Faculdade de Engenharia Química (FEQ) Departamento de Termofluidodinâmica (DTF) Disciplina EQ741 - Fenômenos de Transporte III Capítulo IV – Difusão Molecular em Regime Transiente Professora: Katia Tannous Monitor: Rafael Firmani Perna 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 1 Agenda Geral 1. Objetivo 2. Introdução 3. Soluções Analíticas 3.1. Difusão transiente (solução geral) 3.2. Difusão transiente em meio semi-infinito 4. Cartas de Concentração versus Tempo (Geometria Simples) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 2 Objetivo O objetivo desta aula é apresentar situações dentro da engenharia que envolvam processos transientes com suas respectivas soluções, enfocando a difusão em estado não não-estacionário.. estacionário 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 3 Introdução Transiente no fenômeno de transferência de massa, refereO Regime Transiente, se ao acúmulo ou a liberação de um soluto em uma fase, promovendo uma variação de concentração com o tempo. cA = f (t ) ∂c A ∂t Relação direta com o FLUXO MÁSSICO Há 2 casos de Regime Transiente a ser considerado: Caso I: Existência do regime transiente apenas no início de um processo - Partida de uma planta industrial Caso II: Presença do regime transiente durante todo o processo Processos em batelada (ex: Fermentação) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 4 Introdução (cont.) Torre de resfriamento Caso I : resfriador Planta Química Produção de Formaldeído (5) (6) (4) Trocador de calor Coluna de pratos (3) desmineralizador (1-2) Catalisador (MoO2) (4) vapor intercambiador (5) (1) bomba 2º sem. de 2011 (2) Katia Tannous e Rafael F. Perna 5 Introdução (cont.) C o n c e n tr a ç ã o c e l u l a r X (g / L ) Caso II: Fermentação – Produção de Frutooligossacarídeo (FOS) 7,8 300,00 6,8 250,00 Produção simultânea S , G , F e F O S (g / L ) 5,8 200,00 4,8 150,00 3,8 100,00 2,8 50,00 1,8 0,00 -5 0,8 -5 -0,2 5 15 25 35 45 55 15 25 65 Sacarose (S) Variação da concentração celular em função do tempo de fermentação (curva de crescimento do fungo Aspergillus oryzae) 35 45 55 65 Tempo de fermentação (h) Tempo de fermentação (h) 2º sem. de 2011 5 Glicose (G) Frutose (F) FOS Variação das concentrações de sacarose (S), glicose (G), frutose (F) e FOS em função do tempo de fermentação Katia Tannous e Rafael F. Perna 6 Introdução (cont.) Situações típicas de T.M Transiente: 1. Processo de Adsorção (Adsorção de surfactantes em bolhas de ar; adsorção de enzimas em suportes orgânicos e inorgânicos) 2. Processos de Absorção (Absorção de vapor de formaldeído em água) 3. Secagem (Secagem de blocos de madeira, secagem de alimentos) 4. Fermentação (Produção de enzimas, antibióticos, antivirais) 5. Permeação de Gás em Materiais Poliméricos 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 7 Introdução (cont.) Vamos assumir que a transferência de massa na face de interesse DIFUSÂO. ocorre apenas por DIFUSÂO Como seria essa face ? Superfície sólida, interface fluido fluido--fluido Balanço de Massa 2ª Lei de Fick Relação entre CONCENTRAÇÃO, TEMPO e POSIÇÃO 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 8 Introdução (cont.) É válido ressaltar que a EQUAÇÃO DIFERENCIAL TRANSIENTE é gerada à partir da equação fundamental da Transferência de Massa, ou seja: ∇.n A + ∂ρ A − rA = 0 ∂t ou ∇.N A + ∂C A − RA = 0 ∂t Termo Transiente A solução destas equações diferencias parciais envolve técnicas matemáticas avançadas de resolução 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 9 Soluções Analíticas Embora muitas equações diferenciais sejam estabelecidas em regime transiente para a difusão, suas soluções são obtidas envolvendo : A-) Geometria Simples; B-) Condições Inicial e de Contorno (ou fronteira); C-) Coeficiente de Difusão (DAB) constante. As soluções são geralmente definidas para T.M. unidirecional, obtidas pela seguinte equação: ∂C A ∂ 2C A = DAB ∂t ∂z 2 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 2ª Lei de Fick (1) 10 Soluções Analíticas (cont.) Esta equação não leva em consideração : 1. Contribuição do movimento ( v = 0 ); 2. Taxa de reação química ( RA = 0 ). Aplicação: Situações encontradas em difusão em sólidos, líquidos Aplicação: estacionários e em sistemas tendo contra-difusão equimolar. A equação (1) também pode ser expressa em termos de outras unidades de concentração. Por exemplo, multiplicando ambos os lados da equação (1) pela densidade mássica de A (ρA) e sendo ρA = MACA, onde MA é a massa molar da espécie A, tem-se : 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 11 Soluções Analíticas (cont.) ∂2ρA ∂ρ A = DAB ∂z 2 ∂t (2) Se a densidade da fase dada permanecer constante durante a T.M., a densidade mássica da espécie A pode ser dividida pela densidade total (ρA/ρ). Sendo esta razão a fração mássica de A (wA), tem-se: ∂wA ∂ 2 wA = D AB ∂t ∂z 2 (3) Quando a fase perde uma quantidade considerável de soluto, soluto a densidade total (ρ) não é mais constante e a equação (3) não pode ser utilizada para explicar a T.M. em regime transiente. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 12 Soluções Analíticas (cont.) Assim sendo, prefere-se dividir (eq. 3) a densidade da fase dada, obtendo-se uma base de soluto livre ρA-livre, ficando : ρA ρA ∂ ∂ 2 ρ A−livre = D ρ A−livre AB ∂t ∂z 2 Sabendo que: 2º sem. de 2011 wA' = ou wA (1 − wA ) Katia Tannous e Rafael F. Perna ∂wA' ∂ 2 wA' = DAB ∂t ∂z 2 fração mássica de A (4) (5) 13 Soluções Analíticas (cont.) EXEMPLO: Secagem da madeira Densidade do sólido hidratado permanece constante (ρ = cte.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 14 Soluções Analíticas (cont.) As equações (1) até (4) são similares à 2ª Lei de Fourier para a condução de calor, havendo uma analogia entre a difusão molecular transiente e a condução de calor, ou seja: ∂T ∂ 2T =α ∂t ∂z 2 (6) A solução para a “2ª Lei de Fick” geralmente é obtida usando-se técnicas de Separação de Variáveis ou Transformada de Laplace. Logo, tem-se soluções na forma de séries trigonométricas ou em termos da Função Erro. Katia Tannous e Rafael F. Perna 2º sem. de 2011 15 Soluções Analíticas (cont.) A 2ª Lei de Fick (eq. 1) é obtida para o caso simples da difusão do soluto A em uma placa plana infinita (unidimensional). Sua solução depende das Z=0 Z=L seguintes condições de contorno: z t=0 CA = CA,0 z=0 (dCA/dz) = 0 z=L CA = CA,s CA,s (dCA /dz) CA,s CA,0 JA = Fluxo A solução, por sua vez, pode ser simplificada, conforme a relação entre as Resistências Externa (resistência da convecção, 1/kc) e Interna (resistência da difusão, l/D) à T.M. Relação entre as Resistências = NÚMERO DE BIOT de MASSA (BiM) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 16 Soluções Analíticas (cont.) O número de Biot de massa é calculado pela seguinte expressão BiM = kC : coeficiente de T.M. convectivo kC l DAB K L : dimensão do corpo geométrico (7) DAB : coeficiente de difusão molecular K : constante de equilíbrio (ex.: constante de Henry) Conforme os valores de BiM, pode-se desprezar o efeito de uma das fases: BiM < 0,1 Caso 1: Apenas a resistência externa é importante 0,1 < BiM < 10 Caso 2: Ambas resistências são consideradas BiM > 10 Caso 3: Apenas a resistência interna é importante Somente os casos 1 e 3 serão considerados em nossos estudo. O caso 2 conduz a equações contendo “valor próprio” que são funções de BiM e precisam ser determinadas através de relação complexas. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 17 Soluções Analíticas (cont.) Caso 1: Resistência Interna Desprezível Essa situação ocorre, por exemplo, em fermentações aeróbicas. Pequenas bolhas de ar atravessam o mosto, fornecendo oxigênio, que difunde no interior da bolha até a interface, solubiliza-se no líquido e é levado por convecção até as enzimas presentes no líquido. Como as bolhas são pequenas (R<<), a difusão no gás é fácil (D~0,5 cm2/s) a solubilidade do O2 no líquido aquoso é baixa (K alto), tem-se que BiM é baixo. CA,s O2 O2 CA,0 CA, ∞ Difusão convectiva O2 2º sem. de 2011 Enzimas Bolhas de O2 Katia Tannous e Rafael F. Perna 18 Soluções Analíticas (cont.) Conclusão : Isto significa que a dificuldade não está no transporte de O2 dentro da bolha, mas sim na fase líquida. Como conseqüência a concentração de O2 no interior da bolha uniforme. O problema é típico e exclusivo de convecção e será abordado no estudo da convecção. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 19 Soluções Analíticas (cont.) Caso 3: Resistência Externa Desprezível Considera-se a existência de gradiente de concentração do soluto no interior da face de interesse. Para simplificar, denomina-se esta fase de sólido. A concentração de soluto na fase fluida é uniforme e designada por CA∞Fluido JA = Fluxo Sólido Fluido bem agitado Fluido bem agitado CA∞Fluido CA∞Fluido Perfil de velocidade Perfil de concentração 2º sem. de 2011 CA,s CA,s Katia Tannous e Rafael F. Perna 20 Soluções Analíticas (cont.) Todo o problema se resume em determinar a variação do perfil de concentração do soluto A (θ) em função do tempo, no interior do sólido : θ= (C A − C A,0 ) (9) (C A, s − C A,0 ) (1 − θ ) = θ ' = (C A − Cs ) (C A, 0 − Cs ) (10) A concentração média no interior do sólido, CA*, é obtida pela integração do perfil de concentração: * (C A − C A, 0 ) _ L 1 θ= = ∫ θ .dz (C A, s − C A, 0 ) L 0 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna (11) 21 Soluções Analíticas (cont.) A massa total de A, transferida em um certo intervalo de tempo t, (MAt), corresponde a (CA,0 – CA*) x Volume. O processo de T.M. termina, quando todo o sólido está em equilíbrio com o fluido. Temse, portanto : C A* − C A,0 M At = M A∞ C A, s − C A, 0 onde: M A∞ = ( C A ,0 − C A ,s ).Volume Observe que: 2º sem. de 2011 M At _ =θ M A∞ Katia Tannous e Rafael F. Perna (12) (13) (14) 22 Soluções Analíticas (cont.) Definição dos termos utilizados nas equações (9) a (14): θ: Concentração adimensional; CA,0 : Concentração inicial; CA,S : Concentração na superfície (ou conc. de equilíbrio) MA,t : Massa do soluto A transferida de 0 a um tempo t qualquer; MA,∞ : Massa total de soluto A transferida até atingir o equilíbrio; 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 23 Soluções Analíticas (cont.) Soluções da Segunda Lei de Fick: Resistência Externa Desprezível 1. SOLUÇÃO GERAL: Solução dada em termos de Série de Fourier 2. SOLUÇÃO PARA TEMPOS CURTOS (SÓLIDO SEMI-INFINITO): Aplicada para casos em que a transferência de massa por difusão é muito lenta, sendo relativamente mais simples de ser obtida. A solução para a 2ª Lei de Fick, por combinação de variáveis, leva a uma Função Erro. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 24 Soluções Analíticas (cont.) O que se entende por sólido ou meio semi-infinito ? Um sólido (ou meio) semi-infinito é aquele em que se estende até o infinito em todas as direções, exceto uma. Portanto, é caracterizado por uma única superfície identificável. O2 Ex.: Aeração de uma lagoa Superfície escolhida Z = 0 (zero) Lagoa = meio semi-infinito Z = ∞ (infinito) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 25 Soluções Analíticas (cont.) Solução para tempos curtos Equação utilizada para FMo < 0,075 (15) 1. Perfil de Concentração z (C A − C A0 ) = 1 − erf (C A, s − C A0 ) 2 DAB t 0≤z≤L CA = CA0 (z) para em t = 0 z=0 CA = CA,s para t > 0 z=L CA = CA,∞ para t > 0 Z=0 Z=L z CA,s CA,s CA,o 2L L L JA Fluxo JA 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 26 Soluções Analíticas (cont.) 2. Fluxo de mols transferidos no instante t NA z =0 = DAB .(C A, s − C A, 0 ) π .t (mol/s.cm2) (16) 3. Fluxo médio (NA) no intervalo de tempo 0 a t t1 N A = ∫ NA 0 t z =0 dt = 4 DAB ( C A ,s − C A ,0 ) π.t (17) 4. Total de mols transferidos no intervalo 0 a t _ θ= ATM 4 DAB t 2 = π Volume π 2º sem. de 2011 (18) F0 onde: ATM área escolhida da T.M. Volume, volume total do objeto Katia Tannous e Rafael F. Perna 27 Soluções Analíticas (cont.) Solução Geral Quando a concentração no centro geométrico do sólido sofre variação, faz-se necessário usar a solução geral. Nestes casos há simetria e para simplificar, usa-se z = 0 no centro geométrico e apenas se considera metade do sólido. JA Z=0 Z=L CA,0 Condições de Contorno dCA/dz CA,s z = 0 (dCA/dz) = 0 CA,s z 2L L 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna z = L CA = CA,s JA Fluxo 28 Soluções Analíticas (cont.) 1. Perfil de Concentração PLACA PLANA ( 2n + 1 )2 π 2 DAB t 4 ∞ ( −1 )n ( 2n + 1 )π.z θ = 1− ∑ cos exp − π n = 0 ( 2n + 1 ) 2.l 4l 2 _ 8 θ = 1− 2 π ( 2n + 1 )2 π 2 DAB t 1 exp − ∑ 2 ( 2 n 1 ) 4l 2 + n =0 ∞ 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna (19) (20) 29 Soluções Analíticas (cont.) CILINDRO LONGO ( − DAB α 2nt )J 0 ( rα n ) 2 ∞ θ = 1 − ∑ exp a n =0 α n J 1 ( rα n ) _ ∞ 4 2 − α exp( D AB n t ) 2 2 n =0 a α θ = 1− ∑ onde αn é a raiz positiva de Jo (aαn) = 0 2º sem. de 2011 (21) Katia Tannous e Rafael F. Perna (22) (Ver apostila) 30 Soluções Analíticas (cont.) ESFERA n 2 π 2 DAB t 2 R ∞ ( −1 )n n.π.r sen exp − θ = 1+ ∑ 2 R π.r n =0 n R _ 6 θ = 1− 2 π 2º sem. de 2011 (23) n 2 π 2 DAB t 1 exp − ∑ 2 2 R n =1 n ∞ Katia Tannous e Rafael F. Perna (24) 31 Cartas de Concentração x Tempo Nas soluções analíticas, θ foi encontrado sendo função do tempo relativo ou adimensional (nº de Fourier - FMo). No entanto, tentou-se facilitar a obtenção das soluções matemáticas das equações diferenciais através das chamadas Cartas de “Gurney – Lurie”. Tais cartas apresentam soluções para geometrias simples, envolvendo placas planas, esferas e cilindros longos. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 32 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) Concentração Média em Função de Fourier 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna DABt/l2 33 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) Fourier z/l Placa Plana Infinita 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 34 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) Cilindro Longo 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 35 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) r/R Esfera 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 36 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) Para a difusão molecular, as cartas são dadas em função de quatro relações admensionais: θ= (C A − C A , 0 ) (25) (C A, s − C A0 ) FMO = DAB t l2 m= Fourier de Massa (Tempo relativo ou (27) adimensional) DAB l.kc n= (resistência relativa) (26) z l (posição relativa) (28) l comprimento característico, isto é, a distância do ponto médio até a posição de interesse. m resistência relativa é a razão entre a resistência à T.M. convectiva e a resistência à T.M. molecular 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 37 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) As cartas podem ser usadas para estimar os perfis de concentração para casos envolvendo a transferência de massa molecular, satisfazendo as seguintes condições: a. 2ª Lei de Fick : não há movimento do fluido (v = 0); não há reação química (RA = 0); e a difusão mássica é constante; b. O corpo possui concentração inicial uniforme, CA0; c. A fronteira (ou contorno) está sujeita a uma nova condição, permanecendo constante com o tempo. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 38 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) As cartas, embora foram desenhadas para a transferência de massa unidimensional, também podem ser combinadas para obter soluções em situação bi e tridimensionais. Solução Produto de Newman (1 − θ ) sólido = (1 − θ ) x (1 − θ ) y (1 − θ ) z _ _ _ _ (1 − θ ) sólido = (1 − θ ) x (1 − θ ) y (1 − θ ) z Katia Tannous e Rafael F. Perna 2º sem. de 2011 (29) (30) 39 Cartas de Concentração x Tempo (cont.) y Difusão em todas as direções utiliza-se a solução de Newman z x x x Orientação Espacial y z z y (ex.: secagem de feijão em leito fluidizado) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 40