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Original
Rev Iberoam Micol 1998; 15: 294-297
Inquérito epidemiológico com paracoccidioidina e histoplasmina em área
agrícola de café em Ibiá,
Minas Gerais, Brasil
Mario León Silva-Vergara y Roberto Martínez
Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba, Minas
Gerais e Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, Ribeirão Preto, SP,
Brasil
Encuesta epidemiológica con paracoccidioidina e
histoplasmina en región cafetera, Ibiá,
Minas Gerais, Brasil
Resumen
Fue realizada una encuesta epidemiológica en un Distrito rural de área endémica de paracoccidioidomicosis en Minas Gerais, Brasil. Para ese fin se utilizó una
ficha patrón en cada individuo y fueron aplicados antígenos de histoplasmina y
paracoccidioidina. De los 194 individuos encuestados, 109(56%) recibieron los
antígenos intradermicamente. La reactividad observada fue de 44,0% y 49,5%
para histoplasmina y paracoccidioidina respectivamente. Un hallazgo importante
fué el hecho que 50% de los niños menores de 10 anos tuvieron la paracoccidioidina positiva. Entre los individuos con antecedentes de trabajo en cultivos de
café y principalmente aquellos que refirieron participación especial en la recolección del grano, fué observada asociación estatisticamente positiva con la reactividad de la paracoccidioidina p = 0,0092, p = 0,0007 y p = 0,01 respectivamente.
Estos resultados pueden sugerir que el desempeño de actividades relacionadas
con el cultivo de café, favorece circunstancialmente la transmisión de
Paracoccidioides brasiliensis. Además la positividad para el antígeno de histoplasmina en este estudio puede ser explicada por la coexistencia de los 2 hongos en esa región.
Paracoccidioidomicosis, Café, Paracoccidioidina, Histoplasmina
Epidemiological survey with paracoccidioidin and
histoplasmin in agricultural coffee area in Ibia,
Minas Gerais State, Brazil
Summary
Key words
Dirección para correspondencia:
Dr. Mario León Silva Vergara
Medicina Tropical/FMTM, Caixa Postal 118, 38001970 Uberaba, Minas Gerais, Brasil
Tel.: +55-34 318 5254; Fax: +55-34 318 5279
Aceptado para publicación el 19 de octubre de 1998
An epidemiological survey in an endemic area for paracoccidioidomycosis in Ibiá
town, Minas Gerais state, Brazil was carried out. For this, we used a standard
form for each household and intradermal antigens of histoplasmin and paracoccidioidin. Out of 194 individuals, 109(56%) were engaged in the survey showing
reactivity of 44% and 49.5% for these antigens respectively. The reactivity to
paracoccidioidin was observed in 50% of children below ten years. Individuals
who revealed reactivity to paracoccidiodin with prior history of coffee growing
activities, and those reporting the grain collection as the main work, showed statistically significant association p = 0.0092, p = 0.0007 and p = 0,01 respectively.
These results could suggest that activities related to coffee crops, may favour the
transmission of Paracoccidioides brasiliensis, specially among the grain collectors. In addition, the reactivity for histoplasmin antigen, suggest that this region is
endemic for both fungi.
Paracoccidioidomycosis, Coffee, Paracoccidioidin, Histoplasmin
Encuesta con paracoccidioidina e histoplasmina en Minas Gerais, Brasil
Silva-Vergara ML et al.
Paracoccidioides brasiliensis, o agente etiológico
da paracoccidioidomicose, foi isolado em duas oportunidades em condições naturais do solo em cultivo de café
[1,2]. Ainda é desconhecido o ciclo de vida e o microhabitat deste fungo dimórfico na natureza. A forma de aquisição de infecção com esse microorganismo se dá
principalmente pela via respiratória através da inalação de
partículas ou propágulos infectantes [3].
Aspectos epidemiológicos relacionados com as
condições nas quais o homem pode adquirir a infecção
tem sido descritos e de maneira geral são atividades que
pressupõem participação permanente ou transitória em atividades rurais, sejam de trabalho, viagens ou lazer.
Porém, não se sabe quais o momento e as circunstâncias
do contato do homem com o Paracoccidioides brasiliensis na natureza [4-7].
Existem diversos fatores observados e/ou descritos
na literatura, os quais coincidem na relação entre os cultivos de café e Paracoccidioides brasiliensis e/ou a doença
por ele causada: o isolamento de Paracoccidioides brasiliensis do solo em cultivo de café em duas oportunidades
[1,2] a superposição geográfica entre as áreas endêmicas
de paracoccidioidomicose na América Latina e aquelas
com notável tradição cafeeira, o relato do surgimento de
casos desta micose entre os índios da tribo Surui, em
Rondônia, depois que passaram a cultivar o café [8,9], e
as informações colhidas por clínicos em diferentes
Centros que atendem pacientes com paracoccidioidomicose que revelam freqüente envolvimento destes com lavouras de café. Pelos fatos anteriores, justifica-se a realização
de inquérito epidemiológico visando estabelecer se há
alguma relação entre as diversas atividades dentro dos
cultivos de café e a infecção por esse fungo.
POPULAÇÃO E MÉTODOS
O presente estudo foi realizado no distrito de
Tobati, município de Ibiá, Estado de Minas Gerais, subregião do Alto Paranaíba, durante o ano de 1995. Este distrito dista 260 km de Belo Horizonte, a capital do Estado
(Figura 1). Essa região possui clima seco e temperado,
temperatura média anual de 19°C e um índice pluviométrico anual de 1600 mm. A população do distrito, segundo
o último censo nacional, é de 145 habitantes e a economia
está baseada principalmente na agropecuária, sendo o café
um dos principais cultivos.
O cadastramento da população foi realizado através
do preenchimento de ficha padrão, intradomiciliar, inquirindo por aspectos demográficos gerais e pelas atividades
agrícolas desenvolvidas ao longo da vida, enfatizando
aspectos relacionados com o cultivo do café desde o plantio até sua comercialização.
Os habitantes de Tobati foram convidados a comparecer ao Posto de Saúde local para a realização de intradermorreações, utilizando a histoplasmina 1:500 CDC
Atlanta e a paracoccidioidina 1:10 padronizadas e cedidas
gentilmente pelo Professor Celeste Fava Netto, do
Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São
Paulo. Foram incluídos todos os indivíduos que compareceram, os quais tinham entre 1-95 anos de idade, e que
foram esclarecidos sobre a natureza do inquérito. Foram
utilizados os critérios de aplicação e de leitura preconizados por Fava Netto10, considerando-se positivas as indurações com diâmetro igual ou superior a 5mm.
A aplicação dos antígenos e a leitura das intradermorreações foram realizadas por um único observador. A
correlação entre a reatividade à paracoccidioidina e os
aspectos epidemiológicos inquiridos, foram avaliados
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Figura 1. Mapa da America do Sul localizando a cidade de Ibiá, Minas
Gerais, Brasil.
através de associação entre variáveis, utilizando-se a distribuição x2 (qui-quadrado ou teste exato de Fisher quando
indicado). O nível de significância estatística foi determinado em 5%.
RESULTADOS
Durante a realização do inquérito, realizaram-se
observações mensais nos cultivos de café, que permitiram
estabelecer a grande e freqüente formação de aerossóis
nas diversas atividades relacionadas com esse cultivo,
especialmente durante o ato de separar a terra misturada
com o café no ato da colheita, o qual é feito por meio de
peneiração rudimentar que favorece a constante formação
de verdadeiras nuvens de poeira. Esta peneiração é realizada em diversas etapas desde a colheita do grão até seu
beneficiamento.
O cadastramento da população permitiu estabelecer
que a maioria das pessoas nasceram nesse local, sendo
referido escasso deslocamento dos habitantes do Distrito
para outras cidades da região. Dos 194 indivíduos ali
encontrados, 109(56%) compareceram para a aplicação
dos antígenos e posterior leitura das intradermorreações às
24 e 48 horas.
Figura 2. Distribuição dos resultados das intradermorreações com paracoccidioidina e histoplasmina em 109 indivíduos de Ibiá, MG, Brasil, 1995.
Foi observada reatividade aos antígenos de paracoccidioidina e histoplasmina desde os primeiros anos de
vida, sendo que na faixa etária entre 5-9 anos houve 50%
de reatividade (Figura 2). A reatividade à paracoccidioidina ocorreu em 18(16,5%) indivíduos de forma isolada e
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em 36(33%) houve copositividade para o antígeno de histoplasmina. A reatividade para este último antígeno foi
observada de forma isolada em 12 (11%) dos indivíduos.
Desta maneira, o risco em ter o teste de paracoccidioidina
positivo é 6 vezes maior para quem tem o teste de histoplasmina positivo p = 0,0002 (Tabela 1).
Tabela 1. Distribuição dos resultados das intradermorreações com histoplasmina e paracoccidioidina, em
109 indivíduos de Tobati, Ibiá, MG, Brasil, 1995.
____________________________________________
Histoplasmina
Paracoccidioidina
Positiva
Negativa
_________________________
Positiva
36
12
Negativa
18
43
____________________________________________
p < 0,05
O local de procedência, sexo, ocupação atual,
tempo de residência na região e atividades gerais diferentes de lavrador na área rural não mostraram correlação
significativa com a reatividade à paracoccidioidina.
Entre os 36(61%) indivíduos que informaram
envolvimento com lavoura de café no passado e/ou na
atualidade e cujo teste da paracoccidioidina revelou-se
positivo, foi observada associação positiva quando comparados com 18 (36%) indivíduos paracoccidioidino-positivos sem antecedente de trabalho em lavouras de café
(p = 0,0092) (Tabela 2).
Tabela 2 Distribuição da reatividade à paracoccidioidina, segundo informação atual ou pregressa de atividades em lavoura de café, em 109 indivíduos de Tobati, Ibiá, MG, Brasil, 1995.
____________________________________________________________
Paracoccidioidina
___________________________________________
Trabalho em
labouras de café
Positivo
Negativo
Total
Nº
%
Nº
%
Nº
%
___________________________________________
Afirmativo
36
61
23
39
59
54,1
Negativo
18
36
32
64
50
45,9
Total
54
49,5
55
50,5
109
100,0
____________________________________________________________
p < 0,05
Entre as diversas atividades relacionadas com o
cultivo de café, desde o plantio até o processamento final
antes da sua comercialização, foi evidenciada correlação
estatisticamente significativa entre os 33 (70,2%) indivíduos paracoccidioidino-positivos que referiram o ofício
de apanhador de café como sendo o mais freqüentemente
exercido, quando comparados com os 18(35,3%) indivíduos paracoccidioidino-positivos sem esse mesmo antecedente laboral p = 0,0007. Por outro lado, o grupo de
apanhadores de café quando comparado com aquele onde
os indivíduos referiam outras atividades dentro dessas
lavouras, mas apresentavam o teste positivo, também
mostrou diferença estatisticamente significativa p = 0,01
(Tabela 3).
Tabela 3. Distribuição da reatividade à paracoccidioidina, segundo a atividade principal desenvolvida na lavoura de café, em 109 indivíduos de
Tobati, Ibiá, MG, Brasil, 1995.
____________________________________________________________
Actividade
Paracoccidioidina
___________________________________________
Positivo
Negativo
Total
Nº
%
Nº
%
Nº
%
___________________________________________
Apanhador de café 33
70,2
14
29,8
47
43,2
Plantio e
3
27,3
8
72,7
11
11,0
manutenção
Nega trabalho
18
35,3
33
64,7
51
46,8
com café
Total
54
49,5
55
50,5
109
100,0
____________________________________________________________
p < 0,05
DISCUSSÃO
Inquéritos epidemiológicos utilizando testes cutâneos com paracoccidioidina e histoplasmina têm sido realizados freqüentemente tanto no Brasil como em outros
países da América Latina, onde a paracoccidioidomicose
é endêmica [11-16]. Existe grande variabilidade nos critérios utilizados quando se realiza este tipo de inquérito,
sendo, entre eles, a população estudada, a natureza e concentração dos antígenos testados, os mais importantes [17
-22]. Esses fatos criam dificuldade na comparação entre
os estudos e na interpretação dos dados obtidos. O presente inquérito, embora limitado pelo número de indivíduos,
abrange a população como um todo, excluindo apenas
crianças menores de um ano. Neste sentido, assemelha-se
aos inquéritos realizados por Albornoz e por Freitas, na
Venezuela e no Brasil, respectivamente [20,21]. Ademais
foram utilizados os mesmos antígenos e desta forma foi
possível verificar a reatividade à paracoccidioidina desde
a infância, o que condiz com exposição precoce e desprevenida das crianças aos fatores de risco que favorecem a
infeção com Paracoccidioides brasiliensis nas áreas
rurais [13,16,18,20].
Diversos autores têm chamado a atenção sobre a
importância de se valorizar epidemiologicamente as
crianças que apresentam a fase aguda ou subaguda da
paracoccidioidomicose, especialmente porque estas
crianças na América Latina são envolvidas nas diversas
atividades agropecuárias desde os primeiros anos de vida.
Sem dúvida elas seriam o marcador mais fiel e recente
que poderia permitir um rastreamento mais direcionado
até os microambientes onde se suspeita que vive o fungo
e de onde se origina a infecção humana [16,18,19]. A reatividade à paracoccidioidina em 54 (49,5%) indivíduos de
Tobati, se assemelha com alguns dos resultados de outros
estudos publicados em áreas endêmicas de paracoccidioidomicose[20-22]. Entretanto, 48 (44%) dos indivíduos
dessa população foram histoplasmino-positivos e esse
fato cria dificuldade na interpretação dos resultados.
Albornoz, na Venezuela [20], encontrou 50% e
52% de positividade para histoplasmina e paracoccidioidina, respectivamente, e afirma que a copositividade entre
estes antígenos não necessariamente significa dependência entre os resultados, já que não é incomum a coexistência dos dois fungos numa mesma área. Mackinnon e cols.
[23] postularam a existência de reação cruzada entre a
paracoccidioidina e antígenos de outros fungos como
Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis e
Sporothrix schenckii. Naiff e cols, no Brasil [12], descreveram 33% e 27% de reatividade aos mesmos antígenos
entre os indivíduos por eles testados e discutem que os
indivíduos assintomáticos não apresentam reação cruzada
a esses antígenos, indicando que provavelmente são fatores de exposição independentes para os fungos respectivos. Afora isso, Furcolow [24] afirma que há freqüente
superposição das áreas endêmicas de histoplasmose e
paracoccidioidomicose na América Latina.
Por outro lado a distribuição da sensibilidade à histoplasmina no Brasil, nos diferentes inquéritos realizados,
mostra tendência a se incrementar em sentido norte até a
zona equatorial, tendo sido relatados índices de positividade de 40,8% e 43,4% na Bacia Amazônica e em Belém
do Pará, respectivamente, que estariam de acordo com
aquela relatada nestes trabalho [25,26]. Pelos fatos anteriores pode-se inferir que a copositividade para esses dois
antígenos, se deva à superposição dos dois fungos nessa
área. Contudo, não se pode afastar o fenômeno de reatividade cruzada, sendo um deles um resultado falso-positivo.
Encuesta con paracoccidioidina e histoplasmina en Minas Gerais, Brasil
Silva-Vergara ML et al.
Quando foram correlacionadas as características
demográficas e de trabalho com a reatividade à paracoccidioidina, foi evidenciada associação estatística entre aqueles indivíduos que referiam atividades nas áreas rurais,
principalmente em lavouras de café. Entre as diversas atividades relacionadas com este cultivo, a de apanhador de
grãos mostrou associação estatisticamente significativa
com a reatividade ao antígeno. Esses resultados reforçam
a informação epidemiológica já existente e trazem importante observação no sentido de que a transmissão de
Paracoccidioides brasiliensis ocorre e pode ser circunstancialmente favorecida por todas aquelas atividades que
tenham como características a formação freqüente e
maciça de aerossóis, como foi observada especialmente
entre os apanhadores de café nessa região e que deve ocorrer de forma similar em outros cultivos e atividades afins
com essas mesmas características [27]. Estes achados têm
ainda mais peso quando correlacionados com os fatos de
que nessa região: 1) foi isolado cepa de Paracoccidioides
brasiliensis do solo em cultivo de café [2]; 2) tem sido
diagnosticados pacientes com paracoccidioidomicose e 3)
foi observada evidência histopatológica de
Paracoccidioides brasiliensis no pulmão de um tatu
(Dasypus novemcinctus), em estudo que está em andamento.
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RESUMO
Realizou-se inquérito epidemiológico em distrito
rural de área endêmica de paracoccidioidomicose
(Ibiá/MG) por meio de ficha padronizada e a aplicação
intradérmica de antígenos de histoplasmina e paracoccidioidina. No total foram cadastrados 194 indivíduos dos
quais 109 (56%) realizaram as intradermorreações sendo
encontrada positividade de 44,0% e 49,5% para os antígenos de histoplasmina e paracoccidioidina, respectivamente. Destaca-se o fato de que foi observada reatividade de
50% à paracoccidioidina em crianças menores de 10 anos.
Os indivíduos com antecedentes de envolvimento com
lavoura de café e especialmente o fato de ter desempenhado o ofício de apanhador de café, mostraram-se significativamente associados com a reatividade a
paracoccidioidina p = 0,0092, p = 0,0007 e p = 0,01, respectivamente. Estes achados sugerem que o envolvimento
em atividades relacionadas com cultivos de café poderia
favorecer circunstancialmente a transmissão de
Paracoccidioides brasiliensis. Além disso, a positividade
para o antígeno de histoplasmina pode sugerir coexistência dos dois fungos nessa região.
Palavras chaves: Paracoccidioidomicose, Café,
Paracoccidioidina, Histoplasmina.
Ao Professor Celeste Fava Netto, do Instituto de Ciências
Biológicas da Universidade de São Paulo, pelo fornecimento dos antígenos; a Senhora Regina Moreira pelos cuidados com o manuscrito.
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