MBA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES Telefonia Avançada e Telefonia IP 2012 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores OBJETIVOS DO CURSO Obter uma visão geral da tecnologia de telefonia convencional na RTPC; Entender e dimensionar os serviços na RTPC e nas redes Corporativas Obter uma visão geral sobre a tecnologia VoIP Analisar os benefícios e comparar VoIP e Telefonia IP com a RTPC; Conhecer os principais protocolos, codecs, QoS, SLA e dimensionamento de banda nas redes IP. Avaliar aspectos de segurança em VoIP Aspectos estratégicos em projetos VoIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Sumário Introdução às Redes Telefônicas Avançadas Sinalizações Telefônicas Redes Corporativas Noções de Rede Inteligente e Serviços Telefônicos Noções de Tráfego Telefônico Relatórios de telefonia Introdução a VoIP Sinalizaçãoes em VoIP Segurança em VoIP Codecs e qualidade de voz Dimensionamento de Banda em redes IP QoS e SLA Estudo de casos Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Arquiteturas legadas, Plataformas NGN e Serviços NGN – PÚBLICA A NGN – PÚBLICA B PCS – AAA– POLICY - APLICATION SERVER - INTERNET... SoftSwitch A SoftSwitch B GATEWAY I W U (TDM – IP) IP MPLS E-1 DWM SIP-T SIP-I MGCP MEGACO ISUP SIGTRAN DSS-1 / Q.SIG / R-2 BICC IP-WDM SIP.. ... IP ETHERNET H 323 SIP Fixo-TV-dados- filmes... IAX GSM Móvel-TV-dados Rádio RTPC PABX ... NGN – CORPORATIVA Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TELEFONIA AVANÇADA Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MARCOS HISTÓRICOS 1876 - Invenção do Telefone por Alexander Graham Bell 1887 - 1ª Central Telefônica automática (Strowger) 1946 - Surge o DDD 1960 – Início da digitalização da transmissão 1962 – Primeiro satélite de telecomunicações 1986 - Primeiras centrais inteiramente digitais (TELEBRÁS) 1998 – 2000 - Rede telefônica totalmente dígital 2000 –2010 -VoIP e Telefonia IP v4 2010 – 2011 -Telefonia IP v6 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Do Século XIX ao Século XXI Telefone de manivela criado por Gran Bell em 1876 Telefone IP - Tecnologia do Século XXI As primeiras centrais telefônicas não eram automáticas: requeriam a presença de um operador que, atendendo à solicitação verbal de um assinante, comutava dois aparelhos por meio da mesa de comutação, usando “pegas”. As centrais evoluíram para COMANDO DIRETO, CONTROLE COMUM e CONTROLE POR PROGRAMA ARMAZENADO – CPA Ao "Padre Roberto Landell de Moura” – descobridor da tecnologia do telefone sem fio no Século XIX Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO ANALÓGICO-DIGITAL Na década de 1980 teve início a migração das centraqis de telefonia analógicas para digitais As razões para a migração foram as seguintes: - Equipamentos obsoletos com problemas de manutenção e falta de escalabilidade nas expansões -Os fornecedores abandonaram os desenvolvimentos em equipamentos analógicos -Necessidade de novos serviços inclusive permitindo a transferência de dados sobre a nova Rede Digital que passava a se chamar Rede Digital Integrada (RDI) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO ANALÓGICO-DIGITAL Na ativação de equipamentos PCM/TDM era necessário apenas um teste de conformidade: Os fabricantes afirmavam que após os testes bastava um cachorro para proteger os acessos. A maioria das falhas que ocorria nos enlaces Operadora – Corporação eram repetitivos e de fácil identificação através do acompanhamento de relatórios e estatísticas. As falhas acima causaram elevadas perdas para as operadoras e os clientes. Era possível estimar as perdas? Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO ANALÓGICO-DIGITAL Falhas ao Longo do Tempo 120 F máx. 100 80 60 40 20 F0 0 Legenda falhas sem uma política de tratamento T0 (Década de 80) 1 Redes Digitais e Redes Inteligentes 2 3 Tn (Década de 90) 4 5 Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO ANALÓGICO-DIGITAL Principais Ofensores Falhas no lado dos Clientes: Falhas no lado da Operadora: Falta de Capacitação das Equipes Problemas na Infra-estrutura Falta de Capacitação das Equipes Falta de visão sistêmica Falta de diálogo Operadora-Cliente Fornecedores diferentes Interfaces e Sinalizações Falta de orientação técnica ao cliente Distanciamento da entre as áreas Técnica e Comercial Demora na percepção das falhas Inexistência de SLA Dificuldade na avaliação da qualidade de serviço especificada com a qualidade entregue e percebida pelo cliente –Aterramento –Cabos –Geradores e Baterias Interfaces e Sinalizações Programações erradas no PABX Utilização incorreta dos recursos Falta de orientações técnicas Percepção incorreta das falhas Fornecedores diferentes Desconhecimento de normas e padrões Avaliação da qualidade diferente da desejada ou contratada Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO ANALÓGICO-DIGITAL Principais alternativas Alternativas para Operadora e Clientes – redução de custos e melhorias operacional: Capacitação das Equipes da Operadora e dos Clientes Visão sistêmica pelos técnicos da operadora Orientações técnicas para os técnicos dos clientes Seleção dos principais erros repetitivos, com os respectivos cuidados, afim de minimizar os mesmos Orientação sobre normas e padrões Orientações no caso de fornecedores diferentes Integração equipes de vendas – equipes técnicas Avaliação correta dos gerentes sobre a qualidade especificada, com a qualidade desejada pelos clientes e da qualidade entregue com a percebida. Equipes de call center devidamente treinadas Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO ANALÓGICO-DIGITAL Reduções de perdas 160 F máx. 140 120 Legenda F* máx. 100 falhas sem tratamento 80 F0 falhas com tratamento 60 proativo 40 Em valores: Redução de perdas em até 10% anuais 20 0 2 T1 0 (Década de 80) 3 5 T4n (Década de 90) Ativação Comercial Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Visão Básica de Rede Telefônica Hoje, a Rede Telefônica Pública Comutada – RTPC está estruturada em um modelo hierárquico, da seguinte forma: Malha de interconexão de longa distância: – Rádio, Fibra e Satélite. Redes locais: – centrais locais, centrais trânsito. Centrais trânsito: – local – regional – estadual – nacional – internacional Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TOPOLOGIA DE REDE TELEFÔNICA PÚBLICA Rede Local Rede Local Para outros países RI CPCT RI Central RI Central Local Internacional Central Local CPCT Central Tandem Central Central Interurbana Interurbana Central Tandem ERB ERB Central de Comutação e Controle ERB ERB Rede Interurbana Redes Digitais e Redes Inteligentes CPCT Central de Comutação e Controle CPCT-Central Privativa de Comutação Telefônica ERB Norma ABNT 13083 define as características técnicas de um PABX(CPCT) para conectar-se à Rede Telefônica Pública Prof: Milton M. Flores PCM - ESTRUTURA DO QUADRO Velocidade por canal PCM: 8000 amostras x 8 bits = 64 Kbits/seg 0 1 2 Canal para palavra de Canal alinhamento Canal telefônico telefônico do quadro e 1 2 palavra de alarme 1 2 34 5678 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 15 ... 16 17 Canal Canal Canal de telefônico telefônico sinalização 15 16 31 ... Canal telefônico 30 1 2 3 4 5 6 7 8 a b c d a b c d Prática TB 220 - 250 - 707 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÕES TELEFÔNICAS Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ORGÃOS DE PADRONIZAÇÃO ITU ANSI RDSI-USA ETSI ECMA RDSI-BR RDSICORPOR. DSS-1 Q.SIG NICC-UK DPNSS-1 ANSI – Instituto de padronização USA ETSI – Instituto de padronização Europeu ECMA – Comissão Europeia de fabricantes associados NICC – Network Interoperability Consultative Committee UK – United Kingdom Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO TELEFÔNICA DEFINIÇÕES •INTRODUÇÃO: •Para o perfeito funcionamento de um sistema telefônico, bem como para a perfeita interação homem/máquina, diversas informações são trocadas entre o assinante e a central e entre as centrais. •Para efetuar estas trocas de informações, existe a sinalização telefônica. Esta sinalização pode ser dividida em grandes grupos denominados: •Sinalização de Assinante – trocada entre o aparelho e a central •Sinalização de Linha – trocada entre as centrais para marcar uma linha •Sinalização de Registrador – sinalização entre centrais para envio de dígitos Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO de ASSINANTE Usuário A Usuário B CENTRAL A Sinalização de Assinante CENTRAL B Sinalização De Assinante Sinalização de Assinante: Multifreqüencial (PB ou MF) Decádica (DP) Digital (DSS-1) ou proprietária Sinalização Acústica (Prática TB 210-11-704 e Anexo Resolução 252 - 20 dez 2000 Anatel): Tom de Discar e Tom de Ocupado, congestionamento Tom de Número Inacessível Tom de Controle (RBT) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO ACÚSTICA A Central ( ) B Central Tom de Discar Tom de Controle de Chamada Ring = Corrente de Toque Tom de ocupado Tom de Inacessível Tom de Controle de Chamada vem sempre da central de destino, simultaneamente com o envio da corrente de toque. O tom de discar, o tom de ocupado e o tom de inacessível são enviados pela central de origem ou de acordo com a Resolução 252 da ANATEL (central pública ou CPCT). Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO ENTRE CENTRAIS A Central A ( ) Central B B INTERFACE G. 703 PLACA V-3 As Sinalizações entre Centrais podem ser de 2 tipos: Sinalização por canal associado (CAS). Sinalização por canal comum (CCS). Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores JUNTOR / CIRCUITO TELEFÔNICO / ROTA Conceito de rota: Conjunto de juntores de Saída (rota de saída), de entrada (rota de entrada) ou Bi-direcionais (rota bidirecional) CENTRAL X USUÁRIO A CENTRAL Y S N JUNTORES Uni-direcionais E B S = SAÍDA E = ENTRADA B = BI-DIRECIONAL Redes Digitais e Redes Inteligentes E USUÁRIO B S M JUNTORES Uni-direcionais B P JUNTORES Bi-direcionais SEGURANÇA? Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO DE LINHA É aquela que estabelece a comunicação entre as centrais, nas linhas de junções, e que agem durante toda a conexão. É a sinalização que supervisiona a linha de junção e os estágios da conexão. É trocada entre circuitos de junção (juntores) de duas centrais interligadas. Prática TB 210 – 110–703 aborda com detalhes todas as sinalizações de linha utilizadas no Brasil, que apresentam diferenças com as utilizadas internacionalmente (ITU) ou modificadas por outras Administrações. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO DE LINHA Variantes: Sinalização E + M pulsada Sinalização E + M contínua Sinalização R2 digital Sinalização E + M pulsada: utiliza um canal de sinalização para envio (canal M) e um canal para recepção (E) dos sinais (pulso longo ou pulso curto) em meio analógico; em rota digital utiliza o bit b do canal 16. Sinalização E + M contínua: enquanto a anterior utiliza pulsos, a contínua se caracteriza pela presença ou não de terra referida a um potencial de -48V em meio analógico e no digital com a utilização do bit b do canal 16. Sinalização R2 digital: utiliza dois canais para frente (af e bf) e dois canais de sinalização para trás (ab bb). Estes canais são utilizados na troca de informações entre juntores que utilizam enlaces PCM. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO – DESCONEXÃO PELO ASSINANTE A ASS. A Central X Assinante “A” retira fone do gancho, recebe tom de discar e envia número de B Central Y ( ) Circuito Livre 150 ms SZ ASS. B Central “Y” é ocupada, recebe o número B e envia corrente de toque para assinante B e, ao mesmo tempo, envia tom de controle de chamada para ass. “A” REGISTRO (dígitos) ANS 150 ms Assinante “B” retira fone do gancho fazendo o atendimento Conversação Assinante “A” desliga a chamada 600 ms RLG CLF TOM DE OCUPADO (TO) 600 ms Circuito Livre Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO DE REGISTRO É aquela que se estabelece entre os órgãos de controle das centrais e se refere às informações dos assinantes, tanto chamado como chamador, bem como tipos e estados de assinantes. Em resumo, pode-se dizer que a sinalização de registro é a troca de informações de controle entre as centrais. Prática TB 210-110-702 aborda com detalhes a sinalização de registro utilizada no Brasil, que apresenta diferenças com as utilizadas internacionalmente (ITU) ou modificadas por outras Administrações. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO DE REGISTRO FORMAÇÃO DOS SINAIS MULTIFREQÜENCIAIS Este sistema de sinalização é denominado Multifreqüencial Compelido porque,ao se enviar um sinal para frente, torna-se necessário aguardar a recepção do sinal para trás para se enviar um novo sinal para frente. a) Sinais para frente Os sinais para frente são divididos em dois grupos denominados grupo 1 e grupo II Os sinais do grupo 1 referem-se às informações numéricas e informações de controle, e os do grupo II, às informações de tipo de assinante chamador (categoria) b) Sinais para trás Os sinais para trás são divididos em dois grupos denominados Grupo A e Grupo B Os sinais do Grupo A referem-se à solicitação da central de destino à origem; os sinais do Grupo B referem-se às informações sobre condições do assinante chamado Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINAIS PARA FRENTE Grupo I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Algarismo 1 (I-1) Algarismo 2 Algarismo 3 Algarismo 4 Algarismo 5 Algarismo 6 Algarismo 7 Algarismo 8 Algarismo 9 Algarismo 0 (I-10) Acesso à posição de operadora; inserção de semi-supressor de eco na origem. Pedido recusado; Indicação de trânsito internacional. Acesso a equipamento de manutenção. Inserção de supressor de eco no destino. Fim de número do chamador (I-15) Redes Digitais e Redes Inteligentes Grupo II (CATEGORIA) Assinante comum (II-1) Assinante livre com tarifação imediata Equipamento de manutenção (II-3) Telefone Público (II-4) Operadora (II-5) Equipamento de transmissão de dados (II-6) Telefone público interurbano (II-7) Chamada a cobrar (II-8) Serviço internacional Serviço internacional Chamada Transferida (II-11) Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Prof: Milton M. Flores SINAIS PARA TRÁS Grupo A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Grupo B Enviar o próximo algarismo de B (A-1) Assinante livre com tarifação (B1) Enviar o primeiro algarismo do chamado Assinante ocupado (B2) Assinante com número mudado (B3) Preparar a recepção do sinal do grupo B (A-3) Congestionamento (B4) Congestionamento(A-4) Assinante livre sem tarifação (B5) Enviar categoria e identidade do assinante chamador(A-5) Controle de retenção pelo destino (B6) Reserva Enviar o algarismo n - 2 Enviar o algarismo n - 3 Enviar o algarismo n - 1 Reserva Enviar indicação de trânsito internacional Serviço internacional Serviço internacional Serviço internacional Serviço internacional Redes Digitais e Redes Inteligentes Nível ou nº vago (B7) Assinante com defeito (B8) Reserva Serviço Internacional Serviço Serviço Serviço Serviço Serviço Internacional Internacional Internacional Internacional Internacional Prof: Milton M. Flores Exemplo de troca de sinalização telefônica 0XX21 216-7521 Local A A E&M Pulsada TR-IU B Envio de Ocupação R2 Digital TR-IU C E&M Pulsada 0XX11 238-2542 CPCT D B 150 ms 0 I - 10 A1 A5 xx 1 1 2 3 8 Envio de Ocupação II -1 A5 I-2 23 8 2167521 A5 I - 15 A1 254 2 150 ms 2542 A1 A3 A3 II - 1 II - 1 B1 FDS B 1 FDS RBT Atendimento CONVERSAÇÃO A Desliga 600 ms 600 ms Desligar p/ frente Confirmação de Desconexão Redes Digitais e Redes Inteligentes 150 ms 600 ms Ring Atendimento CONVERSAÇÃO Tom de Ocupado 600 ms Prof: Milton M. Flores Exemplo de troca de sinalização telefônica TIME TDIFF SIGNAL DIR BITS 26980 0000100 SEIZURE (SZ) S 00001100 27050 0000010 GROUP I 1 S 0000 0001 27060 0000010 SEIZURE ACKN. (PTS) R 00001011 27130 0000070 A1 R 00000001 27130 0000000 GROUP I 2 S 00000010 27290 0000160 A1 R 00000001 27290 0000000 GROUP I 3 S 00000011 27450 0000160 A1 R 00000001 27450 0000000 GROUP I 4 S 00000100 27610 0000160 A5 R 00000101 27610 0000000 GROUP II 1 S 00000001 27750 0000140 A5 R 00000101 27750 0000000 GROUP I 4 S 00000100 27910 0000160 A5 R 00000101 27910 0000000 GROUP I 1 S 00000001 28080 0000170 A5 R 00000101 28080 0000000 GROUP I 15 S 00001111 28220 0000140 A3 R 00000011 Redes Digitais e Redes Inteligentes OBS Prof: Milton M. Flores Exemplo de troca de sinalização telefônica TIME TDIFF SIGNAL DIR BITS 28220 0000000 GROUP II 1 S 00000001 28680 0000460 B1 R 00000001 31410 0000020 ANSWER R 00001010 41760 0010350 CLEAR FORWARD S 00001101 41910 0000020 RELEASE GUARD R 00001001 41910 0000000 IDLE S 00001101 Redes Digitais e Redes Inteligentes OBS Prof: Milton M. Flores Rede Digital de Serviços Integrados RDSI P A B X Q-SIG(Corporativa) G.703/G.704 LP (Tie-line) G.703/G.704 P A B X Atendente DSS-1(Pública) RDSI PÚBLICA Atendente Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTRODUÇÃO AO DSS-1 A sinalização DSS1 (Digital Subscriber Signaling System no 1), é uma sinalização de acesso de usuário à uma entidade de telecomunicações de nível mais alto. Pode ser de um terminal de assinante à uma central pública com uma interface 2B+D (interface básica ou BRI), ou de um PABX à uma central pública com uma interface 30B+D (interface primária ou PRI). Nos dois casos, a sinalização DSS1 especifica o formato do canal de sinalização, chamado de D, que no caso de uma interface G.703 e G.704 é o canal 16. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ACESSO BÁSICO E PRIMARIO NO DSS-1 Z Central 2B + D QUADRO E-1 QUADRO E-1 HDB-3 HDB-3 PRI PRI G.703 G.704 BRI PABX RDSI USUÁRIO (TE) Redes Digitais e Redes Inteligentes Central A G.703 G.704 DSS-1 No RDSI ISUP REDE (NT) Prof: Milton M. Flores ARQUITETURA ISO E O DSS-1 DSS-1 ISO REDE MENSAGENS DE CAMADA 3 - Q.931 ITU ENLACE MENSAGENS DE CAMADA 2 – Q.921 ITU FISICO QUADRO E-1, G703/G.704(TB.220.250.707) Redes Digitais e Redes Inteligentes CAMADA 3 CAMADA 2 CAMADA 1 Prof: Milton M. Flores Mensagens de sinalização para os acessos 2B +D E 30B +D Setup - mensagem enviada para se iniciar a chamada, com o número de A e de B e outras informações, em bloco ou over-lap Call proceeding - mensagem enviada para trás indicando que o receptor recebeu todas as informações necessárias e já está processando a chamada; geralmente após a Call Proc sempre vem um Alerting Setup Ack - mensagem enviada para trás indicado que o Setup foi recebido corretamente mas requer informações adicionais para prosseguir a chamada; substitui o Call Proc quando faltam estas informações Information - mensagem enviada para frente logo após um Setup Ack para prover informações adicionais durante o estabelecimento da chamada Status - mensagem enviada em resposta a um "Status Enquiry" ou a qualquer tempo durante a chamada para indicar certas condições de erro no protocolo; muito comum em interligações de centrais PABX diferentes, pois reporta que uma central enviou um IE (Elemento de Informação) que não é reconhecido pela outra Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Mensagens de sinalização para os acessos 2B +D E 30B +D Alerting - mensagem enviada para trás indicando que o ramal B está sendo chamado; isto significa que o ramal B está sendo chamado e o ramal A está recebendo sinal de ring-back Connect - mensagem enviada para trás indicando o atendimento pelo ramal B Connetc Ack - mensagem enviada para frente confirmando o recebimento do atendimento Disconnect - mensagem em ambos os sentidos informando que o telefone está no gancho Release - mensagem solicitando liberação do canal de voz, com a causa da desconexão Release Complete - confirmação da liberação do canal de voz Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INDICADOR DE CAUSA DE DESCONEXÃO Causa - Recomendação Q.850 ITU e Forum Nacional de Completamento de Chamadas-FNCC Classe 000 e 001 - Evento Normal 000 0001 - (1) - Número Vago 000 0011 - (3) - Sem Rota para o Destino 000 0100 - (4) - Envio de Tons de Informação Especial 001 0000 - (16) - Liberação de Chamada Normal 001 0001 - (17) - Usuário Ocupado 001 0010 - (18) - Usuário não Responde 001 0011 - (19) - Sem Resposta do Usuário 001 0101 - (21) - Chamada Rejeitada 001 0101 - (22) - Número Mudado 011 1011 - (27) - Destino Fora de Serviço 001 1100 - (28) - Endereço Incompleto 001 1101 - (29) - Facilidade Rejeitada 001 1111 - (31) - Vencimento de Temporização Classe 010 - Recurso não Disponível 010 0010 - (34) - Sem Circuito Disponível 010 1001 - (38) - Rede Fora de Serviço 010 1001 - (41) - Falha Temporária 010 1010 - (42) - Congestionamento no Equipamento de Comutação 010 1100 - (44) - Canal Solicitado não Disponível 010 1111 - (47) - Recurso não Disponível - não especificado Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SERVIÇOS NO DSS-1 SERVIÇOS SUPLEMENTARES DDI - Discagem Direta a Ramal. MSN - Número de Assinante Múltiplo. SUB - Sub-endereçamento. CLIP - Identificação do Assinante Chamador;. CLIR - Restrição à Identificação do Assinante Chamador. COLP - Identificação do Assinante Chamado. COLR - Restrição à Identificação do Assinante Chamado. UUS - Sinalização Usuário-Usuário. CW - Chamada em Espera. HOLD - Retenção de Chamada. CUG - Grupo Fechado de Usuários. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXEMPLO DE CHAMADA DSS-1 ASS. A Central X A disca o numero de B Central Y ( ) ASS. B Circuito Livre Set-up Set-up Ack Info Call Proc. Alerting Envio de Ring RBT Conn Conversação Atendimento Conn Ack Desconexão Desconn Rel RLC Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÕES POR CANAL COMUM No 7 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO CCS PRINCIPAIS VANTAGENS Estabelecimento e liberação mais rápida das chamadas. Aumento do rendimento dos circuitos de conversação: Operação bidirecional Diminuição dos tempos de retenção Simplificação dos equipamentos de sinalização: Menores Custos Eliminação de enviadores e receptores Elenco de novos sinais: vocabulário aberto. Oferece modo confiável de transferências de informações em seqüência correta sem perda ou duplicidade. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO CCS No 7 O Sistema de Sinalização por Canal Comum N0 7 utiliza um canal separado e independente dos canais de voz, denominado CANAL DE SINALIZAÇÃO para a troca de sinais de linha e registro e ainda informações de controle e gerência de rede entre centrais telefônicas. Central A Assinante A Central B n circuitos PCM para voz Assinante B Canal PCM dedicado para sinalização #7 OPC – Ponto de Controle de Origem Redes Digitais e Redes Inteligentes OPC – Ponto de Controle de Destino Prof: Milton M. Flores REDE E MODO DE SINALIZAÇÃO REDE DE SINALIZAÇÃO A sinalização por Canal Comum se baseia na troca de mensagens entre dois pontos ou duas centrais. Os centros responsáveis pelo tratamento das mensagens são denominados PONTO DE SINALIZAÇÃO (PS). Um ponto de sinalização que, ao receber uma mensagem, a transfere para outro enlace, constitui-se em PONTO DE TRANSFERÊNCIA DE SINALIZAÇÃO (PTS). PS PTS PS PTS PS Canais de Voz Canais de Sinalização Redes Digitais e Redes Inteligentes PS Exemplo de Entroncamento Prof: Milton M. Flores PLANO DE NUMERAÇÃO NACIONAL PARA CCS No 7 Os pontos de sinalização são agrupados formando uma rede, onde os pontos se comunicam e por esse motivo houve a necessidade de identificação através de um plano de numeração gerenciado pela ANATEL (Prática Telebrás 210-110-710). PLANO DE NUMERAÇÃO DA REDE NACIONAL DE SINALIZAÇÃO (RNS) N M L K J I H G CAN CAR F E D C B A NPS Número local do PS Número Regional do PS Número Nacional do PS CAN: Código de Área nacional CAR: Código de Área Regional NPS: Número Local do PS PS: Ponto de Sinalização Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PLANO DE DE NUMERAÇÃO DOS PONTOS DE PLANO NUMERAÇÃO NACIONAL SINALIZAÇÃO DA RNS PARA CCS No 7 CAMPO “CAN” CAMPO “CAR” 0 00 a 15 1024 São Paulo 1 00 a 15 1024 São Paulo 2 3 3 00 a 15 00 a 14 15 1024 960 64 São Paulo São Paulo EMBRATEL 4 4 5 5 00 a 11 12 a 15 00 a 13 14 768 256 896 64 5 6 6 7 7 7 7 7 15 00 01 a 15 00 a 04 05 a 07 08 a 10 11 a 13 14 e 15 64 64 960 320 192 192 192 128 Redes Digitais e Redes Inteligentes QUANTIDADE DE PS DISPONÍVEIS ÁREA DE ABRANGÊNCIAS Rio de Janeiro Espírito Santo Bahia Sergipe EMBRATEL Reserva Minas Gerais Góiais/Tocantins Mato Grosso Mato Grosso do Sul Distrito Federal Rondônia Prof: Milton M. Flores Plano de numeração – OPC/DPC Cada central telefônica com funções de PS/PTS na rede de sinalização por Canal Comun, passa a receber uma identificação especial, denominada Código de Ponto de Origem (OPC), que é onde é gerada a chamada e Código do Ponto de Destino (DPC) onde ocorre a terminação. Exemplo: OPC no Rio de Janeiro PS = 4 (informação fornecida pela operadora, normalmente é um numero seqüencial de suas centrais - neste caso significa que é a quarta central.) CAR = 5 (valor fornecido pela ANATEL ou nas empresas mais antigas, recebido da TELEBRÁS - tabela da apostila). CAN = 4 (fixo para o Rio de Janeiro - tabela da apostila) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Plano de numeração – OPC/DPC O passo seguinte e completar a tabela dos campos PS, CAR e CAN em binários: CAN - NÁCIONAL - FIXO CAR - REGIONAL - DEFINIDO PELA ANATEL PS - DEFINIDO PELA OPERADORA. D C B A D C B A F E D C B A 0 1 0 0 (4) 0 0 1 1 (3) 0 0 0 1 0 0 (4) Para transformar os valores binários para hexadecimal, basta separar os bits dos campos em grupos de 4, da direita para a esquerda. CAN - NÁCIONAL - FIXO D C B A 0 1 0 0 1 0 em Hexa Redes Digitais e Redes Inteligentes CAR - REGIONAL - DEFINIDO PELA ANATEL D C 0 0 PS - DEFINIDO PELA OPERADORA. B A F E D C B A 1 1 0 0 0 1 0 0 C em hexa 4 em hexa Prof: Milton M. Flores Exercício Calcular o OPC e o DPC em Hexadecimal, para o enlace entre duas centrais, com os seguintes dados: Origem: Rio de janeiro – PS=7, CAR=9 Destino: Salvador – PS=12, CAR=11 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ARQUITETURA DA REDE DE CANAL COMUM No 7 A arquitetura do Sistema de Sinalização por Canal Comum no 7 é dividida nos subsistemas a seguir elencados: MTP (Parte de Transferência de Mensagens (Nível 1,2,3)). Funções de Subsistema de Usuário (Nível 4): TUP - Parte de Usuário de Telefonia ISUP - Parte de Usuário de Serviços Integrados SCCP - Parte de Controle de Conexões de Sinalizações TCAP - Parte de Aplicação de Controle de Transações INAP - Parte Aplicação de Rede Inteligente MAP - Parte de Aplicação de Serviços Móveis OMAP - Parte de Aplicação de Operação e Manutenção Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ARQUITETURA DA REDE DE CANAL COMUM No 7 Camada 7 RI SMC O&M INAP M A P O M A P Camadas 4-6 TCAP RDSI TELEFONIA I S U P T U P Usuários NÍVEL 4 (Parte de Usuários) SCCP Camadas 1-3 MTP - Nível 3 MTP - Nível 2 MTP (Parte de Transferência de Mensagens) MTP - Nível 1 Modelo OSI x Modelo ITU-T Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTRODUÇÃO À ISUP A Parte de Usuários de Serviços Integrados (ISUP, permite uma conexão usuário a usuário (link by link) totalmente digital, tanto nos acessos quanto na comutação e nos meios de transmissão (RDSI-Faixa Estreita) seguindo as recomendações da séria Q.767 Livro Azul (ISUP BR) e do livro branco (ISUP internacional). Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÃO POR CANAL COMUM No 7 ISUP Rede de Transporte Telefonia Rede de Sinalização PTS PTS ISUP ISUP PTS Redes Digitais e Redes Inteligentes PTS Prof: Milton M. Flores PRINCIPAIS MENSAGENS DE ISUP IAM (initial address message) – Mensagem de endereçamento inicial, contém no B, categoria de A, no e outras informações relativas ao encaminhamento de chamadas. ACM (address complete message) – Mensagem de endereço completo. Mensagem enviada para trás, em resposta a mensagem IAM, indicando que todos os sinais de endereço do assinante B foram recebidos e o estado do mesmo (fim de seleção – FDS). ANM (answer message) – Mensagem para trás indicando que B atendeu REL (release message) – Mensagem de desconexão enviada nas duas direções, informando o motivo da desconexão (causa). RLC (release complete message) – Mensagem de desconexão completada, enviada nas duas direções, em resposta à mensagem REL. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PRINCIPAIS MENSAGENS DE ISUP SAM (subsequent address message) - Mensagem enviada pela origem para complementar as informações contidas na IAM (chamada over lap). CPG (call progress message) - Mensagem enviada pelo destino informando a situação de chamada em ‘progresso”. SUS (suspend message) - Mensagem de “suspensão”, enviada pela origem ou pelo destino, suspendendo temporariamente a chamada. RES (resume message) - Mensagem de “reassumir” enviada pela origem ou destino, informando do término da suspensão. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PARÂMETRO INDICADOR DE CAUSA Causa Classe 000 e 001 - Evento Normal 000 0001 - (1) - Número Vago 000 0011 - (3) - Sem Rota para o Destino 000 0100 - (4) - Envio de Tons de Informação Especial 001 0000 - (16) - Liberação de Chamada Normal 001 0001 - (17) - Usuário Ocupado 001 0010 - (18) - Usuário não Responde 001 0011 - (19) - Sem Resposta do Usuário (usuário alertado) 001 0101 - (21) - Chamada Rejeitada 001 0101 - (22) - Número Mudado 011 1011 - (27) - Destino Fora de Serviço 001 1100 - (28) - Endereço Incompleto 001 1101 - (29) - Facilidade Rejeitada 001 1111 - (31) - Vencimento de Temporização Classe 010 - Recurso não Disponível 010 0010 - (34) - Sem Circuito Disponível 010 1001 - (38) - Rede Fora de Serviço 010 1001 - (41) - Falha Temporária 010 1010 - (42) - Congestionamento no Equipamento de Comutação 010 1100 - (44) - Canal Solicitado não Disponível 010 1111 - (47) - Recurso não Disponível - não especificado Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXEMPLO DE CHAMADA ISUP ASS. A Central X A disca o numero de B ( ) Central Y ASS. B Circuito Livre IAM(em bloco) ACM(FDS) ou REL Envio de Ring RBT Atendimento ANM Conversação Desconexão REL(CAUSA ) RLC Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores REDE CORPORATIVA Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores CLASSIFICAÇÃO DOS PABX’S PABX – Administrativo. PABX - Distribuidor Automático de Chamadas ou Call Center (Telemarketing Receptivo). PABX - Telemarketing Ativo Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTEGRAÇÃO COMPUTADOR TELEFONIA FAX P A B X URA Rede Local (LAN) PC Servidor Atendente Possui Acesso ao Banco de Dados Banco de Dados Internet Intranet Atendimento Via Atendente (PC) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores URA (Unidade de Resposta Audível) IVR (Interface Voice Response) Sistema de atendimento automático com interação com o cliente durante o diálogo Filtragem de chamadas Recolhimento de informações enquanto o atendente está ocupado Fila de espera com mensagens personalizadas(ou música) IVVR (Interface Voice and Vídeo Response): Permite todas as facilidades do sistema anterior Permite expressão visual, elevando o impacto em qualquer tipo de serviço de teleatendimento Permite durante o diálogo, visualizar o atendente Vantagens: Reduz o tempo de atendimento Diferencial de marketing Reduz a quantidade de chamadas por linha ocupada ou não responde Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTERLIGAÇÃO PABX/PABX OU PABX/EOT C22 - Interfaces para troncos analógicos a 2 fios (FXO – FOREIGN EXCHANGE OFFICE): Sinalização de Chamada da Saída: Decádica por abertura e fechamento de enlace ou multifreqüencial. Sinalização de Chamada de Entrada: por detecção de corrente de toque. Z - Interligação a equipamentos terminais (FXS – FOREIGN EXCHANGE SUBSCRIBER) Sinalização: Decádica por abertura e fechamento de enlace ou multifreqüencial. Sinalização Acústica e fornecimento de corrente de toque. Prática Telebrás 220-250-707 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTERLIGAÇÃO PABX/PABX OU PABX/EOT SEM DDR A 2o tom de linha 1o tom de linha Ramal Z C 22 2 Fios Z PABX A Z PABX B ou Central Local B Z Z Telefonista Tronco Redes Digitais e Redes Inteligentes Ramal Prof: Milton M. Flores EXEMPLO LIGAÇÃO TRONCO RAMAL A Ramal C 22 20 PABX A Telefonista 2 Fios B Z 10 PABX B ou Central Local Sentido da Ligação Envio de Ring B disca 5 RBT Envio de Ring p./ posição pré-definida (operadora) Ligação de B para A: SEMI-AUTOMÁTICA Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores O QUE É Q-SIG Com o advento da RDSI, os fabricantes europeus se uniram e elaboraram o fórum ( Q-SIG ), com o objetivo de se criar uma sinalização por canal comum para redes privativas abertas e baseadas nos protocolos RDSI. Q-SIG é uma sinalização do tipo canal comum para redes privadas com interfaces G.703 e G.704. Documentação: www.ecma-international.org. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PABX DIGITAL ACESSO BÁSICO E PRIMÁRIO NO Q.SIG Z Central 2B + D QUADRO E-1 QUADRO E-1 HDB-3 HDB-3 PRI PRI 6.703 G.704 BR I PABX RDSI USUÁRIO: (TE) Redes Digitais e Redes Inteligentes Central A 6.703 G.704 Q.SIG PABX RDSI CAS/DSS-1/ISUP USUÁRIO: (TE) Prof: Milton M. Flores PABX DIGITAL DIFERENÇAS ENTRE DSS-1 E Q-SIG Q.931 DSS-1 DSS-1 DSS-1 Redes Digitais e Redes Inteligentes Q.931 ECMA.142,148, 165.. Q.921 I 430(2B + D) I 431(30B + D) Q-SIG Q-SIG Q-SIG Prof: Milton M. Flores EXEMPLO DE CHAMADA Q.SIG ASS. A Central X A disca o numero de B ( Central Y ) ASS. B Circuito Livre Set-up Set-up Ack Info Call proc Envio de Ring Conn RBT / Alerting Atendimento Conversação Conn Ack Desconexão Desconn Rel RLC Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SERVIÇOS SUPLEMENT. Q-SIG ECMA – 142, 165, 177, 178, etc Remarcação automática quando o chamado estiver livre (CCBS – Completion Call to Busy Subscribers). Remarcação automática quando o chamado não responde (CCNR – Completion Call on No Replay). Reencaminhamento quando ocupado (CFB – Call Forwarding Busy). Reencaminhamento por não atendimento (CFNR – Call forwarding on No Replay). Reencaminhamento Uncouditional). incondicional (CFU – Call Forwarding Interceptação (CINT- Call Interceptation). Aviso de chamada entrante (CI – Call In). Chamada em espera (CW – Call Waiting). Discagem direta a ramal (DDI – Dial Direct In). Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTERFACES E SINALIZAÇÕES PABX 2 FIOS PABX C 22 z E & M V 3 4 0U 6 FIOS E & M E & M MUX OU ROTEADOR 2 Mbit/s Z/C22 - FXS / FXO E&M 4 ou 6 f P R I Linha: Loop (DP) P R I 2 Mbit/s V3/PRI 2 Mbit/s CPA-T EOT-BR V3(E-1) Linha: E & M pulsada ou contínua (bit b) ou R2 Digital ( bit a b ) Registro: DP ou MF Linha: E & M pulsada ou contínua (fios E/ M) Registro: Loop, MF, MFC V3(E-1) - Linha: E & M pulsada ou contínua (bit b) R2 Digital (bit a b) Registro: MF, MFC PRI (E-1) Canal Comum: DPNSS, Q-SIG Redes Digitais e Redes Inteligentes CS 2 Mbit/s PABX V3/PRI V 3 V 3 Registro: MFC-5C ou 5 S E 1 T 1 E 1 2 Mbit/sCENTRAIS INTERNACIONAIS PABX ITU-T R2 Analógicas: E & M pulsada ou contínua (bit a) R2 Digital: R2 Digital ( bit s a b) Canal Comum: - TUP (TELEBRÁS) - ISUP (BR) R2 de Registro: MFC-5C PRI (E-1) CS - Conversor de Sinalização E1 - T1 (não disponível no Brasil) - DSS 1(ETSI) FXS/FXO - Linha: Loop (DP) - Registro: DP ou MF Canal Comum: ISUP INTERN. Prof: Milton M. Flores Noções de Rede Inteligente e Serviços Telefônicos Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores REDE INTELIGENTE O que é : • Conjunto de facilidades externas adicionadas à uma Rede de Telefonia pública existente. • Novas funções e serviços são introduzidos rapidamente sem a necessidade de modificações de software nas centrais de comutação existentes. • Hoje existem diversas plataformas de Rede Inteligente. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores REDE INTELIGENTE PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DAS OPERADORAS • Dificuldades de restrição ou encaminhamento em função de área geográfica ou numérica • Limites de agendamento • Diversas tecnologias de centrais • Comprometimento de CPUs em função da complexidade dos cenários exigidos pelos clientes • Indisponibilidade para novos serviços ( rede privativa virtual, uso de senhas, uso de cartão, mensagem, etc ) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores REDE INTELIGENTE - PRINCIPAIS SERVIÇOS OFERECIDOS Serviço de FreePhone (FPH) - Neste serviço a parte chamada (cliente de serviço) é tarifada. Serviço de Tarifa de Prêmio (PRM) - Serviço de valor de adicionado com a tarifa por conta do chamador. Serviço de Cobrança Dividida (SPL) - Serviço com tarifação dividida entre as partes. Serviço de Televoto (VOT) - Cada chamada é contada como um voto. Serviço de Rede Privada Virtual (RPV) - Permite chamada virtual através da RTPC. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores REDE INTELIGENTE BD CHAMADA PELA RI Rede Inteligente PI PAS No de lista (0XX81714-6853) TS LS Ass. A: 216-7521 Redes Digitais e Redes Inteligentes ACS: Ambiente de Criação de Serviços PCS (0800 XXX MCDU + NA) Área 21 PI: Periférico Inteligente PAS: Ponto de Acesso PCS: Ponto de Controle BD: Banco de Dados TS LS RTPC Área 81 LS LS: Central Local TS: Central Trânsito NA: no de A Ass. B: 714-6853 Prof: Milton M. Flores NUMERAÇÃO • 0800 X1 X2 X3 MCDU . 0800 - CÓDIGO DO SERVIÇO . X1 X2 X3 - OPERADORA E PLATAFORMA . MCDU - APLICAÇÃO DO CLIENTE Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Principais facilidades do serviço ENCAMINHAMENTO DEPENDENTE DA ORIGEM: - Por área geográfica - Por área numérica ENCAMINHAMENTO DEPENDENTE DO TEMPO (TDR) - Dia -Dia da Semana -Dia do Ano ENCAMINHAMENTO SELECIONADO PELO USUÁRIO DISTRIBUIÇÃO DE CHAMADAS TRANSFERÊNCIA DE CHAMADAS LIMITAÇÃO E ENFILEIRAMENTO DE CHAMADAS Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores NOÇÕES DE TRÁFEGO TELEFÔNICO Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO CONCEITOS Os dimensionamentos de sistemas telefônicos são sempre realizados para atender a intensidade de tráfego da HMM. HMM (Hora de Maior Movimento). É o intervalo contínuo de 3600 segundos, dentro de um período de 24 horas, onde se apresenta a maior intensidade de tráfego. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO INTENSIDADE DE TRÁFEGO 120 s 60 s Central Telefônica Se observarmos uma linha telefônica durante um período de, por exemplo, uma hora (3600 segundos) e verificarmos que do terminal foi realizada uma chamada com uma duração de 120 segundos e que, nesse mesmo intervalo de observação, o terminal recebeu uma chamada que teve duração de 60 segundos então o tempo total de ocupação dessa linha é de 180 segundos. O fator de utilização dessa linha será: 180s / 3600s = 0,05, que representa sua intensidade de tráfego. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO A unidade de intensidade de tráfego é um número adimensional (número puro), que corresponde ao quociente entre o tempo de utilização e o tempo de observação. Essa unidade de tráfego é denominada “Erlang” (abreviada por E ou Erl). Normalmente é usada a notação “A” para simbolizar tráfego. A = tempo de utilização / tempo de observação (Erl) Seu valor indica o número médio de chamadas simultâneas, ou seja, o número médio de linhas ocupadas em um mesmo intervalo de tempo. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO TRÁFEGO POR VALOR ESTIMADO Quando um cliente não dispõe de dados de tráfego confiáveis, ou seja, o PABX não tem equipamento de medição de tráfego, adotam-se os seguintes valores, fundamentados em observações práticas: Tráfego Médio por Ramal (E) Tipo de Tráfego de Saída de Entrada Total Baixo 0,01 à 0,02 0,01 à 0,02 0,02 à 0,04 Médio 0,03 à 0,04 0,03 à 0,04 0,06 à 0,08 Alto 0,05 à 0,06 Redes Digitais e Redes Inteligentes 0,05 à 0,06 0,10 à 0,12 Observações PABX com alta densidade telefônica, na base de 1 à 3 funcionários por ramal, normalmente se enquadram nesses tipos de tráfego. PABX com baixa densidade telefônica ou empresas com altos volumes de negócios. Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO FONTE DE TRÁFEGO ATENDIDO POR UMA LINHA Central Telefônica A= Linha Fonte de Tráfego Tempo de Ocupação = 3600 s = 1 Erl Tempo de Observação 3600 s A máxima intensidade de tráfego é 1 Erl, pois a linha estará sempre a disposição da fonte de tráfego. Uma linha ocupada permanentemente corresponde a um tráfego de 1 Erl, pois qualquer que seja o tempo de observação, ele será igual ao tempo de ocupação. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO OS TERMOS Bloqueio. Probabilidade de bloqueio. Perda. Probabilidade de perda. Grau de serviço. Têm o mesmo significado e para simbolizá-los se usa a notação: “B”. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores TRÁFEGO TELEFÔNICO FORMAS DE DETERMINAÇÃO POR TEMPO DE UTILIZAÇÃO. POR QUANTIDADE DE CHAMADAS. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores DETERMINAÇÃO DE TRÁFEGO POR TEMPO DE UTILIZAÇÃO Uma maneira prática e confiável de se obter o tráfego de saída de um cliente é através de sua conta telefônica: O valor total de minutos encontrados no mês divide-se por um fator de concentração mensal, normalmente 22 dias úteis, determinando-se a quantidade diária de minutos A quantidade diária de minutos divide-se por um fator de concentração diário, normalmente 8 horas de expediente determinado-se a quantidade de minutos utilizados em um hora (HMM) Divide-se a quantidade de minutos utilizados na HMM por 60, obtendo-se o tráfego em Erlangs (em média, 70% de tráfego local e 30% para DDD/DDI) e caso não se tenha dados do tráfego terminado, considerar igual ao originado As = Nº de minutos mensal 22 x 8 x 60 Redes Digitais e Redes Inteligentes = Nº de minutos mensal 10560 Prof: Milton M. Flores DETERMINAÇÃO DE TRÁFEGO POR QUANTIDADE DE CHAMADAS Quando se conhece ou se estima certa quantidade de chamadas por mês, por exemplo, para serviços de chamadas massivas, e se conhece ou se estima o tempo de conversação (ou atendimento) por chamada, pede- se calcular o tráfego na HMM: A = Quantidade de Chamadas x Tempo Médio de Atendimento em Minutos 22 Dias/Mês Redes Digitais e Redes Inteligentes x 8 Horas/Dia x 60 Minutos/Hora Prof: Milton M. Flores DETERMINAÇÃO DE TRÁFEGO POR QUANTIDADE DE CHAMADAS As quantidades de Dias/Mês e Horas/Dia são somente orientativas, devendo ser ajustadas conforme as características do serviço. Por exemplo, tráfego estimulado pela mídia televisiva costuma ocorrer somente no período de duração de um determinado programa, desvanecendo rapidamente após cessado o apelo publicitário. Chamadas do tipo Tele Voto aproximadamente 15 segundos. Redes Digitais e Redes Inteligentes tem a duração de Prof: Milton M. Flores ESTUDO DE CASOS Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXERCÍCIO 1 Um cliente quer ligar seu PABX a uma central da Operadora Local, para atendimento a seu tráfego comercial. As únicas informações disponíveis são: O PABX tem 235 ramais com acesso à Rede Pública A última conta telefônica (a única disponível) apresenta o seguintes dados: Somatório dos minutos locais, inclusive VC-1:47.610 somatório dos minutos de chamadas interurbanas: 5049 somatório dos minutos de chamadas internacionais: 344 O expediente é das 8h às 18h de 2a feira à 6a feira, com intervalo de 2 horas para almoço e das 8h às 12h aos sábados. Dimensionar, para uma probabilidade de bloqueio de 0,01, as quantidades de troncos de entrada, de saída, bidirecionais e o no de enlaces de 2Mbps. Analisar, em função do tráfego externo, se a quantidade de ramais do PABX está bem dimensionada. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXERCÍCIO 2 Um cliente quer interligar seu “Call Center” a Operadora Local para atender um serviço de chamadas massívas, do tipo 0800, a ser anunciado através da televisão, com as seguintes características: No de dias de promoção: 5 No de horas diárias de mídia: 4 Quantidade de chamadas esperadas durante todo o período: 100.000 Tempo médio de duração de cada chamada: 15 segundos Dimensionar, para o grau de serviço de 0,01, a quantidade de enlaces de 2 Mbps e sinalizações, para a seguinte distribuição diária de chamadas: 1o 2o 3o 4o 5o Dia Dia Dia Dia Dia - 10% 15% 25% 30% 20% Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores FÓRMULA ERLANG B - N VARIANDO DE 1 A 50. N B 1.0% 1.3% - 1.5% 2% - 3% 5% - 7% 10% - 15% 20% - 30% 40% - 50% 1 2 3 4 5 6 7 .0101 .163 .0121 .0152 .168 .190 .0204 .0309 .223 .282 .0526 .0763 .381 .470 .111 .176 .595 796 .250 .4290 1.00 1.45 .667 .1.00 2.00 2.73 .455 .869 1.36 1.91 2.50 .489 .536 .922 .992 1.43 1.52 2.00 2.11 2.60 2. 74 .602 .715 1.09 1.26 1.66 1.88 2.28 2.54 2.94 3.25 .809 1.06 1.52 1.76 2.22 2.50 2.96 3.30 3.74 4.14 1.27 1.80 2.05 2.50 2.88 3.45 3.76 4.44 4.57 5.46 1.93 2.53 2.96 3.89 4.01 5.19 5.11 6.51 6.23 7.86 3.48 4.59 5.02 6.50 6.60 8.44 8.19 10.4 9.80 12.4 8 9 10 11 12 13 14 3.13 3.78 4.46 5.16 5.98 6.61 7.36 3.26 3.40 3.92 4.09 4.61 4.81 5.32 5.54 6.06 6.29 6.80 7.06 7.56 7.82 3.56 3.99 4.34 4.75 5.06 5.53 5.84 6.23 6.61 7.14 7.40 7.97 8.20 8.90 4.54 5.00 5.37 5.98 6.22 6.78 7.08 7.69 7.95 8.61 8.83 9.54 9.73 10.5 5.60 6.50 6.55 7.55 7.51 8.62 8.49 9.89 9.47 10.8 10.5 11.9 11.5 13 .0 7.37 9.21 8.52 10.6 9.68 12.0 10.9 13.3 12.0 14.7 13.2 16.1 14.4 17.5 11.4 14.3 13.0 16.3 14.7 18 .3 16.3 20.3 18.0 22.2 19.6 24.2 21.2 26.2 15 16 17 18 19 20 21 8.11 8.96 9.65 10.4 11.2 12.0 12.8 8.33 8.61 9.11 9.41 9.89 10.2 10.7 11.0 11.5 11.8 12.3 12.7 13.1 13.5 9.01 9.65 9.83 10.5 10.7 11.4 11.5 12 .2 12.3 13.1 13.2 14.0 14.0 14.9 10.6 11.4 11.5 12.4 12.6 13.4 13.4 14.3 14.3 15.3 15.2 16.3 16.2 17.3 12.5 14.1 13.5 15.2 14.5 16.3 15.5 17.4 16.6 18.5 17.6 19.6 18.7 20.8 15.6 18.9 16.8 20.3 18.0 21.7 19.2 23.1 20.4 24.5 21.6 25.9 22.8 27.3 22.9 28.2 24.5 30.2 26.2 32.2 27.8 34.2 29.5 36.2 31.2 38.2 32.8 40.2 22 23 13 .7 14.5 14.0 14.3 14.8 15.2 14.9 15.8 15.8 16.7 17.1 18.2 18.1 19.2 19.7 21.9 20.7 23.0 24.1 28.7 25.3 30.1 34.5 42.1 36.1 44.1 24 15.3 15.6 16.0 16.6 17.6 19.0 20.2 21.8 24.2 26.5 31.6 37.8 46.1 25 16.10 16.5 16.9 17.5 18.5 20.9 21.2 22.8 25.3 27.7 33.0 39.4 48.1 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores FÓRMULA ERLANG B - N VARIANDO DE 1 A 50. 26 17.0 17.3 17.8 18.4 19.4 20.9 22.2 23.9 26.4 28.9 26.4 41.1 50.1 27 28 17.8 18.6 29 19.5 18.2 18.6 19.0 19.5 19.9 20.4 19.3 20.3 20.2 21.2 21.0 22.1 21.9 23.2 22.9 24.2 23.8 26.2 24.9 27.6 26.0 28.7 27.1 29.9 30.2 35.8 31.4 37.2 3 2.6 38.6 42.8 52.1 44.4 54.1 46.1 56.1 30 31 20.3 21.2 20.7 21.2 21.6 22.1 21.9 23.1 22.8 24.0 34.8 26.2 25.8 27.2 28.1 31.0 29.2 32.1 33.8 40.0 35.1 41.5 47.7 58.1 49.4 60.1 32 33 22.0 22.9 22.5 23.0 23.3 23.9 23.7 24.9 24.6 25.8 26.7 28.2 2 7.7 29.3 30.2 33.3 31.3 34.4 36.3 42.9 37.5 44.3 51.1 62.1 52.7 64.1 34 23.8 24.2 24.8 25.5 26.8 28.7 30.3 32.4 36.6 38.8 45.7 54.4 66.1 35 36 24.8 25.5 25.1 25.6 26.0 26.5 26.4 27.7 27.3 28.6 29.7 31.3 30.7 32.3 33.4 36.7 34.5 37.9 40.0 47.1 41.2 48.6 56.0 68.1 57.7 70.1 37 38 26.4 27.3 2 6.8 27.4 27.7 28.3 28.3 29.6 29.2 30.5 31.6 33.3 32.6 34.4 36.6 39.0 36.6 40.2 42.4 50.0 43.7 51.4 59.4 72.1 61.0 74.1 39 40 28.1 29.0 28.6 29.2 29.5 30.1 30.1 31.5 31.0 32.4 33.6 35.4 34.6 36.4 37.7 41.3 38.8 42.5 44.9 52.8 46.1 54.2 62.7 76.1 64.4 78.1 41 29.9 30.4 31.0 31.9 33.4 36.6 37.4 39.9 43.6 47.4 55.7 42 30.3 31.3 31.9 32.8 34.3 36.6 38.4 40.9 44.8 48.6 57.1 66.0 80.1 67.7 82.1 43 44 45 46 31.7 32.5 33.4 34.3 32.2 32.8 33.1 33.7 34.0 34.6 34.9 35.6 33.8 36.3 34.7 36.2 37.6 38.5 38.6 40.5 42.0 45.9 43.1 47.1 49.9 58.5 51.1 59.9 69.3 84.1 71.0 86.1 35.6 37.2 36.5 38.1 38.6 41.5 48.5 42.6 44.2 48.2 45.2 49.4 52.3 61.3 53.6 62.8 72.7 88.1 74.3 90.1 47 35.2 35.8 36.5 37.5 39.1 41.5 43.6 46.3 50.6 54.8 64.2 76.0 92.1 48 49 36.1 37.0 36.7 37.4 37.6 38.3 38.4 40.0 39.3 41.0 42.5 44.6 43.6 45.7 47.6 51.7 48.5 52.9 56.0 65.6 57.3 67.0 77.7 94.1 79.3 96.1 50 37.9 38.5 39.2 40.3 41.9 44.5 46.7 49.6 54.0 58.5 68.5 81.0 98.1 6% 7% 10% 15% 1.0% 1.2% - N Redes Digitais e Redes Inteligentes 1.5% 2% 3% 20% 30% 40% 50% B Prof: Milton M. Flores RELATÓRIOS DE TELEFONIA Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RELATÓRIO DE DESEMPENHO ROTAS Topologia Geral A Local ou CPCT Central (Origem) Central OCR OKR Cliente CPCT OFR (Destino) B Relatório de Rota OFR - Quantidade de chamadas oferecidas pela Rede Nacional OCR - Quantidade de chamadas que ocuparam a rota EOT/Cliente OKR - Número de chamadas completadas com o cliente Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RELATÓRIO DE DESEMPENHO ROTAS Através deste relatório o profissional acompanha se as premissas do projeto (dimensionamento) estavam corretas. O ideal é que OFR = OCR. OCR<OFR significa perda na comutação da trânsito de destino, ou o que é mais comum, quantidade de circuitos da rota EOT/cliente, insuficiente. Esta insuficiência pode ser função do crescimento do tráfego ou do tempo médio de conversação, erro da premissa adotada no projeto. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP Da Arquitetura Monolítica à Arquitetura Distribuída “click e fale” Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTRODUÇÃO À INTERNET E AO TCP/IP Modelo TCP/IP Aplicação Transporte Datagramas IP Inter-rede ATM, LLC, RedeNDIS, ... Rede Física Redes Digitais e Redes Inteligentes Protocolos e Serviços Internet Serviços Internet (VoIP) RTP/RTCP TCP / UDP IP (ROTEAMENTO) ATM, FRAME RELAY, Ethernet, etc. WDM via FIBRA, etc. Prof: Milton M. Flores PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS REDE COMUTADA A PACOTES nó A A B C B acesso nó A B acesso mensagem A B C mensagem C nó C pacotes Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores INTRODUÇÃO AO MUNDO VoIP Exploração plena dos recursos da internet; Comunicação PC – PC , PC– FONE e FONE – PC – FONE Novos Codecs, proprietários e de fonte aberta (redução de taxas de transmissão e de custos) Aproveitam o uso de compressão e do silêncio da voz (VAD – Voice Activity Detection, com 30 a 40% de ganho) Diversos fornecedores, utilização de soluções proprietárias, impactando o uso de recursos. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores VANTAGENS DA CONVERGÊNCIA Chamadas entre filiais a “custo zero” Chamadas interestaduais para regiões aonde existam filiais a custo de chamada local Chamadas internacionais e nacionais de baixo custo, por ex. – chamadas para Londres, 10 min no horário das 12 horas via Operadoras Públicas fica entre R$2,40 a R$ 29,00 e via VoIP fica entre R$0,48 e R$7,70 (Site Comparatel) Melhorias operacionais, mobilidade portabilidade (identificação) (equipamento) e Em qualquer lugar e a qualquer tempo Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ARQUITETURAS BÁSICAS CONEXÃO PC – PC (Telefonia não gerenciada) PC a PC REDE IP Multimedia PC Multimedia PC Computadores conectados a um ISP( Provedor de Internet), sendo considerado uma Serviço de Valor Adicionado Legislação e Impostos: VoIP é não regulamentado •Serviço de Valor Adicionado (5%) e/ou Serviço de Telecomunicações (até 25% - Confaz: mínimo de 5% ) •Serviços de Comunicações Multimídia (SCM), registro ANATEL, interconexão, Poder de Mercado Significativo (PMS), CREA, etc. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ARQUITETURAS BÁSICAS TELEFONIA IP GERENCIADA REDE IP RTFC Gateway IP/RTFC Usuário do Softfone se conecta à rede telefônica atravéz do GW de provedor. Na maioria das vezes exige a criação de contas “pre-paid”. Tabela de tarifas muito menores que as tradicionais. Ex: SkypeOut e VoipJet. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ARQUITETURAS BÁSICAS TELEFONIA IP GERENCIADA REDE IP RTFC Gateway VoIP Gateway IP/RTFC Atende usuários domésticos e corporativos. GW VoIP fornecido pela provedora. PABX Cobram mensalidade e tarifas são ligeiramente mais elevadas. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ARQUITETURAS BÁSICAS REDE CORPORATIVA PABX Gateway VoIP Gateway VoIP PABX Filial A Rede IP Filial C RTFC Chamadas convencionais PABX Gateway VoIP Filial B Quando a empresa tem diversas filiais pode diminuir seus canais de voz E-1 e linhas dedicadas roteando o tráfego para uma rede IP corporativa. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SOLUÇÕES CORPORATIVAS PBX WEB - interfaces IP nativas, conexão direta a rede IP, possui interfaces E-1 para a rede telefônica PABX Híbrido com interfaces: E-1 nativo aceita gateway interno para conexão IP PABX convencionais com interfaces E-1 ou FXS/FXO com conexão com operadoras ou corporativa e gateway externo para conexão IP (Ethernet ou ATA – Adaptador de Terminais Analógicos= 2 Fxs) Interfaces E-1 e ETH 10 G com queda de até 60% nos últimos 2 anos (US$700,00 e US$1.500,00, respectivamente) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PREVISÕES SOBRE AS SOLUÇÕES CORPORATIVAS Para 2010: Equipamentos PBX IP puro : 35% Equipamentos Híbridos: 39% Equipamentos tradicionais PCM/TDM: 8% (em 2005 eram 34%) Fonte: Gartner Group Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ENDEREÇAMENTO NA INTERNET (IP) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ENDEREÇAMENTO NA INTERNET ENDEREÇOS IP RESERVADOS – RFC 1918 São endereços reservados para internas, não válidos na Internet. utilização em redes Rede Máscara Faixa de Valores 10.0.0.0 255.0.0.0 10.0.0.0 a 10.255.255.255 172.16.0.0 255.240.0.0 172.16.0.0 a 172.31.255.255 192.168.0.0 255.255.0.0 192.168.0.0 a 192.168.255.255 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS INTERREDE(IP) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS INTER-REDES PROTOCOLO IP Organizado em um datagrama de comprimento váriavel, com tamanho mínimo do cabeçalho de 20 bytes e tamanho máximo do datagrama de 64Kbytes 4 bits Versão 16 bits H.Len Comprimento Total Tipo de Serviço Identificação Flags Protocolo Time To Live Deslocamento de Fragmento Verificação da Soma de Cabeçalho Endereço IP de Origem Endereço IP de Destino Opção IP PADD DADOS Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS INTER-REDES PROTOCOLO IP Versão : Versão do IP,. H.Len: Comprimento do cabeçalho em palavras de 32 bits, Tipo de Serviço(TOS) : Fornece uma indicação dos parâmetros da qualidade desejada (atraso, vazão, confiabilidade) Identificação: Utilizado para identificar o datagrama transmitido Flags : O último bit é reservado para uso futuro. O primeiro especifica se o datagrama pode ou não ser fragmentado, e o segundo indica, caso o datagrama já tenha sido fragmentado em algum nó da rede, se tal fragmento é a parte final ou intermediária do datagrama original. Cada fragmento, exceto o último, deve ter comprimento igual a múltiplos de 64 bits TTL : Indica o máximo que um datagrama pode trafegar na rede Protocolo : Indica o tipo de protocolo que gerou a mensagem Ex.: ICMP (1), UDP, TCP, EGP, .... Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS TCP/UDP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS TCP / UDP UDP – USER DATAGRAM PROTOCOL Formato do Segmento UDP 16 bits Cabeçalho 16 bits Porta Origem Porta Destino Comprimento Checksum Dados Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS TCP / UDP UDP – USER DATAGRAM PROTOCOL CARACTERÍSTICAS Protocolo não-orientado a conexão. Usado em aplicações que não executam o controle de fluxo e de seqüência. Não garante a entrega (não confiável). As mensagens podem se perder ou chegar fora de ordem. Não tem tratamento de erros. Utiliza portas de protocolo para identificar os processos comunicantes de maneira unívoca. Muito utilizado pelas aplicações de voz e vídeo que aceitam perdas e não podem ter retransmissão. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS TCP / UDP TCP – TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL CARACTERÍSTICAS OPERAÇÃO ORIENTADA A CONEXÃO a operação sempre inicia com o estabelecimento da conexão lógica (associação origem X destino), mediante um pedido de CALL request e termina com a liberação da conexão, mediante um pedido de CALL disconnect TRANSFERÊNCIA BUFFERIZADA – os pacotes enviados dentro da janela são guardados em buffer para eventual repetição. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLOS TCP / UDP TCP – TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL Formato do Segmento TCP (20 bytes) 16 bits 4 bits Porta de Origem Porta de Destino Número de Sequência Número do Reconhecimento H.Len Reservado Segmento Soma de Verificação Opções( se houver) Janela Ponteiro Urgente PADD DADOS Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SERVIÇOS NA INTERNET Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SERVIÇOS NA INTERNET WWW – WORD WIDE WEB (web) Conjunto de informações públicas com alcance mundial, gerenciadas pelo WWW Consortium que desenvolve os padrões; • Contém home pages, multimídia, etc, ligadas uma às outras usando recursos de hipertexto, escritas em linguagem HTML; • O protocolo utilizado pelo navegador é o HTTP; •O Uniform Resource Locator(URL) no navegador é um identificador de rota para um arquivo. •URI(Uniform Resource Indentifier): sip:[email protected], identifica através de apelido, um endereço Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RTP/RTCP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RTP – Características Padronizado pelo IETF – RFC 1889 (atual RFC-3350), o Real-time Transport Protocol ( RTP), foi projetado para para permitir que os receptores compensem o jitter e a perda de pacotes introduzidos pelas redes IP e utilizado em conexões com perfil de áudio ou vídeo (AVP) • Inclui as seguintes informações: •Tipo de dado transportado •Timestamps •Número de sequência. •A Recomendação: Secure RTP, RFC 3711, permite uso de criptografia e autenticação das mensagens RTP e RTCP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RTP – Cabeçalho Versão 2 32 V P X CC M PT SEQUENCE NUMBER TIMESTAMP(controle de relógio) SYNCHRONIZATION SOURCE (SSRC) IDENTIFIER CONTRIBUTING SOURCE (CSRC) IDENTIFIERS (NÃO USADO) .... Os primeiros 12 octetos estão em todos os pacotes RTP. Cada pacote carrega um número de amostra variável (PAYLOAD), dependendo do codec Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores CABEÇALHO RTP V - Versão: 2 (rfc 3550) p - padding = 1, se o pacote contém enchimento para completar multiplos de 32 bytes x - 1, se houver extensão de cabeçalho PT -payload type - tipo de aplicação(codec), definido na RFC 1890 e 3551(PT=200/RTCP) cc - CSRC COUNT - número de fontes de mídia contribuintes m - marker - depende do PT, igual a 1, por exemplo quando houver supressão de silêncio número de sequência - de 0 a 65535, é inicializado aleatóriamente e incrementado de um, a cada pacote que é transmitido temestamp - 32 bits - utilizado para calcular o jitter synchronization source ( SSRC ) identifier - identificador da fonte e sincronismo contributing source (CSRC ) identifiers - identifica as fontes contribuintes para mixagem Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RTP – Compressão do cabeçalho • Cabeçalho IP(20 bytes) • Cabeçalho UDP(8 bytes) • Cabeçalho RTP(12 bytes) • Payload de voz, por exemplo 20 bytes • Tamanho do cabeçalho é duas vez o tamanho do payload • A compressão dos cabeçalhos economiza largura de banda • É possível a compressão IP/UDP/RTP de 40 bytes para 2 bytes, sendo recomendada para payload pequeno • A compressão é recomendada para links com velocidades menores que 2Mbit/s, em enlaces Frame Relay e PPP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RTCP – Características • Padronizado pelo IETF – RFC 1889 e RFC 3550 • Protocolo de controle projetado para trabalhar em conjunto com o RTP • Em uma sessão RTP os participantes enviam periodicamente pacotes RTCP para receberem informações da qualidade da entrega de dados e das informações sobre os membros, jitter, perda de pacotes, etc • Utiliza uma porta superior à porta utilizada pelo RTP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores 5 - Protocolos VoIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SINALIZAÇÕES DA TELEFONIA IP Corporativa ● H323 ● SIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO H.323 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 - Introdução ● Primeira versão ITU ( 1996 ) para redes de pacotes ● Inter-funcionamento diretamente com a RTPC ● Última versão:V-6, de junho de 2006 ● Administra: registro e bilhetagem ● largura de banda ● controle de chamadas ● conferência multimídia ● endereçamento ● utiliza codecs padronizados ● A versão V.6 contempla os codecs GSM e iLBC ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H.323 - VERSÕES ● V.1 – Provisória, muitas deficiências, ● V.2 – Melhoramento da V.1, Tunelamento do H.245 Fast Start, Overlap ● V.3 – Escolha de lingua, serviços suplementares até 450.7 ● ● ● V.4 – Serviços suplementares 450.8 a 450.11, GK alternativo, tunelamento Q.SIG e ISUP, URL, capacidade de chamadas pré-pagas, DTMF via RTP V.5 – Tunelamento DSS-1, Série 460.x ( portabilidade, status do enlace,etc.) V.6 – Novos codecs ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 – Pilha de protocolos ● A H323 especifica que os pacotes de voz sejam encapsulados no protocolo RTP (Real Time Protocol) e transportados no UDP (User Datagram Protocol). VÍDEO H.261 H.263 H.264 RTP R T P C AÚDIO H.225 G.711 G.722 G.723 Terminal to G.728 gatekeeper G.729, gsm,iLBC RTP DATA CONTROLE R T P C Signaling (RAS) UDP - Unreliable transport H.225 H.245 T.120 Call Media (Multipoint Signaling Capa- data transfer) (Q.931) bilities TCP - reliable transport Em cor são os aplicáveis a VoIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 - Elementos ● Gatekeeper: Resolução de nomes, endereço de transporte, etc ● Realiza controle de chamadas ● Mobilidade pessoal ● Função H.225 - RAS( Registro, Admissão e Status ) , última verão H.225.0 – V6. ● ● Gateways: São Switchs multimídia que interconectam os elementos H.323 a outros ambientes de redes/protocolos/terminais ● Ex: H.323 < - > RTPC ou H.323 < - > SIP ● Terminais: ● Terminais comuns com ATA (adaptador de terminal analógico), terminais H.323e softphones. ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 -Topologia ● ● Recomendação do ITU-T - define os requisitos de comunicação multimídia (áudio, imagem, vídeo conferência e dados), para redes de pacotes Elementos: Terminais(SW ou HW), Gateways(GW), Gatekeepers(GK), controladores e processadores multiponto(MCU), unidades de controle(MC) e suas interoperabilidades Grupo lógico de dispositivos H.323 MCU TERMINAL Rot IP GATEKEEPER Redes Digitais e Redes Inteligentes Internet ou Rede IP GATEWAY Prof: Milton M. Flores H323 -Sinalização H.225 ● RAS(Registro, Admissão e Status - UDP) ● Protocolo entre End Points (EP): terminal < -> GK ou GW < - > GK Determinação do GK Registro do EP Localização do EP de destino Controle de admissão ● Sinalização de chamada baseada no padrão Q.931 (TCP) ● Para estabeler os canais de mídia é utilizado o protocolo H.245 (TCP) ● ● ● ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 – principais mensagens RAS GK Discovery(Descobrindo GK) • GK Request ( GRQ ) • GK Confirm ( GCF ) • GK Reject ( GRJ ) GW Registration(Registrando no GK) • Registration RRQ / RCF / RRJ Location Request(Localizando GK) • Location LRQ / LCF / LRJ Call Admission(Admissão de uma Chamada) • Admission ARQ / ACF / ARJ Disengage(Solicitando Desconexão) • Disengage DRQ / DFC / DRJ Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Principais mensagens Q.931 • Set up ( M ) • Alerting ( M ) • Connect ( M ) • Release Complete ( M ) • Call proceding ( O ) • Info ( O ) • Notify ( O ) • Progress ( O ) • Facility ( M ) – utilizada para os serviços suplementares • Restantes das mensagens ( F ) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 – canal de controle H.245 Principais mensagens H.245: • MasterSlaveDetermination – mensagem para definir quem será mestre ou acordar facilidades comuns • TerminalCapability – Codecs, uso de VAD, ruido de conforto, codec •LogicalChannelOpen – abertura do canal, porta UDP, Codec. tipo de mídia •LogicalChannelClose – encerramento do canal de mídia, mantém a conexão •End Session Command – Encerramento de uma conexão •RoundTripDelay – atraso em um sentido, fim a fim •MaintenanceLoop, etc. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 – canal de controle H.245 ● Para ligações regulares na RDSI, o campo Bearer Capability é suficiente para escolher entre 64K de voz ou transferência de dados, no caso do H.323 isto é muito mais complexo: Negociação de Codec Abertura e Fechamento de Canais de Mídia ● Última versão: H.245 v.13 ● Usa TCP p/ troca de mensagens de controle entre os terminais ● Especificação de capacidades, tipos de codecs, etc ● Controle de canais lógicos que transportam fluxos de informação RTP ● Controle de fluxo RTCP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Exemplo de chamada H.323 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 – chamada via GK Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores H323 – serviços -450.2 – Call transfer – Transferência de chamadas -450.3 – Call Diversion – Desvio de chamada -450.4 – Call hold – Retenção de chamada -450.5 – Call Park e Call Pickup – Retenção e retomada -450.6 – Call waiting – chamada em espera -450.7 – Message call waiting – messagem de chamada em espera -450.8 – call completion – procedimentos no caso de ocupado -450.9 – Display -450.10 – Call intrusion – Intrusão na chamada -Outra possíbilidade é o tunelamento dos serviços suplementares do Q.sig no Protocolo H.323 ou utilização de soluções proprietárias Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO H.323 VANTAGENS: Pilha de protocolo desenvolvida a mais tempo, padronizada e adotada pelos fabricantes antes do SIP Plena compatibilidade com a RTFC Facilidade de interoperabilidade entre os diversos fornecedores Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO H.323 DESVANTAGENS: Padrão complexo e rígido. Não possui escalabilidade Dificuldade de adaptar a desenvolvimentos futuros Utilização de implementações proprietárias Pequena aderência aos padrões Internet Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO SIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP -Introdução ● ● Protocolo desenvolvido pelo IETF - RFC 2543 e após alguns melhoramentos pela RFC 3261 Tem como função criar, modificar e terminar sessões multimídia ● 100% voltado p/ a Internet ● End-to-end protocol: inteligência presente nos terminais ● SIP URI(Uniform Resource Indentifier): sip:[email protected] ● Faz uso do SDP(Session Description Protocol) p/ definir as sessões ● Permite localizar o destino via: URI, ramal, telefone fixo ou móvel, correio de voz, e-mail, etc. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – Topologia Callee A UAC Proxy Server Caller UAC INVITE INVITE UAS UAC UAS UAC UAS INVITE Callee B UAS BYE UAC Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP - Elementos ● ● ● ● ● ● ● User Agents: São Internet Endpoints que usam SIP p/ se localizarem e conjuntamente negociarem as características de uma sessão multimédia UAC ( Usuário agente cliente) e UAS ( Usuário agente servidor) são entidades lógicas aonde UAC manda pedidos enquanto UAS os recebe Proxy Server: Usado p/ rotear a mensagem de INVITE p/ “perto” do Callee Roteamento se basea na localização atual do Callee, autenticação e “accounting” Existem dois tipos de servers: Stateless e Statefull Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP - Elementos ● Stateless server: ● São “message forwarders” ● Não realizam armazenamendo de dados nem accounting . ● Recomendados para alto tráfego, utilizados para envio de MSN ● São mais simples e mas mais rápidos e mais baratos ● Statefull Server: Criam um diagrama de estado p/ cada transação e acompanham seu estado do início ao fim (início e término da chamada) ● Podem se encarregar de tarefas como NAT transversal ● Capazes de desempenhar tarefas complexas na hora de contactar usuários ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores ● SIP - Elementos Registar server: Recebe registros dos usuários, extrai informação sobre sua localização atual e a armazena num banco de dados ● Mapeia [email protected] -> 123.12.12.03 ● ● ● ● Redirect server: Entidade que ao receber um pedido manda de volta uma resposta com a localização atual de um usuário em particular Normalmente as entidades lógicas Proxy, Registar e Redirect são implementadas em um mesmo software Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – exemplo típico de troca de mensagens Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – principais mensagens (Solicitações) • Invite: Indica que o UAS está sendo convidado para uma uma sessão • ACK: Confirma que o UAC recebeu uma resposta final para um invite. • Cancel: Cancela qualquer busca pendente mas não uma sessão • Options: Solicita informações sobre capacidades suportadas • BYE:Quando o usuário deseja encerrar sua participação • Register: Envio de informações sobre localização de usuários registrados Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – principais mensagens (Respostas) 1XX – Informational, informa a mensagem em processamento 2XX – Succes, informa que a mensagem foi aceita com sucesso (final) 3XX – Redirection, informa que foi realizado um re-direcionamento (final) 4XX – Client Error, informa sobre erros de sintaxe do cliente (final) 5XX – Server Error:Servidor com problema interno (final) 6XX – Global Failure: falha global, nenhum servidor disponível (final) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – principais mensagens respostas 100 – Informational, tentando 180 – Informational, chamando 200 – Succes, OK, recebida, entendida e aceita 300 – Redirection, múltiplas escolhas, requer uma ação adicional 400 –Client Error, Pedido inválido 401 – Client Error, Não autorizado 402 – Client Error, necessário pagamento 484 – Client Error, Endereço incompleto 486 – Client Error, ocupado 500 – Server Error:Servidor com problema interno 600 – Global Failure: Ocupado em todos os lugares Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – chamada normal Terminal Terminal SIP SIP Internet invite 200 OK ACK mídia BYE 200 OK Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – Mensagens Opcionais • Subscriber-RFC 3856: Usuário realiza consulta ao servidor. Ex. Verificar se existe mensagem no VoiceMail. • Notify-RFC 3856 : Notificação do Servidor para o usuário. Ex. Cartão prépago, anúncio de msn, etc. • Message- RFC 3428: Envio de mensagens instantâneas. Ex. msn. • Refer-RFC 3515: Solicitação de transferência de chamada • Update-RFC3311: Modificar o estado de uma sessão sem modificar o diálogo, Ex: troca de mídia, codec • Prack-RFC3262: Confirmação de mensagem provisória, ex: 180 ringando • Info-RFC 2976: Envio de mensagem sem moficar o estado da chamada Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – chamada via proxy Atlanta.com Redes Digitais e Redes Inteligentes Biloxi.com Prof: Milton M. Flores SIP – campos das mensagens Via (M): Usado para gravar a rota de um pedido, para permitir os servidores SIP retransmitam as respostas. To(M): Indica o destino do pedido. O uso de etiqueta(TAG) é no caso de um único URI(Uniform Resource Identifer) designar vários destinos finais. From(M):Contém um nome opcional e o endereço do originador do pedido. Etiquetas adicionais podem ser colocadas Cseq(M):Número de seqüência e nome do método, sendo incrementado a cada novo pedido. Todas as respostas a um pedido mantém o mesmo Cseq. ACK e Cancel mantém o número Cseq recebido Encryption(o):Especifica processos de criptografia Content-Type(M): Descreve o tipo de mídia do conteúdo do corpo da mensagem, por ex. IETF SDP ou Text/html ou ISUP, etc. Content-Length(M): Número de octetos na mensagem Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Protocolo – SDP (RFC 2327 e 4566) Descrição da sessão Tipo do campo Valor do campo v Versão do protocolo o Originador ou criador da sessão e identificador da sessão s Nome da sessão i Informação sobre a sessão u URI da descrição e Endereço de e-mail p Número do telefone c Informação sobre a conexão b Informação sobre largura de banda Uma ou mais descrições de horário z Ajustes do time zone k Chave de encriptação a Zero ou mais linhas de atributo da sessão Zero ou mais descrições de mídia Redes Digitais e Redes Inteligentes Presença obrigatória Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Prof: Milton M. Flores Cabeçalhos da mensagem SIP INVITE sip:[email protected] SIP/2.0 Via (M): SIP/2.0/UDP pc33.atlanta.com;branch=z9hG4bK776asdhds Max-Forwards (M): 70(proxy) To: Bob <sip:[email protected]> From: Alice <sip:[email protected]>;tag=1928301774 Call-ID: [email protected] CSeq: 314159 INVITE Contact: <sip:[email protected]> Content-Type: application/sdp Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Cabeçalhos da mensagem SIP SIP/2.0 200 OK Via: SIP/2.0/UDP server10.biloxi.com ;branch=z9hG4bKnashds8;received=192.0.2.3 Via: SIP/2.0/UDP bigbox3.site3.atlanta.com ;branch=z9hG4bK77ef4c2312983.1;received=192.0.2.2 Via: SIP/2.0/UDP pc33.atlanta.com ;branch=z9hG4bK776asdhds ;received=192.0.2.1 To: Bob <sip:[email protected]>;tag=a6c85cf From: Alice <sip:[email protected]>;tag=1928301774 Call-ID: [email protected] CSeq: 314159 INVITE Contact: <sip:[email protected]> Content-Type: application/sdp Content-Length: 131 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – exemplo dos parâmetros SDP v=0 o=mhandley 2890844526 2890842807 IN IP4 126.16.64.4 s=SDP Seminar i=A Seminar on the session description protocol u=http://www.cs.ucl.ac.uk/staff/M.Handley/sdp.03.ps [email protected] (Mark Handley) c=IN IP4 224.2.17.12 a=recvonly m=audio 49170 RTP/AVP 0 (rfc 3551) m=video 51372 RTP/AVP 31 m=application 32416 UDP wb ( white board ) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SIP – exemplo dos parâmetros SDP SDP contém cabeçalhos de informação genérica – – – – versão do SDP (v) origem (o) (ID único do usuário que originou) assunto (s) informação adicional (i) Duração da Sessão Seguido pelas seqüências de descrições de fluxos de mídias Cada fluxo de mídia contém uma linha m definindo – – – Porta tipo de transporte para a mídia Codecs O fluxo de mídia pode conter uma linha (c) – http://www.tech-invite.com/Ti-sdp-abnf.html Informação sobre o endereçamento da mídia Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO SIP – H.323 (método fast star ou tunneling) Terminal Servidor H.323 Proxy Terminal SIP Set-up (H.245) Invite ( pronto para receber Call proceding mídia) RBT 180 Ringing alerting Atendimento (H.245) connect 200 OK ACK RLC-causa MÍDI A ( liberação H.245) 200 OK Redes Digitais e Redes Inteligentes Ring desconexão BYE Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO SIP VANTAGENS: Protocolo aderente a padrões genuinamente Internet Altamente escalável Flexível e de fácil adaptação a novos desenvolvimentos O protocolo de sinalização mais adotado atualmente por empresas de todos os portes Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PROTOCOLO SIP DESVANTAGENS: Protocolo de desenvolvimento recente, com a padronização em desenvolvimento A maioria dos fornecedores utilizam o protocolo com implementações proprietárias Dificuldades de interoperabilidade entre os diversos fabricantes Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Segurança em VoIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Segurança -“O Museu de Comunicação de Berna reune uma coleção de mais de 300 fotos que foram adulteradas para manipular a opinião pública” JB 26/06/2008 -As ameaças à telefonia IP e VoIP são similares às encontradas na Internet -Dispositivos VoIP suportam protocolos HTTP, Telnet, TFTP, SNMP, etc. -Ex: -Sistema Operacional LINUX com senha padrão -Roteador Wireless com senha padrão para configuração de serviços -Metodos de autenticação vulneráveis, do tipo WEP (Wired Equivalent Privacy). -Padrão para redes sem fio (wi-fi)/IEEE -Cuidados: -Métodos de criptografia e autenticação tornam o processamento na rede mais lento -Aumenta o consumo de banda -Aumenta o custo do projeto Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Segurança •- Ataque por negação de serviço (DoS – Denial of Service), ex. Troca de codec ou grande quantidade de msg Invite ou Bye • - Escuta , ex. interceptar mensagem RTP - Eavesdroping • - Sequestro de registro - Interceptar e alterar mensagens para outro endereço • - Extranho se passa pelo usuário de destino –CallerID Spoofing • - Chamada é reencaminhada para destino falso via msg 3xx • - Fraude em que Chamadas debitadas em contas de terceiros • - Falsificação de mensagens RTCP, com informações falsas de degradação • - Uso de software para acessar o banco de dados •Exemplos: Ataques na guerra de Geórgia, captura de mensagens de voz via Skipe Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Segurança SIP INVITE: sniffing e spooffing: INVITE sip:[email protected] SIP/2.0 Via: SIP/2.0/UDP laboratorio.faculdade.com.br:5060;branch=z9hG4bKfw19b Max-Forwards: 70 To: Livia <sip:[email protected]> From: Anderson <sip:[email protected]>;tag=76341 Call-ID: [email protected] CSeq: 1 INVITE Subject: Preciso de sua ajuda... Contact: <sip:[email protected]> Content-Type: application/sdp Content-Length: 158 v=0 o=Anderson 2890844526 2890844526 IN IP4 laboratorio.faculdade.com.br s=Phone Call c=IN IP4 100.101.102.103 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Segurança Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Segurança - Mensagens de sinalização com segurança: Criptografias e Autenticações (chave PKI pública) das mensagens de sinalização SIP/SDP Pode ser usuário – usuário ou Proxy – Usuário •Transport Layer Security (TLS - RFC 2246) – construindo tuneis hop-by-hop sobre TCP • IP Sec - Mídia de tempo real (áudio e vídeo) com segurança: •Criptografia e autenticação das mensagens RTP (Securite 3711) - Aplicações proprietárias Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Segurança VoIP - INFRAESTRUTURA Descobrindo as vulnerabilidades em uma rede: -Existem ferramentas gratuitas na Internet para descobrir vulnerabilidades de porta em Servidores, Roteadores, Firewall, dispositivos Wireless, dispositivos VoIP, etc. -Ex: -Nessus como scanner de vulnerabilidades - é um programa de verificação de falhas/vulnerabilidades de segurança. Compatível com sistemas LinuX e Windows . -Nmap como scanner de porta - software livre utilizado para avaliar a segurança dos computadores, e para descobrir serviços ou servidores em redes de computadores Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Segurança VoIP - INFRAESTRUTURA Identificados alvos específicos como ATA's, softphones, proxies e outros dispositivos VoIP disponíveis: -Varredura SNMP (SNMP Sweeps) - Através do protocolo SNMP, também é possível fazer varreduras para descobrir dispositivos ativos na rede. Atualmente, o SNMP está na versão 3. (OBTER OU ALTERAR VALORES) - Existem diversas ferramentas na internet capazes de realizar SNMP scans como, por exemplo o snmpwalk (http://net-snmp.sourceforge.net), ou ainda o Cheop-ng (http:/cheops-ng.sourceforge.net.dowload.php). - Uma alternativa é limitar o acesso as portas UDP 161 e 162, através de firewalls e ACL's (Access Control Lists) . - Recomenda-se abrir essas portas apenas para o IP do host de sua rede responsável pelo monitoramento da mesma Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Segurança VoIP - INFRAESTRUTURA Ataque de Negação de Serviço (DoS) Aplicações VoIP, são muito mais susceptíveis a variações na disponibilidade da rede do que as aplicações tradicionais como web, email, etc. Para que as conversas telefônicas VoIP tenham boa qualidade, é necessário que exista disponibilidade de banda suficiente de forma que não surjam problemas de Jitter e nem de Latência. Diante do exposto, a Disponibilidade da Rede é um pré-requisito de segurança que afeta também as aplicações de voz. Se a rede de dados sofrer um ataque de DoS, esse poderá levar a uma degradação dos serviços até a indisponibilidade completa da infraestrutura VoIP. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Segurança VoIP - INFRAESTRUTURA Ataques de FLOODING (DoS) Tipo de ataque DoS onde o objetivo do atacante é consumir todos os recurso da rede e do sistema (banda, conexões TCP/IP, etc), dessa forma, os serviços usuais da rede ficarão indisponibilizados. Como o VoIP depende da disponibilidade da infraestrutura de dados, ele também ficará indisponível. Ataque UDP Flooding Essa é o tipo preferido de Flooding Attack sobre a disponibilidade de banda, isso porque o endereço de origem dos pacotes UDP pode ser facilmente adulterado pelo atacante. A grande vantagem desse ataque é que ele pode facilmente driblar os firewalls, uma vez que seja possível alterar o IP de origem e destinar o ataque para uma porta UDP válida e liberada no firewall, como por exemplo, a porta 53 do DNS ou ainda na porta 5060 do SIP. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Ameaças Identificado Usuários e Extensões SIP: Consiste na obtenção da lista de usuários e extensões de um proxy server. - O método apresentado consiste na análise das mensagens de erro retornadas pelos métodos SIP: REGISTER, OPTIONS and INVITE - Ferramentas: SIPSCAN (http://www.hackingvoip.com). Sipsak (http://sip.sak.org) Também são úteis para testes de stress e de diagnóstico de problemas com serviços SIP. - Sistemas de prevenção de intrusão para VoIP que podem detectar rápidas sucessões de testes INVITE, OPTIONS e REGISTER contra o SIP proxy e bloquear o endereço IP de origem contra futuras varreduras. Ex: SecureLogix (www.securelogix.com) Sipera (www.sipera.com) BorderWare(www.borderware.com) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Ameaças Escuta Telefônica em redes VoIP (VoIP Network Eavesdropping) Os pontos pontos chaves da rede que um atacante pode comprometer a privacidade das chamadas VoIP são: 1. Dispositivo Cliente; No primeiro caso, existem dispositivos, como o telefone Snom 320, que possuem a funcionalidade de captura de tráfego de rede. Através dela, qualquer pessoa que possua acesso administrativo à interface web pode fazer uma captura de todo o tráfego de rede. Se o equipamento estiver ligado a um HUB, ele capturará todo o tráfego da rede, se for em um switch, capturará apenas o tráfego gerado/destinado ao próprio telefone, a não ser que esse switch esteja comprometido, como será visto adiante. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Ameaças Escuta Telefônica em redes VoIP (VoIP Network Eavesdropping) Os pontos pontos chaves da rede que um atacante pode comprometer a privacidade das chamadas VoIP são: 2. Proxy, Gateway ou Softphone; Neste caso, deve-se ter em mente que a aplicação VoIP será tão segura quanto seguras forem as camadas abaixo. Um servidor Asterisk roda sobre um servidor linux, se esse servidor estiver vulnerável a algum ataque, o atacante poderá assumir o controle sobre ele e de lá capturar o tráfego de toda a rede, incluindo todas as chamadas que passem por ele. Outra forma de realização de ataques sobre esses elementos é através da técnica Man-in-the-Middle, onde o atacante envia diversos pacotes ARP para a rede alterando e informando que ele é o gatway da rede ou servidor proxy, dessa forma todos os pacotes que são encaminhados para o gateway ou proxy, agora passam pelo atacante e esse encaminha para o gateway ou proxy corretos. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Ameaças Escuta Telefônica em redes VoIP (VoIP Network Eavesdropping) Os pontos pontos chaves da rede que um atacante pode comprometer a privacidade das chamadas VoIP são: 3. O Switch da Rede. Neste caso, existem diversas formas de se comprometer o switch da rede. Alguns switches possuem o recurso chamado RSPAN, o qual permite que seja espelhado todo o tráfego de portas ou VLANs específicas para uma determinada porta, dessa forma, qualquer dispositivo que estiver ligado a essa porta poderá capturar o tráfego das portas que estão sendo monitoradas pelo RSPAN. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Telefonia IP (VoIP) – Ameaças Captura de Chamadas Realizadas e Recebidas: Novamente através das ferramentas de captura de pacotes Tcpdump e Wireshark é Escutando Chamadas VoIP (Eavesdropping) Através da filtragem dos pacotes RTP é possível fazer a reconstrução do áudio das chamadas telefônicas. Ferramentas como Wireshark, Cain e Abel, vomit, voipong e oreka são capazes de realizar essa tarefa. O aplicativo voipong se destaca, pois ele é capaz de em tempo real fazer a filtragem dos pacotes e ao final da chamada, gerar o arquivo de áudio WAV automaticamente. A única forma de se evitar esse ataque é através de encriptação do RTP, bem como a encriptação do SIP. Novamente, recomenda-se o IPSEC para ser aplicado na camada de rede, e na camada de transporte é recomendado o uso de protocolos de encriptação de mídia como o SRTP e ZRTP. Uma vez tendo o arquivo com o áudio gravado, é possível submetê-lo a uma ferramenta chamada DTMF Decoder que é capaz de extrair através de análise de freqüência os dígitos digitados durante a conversação. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QUALIDADE DE VOZ Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Métricas ● Teste subjetivo: ● Modo mais autêntico p/ se mensurar a qualidade da voz ● ● ● Ex: MOS definido pela Recomendação ITU P 800/830 exige pelo menos 30 juízes Teste Objetivo: As Recomendações ITU P. 861( PESQM ) e P.862 ( PESQE ) especificam um algoritimo de teste o qual é implementado em equipamentos. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Métricas - MOS ● O MOS(Mean Opinion Score) é largamente utilizado como medida subjetiva de qualidade de voz (Pontuações de 1 a 5). ● Pontuações 4 a 5: alta qualidade, similar a ISDN ● Pontuação 3,5 a 4: qualidade de faixa telefônica ● Pontuação 3 a 3,5: comunicação ainda é boa mas a degradação já é audível ● Pontuação 2,5 a 3: qualidade militar ● Abaixo de 2,5: não há mais voz apenas sinais ruidosos Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Métricas – MOS x R fac Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Rede IP - Delay ● ● Delay (latência) é o atraso que sempre existe na comunicação entre dois pontos. Ou seja o tempo que um pacote de dados gasta p/ trafegar de A até B Os Delays só passam a ser um problema quando ultrapassam certos limites: ● 0 à 150 ms: excelente 150 à 250 ms: bom, mais utilizado na telefonia 250 à 350 ms: regular 350 à 450 ms: pobre ● acima de 450 ms: inaceitável ● ● ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PRINCIPAIS ATRASOS FIXOS E VARIÁVEIS Considerações sobre atraso Interface com a rede telefônica Codificação e compressão valores 1 ms 20-45ms Os atrasos fixos (origem e destino) Empacotamento Podem facilmente atingir de 90 a 100mseg 10 ms Manipulação(origem) 0,25 a 10 ms Transmissão pela rede. variável Manipulação (destino) 0,25 a 7ms Buffer de entrada (configurável) máximo 50ms Desempacotamento(destino) 10ms Decodificação e Descompressão Redes Digitais e Redes Inteligentes 10 ms Prof: Milton M. Flores CODECs INTRODUÇÃO A voz é uma informação do tipo analógica e para ser manipulada por redes de dados (pacotes) deve ser transformada em sinal digital. Os dispositivos que realizam essa transformação são os CODECs. Uma das principais técnicas utilizadas pelos codecs é a modulação por técnica de pulsos (PCM), G.711, do ITU, com o sinal codificado a 8 bits e uma velocidade de 64Kbit/s. Após a digitalização, o sinal digital é enviado para dispositivos de compressão denominados DSP (Digital Signal Processor), que são processadores de extrema capacidade, MIPS (milhões de instruções por segundo). Existem dois padrões de compressão: Não Paramétricos, baseados na forma de onda (Ex: PCM) Paramétricos, baseados em modelos que representam a origem da fala humana (Ex.ACELP, etc) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores CODECS PRINCIPAIS CODECS ITU Rec Taxa ITU (kbps) PCM G.711 ADPCM Método Atraso MOS Complexidade 64 4,1 Mínima 0 G.726 16-32 < 3,85 Baixa 0 LD-CELP G.728 16 3,61 Baixa ~3 CS-ACELP G.729a 8 3,7 Média 15 CS-ACELP G.729 8 3,92 Média 15 MP-MLQ G.723.1 6,3 3,9 Alta 37,5 ACELP G.723.1 5,3 3,65 Alta 37,5 Redes Digitais e Redes Inteligentes (ms) Prof: Milton M. Flores Codecs – opções Open Source - Speex: 1) Bit rate: 2.15 a 24.6 kbps 2) delay 30 ms - iLBC: 1) Bit rate: 13.3 kbps 2) delay 30 ms - G.711 para iLBC – 23 mseg e no sentido inverso – 4 mseg - G.711 para GSM – 5 mseg e no sentido inverso – 2 mseg - Para alta definição de audio: Codec G722 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores BANDWIDTH – TABELA COMPARATIVA Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores BANDWIDTH PRINCIPAIS CONCEITOS Bit Rate: numero de BITs P/ SEGUNDO que precisam ser transmitidos p/ se estabelecer a chamada. Bit Rate = Sample Size / Sample Interval. Sample size: número de BYTES capturados pelo DSP a cada intervalo de amostragem. Sample Interval: intervalo, em amostragem no qual o codec opera. MS (miliseconds), de Voice Payload Size: número de BYTES existentes no payload do pacote. Este número é sempre multiplo do Sample Size. O Payload Size também pode ser expresso em MS, mostrando neste caso multiplo do Sample Interval. PPS: é o número de pacotes que precisa ser transmitido a cada segundo p/ se atender ao Bit Rate. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores BANDWIDTH FÓRMULA DE CÁLCULO Tamanho total do pacote = Cabeçalho da segunda camada + Cabeçalho IP/UDP/RTP + payload de voz. PPS = Codec Bit Rate / Voice Payload Size. Bandwidth = Tamanho total do pacote * PPS. OBS: O tamanho do cabeçalho da segunda camada depende do protocolo. Cabeçalho IP/UDP/RTP tem 40 bytes. Cabeçalho IP/UDP/RTP comprimito tem 2 bytes. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Bandwidth – fórmula de cálculo ● Tamanho total do pacote = Cabeçalho da segunda camada + Cabeçalho IP/UDP/RTP + payload de voz ● PPS = Codec Bit Rate / Voice Payload Size ● Bandwidth = Tamanho total do pacote * PPS ● O tamanho do cabeçalho da segunda camada depende do protocolo ● Cabeçalho IP/UDP/RTP tem 40 bytes ● Cabeçalho IP/UDP/RTP comprimito tem 2 bytes ● Cabeçalho: Frame Relay – 7 bytes, Ethernet – 18 bytes, PPP – 6 bytes, Wi-Fi – 24 bytes, Ethernet – (802.1P Class of Service) ou (802.1 Q – Vlan) – 22 Bytes, Wi Max – 20 bytes Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Bandwidth – fórmula de cálculo EXEMPLO DE CÁLCULO Banda necessária para uma chamada usando o G.729, com compressão de cabeçalho e o protocolo Multlink Point to Point na camada 2. Tamanho total do pacote = 6 bytes (cabeçalho MP) + 2 bytes + 20 bytes = 28 bytes ou 224 bits. PPS = 8 kpbs / 160 bits = 50 pps. Banda necessária = 224 bits * 50 pps = 11.2 Kbps. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXERCÍCIO Calcule a banda necessária para 30 chamadas simultâneas usando-se o CODEC G.729b, em acesso Frame Relay, com o uso dos recursos de cRTP e VAD e compare com uma solução utilizando G.711. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXERCÍCIO Calcule a banda necessária para 30 chamadas simultâneas usando-se o CODEC G.723.1(5.3 Kbps) numa LAN Ethernet . Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) INTRODUÇÃO QoS (Quality of Service) são tecnologias empregadas em redes para garantir que determinadas aplicações receberão os níveis de serviço que necessitam. O protocolo IP não diferencia o tipo de tráfego que transporta ficando esta tarefa a cargo dos gerentes de rede e provedores os quais devem tornar os componentes de sua rede sensíveis aos aplicativos e aos diferentes tipos de tráfego que carregam. O IP foi desenvolvido no modelo “best effort” o qual deixa a complexidade p/ os terminais ficando o cerne da rede o mais simples possível. SLA(Service Level Agreement) são contratos feitos entre as empresas e os provedores que determinam os níveis de serviço a serem garantidos pelo provedor e penalidades caso os mesmos não sejam alcançados Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) INTRODUÇÃO As aplicações tradicionais (FTP, Mail e HTTP) podem exigir muito bandwidth mas não são influenciadas por variações de latência. Exemplo: o tempo para se efetuar o download de um arquivo não afeta o mesmo. Aplicações de Voz e Vídeo são extremamente sensíveis a latência e jitter. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Ao elaborar uma SLA, algumas perguntas deverão ser respondidas: Qual as características do serviço? Quem são os usuários do serviço? Qual o custo associado à Interrupção do serviço? Qual o processo para a execução deste serviço? Quais os pontos críticos deste processo? Como monitorar este processo? Como detectar a falha e medir a sua ocorrência? Como estabelecer as penalidades para a falha? Como cobrar multas geradas pela penalidade? Quem fará o acompanhamento do processo? Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Principal mecanismo para garantir QoS: Uso de filas ● ● Filas são buffers onde os pacotes ficam armazenados aguardando serem enviados ● Cada fila pode receber tratamento diferenciado ● Quando uma fila fica cheia, os novos pacotes são descartados ● Algorítmos de descartes podem ser implementados antes da fila ficar totalmente ocupada ● Pacotes de voz e vídeo devem ficar em filas diferentes ● Existem diversas políticas para tratamentos de fila Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Exemplos de filas: ● ● ● ● ● -PQ (Priority Queuing) – Tráfego de entrada é classificado em 4 níveis:alta, média, normal e baixa -WFQ (WEIGHTED FAIR QUEUING) – Fila justa com pesos -RED (Randon Early Detection) – Antes do início do congestionamento é feito o descarte -WRED (Weighted RED) – Pacotes com maior prioridade são os últimos a serem descartados Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Protocolos de QoS - PRIORIZAÇÃO DE PACOTES É uma das técnicas existentes p/ a garantia de QoS. A priorização ocorre através da análise do campo ToS (Type Of Service), composto de dois sub campos (Campo precedence de 3 bits e o campo Type of Service de 4 bits), que provêem a funcionalidade de priorização (RFC 1349). ● Precedência 7 6 5 4 3 2 1 0 Redes Digitais e Redes Inteligentes Definição controle de rede controle entre redes crítico sobreposição relâmpago relâmpago imediato prioridade não essencial usual Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Protocolos de QoS - RSVP Resource Reservation Protocol (Integrated services) O RSVP(RFC 2205), é um protocolo de sinalização que pode ser usado para um host solicitar um nível específico de qualidade de serviço para uma determinada aplicação ou um determinado fluxo de informação(largura de banda e outras aplicações). O RSVP utiliza tabelas de roteamento local de cada roteador para identificar o destino final (Há uma consulta em cada nó que verifica a viabilidade de o mesmo atender aos requisitos de QoS especificados; em caso positivo o caminho da conexão passa pelo nó, e em caso contrário não). No RSVP, um fluxo de dados é uma seqüência de mensagens que tem a mesma origem, o mesmo destino e a mesma qualidade de serviço. O RSVP manipula reserva de largura de banda e delay. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Protocolos de QoS - RSVP Em cada entroncamento, o RSVP (RFC 2205) tenta realizar uma reserva de recursos (Requests), marcando um caminho (PATH). O destino instala o caminho RESV (Reserva) de retorno ao longo da rota IP. Os roteadores ao longo do caminho PATH tem os parâmetros requeridos de enfileiramento. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Protocolos de QoS - DIFFSERV Diffserv (differentiated services), através de classes os roteadores podem classificar os pacotes IP em diferentes fluxos de informação, usando o princípio (gerenciador de pacotes) PHB- Per-Hop behavior (comportamento por nó). Quando o mecanismo DiffServ é aplicado , o mecanismo do protocolo usa padrões de bits (6 bits no sub campo DSCP, usados para indexar o PHB) em um byte denominado DS-byte, o qual para a versão IPv4 é o byte “ToS”e no IPv6 é o octeto “Classe de tráfego”. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) Protocolos de QoS - DIFFSERV DSCP (DIFF SERV CODE POINT) definido na RFC 2474, classificando os pacotes nas seguintes classes (são permitidas até 64 classes): REGULARES – Seguem o processo do maior esforço. EXPEDIDOS - São encaminhados com a mais alta prioridade e não são descartados (baixo retardo e baixa perda, ideal para voz). GARANTIDOS – São encaminhados com alta prioridade porém podem sofrer política de descartes e classificação por sub-clas. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores QoS e SLA (Service Level Agreement) ● ● ● Exemplo: -Delay < 50 ms ● -Packe Loss < 0.3 % ● -Jitter < 2 ms ● -MTBR (mean time between failures): 99,97% ● -MTTR (mean time to repair): 8 horas, etc. ● Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SATÉLITES CENÁRIO TÍPICO 36.000 km 36.000 km IP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SATÉLITES DESCRIÇÃO DO PROBLEMA Problema: Latência mínima: (36.000 Km x 2)/300.000 Km/s = 240ms 36.000 km 36.000 km IP Latencia A Redes Digitais e Redes Inteligentes Latencia B Prof: Milton M. Flores SATÉLITES DESCRIÇÃO DO PROBLEMA QUALIDADE X LATÊNCIA: Latência Total: latência A + latência mínima + latência B. Latência de 250 à 350 ms -> qualidade regular. Acima de 450 ms é inaceitável. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores SATÉLITES SOLUÇÃO NECESSÁRIO DIMINUIR A LATÊNCIA TOTAL: Escolher equipamentos corretamente (processamento rápido) com o intuito de diminuir todo e qualquer retardo. Implementar política de QoS para diminuir ao máximo o atraso da rede. Escolher CODECs que possuam baixo retardo. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores PRINCIPAIS PERDAS EM VoIP -Na ativação de equipamentos VoIP, só os testes de conformidade como nos equipamentos PCM/TDM não bastam: aqui não vale a solução do cachorro - As perdas em VoIP ocorrem: -Na configuração dos Gateways e terminais: alimentação, QoS na LAN, VAD, eco, Buffer de Dejitter, fragmentação, cRTP, plano de numeração, dimensionamento, entre outros. -Firewall e NAT (Network Address Translation): programações, portas, segurança etc. -Nas interfaces analógias/TDM (modelo TELEBRÁS) -Na rede IP e nos Roteadores: QoS na WAN, delay, Route Flapping etc. -Nos protocolos de sinalização: R2, Q.SIG, DSS-I, ISUP, H.323, SIP, RTP, RTCP, IAX, SIP-I ITU, SIP T ANSI, BICC, SIGTRAN, NCS, entre outros. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO Circuito – Pacote IP NGN Falhas ao Longo do Tempo 120 F máx. 100 80 60 40 20 F0 0 Legenda falhas sem tratamento Tn (Década de 2000) 1 Redes Digitais e Redes Inteligentes 2 3 T? 4 5 Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO Circuito – Pacote IP NGN Principais ofensores: Falhas no lado dos Clientes: Falhas no lado da Operadora: Falta de Capacitação das Equipes de voz e dados Problemas na Infra-estrutura Falta de Capacitação das Equipes de voz e dados Falta de visão sistêmica Falta de diálogo Operadora-Cliente Fornecedores diferentes Interfaces e Sinalizações Falta de orientação técnica ao cliente Distanciamento da entre as áreas Técnica e Comercial Demora na percepção das falhas QoS e SLA Dificuldade na avaliação da qualidade de serviço especificada com a qualidade entregue e percebida pelo cliente –Aterramento –Cabos –Geradores e Baterias Interfaces e Sinalizações Programações erradas no PBX WEB Falta de orientações técnicas Percepção incorreta das falhas Fornecedores diferentes QoS e SLA Desconhecimento de normas e padrões Avaliação da qualidade diferente da desejada ou contratada Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Circuito para Pacote Redução de falhas Cesta básica de Soluções para Operadora e Clientes: Capacitação das Equipes da Operadora e dos Clientes Visão sistêmica pelos técnicos da operadora e dos clientes Orientações técnicas para as equipes dos clientes e da operadora Seleção dos principais erros repetitivos, com os respectivos cuidados, afim de minimizar os mesmos Orientação sobre normas e padrões Orientações no caso de fornecedores diferentes Monitoração dos Links, aplicações, QoS etc. Avaliação correta dos gerentes sobre a qualidade especificada, com a qualidade desejada pelos clientes e da qualidade entregue com a percebida. Criação de uma gerência especial para tratar do assunto Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MIGRAÇÃO Circuito – Pacote IP NGN Falhas ao Longo do Tempo 160 F máx. 140 120 Legenda F* máx. 100 falhas sem tratamento 80 falhas com tratamento proativo 60 40 F0 20 0 T0 1(Década de 2 2000) Ativação Comercial Redes Digitais e Redes Inteligentes 3 T4n ? 5 Prof: Milton M. Flores ASPECTOS ESTRATÉGICOS EM UM PROJETO VoIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores Avaliação de uma Rede Corporativa A ser fornecido pela Corporação: Contratos de serviços com as operadoras Relação dos PABX, versões, faixa DDR, interfaces com Operadoras Relação das linhas individuais com a sua localização Bilhetagem de pelo menos 5 dias do tráfego corporativo entre todos os PABX que tiverem bilhetador Normas de serviço Normas de manutenção pró-ativa Existência de plano de gestão para voz, dados e outros Faturas de voz e dados Tráfego das aplicações na rede de dados Questionário técnico-gerencial Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof:Martins Milton M. Flores Prof: Milton Flores Avaliação de uma Rede Corporativa A ser fornecido pelas Operadores: Relatório de rotas ou tráfego PABX – Operadora Relatório dos serviços número único (0800, 0300,etc.) Relatórios dos acessos por CNPJ Faturas em meio eletrônico Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof:Martins Milton M. Flores Prof: Milton Flores ASPECTOS ESTRATÉGICOS (O que foi encontrado) Contratos antigos Ausência de uma política de atualização das redes de Dados e de Voz Unidades sem DDR ou sem um plano de utilização da faixa DDR ( Discagem Direta à Ramal ) Pessoal despreparado e ausência de normas Não utilização conversor fixo móvel para móvel móvel Não utilizam cestas pré-pagas Altas perdas por linha ocupada (LO) ou não responde (NR) Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores EXEMPLO DE MEDIÇÕES REALIZADAS NOS CLIENTES Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores REDUÇÃO DE CUSTOS IMEDIATOS (O projeto não começa por VoIP) Renegociação dos contratos da era estatal (voz e dados) Restrições de tráfego fixo-celular ou conversão Celular - Celular Tráfego corporativo via rede de dados ou operadora (o mais em conta) Substituição dos PABX por PBX IP com locação e manutenção incluída Uso de PABX virtual da Operadora (elimina a possibilidade do Conversor celular) Migração das linhas individuais para a faixa DDR Política de cestas pré-pagas, plano de gestão e normas, etc. Os procedimentos acima podem chegar a reduzir os custos da Corporação em até 50 ou 60% ou até mais Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof:Martins Milton M. Flores Prof: Milton Flores FATORES QUE EXIGEM ATENÇÃO Devido principalmente ao fator custo a tendência atual aponta para soluções híbridas seguidas de soluções totalmente implementadas em tecnologia VOIP para escoamento do tráfego de voz sobre rede de dados. A grande maioria das redes de dados das corporações não estão preparadas para VoIP Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores RECURSOS HUMANOS 1. Integração das Equipes de Telecomunicações e TI em uma nova gerência: TIC (TI + TELECOMUNICAÇÕES) 2. Todos os recursos do escritórios acessados pelas equipes de qualquer lugar em qualquer tempo (impacto nas relações trabalhistas) 3. Trabalho no escritório, em casa, no aeroporto, no trem, etc. 4. Necessidade de capacitação da equipes de voz e dados em Telefonia Avançada e VoIP, Segurança e Gerência Integrada de Redes, entre outros. Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores CONCLUSÃO 1. É inexorável a migração para uma nova arquitetura NGN (tudo IP – IP v4 pelo menos até 2012) 2. Existência de classes de serviços e respectivas SLA 3. Competição entre soluções abertas e proprietárias 4. TCP/IP/INTERNET alavancando VoIP e Telefonia IP (SIP) 5. Necessidade de capacitação das equipes 6. Migração das redes corporativas para VoIP e Telefonia IP 7. Fuga em massa dos usuários para VoIP (quanto a migração atingir em torno dos 30% a 40%, deverá ocorrerá a regulamentação pela ANATEL) 8. Necessidade de monitoração da rede pelo cliente Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores MILTON MARTINS FLORES [email protected] Cel: (21) 8258-8115 Redes Digitais e Redes Inteligentes Prof: Milton M. Flores