
cada nível
DESAFIOS DO NÍVEL PRÉ-SILÁBICO:
Distinguir letras, números, símbolos e desenhos (ou imagens) da
escrita;
Associar palavras e objetos a partir de textos significativos;
Memorizar globalmente palavras extraídas de um texto trabalhado;
Analisar palavras quanto ao número de letras e quanto às letras
iniciais e finais;
Reconhecer e nomear letras do alfabeto;
Familiarizar-se com os sons das letras, por meio das iniciais de
palavras significativas.
Relacionar discurso oral e texto escrito;
Observar a orientação espacial do texto (de cima para baixo, da
esquerda para a direita);
Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras de músicas,
cartas, etc.;
Identificar letras, nomes e palavras memorizadas em textos de
conteúdo conhecido;
Escrever pré-silabicamente como sabe, com letras, símbolos, etc.,
e ler o que escreveu.
DESAFIOS DO NÍVEL SILÁBICO:
1. Comparar palavras memorizadas globalmente com palavras escritas
silabicamente;
2. Identificar a primeira letra das palavras na sílaba inicial, reconhecendo
seu som;
3. Identificar palavras em textos diversificados de conteúdo conhecido;
4. Contar o número de letras das palavras e o número de palavras das
frases;
5. Completar palavras com as letras que faltam e escrever uma frase;
6. Levantar hipóteses de repartição das palavras escritas a partir de textos
estudados;
7. Oralmente, desmembrar as palavras em sílabas, extraídas de textos
significativos;
8. Reconhecer as formas e as posições das letras em diversos gêneros
textuais;
9. Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras de músicas,
cartas, etc.;
10.Escrever palavras, frases, silabicamente e ler o que escreveu.
DESAFIOS DO NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO:
1. Compor palavras a partir de letras e escrever frases; (jogo
de loto leitura)
2. Compor palavras a partir de sílabas e escrever textos;
3. Construir frases com palavras dadas;
4. Completar letras que faltam nas e palavras que faltam
nos textos;
5. Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras de
músicas, cartas, etc.;
6. Transformar textos orais em textos escritos;
7. Separar as palavras de uma frase e as frases de um
texto;(atividades de separação de palavras das parlendas,
atividades com frases para organizar)
8. Escrever palavras de um texto ouvido, comparando o que
escreveu com o texto;
9. Confrontar as próprias escritas com as dos colegas e do
educador;
10.Escrever diversos tipos de textos silábico-alfabéticos e ler
o que escreveu.
DESAFIOS DO NÍVEL ALFABÉTICO:
1. Perceber que nem sempre se escreve como se fala;
2. Compor palavras a partir de letras e escrever frases;
3. Compor palavras a partir de silabas e escrever textos;
4. Ouvir ou ler textos e escrever com as próprias
palavras o que aconteceu;
5. Completar textos apresentados somente com o inicio
ou o final;
6. Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras
de músicas, cartas, etc.;
7. Produzir diversos tipos de textos alfabéticos e ler o
que escreveu;
8. Transformar textos orais em textos escritos;
9. Colocar sinais de pontuação e letras maiúsculas em
um texto;
10.Procurar palavras em dicionários para verificar seu
significado e sua ortografia.
É importante reforçar que o conhecimento das hipóteses de escrita
dos alfabetizandos não tem como objetivo dividir a turma por níveis
na busca de homogeneizar os grupos, o que representa um
empobrecimento das situações de ensino-aprendizagem. Objetiva
que se conheça, se organize e se intervenha sobre dada realidade
para potencializar o aprendizado de todos. O professor poderá
organizar grupos de acordo com os objetivos de cada aula,
considerando as possibilidades de trocas entre alunos que
conhecem aspectos distintos da escrita. Por exemplo, a educadora
conta uma história para um alfabetizando e este a narra para um
colega que se encontra no nível alfabético, a fim de que este possa
escrevê-la.
Outra possibilidade é colocar em duplas dos
alfabetizandos que estão no nível silábico, mas um prioriza as
vogais na escrita, e o outro, as consoantes. Cabe lembrar, ainda,
que o trabalho coletivo requer aprendizado tanto por parte do
alfabetizador quanto dos alfabetizandos. Implica, portanto, paciência
pedagógica e muito diálogo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AMOP – Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Currículo Básico para a Escola
Pública Municipal: Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais. Cascavel:
ASSOESTE, 2007.
ALBUQUERQUE, E. e LEAL, T. (orgs) Alfabetização: apropriação o sistema escrita
alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
COSTA VAL, Maria da Graça. Alfabetização e Letramento. Boletim Salto para o Futuro, Rio
de Janeiro, 2004
SAPELLI, Marlene Lucia Siebert Sapelli. Escola: espaço de adestramento ou contradição?
Cascavel-PR: Coluna do Saber, 2004.t
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
TEBEROSKY, Ana; Alfabetização e tecnologia da informação e da comunicação. in
TEBEROSKY, Ana e GALLART, Marta S. Contextos de Alfabetização inicial. (trad. Francisco
Settineri). Porto Alegre: Artmed, 2004.
Download

Conteúdo Alfabetização - Portal do Município de Toledo