COLUNA
COMPETÊNCIAS A SERVIÇO
DO DESENVOLVIMENTO DE PERNAMBUCO
E DE SUAS EMPRESAS
A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO
ECONÔMICO-FINANCEIRO
COM ESSA FERRAMENTA, A EMPRESA CONSEGUE PREVER COM MAIS PRECISÃO OS DESDOBRAMENTOS
QUE AS DECISÕES TRARÃO AO FUTURO DAS FINANÇAS DA EMPRESA.
O diagnóstico econômico-financeiro de uma
empresa é essencial para a formação de uma
opinião fundamentada sobre a sua situação, bem
como para a avaliação de sua gestão. É um
procedimento importante, mas pouco utilizado
por nossas empresas. Muitas vezes chega a ser
feito -------- consumindo horas de reuniões na sua
elaboração --------, mas, por falta de aderência à
realidade ou falta de comprometimento dos
envolvidos, não é utilizado como elemento de
melhoria da gestão, tornando-se apenas uma
peça de ficção dentro do gerenciamento da
empresa.
De uma forma geral, as análises econômico-financeiras podem ser classificadas em duas:
fundamentalista e dinâmica. A análise financeira
fundamentalista consiste em analisar a empresa
num determinado momento, baseado nos
demonstrativos contábeis, como uma fotografia
daquele determinado momento. Enquanto que a
dinâmica analisa o funcionamento contínuo da
empresa, com foco no seu crescimento
autossustentável (ou não), utilizando três
indicadores básicos: capital de giro, necessidade
de capital de giro e tesouraria.
Para a elaboração de um diagnóstico
econômico-financeiro, analisam-se o modelo de
negócio da empresa e suas demonstrações
financeiras, com foco nos quesitos da mais alta
importância em finanças: lucratividade,
rentabilidade, liquidez e risco. Através dele,
consegue-se fazer uma avaliação de seu
desempenho, bem como identificar os resultados
das diversas decisões tomadas em determinado
período (análise retrospectiva, tradicional).
A partir da análise das informações
gerenciais e contábeis e da detecção de pontos
fracos e fortes dos processos operacionais e
financeiros, consegue-se propor aos gestores
alternativas sobre o curso futuro da empresa.
Para isso, é fundamental a elaboração do seu
orçamento financeiro. Com base nele, a
administração terá uma ferramenta para prever
Gustavo Guimarães,
sócio da Guimarães Ferreira
Consultoria Econômica,
empresa integrante da
Rede Gestão.
([email protected])
“Uma empresa
sem estratégia faz
qualquer negócio.”
Michael Porter, professor da
Harvard Business School, com
interesse nas áreas de
Administração e Economia.
É autor de diversos livros sobre
estratégias de competitividade.
com mais precisão os desdobramentos que suas
decisões trarão ao futuro das finanças da
empresa. Essa observação é importante
principalmente para aquelas empresas que
adotam uma administração remunerada por
resultados. Deve-se oferecer ao gestor a
possibilidade de tomar decisões com mais calma
e tranquilidade. Isso é possível uma vez que se
consiga antever os impactos de suas decisões,
considerando ainda que algumas situações,
muitas vezes, já foram tratadas anteriormente de
forma hipotética.
A administração financeira precisa ter uma
avaliação sistêmica da empresa perante as
interdependências existentes entre a área
financeira e as outras áreas e com todas as outras
entidades externas objeto de relacionamento.
Assim, a elaboração do diagnóstico financeiro
deve considerar alguns tipos de cenário e, se
possível, incluir testes de estresse. Análises
simplistas, sem a devida observação do ambiente
em que está inserida a empresa, podem induzir a
erros graves de avaliação.
O orçamento financeiro deve de fato ser a
peça gerencial do planejamento da empresa, o
que o deixa diretamente amarrado ao
planejamento operacional, com base nas suas
metas e nos seus objetivos anuais.
Por outro lado, o diagnóstico econômico-financeiro pode estar diretamente ligado ao
planejamento estratégico, em que são
determinados os objetivos da empresa com base
em caracteres qualitativos. Isso quando se
introduzem técnicas de projeção de resultados e
de investimentos na construção de alternativas de
operação que lhe tragam mais rentabilidade.
Assim, concluímos que o diagnóstico
econômico-financeiro empresarial, além de
contribuir com a boa gestão, torna-se peça
importante no planejamento estratégico da
empresa e na observância das variáveis que
influenciam o negócio, com base em premissas
preestabelecidas.
Ano 15 • nº 818
Domingo, 08.06.2014
www.redegestao.com.br
Dica Importante
PALAVRAS ESCALADAS PELA FIFA
A Fifa registrou no Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (Inpi) termos como Copa 2014, Brasil 2014,
Fuleco e Pagode, além do nome (seguido de 2014) de
todas as cidades-sede, ficando, pois, proibida a
utilização dessas palavras para fins comerciais até
dezembro deste ano. Pagode, um dos registros mais
controversos, refere-se, na verdade, à fonte
tipográfica oficial especialmente criada para o
evento. A medida, amparada pela Lei Geral da Copa,
é uma tentativa de evitar que produtos falsificados
— portanto, sem garantia — cheguem ao
consumidor.
Fonte: Palavra da Consultexto (www.consultexto.com.br)
O Profissional em Foco
DIFERENCIAIS PARA ATRAIR BONS
PROFISSIONAIS
Além de apontar o problema compartilhado por
99% das empresas pernambucanas de encontrar
bons profissionais, a sondagem feita pelo
Termômetro Ágilis RH identifica diferenciais que elas
podem ter para superar essa dificuldade. Segundo os
entrevistados, o mais valorizado pelos profissionais é
a perspectiva de crescimento dentro da organização,
seguida por uma política de remuneração
satisfatória e um bom ambiente de trabalho. Devido
a essa demanda, tem-se focado na construção de
um RH estratégico. Na busca pela qualificação dos
profissionais, 33% dizem investir em programas
próprios de desenvolvimento de equipe, como cursos
e coaching, e 24% em programas de formação de
jovens profissionais. Em todas essas ferramentas,
a participação direta dos gestores é de suma
relevância na capacitação de seus grupos de
trabalho.
Fonte: Minuto Ágilis (www.agilis.com.br)
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HÁ 15 ANOS, TRABALHANDO
PELO PERNAMBUCO DE HOJE.
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