3. Sistema Financeiro Nacional
3.1 Estrutura do SFN
3.2 Subsistema normativo
3.3 Subsistema de intermediação
3.4 Títulos públicos negociados no MF
3.5 Principais papéis privados negociados no MF
3.1 - Estrutura do SFN
• Conjunto de instituições financeiras e instrumentos
financeiros que visam transferir recursos dos
agentes econômicos (pessoas, empresas, governo)
superavitários para os deficitários.
• Órgão normativo máximo: CMN
O SFN foi estruturado e regulado:
• Lei de Reforma Bancária de 1964
• Lei do Mercado de Capitais de 1965
• Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
2
Estrutura do SFN
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
3
Estrutura do SFN
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
Comissões
Consultivas
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e
de suas instituições.
05/11/2015
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Mercado Financeiro e de Capitais
4
Estrutura do SFN
Instituições
Financeiras Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
05/11/2015
Instituições não
Financeiras
Mercado Financeiro e de Capitais
5
3.2 - Subsistema Normativo
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
Comissões
Consultivas
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e
de suas instituições.
05/11/2015
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Mercado Financeiro e de Capitais
6
Conselho Monetário Nacional - CMN
FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA
DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS
INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
•Fixar diretrizes e as normas da política cambial
•Regulamentar as operações de câmbio
•Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
•Regulamentar as taxas de juros
•Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
•Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
•Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
•Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos
•Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
7
Conselho Monetário Nacional - CMN
Composto por:
•Ministro da Fazenda
•Ministro de Planejamento
•Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:
•Assuntos Bancários
•Mercado de Capitais e Mercados Futuros
•Crédito Rural
•Crédito Industrial
•Política Monetária
•Política Cambial
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
8
BACEN
• Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão
fiscalizador do SFN.
• Banco fiscalizador e disciplinador do MF.
• Banco que aplica penalidades, na intervenção e na
liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
• Banco gestor do SFN ao expedir normas e
autorizações e promover o controle das instituições
financeiras.
• Banco executor da política monetária.
• Banco do Governo.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
9
Atribuições do BACEN
• Fiscalizar as instituições financeiras.
• Autorizar o funcionamento, instalação e transferência
de sedes, fusões e incorporações das IF.
• Realizar e controlar operações de redesconto e as de
empréstimo no âmbito das IF bancárias.
• Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
• Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber
os depósitos compulsórios dos bancos.
• Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos
e federais.
• Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
• Receber depósitos compulsórios das IF e executar
operações de política monetária.
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Mercado Financeiro e de Capitais
10
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• É uma autarquia vinculada ao poder executivo
(Ministério da Fazenda), que age sob orientação do
CMN.
• É administrada por um presidente e quatro diretores,
todos nomeados pelo Presidente da República.
• Tem por finalidade básica a normatização e o controle
do mercado de valores mobiliários, representado
principalmente por ações, partes beneficiárias e
debêntures, commercial papers, e outros títulos emitidos
pelas sociedades anônimas e autorizados pelo Conselho
Monetário Nacional.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
11
Funções Básicas da CVM
• Incentivar a poupança no mercado acionário.
• Estimular o funcionamento das bolsas de valores e
das instituições operadoras do mercado acionário.
• Assegurar a lisura nas operações de compra/venda
de valores mobiliários.
• Promover a expansão dos negócios do mercado
acionário.
• Proteger os direitos dos investidores no mercado
acionário.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
12
Atuação da CVM
Companhias de
Capital Aberto
CVM
Instituições Financeiras
do Mercado
Investidores
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Mercado Financeiro e de Capitais
13
Banco do Brasil
• Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela
União. Até 1986 executava a função de autoridade
monetária, atuando na emissão de moeda. A função foi
revogada por decisão do CMN.
• Agente financeiro do Governo Federal ‒ na execução
de sua política creditícia e financeira sob a supervisão
do CMN.
• Banco Comercial ‒ pode exercer atividades próprias
dessas instituições.
• Banco de Investimento e Desenvolvimento ‒ financia
atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços,
além de fomentar a economia de diferentes regiões.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
14
BNDES
• Empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, principal instrumento de médio e longo prazo de
execução da política de financiamento do Governo
Federal.
• Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao
desenvolvimento do país.
• Atua através de agentes financeiros, pagando uma
comissão chamada del credere.
• Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da
dívida junto ao BNDES.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
15
BNDES
FINAME
Agência Especial
de Financiamento
Industrial
EMBRAMEC
Mecânica
Brasileira S.A.
FIBASA
Insumos Básicos
S.A. - Financiam.
e Participações
IBRASA
Investimentos
Brasileiros S.A.
F U S Ã O
BNDES Participações S.A. - BNDESPAR
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
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BNDESPAR
OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA
NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS
ALTERNATIVAMENTE AO FINANCIAMENTO, O BNDESPAR
COMPRA AÇÕES DAS EMPRESAS, INJETANDO RECURSOS
PRÓPRIOS (NÃO EXIGÍVEIS) PARA FINANCIAR SEUS
INVESTIMENTOS. APÓS CONSOLIDADO O INVESTIMENTO,
O BANCO VENDE AS AÇÕES ADQUIRIDAS, NO MERCADO.
OUTRA FORMA DE ATUAÇÃO É A GARANTIA OFERECIDA NO
LANÇAMENTO PÚBLICO DE NOVAS AÇÕES E FINANCIAMENTO
PARA QUE OS ACIONISTAS VENHAM A SUBSCREVER O
AUMENTO DE CAPITAL DA EMPRESA.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
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CEF
• As caixas econômicas são instituições financeiras
públicas, autônomas e que apresentam um claro
objetivo social.
• A CEF executa atividades características dos bancos
comerciais e múltiplos.
• A CEF é o principal agente do SFH, atuando no
financiamento da casa própria.
• O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do
BNH, a CEF se transformou no seu órgão executivo.
• Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS,
cadernetas de poupança e fundos próprios dos
agentes financeiros.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
18
CEF
• Outros objetivos da CEF:
– Administrar com exclusividade os serviços de
loterias federais
– Constituir-se no principal arrecadador do
FGTS
– Ter o monopólio das operações de penhor, que
são empréstimos garantidos com bens de valor e
alta liquidez como jóias, metais preciosos,
pedras preciosas, etc..
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
19
3.3 - Subsistema de Intermediação
Instituições
Financeiras Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
05/11/2015
Instituições não
Financeiras
Mercado Financeiro e de Capitais
20
Instituições Financeiras Bancárias
• Bancos Comerciais:
–
–
–
–
–
Constituídas em forma de S.A.
Executam operações de crédito de curto prazo
Capacidade de criar moeda
Tendência a concentração via fusões
Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças,
transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres,
custódia de valores, operações de câmbio
– Classificação:
•
•
•
•
Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
Bancos de negócios: voltados a grandes operações
Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e
médias empresas
• Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
21
Instituições Financeiras Bancárias
• Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades
(carteiras) de quatro instituições: banco comercial,
banco de investimento e desenvolvimento, sociedade
de crédito, financiamento e investimento e sociedade
de crédito imobiliário.
• Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma
instituição deve operar pelo menos duas das carteiras
mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial
ou Banco de Investimento.
• Sua criação foi uma evolução do mercado, que
mostrava que a segregação de operações impunha
restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e déficits em outras.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
22
Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda
• BANCOS DE INVESTIMENTO
• grandes fornecedores de créditos de médio e longo
prazo, suprindo os agentes carentes de recursos com
fundos para capital de giro e capital fixo.
• Realizam operações de maior escala como repasse de
recursos oficiais e recursos do exterior.
• Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de
títulos e valores mobiliários etc.
• Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de
CDB, vendas de cotas de fundos de investimento,
empréstimos contratados no país e no exterior.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
23
Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda
• BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
• Instituições públicas estaduais que visam promover o
desenvolvimento econômico e social da região de
atuação.
• Apóiam o setor privado da economia por meio de
empréstimos, financiamentos e arrendamento
mercantil.
• Sua constituição e funcionamento dependem de
autorização do Banco Central.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
24
Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda
• SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO
• Conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar
bens duráveis às pessoas físicas por meio do
mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
• Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas
IF, consiste no aceite e colocação de LC no mercado.
• As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF.
• Crédito com interveniência ‒ a IF compra os créditos
comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as
LC e a financeira as aceita.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
25
Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda
• SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
• realizam operações de leasing de bens nacionais,
adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos
arrendatários.
• Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e
empréstimos no país e no exterior.
• Os principais tipos de leasing são:
– Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas
fabricantes dos bens.
– Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de
arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o
direito de compra pelo valor residual.
– Lease - back: venda e aluguel automático de um bem.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
26
Instituições Financeiras não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda
• COOPERATIVAS DE CRÉDITO ‒ voltadas a viabilizar
créditos a seus associados, além de prestar determinados
serviços.
• SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ‒
voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias,
que envolvem compra e venda de imóveis. Prestam
apoio a outras operações do setor imobiliário como
loteamentos, incorporações, etc. Os recursos são
levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas
de poupança.
• ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO ‒
IF que atuam também na área habitacional, por meio de
financiamentos imobiliários.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
27
SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES
É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA
E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
28
INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
05/11/2015
Sociedades
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Mercado Financeiro e de Capitais
Agentes
Autônomos
de
Investimento
29
Bolsas de Valores
• Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando
por meio de pregões contínuos.
• Têm responsabilidade pela fixação de preços justos,
formados pelo mecanismo da oferta e da procura.
• Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas
no menor tempo possível.
• Atuam em diversos tipos de mercados:
–
–
–
–
A vista Mercado de Balcão: resume operações realizadas
A termo com diversos papéis, sem necessidade de registro
Opções em bolsa. Não possui lugar físico.
Futuros
As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos
pregões e têm a função de registrar, liquidar e
compensar as diversas operações.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
30
Bolsas de Valores
• Mercado a vista
Mercado no qual a liquidação física (entrega dos títulos pelo vendedor) se
processa no 2º dia útil após a realização do negócio em pregão e a liquidação
financeira (pagamento dos títulos pelo comprador) se dá no 3º dia útil posterior
à negociação, somente mediante a efetiva liquidação física.
• Mercado a termo
Mercado no qual se processam negócio com ativos e valores mobiliários que
se liquida a um tempo certo de vista, normalmente após trinta, sessenta ou
noventa dias da data da realização do negócio.
• Mercado futuro
Segmento de mercado que compreende as operações de compra e venda,
realizadas em pregão, de contratos autorizados pela Bolsa de Futuros, para
liquidação em data futura pré-fixada.
Esses contratos contemplam as operações envolvendo lotes padronizados de
commodities ou ativos financeiros. Seus participantes (hedgers, arbitradores ou
especuladores) realizam operações com cotações futuras desses ativos.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
31
Bolsas de Valores
• Mercado de opções
Mercado no qual são negociados direitos de compra ou venda de
um lote de ações, com preços e prazos de exercício
preestabelecidos contratualmente.
Por esses direitos, o titular de uma opção de compra paga um
prêmio, podendo exercê-los até a data de vencimento da mesma
ou revendê-los no mercado.
O titular de uma opção de venda paga um prêmio e pode exercer
sua opção apenas na data do vencimento, ou pode revendê-la no
mercado durante o período de validade da opção.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
32
Sociedades Corretoras
• Instituições que efetuam, com exclusividade, a
intermediação financeira nos pregões das bolsas de
valores, das quais são associadas.
–
–
–
–
–
–
–
–
Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
Efetuam compra/venda de metais preciosos.
Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
Operam em câmbio.
Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao
mercado financeiro.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
33
Outras Instituições Auxiliares
• SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS
– Também intermedeiam títulos e valores mobiliários,
assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras.
– Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda
fixa e variável.
– Operações no mercado aberto.
– Participação em lançamento público de ações.
• AGENTES AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTOS
– são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras
para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários
e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
34
Instituições não Financeiras
• SOCIEDADES DE FOMENTO COMERCIAL
– São empresas comercias, conhecidas como empresas de
factoring que operam por meio da compra de duplicatas,
cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto
bancário. A empresa de factoring assume o risco do título
negociado.
– Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos
próprios.
• COMPANHIAS SEGURADORAS
– São consideradas no sistema financeiro porque têm a
obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado
de capitais.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
35
3.4 -Títulos Públicos negociados
no Mercado Financeiro
• São títulos federais, estaduais e municipais.
• Os títulos federais são adquiridos no mercado
primário por meio de leilões promovidos pelo BC e
podem, posteriormente, ser negociados no mercado
secundário para outras instituições financeiras ou
não financeiras.
– Consecução da política monetária do Governo, regulando
o fluxo dos meios de pagamento da economia.
– Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo.
– Prover fundos ao Governo para investimentos públicos.
• Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos
objetivos, exceto o de gestão monetária.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
36
Títulos Públicos negociados no
Mercado Financeiro
• Os Títulos da Reforma Agrária, foram criados para
indenizar proprietários de terras desapropriadas
pelo Governo Federal, conforme a política de
Reforma Agrária. Têm pouca credibilidade e se
negociam com deságio.
• Os Certificados de Privatização foram emitidos pelo
Tesouro Nacional para promover a adquisição de
ações de empresas estatais em seu processo de
privatização. Foram colocadas compulsoriamente
nas IF privadas, companhias de seguros e de
assistência privada. Negociados com deságio.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
37
3.5 - Principais papéis privados
negociados no MF
•
•
•
•
•
•
•
•
Ações
Depositary Receipts
Commercial Papers e Export Notes
Debêntures
Letras de Câmbio
Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
Recibos de Depósitos Bancários (RDB)
Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
38
Principais papéis privados
negociados no MF
• AÇÕES: menor parcela do capital social de uma S.A.
Têm valores negociáveis e são distribuídos aos
subscritores de acordo com sua participação monetária.
Podem ser emitidas com e sem valor nominal.
• AÇÕES ORDINÁRIAS: direito a voto. Dividendo
obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos.
• AÇÕES PREFERENCIAIS: sem direito a voto.
– Preferência no recebimento dos dividendos
– Preferência no reembolso do capital
• AÇÕES DE GOZO OU FRUIÇÃO: montante em ações,
que caberia aos acionistas em caso de dissolução da
companhia.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
39
Vantagens dos investidores em ações
• DIVIDENDOS: parte dos resultados da empresa, pago
aos acionistas em dinheiro no final de cada exercício
social.
• BONIFICAÇÃO: emissão e distribuição gratuita aos
acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de
novas ações resultantes de aumento de capital pela
incorporação de reservas.
• VALORIZAÇÃO: valorização das ações no mercado.
• DIREITO DE SUBSCRIÇÃO: direito que cabe aos
atuais acionistas de serem previamente consultados em
todo aumento de capital.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
40
Principais papéis privados
negociados no MF
• Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações
custodiadas em uma instituição financeira
responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é
emitido com base nesse lastro de ações, por um banco
depositário no exterior.
• ADR: American Depositary Receipt, são recibos
lançados nos Estados Unidos.
• IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em
outros países.
• BDR: recibos representativos de valores mobiliários
emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e
negociados no Brasil.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
41
Principais papéis privados
negociados no MF
• Commercial Papers: nota promissória de curto
prazo emitida por sociedade tomadora de recursos
para financiar seu capital de giro. A garantia do
título é o desempenho da empresa e os títulos
podem ser adquiridos pelas IF para sua própria
carteira ou para repasse aos seus clientes.
• Export Notes: representa a cessão de créditos de
contratos de exportação de empresas brasileiras. O
exportador transfere a um investidor, por este
título, seus direitos sobre uma exportação realizada,
recebendo em troca o pagamento em moeda
nacional. Este título é negociável no MF.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
42
Principais papéis privados
negociados no MF
• Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades
anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos
gerados por esta emissão são utilizados para o
financiamento de capital de giro e de capital fixo das
empresas.
• Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de
reembolso.
• Se emitidas com cláusula de conversibilidade, por opção
do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento
em dinheiro ou em seu equivalente em ações.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
43
Principais papéis privados
negociados no MF
• Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos
contratos de crédito. Após o aceite, a LC é vendida a
investidores através do MF. São a principal fonte de
recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas
pelas Sociedades Financeiras.
• Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma
obrigação de pagamento futura de um capital aplicado
em depósito a prazo fixo em IF. Transferível.
• Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao
anterior, intransferível e obrigatoriamente nominativos.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
44
Principais papéis privados
negociados no MF
• Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI):
títulos emitidos pelas instituições que participam do
mercado financeiro.
• As taxas negociadas não sofrem normalmente
intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas
do mercado com relação ao comportamento das taxas
de juros da economia.
• A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do
mercado financeiro que influencia a formação das
demais taxas de juros.
05/11/2015
Mercado Financeiro e de Capitais
45
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3. Sistema Financeiro Nacional - Universidade Castelo Branco