André Montillo
UVA
 Definição:
É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma
Solução de Continuidade no Tecido Ósseo.
 Etiologia: Trauma
 Forças Físicas: Atuam no osso para produzir uma Fratura
 Força Compressão
 Força de Cisalhamento
 Força de Tensão: Angulação/Torção/Tração
O Tecido Ósseo é Rígido porém se caracteriza por uma certa
elasticidade sendo possível sofrer ligeiras angulações sem sofrer
alterações estruturais.
 Estrutura Óssea: Resistência do Osso
 Osso Cortical:
 Maior Resistência:
• Força de Compressão
• Força de Cisalhamento
 Menor Resistência
• Força de Tensão: Angulação, Torção ou Tração

Osso Esponjoso: Estrutura semelhante a uma Esponja.
 Menor Resistência: Força de Compressão (Esmagamento)
 Produção da Fratura:
 Osso Cortical:
Fratura da Cortical Óssea geralmente é produzida por Falhas Tensionais no Osso
conseqüente as Forças de Angulação, Torção ou Tração. Ocorrerá uma Falha na
Cortical da Convexidade da Deformidade.
O Aspecto da Fratura pode determinar o Tipo de Força que produziu a lesão óssea:
o Força de Angulação: Fraturas Transversas/Obliquas
Curtas/Arrancamentos(Avulsão)
o Força de Torção: Rotatória: Fraturas Espiróides: Fraturas Obliquais
Longas/Espiral
 Osso Esponjoso:
o Força de Compressão: Ocorrerá a impactação de uma cortical sobre a outra.
Na Infância: Fratura Subperióstica na criança onde ocorrerá a compressão da cortical
no nível esponjoso produzindo o esmagamento da cortical mantendo o periósteo
íntegro.
 Classificação do Trauma:
 Trauma Direto:
Quando o trauma atinge diretamente o osso fraturado.
 Trauma Indireto:
Quando o Trauma atinge um osso e esta energia é transmitida através de
1 ou mais articulações, lesando outro osso a distância.
 Classificação da Fratura:
 Localização
 Extensão
 Configuração
 Relação entre os Fragmentos
 Relação da Fratura com o Meio Externo
 Classificação do Trauma:
 Trauma Direto:
 Trauma Indireto:
 Classificação da Fratura:
 Localização:
o Diafisária
o Metafisária
o Epifisária: Intra-articular
 Extensão:
o Completa: Atinge Todas as Corticais do Osso
o Incompleta: 1 ou mais Corticais do Osso Permanecem Íntegras:
Fraturas Lineares
 Fraturas em Galho Verde: criança
 Fraturas por Infração
 Fraturas por Estresse
o Patológica
o Por Insuficiência
 Classificação da Fratura:
 Localização:
o Diafisária
o Metafisária
o Episisária: Intra-articular
 Classificação da Fratura: Extensão:
o Completa: Atinge Todas as Corticais do Osso
o Incompleta: 1 ou mais Corticais do Osso Permanecem Íntegras:
o Patológica
o Por Insuficiência
Classificação da Fratura:
 Configuração:
o Transversa
o Oblíquas Curta e Longas
o Espiral
o Simples: Apenas 2 Fragmentos
o Cominutiva: 3 ou mais Fragmentos
o Fratura em Asa de Borboleta: 3º Fragmento com aspecto de Asa de Borboleta
 Relação entre os Fragmentos:
o Sem Desvio
o Com Desvio: Fragmento Distal da Fratura é que Determina o Tipo de Desvio:
 Lateral
 Angulada
 Rodada
 Diastase: Afastamento entre os Fragmentos
 Cavalgada
 Impactada
Classificação da Fratura:
 Configuração:
o Transversa
o Oblíquas Curta e Longas
o Espiral
o Simples: Apenas 2 Fragmentos
o Cominutiva: 3 ou mais Fragmentos
o Fratura em Asa de Borboleta: 3º Fragmento com aspecto de Asa de Borboleta
Classificação da Fratura:
 Relação entre os Fragmentos:
o Sem Desvio
o Com Desvio: Fragmento Distal da Fratura é que Determina o Tipo de Desvio:
 Lateral / Angulada / Rodada / Cavalgada / Impactada
 Diastase: Afastamento entre os Fragmentos
Classificação da Fratura:
 Relação da Fratura com o Meio Externo:
o Fratura Fechada:
Não Há qualquer Comunicação do Foco da Fratura com o Meio Externo.
o Fratura Aberta ou Exposta:
Quando Há Comunicação Direta ou Indireta do Foco de Fratura com o
Meio Externo.
Classificação da Fratura:
 Relação da Fratura com o Meio Externo:
o Fratura Fechada:
o Fratura Aberta ou Exposta:
 Complicações da Fratura: Estão Relacionadas com a Fratura e/ou com o
Tratamento
 Fraturas Não Complicadas
 Fraturas Complicadas:
o Complicações Locais: Morbidade
 Retardo de Consolidação
 Pseudo-artrose
 Consolidação Viciosa: Consolidação com Desvio ou Deformidade
 Lesões de Estruturas Nobres: Tendões/Vasos Sangüíneos/Nervos Periféricos
 Infecção
 Pseudo-artrose Infectada
 Síndrome Compartimental: Complicação Vascular-neurológica
o Complicações Sistêmicas: Mortalidade
 Hemorragias: Distúrbios Hemodinâmicos
 Embolia Pulmonar
 Infecção Generalizada: Síndrome Séptica
 Trombose Venosa Profunda: TVP
 Diagnóstico:
 Anamnese
 Exame Físico
 Exames Complementares:
o Raio X
o Tomografia Computadorizada (TC) com Montagem em 3 D
o Ressonância Nuclear Magnética (RNM)
 Diagnóstico:
 Anamnese:
o Análise do Agente: Trauma
o Análise do Objeto: Paciente
o Análise do Agente: Trauma
 Quando: Momento do Trauma
 Como: Queda (Altura)/ Acidente (Qual a Energia Cinética Envolvida)
 Local: Onde Ocorreu o Trauma
 Tipo de Trauma: Direto/Indireto/Todos os Detalhes Possíveis
o Análise do Objeto: Paciente
 Idade
 Nível de Consciência
 Barreira Lingüística
 Local Atingido
 Ouviu Algum Barulho: Estalo
 Regiões que Sente Alguma Alteração
 Sente Algum Atrito
 Diagnóstico:
 Exame Físico:
o Dor: Posições Antálgicas/Proteção de Regiões
o Edema
o Deformidades
o Crepitação: Mobilidades Anormais para a Região
o Equimoses/Hematomas
o Impotência Funcional
o Avaliar a Integridade da Pele e Partes Moles: Fratura Exposta
o Avaliar Pulsos e Nervos Periféricos
o Avaliar as Regiões Proximal e Distal do Local Traumatizado
o Avaliar Outros Órgãos e Sistemas: Tórax/Abdômen/SNC
o Politraumatizado: Realizar o ABC da VIDA
Atenção: Fraturas Incompletas/Impactadas/Sem Desvio/Estáveis que podem ser
Oligossintomáticas: Está Andando ou Mobilizando o Membro Comprometido Não
Necessariamente Significa Não Haver Fratura
Atenção: Uma Fratura Evidente pode Ocultar uma Segunda Fratura
 Exames Complementares:
 Raio X :
o 1º Exame sempre a ser solicitado
o No mínimo em 2 incidências
o Alguns casos indicação absoluta de outras incidências
o Sempre incluir as Articulações proximal e distal do nível da fratura
o Não diagnosticando no 1º momento, trata-se como houvesse fratura e repete o
Raio X em 2 semanas, confirmando ou não o diagnóstico
 TC com Montagem em 3 D:
o Fraturas articulares: Avaliar a integridade da superfície articular
o Diagnóstico duvidoso ou avaliar melhor a fratura para classifica-la e definir o
tratamento: Fratura de Coluna Vertebral e Bacia
 RNM:
o Utilização restrita nos casos de fratura
o É indicada para diagnóstico de lesões de partes moles: extra e intra-articular
o Em casos específicos de fratura está indicada: Fratura de Escafóide do Carpo
 Tratamentos:
 Conservadores:
o Tala gessada
o Aparelho gessado
o Redução Incruenta e aparelho gessado
o Imobilizadores
o Imobilização de esparadrapo
o Talas de Alumínio
 Cirúrgicos: Osteossíntese
o Fios Intra-ósseos: Kischner, Steiman
o Placa e Parafusos
o Hates Intra-medulares: Bloqueadas e Não Bloqueadas
o Próteses Total e Parcial
o Fixadores Externos
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Estudo das Fraturas