INFORMATIVO MENSAL MAR.2015
Preço de Liquidação das Diferenças
PLD Médio MAR/2015
PLD Médio Anual - Seco x Úmido
PLD TETO
388,48
450,00
400,00
800
700
350,00
600
R$/MWh
R$/MWh
300,00
250,00
200,00
500
400
150,00
300
100,00
200
50,00
100
0,00
SUDESTE
SUL
NORDESTE
-
NORTE
2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015
MÉDIA
SEMANA 1
28/fev a 06/mar
SEMANA 2
07/mar a 13/mar
SEMANA 3
14/mar a 20/mar
SEMANA 4
21/mar a 27/mar
SEMANA 5
28/mar a 03/abr
ANUAL
PLD Histórico
800,00
R$/MWh
700,00
600,00
500,00
400,00
300,00
200,00
2013
2014
NORDESTE
NORTE
SUL
FEV
MAR
JAN
DEZ
NOV
SET
OUT
JUL
AGO
JUN
ABR
MAI
FEV
MAR
JAN
DEZ
NOV
SET
OUT
JUL
AGO
ABR
MAI
FEV
MAR
JAN
JUN
100,00
MÉDIA
ÚMIDO
Comentários: O primeiro gráfico sobre PLD apresenta a evolução semanal
do índice e ao fundo a média mensal de cada submercado. Este mês
ocorreu descolamento de preço no submercado Norte, nos demais
submercados houve alinhamento de preço no teto do PLD que ficará
vigente em 2015 em R$ 388,48/MWh. Este valor foi fixado após a
publicação da Resolução Homologatória da ANEEL Nº 1.832. Quando
comparado ao mês anterior, houve redução de praticamente R$ 48,6
apenas no submercado Norte. O gráfico acima mostra a redução brusca do
PLD médio anual de 2015.
900,00
0,00
SECO
Ultima atualização: 31/03/2015
Fonte dos dados: www.ons.com.br
2015
SUDESTE
Intercâmbio de Energia entre Submercados
Valores em MWméd.
Média de: 01/03/2015 a 31/03/2015
CARGA = 5.107
G. HIDRO = 7.158
G. TERMO = 2.061
Norte
Isolado
CARGA = 10.169
Norte
G. HIDRO = 3.460
G. TERMO = 4.144
NE
AC/RO
G. EÓLICA = 1.099
4.111
1.466
SE/CO
9.519
CARGA = 38.791
G. HIDRO = 17.927
452
G. TERMO = 8.247
CARGA = 11.791
Uruguai e
Argentina
4
Sul
G. HIDRO = 9.881
G. TERMO = 2.055
G. EÓLICA = 312
Fonte: www.ons.com.br
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INFORMATIVO MENSAL MAR.2015
Reservatórios
2.014
2.009
2.015
2.010
2.013
2.014
2.015
2.009
2.010
SUBMERCADO
100%
90%
80%
60%
50%
40%
30%
20%
2.012
2.013
2.014
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
jan
10%
2.011
2.012
2.015
SE/CO
S
VERIFICADO EM 2015
28,54%
39,30%
VERIFICADO EM 2014
36,27%
46,12%
-7,7%
-6,8%
DIFERENÇA (2015-2014)
70%
2.010
2.011
2.013
dez
nov
2.014
dez
2.015
ARMAZENAMENTO [%]
Nível de Armazenamento - SIN (%)
2.009
2.015
nov
10%
2.012
2.014
out
10%
set
20%
2.011
2.013
ago
20%
mar
30%
fev
30%
jan
40%
dez
40%
nov
50%
out
50%
set
60%
ago
60%
jul
70%
jun
70%
mai
80%
abr
80%
mar
90%
fev
90%
jan
100%
2.010
2.012
Nível de Armazenamento - NORTE (%)
Nível de Armazenamento - NORDESTE (%)
100%
2.009
2.011
jul
2.013
jun
2.012
mai
2.011
dez
abr
2.010
abr
2.009
out
10%
set
10%
ago
20%
jul
20%
jun
30%
abr
30%
mar
40%
fev
40%
jan
50%
nov
50%
out
60%
set
60%
ago
70%
jul
70%
jun
80%
mai
80%
mar
90%
fev
90%
jan
100%
mai
Nível de Armazenamento - SUL (%)
Nível de Armazenamento - SE/CO (%)
100%
NE
N
SIN
23,52%
61,94%
30,08%
41,54%
86,07%
40,45%
-18,0%
-24,1%
-10,4%
Comentários: O nível de armazenamento nos subsistemas indica a
quantidade de água nas bacias hidrográficas com possível
aproveitamento energético. Em comparação com o mês anterior apenas
no submercado Sul houve redução no nível dos reservatórios, nos
demais houve aumento. Os subsistemas estão em sua pior condição de
armazenamento dos últimos 10 anos, com exceção do sul que teve
apenas 2 situações piores que a atual. Em comparação com 2014 são
praticamente dez pontos percentuais de diferença no reservatório
equivalente do SIN.
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INFORMATIVO MENSAL MAR.2015
Energia Natural Afluente
ENA - SE/CO (MWméd)
ENA - SUL (MWméd)
16.000
60.000
55.000
14.000
50.000
12.000
45.000
MÉDIA MENSAL
78,45%
10.000
MÉDIA MENSAL
115,90%
40.000
8.000
35.000
6.000
30.000
25.000
MÉD SEMANAL
MLT
PREV ONS - PMO
REALIZADA
MÉD SEMANAL
ENA - NORDESTE (MWméd)
MLT
31/3
29/3
27/3
25/3
23/3
21/3
19/3
17/3
15/3
13/3
11/3
9/3
7/3
5/3
3/3
1/3
31/3
29/3
27/3
25/3
23/3
21/3
19/3
17/3
15/3
13/3
9/3
REALIZADA
11/3
7/3
5/3
3/3
1/3
4.000
PREV ONS - PMO
ENA - NORTE (MWméd)
17.000
15.900
15.000
14.900
13.900
13.000
12.900
11.000
11.900
9.000
10.900
7.000
MÉDIA MENSAL
71,74%
9.900
5.000
MÉDIA MENSAL
36,12%
8.900
MÉD SEMANAL
MLT
PREV ONS - PMO
REALIZADA
ENA - SIN (MWméd)
MÉD SEMANAL
MLT
31/3
29/3
27/3
25/3
23/3
21/3
19/3
17/3
15/3
13/3
11/3
9/3
7/3
5/3
3/3
1/3
31/3
29/3
27/3
25/3
23/3
21/3
19/3
17/3
15/3
13/3
9/3
REALIZADA
11/3
7/3
5/3
3/3
7.900
1/3
3.000
PREV ONS - PMO
ENERGIA NATURAL AFLUENTE - ENA
95.000
90.000
85.000
80.000
SUBMERCADO
SE/CO
S
NE
N
SIN
MÉDIA DO MÊS (MWmed)
42.970
8.028
5.359
10.734
67.091
MLT (MWmed)
54.777
6.927
14.837
14.962
91.504
MÉDIA DO MÊS (%)
78,45%
115,90%
36,12%
71,74%
73,32%
75.000
70.000
65.000
MÉDIA MENSAL
73,32%
60.000
REALIZADA
MÉD SEMANAL
MLT
PREV ONS - PMO
31/3
29/3
27/3
25/3
23/3
21/3
19/3
17/3
15/3
13/3
11/3
9/3
7/3
5/3
3/3
1/3
55.000
Comentários: A Energia Natural Afluente representa a chuva que
recompõe os volumes dos reservatórios para a produção da eletricidade.
Na comparação com os últimos 85 anos, o submercado Sul continua sendo
o único que registrou volume acima da média devido as chuvas atípica
para o mês de março. Para esse mês o SE/CO registrou o 21º pior março, o
Nordeste 5º pior, no Norte o 11º pior, já no Sul o 30º melhor. O SIN
registrou o 11º pior mês de março em valor de ENA. Na média do mês
para o SIN, a ENA atingiu 73,32% do valor esperado.
Última atualização: 31/03/2015
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INFORMATIVO MENSAL MAR.2015
Carga
EVOLUÇÃO DA CARGA - SUL (%)
EVOLUÇÃO DA CARGA - SUDESTE (%)
13.500
43.000
41.000
12.500
39.000
11.500
37.000
10.500
35.000
33.000
9.500
31.000
8.500
29.000
2011
2012
2013
2014
2010
2015
EVOLUÇÃO DA CARGA - NORDESTE (%)
2011
2012
2013
2014
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
jan
2010
jan
7.500
27.000
2015
EVOLUÇÃO DA CARGA - NORTE (%)
10.500
5.900
10.000
5.400
9.500
4.900
9.000
8.500
4.400
8.000
3.900
7.500
2011
2012
2013
2014
2015
2010
2011
2012
2013
2014
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
jan
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
mar
2010
abr
3.400
fev
jan
7.000
2015
EVOLUÇÃO DA CARGA [MWméd]
EVOLUÇÃO DA CARGA - SIN (%)
75.000
70.000
65.000
SUBMERCADO
SE/CO
S
NE
N
SIN
VERIFICADA EM MAR/2015
38.581
11.690
10.138
5.095
65.503
VERIFICADA EM FEV/2015
39.259
11.913
10.000
4.999
66.171
VERIFICADA EM MAR/2014
39.331
10.944
9.828
5.186
65.289
DESVIO MAR/2015 - FEV/2015
-1,73%
-1,87%
1,38%
1,91%
-1,01%
DESVIO MAR/2015 - MAR/2014
-1,91%
6,81%
3,15%
-1,77%
0,33%
60.000
55.000
50.000
2010
2011
2012
2013
2014
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
jan
45.000
2015
Comentários: Se comparado ao mês passado, nos submercados Norte e
Nordeste houve pequeno aumento de carga, já no SE/CO e Sul houve redução,
devido às chuvas moderadas e consequentemente a diminuição das altas
temperaturas. O Norte foi a região que apresentou o maior aumento de carga
de aproximadamente 1,9%. Comparando o mesmo período do ano passado, os
submercados Nordeste e Sul houve aumento de carga, com destaque ao Sul,
onde o aumento foi de 6,81%, enquanto o SIN registrou um acréscimo de 0,3%.
Última atualização: 31/03/2015
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INFORMATIVO MENSAL MAR.2015
Geração
0
0%
7.133
15%
0
0%
GERAÇÃO - HIDRO
[MWm]
1.766
11%
9.475
20%
3.457
7%
GERAÇÃO - TERMO
[MWm]
6.370
38%
ITAIPU
ANGRA
SUDESTE
SUDESTE
6.483
39%
SUL
9.746
21%
17.788
37%
SUL
2.056
12%
NORDESTE
NORDESTE
NORTE
ACRE - RONDONIA
ACRE - RONDONIA
0
0%
GERAÇÃO - EÓLICA
[MWm]
315
22%
7.133
11%
GERAÇÃO TOTAL
POR SUBMERCADO
[MWm]
10.912
17%
SUDESTE
SUL
35.512
54%
12.117
18%
1.085
78%
SUL
NORDESTE
NORTE
NORDESTE
ACRE - RONDONIA
(SE)
GERAÇÃO POR FONTE [MWméd]
SUBMERCADO
SE/CO
S
NE
N
SIN
%
HIDRO
27.263
9.746
3.457
7.133
47.599
72,5%
TERMO
8.249
2.056
6.370
-
16.675
25,4%
EÓLICA
-
315
1.085
-
1.400
2,1%
TOTAL
35.512
12.117
10.912
7.133
65.674
100,0%
Considerações
Comentários: Os gráficos acima apresentam o comportamento da geração
média no mês de março de 2015. O mês de março comparado ao mês
anterior houve redução de 0,4% de geração eólica, aumento de 0,6% na
geração térmica devido as fracas chuvas que atingem o país, obrigando a
operação máxima das usinas térmicas e redução de 0,2% na geração
hidráulica. Mesmo com a geração hidráulica favorável para a região Sul, os
níveis armazenados continuam muito comprometidos.
Última atualização: 31/03/2015
Fonte dos dados: www.ons.com.br
Ultima atualização: 28/02/2014
Fonte dos dados: www.ons.com.br
O ministro Eduardo Braga fez um pronunciamento afirmando que o último empréstimo ao setor elétrico, com a intermediação do governo, custará mais que o
previsto inicialmente. O cálculo do governo inicialmente indicava a necessidade de captar R$ 2,5 ou R$ 2,6 bilhões, porém serão R$ 3,1 bilhões segundo o ministro,
número fechado oficialmente pela CCEE. Ao longo do ano passado, outros dois empréstimos foram tomados, somando R$ 17,8 bilhões. Ou seja, a conta total é de
R$ 20,9 bilhões.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o socorro ao setor elétrico vai custar R$ 37,4 bilhões aos consumidores. O valor será repassado para a
conta de luz nos próximos quatro anos e meio. Os empréstimos foram feitos para ajudar as distribuidoras a pagar pela compra de energia ao longo do ano passado
e evitar um reajuste muito elevado para os consumidores de uma só vez. Mas o custo, na prática, ficará muito maior devido aos juros cobrados pelas instituições
financeiras, que vão superar R$ 13 bilhões.
Com o sistema elétrico do país operando no limite, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs que os consumidores que têm geradores próprios possam
contribuir com a injeção de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). A finalidade é disponibilizar mais eletricidade no SIN no período de pico. Para estimular
esses consumidores, os preços sugeridos pela Aneel são atrativos. Assim, a proposta da agência reguladora para geradores movidos a gás é pagar R$ 792,49 pelo
MWh. Para equipamentos a diesel, que são mais caros, o valor é de R$ 1.420,34 o MWh. Para todas as demais fontes de geração de energia, como biomassa, eólica
ou solar, será pago o valor teto do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Pela proposta as distribuidoras de eletricidade farão chamadas públicas para
adquirirem essa energia e os consumidores poderão escolher a forma como a distribuidora de energia deverá realizar o pagamento, seja por depósito em conta,
cheque nominal ou desconto na próxima conta de luz. Já os custos das distribuidoras com esses pagamentos serão reembolsados pelo fundo de Encargos de Se
viços de Sistema (ESS).
Apesar de o governo praticamente descartar um racionamento de energia neste ano, especialistas do setor afirmam que essa possibilidade existe, e não é remota.
Segundo dados de consultorias, estima-se um risco de racionamento de 95% para as regiões Sudeste e Sul, apontando a necessidade de reduzir a demanda em 6%
ante 2014 para chegar ao fim do ano com os reservatórios acima de 10%, nível considerado o mínimo adequado. O nível mínimo aceitável é de 30% até o final de
abril, quando começa o período seco, porém para atingir esse número é preciso que as precipitações fiquem acima da média histórica - probabilidade remota,
segundo climatologistas. Além de torcer por chuvas acima da média, o governo aposta que a crise econômica e o tarifaço reduzirão o consumo de energia em
2015, evitando o racionamento.
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