Periódico dos Corpos Subordinados a Obediências Filosóficas reconhecidas pelo Grande Oriente da Paraíba
Rua Eurico Uchôa, 104 - Brisamar - João Pessoa - PB - CEP: 58031-150 - Fone: (83) 3243-7129 - Registrado na Associação Brasileira de Imprensa Maçônica- ABIM
E-mail: [email protected] - Fundadores: Almir de Araújo Oliveira e Hermano Cavalcanti Leite - Ano: V - Edição: Março - 2013 - Nº 54
CuLturA MAÇônICA
Almir de Araújo Oliveira
“A Maçonaria, no intuito de aperfeiçoar os seus adeptos, tem na Cultura a base de sua
organização.” (Rizzardo da Camino) (Sic)
De forma resumida podemos dizer que Cultura é o enriquecimento da mente ao se dedicar ao
estudo de certas áreas do conhecimento humano.
Na moderna Maçonaria a cultura deve ser exercida através de discussões salutares, visando
contribuir para o aumento do cabedal intelectual dos Maçons, sendo baseada no incentivo, na tolerância e na
solidariedade.
A Maçonaria é uma associação diferente das demais agremiações, uma vez que se constitui em um ente
eminentemente fraterno. A disseminação de sua cultura é feita de maneira particular e não se admite admoestações
públicas a qualquer de seus membros, uma vez que esta atitude se constitui em uma incivilidade condição não
admitida na Fraternidade.
No nosso meio, infelizmente, é comum alguns Maçons usarem dos seus conhecimentos, única e
exclusivamente, para se promoverem. Para demonstrar autoridade criticam com desdém Companheiros que
cometem alguns deslizes, esquecendo que uma das funções dos Mestres é transmitir a cultura maçônica a seus
pares, de maneira fraternal e altruística, preparando-os para cumprir sua missão, ou seja, servir a humanidade.
A nossa Entidade luta pelo aperfeiçoamento intelectual dos seus adeptos. Por este motivo qualquer
manifestação sectária com o fim de divulgar sua cultura é terminantemente proibida. Discussões sectárias são
debates intransigentes, que em nada contribuem para que os Irmãos aumentem respectivos bens culturais e morais.
O exercício e o desenvolvimento das práticas culturais devem ser realizados nos Períodos de Instruções ou
utilizando-se de práticas aceitas maçonicamente.
Uma das características do Rito de Schröder é a utilização de “Sessão a campo”, ou seja, reuniões fora do
Te m p l o p a r a t r a t a r d e a s s u n t o s
administrativos e apresentação de
trabalhos.
Independentemente dos ritos
adotado, seria de bom alvitre que as nossas
Lojas utilizassem referido expediente,
criado pelo Irmão Friedrich Ulrich
Ludwing Schröder, sem sombra de dúvida
uma maneira informal de se promover o
conjunto de princípios adotados pela
Maçonaria.
Individualmente o Irmão deve
procurar aumentar seu cabedal utilizandose das bibliotecas dispostas nas Lojas, em
livros e revistas publicados em editoras
sérias com a “A Trolha”, utilizando acervos
próprios ou de seus pares e estimulando
seus líderes a adotarem as “Sessões a
campo”.
Admitir e reconhecer as “Sessões a campo” não é invenção. Reformar é aperfeiçoar buscando o
engrandecimento de um determinado ser, no presente caso, a Cultura Maçônica.
Voltando ao Período de Instrução, este jamais deve ser suspenso principalmente quando a Loja estiver
reunida em uma Sessão Ordinária ou Econômica. Esta passagem ritualística deve ser considerada como a “aula do
encontro”, oportunidade em que todos os Mestres devem contribuir diretamente para sua realização. Devem ser
abordados temas maçônicos ou profanos, estes de relevância para a comunidade reunida.
Cumprindo este dever o Maçom estará combatendo a ignorância, a superstição e a tirania, males que afligem
a humanidade.
Nesta oportunidade lembro que abnegados Irmãos promovem eventos culturais e Lojas realizam
conferências onde são abordados assuntos de relevância para a Ordem.
Os Companheiros devem ajustar suas agendas visando participar destes encontros, que contam com a
participação de renomados pesquisadores e escritores maçônicos.
O Respeitabilíssimo Irmão João Laércio Gagliardi Fernandes, Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente
do Paraná e do Grande Oriente da Paraíba, com maestria, ensinou: “A cultura maçônica, ao lado da fraternidade, é
a base de nossa sublime instituição.” (grifei)
(Sic) Rizzardo da Camino. Dicionário Maçônico. Página 125. Madras. São Paulo. 2001. 412 p.
AFrOntA À COnstItuIÇÃO (EDItOrIAL)
O direito à livre expressão, consagrado na Constituição, tem sido ignorado em sucessivas decisões de
juízes de primeira instância, tomadas principalmente contra veículos de comunicação.
Mesmo posteriormente reformadas em tribunais superiores, essas sentenças causam prejuízo à
imprensa e, em especial, à sociedade, que se vê privada dos instrumentos para formar sua opinião sobre os
problemas do País e sobre a atuação das autoridades.
Longe de serem casos isolados ou anedóticos, trata-se de um sintoma de enfraquecimento da
democracia.
Uma pesquisa da Associação Nacional de Jornais (ANJ) constatou que, no ano passado, houve 11
decisões judiciais que determinaram censura à imprensa. Em cinco anos, foram nada menos que 57 casos.
A banalização do uso de instrumentos judiciais para impedir a livre circulação de ideias e informações
levou Carlos Ayres Britto a criar em novembro passado, às vésperas de se aposentar como ministro do Supremo
Tribunal Federal, o Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa no Conselho Nacional de Justiça.
A intenção é ter um centro de documentação e de dados para observar e debater as ações da Justiça
contra jornalistas. O Fórum não terá poder para impedir o exercício da censura, mas pretende verificar se os
processos judiciais estão de acordo com a decisão do Supremo de revogar, em 2008, a Lei de Imprensa e, com ela,
todos os instrumentos que permitiam calar os jornais e os jornalistas.
Até agora, a entidade não fez nenhuma reunião nem seus integrantes foram escolhidos - haverá
representantes do Judiciário e dos veículos de comunicação. A urgência de alguma ação contra esses atentados a
cláusulas constitucionais pétreas é, no entanto, evidente.
Não contentes em determinar a supressão de informações e de opiniões, o que já é, em si, uma violência,
alguns juízes parecem dispostos a também estabelecer os procedimentos editoriais que devem ser seguidos pelos
veículos dali em diante.
A juíza Ana Cláudia Rodrigues de Faria Soares, da 6.ª Vara Cível de Vitória (ES), obrigou o jornal
digital Século Diário a excluir três reportagens e dois editoriais a respeito do promotor de Justiça Marcelo Barbosa
de Castro Zenkner, suspeito de irregularidades.
Em sua decisão, a magistrada disse que estava "assegurado aos réus o direito de expressão", mas, caso
resolvessem publicar algo sobre o promotor, deveriam observar "as seguintes recomendações": se fossem criticálo, teriam de evitar "adjetivações pejorativas ou opiniões desfavoráveis que extrapolem os limites da crítica
literária, artística ou científica"; deveriam "limitar-se a narrar os fatos"; e teriam de "proceder com imparcialidade e
isenção". Trata-se de uma evidente afronta ao direito de opinião.
Um episódio semelhante ocorreu no Rio Grande do Sul, onde o Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul,
teve de eliminar de seu site uma reportagem, às vésperas da eleição no ano passado, sobre uma investigação do
Ministério Público acerca de suposta compra de votos.
O pedido de censura foi feito pela coligação eleitoral suspeita. Em seu despacho, a juíza Lilian Ritter
considerou que, "em tese", a reportagem seria "caluniosa e inverídica", embora se tratasse de um trabalho
jornalístico a respeito de um processo real.
Há casos, também, em que a decisão judicial é seguida de violência. Foi o que aconteceu com o Correio
do Estado, de Mato Grosso do Sul. Em agosto de 2012, a juíza Elisabeth Baisch, da 36.ª Zona Eleitoral, proibiu o
diário de circular caso estivesse publicando uma pesquisa de intenção de voto para prefeito de Campo Grande.
A Associação Brasileira de Imprensa noticiou que o Correio chegou a ser invadido por policiais
dispostos a verificar, página por página, se o jornal trazia a tal pesquisa.
À violência somam-se situações kafkianas, como a censura aos veículos do Grupo Estado, que edita
este jornal, impedidos desde julho de 2009 de publicar informações sobre o processo a que responde um filho do
senador José Sarney.
Que outra explicação podem ter casos como esses, senão o de que há juízes com cacoete autoritário, que
ignoram o que vem a ser interesse público?
Transcrito de O Estado de S. Paulo, em 3/2/2013.
Fonte: Disponível: < http://www.abjornalistas.org/page.php?news=379> Acesso em 26 de março de 2013.
rItO MODErnO
O
Sublime Capítulo Cícero Berto da Silva, Rito Moderno,
promoveu no dia 28 de fevereiro sua primeira reunião templária.
O evento foi realizado nas dependências do Complexo Maçônico
Grão-Mestre Honorário Geraldo Nicolau Baptista de Mello e
desenvolvida em Câmara Intermediária do Quarto Grau. Durante os
trabalhos o Respeitabilíssimo Irmão Josafá Alves de Lima renunciou
a presidência do Sublime Capítulo Cícero Berto da Silva, em virtude
problemas de saúde. Seu substituto legal é o Irmão Francisco de Assis
Oliveira que confirmou a próxima reunião no dia 25 de abril.
Irmão Josafá Alves de Lima
GrAus supErIOrEs
José Vicente Daniel *
randes e renomados autores de livros têm escrito sobre os Graus Superiores,
identificando sua filosofia e descrevendo seus princípios e objetivos, bem como, a essência de sua
doutrina.
No entanto, poucas vezes ouvimos falar sobre a necessidade do Maçom em atingir estes
Graus e participar das diferentes escolas (Perfeição, Capitular e Kadosch) que cuidam das Iniciações, dos
ensinamentos e das Instruções sobre os Mistérios Sagrados contidos em cada uma delas.
Portanto, é necessário que, de vez em quando, falemos sobre estes Graus, sobre estas escolas, sobre,
enfim, a necessidade de que sejam galgados, mas de forma criteriosa e consciente. Nada de Graus “por favor”
ou porque o Irmão é “bonzinho”, porque o Irmão paga as contas, porque tem diploma superior, ou outras coisas
mais. É preciso que os VVenMM estimulem e incentivem os IIr.
O que denominamos de Graus Superiores? Em que consistem os Graus Superiores? Quando e onde
podem ser ministrados? Quais as suas implicações e finalidades?
• Denominamos de Graus Superiores todos aqueles Graus que se destinam à complementação dos
conhecimentos dos Irmãos interessados em novos progressos, após as Iniciações na Loja Simbólica. São Graus
detentores de enormes ensinamentos, contendo filosofia própria, falando de fatos e raízes históricas e da doutrina
Maçônica. São Graus essencialmente dotados de aspectos filosóficos, políticos, históricos e religiosos. Retratam a
verdadeira essência da Maçonaria.
• Consistem em belíssimas lendas, profundas passagens bíblicas e históricas, estabelecem
comportamentos (do homem) pertinentes à moral, a ética, permitindo que se vá ao encontro da verdade, da justiça e
das virtudes. Ainda, em seu bojo, encontraremos ensinamentos históricos ligados à filosofia da Maçonaria, até
então, desconhecidos daqueles que vivem à margem de tais escolas.
• Estes Graus Superiores só podem ser ministrados em Lojas plenamente capacitadas, autorizadas e
portadoras das Cartas emanadas do Supremo Conselho e que possuam Maçons instruídos e preparados para o
mister. Cada etapa deve ser atingida sem pressa e sem atropelos. Os graus por Comunicação (Não Iniciados) devem
ser dados após estudos, trabalhos, pesquisas e instruções bem ministradas. Inclusive, respeitadas as normas
vigentes e fundamentais: presença, participação, estudo, interstícios e prova de capacitação por parte do
interessado.
• Dentre as precípuas finalidades, objetivos e metas a serem alcançadas, os Graus Superiores
compreendem novos horizontes a serem descortinados pelos Maçons. Implica no conhecimento dos Sagrados
Mistérios a serem desvendados e no adentramento de fases e etapas ricas, substanciosas, virtuosas, onde a verdade
nela contida, deverá ser procurada, buscada e encontrada com perseverança, com coragem e com determinação.
Na nossa Loja “THEODÓRICA”, desde a instalação dos Graus Superiores (Altos Graus), vem
buscando seguir, religiosamente, todas as prescrições do Supremo Conselho, atualizando, sempre que possível, as
instruções necessárias e fundamentais ao aprendizado e à formação do Maçom. Este é um trabalho que buscamos
realizar com segurança, firmeza, serenidade e sem preconceitos, independentemente, da Potência, ou Obediência a
G
que o Irmão esteja filiado. Se for de sua vontade caminhar conosco ao encontro de novos progressos, a
“THEODÓRICA” lhe dará abrigo em todas as oportunidades, obviamente, respeitando o desejo, as aptidões e a
capacitação de cada Irmão, em particular.
Pautamos, nosso trabalho em três princípios estabelecidos pela Maçonaria:
A- na Fraternidade que nos faz acreditar na compreensão, na transigência e na tolerância que
caracterizam o sentimento do ser humano. Um processo de ajuda, de assistência e de valorização.
B- na Liberdade de escolher e conviver com Irmãos que sejam livres, Iluminados pelas luzes da
Iniciação. A Liberdade de escolha está reciprocamente interligada ao processo de interação.
C- na Igualdade que nos faz reconhecer, no plano da plenitude Maçônica, todos aqueles que conosco
comungam os mesmos sentimentos ditados do fundo da alma. Sentimentos que nivelam todos aqueles que desejam
o progresso e o desenvolvimento, e que estejam procedendo dentro dos limites da razão, do juízo, da altivez, da
benevolência e da fraternidade.
Fonte:
Informativo O Espirro do Bode, novembro de 2009. Ano 18. Número 215.
* Ex-Venerável Mestre da Augusta, Respeitável, Centenária e Benemérita Loja Maçônica Theodórica nº 154. Grande Inspetor Geral. Membro da
Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora/MG, cadeira nº 18. Membro Correspondente da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
ENCONTRO EM BARRANQUILHA
N
o período de 11 a 14 de abril a Confederação Pan-Americana dos Supremos Conselhos do Rito
Escocês Antigo e Aceito, com sede provisória em São Paulo/SP, promoverá sua reunião anual.
O encontro acontecerá nas dependências do hotel El Prado na cidade de Barranquilha/Colombia e terá
como tema: “Como desenvolver-se o R.'.E.'.A.'.A.'. nas Américas e Caribe”.
A Paraíba será representada pelo Respeitabilíssimo Irmão Levy Freire Ribeiro, Soberano Grande
Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 da Paraíba.
A Confederação Pan-Americana dos Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito é composta
pelos Supremos Conselhos do R.'.E.'.A.'.A.'. nas Américas e Caribe, com Tratados de Amizade e Mútuo
Reconhecimento com o Supremo Conselho de França. Seu atual presidente é o Grande Inspetor Geral Antonio
José Aniceto Rossi, Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho de São Paulo.
n
QUINTA-FEIRA DE ENDOENÇAS
o dia 28 de março, quinta-feira de Endoenças (do latim: indulgentias) ou quinta-feira santa ou ainda
quinta-feira da Paixão, os Cavaleiros Rosa Cruzes paraibanos promoveram a Ceia Mística,
cerimônia que simboliza o triunfo completo da Luz sobre as Trevas.
O evento contou com a presença dos Irmãos Levy Freire Ribeiro, Soberano Grande Comendador do
Supremo Conselho do Grau 33 da Paraíba, Carlos Augusto Braz Cavalcanti, Soberano Grão-Mestre do Grande
Oriente da Paraíba (GOPB), Onildo Silva Almeida Filho, Eminente Grão-Mestre Adjunto do GOPB e Maçons
de vários Corpos Filosóficos portadores dos graus 18 e superiores.
nOVOS COnSELHOS DE mAçOnS CRÍPTıCO
Nos dias 09 e 15 de março de 2013, o Conselho de Maçons Crípticos Filipéia de Nossa Senhora das
Neves nº 11, sediado na cidade de Cabedelo/PB, que tem como seu Presidente o Companheiro Misael Martins
Marinho, recebeu a honrosa missão do Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil, Órgão Maçônico a quem se
encontra jurisdicionado, para proceder a Instalação e respectivas Posses do Conselho de Maçons Crípticos
Guararapes com sede na cidade do Recife/PE e do Conselho de Maçons Crípticos 17 de Março, que tem a sua sede
na cidade de Aracajú/SE.
Foi um acontecimento de destaque e de grande importância, não só para o seu quadro de Obreiros
em particular, como também, um reconhecimento daquele segmento maçônico superior, pelo aprimoramento e
consolidação da liturgia que o Conselho Filipéia vem desenvolvendo na difusão do Rito de York em nossa capital.
Estas solenidades transcorreram em clima fraternal, sendo prestigiada por um grande número
maçons das três Potências regulares e seus familiares destacando-se, na cidade do Recife/PE, entre outros, o GrãoMestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco (GOIPE), Antonio do Carmo Ferreira que foi
homenageado com o título de Ilustre Mestre Honorário do Conselho de Maçons Crípticos Guararapes; Guilherme
de Queiroz Ribeiro Grão-Mestre Adjunto e Antonio Fernandes de Oliveira Barros, Past Sumo Sacerdote do
Capítulo Nova Jerusalém nº 28 de Maçons do Real Arco.
A Comissão Instaladora do Conselho de Maçons Críptico Filipéia de Nossa Senhora das Neves nº 11
foi constituída pelos seguintes Companheiros: Misael Martins Marinho Presidente; Gilson de Souza Galvão;
Onildo Silva Almeida Filho; Petronilo Pereira Filho e Wilson Guedes Magalhães, membros.
Primeira Diretoria do Conselho de Maçons Crípticos Guararapes:
Ilustre Mestre Elias Leôncio de Brito Filho
Mestre Adjunto Edmir Japiassu Simões
Principal Condutor dos Trabalhos Roberto do Rego Barros Carício
Instante do evento patrocinado em Recife/PE
Na cidade de Aracajú/SE esta cerimônia contou com a presença do Grão-Mestre Estadual do Grande
Oriente do Brasil Lourival Mariano de Santana; do Eminente Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica do
Estado de Sergipe, o Irmão Jorge Henrique Pereira Prata; do Grande Secretário para assuntos especiais do Rito de
York para o Brasil, Paulo Roberto Curi e do Grande Tesoureiro do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real
Arco do Brasil, Miguel Freire Marinho Neto.
Primeira Diretoria do Conselho de Maçons Crípticos 17 de Março nº 35:
Ilustre Mestre Petrúcio Lopes Casado
Mestre Adjunto João Teles de Menezes
Principal Condutor dos Trabalhos Giovani Pinto Lirio
Os editores deste Informativo congratulam-se com a performance do Conselho de Maçons Crípticos
Filipéia de Nossa Senhora das Neves nº 11, assim como, pelo sucesso no cumprimento da missão maçônica
recebida, que contribui para enaltecer, cada vez mais, a Maçonaria Paraibana.
Flagrante da cerimônia em Aracaju/SE
EntrE A CruZ E A EspADA
Valfredo Melo e Souza, MI
Cruz e Espada: veladas alegorias transformadas em ensinamentos simbólicos que nos remete a priscas
eras. Ao tempo da Idade Média eram ausentes líderes cristãos no campo político e religioso. O poder espiritual era
exercido somente pela Igreja que na figura do papa, o seu pontífice, dominavam as nações. O campo político ficava
concentrado nas mãos dos soberanos e dos nobres espalhados por toda a Europa. Como resultado os conflitos eram
constantes, fruto da ambição de uma área invadir o espaço da outra em suas atribuições. Comum era, portanto, o
choque da ditadura estatal (apolis) contrária à religião, como postulado da consciência individual. Partindo dos
duelos verbais, surgem as Cruzadas união da Cruz e da Espada ensejando cruéis batalhas contra os fiéis
muçulmanos e judeus na conquista da Terra Santa. Um período de violência cristã e de martírios.
Um rei considerado cristão, da dinastia germânica dos Hohenstaufen, destacou-se nesse cenário pelo
seu modo filosófico de ver as coisas. Diferente de seus antecessores, notadamente seu avô Frederico I o Barba
Roxa foi Frederico II (1194-1250) a frente do Sagrado Império Romano que soube evitar confrontos violentos
(políticos e religiosos) chegando a encantar o Papa pela grandiosidade e nobreza de seus feitos. Dotado de grande
inteligência Frederico II falava diversos idiomas entre os quais, o árabe e o grego, já que o francês, o alemão e
inglês era do cotidiano da corte.
Como iniciado no Sufismo islâmico, detentor dos mistérios templários e conhecedor da cabala era hábil
contestador do poder papal. Sua guarda pessoal era composta de sarracenos que não podiam ser excomungados pela
Igreja dada sua condição de muçulmanos.
Tendo organizado a sexta Cruzada (1228-1229) Frederico II firmou um pacto com os teutônicos (antigo
povo germânico) e os Cavaleiros Templários (Tratado de Jaffa) que o aclamaram imperador do mundo. Ele substitui
a Espada pela Aliança. Através de esforços diplomáticos foram reconquistadas Jerusalém, Nazaré e Belém, ficando
o Santo Sepulcro e a Palestina com os muçulmanos.
Como consequência, na marcha contra Jerusalém, observou-se um fato misterioso: ao invés de oferecer
resistência ou combate, os príncipes mulçumanos entregam-lhes as chaves da Cidade Santa aclamando-o soberano
do Ocidente e do Oriente. O imperador estava entre irmãos. Assim ele foi provavelmente o único líder político do
ocidente cristão a quem foi atribuído poderes divinos, diante de sua reconhecida autoridade espiritual.
Em 1740 ascendeu ao trono da Prússia (povo germânico) outro Frederico II, este chamado de “O
Grande”, rei Maçom, o “déspota esclarecido” (dinastia dos Hohenzollern) que ao final de seu governo (1786), legou
para a posteridade a codificação Rito em 33 graus.
Estes são prolegômenos credenciais de introdução ao Rito Escocês antigo e Aceito para irmãos das
lojas Simbólicas, convidando-os a prosseguirem com os estudos filosóficos, os chamados graus superiores, os
degraus do Supremo Conselho, capitaneado por um Soberano grande Comendador.
Não permita Irmãos, que a maçonaria seja uma casca, algo de superfície. Penetre no âmago do amor
fraternal que ela dissemina para ter uma maior alcance na emancipação do espírito. A vida espiritual é regida pelo
mistério.
Fonte: O Vigilante Jornal Maçônico Informativo. Edição 166 datada de 29/08/2008.
sIGILO
Ivo Reinaldo Christ*
Eu já ouvi diversas explicações sobre o que é sigilo e o significado do sigilo maçônico.
Quando as elucidações vêm por parte de um Maçom é completamente diferente da de um profano. O
Maçom, por menos que ele saiba e estude está próximo da realidade, pelo menos repete o que promete no final da
cada sessão: “Guardar sigilo de tudo quanto se passou na Loja” que é um dever de cada Maçom.
Os profanos confundem segredo com sigilo, uma vez que não tiveram uma instrução adequada sobre o
assunto e baseiam-se em suposições e fantasias que os levam às mais variadas e esdrúxulas suposições arquitetadas
pela imaginação. Sigilo é fato ou circunstância mantidos ocultos que os impressionam mais. Segredo por ser a parte
mais difícil ou essencial de uma arte, ciência ou negócio, falando-se em maçonaria passa longe de sua cabeça
entender.
O segredo com o significado de sigilo, como instituição nas confissões data do 4° Concilio de Latrão e
depois foi ratificado pelo Direito Canônico.
O sigilo é um dos deveres fundamentais do Maçom. Todo o ensinamento que ele recebe é esotérico, isto
é, transmitido em segredo e como tal deve ser conservado.
Muitos autores maçônicos têm escrito páginas esclarecedoras sobre o mesmo. Infelizmente há certos
maçons ou meios maçônicos que nunca penetraram no alto sentido do sigilo que prometemos guardar com todo o
rigor.
Segundo afirmam autores que merecem o nosso maior respeito a Maçonaria chegou aos nossos dias
graças ao seu caráter secreto, graças ao compromisso entendido e compreendido pelos verdadeiros Maçons. Pela
história sabemos que a Maçonaria esteve envolvida em profundas crises algumas de caráter interno e outras de
caráter externo. Sofreu perseguições de todos os tipos, algumas cruéis oriundas de inimigos implacáveis. Em todos
estes vendavais que se abateram sobre ela sempre conseguiu sair incólume.
Uma das suas maiores ameaças é a ignorância ou o obscurantismo, que tanto no passado como no
presente encontram-se em muitos meios e instituições que se fazem representantes divinos quando lhes falta o
essencial de toda agremiação que se diz religiosa que é a fraternidade, a caridade ou o respeito para com quem não
segue a mesma linha de conduta ou crença.
Os maçons sempre e em toda parte levaram com a maior seriedade e às últimas consequências o
juramento de sua iniciação. Com isso sobreviveram à desmoralização que as trevas arquitetaram para a sua
destruição e a escuridão das inteligências sem raízes sadias espalharam para seu desaparecimento.
Nós sabemos que a Maçonaria é qual mãe generosa a verter o leite que alimenta o nosso espírito. Sua
perenidade foi construída sobre o lema do sigilo e da fraternidade. Muitos de nós estamos cientes que no momento
atual do mundo há um processo de profanação de nossos mistérios pelos meios virtuais de comunicação. Diante
disso é obrigação nossa assumida na iniciação de cultivar o silêncio para o bem de nossa sobrevivência. A falta do
sigilo é uma agressão grosseira aos nossos princípios essenciais e uma regressão completamente alheia a tudo que
se construiu de positivo a favor da humanidade.
De pouco adianta falar ou escrever sobre o sigilo maçônico. Há uma necessidade premente de
realizarmos treinamentos para que as regras de preservação do sigilo maçônico se aprofundem em nós e criem
raízes capazes de sustentar as intempéries que se acumulam e podem vir como uma avalanche para sepultar o que
temos de mais sagrado.
A Maçonaria não é um clube sócio-cultural ou de serviços, uma vez que o segredo ou sigilo é a essência
da sua estatura iniciática. É ensinado a todo o Maçom que a Maçonaria foi, é e sempre será uma sociedade secreta.
Esquecer-se disso é perder a qualidade de maçom. Os segredos fundamentais são: Toques, Sinais e Palavras. Jamais
podem ser grafados ou revelados a profanos. Os símbolos e os termos maçônicos trazem para nós, a cultura milenar
da Ordem Maçônica Universal, assim como a caridade maçônica que também é sigilosa.
O futuro da Ordem repousa na escolha correta dos candidatos à iniciação, capazes de compreender o
sigilo maçônico e guardá-lo intimamente com a maior veneração.
Fonte: Disponível: < http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/g1301sigilo.html > Acesso em 14/03/2013.
* Obreiro da Augusta, Respeitável, Centenária e Benemérita Loja Maçônica “Theodorica nº 154, ao Oriente de Pequeri/MG. Academia Maçônica de
Letras de Juiz de Fora/MG. Membro Correspondente da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
EXprEssÃO MÁGICA quE FAsCInA A MAÇOnArIA
Antônio do Carmo Ferreira *
O 1º Livro de Reis, inserto no Velho Testamento, contém a história da construção do
Templo de Salomão. Aprecio bastante renovar a leitura desse livro, demorando-me na passagem
que narra a conclusão da borá.
O Grande Arquiteto havia ordenado a Davi a construção do Templo que serviria de
ponto aonde os humanos iriam para encontrarem-se com o Senhor (I Reis 5,5). O Templo,
portanto, a casa do Divino. Já estava construído: pedra, madeira, tecidos, ouro ..., mas faltava algo
que justificasse a presença de Deus.
Os sacerdotes, inspirados pelo Altíssimo, tendo à frente o próprio Salomão, trouxeram a Arca da
Aliança e dentro dela colocaram as duas Pedras da Lei. Ah! As duas pedras, expondo os mandamentos! (I Reis 8, 68).
Posta no Santo dos Santos a Arca da aliança de Deus com os humanos, os sacerdotes nem puderam
comemorar o feito, porque uma NÉVOA preencheu o Templo, identificando o presença do Grande Arquiteto (I
Reis 8, 10-11).
A ação maçônica se maravilha ao referir-se ao Templo, construído sob o reinado de Salomão. O uso da
expressão parece-lhe uma magia. Até os menos avisados arriscam uma origem da Ordem nessa Construção,
fazendo-se míope às raízes fincadas no medievo inglês que é a gênese real.
De tantos pensarem assim, montou-se um dos grandes momentos maçônicos a partir do teatro hirâmico
e se incluiu, na cerimônia de posse dos dirigentes das Oficinas, uma prece a Deus, rogando que Ele conceda ao
empossado um pouquinho das bênçãos com que Salomão foi cumulando em sua unção de poderoso rei.
O maçom é o agente da maçonaria, cuja proposta é “levantar templos à virtude”. Foi instituída para isto.
E o maçom é estruturado neste sentido. O apóstolo Paulo, ao escrever aos Coríntios, fala sobre isto, destacando que
o nosso corpo é templo de Deus (I Cor 3, 16). Sem dúvida, um templo, constituído das mesmas matérias que
obedientes a outras combinações seriam pedra, cal, ouro, tecido.... Mas e a Névoa, irmãos? Para que Ela venha, é
necessário preparar o caminho, encontrar as “Pedras”, entronizá-las no coração, sob as “asas dos querubins” do
amor a Deus e do amor do próximo, os dois novos mandamentos que nos foram dados (Mateus 22, 37-40). A busca
de sua prática será a rotina do maçom em seu dia-a-dia, para que a “Névoa” preencha o “santos dos santos” do
Templo que ele é.
O entendimento sugere que o simples vestir do avental ainda é pouco. É necessário, todavia não o
suficiente. É apenas a “fé” a que se refere o apóstolo Tiago. Mas não basta. Clama pelas obras (Tiago 2, 14-17).
Enfim, lembremo-nos de que o Templo de Salomão” é magia, cuja construção, no entanto, é que inspira e fascina a
vida maçônica.
Fonte: Informativo da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica (INFORMABIM) número 196, datado de 15 de agosto de 2007.
* Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco e Presidente da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica. Acadêmico. Palestrante.
Escritor.
Dr. Émerson de Almeida Fernandes
OAB/PB 12.529 :.
Dr. Rogério Cunha Estevão
OAB/PB 16.415
Av. João Machado, 553 - Sala 414 - Centro - João Pessoa - PB
Fone: (83) 3512-6958 / www.fernandesestevam.adv.br
Irmão GENILDO ALVES DE ARAÚJO
Vendedor de Consórcio
Telefones: (83) 9984-8743 - 3231-5710
pOÇO DE MIstérIOs ChAMADO MAÇOnArIA
Claúdio Blanc *
Poucas organizações são tão envolvidas em mistérios e boatos como a ordem maçônica.
Frequentemente associada às teorias da conspiração e famosa pelos rumores de tentar controlar a ordem mundial, o
sigilo que envolve os pedreiros livres contribui ainda mais para aumentar a aura da lenda que ronda essa
fraternidade. A antiguidade da maçonaria e o fato de ter sido condenada por encíclicos papais também contribuem
para revestir os maçons de uma quase maldição, como se fossem os inimigos da Igreja e porta-vozes de um drama
demoníaco com o objetivo de perverter as instituições sociais.
Mas, como tudo aquilo que envolve boatos, essas suposições estão muito longe de corresponder a
realidade. A dificuldade de entender e de se definir a Maçonaria está no fato de a Ordem ter surgido e ressurgido em
diferentes épocas e lugares. Eles afirmam que sua fraternidade data dos primórdios da civilização e deriva seus
conhecimentos iniciáticos dos chamados “Mistérios da Antiguidade”.
Os Mistérios, como são mais comumente chamados, eram verdadeiras escolas de sabedoria que
dispensavam conhecimento a uns poucos escolhidos ou iniciados.
Esse conhecimento levava o discípulo à iluminação. Pouco se sabe sobre os mistérios da Antiguidade,
exceto que eram compostos por diferentes níveis de aprendizado acessados por iniciações simbólicas. Também não
se conhece ao certo o conteúdo do conhecimento transmitido. Presume-se que eram subjetivos e que permitiam ao
iniciado ver o mundo e a vida de maneira mais próxima da realidade que não pode ser aprendida com nossos cinco
sentidos. Sabe-se que, junto às iniciações de cunho espiritual, também eram transmitidos preciosos segredos de
conhecimento que, hoje chamaríamos de “científicos”.
A matemática e a geometria eram estudadas como disciplinas sagradas, capazes de revelar os mistérios
de Deus.
E num tempo em que ciência e a espiritualidade se confundiam, aplicações tecnológicas eram
igualmente ensinadas nas escolas de iniciação da Antiguidade. Os pitagóricos estudavam música para compreender
a harmonia do cosmos. Aprendiam geometria para compreender o nosso lugar no mundo. Platão, por exemplo,
recomendou em seu livro “A República” que os filósofos fossem educados por meio da música. Dessa foram
sempre entenderiam à harmonia fosse política, social ou econômica. O mesmo acontecia com a geometria. Na
academia do mesmo Platão, estava escrito à entrada: “Não entre aqui aquele que não conhece geometria”.
No entanto, os conhecimentos científicos eram envolvidos no mais denso sigilo. A ocupação que mais
exigia domínio de tecnologias era, provavelmente, a construção de palácios e templos. Essas obras são verdadeiros
relatos sobre as crenças, modos e maneiras de uma dada civilização. Revelam a leitura que esses povos faziam do
universo que os cercava, das pirâmides egípcias aos menires irlandeses todos demonstram um domínio científico
considerável um conhecimento sempre relacionado ao mundo subjetivo ou espiritual.
Aqueles que dirigiam a construção desses monumentos eram iniciados.
* Oriente de Porto Alegre. ARLS Gonçalves Ledo.
Fonte: Jornal Cultura & Informativo “O Unificador”, ano 16, número 11, agosto de 2011.
sOu DO rItO EsCOCês AntIGO E ACEItO
Fernando Paiva *
Talvez esta frase seja uma das mais propaladas e escutadas quando dois Maçons no
Brasil se encontram pela primeira vez. Infelizmente é uma verdade que ouvimos há vários anos e
se reveste de tantos problemas que subtendemos como sendo uma das grandes mentiras
Maçônica.
Vamos explicar a assertiva...
Nenhum Maçom é do Rito tal ou qual, no momento ele está praticando o Rito tal na
sua Loja. Sendo a Maçonaria uma Instituição que preconiza a Liberdade de Pensamento e Expressão dentro dos
seus próprios princípios, evitando todo e qualquer posicionamento sectário.
Nada é tão sectário do que só aprender um rito e não praticar e ou aprender os outros, vai de forma
contrária a todos os nossos fundamentos.
Todos sabemos que o Ritual é uma forma de tentar aprender e ou se igualar ao Grande Arquiteto do
Universo, que em toda a sua criação repete ritualisticamente uma mesma evolução. A criação de rituais pelos
Homens, na Maçonaria e fora dela, foi uma forma de se aproximar dele e da criação divina.
A prática ritualística é importante, mas praticar a informação que eu sou do Rito Tal ou Qual é
Maçonicamente errado, sendo a defesa dos Ritos uma falácia provocada por posicionamentos escusos. Devemos
defender a Instituição e não os Ritos que são apenas uma formalidade de trabalho em Loja.
Lembremos que no Brasil a história de nossa Ordem, se estabeleceu com grandes divisões, de fundo
político administrativo na disputa do poder, com a fundação das Grandes Lojas por um Maçom que dirigia uma
Jurisdição de um só Rito, o REAA, isto é, era o Soberano Comendador do Supremo Conselho do Rito Escocês
Antigo e Aceito para a República Federativa do Brasil, Irmão Mario Bhering.
Esta divisão levou as Grandes Lojas criadas, a praticarem na sua maioria e algumas na sua totalidade
apenas o REAA, com erros crassos, como a utilização de aventais ritualisticamente errados da cor azul
chamalotada, por necessidade na época de obter o reconhecimento da Inglaterra, (cor dos aventais Ingleses) o que
não ocorreu, bem como com “yorkização” de partes dos rituais.
O Maçom do Brasil não tem a informação que o REAA é um dos que menos se pratica no mundo nos
Corpos Simbólicos, não chegando a 8% das Lojas existentes. Que ele não foi criado por nenhum Supremo Conselho
do mundo e sim pela Jurisdição que não o pratica a Grande Loja de Londres que se transformou na Grande Loja
Unida da Inglaterra.
Quem decide o REAA é o Supremo Conselho, nunca foi assim, os Corpos Filosóficos foram criados a
bem depois e tiveram na sua criação a evolução de cima para baixo, da realeza para a burguesia da época.
O Rito mais praticado no mundo é o de YORK pelos Americanos, ou sem nome chamado de “Craft” e
nas sessões de Instrução de “Emulation” pelos Ingleses chegando a 89% das Lojas do mundo.
Necessitamos de nos reavaliar, de evoluir e não mais defender Ritos e sim praticar o que a nossa Ordem
nos ensina com humildade.
Não importa se pratico o REAA, o Rito de YORK, o Rito Adhoniramita, o Rito Moderno, o Rito de
Schröder, o Rito Escocês Retificado ou o Rito de Misraim Menphis, o que importa é sermos Maçons e praticarmos
os ensinamentos preconizados pela Ordem, para evitarmos as péssimas sindicâncias, a criação de Lojas por vaidade
pessoal ao perder uma eleição para Venerável ou ainda fundarmos novas Jurisdições com fins unicamente
financeiros e pessoais.
Ao perguntarem responderei sou Maçom e MM.II.C.T.M.RR.
Será que é tão difícil apenas ser Maçom?
* Past Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal Maçonaria Brasil. Março de 2006. Edição 4.
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