Enlaces com grupos similares:
Parcerias nacionais e
internacionais.
Aspectos a serem discutidos:
1. Discussão geral sobre a agricultura familiar
em sua relação com os movimentos maiores da
economia e, especialmente com o processo de
globalização;
2. Caráter prático das experiências de inserção
da produção familiar no mercado;
3. Políticas e programas públicos voltados à
agricultura familiar e ao desenvolvimento local;
4. Questões estratégicas para enfrentar os
desafios do século 21, como a competitividade,
o manejo da informação e a integração da
dimensão ambiental
O Econômico e o Familiar:
Interdependências, Potencialidades
• Mundo
• Brasil
• Regiões
Globalização, Sustentabilidade,
Mercados e a Situação da
Agricultura Ecológica Familiar,
•SlowFood e Slow Cities (Cittá Slow )
•Agenda 21 internacional
•Agenda 21 brasileira
•Agenda 21 local
SlowFood (http://www.slowfood.it)
•Slow Food é uma associação internacional
que possui hoje cerca de 82.000 pessoas
inscritas, com sedes (por ordem de
fundação) na Itália, Alemanha, Suiça,
Estados Unidos, França e Japão; além de
representações em 107 países.
•Slow Food se empenha na preservação dos
alimentos, das técnicas culturais e das
transformações herdadas das tradições, na
defesa da biodiversidade das espécies
cultivadas e selvagens, bem como na
proteção dos locais de convívio pelo seu
valor histórico, artístico ou social que
também fazem parte do patrimônio
gastronômico.
CittaSlow (http://www.cittaslow.net)
•Se refere à cidades onde ainda existam
pessoas que se preocupem com os velhos
tempos, onde ainda existam teatros, cafés,
restaurantes e lugares espirituais, onde
ainda existam paisagens intocáveis e
artesãos fascinantes, onde as pessoas ainda
sejam capazes de reconhecer o curso
“lento” das estações e seus produtos
genuínos respeitando sabores, saúde e
costumes tradicionais...
Terra Madre
•Trata-se de um encontro internacional
entre produtores e operadores do setor
agro-alimentar mundial, direcionado a
todos que realizam um modelo
sustentável de produção e distribuição
do alimento; ou seja, àqueles que
respeitam os recursos ambientais, os
equilíbrios planetários, a qualidade dos
produtos, da vida de quem trabalha e da
saúde de quem consome.
•O último encontro mundial foi realizado
em Turim (Itália), em outubro de 2004.
Agenda 21 internacional
•http://www.un.org/esa/sustdev/docum
ents/agenda21/index.htm
Agenda 21 Brasileira
• Ministério do Meio Ambiente:
http://www.mma.gov.br
A Agenda 21 Brasileira é um processo e
instrumento de planejamento participativo
para o desenvolvimento sustentável e que
tem como eixo central a sustentabilidade,
compatibilizando a conservação ambiental, a
justiça social e o crescimento econômico. O
documento é resultado de uma vasta
consulta à população brasileira, sendo
construída a partir das diretrizes da Agenda
21 global. Trata-se, portanto, de um
instrumento fundamental para a construção
da democracia ativa e da cidadania
participativa no País.
Agenda 21 Local
•Agenda 21 de campinas e região:
http://www.agenda21cps.cnpm.embrapa.br
•A cidade de Piracicaba tem um trabalho
muito bem elaborado com site e muita
informação:
http://www.piracicaba2010.com.br/
http://www.aquiraz.ce.gov.br/agenda21-local.asp
As 544 iniciativas levantadas estão distribuídas
regionalmente da seguinte forma:
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
144
226
65
58
Norte
Total
62
555
http://www.mma.gov.br/?id_estrutura=18&id_conteudo=1082
Agenda 21 da Estância de Ribeirão Pires (SP)
Ribeirão Pires - cidade de aproximadamente 110 mil
habitantes, situada a sudoeste da região metropolitana
de São Paulo e parte integrante do Grande ABC - tem,
desde 1975, os 107km² de seu território protegidos pela
Lei Estadual dos Mananciais.
Em 1997 a cidade começou a se preparar para construir
sua Agenda 21 criando o Fórum de Desenvolvimento
Sustentável, que definiu um programa tendo como
princípio a sustentabilidade local.
Em 2001, com a constituição do Ministério das Cidades,
o governo federal convocou a Conferência Nacional das
Cidades, a ser realizada também pelos estados e
municípios, objetivando a realização de uma agenda
nacional integrada.
http://www.mma.gov.br/?id_estrutura=18&id_conteudo=1123
Agenda 21 de Santos (SP)
O processo de construção da Agenda 21 Local de Santos
iniciou-se a partir do Programa Comunidades Modelo, promovido
pelo ICLEI-Conselho Internacional de Iniciativas Ambientais
Locais, em 1994, que envolveu quatorze cidades em todo o
mundo. Santos foi a única cidade brasileira escolhida para
participar desse programa, que ficou conhecido como ''Santos Cidade Modelo''.
Nos dias 18 e 19/11/94 foi realizado o primeiro seminário do
referido programa, do qual participaram técnicos da
administração municipal, ong`s, ambientalistas, conselhos
municipais,
universidades,
instituições
de
pesquisa,
cooperativas, movimentos populares em geral e outros setores
da sociedade civil... Foram realizados sete seminários e
apresentadas 43 projetos da prefeitura, dos quais três foram
escolhidos para serem desenvolvidos em parceria com a
comunidade, sendo eles: balneabilidade das praias, resíduos
sólidos e núcleo de defesa civil nos morros. Também foram
montados subgrupos de trabalho para tratar de alguns temas,
como : Projetos Sociais, Resíduos Sólidos, Questão da Mulher,
Águas, Captação de Recursos, Educação Ambiental,
Comunicação, entre outros.
Agenda 21 do Vale do Ribeira (SP)
O processo de construção da Agenda 21 do Vale do Ribeira
iniciou-se através do seminário "Plataforma Ambiental Mínima
para o Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira",
realizado em São Pedro (SP), no período de 10 a 13 de
dezembrto de 1995.
A iniciativa e organização do seminário partiram do Vitae CivilisInstituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz, que
contou com o apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente
(FNMA) do Ministério do Meio Ambiente. O motivo que levou à
realização do evento foi a necessidade de articular e promover
o intercâmbio entre as organizações não-governamentais e
movimentos sociais atuantes na região, segundo os
organizadores.
Agenda 21 de Volta Redonda (RJ)
Um debate promovido em 1997 pela Associação Comercial e
Industrial do município, chamado ''Repensar Volta Redonda'',
gerou a primeira discussão sobre os princípios da Agenda 21.
A sugestão para criar um fórum para a construção da agenda
foi encaminhada ao prefeito e, em novembro do mesmo ano,
foi criado o Programa da Agenda 21 Local de Volta Redonda,
através da promulgação da Lei Municipal n.º 3386/97.
Uma centena de parceiros, representando a maioria dos
setores da sociedade, dividiram-se em Grupos Temáticos Poluição Atmosférica, Recursos Hídricos, Lixo, Arborização
Urbana, Trabalho e Renda, Educação e Cultura, Criança e
Adolescente - para refletirem sobre temas setoriais, à luz da
sustentabilidade.
Grupos similares:
Existem diversos grupos similares que
se encaixam aos grupos da agenda 21.
Dentre eles podemos destacar:
•O turismo rural e
•Agricultura familiar.
Unicamp / Universidade de Siena
Já existe um vínculo muito estreito entre
a Universidade de Siena (Itália) e a
Unicamp, que se reúne a cada dois anos
para compartilhar resultados de estudos
sobre as relações entre Ecologia, Energia
e a Sociedade:
http://www.chim.unisi.it/portovenere/index
.html
Agricultura Ecológica Familiar,
Mercados e Sustentabilidade
Agricultura Familiar
- Famílias assentadas por programas
de reforma agrária
- Famílias de Pescadores Artesanais
- Famílias de Quilombolas
- Famílias Indígenas
- Famílias de Seringueiros, Ribeirinhos,
Extrativistas, Atingidos.por barragens
Importância econômica e social da agricultura
familiar no Brasil (Censo IBGE 95/96))
AGRICULTURA FAMILIAR % DO VBP EM
RELAÇÃO AO VBP TOTAL PRODUZIDO
ALGODÃO
33,3
ARROZ
30,9
CANA
9,6
CEBOLA
72,4
FEIJÃO
67,2
FUMO
97,2
MANDIOCA
83,3
MILHO
48,6
SOJA
31,6
Fatores que afetam o desempenho da
Agricultura Familiar
Do ponto de vista externo
•Inadequação das políticas públicas;
•Terra insuficiente, de má qualidade em áreas
marginais para a produção e em muitos casos
não detém o título de domínio da terra;
•Crédito rural insuficiente, inadequado e
burocratizado;
•Tecnologia gerada não atende às suas
necessidades;
•Instituições de assistência técnica e extensão
rural não atende a sua demanda;
•Dificuldades de comercialização;
•Restrições aos subsídios;
•Falta de um mercado organizado a nível
municipal
Fatores que afetam o desempenho
da Agricultura Familiar
Do ponto de vista interno
– Dificuldades de organização;
– Dificuldade de compreensão ampla de
seus problemas;
– Falta de capacitação gerencial e
tecnológica para administrar sua
atividade no contexto das recentes
mudanças
EFICIÊNCIA ECONÔMICADA AGRICULTURA
FAMILIAR
INDICADOR
FAMILIAR
Pessoas Ocupadas / 100 ha
BR
1,5
8,5
Valor Bruto da Produção / ha
R$ 168,12
R$ 121,39 1,4
Financiamento / ha
R$
R$ 11,39 0,8
Pessoas Ocupadas / 100 ha
SP
12,8
PATRONAL F/P
8,70
9,7
3,8
2,6
Valor Bruto da Produção / ha
R$ 385,49
R$ 518,60 0,7
Financiamento / ha
R$ 21,82
R$ 50,56 0,4
Fonte- Censo Agropecuário 1995\96 – IBGE
Elaboração- Projeto de Cooperação Técnica INCRA\FAO
EFICIÊNCIA ECONÔMICA
DO CRÉDITO
INDICADOR
FAMILIAR PATRONAL F/P
BR R$ de VBP / R$ de Crédito
R$ 19,32
R$ 10,66
1,8
SP R$ de VBP / R$ de Crédito
R$ 17,67
R$ 10,26
1,7
Fonte- Censo Agropecuário 1995\96 – IBGE
Elaboração- Projeto de Cooperação Técnica INCRA\FAO
Agricultura familiar x economia moderna
•Alta flexibilidade de adaptação a diferentes
processos de produção e variedade de fontes
de renda
•Vocação para a policultura podendo adaptarse rapidamente às exigências de
especialização de monoculturas.
•Dependência substancialmente de rendas ou
recuo até o completo auto-abastecimento.
•Grande capacidade de absorção de mão de
obra
CARACTERÍSTICAS DA AGRICULTURA
BRASILEIRA
MODELO PATRONAL
MODELO FAMILIAR
580.000 estabelecimentos
5.220.000 estabelecimentos
Completa separação entre gestão e
trabalho
Trabalho e gestão, intimamente
relacionados
Organização centralizada
Direção do processo produtivo
assegurada diretamente pelo
agricultor e pela sua família
Ênfase na especialização
Ênfase na diversificação
Ênfase nas práticas agrícolas
padronizáveis
Ênfase na durabilidade de
recursos e na qualidade de vida
Trabalho assalariado predominante
Trabalho assalariado
complementar
Decisões imediatas, adequadas
Tecnologias dirigidas, eliminação de
ao alto grau de imprevisibilidade
decisões de “terreno e de momento”
do processo produtivo
INSTRUMENTO DE POLITICA PARA O
DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL
O Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (PRONAF)
O PRONAF é um programa de apoio
técnico financeiro, criado pelo governo
federal através do Decreto N.o 1946,
visando propiciar condições para o
aumento da capacidade produtiva, a
geração de empregos e a elevação da
renda dos agricultores familiares.
Objetivos e principais linhas de ação
•ajustar políticas públicas à realidade da
agricultura familiar
•viabilizar a infra-estrutura rural necessária à
melhoria do desempenho produtivo e da
qualidade de vida da população rural.
•fortalecer
os
serviços
de
apoio
ao
desenvolvimento da agricultura familiar.
•elevar os níveis de profissionalização dos
agricultores familiares, propiciando-lhes novos
padrões tecnológicos e de gestão
Operacionalização da linha de viabilização da
infraestrutura rural (PRONAF – Município)
Plano Municipal de Desenvolvimento Rural PMDR,
Conselhos Municipais de Desenvolvimento
Rurais (CMDR)
Agricultura Familiar e Reforma
Agrária:
Contradições e Desenvolvimento
A Ação do Banco do
Nordeste no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar
PRONAF sob o Enfoque do
Desenvolvimento Local
A viabilização de uma Cooperativa
de Crédito o caso CRESOL –
BASER (Sistema de Cooperativas de
Crédito Rural com Interação
Solidária) no Sudoeste do Paraná
Projeto de Apoio
às Famílias de Baixa Renda da Região
Semi-Árida do Estado de Sergipe - PRÓSERTÃO
Pequenas Comunidades Agrícolas no sul do
Ceará
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Slide 1 - Unicamp