Deficiência e Intolerância: Uma Abordagem Psicanalítica
Miriam Halpern Goldstajn
“Amar o próximo como amamos a nós mesmo significaria então respeitar a
singularidade de cada um –o valor de nossas diferenças, que enriquecem o
mundo que habitamos em conjunto e assim o tornam um lugar mais
fascinante e agradável, aumentando a cornucópia de suas promessas.”
( Zygmund Bauman)
I. INTRODUÇÃO
A importância da deficiência no desenvolvimento humano
Ao escrevermos um trabalho, freqüentemente, uma crise nos mobilizou.
Tomemos então a palavra CRISE do grego krisis - ato ou faculdade de distinguir,
escolher decidir ou resolver.
Atualmente, aceita-se que a CRISE designa um ponto conjuntural necessário ao
desenvolvimento, dos indivíduos. As crises levam a um acumulo de experiências e uma
melhor definição de objetivos.
As deficiências como um todo, podem provocar a redescoberta de um mundo,
levando ao desenvolvimento de outras alternativas na busca de solucionar falhas.
Todo pesquisador termina seu trabalho pelo começo. Este, não foi diferente. Depois
deste trabalho concluso, muita coisa por mim já foi feita. Posso, ao final lhes contar. Se
o fizer agora, muito ira se perder.
Portanto, se puderem , ouçam-me.
Como? Com os ouvidos, um dos 5 sentidos. Temos 5 ou 6?
E Os instintos? A intuição? A intuição como o sentido da observação.
Certamente, já nos pegamos dizendo: “Falei demais, ou não devia ter falado isso,
ou seria melhor não ter escutado, deveria ter ouvido melhor ou então , não lhe dê
ouvidos...
Intuição... instinto... sexto sentido. recurso importante.
Como Graham Bell inventou o telefone?
E a cadeira de rodas?
O elevador?
Como seria o posicionamento de crianças deficiente auditivas, quanto à forma pela
qual se relacionam com o mundo ouvinte?
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“A verbalização pode ser percebida a partir do ângulo da relação entre o conteúdo
e o continente. Diferentemente das formas inconscientes do simbolismo, a fala
tem que ser aprendida. Embora o bebê comece produzindo sons, estes sons
têm que ser tomados pelo ambiente para serem convertidos em linguagem, e
as palavras ou frases tem que ser aprendidas do ambiente. O bebê teve uma
experiência e a mãe fornece a palavra que liga esta experiência. Ela contém,
abrange e expressa o significado. Fornece um continente para ele. O bebê
pode então internalizar esta palavra ou frase que contém o significado”
( H.Segal, p. 96,1983).
Sendo o bebê deficiente auditivo privado deste trânsito habitual do aprendizado da
comunicação, estando privado da continência gerada pela voz da mãe, por não poder
ouvi-la, como então se desenvolve sua condição de esperar em ser atendido, por
exemplo, ao chorar quando tem fome?
“A palavra símbolo vem do termo grego combinar, acasalar, integrar. O
processo de formação de símbolos é, penso eu, um processo continuo de
juntar e integrar o interno com o externo, o sujeito com o objeto e as
experiências anteriores com as posteriores” (Segal, )
Uma colocação pessoal diferente, pois o aprendizado da linguagem, em deficientes
auditivos, não ocorre de forma natural. É como o aprender de uma outra língua,
parecendo sempre existir uma lacuna, onde a linguagem oral aparece para preencher
uma ‘falha’, ou falta, um recurso de extrema importância no desenvolvimento global de
um ser humano.
O fato de trazer consigo a marca de uma questão fundamental para o
desenvolvimento, a impossibilidade de aprender a falar naturalmente, gera sofrimento?.
.E, ao tomar consciência da real limitação: como ‘equipar’ a criança para o mundo
competitivo e preconceituoso em que vivemos?
II.Pensando sobre a família
Outra questão que gostaria de assinalar é a importância do papel da família, por ser
o primeiro núcleo em que esta criança convive e se espelha, a importância da
aceitação e despojamento daqueles que estão presentes.
“Quando chega ao estágio de desenvolvimento em que consegue perceber
a existência de três pessoas, ela própria e duas outras, a criança encontra, na
maioria das culturas, uma estrutura familiar a sua espera. No interior da família,
a criança pode avançar passo a passo, do relacionamento entre três pessoas
para outros mais e mais complexos. É o triângulo simples que apresenta as
dificuldades e também toda a riqueza de experiência humana. Na estrutura
familiar, os pais fornecem também a continuidade desde a concepção da
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criança até o fim da dependência, que caracteriza o termino da adolescência”
(Winnicott,).
Meu interesse decorre do pensar como uma criança, ao se desenvolver privada, em
parte de um de seus aspectos sensoriais importantes, pode aprender e apreender o
que é a vida, como é vista no ambiente em que vive e assim poder ter uma noção de si.
“A chegada de um filho deficiente auditivo é um momento cristalizado na
organização familiar, principalmente quando a criança é o primeiro filho, pois
altera as etapas de organização normal e afeta a todos...”
No caso do filho deficiente, este processo em geral, restringe-se às
primeiras etapas, pois o grau de comprometimento da criança deficiente
determina a preservação do vinculo com a família, (principalmente os pais) por
toda a vida. Entretanto, se a criança deficiente auditiva (sem
comprometimentos em outros níveis de desenvolvimento) for estimulada
inicialmente, tiver um acompanhamento terapêutico e educacional adequado e
a família receber orientação e apoio de profissionais capacitados, o processo
de organização intrafamiliar se desenvolve segundo o padrão normal ou
próximo deste...” (Ferreira)
Em consequência do reconhecimento de ter gerado um bebê deficiente auditivo e
da dor narcísica decorrente, muitas vezes os pais se deparam com uma quebra da
imagem que faziam de si e isto é muito doloroso.
Será que o surdo é diferente do ouvinte em termos do psiquismo?
A dificuldade em aceitar a situação inesperada e frustradora pode levar a um
sentimento de desesperança e culpa.
“O ensurdecimento e o emudecimento psíquicos de que alguns pais (grifo
meu) se instrumentalizam, serve, portanto, para se protegerem da ameaça
interna de desmoronamento. Constrói-se uma surdo-mudez psíquica como
forma de identificação com o filho: na impossibilidade de curá-lo, adoece-se
com ele. Ou seja: os pais tornam-se vitimas, juntamente com o filho, da
desgraça que lhe(s) foi imposta.( Marzolla, 1996, p.13).
Assim, num segundo momento, os pais já refeitos do impacto inicial, podem
procurar ajuda especializada na tentativa de instrumentalizar e minimizar as questões
emergentes.
Mas muitas vezes, a demanda é parcial, pois ainda não são levados em conta os
efeitos possíveis da deficiência no plano psíquico,ou seja, o conserto demandado é
protético: não leva em conta a subjetividade .
O desenvolvimento emocional de uma criança deficiente auditiva, será suficiente
para poder se colocar como alguém competente em nosso mundo?
Quando digo competente, entendo, condições para se relacionar socialmente,
desenvolver suas aspirações profissionais e também ter recursos internos para tal.
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Uma noção favorável de si mesmo, leva a uma melhor compreensão e tolerância,
diante dos aspectos desconhecidos, e obstáculos a transpor necessários, para a
aquisição de conhecimento e posicionamento diante da vida.
Correr atrás de um comunicar-se o mais próximo dos padrões de normalidade,
certamente tem seus pontos favoráveis, mas penso que também deva ser levada em
conta a possibilidade da instalação de um padrão próximo do obsessivo, dependendo
do caso, que poderá gerar prejuízos emocionais de razoável qualidade.
Como fica a convivência com o diferente, o poder tolerar o imperfeito.
AUTO-ESTIMA E AUTO CONCEITO
O primeiro passo nesta direção é dado, quando o bebê se percebe como
um ser separado da mãe. O próximo passo é quando ele se percebe como um
acontecimento continuo, ou seja, como algo que existe no tempo e no espaço
As percepções que a pessoa tem de si são formadas através da experiência com a
interpretação de seu ambiente e são influenciadas especialmente por reforços,
avaliações dadas pelos outros e atribuição ao próprio comportamento.
O auto conceito é fundamentalmente social. A percepção de si faz-se a partir das
representações dos outros, sem ser exclusivamente uma reprodução das mesmas. O
outro funciona como um espelho, onde o indivíduo, a partir da imagem que ele reflete,
se descobre, se estrutura e se reconhece. O indivíduo esta sempre numa interação
social, em comunicação com os outros e ocupando um papel. Dentro destas duas
realidades (comunicação e os papéis) ocorrem trocas de olhares, sentimentos,
percepções, expectativas, enfim, os meios de significação que progressivamente
interagem e modelam nas modificações constantes do
auto-conceito.
Em síntese, o auto-conceito é formado a partir da relação do indivíduo consigo
mesmo, da experiência com seu próprio corpo, bem como da relação com seu meio
social. Deste modo, pode-se esperar que todas as variáveis que apresentam uma
significação relacional social influenciam o auto-conceito.
A partir da primeira relação, do seu primeiro cuidador, segundo Bowlby, estabelecese no indivíduo, um modo de funcionamento, Modelo Funcional Interno. A criança que
tem em sua experiência um modelo seguro de apego vai desenvolver expectativas
positivas em relação ao mundo, acreditando na possibilidade de satisfação de suas
necessidades. Já uma outra, com um modelo menos seguro, poderá desenvolver em
relação ao mundo expectativas menos positivas.
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O estabelecimento de um modelo de apego seguro ou inseguro fornece a base
para a formação de um Modelo Funcional Interno, uma lente a partir da qual o indivíduo
vai ver o mundo e a si própria.
Após o levantamento das numerosas variáveis que influenciam o auto-conceito,
resta uma outra questão: será que o déficit sensorial do indivíduo afeta
qualitativamente seu auto-conceito?
Pediria aqui, que os leitores entendessem que ao dizer ‘morte’ seja substituído por
‘perda, deficiência ou ausência de’.
A conduta de crianças e adolescentes sob o impacto de grave enfermidade, pode
se apresentar muito diferente da esperada para sua idade cronológica. Assim, um
adolescente pode utilizar mecanismos obsessivos de controle e ansiedades fóbicas,
além de outras perturbações, enquanto um escolar pode apresentar profunda
ansiedade de separação como um bebê.
Sendo a família, o primeiro núcleo de referência de um bebê, qualquer desequilíbrio
que ocorra, pode levar a situações, muitas vezes, de manejo difícil e que demande a
interferência de profissionais habilitados.
Como a família, muitas vezes, fecha-se em seus problemas, a possibilidade de
trocas, de se perceber aceita e participante da sociedade, independente da condição
pessoal, pode muitas vezes levar a criança deficiente auditiva e a seus pais, a
desenvolver a auto estima de forma prejudicada.
Podemos então pensar que, se a família puder proporcionar a si e a seus membros,
uma situação onde a franqueza, coragem em enfrentar situações inesperadas e
superar da melhor forma as frustrações e desapontamentos, possivelmente, as
ocorrências não esperadas, após um período de elaboração e aceitação, possam vir a
tornar-se um fator de crescimento, fortalecimento e enriquecimento para todos.
Assim, acredito que a forma necessária e possível para a superação das
dificuldades seja, a capacidade e a possibilidade em suportar, elaborar e
transformar situações adversas em experiências enriquecedoras que possam
resultar no reconhecimento de capacidades até então desconhecidas.
Este, a meu ver, seria o alimento necessário para a melhoria da Auto
Estima, e da valorização de si, a percepção da capacidade de superação dos
obstáculos.
A depressão melancólica pode inundar a vida psíquica da criança interferindo em
suas capacidades intelectuais, emocionais e biologicas de maneira que o déficit que
acompanha a depressão torna difícil delimitar as fronteiras entre fantasia e realidade.
Em uma outra pesquisa que fiz, relato que:
“A inquietação humana, o desconhecido, gera angústia, mas
falo de uma angustia que chamarei de ‘saudável’, aquela que nos
leva à busca de esclarecimentos e soluções, que provoca um
desconforto persistente, produz uma necessidade de pensar
atitudes que tragam satisfação, tal como sentimos quando
conseguimos resolver o que era até então incompreensível.
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Existem técnicas de ensino e motivação importantes, mas de que
maneira uma mente cheia de problemas e angustias (aqui sim,
estou me referindo àquela angustia que leva ao sofrimento, gera
ansiedade) poderá estar apta a adquirir novos conhecimentos [ou
aprender a falar] e experiências? De que forma um individuo, tenha
ele a idade que for, poderá ter tranqüilidade para aprender novos
conhecimentos, se o” equipamento mental” esta ocupado com
temores e aflições?” (Goldstajn, M, )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A falta de intimidade com a realidade psíquica, é característica de inúmeros
sujeitos, ouvintes ou não.
Sempre é mais fácil buscar determinantes fora de nós, que justifiquem nossas
dificuldades.
Temos também, nossos pontos de ancoragem no corpo, que também
servem como receptáculos – ou ‘bodes expiatórios’, no jargão popular – para
nossos problemas e como tais, precisamos manter. Alguns de nós se
escondem atrás dos óculos, da feiúra, da beleza, da obesidade, da magreza,
da mancha na pele, da verruga, etc. Temos escudos que usamos para nos
proteger de nós mesmos.
Podemos supor que a ausência de comunicação auditiva, para
uma mãe desavisada, não se constitua em um empecilho à sua
tentativa de dar ordem ao caos primordial de comunicação com
seu bebê. No entanto, para este bebê que não tem o conforto
sonoro da voz materna humana, os sinais que poderá reunir são
mais restritos do que para um bebê comum
Um bebê reconhece sua mãe, também pelo ritmo corporal, não só pelos batimentos
cardíacos ou voz. Sendo assim, não podemos afirmar sobre a surdez, como um
obstáculo único ao desenvolvimento, mas temos que levar em conta, a condição da
mãe, da família e dos profissionais que venham a cuidar das pessoas, levando a tomar
uma atitude mais próxima do natural frente a todo o ocorrido.
Talvez neste momento seja interessante introduzir a idéia do diagnóstico precoce,
onde as medidas necessárias possam ser prontamente tomadas, principalmente, a
meu ver, junto à mãe e à família, para que a condição de desenvolvimento favorável de
todos, diante da situação inesperada e desconhecida possa ser devidamente
suportada, e assim todos possam crescer e criar condições para uma situação
favorável de desenvolvimento.
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A busca de esclarecimentos é o que me trouxe até aqui, pesquisando, refletindo e
tentando juntar idéias para, quem sabe, assim poder contribuir, mesmo que
ligeiramente, ao desafio e complexidade que é cada um, com suas peculiaridades.
Graham Bell descobriu o telefone por amor.
Não parou por ai, nem enriqueceu com isso.
Mas, foi a busca de procurar dar maior conforto a sua mulher, que mobilizou sua
capacidade criativa, sua percepção, sua inteligência.
Deixou para a humanidade um imenso conforto. Sem intenção. Mas com amor.
“São tão difíceis de dizer, ainda mais de maneira que se possam entender, essas
coisas interiores do espírito, sobretudo porque passam com muita brevidade, a ponto
de, se não fosse a obediência, não ser possível atinar, especialmente em coisas tão
difíceis. Mas pouco importa se eu disser disparates, pois isto vai ter às mãos de quem
outros maiores desatinos terá percebido em mim”
Teresa de Ávila,
Sevilha, 1576
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