Ano V - Nº 50 - Fevereiro/2008
Liderar ou Chefiar?
Neste informativo, apresentamos um resumo do artigo "As diferenças entre liderar e chefiar", escrito
por Isabel Solimeo, professora universitária das Faculdades Magister, e publicado na edição de dezembro
de 2006 da revista Banas Qualidade.
As empresas parecem ter descoberto que uma forma bem eficaz e relativamente barata de se
conseguir que os funcionários fiquem mais satisfeitos e produzam mais, é por meio de uma liderança
engajadora,
ativa
e
aceita
pelo
grupo
em
questão.
Porém ainda há empresas em que o chavão "Manda quem pode, obedece quem tem juízo" é muito
utilizado. Nesse tipo de empresa, o líder é autoritário, inflexível, intransponível e muitas vezes temido pelo
seus liderados.
Uma boa notícia é que esses paradigmas tem sido quebrados em muitas organizações que
entenderam que liderar é servir, que nada tem a ver com ser subserviente, obedecer a ordens ou realizar
as vontades dos liderados, mas sim com satisfazer suas reais necessidades de segurança e bem-estar
para que eles possam atingir as metas estipuladas. Liderar é engajar, é convencer e conseguir
contribuição espontânea, porque conseguiu-se demonstrar a necessidade do que tem que ser feito.
O tema deste informativo permite uma pergunta: Quais são as características e as atividades de um
líder?
Um líder deve:
ƒ
Estimular seu grupo a atingir bons resultados, mas levando-se em conta a flexibilidade, a
inovação e motivações para o trabalho;
ƒ
Desafiar o estabelecido, mas sem exageros;
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Ter olha panorâmico, sistêmico e crítico, e seu aprendizado constante;
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Ter sonhos grandes e possíveis para a empresa;
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Ter credibilidade e confiança dos liderados;
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Ser pró-ativo;
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Estimular a participação dos liderados;
ƒ
Auxiliar na alavancagem da energia motivacional dos liderados e mantê-la;
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Ter capacidade de ler cenários.
Pode-se dizer também que um líder funciona como:
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Facilitador: libera energia positiva;
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Reunidor: Responde pela sinergia;
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Educador: guia atitudes pessoais e profissionais;
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Empreendedor: Converte sonhos em ação, fazendo acontecer;
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Negociador: Cria relações horizontais e sabe que o diálogo é instrumento para o consenso;
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Agente de mudanças: Construtor de processos atualizados e funcionais;
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Comunicador: tem como principal estratégia organizacional a comunicação na era digital;
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Estadista: tem a visão do todo e age estrategicamente.
O líder ainda continua tendo a incumbência de lidar com a escassez de recursos, processos e
pessoas, e para isso deve utilizar o fortalecimento de cargos, dando-lhes mais autonomia e poder para
decisões.
O papel do líder, em primeira instância, é prover seus liderados de tudo o que for necessário para
que eles se desenvolvam pessoal e profissionalmente, para atingir a plenitude de suas competências no
sentido de alcançar as metas esperadas.
O líder deve estar preparados para administrar conflitos e respeitar as diferenças, utilizando as
habilidades mais fortes dos liderados.
Resumindo: o líder deve servir de inspiração e influência para seus liderados, o que só é possível
com o desenvolvimento de autoridade, pelo uso de liderança e influência e de confiança que serão
conseguidos por meio de um comportamento consistente, verdadeiro, respeitoso e ético. Não é exagero
dizer que o líder não trabalha para a empresa e sim para seus liderados, e estes são os responsáveis
pelos resultados da empresa.
Fonte:
• Isabel Solimeo, Banas Qualidade, Dezembro/06. p.84
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