Repensando tempos e espaços nos processos de alfabetização e letramento:
uma parceria entre EBM Alberto Stein e PIBID Pedagogia - FURB
Aroraima M. B. Prado (EBM Alberto Stein)[email protected]
Carla C. França (EBM Alberto Stein)[email protected]
Rita Buzzi Rausch (FURB)3 [email protected]
RESUMO
Com o objetivo de promover tempos e espaços de cultura, de movimentos de interação e de
encontros entre os diferentes sujeitos que compõem o universo escolar, desenvolvemos um
projeto intitulado “Histórias e Memórias” na Escola Básica Municipal Alberto Stein. Este
projeto teve também a intencionalidade de promover a cultura e o letramento literário,
contribuindo assim para o desenvolvimento humano. Com este projeto, a cada ano,
ampliamos as parcerias e, consecutivamente, as ações no espaço escolar. Em 2013, com a
entrada do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID na escola
realizamos vários movimentos significativos, contribuindo assim para a melhoria na qualidade
da educação. Um desses movimentos realizados foi o “Chá Literário”. O evento foi discutido,
planejado e organizado pelas bolsistas do PIBID (supervisoras e acadêmicas das
licenciaturas), pelos alunos dos segundos anos, pela promotora de leitura que atua na
biblioteca e com a equipe gestora da escola. Este movimento sócio-cultural contemplou
estudantes do pré-escolar ao quarto ano da unidade escolar, e a programação do evento contou
com a apresentação e a participação de convidados do Programa Mais Educação e de uma
compositora e cantora. Além destes espaços com as apresentações de danças e música, outro
movimento muito convidativo foi o do “Canto Afro-brasileiro” com todo enredo
(decoração/literatura) voltados à cultura africana. E para completar o ciclo realizamos no
repertório do evento o “Chá Literário”, que foi o mais apreciado por todos, onde cada
estudante deliciou-se tomando chá, degustando bolachas e selecionando o gênero literário de
sua preferência para fazer a leitura. Este movimento contou também com exposições de
quadros em telas pintados pelos estudantes dos segundos anos, por mães de alunos,
professores e artistas da comunidade escolar. O resultado deste evento foi surpreendente.
Toda comunidade escolar solicitou que em 2014 houvesse o II Chá Literário.
Palavras-chave
Leitura. Literatura. Letramento. PIBID/FURB. Tempos/Espaços. Cultura.
APRESENTAÇÃO
1
Pedagoga. Professora da EBM Alberto Stein. Bolsista supervisora do PIBID da Pedagogia – FURB.
Pedagoga. Professora da EBM Alberto Stein. Bolsista supervisora do PIBID da Pedagogia – FURB.
3
Doutora em Educação. Coordenadora do subprojeto PIBID da Pedagogia: Alfabetização e Letramento – FURB.
2
Neste relato pretendemos socializar ações desenvolvidas no Subprojeto de Pedagogia
do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) que tem como
perspectiva alfabetizar letrando. Com o objetivo de promover os tempos e os espaços de
cultura, do letramento literário, de movimentos de interação entre os diferentes sujeitos que
compõem o universo escolar acerca da leitura literária, surgiu o "Chá Literário". Este evento
foi inicialmente discutido, planejado e organizado pelas bolsistas do PIBID Pedagogia com os
alunos dos segundos anos do ensino fundamental (7 e 8 anos), pela promotora de leitura que
atua na biblioteca e a equipe gestora da Escola Básica Municipal Alberto Stein. A escola fica
situada no município de Blumenau e atende cerca de mil e duzentos alunos/as, desde o préescolar até o nono ano do ensino Fundamental, nos turnos matutino e vespertino. Os
professores que atuam nesta unidade de ensino possuem formação acadêmica e a maioria
realizou uma especialização em nível de pós-graduação.
Compreendemos que o papel dos/as professores/as, indiferente da área em que atuam,
é de serem mediadores/as e promotores/as de leitura, considerando uma escola promotora de
leitura para
além do
conhecimento
historicamente construído
pela
humanidade.
Compreendemos que a leitura é uma linguagem muito significativa em nossa vida e,
entendemos que a sua promoção deve estar para além do espaço da sala de aula. Para adentrar
neste universo que é o da leitura, é essencial criar condições, abrir caminhos imaginários, mas
possíveis de serem realizados, levando toda a comunidade escolar a exercer um papel de
aproximação desta prática que é a de mediador: comunidade leitora.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ser mediador/a de leitura é saber estender o convite para levar o outro a querer ler. É
apresentar diferentes suportes e gêneros textuais para que o outro adentre no universo
literário. É levar o outro a perceber que ler é voltar no tempo, parar no tempo e avançar no
tempo. Ler é construir a linha do tempo. Quem lê aprende, interage, vive, dialoga e é mais
feliz. Quem lê nunca está sozinho! Afinal:
Por que o escritor escreve e publica? Talvez para não ficar sozinho. Para ter um
leitor ao lado. Um leitor que não o deixe ficar sozinho, com quem ele estabeleça
uma cumplicidade, uma relação confidencial [...]. Enfim, para estabelecer este
espaço privilegiado de comunicação entre dois espíritos humanos, que apenas a
leitura é capaz de garantir. (MACHADO, 1999, p.158).
Para contribuir na formação de leitores autônomos, é necessário investir na formação
do professor, pois este é um dos promotores de leitura no espaço escolar. Para que o professor
se conscientize que não deve escolarizar, didatizar, pedagogizar o texto literário, precisa
vivenciar práticas literárias que favoreçam a real promoção do livro, da leitura e da biblioteca.
Somente assim, trabalhamos em prol da leitura, da formação leitora, na perspectiva de ampliar
o letramento.
O gênero textual Literatura Infantil e Juvenil é funcional. Não podemos trabalhar o
mesmo dissociado do público leitor. Mas também, não é por estar na escola, que devemos ou
tenhamos que transformar o literário em escolar. Essa escolarização ao literário afasta o leitor
do texto, da leitura, do livro.
O texto literário é uma elaboração textual que envolve normas da literatura, tendo
objetivos e características próprias. Um exemplo disso é a linguagem usada, a qual é
elaborada de maneira singular para causar emoções no leitor, sendo o riso, espanto, choro,
medo... Neste gênero também é possível perceber ritmo, sonoridade, musicalidade,
organização específica das palavras, além de estar envolto de uma grande criatividade! E isso
tudo jamais poderá se perder, se distanciar, se desvirtuar.
Essa prática presente na escola e Centros de Educação Infantil, de escolarizar a
literatura infantil e juvenil, essa inadequação acaba por provocar sentido negativo, pois tal
prática se traduz em sua “deturpação, falsificação, distorção, como resultado de uma
pedagogização ou uma didatização mal compreendida que, ao transformar o literário em
escolar, desfigura-o, desvirtua-o, falseia-o, provocando nos alunos resistência ou aversão ao
livro e ao ler” (SOARES, 2001, p.21). Esta não tem função de ensinar conteúdos. Diante deste
tipo de ação, este gênero perde o sentido literário da arte e da fruição do texto (BARTHES,
1996).
Para promover o letramento literário é imprescindível compreender a funcionalidade
deste gênero. Não didatizá-lo, mas sim, promover desdobramentos em prol da multiplicidade
de sentidos subjetivos.
A literatura infantil é por essência desinteressada, no sentido do ensino sistemático,
embora deva ser educativa e possa ser instrutiva. Seu fim é emocionar artisticamente a
criança, pelo sublime, pelo cômico, pelo patético, pelo trágico, pelo pitoresco ou pela
aventura e, ao mesmo tempo, despertar-lhe a imaginação, aperfeiçoar-lhe a
sensibilidade (COUTINHO, 2000, p.200).
Quando o professor compreender isso e trabalhar com coerência, relacionando a teoria
à sua prática, estaremos trilhando caminhos em prol da contribuição de leitores e de um novo
público leitor, um novo perfil de leitor. Um leitor com um maior nível de letramento.
A escola como espaço heterogêneo nas diversas dimensões dos sujeitos que nela
circulam, deve propor movimentos de pluralidade cultural (ABREU, 2006), pois é através da
interação com esses movimentos sociais presentes nas unidades de ensino e fora dela, que
influencia a maneira de ver, de interpelar, de ser, de explicar e de compreender o mundo:
A literatura nos diz o que somos e nos incentiva a desejar e a expressar o mundo por
nós mesmos. E isso se dá porque a literatura é uma experiência a ser realizada. É
mais que um conhecimento a ser reelaborado, é a incorporação do outro em mim
sem renúncia da minha própria identidade (COSSON, 2014, p.17).
A cultura da leitura, portanto, amplia as dimensões humanas, qualificando as
intervenções no âmbito social, econômico, político, ecológico, humano, ético, estético.
Fazendo inferência, elaborando intertextualidade, percorrendo o caminho do transcurso ou o
de reescrever em outro contexto. Só assim haverá um encontro com o texto, um diálogo entre
escritor, livro e leitor. Essa é a condição real para o leitor:
[...] se reconciliar com a leitura: não pedir nada em troca. Absolutamente nada. Não
erguer nenhuma muralha fortificada de conhecimentos preliminares em torno do
livro. Não fazer a menor pergunta. Não passar o menor dever. Não acrescentar uma
só palavra àquelas das páginas lidas. Nada de julgamento de valor, nada de
explicação de vocabulário, nada de análise de texto, nenhuma indicação biográfica...
Proibir-se completamente "rodear o assunto". Leitura presente. Ler e esperar. Não
se força uma curiosidade, desperta-a. Ler, ler e ter confiança nos olhos que se abrem,
nas cabeças que se divertem, na pergunta que vai nascer e que vai puxar outra
pergunta. Se o pedagogo em mim fica chocado por não "apresentar a obra no seu
contexto", persuada-se o dito pedagogo de que o único contexto que conta, por
enquanto, é o dessa classe. Os caminhos do conhecimento não terminam nessa
classe: eles devem começar nela! (PENNAC, 1998, p.121)
Se sou um bom leitor, consequentemente serei um bom escritor, pois para escrever é
preciso ler!
DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA
Em 2011, a EBM Alberto Stein, pensando em uma escola promotora, para além do
conhecimento historicamente construído pela humanidade, mas também promotora de tempos
e espaços de cultura, de movimentos, de interações e de encontros entre os diferentes sujeitos
que compõem o universo escolar, implementou o projeto “Histórias e memórias”. Para além
do alargamento dos tempos e dos espaços, dos encontros e reencontros, o projeto também teve
a intencionalidade de promover a cultura e o letramento literário. Com este projeto, a cada ano
ampliamos parcerias e, consecutivamente, as ações no espaço escolar.
Em 2013, com a entrada do PIBID/FURB de Pedagogia na escola, que tem como
proposta alfabetizar letrando a partir de diferentes gêneros textuais, foram realizados vários
movimentos significativos, alterando a dinâmica cotidiana da escola e promovendo inovações
nos processos de ensinar e aprender. Neste contexto, nasceu o “Chá Literário”. Este
movimento permitiu ir para além do livro! Inseriu os educandos/as da unidade escolar em
práticas de letramento, função social esta, da escola pós-moderna a qual está inserida num
contexto grafofônico. Trouxe a leitura e a contação de histórias, o acesso a diferentes gêneros
textuais, ao texto literário de qualidade e a possibilidade de conhecer novos autores, novos
títulos, um novo repertório literário.
Repensando as ações desenvolvidas: "o quê, para quê, como e para quem", o
planejamento e a organização destes espaços de promoção da leitura foram pensados a partir
do perfil dos estudantes, para que estes se sentissem parte do contexto, do texto e que
quisessem revisitar o texto. É função do mediador/promotor desencadear esta provocação.
Estudantes do pré-escolar ao quarto ano do ensino fundamental foram contemplados
neste movimento e as reflexões junto às pibidianas sobre o que é ser um/a mediador/a e
promotor/a de leitura, foram ações importantes para sua preparação. Esta reflexão se deu por
meio da observação, da prática e envolvimento na sala de aula junto às professoras
supervisoras, oficinas, rodas de conversa e sugestões de leitura.
Três pontos importantes foram levados em consideração no planejamento do
movimento: ousadia e enfrentamento de desafios, a sistematização de ações concretas e a
discussão de como favorecer o acesso a obras literárias no contexto escolar. Pensando nisso e
nessa formação de professores, criamos no espaço escolar essa ação de movimento literário,
com novas possibilidades de leitura no âmbito escolar. Inserindo neste contexto, neste
movimento alunos/as, professores/as, equipe gestora, serventes e também as famílias. A
função de inserir aproximar os/as alunos/as no mundo das letras, em contextos de letramento
é do professor, incentivando neles o prazer pelo livro e o desenvolvimento do hábito da
leitura.
Neste evento do Chá Literário, em que foram envolvidos diferentes sujeitos presentes
no espaço escolar, foram envolvidas também diferentes linguagens: verbal, musical,
dramático, entre outras, bem como suportes diversos. Foi apresentado ao público um conjunto
de atividades que envolvem a leitura, não só do texto escrito, impresso, mas de uma variedade
de suportes, portadores de textos, os quais são veiculados os distintos códigos.
A cultura literária deve ser prestigiada em espaços diferentes. Para atender a esse
princípio, foi organizada em sua programação, como momento de abertura, uma belíssima
apresentação de danças e declamação de poemas, realizada por estudantes que participam do
programa mais educação.
Para promover ainda mais a literatura, a leitura, o livro e a biblioteca, convidamos
artistas que alimentaram e deram maior vida ao projeto referido.
O
projeto
garantiu
momentos significativos de leitura e contação de histórias em vários espaços da Unidade
escolar. Os alunos foram distribuídos em espaços diferentes. Em um dos espaços havia a
presença de uma compositora e cantora, nos presenteando com o espetáculo de contar e
cantar histórias.
Outro espaço foi o do “Canto Afro-brasileiro” na biblioteca da escola e, para provocar
o público (alunos), o enredo e a decoração, referia-se à cultura Africana. A intencionalidade
de vestir a biblioteca (MILANESI, 1997) proporcionou aos expectadores uma viagem na
história. Os alunos dos anos finais do ensino fundamental, em parceria com a promotora de
leitura responsável por este espaço, também se dedicaram transformando o cenário a partir
das histórias que prepararam para este momento único.
Num quarto espaço, cada aluno se deliciava tomando chá, degustando bolachas e
selecionando o gênero literário de sua preferência para leitura. Completando assim, o ciclo
presente no repertório do Chá Literário.
Os espaços estavam todos interligados por um "tapete literário". Em seu corpo, o
público trilhou um caminho constituído por vários gêneros literários, levando-os ao suspense
e ao encantamento. O movimento contou também com exposições de quadros em telas
pintadas por alunos dos segundos anos, mães de alunos, professores e artistas da comunidade
escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O resultado deste evento foi significativo. Todos os que prestigiaram envolveram-se
tanto como colaboradores, quanto como convidados, sugerindo que realizemos o II Chá
Literário. Este movimento teve a intencionalidade de que cada professor/a, educador/a,
mediador/a de leitura que acompanhasse o seu grupo aos diferentes espaços respeitasse a
leitura de cada estudante. Que o professor/a compreendesse que cada leitor, a partir de suas
próprias referências, textos e contextos individuais ou sociais, atribuísse um sentido, ora mais
ora menos partilhado aos textos de que vai se apropriando.
Nada melhor para despertar a curiosidade leitora: ler e esperar. Percebe-se isso nos
relatos do público que vivenciou as leituras do Chá Literário. A intenção, ao promover o "II
Chá Literário", foi de envolver também os/as educandos/as até o nono ano e buscar a parceria
com mais professores da unidade escolar, fazendo deste, um projeto de todos e para todos.
Foram muitos os retornos deste projeto, que é importante destacar: Incentivou outros
grupos a desenvolverem ações em prol da leitura; maior procura pelos/as educandos/as ao
espaço da biblioteca escolar; mudança no perfil dos/as educandos/as a partir deste projeto, no
que se refere à criatividade, interesse e criticidade; a busca na biblioteca pelas histórias que
ouviu nos momentos de promoção de leitura; aquisição de acervo literário pela família dos/as
educandos/as, sentindo prazer em montar sua própria biblioteca; mudança do perfil dos
leitores em relação aos critérios de seleção ao livro de qualidade; aquisição de acervo literário
de diferentes gêneros para a biblioteca da unidade; incentivou os/as educandos/as envolvidos
no projeto a serem promotores de leitura; a procura pelos educadores de novos movimentos
literários no espaço escolar; formou-se um círculo de leitores entre os educadores/as; o
retorno positivo das ações do projeto registradas no Blogger dos grupos envolvidos; o convite
de uma rádio do município para uma entrevista.
São estes retornos que impulsionam cada vez mais o desejo de querer promover o
livro, a literatura, a leitura e a biblioteca. Isso também instiga a busca de referenciais teóricos
e a participação em eventos promovidos para a formação de mediadores de leitura. Este
movimento concreto, com credibilidade do público presente, foi incluso no PPP (Projeto
Político Pedagógico) da escola, caracterizando assim, uma ação de periodicidade permanente
no espaço escolar.
Faz-se necessário, no entanto, que os procedimentos didáticos passem a ser pensados
ou repensados de maneira que favoreçam a formação do leitor. Leitor com criticidade. Um
leitor que saiba posicionar-se como Cosson (2014, p.120) nos alerta:
[...] posicionar-se diante da obra literária, identificando e questionando protocolos de
leitura, afirmando ou retificando valores culturais, elaborando e expandindo
sentidos. Esse aprendizado crítico da leitura literária, que não se faz sem o encontro
pessoal com o texto enquanto princípio de toda experiência estética, é o que temos
denominado aqui de letramento literário.
Neste sentido, concluímos este texto destacando o importante papel do professor
(promotor e mediador de leitura) no processo de democratização da leitura literária (PAIVA,
2004), não impondo o que deve ser lido ou seu gênero preferido, entre outros, mas sim,
garantindo que cada um descubra-se leitor. Selecionando o gênero, recurso de linguagem,
autores, e assim possa (re)construir sua história enquanto leitor.
REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
ABREU, Márcia. Cultura letrada – literatura e leitura. São Paulo: Editora Unesp, 2006.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1996.
COSSON, R. Letramento Literário: Teoria e Prática. São Paulo: Contexto, 2014.
COUTINHO, Afrânio; Coutinho, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil. 7a ed. Vol.
6. São Paulo: Global, 2004.
MACHADO, Ana Maria. Contracorrente: Conversas sobre leitura e política. São Paulo:
Ática, 1999.
MILANESI, Luís. A Casa da Invenção: biblioteca, centro de cultura. 3.ed. ver. ampl. São
Paulo-. Ateliê, 1997.
PAIVA, A. et al. Democratizando a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte:
Ceale/Autêntica, 2004. (Coleção linguagem e educação).
PENNAC, Daniel. Como um romance. Tradução de Leny Werneck. Rio de Janeiro: Rocco,
1998.
SOARES, Magda. A escolarização da literatura infanto juvenil. In: EVANGELISTA, A.
A. M.; BRANDÃO, H. M. B.; MACHADO, M. Z. V. (organizadoras). Escolarização da
leitura literária, Belo Horizonte: Autêntica- 2. ed.- 2001.
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