DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras 9 BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A. Avenida Jornalista Roberto Marinho nº 85 - São Paulo - SP C.N.P.J. nº 03.215.790/0001-10 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, estoques, além de fomentar, através do crédito direto ao consumidor e operações de arrendamento mercantil, a comercialização Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras do Banco Toyota do Brasil S.A., relativas aos semestres desses veículos. findos em 30 de junho de 2015 e 2014. Colocamo-nos ao inteiro dispor para os esclarecimentos julgados necessários. Ouvidoria: A Ouvidoria do Banco Toyota tem por atribuição assegurar a estrita observância das normas legais e regulamentares Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 575.551 mil (R$ 501.949 mil em 2014) e o lucro líquido no relativas aos direitos do consumidor, encaminhando à administração do Banco as reclamações e sugestões prestadas pelos semestre foi de R$ 31.761 mil (R$ 20.287 mil em 2014). clientes, sobre seus produtos e serviços. A Ouvidoria atende de segunda a sexta, das 9h às 18h, pelo telefone 0800 7725877. Operacionalização: O Banco Toyota do Brasil S.A. tem como um de seus principais compromissos apoiar as iniciativas da São Paulo, 25 de agosto de 2015. montadora da marca, oferecendo mecanismos de crédito à Rede de Distribuidores Toyota, que possibilitem a formação de seus A DIRETORIA BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO (Em milhares de reais) ATIVO 2015 2014 PASSIVO CIRCULANTE ........................................................................................................................................... 3.249.652 2.821.982 CIRCULANTE ........................................................................................................................................... 3.819 6.122 Depósitos (Nota 8a)................................................................................................................................... Disponibilidades (Nota 2b) ........................................................................................................................ 391.811 622.754 Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 3)........................................................................................ Depósitos interfinanceiros ....................................................................................................................... Aplicações no mercado aberto ................................................................................................................ 391.811 622.754 Depósitos a prazo.................................................................................................................................... 336.538 25.343 Captação no mercado ............................................................................................................................... Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ......................................................... Carteira própria (Nota 4a) ....................................................................................................................... 13.859 12.789 Carteira de terceiros ................................................................................................................................ Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4b) ....................................................................................... 322.679 12.554 Recursos de aceites e emissão de títulos (Nota 8d) ................................................................................. Operações de crédito (Nota 5a) ................................................................................................................ 2.433.543 2.089.299 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de créditos e similares .................................................... Operações de crédito - setor privado ...................................................................................................... 2.475.989 2.128.925 Obrigações por empréstimos (Nota 8c)..................................................................................................... Provisão para crédito de liquidação duvidosa ......................................................................................... (42.446) (39.626) Empréstimos no país - Outras instituições .............................................................................................. (1.092) (742) Operações de arrendamento mercantil (Nota 5b) ..................................................................................... Empréstimos no exterior.......................................................................................................................... Arrendamentos a receber - setor privado ................................................................................................ 41.932 41.832 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4b) ......................................................................................... Rendas a apropriar de arrendamentos a receber ................................................................................... (41.277) (40.719) Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................................................... Provisão para operações de arrendamento de liquidação duvidosa ....................................................... (1.747) (1.855) 62.099 61.284 Outras obrigações ..................................................................................................................................... Outros créditos .......................................................................................................................................... Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados ............................................................................ Diversos (Nota 6)..................................................................................................................................... 62.099 61.284 Sociais e estatutárias .............................................................................................................................. 22.934 17.922 Outros valores e bens ............................................................................................................................... Fiscais e previdenciárias (Nota 10a) ....................................................................................................... Outros valores e bens ............................................................................................................................. 29.493 23.048 Credores por antecipação de valor residual (Nota 5b) ............................................................................ Provisões para desvalorizações .............................................................................................................. (8.678) (6.818) Dívidas Subordinadas (Nota 9) ............................................................................................................... Despesas antecipadas ............................................................................................................................ 2.119 1.692 Diversas (Nota 10b)................................................................................................................................. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................................................................................. 2.024.447 1.543.215 512.401 205.173 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO................................................................................................................... Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ......................................................... Depósitos (Nota 8a)................................................................................................................................... Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4b) ....................................................................................... 512.401 205.173 Depósitos interfinanceiros ....................................................................................................................... Operações de crédito (Nota 5a) ................................................................................................................ 1.341.781 1.180.171 Operações de crédito - setor privado ...................................................................................................... 1.368.442 1.204.696 Depósitos a prazo.................................................................................................................................... Provisão para créditos de liquidação duvidosa ....................................................................................... (26.661) (24.525) Recursos de aceites e emissão de títulos (Nota 8d) ................................................................................. (980) (1.159) Operações de arrendamento mercantil (Nota 5b) ..................................................................................... Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de créditos e similares .................................................... Arrendamentos a receber - setor privado ................................................................................................ 41.195 44.667 Obrigações por empréstimos (Nota 8c)..................................................................................................... Rendas a apropriar de arrendamentos a receber ................................................................................... (41.195) (44.667) Empréstimos no país - Outras instituições .............................................................................................. Provisão para operações de arrendamento de liquidação duvidosa ....................................................... (980) (1.159) Empréstimos no exterior.......................................................................................................................... 171.245 159.030 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4b) ......................................................................................... Outros créditos .......................................................................................................................................... Diversos (Nota 6)..................................................................................................................................... 171.245 159.030 Instrumentos financeiros derivativos ....................................................................................................... 186.595 212.269 Outras obrigações ..................................................................................................................................... PERMANENTE ......................................................................................................................................... 133 47 Investimentos ............................................................................................................................................ Sociais e estatutárias .............................................................................................................................. Outros investimentos ............................................................................................................................... 133 47 Fiscais e previdenciárias (Nota 10a) ....................................................................................................... 9.964 10.795 Imobilizado de uso..................................................................................................................................... Credores por antecipação de valor residual (Nota 5b) ............................................................................ Outras imobilizações de uso ................................................................................................................... 16.601 16.374 Dívidas subordinadas (Nota 9) ................................................................................................................ Depreciações acumuladas ...................................................................................................................... (6.637) (5.579) Diversas (Nota 10b)................................................................................................................................. 170.266 193.633 Imobilizado de Arrendamento.................................................................................................................... Bens arrendados ..................................................................................................................................... 213.955 259.493 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS ............................................................................................ Resultado de exercícios futuros (Nota 2m) ............................................................................................... Superveniência de depreciação .............................................................................................................. 12.289 30.322 Depreciações acumuladas ...................................................................................................................... (55.978) (96.182) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 12) ............................................................................................................ 3.047 3.813 Capital:....................................................................................................................................................... Diferido ...................................................................................................................................................... De domiciliados no exterior ..................................................................................................................... Gastos de organização e expansão ........................................................................................................ 4.895 4.652 Amortizações acumuladas ...................................................................................................................... (1.848) (839) Aumento de Capital ................................................................................................................................... 3.185 3.981 Ajuste de avaliação patrimonial ................................................................................................................. Intangível ................................................................................................................................................... Ativos intangíveis ..................................................................................................................................... 8.638 8.447 Reservas de lucros .................................................................................................................................... (5.453) (4.466) Lucros acumulados ................................................................................................................................... Amortizações acumuladas ...................................................................................................................... TOTAL DO ATIVO ..................................................................................................................................... 5.460.694 4.577.466 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................... As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) 2015 2014 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................................................................................... 844.949 164.651 Operações de crédito ................................................................................................................................ 324.767 266.828 Operações de arrendamento mercantil ..................................................................................................... 29.355 46.737 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários ....................................................................... 45.186 40.759 Resultado com instrumentos financeiros derivativos ................................................................................ 445.641 (189.673) DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA..................................................................................... (702.279) Operações de captação no mercado ........................................................................................................ (99.326) Operações de empréstimos e repasses .................................................................................................... (563.034) (49.681) (67.632) 87.331 Operações de arrendamento mercantil ..................................................................................................... (20.874) (38.287) (31.093) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 5f) .......................................................................... (19.045) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ..................................................................... 142.670 114.970 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ............................................................................... (80.215) (75.836) Receitas de tarifas bancárias .................................................................................................................... 20.932 18.791 Despesas de pessoal ................................................................................................................................ (18.728) (18.871) Outras despesas administrativas (Nota 13a)............................................................................................. (77.083) (73.297) Despesas tributárias .................................................................................................................................. (15.363) (12.748) Outras receitas operacionais (Nota 13b) ................................................................................................... 19.894 18.047 Outras despesas operacionais (Nota 13c) ................................................................................................ (9.867) (7.758) RESULTADO OPERACIONAL ................................................................................................................... 62.455 39.134 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 13d) ........................................................................................ (4.751) (4.571) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E DAS PARTICIPAÇÕES ........................... 57.704 34.563 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 7b) ................................................................. (23.493) (14.008) Provisão para imposto de renda corrente ................................................................................................. (12.072) (13.455) Provisão para contribuição social corrente................................................................................................ (9.160) (9.311) Ativo/Passivo fiscal diferido ....................................................................................................................... (2.261) 8.758 PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS NO LUCRO ..................................................................................... (2.450) (268) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE ............................................................................................................. 31.761 20.287 0,14 LUCRO POR AÇÃO .................................................................................................................................... As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 0,10 2015 1.369.827 77.865 24.648 53.217 14.999 14.999 – – 1.101.553 1.243 1.100.310 1.590 1.590 173.820 2.428 620 20.957 22.619 112.003 15.193 3.455.732 178.882 95.476 83.406 904.531 904.531 2.109.587 248.863 1.860.724 710 710 262.022 614 204.019 44.843 – 12.546 59.584 59.584 575.551 243.291 243.291 48.801 8.407 244.879 30.173 5.460.694 2014 1.262.739 340.549 276.410 64.139 12.999 12.999 694.687 694.687 116.336 870 115.466 4.255 4.255 93.913 1.028 2.736 21.436 46.495 – 22.218 2.793.208 101.089 44.077 57.012 132.344 132.344 2.181.371 179.156 2.002.215 72.925 72.925 305.479 – 164.627 38.648 98.494 3.710 19.570 19.570 501.949 243.291 243.291 – 7.765 231.620 19.273 4.577.466 2015 LUCRO LÍQUIDO ........................................................................................................................................ 31.761 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido proveniente de (aplicado em): 83.050 ATIVIDADES OPERACIONAIS................................................................................................................... Provisão para créditos de liquidação duvidosa ......................................................................................... 19.045 Imposto de renda e contribuição social diferidos ...................................................................................... 2.261 Depreciações e amortizações ................................................................................................................... 20.291 Insuficiência de depreciação ..................................................................................................................... 7.990 Provisão para contingências ..................................................................................................................... 19.723 Resultado de marcação a mercado (MTM) ............................................................................................... 3.605 Juros de dívida subordinada ..................................................................................................................... 7.173 2.962 Provisão para desvalorização em bens não de uso próprio...................................................................... Lucro líquido ajustado ............................................................................................................................ 114.811 VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ........................................................................................................ (503.741) Aumento em operações de crédito ............................................................................................................ (230.002) Aumento em operações de arrendamento mercantil ................................................................................ (422) Redução em outros créditos...................................................................................................................... 5.614 Aumento em bens não de uso próprio ...................................................................................................... (5.469) Aumento em despesas antecipadas ......................................................................................................... (1.027) Redução em outras obrigações................................................................................................................. (30.013) Aumento (redução) em resultados de exercícios futuros .......................................................................... 13.400 (Redução) aumento em depósitos ............................................................................................................ (225.770) Aumento em captações no mercado aberto.............................................................................................. 14.999 (Redução) aumento em recursos de aceites e emissão de títulos............................................................ (304.438) Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses ............................................................. 518.498 (Redução) aumento em instrumentos financeiros derivativos................................................................... (259.111) Caixa líquido aplicado em atividades operacionais............................................................................. (388.930) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS: Alienação de imobilizado de uso ............................................................................................................... 397 Alienação de imobilizado de arrendamento .............................................................................................. 15.049 Aumento de perdas em arrendamento ...................................................................................................... (1.266) Aumento do ativo intangível ...................................................................................................................... (69) Aumento do ativo diferido .......................................................................................................................... – Aquisição de investimentos ....................................................................................................................... (14) Aquisição de imobilizado de uso ............................................................................................................... (1.000) Aquisição de imobilizado de arrendamento............................................................................................... (32.012) Caixa líquido aplicado em atividades de investimentos...................................................................... (18.915) REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .............................................................................. (407.845) MODIFICAÇÕES EM DISPONIBILIDADES, LÍQUIDAS: Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre................................................................................ 803.475 Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre ................................................................................... 395.630 Redução de caixa e equivalentes de caixa ............................................................................................... (407.845) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2014 20.287 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Reserva de lucros Aumento Capital de Capital Legal Outras – 16.654 213.952 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 ........................................................................................................ 243.291 Lucro líquido do semestre ................................................................................................................................... – – – – Variação de ajuste a valor de mercado (Nota 4a) ............................................................................................... – – – – Destinação: – – 1.014 – Reserva legal..................................................................................................................................................... – 17.668 213.952 SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014................................................................................................................ 243.291 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 ........................................................................................................ 243.291 – 19.728 272.364 Incorporação/capitalização de reservas (Nota 12) .............................................................................................. – 48.801 – (48.801) Lucro líquido do semestre ................................................................................................................................... – – – – Variação de ajuste a valor de mercado (Nota 4a) ............................................................................................... – – – – Destinação: – – 1.588 – Reserva legal..................................................................................................................................................... 48.801 21.316 223.563 SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015................................................................................................................ 243.291 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 88.651 31.093 (8.758) 23.973 16.561 16.042 2.260 5.352 2.128 108.938 (116.902) (198.768) (126) 5.954 (1.716) (1.186) (46.075) (66) 25.719 12.999 39.462 (182.220) 229.121 (7.964) 127 34.820 (3.296) (200) (19) (38) (492) (35.560) (4.658) (12.622) 641.498 628.876 (12.622) Ajuste de Avaliação Patrimonial 5.996 – 1.769 Lucros Acumulados – 20.287 – Total 479.893 20.287 1.769 – 7.765 7.948 – – 459 (1.014) 19.273 – – 31.761 – – 501.949 543.331 – 31.761 459 – 8.407 (1.588) 30.173 – 575.551 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Em milhares de Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL: O Banco Toyota do Brasil S.A. (Banco) opera como banco múltiplo com carteiras de investimento circulantes e a longo prazo. b) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades e financiamento. O objetivo do Banco é a realização de operações de financiamento, principalmente de veículos da marca Toyota. em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos As demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2015 foram aprovadas pela Diretoria em 24 de de curto prazo, tais como, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento. O Caixa e equivalentes de caixa são representados por: agosto de 2015. 2015 2014 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: I. Apresentação das 3.819 6.122 demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras individuais do Banco Toyota do Brasil S.A. (Banco) foram elaboradas Disponibilidades .............................................................................................................................................. com observância das disposições emanadas da Lei da Sociedade por Ações, com as alterações introduzidas pelas Leis nº Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .......................................................................................................... 391.811 622.754 11.638/07 e 11.941/09, associadas às normas e diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. As operações de Total ................................................................................................................................................................ 395.630 628.876 arrendamento mercantil são demonstradas pelo seu valor presente, calculado com base na taxa interna de retorno de cada c) Aplicações interfinanceiras de liquidez: As aplicações interfinanceiras de liquidez são avaliadas pelo valor de aplicação, contrato. Desta forma, o valor residual, assim como as demais contas que compõem o cálculo do valor presente das operações acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: de arrendamento mercantil e seus respectivos resultados, são classificadas no grupo de “Operações de arrendamento mercantil”. Os títulos e valores mobiliários são contabilizados pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições balanço, com base na taxa de remuneração e em razão da fluência dos prazos dos papéis e ajustados a valor de mercado, autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, requer que a administração se utilize de premissas e julgamentos na quando aplicável. De acordo com o estabelecido pela Circular BACEN nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários integrantes da determinação do valor e registro de estimativas contábeis, como provisão para créditos de liquidação duvidosa, depreciação, CARTEIRA SáO CLASSIFICADOS EM TRãS CATEGORIAS DISTINTAS CONFORME A INTEN½áO DA !DMINISTRA½áO QUAIS SEJAM s 4¤TULOS PARA superveniência, imposto de renda diferido, provisão para contingências e valorização de instrumentos financeiros ativos e NEGOCIA½áOs4¤TULOSDISPON¤VEISPARAVENDAEs4¤TULOSMANTIDOSAT£OVENCIMENTO/ST¤TULOSCLASSIFICADOSCOMOPARANEGOCIA½áO passivos. A liquidação dessas transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, (apresentados no ativo circulante, independentemente do prazo de vencimento) e disponíveis para venda são avaliados, na data devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. II. Principais práticas contábeis: a) Apuração do resultado: do balanço, pelo seu valor de mercado e os classificados como títulos mantidos até o vencimento, com a intenção e capacidade As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro rata dia para aquelas de financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo seu custo de aquisição, acrescidos dos natureza financeira. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os ajustes a valor de mercado dos títulos classificados para balanço através dos índices pactuados. As operações de arrendamento mercantil são apuradas pelo regime de competência e negociação são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. Os ajustes a segundo a Portaria MF nº 140/84, que considera: (i) as receitas de arrendamento mercantil, calculadas e apropriadas valor de mercado dos títulos classificados como disponíveis para venda são contabilizados em contrapartida à conta destacada mensalmente pela exigibilidade das contraprestações no período, (ii) o ajuste ao valor presente das operações de arrendamento do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado do período quando da efetiva mercantil e (iii) os rendimentos, encargos e variações monetárias, a índices e taxas oficiais incidentes sobre ativos e passivos realização, através da venda definitiva ou da reclassificação dos respectivos títulos e valores mobiliários para a categoria de CONTINUA TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS 10 BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A. CONTINUAÇÃO “Títulos para negociação”. Os instrumentos financeiros derivativos compostos pelas operações de swap são contabilizados de ACORDOCOMA#IRCULAR"!#%.NOBEDECENDOAOSEGUINTECRIT£RIOs/DIFERENCIALARECEBEROUAPAGARSáOCONTABILIZADOS em conta de ativo ou passivo, respectivamente, apropriados como receita ou despesa pro rata até a data do balanço. As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou A DESVALORIZA½áO CONFORME SEGUE s )NSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS EM CONTA DE RECEITA OU DESPESA NO RESULTADO DO PER¤ODOs)NSTRUMENTOSFINANCEIROSCLASSIFICADOSCOMOhhedge” - são classificados como “hedge” de risco de mercado ou “hedge” de fluxo de caixa, sendo que o primeiro em conta de Receita e Despesa e o segundo em conta específica no Patrimônio Líquido. Os “hedges” de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de “hedge”. Os instrumentos e os itens objeto de “hedge” são ajustados a valor de mercado na data do balanço e registrados em conta de resultado. e) Operações de crédito, arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa: As operações de crédito e de arrendamento mercantil são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99. As rendas das operações de crédito e de arrendamento mercantil vencidas há mais de 59 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas no momento de renegociação. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível “H”. A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende aos critérios estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, conforme demonstrado na nota 5. Bens de Arrendamento: Os bens de arrendamento estão registrados na rubrica “Imobilizado de arrendamento”, demonstrado ao custo, reduzido das depreciações acumuladas, calculada de forma acelerada segundo determinação da Portaria MF nº 140/84 com a possibilidade de redução de 30% da vida útil econômica até 2008. A partir de 2009, o Banco passou a utilizar a vida útil normal dos bens arrendados (taxa de depreciação de 20%). Superveniência/(Insuficiência) de depreciação: Os registros contábeis das operações de arrendamento mercantil diferem das práticas contábeis adotadas no Brasil, principalmente por não adotarem o regime de competência no registro das receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil. No sentido de considerar esses efeitos, de acordo com a Circular BACEN nº 1.429/89, foi calculado o valor atual das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando um ajuste contábil em receita ou despesa de arrendamento mercantil em contrapartida à superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente, a qual está apresentada em operações de arrendamento mercantil. f) Demais ativos circulantes e realizável a longo prazo: São demonstrados pelos valores de aquisição, incluindo os rendimentos calculados em base pro rata temporis, as variações cambiais auferidas e, quando aplicáveis, as eventuais perdas sobre o valor recuperável destes ativos. g) Provisão para perdas no valor recuperável de ativos - (Impairment): O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão adicional, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões foram reconhecidas no resultado do semestre no montante de R$ 2.962 (R$ 2.128 em 2014), classificadas em resultado não operacional (Nota 13d). h) Imobilizado de Uso, Diferido e Intangível: É demonstrado ao custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos: s $EPRECIA½áO DE BENS DO IMOBILIZADO DO "ANCO PELO M£TODO LINEAR COM BASE NAS TAXAS ANUAIS QUE CONTEMPLAM A VIDA ¢TIL econômica dos bens, sendo: veículos e sistemas de processamento de dados, 20% a.a.; e instalações, mobiliários e demais EQUIPAMENTOS AA s !TIVO $IFERIDO COMPOSTO POR I BENFEITORIAS EM IMVEIS DE TERCEIROS COM VIDA ¢TIL DEFINIDA E SáO amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico e (ii) perdas em arrendamento apuradas ao término dos contratos de arrendamento mercantil que são amortizadas nos prazos remanescentes da vida útil dos BENSARRENDADOSs!TIVO)NTANG¤VELCORRESPONDEAOSDIREITOSADQUIRIDOSQUETENHAMPOROBJETOBENSINCORPREOSDESTINADOSÍ manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis são com vida útil definida e são amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. São compostos por (i) softwares (20% a.a.) e desenvolvimento interno de software (10% a.a), registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada, a partir da data da sua disponibilidade para uso. i) Depósitos e captações no mercado aberto: São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia. As captações no mercado aberto são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações. j) Demais passivos circulante e exigível a longo prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, inclusive encargos. As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço, divulgadas pelo BACEN, e as obrigações sujeitas a atualizações monetárias são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço. k) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN nº 3.823/09 que aprova o Pronunciamento Técnico nº 25 de Passivos Contingentes E#ARTA#IRCULAR"!#%.NOBEDECENDOAOSSEGUINTESCRIT£RIOSs#ONTINGãNCIASATIVAS.áOSáORECONHECIDASNAS demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as QUAISNáOCABEMMAISRECURSOSs#ONTINGãNCIASPASSIVAS3áORECONHECIDASNASDEMONSTRA½µESFINANCEIRASQUANDOBASEADO na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgadas em NOTASEXPLICATIVASENQUANTOAQUELASCLASSIFICADASCOMOPERDAREMOTANáOREQUEREMPROVISáONEMDIVULGA½áOs/BRIGA½µES legais - fiscais e previdenciárias de longo prazo - Se referem a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente. l) Imposto de renda e contribuição social: As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no ano (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%. O imposto de renda e a contribuição social diferidos (ativo e passivo) são passíveis de registro contábil e são calculados sobre prejuízo fiscal (IRPJ) e base negativa (CSLL) acumulados e sobre adições e exclusões temporárias. m) Resultado de exercícios futuros: Valores recebidos em campanhas de venda onde parte da taxa do contrato é paga pela Concessionária e/ou Distribuidora Toyota e são reconhecidos no resultado de acordo com o prazo do contrato. n) Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC): O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, POR£MNEMTODOSHOMOLOGADOSPELO#-./SPRONUNCIAMENTOSCONTÕBEISJÕAPROVADOSPELO"!#%.SáOs#0#@0RONUNCIAMENTO #ONCEITUAL"ÕSICO21HOMOLOGADOPELA2ESOLU½áO#-.Ns #0#21@2EDU½áOAO6ALOR2ECUPERÕVELDE !TIVOSHOMOLOGADOPELA2ESOLU½áO#-.Ns#0#22@$EMONSTRA½µESDOS&LUXOSDE#AIXAHOMOLOGADOPELA 2ESOLU½áO#-.Ns#0#21@$IVULGA½áO3OBRE0ARTES2ELACIONADASHOMOLOGADOPELA2ESOLU½áO#-.N s#0#21@0AGAMENTO"ASEADOEM!½µESHOMOLOGADOPELA2ESOLU½áO#-.Ns#0#@0OL¤TICAS #ONTÕBEIS-UDAN½ADE%STIMATIVAE2ETIFICA½áODE%RROHOMOLOGADOPELA2ESOLU½áO#-.Ns#0#@%VENTO 3UBSEQUENTE HOMOLOGADO PELA 2ESOLU½áO #-. N s #0# h0ROVISµES 0ASSIVOS #ONTINGENTES E !TIVOS #ONTINGENTESv HOMOLOGADO PELA 2ESOLU½áO #-. N s #0# h"ENEF¤CIOS A %MPREGADOSv HOMOLOGADO PELA Resolução CMN nº 4.424/15. Atualmente não é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC, nem tampouco se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva para as demonstrações financeiras. 3. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ: As aplicações interfinanceiras de liquidez, em 30 de junho de 2015 com vencimento em até 3 meses, eram as seguintes: 2015 2014 Aplicações no mercado aberto: Letras do Tesouro Nacional - LTN ................................................................................................................. 189.999 320.000 Notas do Tesouro Nacional - NTN ................................................................................................................. 201.812 302.754 Total ................................................................................................................................................................ 391.811 622.754 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Títulos e valores mobiliários: São compostos pelas ações da CETIP no valor de R$ 13.859 (R$ 12.789 em 2014), classificados como disponíveis para venda, cujo ajuste a valor de mercado no montante de R$ 459 (R$ 1.769 em 2014), líquidos dos efeitos tributários, são contabilizados em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido sendo transferidos para o resultado do período quando da efetiva realização, através da venda definitiva ou da reclassificação para a categoria de “títulos para negociação”. b) Instrumentos financeiros derivativos: O Banco tem por política operar somente com carteira banking. O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de atender às necessidades próprias, no sentido de administrar exposições globais. O gerenciamento e o acompanhamento desses riscos são efetuados pela área financeira do Banco através de políticas e estratégias de operação para posições assumidas, consoante as diretrizes estabelecidas pela administração. A estratégia de hedge do Banco é proteger os fluxos de caixa futuros da variação cambial dos empréstimos no exterior, referentes ao seu risco de moeda estrangeira, como disposto na Circular nº 3.082/02. A relação entre o instrumento e o objeto de hedge, além das políticas e objetivos da gestão de risco, foi documentada no início da operação. Também foram documentados os testes de efetividade iniciais e prospectivos, ficando confirmado que os derivativos designados são altamente efetivos na compensação da variação do valor de mercado. As operações de hedge mantidas pelo Banco em 30 de junho de 2015 são classificadas como hedge de risco de mercado. Atualmente a carteira de operações offshore está exposta a variação do dólar americano (USD) e as mesmas foram convertidas/swapadas em uma dívida a taxa variável local (DI), eliminado assim 100% do risco da variação cambial e ficando exposto a oscilações do mercado local de juros. Essas operações de SWAP dólar x CDI (Ativo x Passivo) estão registradas e custodiadas na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos - CETIP. Além dessas operações de hedge, o Banco possuí operações de Swap DI x Pré (Ativo x Passivo) a fim de manter um percentual mínimo de hedge sobre a carteira de ativos de CDC e Leasing. Esse percentual mínimo é estabelecido pela Matriz TFSA - Toyota Financial Service Americas. Essas operações de SWAP estão registradas e custodiadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros- BM&F Bovespa e na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos - CETIP sem garantia de ambas as partes, ou seja, sem necessidade de depósito de margem. Todos os instrumentos derivativos - Swap são valorizados a mercado utilizando as informações divulgadas no site da BM&F Bovespa para prazos e características similares das operações contratadas. Em 30 de junho de 2015, o portfólio de derivativos é formado por operações de swap de taxa de juros e de variação cambial, conforme abaixo: 2015 Diferencial a receber/(pagar) Custo Valor de atualizado mercado Valor nominal dos contratos Contrato de swap - Hedge de risco de mercado - (ativo) Dólar x CDI .................................................................................................................................................. Contratos de swap (ativo) Pré x CDI ..................................................................................................................................................... Total do ativo.............................................................................................................................................. Contratos de swap (passivo) CDI x Pré ..................................................................................................................................................... Contrato de swap - Hedge de risco de mercado - (passivo) Dólar x CDI .................................................................................................................................................. Total do passivo......................................................................................................................................... Total Geral .................................................................................................................................................. 2014 Ajuste a mercado Valor nominal dos contratos Diferencial a receber/(pagar) Custo Valor de atualizado mercado 2.003.970 814.407 806.007 (8.400) 981.614 173.932 207.375 33.443 1.630.000 3.633.970 1.970 816.377 29.073 835.080 27.103 18.703 832.000 1.813.614 2.935 176.867 10.352 217.727 7.417 40.860 50.000 (463) (307) 156 970.000 (8.404) (13.161) (4.757) 378.986 428.986 4.062.956 (2.306) (2.769) 813.608 (1.993) (2.300) 832.780 313 469 19.172 1.167.790 2.137.790 3.951.404 (83.157) (91.561) 85.306 (64.019) (77.180) 140.547 19.138 14.381 55.241 Instrumentos financeiros derivativos por prazo de vencimento: 2015 Até 03 meses.......................................................... De 03 a 12 meses .................................................. De 01 a 03 anos ..................................................... De 03 a 04 anos ..................................................... De 04 a 05 anos ..................................................... Total ....................................................................... Diferencial a receber 153.762 168.917 456.986 55.415 – 835.080 Diferencial a pagar (115) (1.475) (710) – – (2.300) Total 153.647 167.442 456.276 55.415 – 832.780 2014 Diferencial a receber 1.233 11.321 160.138 19.306 25.729 217.727 Diferencial a pagar (2.016) (2.239) (52.614) (20.311) – (77.180) Total (783) 9.082 107.524 (1.005) 25.729 140.547 Segue abaixo operações de hedge mantidas pelo Banco em 30 de junho de 2015 e de 2014: Data da operação 18/08/2011................................................................................ 04/11/2011................................................................................ 02/12/2011................................................................................ 01/11/2012................................................................................ 04/12/2012................................................................................ 14/02/2013................................................................................ 22/03/2013................................................................................ 10/07/2013................................................................................ 21/08/2013................................................................................ 10/09/2013................................................................................ 23/09/2013................................................................................ 01/10/2013................................................................................ 12/11/2013................................................................................ 07/02/2014................................................................................ 20/01/2015................................................................................ 02/04/2015................................................................................ 12/06/2015................................................................................ 30/06/2015................................................................................ Total ......................................................................................... Valor Principal US$ mil 100.000 38.879 24.020 12.718 50.000 50.000 50.000 80.000 100.000 50.000 30.000 40.000 100.000 80.000 50.000 20.000 100.000 50.000 1.025.617 Vencimento 18/08/2015 05/11/2018 04/06/2018 01/11/2017 04/12/2015 16/02/2016 22/03/2016 11/07/2016 22/08/2016 11/09/2017 25/09/2017 03/10/2016 14/11/2016 07/02/2018 20/01/2017 31/03/2017 31/03/2016 30/06/2017 Data da operação 31/03/2011................................................................................ 18/08/2011................................................................................ 04/11/2011................................................................................ 02/12/2011................................................................................ 01/11/2012................................................................................ 04/12/2012................................................................................ 14/02/2013................................................................................ 22/03/2013................................................................................ 17/06/2013................................................................................ 10/07/2013................................................................................ 21/08/2013................................................................................ 10/09/2013................................................................................ 23/09/2013................................................................................ 01/10/2013................................................................................ 12/11/2013................................................................................ 21/01/2014................................................................................ 07/02/2014................................................................................ Total ......................................................................................... Valor Principal - US$ mil 100.000 100.000 49.472 31.660 17.682 50.000 50.000 50.000 50.000 80.000 100.000 50.000 30.000 40.000 100.000 50.000 80.000 1.028.814 Vencimento 31/03/2016 18/08/2015 05/11/2018 04/06/2018 01/11/2017 04/12/2015 16/02/2016 22/03/2016 17/06/2015 11/07/2016 22/08/2016 11/09/2017 25/09/2017 03/10/2016 14/11/2016 21/01/2016 07/02/2018 Ajuste a mercado 2015 Ajuste a mercado positivo/ (negativo) - R$ mil (2.807) 2.130 3.123 (80) (885) (1.251) 940 (2.183) (5.076) (225) 980 (1.201) (2.488) 1.289 (666) 356 (43) – (8.087) 2014 Ajuste a mercado positivo - R$ mil 11.077 6.470 4.391 3.693 577 1.943 1.613 1.631 1.123 3.574 5.431 2.285 924 1.012 3.296 1.189 2.352 52.581 Em 30 de junho de 2015 e 2014 não há parcela inefetiva relacionada a essas operações de hedge. A efetividade apurada para a carteira de hedge está em conformidade com o estabelecido na Circular BACEN nº 3.082/02. 5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO MERCANTIL E PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ARRENDAMENTO MERCANTIL E OUTROS CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA: a) Composição da carteira de operações de crédito de R$ 3.844.431 (R$ 3.333.621 em 2014), arrendamento mercantil de R$ 103.459 (R$ 109.603 em 2014) e correspondente provisão para créditos e operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa: 2015 Operações em atraso Total das % provisão Curso Parcelas Parcelas operações Total das Provisão mínima normal a vencer vencidas (*) em atraso operações constituída Nível de risco AA ............................................. 0,00% 471.420 – – – 471.420 – A ............................................... 0,50% 2.651.927 – – – 2.651.927 13.260 B ............................................... 1,00% 336.704 43.345 2.920 46.265 382.969 3.830 C ............................................... 3,00% 284.143 32.847 2.618 35.465 319.608 9.588 D ............................................... 10,00% 44.965 18.746 2.247 20.993 65.958 6.596 E ............................................... 30,00% 4.637 8.907 1.720 10.627 15.264 4.579 F ............................................... 50,00% 1.207 6.802 1.531 8.333 9.540 4.770 G ............................................... 70,00% 834 4.529 1.282 5.811 6.645 4.652 650 15.797 8.112 23.909 24.559 24.559 H ............................................... 100,00% Total ......................................... 3.796.487 130.973 20.430 151.403 3.947.890 71.834 (*) inclui parcelas vencidas a partir de 15 dias 2014 Operações em atraso Total das Parcelas operações vencidas (*) em atraso – – – – 2.585 42.799 2.185 29.030 1.923 17.534 1.729 11.651 1.184 6.193 1.227 5.533 8.189 24.053 19.022 136.793 % provisão Curso Parcelas Total das Provisão mínima normal a vencer operações constituída Nível de risco AA ............................................. 0,00% 384.773 – 384.773 – A ............................................... 0,50% 2.272.223 – 2.272.223 11.361 B ............................................... 1,00% 352.281 40.214 395.080 3.951 C ............................................... 3,00% 238.026 26.845 267.056 8.012 D ............................................... 10,00% 54.672 15.611 72.206 7.220 E ............................................... 30,00% 2.323 9.922 13.974 4.192 F ............................................... 50,00% 1.252 5.009 7.445 3.723 G ............................................... 70,00% 337 4.306 5.870 4.109 544 15.864 24.597 24.597 H ............................................... 100,00% 3.306.431 117.771 3.443.224 67.165 Total ......................................... (*) inclui parcelas vencidas a partir de 15 dias b) Valor presente da carteira de operações de arrendamento mercantil: As operações de arrendamento mercantil são contratadas de acordo com a opção feita pelo arrendatário, com cláusulas de atualização pós-fixada ou com taxa de juros prefixada, tendo o arrendatário a opção contratual de compra do bem, renovação do arrendamento ou devolução ao final do contrato. A garantia dos arrendamentos a receber está suportada pelos próprios bens arrendados. O valor dos contratos de arrendamento mercantil é representado pelo seu respectivo valor presente, apurado com base na taxa interna de retorno de cada contrato. Esses valores, em atendimento às normas do Banco Central do Brasil, os quais estão resumidos a seguir: 2015 2014 Arrendamentos a receber .......................................................................................................................... 83.127 86.499 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil ........................................................................................ (82.472) (85.386) Bens arrendados ....................................................................................................................................... 206.467 252.444 Superveniência de depreciação ................................................................................................................ 12.289 30.322 Depreciação acumulada de bens arrendados ........................................................................................... (55.978) (96.182) Perda em arrendamento a amortizar......................................................................................................... 12.442 10.318 Amortização acumulada das perdas em arrendamento ............................................................................ (4.954) (3.269) (67.462) (85.143) Credores por antecipação de valores residuais ........................................................................................ 103.459 109.603 Total .......................................................................................................................................................... c) Concentração dos principais devedores: 2015 2014 R$ % R$ % 10 maiores devedores ........................................................................................... 150.368 3,81% 150.657 4,38% 50 seguintes maiores devedores ........................................................................... 374.029 9,47% 377.106 10,95% 100 seguintes maiores devedores ......................................................................... 234.432 5,94% 176.908 5,14% 80,78% 2.738.553 79,53% Demais devedores ................................................................................................. 3.189.061 Total ...................................................................................................................... 3.947.890 100,00% 3.443.224 100,00% d) Composição da carteira de operações de crédito e de arrendamento mercantil (valor presente) por atividade: 2015 2014 Operações de crédito e de arrendamento mercantil: Indústria ................................................................................................................................................... 50.338 54.250 Comércio ................................................................................................................................................. 920.296 845.064 Outros serviços ....................................................................................................................................... 180.022 181.849 Pessoa física ........................................................................................................................................... 2.797.234 2.362.061 Total .......................................................................................................................................................... 3.947.890 3.443.224 e) Composição da carteira de crédito e arrendamento mercantil por faixa de vencimento das operações por parcela: 2015 Curso Normal Em atraso Total Vencidos a partir de 15 dias ......................................................................................... – 20.430 20.430 A vencer: Até 3 meses................................................................................................................ 1.193.616 22.819 1.216.435 De 3 a 12 meses ........................................................................................................ 1.246.822 50.295 1.297.117 De 1 a 3 anos ............................................................................................................. 1.253.628 52.962 1.306.590 De 3 a 5 anos ............................................................................................................. 102.253 4.897 107.150 168 – 168 Acima de 5 anos ......................................................................................................... 3.796.487 151.403 3.947.890 Total ............................................................................................................................. 2014 Curso Normal Em atraso Total Vencidos a partir de 15 dias ......................................................................................... – 19.022 19.022 A vencer: Até 3 meses................................................................................................................ 1.055.758 20.127 1.075.885 De 3 a 12 meses ........................................................................................................ 1.048.177 44.639 1.092.816 De 1 a 3 anos ............................................................................................................. 1.114.248 49.557 1.163.805 De 3 a 5 anos ............................................................................................................. 88.137 3.448 91.585 111 – 111 Acima de 5 anos ......................................................................................................... 3.306.431 136.793 3.443.224 Total ............................................................................................................................. f) Movimentação da provisão para operações de crédito, outros créditos e arrendamento mercantil de liquidação duvidosa: 2015 2014 Saldo no início do semestre ................................................................................................................... 67.541 62.301 Provisão no semestre .............................................................................................................................. 19.045 31.093 Créditos baixados para prejuízo .............................................................................................................. (14.752) (26.229) Saldo no fim do semestre ....................................................................................................................... 71.834 67.165 No semestre findo em 30 de junho de 2015, o montante de créditos recuperados foi de R$ 7.165 (R$ 8.071 em 2014). O montante de operações renegociadas no semestre findo em 30 de junho de 2015 foi de R$ 22.536 (R$ 39.372 em 2014). CONTINUA DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 11 BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A. CONTINUAÇÃO 6. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS b) Diversas: 2015 2014 Créditos tributários (Nota 7) ...................................................................................................................... 162.997 165.016 Depósitos judiciais (*) ................................................................................................................................ 57.171 44.874 Impostos e contribuições a compensar ..................................................................................................... 9.462 8.502 Créditos a receber Toyota do Brasil ........................................................................................................... 2.658 707 1.056 1.215 Outros ........................................................................................................................................................ 233.344 220.314 Total .......................................................................................................................................................... Circulante .................................................................................................................................................. 62.099 61.284 171.245 159.030 Realizável a longo prazo ........................................................................................................................... (*) Refere-se basicamente aos depósitos judiciais referente ao processo da Contribuição Social, que está provisionado na rubrica de “Outras obrigações fiscais e previdenciárias”. 7. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: Os créditos tributários de impostos e contribuições foram constituídos sobre diferenças temporariamente indedutíveis e prejuízo fiscal acumulado. O Banco, considerando as perspectivas de resultados tributáveis futuros e em prazos compatíveis com seu planejamento estratégico de crescimento, registra os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social em atendimento ao requerido pelas Resoluções CMN nº 3.059/02 e 3.355/06. O incremento, reversão ou a manutenção dos créditos tributários são avaliados periodicamente, tendo como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados. Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, os créditos tributários apresentaram a seguinte composição: 2015 Constituição/ Saldo inicial (Realização) Saldo final I - Créditos tributários: Provisão para créditos de liquidação duvidosa ..................................................... 44.314 (3.051) 41.263 Passivos contingentes .......................................................................................... 50.089 6.239 56.328 Prejuízo Fiscal ...................................................................................................... 63.836 (5.224) 58.612 9.561 (2.767) 6.794 Outras adições temporárias ................................................................................. Total dos créditos tributários registrados em outros 167.800 (4.803) 162.997 créditos - diversos (Nota 6) ................................................................................ II - Obrigações fiscais diferidas: Avaliação a valor de mercado - Swap ................................................................... 19.761 (238) 19.523 5.070 (1.998) 3.072 Superveniência de depreciação ............................................................................ Total das obrigações fiscais diferidas registradas 24.831 (2.236) 22.595 em obrigações fiscais e previdenciárias (Nota 10) .......................................... 2014 Constituição/ Saldo inicial (Realização) Saldo final I - Créditos tributários: Provisão para créditos de liquidação duvidosa ..................................................... 36.455 6.102 42.557 Passivos contingentes .......................................................................................... 39.140 4.927 44.067 Prejuízo Fiscal ...................................................................................................... 76.231 (5.916) 70.315 9.477 (1.400) 8.077 Outras adições temporárias ................................................................................. Total dos créditos tributários registrados em outros 161.303 3.713 165.016 créditos - diversos (Nota 6) ................................................................................ II - Obrigações fiscais diferidas: Avaliação a valor de mercado - Swap ................................................................... 13.245 275 13.520 11.721 (4.140) 7.581 Superveniência de depreciação ............................................................................ Total das obrigações fiscais diferidas registradas 24.966 (3.865) 21.101 em obrigações fiscais e previdenciárias (Nota 10) .......................................... a) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários registrados no ativo, em 30 de junho de 2015: 2015 Crédito tributário Em 12 meses Em 24 meses Em 36 meses De 48 a 60 meses Total Passivos Contingentes ................................... – – – 56.328 56.328 Outras adições temporárias ........................... 6.794 – – – 6.794 PDD ................................................................ 30.206 7.034 2.916 1.107 41.263 Prejuízo Fiscal ................................................ 12.276 16.946 16.794 12.596 58.612 49.276 23.980 19.710 70.031 162.997 Valor contábil ................................................ Valor presente ............................................... 43.754 18.907 13.799 43.534 119.994 Em 30 de junho de 2015, o valor presente dos créditos tributários no montante de R$ 119.994 foi calculado considerando a taxa de Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI de 0,9953 % ao mês (12,62% ao ano). Os créditos tributários apresentados na coluna “de 48 a 60 meses” são oriundos substancialmente da realização de provisões para contingência. Adicionalmente também está sendo considerado como crédito a realizar nesse mesmo período aqueles decorrentes de prejuízo fiscal ocasionados pela superveniência de depreciação das operações de Arrendamento Mercantil. b) Composição e movimentação dos encargos tributários sobre o resultado referente aos semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014: 2015 2014 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda social Constituição de imposto de renda e contribuição social corrente: Lucro antes da tributação sobre o lucro, deduzidas as participações ..... 55.254 55.254 34.295 34.295 Adição da insuficiência de depreciação .................................................. 7.990 – 16.561 – Adições temporárias, decorrentes principalmente de provisão para créditos de liquidação duvidosa...................................... 88.942 89.546 106.508 108.439 Adições permanentes .............................................................................. 849 244 2.416 235 Exclusões temporárias, decorrentes principalmente de (83.980) (80.900) (80.900) reversão de provisão para créditos de liquidação duvidosa .................. (83.379) Base de cálculo dos tributos.................................................................... 69.656 61.064 78.880 62.069 Compensação do prejuízo fiscal (limitado a 30% a.a.) ........................... (20.896) – (23.664) – 25% 15% 25% 15% Alíquotas médias ..................................................................................... Total do imposto de renda e contribuição social antes das deduções .... (12.177) (9.160) (13.792) (9.311) (-) Dedução Lei Rouanet ......................................................................... – – 250 – 105 – 87 – (-) Programa alimentação trabalhador (PAT) ........................................... Total da despesa corrente de imposto de renda e contribuição social (12.072) (9.160) (13.455) (9.311) Constituição de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre adições temporárias: Sobre o ajuste de superveniência de depreciação.................................. 1.998 – 4.140 – Sobre prejuízo fiscal ................................................................................ (5.224) – (5.916) – 602 363 6.402 4.132 Sobre diferenças temporárias ................................................................. (8.797) (8.829) (5.179) Total das despesas................................................................................ (14.696) 8. CAPTAÇÕES: a) Depósitos: 2015 2014 Depósitos interfinanceiros (i) ..................................................................................................................... 120.124 320.487 136.623 121.151 Depósitos a prazo (ii) ................................................................................................................................. 256.747 441.638 Total .......................................................................................................................................................... Circulante .................................................................................................................................................. 77.865 340.549 Exigível a longo prazo ............................................................................................................................... 178.882 101.089 (i) São representados por Certificado de Depósitos Interfinanceiros com vencimentos até 3 de janeiro de 2017 (vencimentos até 21 de julho de 2015 em 2014); (ii) Depósitos a prazo com vencimentos até 20 de junho de 2017 (vencimentos até 10 de junho de 2016 em 2014). A composição por vencimento era a seguinte: 2015 2014 Até 03 meses............................................................................................................................................. 53.156 32.697 De 03 a 12 meses ..................................................................................................................................... 24.709 307.851 178.882 101.090 De 01 a 03 anos ........................................................................................................................................ 256.747 441.638 Total .......................................................................................................................................................... b) Concentração dos principais depositantes: 2015 2014 R$ % R$ % 10 maiores depositantes ................................................................................................. 199.725 77,79% 375.946 85,13% 50 seguintes maiores depositantes ................................................................................. 52.968 20,63% 56.628 12,82% 4.054 1,58% 9.064 2,05% 100 seguintes maiores depositantes ............................................................................... 100% 441.638 100% Total ................................................................................................................................ 256.747 c) Obrigações por empréstimos e repasses: 2015 2014 Obrigações por empréstimos no país (i) ................................................................................................... 250.106 180.026 Obrigações por empréstimos no exterior (i) .............................................................................................. 2.961.034 2.117.681 Total .......................................................................................................................................................... 3.211.140 2.297.707 Circulante .................................................................................................................................................. 1.101.553 116.336 Exigível a longo prazo ............................................................................................................................... 2.109.587 2.181.371 (i) O Banco possui captações junto a bancos no país, no exterior e com a Toyota Motor Credit Corporation, no valor total de US$ 1.025.617 ( US$ 1.028.814 em 2014) com o intuito de obter recursos para fomentar sua atividade de financiamento de veículos, com vencimentos até 05 de novembro de 2018, acrescido de variação cambial em moeda estrangeira e taxa de juros de 1,41% a.a. até 3,13% a.a. (1,20% a.a. até 3,13% a.a. em 2014). A composição por vencimento eram as seguintes: 2015 2014 Até 03 meses............................................................................................................................................. 318.348 5.222 De 03 a 12 meses ..................................................................................................................................... 783.205 111.114 De 01 a 03 anos ........................................................................................................................................ 1.985.888 1.606.882 123.699 574.489 De 03 a 05 anos ........................................................................................................................................ Total .......................................................................................................................................................... 3.211.140 2.297.707 d) Obrigação por emissão de Letras Financeiras: Em 30 de junho de 2015, o Banco possuía obrigações por emissão de Letras Financeiras (LF) no valor total de R$ 904.531 (R$ 827.031 em 2014) com vencimento até 29 de junho de 2017 e taxa de juros de 12,13% a 12,78% a.a. para pré-fixadas e indexador de 100,00% a 106,00% do CDI para pós-fixadas. A composição por vencimento eram as seguintes: 2015 2014 De 03 a 12 meses ..................................................................................................................................... – 694.687 904.531 132.344 De 01 a 03 anos ........................................................................................................................................ 904.531 827.031 Total .......................................................................................................................................................... 9. DÍVIDAS SUBORDINADAS: O montante registrado na rubrica “Dívidas subordinadas” refere-se a recursos captados através de CDBs e Letras Financeiras, que compõem o Patrimônio de Referência (“PR”), nível II, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07. Em 30 de junho de 2015 e 2014 apresentavam a seguinte composição: Tipo de papel Emissão Vencimento Valor Contratado Indexador 2015 2014 CDBs subordinados............................. 25/05/2010 26/10/2015 12.000 115,00% do CDI 21.041 18.507 CDBs subordinados............................. 25/05/2010 26/10/2015 20.000 114,00% do CDI 34.898 30.730 33.000 116,00% do CDI 56.064 49.257 LFs subordinados ................................ 17/09/2010 18/02/2016 65.000 112.003 98.494 Totais .................................................. Circulante ............................................ 112.003 – Exigível a longo prazo ......................... – 98.494 10. OUTRAS OBRIGAÇÕES: a) Fiscais e Previdenciárias: 2015 2014 Provisão para contingências fiscais (Nota 14c) ......................................................................................... 181.424 143.526 Provisão para imposto de renda................................................................................................................ 12.072 13.455 Provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 7).................................................. 22.595 21.101 Provisão para contribuição social ............................................................................................................. 5.496 5.586 Impostos e contribuições a recolher .......................................................................................................... 3.389 2.395 Total .......................................................................................................................................................... 224.976 186.063 Circulante .................................................................................................................................................. Exigível a longo prazo ............................................................................................................................... 20.957 204.019 21.436 164.627 2015 2014 Provisão para pagamentos a efetuar......................................................................................................... 11.769 13.835 Credores diversos ..................................................................................................................................... 10.872 8.383 5.098 3.710 Provisão para passivos contingentes (Nota 14c) ..................................................................................... 27.739 25.928 Total .......................................................................................................................................................... Circulante .................................................................................................................................................. 15.193 22.218 12.546 3.710 Exigível a longo prazo ............................................................................................................................... 11. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS: Os valores abaixo referem-se a transações com empresas ligadas. Em 30 de junho de 2015 e de 2014, os saldos das transações entre partes relacionadas eram os seguintes: 2015 2014 Ativo/(passivo) Receita/(despesa) Ativo/(passivo) Receita/(despesa) Floorplan ........................................................... 235 1.255 215 1.118 Valores a receber .............................................. 2.658 – 707 – Resultado de exercícios futuros ........................ (28.017) 14.426 (5.228) 3.027 b) Remuneração do pessoal chave da administração: A remuneração total do pessoal chave da administração para o semestre findo em 30 de junho de 2015 foi de R$ 1.027 (R$ 1.234 em 2014), a qual é considerada benefício de curto prazo. 12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: a) Capital Social: Em 30 de junho de 2015, o capital social do Banco é de R$ 243.291 (R$ 243.291 em 2014) e está dividido em 210.076.679 (210.076.679 em 2014) ações ordinárias nominativas. Aos acionistas está assegurado um dividendo anual mínimo de 25% do lucro, deduzido da reserva legal. Em 31 de dezembro de 2014 a administração propôs a retenção dos dividendos mínimos, conforme previsto no Art. 202 da Lei das Sociedades Anônimas previsto para as companhias fechadas, para a manutenção dos limites de capital acima do mínimo regulatório com o objetivo de continuar expandindo sua participação no mercado. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2015 e aprovado pelo BACEN em 01 de julho de 2015, foi deliberado o aumento do capital social do Banco, dos atuais R$ 243.291 para R$ 292.092, sendo o referido aumento no valor de R$ 48.801, mediante a emissão de 18.869.000 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. As ações ora emitidas são totalmente subscritas pelo acionista Toyota Financial Services Americas Corporation, mediante o expresso consentimento a Toyota Motor Insurance Services, Inc., que neste ato expressamente renunciou a seu direito de preferência em relação a esta subscrição, e neste ato integralizadas mediante a capitalização de parcela da conta de Reserva de Lucros da Sociedade, assim composta: R$ 22.689 correspondente ao saldo constituído em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 e R$ 26.112 correspondente ao saldo constituído em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. 13. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS: a) Despesas administrativas: 2015 2014 Comissões pagas às concessionárias Toyota ........................................................................................... 28.840 29.197 Serviços técnicos especializados ............................................................................................................. 14.771 12.441 Serviços de terceiros ................................................................................................................................. 8.192 6.709 Cobrança ................................................................................................................................................... 4.510 5.638 Promoções e relações públicas................................................................................................................. 4.205 5.078 Processamento de dados .......................................................................................................................... 4.098 3.845 Outras ........................................................................................................................................................ 4.251 3.009 Aluguéis ..................................................................................................................................................... 2.440 2.335 Amortizações e depreciações ................................................................................................................... 2.267 2.226 Comunicações ........................................................................................................................................... 1.958 1.520 1.551 1.299 Serviços do sistema financeiro .................................................................................................................. 77.083 73.297 Total .......................................................................................................................................................... b) Outras receitas operacionais: 2015 2014 Recuperações de encargos e despesas ................................................................................................... 14.897 13.190 Royalties (uso da marca Toyota)................................................................................................................ 1.237 1.284 Atualização de Impostos ........................................................................................................................... 2.453 1.677 1.307 1.896 Outras ........................................................................................................................................................ 19.894 18.047 Total .......................................................................................................................................................... c) Outras despesas operacionais: 2015 2014 Descontos concedidos em renegociações ................................................................................................ 6.480 3.964 Atualização de impostos passivos ............................................................................................................. 2.447 1.669 Contingências passivas ............................................................................................................................. 611 1.048 329 1.077 Outras ........................................................................................................................................................ 9.867 7.758 Total .......................................................................................................................................................... d) Resultado não operacional: O resultado não operacional refere-se, principalmente, a provisão para desvalorização de bens não de uso próprio e a lucros e prejuízos auferidos na alienação de veículos retomados em processo de busca e apreensão ou retomada de posse. 14. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS, FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS: a) Ativos contingentes: Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, não foram reconhecidos ativos contingentes e não existem processos classificados como prováveis de realização. b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais: As provisões para processos fiscais e previdenciários são representadas por processos judiciais e administrativos de tributos federais e municipais e são compostas por obrigações legais e passivos contingentes. c) Movimentação da provisão para contingências e obrigações legais: 2015 2014 Saldo no início do semestre ................................................................................................................... 166.799 131.194 Atualização monetária ............................................................................................................................. 2.962 1.669 Constituição ............................................................................................................................................. 16.796 16.236 (35) (1.863) Reversão ................................................................................................................................................. 186.522 147.236 Saldo no final do semestre ..................................................................................................................... 2015 2014 Provisão para contingências (Nota 10b) ................................................................................................... 5.098 3.710 181.424 143.526 Obrigação Legal (Nota 10a) ...................................................................................................................... 186.522 147.236 Total .......................................................................................................................................................... Incluem ações de natureza tributária, para PIS no montante de R$ 13.032 (R$ 10.165 em 2014), para COFINS no montante de R$ 110.578 (R$ 88.020 em 2014) defendemos a incidência das contribuições sobre o faturamento, entendido como a receita da venda de bens e serviços. Contribuição Social - Isonomia no montante de R$ 57.814 (R$ 45.341 em 2014) enquanto a Lei aumentou a alíquota de CSLL das empresas financeiras e seguradoras para 15%, discutimos a ausência de respaldo constitucional e, por isonomia, defendemos a incidência à alíquota normal de 9%. E ações de natureza cível no montante de R$ 5.098 (R$ 3.710 em 2014). d) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis: Em 30 de junho de 2015 o montante de passivos contingentes classificados como perdas possíveis é de R$ 16.244 (R$ 14.795 em 2014), decorrentes principalmente de ações de natureza cível e fiscal. e) Órgãos reguladores: Não existem processos administrativos em curso por parte de órgãos reguladores, integrantes do Sistema Financeiro Nacional. 15. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS: A estrutura de gerenciamento de Riscos permite a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos associados ao Banco Toyota. A estrutura tem dimensão proporcional aos riscos referentes à complexidade dos produtos oferecidos pelo Banco, natureza das operações e diretrizes de exposição ao risco. Em função da necessidade de reporte internacional, os controles e políticas seguem as diretrizes recomendadas pela nossa matriz. A estrutura de gerenciamento de Riscos possui como atribuições a identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos Riscos de Crédito, Operacional, Mercado e Liquidez. As Responsabilidades: A unidade responsável pelo gerenciamento é segregada das atividades de auditoria interna e operacionais do Banco, estando subordinada à Diretoria Financeira e de Riscos para os Riscos de Crédito e Operacional e à Diretoria de Operações para os Riscos de Mercado e Liquidez. As definições, diretrizes e planos de ação inerentes ao gerenciamento das atividades passíveis de Riscos são analisados e aprovados pela administração do Banco. Com a finalidade de medir, monitorar e controlar a exposição aos riscos, o "ANCO IMPLEMENTOU O #OMITã DE 2ISCOS ADEQUADO COM A NATUREZA DAS OPERA½µES / COMITã £ CONSTITU¤DO POR s $IRETOR 0RESIDENTE s6ICE0RESIDENTE %XECUTIVO s $IRETOR &INANCEIRO E 2ISCOS s $IRETOR DE #R£DITO E /PERA½µES s 'ERENTE DE 2ISCO O comitê é responsável por formalizar as aprovações de políticas, metodologias aplicadas e acompanhar o gerenciamento de riscos do Banco, manifestando-se quanto aos principais resultados reportados. Além desse, o Comitê de Ativos e Passivos (ALCO) do Banco é responsável por formalizar, analisar e definir as estratégias e resultados ligados aos Riscos de Mercado e ,IQUIDEZ/!,#/£CONSTITU¤DOPORs$IRETOR&INANCEIROE2ISCOSs$IRETORDE#R£DITOE/PERA½µESs3UPERVISORDE4ESOURARIA s3UPERVISORDE3ERVI½OSDE4ESOURARIAE2ISCOSDE-ERCADOE,IQUIDEZÁrea de Riscos de Crédito e Operacional: Responsável por implementar a estrutura de gerenciamento do risco aprovada pelo Comitê de Risco, incluindo as políticas, processos e procedimentos. A área de riscos define os métodos para identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos riscos. Serviços de Tesouraria e Riscos de Mercado e Liquidez: Responsável por implementar a estrutura de gerenciamento do riscos de mercado e liquidez, incluindo as políticas, processos, procedimentos e relatórios regulamentares, além da participação efetiva no ALCO. Auditoria Interna: Efetua verificações independentes quanto à efetividade do gerenciamento dos riscos. Compliance: Responsável pela verificação da aderência dos processos às normas estabelecidas pelos órgãos reguladores e auto-reguladores. Controles Internos: Responsável pelo monitoramento dos processos, visão e missão do Banco, com intuito de verificar se os colaboradores estão seguindo as diretrizes que foram estabelecidas nas políticas e procedimentos estipulados pela alta administração. Controladoria: Responsável por desenhar, aprovar e implementar a estrutura de gerenciamento de capital, incluindo as políticas, processos e procedimentos, conforme previsto na Resolução nº 3.988/11. Responsável pelo cálculo de alocação de capital, conforme previsto no Acordo de Basiléia III e requerimentos do Banco Central do Brasil. Risco de Crédito: Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador (clientes) de suas respectivas obrigações financeiras nos termos acordados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do cliente, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos DERECUPERA½áO/2ISCODE#R£DITOCOMPREENDEENTREOUTROSs/2ISCODE#R£DITODACONTRAPARTEs!OCORRãNCIADEDESEMBOLSOS para honrar avais, fianças, obrigações e compromissos. O Escopo: A estrutura de gerenciamento do Risco de Crédito permite a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos associados ao Banco. A estrutura tem dimensão proporcional aos riscos referentes à complexidade dos produtos oferecidos pelo Banco, natureza das operações e diretrizes de exposição ao risco. As Atribuições ! ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO CONTEMPLA s 0OL¤TICAS E ESTRAT£GIAS CLARAMENTE DEFINIDAS E DEVIDAMENTE DOCUMENTADAS s6ALIDA½áO DE SISTEMAS MODELOS E PROCEDIMENTOS INTERNOS s %STIMATIVA DE PERDAS ASSOCIADAS AO 2ISCO DE #R£DITOBEMCOMOACOMPARA½áOCOMASPERDASEFETIVASs0ROCEDIMENTOSPARARECUPERA½áODECR£DITOSs3ISTEMASROTINASE procedimentos que permitem identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao Risco de Crédito, seja ele na visão INDIVIDUALOUAGREGADAs!DEQUA½áODOSN¤VEISDE0ATRIM¯NIODE2EFERãNCIA02EDOSPROVISIONAMENTOSCOMPAT¤VEISAORISCO ASSUMIDOs!VALIA½áODASOPERA½µESSUJEITASAO2ISCODE#R£DITOBEMCOMOOESTABELECIMENTODECRIT£RIOSEPROCEDIMENTOS PARACONCESSáOEGESTáODOCR£DITOs#LASSIFICA½áODASOPERA½µESSOBOSASPECTOSDESITUA½áOECON¯MICOFINANCEIRADADOS CADASTRAISCLUSTERSMITIGADORESDERISCOSGARANTIASEFAIXASDEATRASOs2ELATRIOSGERENCIAISPERIDICOSPARAAADMINISTRA½áO As Responsabilidades: A Diretoria Financeira e de Riscos do Banco Toyota é responsável por prover os recursos necessários para a efetiva gestão do Risco de Crédito e pelo acompanhamento das atividades inerentes a essa gestão. Os relatórios periódicos, bem como as diretrizes adotadas pela área de gestão do Risco de Crédito são avaliados e aprovados pela administração do Banco. Risco de Mercado: Risco de Mercado está diretamente relacionado às flutuações de preços e taxas, ou seja, às oscilações de bolsas de valores, mercado de taxas de juros e mercado de câmbio e dos preços de mercadorias (commodities) dentro e fora do país, que trazem reflexos nos preços dos ativos. O processo de gestão abrange uma abordagem sobre todas as operações que estão sujeitas ao risco de perda financeira proveniente da exposição a variações de taxas de juros que possam afetar o Banco. O monitoramento da gestão é realizado diariamente e está alinhado com as diretrizes da Toyota Financial Service Americas - TFSA, fundamentado nas regulamentações do Novo Acordo de Basiléia - BIS III e às normatizações do Conselho Monetário Nacional. Com a finalidade de medir, monitorar e controlar a exposição aos riscos de mercado, o Banco implementou o ALCO adequado com a natureza das operações, conforme descrito anteriormente. Metodologiass#ÕLCULODO VaR (Value at Risk ou Valor em Risco): Valor que representa a perda esperada durante um certo intervalo de tempo, sob CONDI½µESNORMAISDEMERCADOCOMUMGRAUDECONFIAN½ACONSIDERADOADEQUADOs$ESCASAMENTODE!TIVOSE0ASSIVOS!TIVOS E0ASSIVOSSáOMARCADOSAMERCADO-ARKTO-ARKETPORCARTEIRAEINDEXADORPELOSRESPECTIVOSPRAZOSDEDURA½áOs3IMULA½áO do Cenário de Stress (Stress Test): Realizado para estimar possíveis perdas no capital da organização (patrimônio) em situações de anormalidade de mercado ou volatilidade. São utilizados como premissas para o cenário de simulação as políticas e limites INTERNOSPARAEXPOSI½áOAORISCOs6ALIDA½áODO-ODELO"ACK4ESTING6ISAVERIFICARAEFICIãNCIADOPROCESSODEGESTáODERISCO DEMERCADOs!NÕLISEDE3ENSIBILIDADE#OMPORTAMENTODACARTEIRADO"ANCOEMCASODEALTERA½áONASCURVASDASTAXASDE JUROSDECADAFATORDERISCOs0ARAEFEITODECÕLCULODAPARCELA2"!.NAAPURA½áODOCAPITALREGULATRIOUTILIZASEANÕLISEDE sensibilidade. Esta metodologia leva em consideração o comportamento da carteira do Banco em caso de alteração nas taxas de juros pré fixados, sendo considerado um deslocamento paralelo da curva. Risco de Liquidez: O Risco de Liquidez resulta da CONTINUA TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS 12 CONTINUAÇÃO possibilidade do Banco ter acesso limitado à disponibilidade de caixa em valor suficiente para honrar as saídas de caixa necessárias à liquidação financeira de suas operações. Metodologias: Fluxo de Caixa: Colchão de Liquidez para o Cenário Normal (“DAF1”): Os fluxos de caixa são projetados em vértices mensais considerando os valores de passivos e ativos no vencimento, projeções de despesas futuras, pagamentos antecipados, projeções de novas operações de crédito e qualquer evento que venha afetar o fluxo de caixa no horizonte de um ano. Neste cenário é considerado que o Banco tem disponibilidade a 80% da linha de crédito não utilizada e as operações de CDB com liquidez diária emitidas para dealers não são consideradas para composição do colchão de liquidez. Colchão de Liquidez para o Cenário de Stress (“DAF2”): São consideradas as mesma premissas do cenário normal, porém, neste cenário o Banco não tem acesso a linha de crédito. É realizado no mínimo trimestralmente o teste de aderência do fluxo de caixa projetado utilizando as informações do caixa efetivo diário gerado pelo Departamento de Back-Office de Tesouraria. Risco Operacional: A Melhoria Contínua de processos é uma das principais diretrizes do Banco Toyota. Nesse sentido, o gerenciamento do Risco Operacional torna-se peça fundamental para segurança de nossos clientes, colaboradores e acionistas. Objetivos do Gerenciamento de Risco Operacional: A estrutura de gerenciamento de risco operacional tem como objetivo desenvolver estratégias para identificar, avaliar, monitorar e controlar/reduzir os riscos operacionais associados ao Banco Toyota. Definição de Risco Operacional: Risco Operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo Banco, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Banco. Não são considerados nesta definição os riscos estratégicos e os de imagem. Os eventos de risco operacional devem ser CLASSIFICADOSEMN¤VEISCONFORMEESTABELECIDONA2ESOLU½áONDO#ONSELHO-ONETÕRIO.ACIONALs&RAUDEINTERNA s&RAUDEEXTERNAs$EMANDASTRABALHISTASESEGURAN½ADEFICIENTEDOLOCALDETRABALHOs0RÕTICASINADEQUADASRELATIVASACLIENTES PRODUTOSESERVI½OSs$ANOSAATIVOSF¤SICOSPRPRIOSOUEMUSOPELO"ANCOs)NTERRUP½áODASATIVIDADESDO"ANCOs&ALHASEM SISTEMASDETECNOLOGIADAINFORMA½áOs&ALHASNAEXECU½áOCUMPRIMENTODEPRAZOSEGERENCIAMENTODASATIVIDADESNO"ANCO !TRIBUI½µES DO 'ERENCIAMENTO DE 2ISCO /PERACIONAL ! ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO CONTEMPLA s )DENTIFICA½áO AVALIA½áO MONITORAMENTO CONTROLE E MITIGA½áO DOS 2ISCOS /PERACIONAIS s $OCUMENTA½áO E DEVIDO ARMAZENAMENTO DAS INFORMA½µES REFERENTESÍSPERDASASSOCIADASAESSERISCOs%MISSáODERELATRIOQUEPERMITEIDENTIFICARECORRIGIRRAPIDAMENTEASDEFICIãNCIAS APONTADASs0REVERAAVALIA½áODOSTESTESDECONTROLENOM¤NIMOUMAVEZAOANOs#RIA½áOIMPLEMENTA½áOEMANUTEN½áODAS POL¤TICASEPROCEDIMENTOSINERENTESAO2ISCO/PERACIONALs$ISSEMINA½áODAPOL¤TICADEGERENCIAMENTODE2ISCO/PERACIONAL EMTODOSOSN¤VEISDAORGANIZA½áOs%STABELECIMENTODEPLANOSDECONTINGãNCIAPARAASSEGURARACONTINUIDADEDOSNEGCIOS s )MPLEMENTA½áO MANUTEN½áO E DIVULGA½áO DE PROCESSO DE COMUNICA½áO E INFORMA½áO -AIORES INFORMA½µES PODEM SER encontradas no endereço www.bancotoyota.com.br/ Quemsomos/Informativos. 16. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL: O gerenciamento de capital tem como objetivo dar suporte ao Banco na manutenção de um nível de capital compatível com os riscos incorridos em suas operações, e tem por fundamento um processo contínuo de monitoramento e controle de seu capital, avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que o Banco está sujeito, planejamento de metas e de necessidade de capital considerando os objetivos estratégicos do Banco e uma postura prospectiva, antecipando os efeitos sobre o capital de possíveis mudanças nas condições de mercado. Abaixo segue resumo da estrutura de gerenciamento de capital do Banco em 30 de junho de 2015 e 2014: BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A. Presidente Vice-Presidente Executivo Diretor de Operações e Crédito Diretor de Finanças e Risco Gerente de Controles Internos e Compliance Gerente de Auditoria Interna Controller Gerente de Risco Gerente de Planejamento Supervisor de Serviços de Tesouraria e Riscos de Mercado de Liquidez Descrição dos Papéis e Responsabilidades: Controladoria: Responsável pelo cálculo de alocação de capital, conforme previsto no Acordo de Basiléia III e requerimentos do Banco Central do Brasil, bem como pela projeção da necessidade futura de capital com base no planejamento estratégico do Banco. Risco: Responsável pelas análises de risco de crédito e operacional e seus impactos na alocação de capital. Serviços de Tesouraria e Riscos de Mercado e Liquidez: Responsável pelas análises de risco de mercado e liquidez e seus impactos na alocação de capital. Planejamento: Responsável pelo planejamento estratégico do Banco, pelas projeções de crescimento do negócio e pela projeção da necessidade futura de capital. Auditoria Interna: Efetua verificações independentes quanto à efetividade do gerenciamento de capital. Compliance: Responsável pela verificação da aderência dos processos às normas estabelecidas pelos órgãos reguladores e auto-reguladores. Controles Internos: Responsável pelo monitoramento dos processos, visão e missão do Banco, com intuito de verificar se os colaboradores estão seguindo as diretrizes que foram estabelecidas nas políticas estipuladas pela alta administração. Maiores informações podem ser encontradas no endereço www.bancotoyota.com.br/ Quemsomos/Informativos. 17. OUTRAS INFORMAÇÕES: Acordos de Compensação e liquidação de Obrigações - Resolução CMN nº 3.263/05 - o Banco Toyota do Brasil S.A. possui acordo de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), firmados com pessoas jurídicas, resultando em maior garantia de liquidação financeira com as partes as quais possua essa modalidade de acordo. 18. EVENTOS SUBSEQUENTES: A Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015 (“MP”), elevou a alíquota da Contribuição Social de 15% para 20% com vigência a partir de 1º de setembro de 2015. Tendo em vista o prazo de 120 dias para conversão da referida MP em Lei e considerando a insegurança quanto à efetiva manutenção dos termos originalmente previstos em MP, não foi reconhecido qualquer efeito pela referida elevação da alíquota sobre créditos tributários em 30 de junho de 2015. A DIRETORIA Leda Carvalho - Contadora - CRC 1SP211701/O-3 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Aos Administradores e acionistas Banco Toyota do Brasil S.A. administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Introdução Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Toyota do Brasil S.A. (“Instituição”), que compreendem o Base para opinião com ressalva balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido A Instituição registra as operações e elabora as suas informações contábeis com observância das práticas contábeis e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento explicativas. mercantil como provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente (Notas 2 (e) e 5). Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras Essas práticas não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a disposição da Lei A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de no 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante, realizável a longo prazo e rendas/despesas de operações de arrendamento acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do mercantil, mas propiciam a apresentação do resultado e do patrimônio líquido em conformidade com as práticas contábeis Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações aplicáveis. financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Opinião com ressalva Responsabilidade dos auditores independentes Em nossa opinião, exceto quanto a não reclassificação descrita no parágrafo base para a opinião com ressalva, as demonstrações Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de Banco Toyota do Brasil S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. funcionar pelo Banco Central do Brasil. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e São Paulo, 24 de agosto de 2015 divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada PricewaterhouseCoopers apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas Auditores Independentes Maria José de Mula Cury circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui CRC 2SP000160/O-5 Contadora CRC 1S192785/O-4 Negócios Comércio Diminuir o parcelamento das vendas sem juros, elevar o capital do giro e segurar a emissão de cartões próprios viram opção para redes como Magazine Luiza, Riachuelo, Telhanorte e Boticário Maiores do varejo restringem crédito e fortalecem caixa para driblar a crise ESTADÃO CONTEÚDO VENDAS Flávia Milhassi São Paulo [email protected] G Limitar o crédito, elevar a integração dentro das unidades, diminuir a emissão de cartões próprios, reduzir a capacidade de parcelamento e elevar o capital de giro. Essas são as apostas feitas por redes como Magazine Luiza, O Boticário, Telhanorte, Riachuelo e Raia Drogasil para enfrentar a crise e manter o crescimento. Para conseguir isso, além da redução dos parcelamentos sem juros, há quem pretenda reduzir a emissão de cartões próprios (private label). “A crise nos impõe a olhar para o nosso caixa. Hoje temos 26 milhões de cartões emitidos com a marca Riachuelo. Ao mês a emissão mensal chega a 150 mil, vamos reduzir a emissão para preservar as nossas contas”, afirmou o presidente da rede de vestuário, Flávio Rocha. Além dessa medida, a marca tem prestado mais atenção nos processos logísticos para abrir o seu canal de venda on-line. “Estamos integrando os processos para no começo de 2017 abrir nosso e-commerce”, disse Rocha. Na Riachuelo a aposta é diminuir a emissão de cartões próprios Na rede de home center Telhanorte as mudanças giram em torno da concessão de crédito direto com as instituições bancárias, tirando do varejista o financiamento do consumo. Material de construção “No setor de material de construção dois terços das compras são financiadas. Já baixamos o parcelamento sem juros de 12 para 10 vezes e hoje está em oito. Isso é fundamental para a gestão do crédito”, diz o diretor da Telhanorte, Manuel Corrêa. O financiamento do consumo por meio do varejo foi ressaltada pela presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, como uma iniciativa que deveria ser melhor avaliada pelo governo. “Temos que destravar a economia, mas não podemos fazer sozinhos. Na última sexta-feira ficamos reunidos no Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) pensando em medias que ajudem a fazer a economia andar”, disse a executiva durante o 18º Fórum de Varejo da Amé- rica Latina que ocorre na Latam Retail Show, promovida pela GS&MD – Gouvêa de Souza, em São Paulo. Luiza mencionou também que, para continuar a investir, é necessário as redes terem maior acesso ao crédito, e menos burocracia para obtê-lo “Temos uma linha de crédito para investir, mas o dinheiro está lá parado por conta da burocracia”. A executiva, que também preside o IDV, afirmou que essa é a hora do setor se unir e mostrar ao governo a potência do varejo no Brasil. “Precisamos falar com o governo federal para mostrar o papel fundamental do varejo para a economia brasileira”, disse Luiza Helena. “Vivemos em uma sociedade que apenas 54% das famílias têm máquina de lavar roupa e 10% tem televisão de tela plana. Temos um déficit habitacional de 20 milhões. Se for construído esse número de casas, pensa o quanto a gente não vai vender nesse País?”, perguntou Luiza. Em seu Magazine, ao invés de demitir e desacelerar a abertura de lojas, a medida tem sido empregar o valor de investimento (cerca de R$ 150 milhões) da melhor forma possível. “Compramos 17 lojas do Pontofrio e da Casas Bahia e vamos abrir 30 pontos de venda este ano”, detalhou a empresária. Quem também apostou na manutenção dos planos de expansão foi a rede de farmácias Raia Drogasil. A empresa manterá o plano agressivo de novas unidades, e aproveitará o mercado imobiliário fragilizado para melhorar os contratos de aluguel. “Vamos abrir 130 lojas em 17 estados esse ano”, informou o presidente da rede, Marcílio Pousada. Imunes Para ele, o segmento de farmácia é imune a crise e até se beneficia. “Para a rede, a alocação de capital em abertura de lojas é uma boa estratégia nesse período”. O executivo afirmou que, com o aumento de pontos disponíveis para locação, a rede não terá problema para atingir a meta de 2015. No Grupo O Boticário o investimento em um centro de distribuição em Salvador e duas novas fábricas tem ajudado a marca a crescer mesmo diante do cenário nebuloso. “Já investimos R$ 1 milhão em infraestrutura”, disse o CEO da marca, Artur Grynbaum. O executivo afirmou ainda que, além dessas iniciativas já mencionadas, ampliar o modelo de negócio ajuda a empresa se manter rentável. “Criamos a ‘Quem disse, Berenice?’ e nos inserimos no mercado de venda direta com a marca O Boticário e com a Eudora” relatou.